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FORTALEZA
2014
RAIMUNDO ALVES DE OLIVEIRA FILHO
FORTALEZA
2014
RAIMUNDO ALVES DE OLIVEIRA FILHO
BANCA EXAMINADORA
Nota .
_______________________________________________ _______
Prof. Dr. Cláudio Bezerra Leopoldino (Orientador)
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Nota .
___________________________________________ _______
Prof. Dr. Carlos Manta Pinto de Araújo
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Nota .
___________________________________________ _______
Prof. Dr. José Carlos Lázaro da Silva Filho
Universidade Federal do Ceará (UFC)
Ao maravilhoso Deus de Jesus Cristo, a Ele,
Filho Digníssimo, e a minha família (a de onde
parti e a que constituí)!
“Vence-te a ti mesmo!”
Autoria própria.
This study focused on the analysis of business processes in public organizations, relying on
the mapping of activities and modeling of business processes using BPMN method, standard
notation for BPM process modeling in order to identify weaknesses and propose the necessary
improvements. This study has significance justified by the actual situation of public
administration, which is urgently seeking more quality in the services offered to citizens, and
by the current moment of public agency analyzed (Ministry of Public Ceará) which is in
preparation of business processes of its administrative tasks. This also explains the interest of
this author, because is an effective server of that institution for more than eight (8) years. The
desired goals involved verifying the improvements that could result from the analysis of
business processes by using the BPMN notation, and it was needed to analyze and map some
of the current processes, validate them, identify constraints and suggest solutions. There was a
documentary and bibliographical review on the subject, the business processes were
identified, categorized and selected one in each of the three main categories identified.
Followed for mapping, modeling and validation of models made. We applied a questionnaire
to the Institution servers and the data collected were consolidated. The search occurred in
September and October of this year, treated as a case study with descriptive, qualitative
approach and data collection by participant observation. Interpreted the results, certain
limitations based activities with exclusive allocation and tasks with multiple redundancies
were verified. It was proposed as a solution to the delegation and the elimination of repetitive
tasks as possible. The benefits obtained would be time gain (quantitative), optimization of
efforts applied by the participants (qualitative) and opportunity for better use of these
resources. The general and specific objectives were achieved and thus, despite the limitation
to three business processes in all glimpsed possibilities of improvement. Further work on this
topic is needed, given the diversity of business processes identified, each with its unique
model, from which much can be improved if there is dedicated research effort.
IC Inquérito Civil
IP Inquérito Policial
MP Ministério Público
MPCE Ministério Público do Ceará
NF Notícia de Fato
PA Procedimento Administrativo
PI Peça de Informação
PP Procedimento Preparatório
TI Tecnologia da Informação
3. METODOLOGIA .................................................................................................... 39
3.1. Características da Pesquisa ..................................................................................... 39
5. CONCLUSÃO .......................................................................................................... 66
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 68
APÊNDICE A – QUESTIONÁRIO APLICADO AOS SERVIDORES ............. 74
ANEXO A – ORGANIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO CEARÁ .... 75
ANEXO B – ORGANOGRAMA COMPLETO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO CEARÁ ...................................................................................... 76
ANEXO C – ORGANOGRAMA COMPLETO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO CEARÁ ...................................................................................... 77
ANEXO D – ORGANOGRAMA COMPLETO DO MINISTÉRIO PÚBLICO
DO ESTADO DO CEARÁ ...................................................................................... 78
ANEXO E – ORGANIZAÇÃO DA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO CEARÁ ...................................................................................... 79
ANEXO F – ORGANOGRAMA DA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA
DO ESTADO DO CEARÁ ...................................................................................... 81
ANEXO G – ORGANOGRAMA DA PROCURADORIA GERAL DE
JUSTIÇA DO ESTADO DO CEARÁ .................................................................... 82
14
1. INTRODUÇÃO
1.3. Justificativas
pelo Ministério Público exigiam deste tanto uma nova maneira de gestão baseada, inclusive,
em tendências do mercado corporativo moderno (como, por exemplo, a gestão por processos),
quanto uma estrutura administrativa de apoio que antes sequer existia. Tudo isso como
condição indispensável para que os serviços públicos fossem prestados a contento (GOUVÊA
et al., 2012).
