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Raio X Mamográfico

Amanda T. Mattos 11042510


Bruno Barbosa de Oliveira 11087113
Valter Valentim L. Junior 11002508
Henrique Abreu de Piccolo 11113108
Raio X Mamográfico

• Parte da radiologia diagnóstica.


• Exame específico para detectar anomalias na
mama através de imagem produzida com feixe
de raio X.
• Utiliza radiação de baixa energia para conseguir
o contraste necessário.
Raio X Mamográfico
Raio X Mamográfico

• Tubo de Raio X anodo rotatório com angulação


de 10º a 20º para aumentar a área efetiva do
alvo e diminuir o tamanho do ponto focal dando
origem ao efeito anódico.
Funcionamento
• O mamógrafo é semelhante a
outros aparelhos de raioX os
dois principais componentes
são os transformadores e o
tubo de raio-x. O
transformador eleva a tensão
comum de cerca de 220V
para uma tensão de trabalho
entre 20 e 40 kV esse
alimenta o tubo de raio-X
para liberar fotos que
possam atravessar o seio e
atingir o filme ou sensor.
Funcionamento
Funcionamento

• A tensão do gerador deve


ser ajustada de acordo
com a espessura da mama
na hora do exame assim
como a geometria de
exposição do feixe que
dever ser otimizada de
acordo com a geometria
da mama.
Funcionamento
Funcionamento
• Automático: de acordo com a espessura da mama
comprimida o aparelho seleciona o kV e o mAs
adequado.
• Semi-automático: de acordo com a espessura da mama
comprimida, o aparelho calcula o mAs e o operador
seleciona o kV.
▫ Para calcular kV, utiliza-se a seguinte regra: kV = 2 X a
espessura (da mama) + constante do aparelho (em torno de
20).
• Manual: o operador seleciona kV utilizando a regra
acima e mAs.
▫ Para calcular mAs = mA x t. A tensão usada para
mamografia normalmente varia de 25 a 50 kVp,
que depende da espessura da mama, que pode variar de 3 à
8 cm após a compressão
Procedimentos de
Segurança e Desempenho
Levantamento Radiométrico
• Verificar os níveis de radiação das áreas
adjacentes ao ambiente do exame.
• Barreira primária: Contenção da radiação que
não atinge o paciente.
• Barreira secundária: Contenção da radiação de
fuga.
• Vidro plumbífero: proteção para o operador do
aparelho.
• Adequação da blindagem feita por levantamento
radiométrico.
• Utilização de um monitor de área.
Levantamento Radiométrico
• Procedimento
▫ Simular exame (objeto espalhador) com maior
tensão do tubo, com tempo e corrente adequados;
▫ Direcionar o feixe de raio X para a barreira
primaria e colocar o objeto espalhador na posição
da mama;
▫ Medir a radiação nos pontos de interesse atrás da
barreira primaria;
▫ Colocar o objeto espalhador no suporte de mama,
na posição usual do exame;
▫ Medir radiação nos pontos de interesse atrás da
barreira secundária.
Levantamento Radiométrico
Levantamento Radiométrico

• Cálculo

Fator
exposição (mR) 0,01

dose absorvida no ar (mrad) 0,0114

kerma no ar (mGy) 1,14


equivalente de dose ambiente
1
(mSv)
Levantamento Radiométrico

Barreira Fator de uso (U)

Piso 0,5

Parede 1 0,25

Parede 2 0,25

Ocupação Local T

Integral Consultório, recepção 1


Sala de espera, vestiário, circulação
Parcial 1/4
interna
Eventual Circulação externa, ba­nheiros, escadas 1/16