Nesse novo contexto, a eficiência tornou-se essencial, inclusive, passou a
representar uma constante na administração pública, tanto que se tem verificado o surgimento
do fenômeno da utilização em organizações públicas de técnicas gerenciais típicas das
empresas, tais como o Planejamento Estratégico, a Gestão da Qualidade e a Gestão por
Processos, ressalvadas as devidas adaptações em razão da própria natureza dessas
organizações (VARGAS, 2010).
Seguindo essa tendência, como exemplo pertinente a ser colocado, o Ministério
Público do Estado do Rio Grande do Sul (MPRS) adotou as técnicas da Gestão por Processos
como forma de solucionar os problemas referentes à eficiência administrativa, os quais se
tornaram latentes depois dos efeitos do rápido crescimento institucional (VARGAS, 2010).
Outro caso é o próprio Ministério Público do Estado do Ceará (MPCE), objeto
geral sobre o qual se debruça o presente estudo, que também iniciou a fase de elaboração do
fluxograma e manuais destinados à uniformização dos procedimentos dos seus órgãos de
execução e administrativos, sendo este, inclusive, um dos objetivos estratégicos da
Instituição. Três etapas já foram concluídas para se alcançar tal objetivo, a saber: Manual
Básico de Atuação do Promotor de Justiça, Manual do Técnico Ministerial e Mapeamento dos
Fluxos e Rotinas dos Órgãos Administrativos da Procuradoria Geral de Justiça (PGJ). As
etapas que ainda necessitam ser finalizadas compreendem o redesenho do fluxograma dos
órgãos da Administração da PGJ e respectivos manuais e os trabalhos sobre a rotina dos
Órgãos de Execução do Ministério Público (MP)1.
Percebe-se, portanto, que o mapeamento dos fluxos e rotinas das promotorias de
Justiça, assunto ora abordado neste trabalho, representa um alvo que está sendo perseguido
pelo Ministério Público cearense e os resultados atingidos pelo estudo em foco podem
oferecer importante contribuição para o órgão, assim como para outros que estejam no
empreendimento dos mesmos esforços, haja vista que os processos de negócio analisados
neste trabalho ainda não constam dos manuais elaborados pela Instituição.
1
MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO CEARÁ. Procuradoria Geral de Justiça. Planejamento
Estratégico. Fluxo e rotinas dos órgãos de execução. Disponível em:
<http://planejamento.mpce.mp.br/?p=135>. Acesso em: 26 ago. 2014.
18
2. FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
2.1. Administração Pública
• Eficiente: por eficiência, fazer o que precisa ser feito com a combinação da
máxima qualidade e o menor custo possível, não significando com isso reduzir os
custos de qualquer maneira, mas de procurar a relação ótima entre as qualidades
do serviço e do gasto.
O GESPÚBLICA representou uma das principais ferramentas que veio contrapor
os ensinamentos da burocracia tradicional por estar plenamente voltado ao cidadão e à
disposição de resultados para a sociedade. A principal ferramenta do programa criada para
servir de modelo de gestão a ser seguido pelas diversas instituições públicas que pretendiam
aprimorar seus níveis de gestão foi o Modelo de Excelência em Gestão Pública (MEGP) (DA
COSTA, 2011).
O modelo aludido baseia-se no entendimento vigente sobre o “estado da arte” da
gestão contemporânea e é a representação de um sistema de gestão que objetiva aumentar a
eficiência, a eficácia e a efetividade das ações realizadas. É composto por elementos
integrados, os quais orientam a adoção de práticas de excelência em gestão com a finalidade
de conduzir as organizações públicas brasileiras a padrões elevados de desempenho e de
qualidade2. Surgiu em 2008/2009, tendo sido desenvolvido pela Secretaria de Gestão do
Ministério do Planejamento para adoção em todo o serviço público3.