Raro Jardins cercados, casa de máquinas 1/32


Levantamento Radiométrico

• Níveis para comparação

Restrição de Dose Restrição de Dose


Localização
Semanal Anual
área
0,10 mSv/sem 5,0 mSv/ano
controlada
área livre 0,01 mSv/sem 0,5 mSv/ano
Controle de Qualidade
• Sistema de colimação
• Exatidão e reprodutibilidade da tensão do tubo
• Reprodutibilidade e linearidade da taxa de kerma no ar
• Exatidão e reprodutibilidade do tempo de exposição
• Reprodutibilidade do controle automático de exposição
(AEC)
• Desempenho do controle automático de exposição
• Desempenho do controle de densidade
• Camada semi-redutora (CSR)
• Ponto focal
• Força de compressão
• Qualidade da imagem
• Dose de entrada na pele
• Luminância do negatoscópio
Sistema de Colimação
• Avaliar a coincidência entre os campos de luz e
de radiação para que haja completa cobertura do
receptor de imagem pelo raio X;
• Avaliar o alinhamento das bordas desses campos
para que o raio X não ultrapasse as bordas do
receptor de imagem;
• Verificar se a borda da parede torácica do
dispositivo de compressão está alinhada com a
respectiva borda do filme.
Sistema de Colimação
• Procedimento
▫ Colocar um filme no encaixe e um segundo filme
maior por cima do suporte ultrapassando 2cm da
borda do suporte;
▫ Retirar a bandeja de compressão e marcar o
campo luminoso com os objetos radiopacos;
▫ Colocar o objeto radiopaco de tamanho diferente
na bandeja de compressão e recoloca-la no
aparelho a 6cm do suporte da mama;
▫ Colocar um atenuador sobre o compressor e fazer
uma exposição usando o controle automático de
exposição.
Sistema de Colimação
Sistema de Colimação

• Cálculo

▫ d1 e d2 são as distancias de cada lado ou eixo do


filme, ou as distancias entre as bordas da bandeja
de compressão e do receptor
▫ DFF = distancia foco-filme
Sistema de Colimação
• Coincidência: os desvios entre os campos, nos
dois eixos do filme, não devem exceder 2% da
DFF.
• Alinhamento do campo de radiação com
a borda do filme: o desvio entre o campo de
radiação e a borda do filme na parede torácica
deve ser menor ou igual a 2% da DFF;
• Ajuste da borda da bandeja de
compressão à borda do receptor de
imagem: o desvio não deve exceder +1% da
DFF.
Exatidão e Reprodutibilidade da
Tensão do Tubo
• Verificar se o tubo de raio x está operando na
tensão adequada.
• A tensão está relacionada ao contraste da
imagem. Quanto maior a tensão, menor o
contraste:
▫ A escala de cinza é aumentada por meio do
aumento de penetração no tecido;
▫ São perdidas interações fotoelétricas;
▫ A radiação espalhada produzida é mais energética
e emitida em uma direção mais frontal, causando
aumento de véu na imagem.
Exatidão e Reprodutibilidade da
Tensão do Tubo
• Procedimento:
▫ Retirar a bandeja de compressão e colocar o
medidor de kVp no suporte de mama, centralizado
e a 4cm da parede toráxica;
▫ Definir 4 valores mais utilizados nos exames;
▫ Fazer 4 exposições para cada medida;
▫ Determinar para cada valor o desvio d.
Exatidão e Reprodutibilidade da
Tensão do Tubo
• Cálculo Exatidão

• KVpnom= valor nominal selecionado no aparelho


• KVpmédio= média das medidas realizadas para
cada valor de tensão
Exatidão e Reprodutibilidade da
Tensão do Tubo