Esse modelo é atualizado e disseminado pelo GESPÚBLICA, sob a
responsabilidade da Secretaria de Gestão Pública (SEGEP), do Ministério do Planejamento,
Orçamento e Gestão do Governo Federal. Está alicerçado, conforme última versão lançada
neste ano, em dois fundamentos com diversos componentes cada um, a saber2:
• Fundamentos constitucionais: legalidade, princípio da separação entre os poderes,
orientação fundamental à consecução dos objetivos da República Federativa do
Brasil e etc.;
• Fundamentos da Gestão Pública Contemporânea: pensamento sistêmico,
aprendizado organizacional, cultura da inovação, liderança e constância de
propósitos e etc.
O MEGP, considerado sob uma visão sistêmica, pode ser representado através de
oito dimensões integradas e interativas, segundo demonstrado na figura abaixo2:
2
MODELO DE EXCELÊNCIA EM GESTÃO PÚBLICA (MEGP). Disponível em:
<http://www.planejamento.gov.br/includes/faq/faq.asp?sub=50>. Acesso em: 23 out. 2014.
3
GESPÚBLICA (PROGRAMA NACIONAL DE GESTÃO PÚBLICA E DESBUROCRATIZAÇÃO).
Documento 1. Documento de Referência 2008/2009. Disponível em:
<http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/seges/forum_nacional_gp/Documento_referen
cia2009_29abr.pdf >. Acesso em: 30 out. 2014.
21
Por trás desse contexto de promoção de reformas iniciadas pelo Governo Federal,
havia uma mudança de paradigmas, no caso a alteração do paradigma burocrático, passando a
gestão pública a adotar, então, um modelo pós-burocrático (KEINERT, 2008).
Ressalta-se que a teoria burocrática, conforme o seu maior expoente (Max Weber)
e respectivos estudos, sintetizava a sociedade e as organizações como sistemas de normas
impessoais, as quais regiam o comportamento das pessoas. Dava-se, dessa forma, a ideia de
continuidade e racionalidade e surgiu do fato de muitos governantes ou gestores não
diversificarem muito o estilo de gestão de seus antecessores (MAXIMIANO, 2010, apud DA
COSTA, 2011). Aludida racionalidade tinha a pretensão totalitária de estrutura de poder,
contribuindo bastante para conferir uma aparência jurídica às delegações de autoridade ao
22
longo das estruturas verticalizadas e à distância tanto das filiais nacionais como internacionais
das organizações (DA COSTA, 2011).
Apesar do domínio durante a maior parte do século XX, o modelo burocrático
apresentava limitações, visto que estava fundamentado na gestão funcional centrada na
especialização e na delegação da coordenação para a hierarquia. Semelhante modelo
mostrava-se restrito para lidar com a realidade que se apresentava, na qual a construção de
organizações mais ágeis, integradas e flexíveis consistia em condição importante para
sobrevivência das mesmas (JESTON, NELIS, 2006a; BURLTON, 2004; SMITH, FINGAR,
2003; HARMON, 2003; DAVENPORT, 1994; HAMMER, CHAMPY, 1994, apud
TESSARI, 2008).
O modelo burocrático até então empregado era caracterizado pela impessoalidade
das normas, o que, em geral, acabava transformando um padrão descritivo de critérios e
relações em padrão prescritivo, excluindo a informalidade e o desenvolvimento de noções
mais flexíveis de gerenciamento, desconsiderando o elemento humano na organização. A
administração burocrática no serviço público, apesar de haver sido criada para tal fim, com o
aparecimento do grande Estado social e econômico do século XX, não assegurava mais nem
rapidez, nem boa qualidade, nem custo baixo para os serviços prestados ao público,
destacando-se por ser lenta, cara, autorreferida, isto é, pouco ou nada orientada para o
atendimento das demandas dos cidadãos (MATIAS-PEREIRA, 2009).
A importância da eficiência atribuída ao modelo burocrático também era
questionável, pois se tornava algo subjetivo e passível de questionamento. Embora sob uma
aura de neutralidade, tal eficiência incorporava valores e premissas ideológicas. A
racionalidade adotada por uma organização é sempre baseada em interesse e muda de acordo
com a perspectiva a partir da qual é vista. Referida racionalidade é sempre política
(KEINERT, 2008).
Uma Nova Administração Pública, então, urgia e se erguia contra o modelo
burocrático, e inspirou o surgimento de uma variante nacional denominada de Administração
Pública Gerencial, a qual possuía os seguintes pressupostos: descentralização das decisões e
funções do Estado, autonomia no que se referia à gestão de recursos humanos, materiais e
financeiro e destaque na qualidade e produtividade do serviço público (MATIAS-PEREIRA,
2009).
23
Cumpre dizer, no entanto, que existe confusão entre os gestores públicos acerca
de como os conceitos de BPM devem ser implementados no setor público, justificando-se isso
pelas razões expendidas no tópico adiante, mas se conclui que as organizações públicas
devem modificar radicalmente tanto as estruturas organizacionais quanto os seus softwares
corporativos para porem em prática de modo satisfatório os conceitos e práticas de BPM
(PAIM, 2007; GULLEDGE, SOMMER, 2003, apud SANTOS, 2012).
Pelo exame realizado no quadro acima, denota-se que o BPM demonstra ser uma
metodologia com uma abordagem mais ampla, pois abrange toda a organização e altera o
ciclo completo do processo, devendo-se considerar que o risco envolvido em tudo isso ainda é
baixo (MARIANO, 2012).
No principal livro de referências sobre a metodologia BPM, o CBOK®, tem-se a
seguinte definição (2012, apud MARIANO, 2012):
28
4
“Designação dada ao Ministério Público ou aos seus magistrados.” DICIONÁRIO PRIBERAM DA
LÍNGUA PORTUGUESA, 2008-2013. Disponível em: <http://www.priberam.pt/DLPO/parquet >. Acesso
em: 14 set. 2014.
33
CAPÍTULO XI
Dos Serviços Auxiliares
[…]
Art. 36 - O pessoal dos serviços auxiliares será organizado em quadro próprio de
carreira, sob regime estatutário, para apoio técnico-administrativo adequado às
atividades específicas da Instituição.
ANEXO IV
REQUISITOS E ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS DE PROVIMENTO EFETIVO E
PERMANENTE
[...]
Cargo
Técnico Ministerial de Entrância Especial, Técnico Ministerial de 3ª Entrância,
Técnico Ministerial de 2ª Entrância, Técnico Ministerial de 1ª Entrância.
[...]
Atividades Típicas
Executar atividades de natureza administrativa tais como: análise e instrução de
processos, controle de documentos, redação de memorandos e ofícios, manutenção e
atualização do cadastro informatizado, atendimento ao público. Desenvolver
atividades referentes à organização, controle e manutenção dos serviços
administrativos, operacionais e de apoio à pesquisa sobre assuntos normativos,
doutrinários e jurisprudenciais, relacionados com as atividades fim e meio do
Ministério Público.
37
Atividades Específicas
Operar sistemas de computação utilizados pela Procuradoria-Geral de Justiça, digitar
documentos, proceder pesquisas textuais ou de documentos ou processos, por via
mecânica ou eletrônica, executar diligências quando designado, por transporte
próprio ou oficial.