• Cálculo Coeficiente de Variação

• A exatidão dever estar dentro de ± 5%


• Reprodutibilidade deve ser ≤ 0,02
Reprodutibilidade e Linearidade da
Taxa de Kerma no Ar
• Quando um feixe de radiação passa através de um meio
absorvedor e interage com este meio ocorrem as
seguintes etapas:
▫ A primeira etapa ocorre quando a energia carregada pelos fótons,
ao interagirem com os elétrons, é transformada em energia
cinética dos mesmos;
▫ A segunda etapa ocorre quando estes elétrons são lentamente
“freados” depositando sua energia no meio.
• O Kerma (K) descreve a energia cinética liberada no
meio; é o valor esperado da energia transferida da
radiação para as partículas carregadas por unidade de
massa em um ponto de interesse.
Reprodutibilidade e Linearidade da
Taxa de Kerma no Ar
• É importante medir a taxa de kerma no ar para garantir
que ao selecionar as mesmas técnicas, mesmo após
variações de seleção de parâmetros, essa taxa
permanecerá constante.
• Uma variação grande nessa taxa indica que não se tem
controle sobre a qualidade do feixe e pode-se não obter a
qualidade de imagem esperada.
• Procedimento
▫ Definir três valores típicos de mAs (corrente-tempo) e uma
tensão usada rotineiramente em exames;
▫ Desativar o controle automático;
▫ Colocar a camara de ionização no suporte de mama,
centralizada e a 4cm da parece torácica;
▫ Fazer quatro exposições para cada valor de mAs.
Reprodutibilidade e Linearidade da
Taxa de Kerma no Ar
• Cálculo Reprodutibilidade

• Cálculo Linearidade
Reprodutibilidade e Linearidade da
Taxa de Kerma no Ar

• Onde:
▫ R = Lmédio/mAs
▫ Lmédio = valor médio das leituras

• CV deve ser ≤0,10


• Linearidade deve estar dentre de ±20%
Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição

• Objetivo - Avaliar a exatidão e a


reprodutibilidade do indicador de tempo de
exposição.

▫ Frequência mínima - Anualmente ou


excepcionalmente após reparos.
Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição
• Tempo de Exposição (TE) é um intervalo de
tempo que o feixe de fótons de raios-X
permanece expondo o paciente à radiação
ionizante.

• A exatidão do TE se traduz na reprodução


exata da dose selecionada no seletor do
tempo de exposição.
Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição
• A reprodutibilidade do TE, se traduz na
reprodução do mesmo TE em diferentes
momentos.

• Instrumental: Instrumento para medir


tempo de exposição, com incerteza menor ou
igual a 2%.
Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição
Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição
• Procedimento:
• Definir três valores de tempo normalmente
utilizados.
• Posicionar o instrumento de medida sobre o suporte
de mama.
• Selecionar um valor de tensão nominal
normalmente utilizado, um valor de mAs e o
primeiro valor de tempo de exposição definido.
• Fazer quatro exposições para cada valor de tempo
definido.
Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição
• Cálculos - Exatidão:

• Para cada tempo selecionado, calcular a média


dos valores obtidos e o desvio d(%):

Onde: tnom é o valor selecionado no equipamento.


Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição
• Cálculos - Reprodutibilidade:

• Calcular, para cada série de medidas, o valor


máximo (tmáx) e o valor mínimo (tmín) entre as
leituras de tensão obtidas.

• Determinar, para cada série de medidas, a


reprodutibilidade R(%), utilizando a relação
abaixo:
Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição
• Interpretação de resultados:

• Exatidão: deve ser ± 10%.

• Reprodutibilidade: deve ser ≤ 10%.


Exatidão e Reprodutibilidade do
Tempo de Exposição
• Importância do teste:

Um tempo incorreto em sua exatidão e


reprodutibilidade pode causar uma exposição
insuficiente ou uma super exposição,
comprometendo a qualidade da imagem e a
radiopro-teção, e, por conseguinte todo controle
de qualidade radiográfico.
Reprodutibilidade do Controle
Automático de Exposição (AEC)
• Controle Automático de Exposição
(AEC).

O controle automático de exposição (CAE) foi


desenvolvido para se obter uma densidade mais
consistente do filme de tal forma que não
houvesse necessidade de se repetirem imagens,
uma vez que seleciona os parâmetros de
exposição mais adequados à região anatômica
em estudo.
Reprodutibilidade do Controle
Automático de Exposição (AEC)

• Objetivo : Avaliar a reprodutibilidade do


Controle Automático de Exposição (AEC).