3. METODOLOGIA
relação impressa dos expedientes com carga. Também se está começando a usar
um sistema informatizado para isso, o mesmo empregado para o registro do
atendimento ao público, que possui a característica de importação das informações
dos expedientes cadastradas no sistema similar usado pela Vara Judicial;
• “Triar expedientes para despacho”: o Membro Ministerial também executa as
tarefas pertinentes a isso, separando os expedientes conforme critérios de tempo
de duração (do mais antigo para o mais novo), depois pela situação atual, porém
são priorizados para serem logo despachados aqueles que foram classificados
como urgentes no momento da triagem para carga;
• “Despachar nos expedientes”: os despachos nos expedientes são, em sua maioria,
realizados inteiramente pelo Promotor de Justiça, baseado numa diversidade de
arquivos virtuais de despachos já existentes e de autoria própria. Todavia há
expedientes que, dependendo do tipo de ação e da situação atual, tem seus
despachos minutados pelo Técnico Ministerial, a partir de modelos
disponibilizados, como maneira de conferir agilidade a esse processo.
Todas essas atividades e seus executores estão expostos nos respectivos modelos
que foram confeccionados, conforme se pode denotar abaixo:
relativos à demanda, encarta tudo com a capa específica de procedimento administrativo, apõe
o carimbo de folhas, pagina as folhas e as rubrica. Posteriormente, o Técnico Ministerial
necessita registrar o procedimento administrativo aberto nas ferramentas usadas, bem como
realizar os expedientes requeridos para publicação da portaria, originando os respectivos
documentos que comprovam a solicitação. Findadas essas etapas, pode o Servidor Ministerial
abrir vista dos autos ao Promotor de Justiça e dispor o procedimento administrativo na
posição devida nos escaninhos do armário.
O procedimento administrativo então gerado aguardará despacho do Membro
Ministerial que dará o impulso inicial em direção ao saneamento da demanda.
É pertinente mencionar os detalhes dos seguintes sub-processos de negócio
envolvidos no processo de negócio “Instaurar Procedimento Administrativo”:
• “Receber demanda nas ferramentas utilizadas”: o Técnico Ministerial recebe
(apondo data, carimbo do servidor e assinatura) a demanda que está sendo
distribuída pela Secretaria Executiva nas seguintes ferramentas desta: no livro de
protocolo e distribuição, na guia impressa a partir do sistema informatizado, nas
vias do ofício de distribuição e, finalmente, no próprio sistema informatizado,
atualizando a informação aí constante;
• “Confeccionar portaria de instauração”: o Servidor Ministerial, nessa etapa,
minuta a portaria, conforme modelo que lhe é fornecido, e a submete ao Promotor
de Justiça que, se entender que nenhuma alteração deve ser feita, imprime e assina
o documento, porém, noutra hipótese, ele próprio faz a correção necessária ou,
então, retorna ao Técnico Ministerial para fazê-la;
• “Registrar procedimento administrativo nas ferramentas utilizadas”: com os autos
do procedimento administrativo já preparados, cumpre ao Técnico Ministerial
registrá-lo nas seguintes ferramentas: no livro de registro e controle de
procedimentos extrajudiciais (registro físico), no aplicativo de computador, no
caso um editor de planilhas eletrônicas (registro virtual) e, por fim, no sistema
informatizado com a atualização das informações no registro da demanda que foi
distribuída inicialmente (registro virtual). Conferem-se, depois, todos esses
registros, não havendo enganos, encerra-se essa fase, mas se ocorrerem, volta-se
ao primeiro para corrigir onde preciso for;
• “Realizar expedientes para publicação da portaria”: a portaria de instauração exige
ser publicada, satisfazendo-se assim ao princípio da publicidade, e com isso já
60
5. CONCLUSÃO
REFERÊNCIAS
AMERICA, Ito. Achieving Enterprise Process Agility: BPM – SOA. June, 2008.
Disponível em: <http://www.itoamerica.com/emc>. Acesso em: 26 ago. 2014.
BANDARA, W.; GABLE, G.; ROSEMANN, M. Factors and measures of business process
modeling: model building through a multiple case study. European Journal of
Information Systems, v. 14, n. 4, p. 347–360, 2005. Disponível em:
<http://dx.doi.org/10.1057/palgrave.ejis.3000546>. Acesso em: 27 out. 2014.
_______. Lei nº 13.586 de 27 de abril de 2005. Dispõe sobre a criação e alteração na estrutura
e composição de cargos no quadro de pessoal da Procuradoria Geral de Justiça a que se refere
o Título IV e anexos da lei estadual nº 12.482, de 31 de julho de 1995 – Lei Orgânica da
69
GEORGE, M. L. Lean six sigma for servise: how to use lean speed and six sigma quality
to improve services and transactions. New York: McGraw - Hill, 2003. Disponível em:
<http://anvari.net/24_LSS/LSS_Training/LSS%20for%20Service.pdf>. Acesso em: 27 out.
2014.
70
GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. ed. São Paulo: Atlas, 2008.
SMITH, H.; FINGAR, P. Business Process Management (BPM): The Third Wave, Meghan-
Kiffer Press, 1 st edition, 2007.
das Instituições Federais de Ensino Superior do Brasil (7.: 2013: João Pessoa). TI sem
fronteiras. João Pessoa: UFPB, 2013. Disponível em:
<http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/handle/10183/72270/000883834.pdf?sequence=1&local
e=pt_BR>. Acesso em: 27 out. 2014.
Título II da Lei Estadual nº 12.482/1995, alterada pela de nº 14.747/2010, que versa sobre a
organização da Procuradoria Geral de Justiça do Ceará.
DA ESTRUTURA ADMINISTRATIVA
CAPÍTULO I
DOS NÍVEIS DE ORGANIZAÇÃO
SEÇÃO ÚNICA
DA ESTRUTURA DA PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA
Art.4º A Administração da Procuradoria Geral de Justiça será exercida
por suas Unidades Administrativas segundo os seus respectivos níveis
de decisão e execução, com a seguinte estrutura organizacional:
1- ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO SUPERIOR
1.1. Procuradoria Geral de Justiça;
1.2. Colégio de Procuradores de Justiça;
1.3. Conselho Superior do Ministério Público;
1.4. Corregedoria-Geral do Ministério Público;
2- ÓRGÃOS DE ASSESSORAMENTO
2.1. Procurador-Geral de Justiça;
2.2. Gabinete do Procurador-Geral de Justiça;
2.3. Assessoria do Procurador-Geral de Justiça;
2.3.1. Assessoria Cível e de Direitos Difusos e Coletivos;
2.3.2. Assessoria Criminal;
2.3.3. Assessoria de Controle de Constitucionalidade;
2.3.4. Assessoria de Políticas Institucionais;
2.3.5. Assessoria de Feitos Especiais;
2.4. Assessoria de Planejamento e Coordenação;
2.5. Assessoria de Imprensa;
2.6. Assessoria de Cerimonial;
2.7. Coordenadoria de Controle e Auditoria Interna:
2.7.1. Coordenação Adjunta de Controladoria;
2.7.2. Coordenação Adjunta de Auditoria Interna;
2.8. Secretaria Geral;
2.9. Secretaria dos Órgãos Colegiados;
3- ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO PROGRAMÁTICA
3.1. Procuradorias de Justiça;
3.1.1. Secretaria de Processos:
3.1.1.1. Departamento de Processos Cíveis;
3.1.1.2. Departamento de Processos Penais;
3.1.1.3. Departamento de Feitos Especiais;
3.2. Promotorias de Justiça;
4- ÓRGÃOS DE EXECUÇÃO INSTRUMENTAL
4.1. Secretaria dos Órgãos Colegiados;
4.2. Secretaria Geral:
4.2.1. Secretaria de Administração;
4.2.1.1. Departamento de Material e Patrimonial;
4.2.1.2. Divisão de Protocolo;
4.2.1.3. Departamento de Serviços Gerais;
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