• Frequência mínima - Anual ou


excepcionalmente após reparos.
Reprodutibilidade do Controle
Automático de Exposição (AEC)

• Instrumental:

• Placas de acrílico ou material equivalente, com


espessuras entre 2 cm e 6 cm.
• Numeradores radiopacos para identificação
das radiografias.
• Chassi e filmes mamográficos.
• Densitômetro.
Reprodutibilidade do Controle
Automático de Exposição (AEC)

• Procedimento:

• Selecionar o modo de exposição automática


do equipamento (auto mAs).
• Selecionar a posição “zero” (ou normal) no
controle de densidades.
• Selecionar um valor de tensão normalmente
utilizado.
Reprodutibilidade do Controle
Automático de Exposição (AEC)
• Selecionar a posição do sensor do AEC mais
próxima da parede torácica.
• Colocar um conjunto de placas de acrílico de 4cm
na posição a ser ocupada pela mama do paciente.
Obs.: verificar se as placas de acrílico cobrem
completamente a área ativa do sensor
selecionado.
• Posicionar o numerador radiopaco, para identificar
a radiografia.
• Posicionar a bandeja de compressão sobre as
placas de acrílico.
Reprodutibilidade do Controle
Automático de Exposição (AEC)
• Separar um único chassi para ser utilizado
durante todo o teste.
• Posicionar o chassi, carregado com filme, no
porta-chassi.
• Fazer uma exposição e anotar o valor do mAs.
• Revelar o filme.
• Repetir o procedimento quatro vezes.
Reprodutibilidade do Controle
Automático de Exposição (AEC)
• Cálculos:
• Medir a densidade óptica (DO) na linha central da
imagem, a 4cm da parede torácica.
• Calcular o coeficiente de variação (CV) das
densidades ópticas obtidas:

• DOmédio = média das medidas de Densidade


Ótica.
• σ = desvio padrão.
Reprodutibilidade do Controle
Automático de Exposição (AEC)

Interpretação dos resultados:

• Reprodutibilidade da densidade óptica: o


coeficiente de variação deve ser ≤ 0,05.
Desempenho do Controle
Automático de Exposição (AEC)

• Objetivo : Avaliar a compensação do AEC


para diferentes tensões e espessuras de
fantomas.

• Frequência mínima - Anual ou


excepcionalmente após reparos.
Desempenho do Controle
Automático de Exposição (AEC)

• Instrumental:

• Placas de acrílico ou material equivalente, com


espessuras entre 2 cm e 6 cm.
• Numeradores radiopacos para identificação
das radiografias.
• Chassi e filmes mamográficos.
• Densitômetro.
Desempenho do Controle
Automático de Exposição (AEC)
Procedimento:
• Selecionar três valores de tensão utilizados
normalmente.
• Selecionar o modo de exposição automática do
equipamento (auto mAs), com o controle de
densidades ajustado na posição “zero” (ou
normal).
• Separar um único chassi para ser utilizado durante
todo o teste.
• Selecionar uma posição do sensor do AEC, mais
próxima da parede torácica.
Desempenho do Controle
Automático de Exposição (AEC)
Procedimento:
• Colocar o chassi carregado no receptor de
imagem.
• Posicionar uma placa de acrílico de 2 cm sobre o
porta-chassi; a placa de acrílico deve cobrir
completamente a área ativa do sensor
selecionado.

• Colocar um numerador radiopaco para identificar a


imagem.
Desempenhodo Controle
Automático de Exposição (AEC)
Procedimento:
• Posicionar a bandeja de compressão sobre a
placa de acrílico.
• Selecionar o primeiro valor de tensão, fazer uma
exposição e anotar o valor do mAs.
• Revelar o filme.
• Repetir o procedimento para o mesmo valor da
tensão, variando as espessuras da placa de
acrílico para 4 cm e 6 cm.
• Repetir todo o procedimento para os demais
valores selecionados de tensão.
Desempenho do Controle
Automático de Exposição (AEC)
Cálculos:
• Medir a densidade óptica na linha central da
imagem a 4 cm da parede torácica.
• Calcular a diferença dos valores das
densidades óticas máxima e mínima obtidas.

• Interpretação dos resultados:


• Diferença entre as densidades ópticas: deve
ser ≤ 0,30 (desejável: ≤ 0,15).
Desempenho do Controle de
densidade
Objetivos:
• Avaliar o desempenho do controle de
densidades.

• Frequência mínima - Anual ou


excepcionalmente após reparos.
Desempenho do Controle de
densidade
Instrumental:

• Placas de acrílico cuja soma de espessuras


seja de 3,0 cm a 4,0 cm.
• Chassi e filmes mamográficos.
• Objetos radiopacos para identificação das
radiografias.
• Densitômetro.
Desempenho do Controle de
densidade
Procedimento:

• Selecionar o modo de exposição automática


do equipamento auto mAs.
• Selecionar um valor de tensão normalmente
utilizado.
• Colocar o chassi carregado no porta-chassi.
• Posicionar as placas de acrílico sobre o porta-
chassi.
Desempenho do Controle de
densidade
Procedimento:

• Colocar um numerador radiopaco para


identificar a imagem.
• Fazer exposições, variando o ajuste de
densidade pelo menos da posição –2 até a
posição +2 e anotar os valores de mAs.
• Revelar os filmes.
Desempenho do Controle de
densidade
• Cálculos:
• Medir a densidade óptica na linha central da
imagem, a 4 cm da parede torácica.
• Verificar o incremento de densidade óptica
entre dois passos consecutivos do controle de
densidade.
• Interpretação de resultados:
• O incremento de DO correspondente a cada
passo deve resultar em uma variação de
densidade menor ou igual a 0,20.
Camada Semi-Redutora(CSR)
• O teste da CSR vai verificar o ponto de atenuação pela metade do valor
inicial. Esse valor está adequado é extremamente importante para
garantir a segurança do operador e do paciente submetido a radiação.
 O modo de operação deve ser manual com o valor de tensão o mais

próximo de 28kVp(valor medido).


 O valor de mAs deve fornecer uma leitura de aprocimadamente 5mGy.

 A câmara de ionização deve ser posicionada centralizada e a 4cm da

parede torácica, e acima do suporte de mama cerca de 5cm.


 Posicionar a bandeja de compressão o mais próximo possível do tubo

de raios X e realizar duas exposições, anotar os valores das leituras.


 Realizar exposições adicionando atenuadores de 0,1mm de alumínio

com pureza 99,99 até obter uma leitura abaixo da metade do valor
inicial, anotar todas as leituras.
 Retirar as lâminas de alumínio, realizar outra exposição e anotar a

leitura.
Camada Semi-Redutora(CSR)

• O teste da CSR vai verificar o ponto de atenuação pela metade do valor


inicial. Esse valor está adequado é extremamente importante para
garantir a segurança do operador e do paciente submetido a radiação.
 O modo de operação deve ser manual com o valor de tensão o mais

próximo de 28kVp(valor medido).


 O valor de mAs deve fornecer uma leitura de aprocimadamente 5mGy.

 A câmara de ionização deve ser posicionada centralizada e a 4cm da

parede torácica, e acima do suporte de mama cerca de 5cm.


 Posicionar a bandeja de compressão o mais próximo possível do tubo

de raios X e realizar duas exposições, anotar os valores das leituras.


 Realizar exposições adicionando atenuadores de 0,1mm de alumínio

com pureza 99,99 até obter uma leitura abaixo da metade do valor
inicial, anotar todas as leituras.
 Retirar as lâminas de alumínio, realizar outra exposição e anotar a

leitura.
Camada Semi-Redutora(CSR)

O valor da CSR deve ser calculado pela seguinte equação:

Sendo:

onde:
L0= leitura inicial de exposição.
La= leitura de exposição imediatamente superior a Lo/2.
Lb= leitura de exposição imediatamente inferior a Lo/2.
xa= espessura de Al correspondente à leitura La.
xb= espessura de Al correspondente à leitura Lb.
Camada Semi-Redutora(CSR)

O valor da CSR deve estar entre:


kVp/100 + 0,03 mmAl e kVp/100 + C mmAl
Sendo:
C = 0,12 mmAl para Mo/Mo.
C = 0,19 mmAl para Mo/Rh.
C = 0,22 mmAl para Rh/Rh.
Ponto focal
Não é toda a área do anodo que irá produzir o raio X mas sim
uma pequena região denominada ponto focal, quanto menor o
ponto focal melhor a definição da imagem.
Procedimento para medição do ponto focal:
 Uma vez retirada a bandeja de compressão deve ser
posicionado o suporte para dispositivo de teste sobre o porta-
chassi e com a abertura próxima a saída do colimador.
 Verificar o nivelamento do suporte em relação ao suporte de
mama.
 Colocar o dispositivo de alinhamento e fazer o alinhamento
inicial com o auxilio do campo luminoso.
 Fazer uma exposição para conferir o alinhamento, utilizando
tela intensificadora ou similar.
Ponto focal

 Posicionar o dispositivo de teste de ponto focal e


um chassi carregado na base do suporte.
 Uma vez selecionado um dos pontos focais faer
uma exposição utilizando a técnica recomendada
pelo fabricante do dispositivo de teste.
 Para o padrão fenda, deslocar o chassi e girar o
dispositivo em 90º e fazer nova exposição.
 Revelar o filme e fazer novo procedimento para
outro ponto focal.
Ponto focal

O padrão de magnificação é determinado pela


seguinte equação:
Sendo:
dfi= distância do padrão fenda ao plano da
imagem.
dff= distância do ponto focal ao padrão fenda ou
estrela.
Ponto focal padrão fenda

As dimensões do ponto focal (a) são dadas por:

Sendo:

I = dimensões medidas da imagem (largura).


m = fator de magnificação.
s = largura da abertura da fenda.
Ponto Focal padrão fenda

A correção para o eixo de referência é dada por:

Sendo:
θ = ângulo efetivo.
φ = ângulo de referência.
Padrão focal padrão estrela

Observar no filme a direção paralela ao eixo anodo-catodo,


a região em que a imagem dos setores desaparece pela
primeira vez e medir a maior distância entre o ponto
onde os setores desaparecem e o centro do padrão
estrela (dparal).
O tamanho do ponto focal na direção perpendicular se da
por:
Padrão focal padrão estrela

Observar no filme na direção perpendicular ao eixo


anodo-catodo, medir a distância entre o ponto onde os
setores desaparecem e o centro do padrão estrela
(dperp).
O tamanho do ponto focal na direção paralela ao eixo se
da por:
Ponto focal

De acordo com a NEMA (National Electrical


Manufacturers As-sociation) os valores limites
para ponto focal são:
Bandeja de Compressão
Compressão da mama

• Firme, mas não dolorosa


• Espalhamento dos tecidos
• Minimiza sobreposição dos tecidos e
espalhamento da radiação
• Melhora contraste
• Diminuição da distância até o receptor
• Melhora nitidez
• Menor atenuação, o que permite diminuição da
dose
Teste da força de compressão

• Avaliar a intensidade da
força de compressão
• Frequência: anual ou
após a troca do tubo
• Materiais: balança de
chão e toalha
Teste da força de compressão

• Método:
1. Colocar uma toalha sobre o porta-
chassi
2. Posicionar a balança sobre a toalha
3. Colocar uma toalha sobre a balança
4. Acionar o sistema elétrico até parar
automaticamente
5. Ler e anotar o valor da compressão
6. Realizar a compressão manualmente
7. Ler e anotar o valor

• Deve estar entre 11 e 18 kg


Teste da qualidade da imagem

• Frequência: anual ou após reparos

• Instrumental:

1. Fantoma adotado pelo ACR


(Colégio Americano de Radiologia)
ou equivalente.
2. Chassi e filme mamográfico.
3. Lente de aumento equivalente à
usada clinicamente.
4. Densitômetro.
5. Disco de acrílico com 4 mm de
espessura e aproximadamente 1cm de
diâmetro.
Teste da qualidade da imagem

• O fantoma possui no seu interior materiais


que reproduzem estruturas normais e
anormais

A. Massas
B. Microcalcificações
C. Discos de baixo
contraste
D. Fibras
E. Escalas de contraste
F. Grades metálicas de alto
contraste
Teste da qualidade da imagem

• Radiografar o fantoma a 28kV


Teste da qualidade da imagem
• Interpretação dos resultados:
1. Deve ser possível identificar na imagem, no mínimo, dez estruturas ou uma
fibra de 0,75mm, uma microcalcificação de 0,32 mm e uma massa de 0,75 mm.
2. A densidade óptica no centro da imagem deve ser, no mínimo, igual a 1,40.
3. O valor da diferença entre as densidades ópticas deve ser de, no mínimo,
0,35.
Dose de entrada na pele

• Dose absorvida na entrada da pele da mama


para se produzir a melhor imagem com a
menor dose possível.

• Frequência: anual ou após reparos


Dose de entrada na pele

• Instrumental

(1) Câmara de ionização e


eletrômetro.
(2) Fantoma mamográfico ACR
ou equivalente.
(3) Chassi e filme mamográfico.
Dose de entrada na pele
• Método

1. Colocar o fantoma sobre o porta-chassi, na posição a ser


ocupada pela
mama do paciente.
2. Selecionar a posição do sensor adequada para o
fantoma.
3. Colocar um chassi carregado no porta-chassi.
4. Fazer uma exposição e anotar os parâmetros técnicos.
5. Desativar o controle automático de exposição e
substituir o fantoma pela câmara de ionização, de forma
que a superfície desta fique no mesmo nível do fantoma.
Obs.: a câmara deve estar completamente dentro do
campo de radiação.

6. Selecionar, em modo manual, os parâmetros técnicos


registrados.
7. Realizar uma série de quatro exposições e registrar as
leituras.
Dose de entrada na pele

• Cálculos

1. Calcular a média das


exposições.

2. Calcular a dose de entrada na


pele da mama utilizando a
equação:
Dose de entrada na pele

• Interpretação dos resultados:

O valor da dose na pele na entrada do feixe


deve ser menor ou igual a 10 mGy, para uma
mama comprimida para a espessura de 4,5
cm.
Luminância do negatoscópio

• Objetivo: verificar a luminosidade e a


uniformidade

• Frequência: anual ou após reparos

• Instrumental: Fotômetro com escala em nit


ou cd/m²
Luminância do negatoscópio

• Método:
1. Realizar medidas em cinco pontos distintos do negatoscópio:
uma medida na área central e quatro nos cantos da região útil.

2. Registrar os valores obtidos.

Fotômetro. Negatoscópio (A) simples ou (B) múltiplo.


Luminância do negatoscópio

• Interpretação dos resultados:

1. A luminância deve estar entre 3.000 e 3.500 cd/m2.

2. A variação da luminosidade deve ser menor ou igual a


15% em toda a superfície.
Referências:
Exatidão e reprodutibilidade do tempo de exposição dos aparelhos de raios-x - Rafael Terças Travassos , Ana Emília
Figueiredo de Oliveira , Kyria Spyro Spyrides , Fernanda Ferreira Lopes , Rodrigo Ribeiro Gonçalves Pinho e 6 Maria
Aparecida Costa

<http://rle.dainf.ct.utfpr.edu.br/hipermidia/index.php/radiologia-convencional/programa-de-garantia-de-
qualidade-rx/verificacao-do-equipamento-radiologico-com-sistema-ecran-filme/controle-automatico-de-exposicao>
Acessado em 20/04/2017 às 15:00h

<http://www.spenzieri.com.br/wp-content/uploads/2011/11/T%C3%A9cnica-Radiol%C3%B3gica-Mamografia1.pdf>
Acessado em 20/04/2017 às 15:00h

<http://www.radioinmama.com.br/qualidadeemmama.html>Acessado em 20/04/2017 às 15:00h

CRONÔMETRO DO TEMPO DE EXPOSIÇÃO EM RADIODIAGNÓSTICO UTILIZANDO FOTOTRANSISTORES


COMO DETECTOR DE RADIAÇÃO - METROLOGIA-2003 – Metrologia para a Vida Sociedade Brasileira de
Metrologia (SBM) Setembro 01-05, 2003, Recife, Pernambuco – BRASIL

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