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CURSO TECNICO EM LOGISTICA-3º MODULO- 3EL

LEGISLAÇÃO TRIBUTARIA- PROF. ALDOMIRO.


ANTONIO JOSÉ DA PIEDADE NETO, Nº 03

O QUE É OPERADOR LOGÍSTICO?

Operador logístico tem como definição empresas prestadoras de serviços,


responsáveis pelo gerenciamento e execução das atividades logísticas, nas
fases da cadeia de abastecimento, ou seja, são responsáveis pelo produto ou
serviço desde a produção até a entrega ao destino final, que é o cliente.

Podemos dizer que é graças ao operador logístico, que recebemos nossos


produtos e/ou serviços de forma rápida e eficiente. Dentre suas principais
atividades, podemos citar:

Controle de estoque

 Obter ou ajudar o cliente a estabelecer a política ideal na gestão dos


estoques (do cliente);
 Controlar e responsabilizar-se por quantidades, localização e valores do
estoque físico do cliente, enquanto o mesmo estiver sob sua guarda e
avisar o cliente regularmente sobre como está o estoque;
 Emitir relatórios periódicos sobre os estoques;

Armazenagem

 Dispor de instalações adequadas para armazenagem (se for necessário,


todos os tipos de instalações: contêiner, galpões de armazenagem,
boxes privativos, depósitos de armazenamento, etc.);
 Possuir sistema de administração de armazéns adequado para cada
caso;
 Emitir a documentação de despacho, de acordo com a legislação;
 Controlar e responsabilizar-se pelas avarias;
 Realizar o controle de qualidade adequado, na entrada dos bens e
materiais armazenados, quando necessário;
 Possuir apólices de seguro para as instalações e para os bens materiais;

Gestão de transportes

 Qualificar transportadoras;
 Terceirizar ou realizar transportes;
 Coordenar de forma prática a chamada de transportadoras;
 Conferir e realizar o pagamento de fretes;
 Controlar o desempenho das transportadoras frente aos padrões
estabelecidos;
 Emitir relatórios de acompanhamento do nível de serviço.

Nota-se que o operador logístico é fundamental para o bom funcionamento de


qualquer empresa, desde a gestão do estoque, armazenagem e transportes
para a distribuição. Por sua vez, a cada dia, o self storage torna-se um
parceiro de grande importância no mundo da logística, afinal possui depósitos
de armazenagem, normalmente localizados em pontos estratégicos das
cidades, facilitando assim a distribuição para as empresas de transporte.

Centro de Distribuição
Centro de Distribuição (CD) é um armazém cuja missão é realizar a gestão dos
estoques de produtos na distribuição física e cujas atividades englobam
manuseio, armazenagem e administração de produtos e informações e, em
alguns casos, colocação de embalagem e rótulos, processamento de pedidos e
emissão de nota fiscal.

A implantação de centros de distribuição na cadeia de abastecimento surge na


necessidade de se obter uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica,
isto é, capacidade de resposta rápida face a procuras cada vez menores, mais
frequentes e especificadas. Compartilha-se, assim, a redução de custos por
entre as entidades cooperantes na distribuição do produto e evita-se pontos de
estrangulamento, entre outras vantagens do trabalho em parceria (Farah, 2002,
p. 44). Uma outra vantagem, deve-se ao facto deste mecanismo de ligação
entre a fábrica e o cliente permitir o atendimento adequado a diversos pontos
de venda menores, como quiosques, cafetarias ou restaurantes, com uma
elevada taxa de entrada e saída de produtos, tendo estes, normalmente, um
curto prazo de validade (alimentação) ou um pequeno período de
comercialização (Farah, 2002, p. 45).
Elementos Importantes para escolha do CD

 A quantidade de intermediários existentes e/ou necessários;


 A diversificação dos canais de distribuição;
 A dimensão da área a ser atendida e os requisitos mínimos necessários
para efetuar um serviço com qualidade e eficiência;
 As características do produto a ser entregue;
 A estrutura operacional mínima necessária.

Possibilidades de melhoria

Uma resposta quase imediata para esta questão, seria a implementação de


alta tecnologia no Entreprise Resources Planning (ERP), Suplly Chain
Management (SCM) e Warehouse Management System (WMS). Obviamente
que com estes recursos, será atingido um nível de melhora drástico nas
operações, mas só este não é aspecto único que condiciona esta otimização, e
sim o processo, que é o ponto mais crítico para a redução de custos de um
centro de distribuição. Este, deve acompanhar a mudança temporal entre
fornecedores, clientes e produtos, seja ela para mais (maior quantidade de
fornecedores, produtos e clientes) ou para menos. O empreendimento do
mesmo processo face à mudança da realidade só resultará numa maior
probabilidade de ocorrência de erros que se reflectirão em baixa produtividade
e atrasos nas entregas, dando assim origem a mais custos (Paiva, 2006). A
localização também é de suma importância: quanto mais perto de rodovias e
vias importantes, ou até mesmo localizados nela, o centro de distribuição
permite maior eficiência do just in time e do serviço porta à porta, fato este
imprescindível no sucesso empresarial logístico.

Por fim, um fator que pode fazer a diferença e tornar-se uma importante
vantagem competitiva é relacionado às condições encontradas nas docas de
recebimento. Para que um CD tenha extremo sucesso na entrada, saída e, não
menos importante, na movimentação interna de seus produtos, as docas de
recebimento devem trabalhar com baixos lead times, de forma que os
caminhões que a elas chegam, carregados de produtos, trazem uma
quantidade grande de mercadoria e, se a proporção produto X descarga
unitária for alta, então a cadeia logística sofrerá um importante gargalo. Outro
ponto é o de que as docas de saída devem ser extremamente numerosas, já
que a tendência é de que os produtos saiam em menor quantidades, portanto,
com caminhões com menores capacidades daqueles que trazem produtos ao
centro de distribuição. 

Quais são as obrigações de um Centro de Distribuição?

Em geral o Centro de Distribuição tem por obrigação cumprir com o


estabelecido pela Legislação que rege os detectores do regime especial. Mas
também deverá cumprir com algumas obrigações apresentadas pela Secretaria
da Fazenda do estado em que esta atua.

Sendo que de um modo geral todo o centro de distribuição tem a obrigação


de apresentar no encerramento de cada trimestre civil um relatório em
arquivo digital no qual deverá informar as operações referentes ao crédito do
imposto; informar a quantidade de mercadorias sujeitas a substituição
tributária disponíveis no último dia do mês do trimestre; e apresentar em
cada ano um inventário em arquivo digital que resumirá as informações que
constam no informe trimestral.
“Conheça com mais detalhes as obrigações que todo o Centro de Distribuição
detentor do Regime Especial, deverá, a partir do início de vigência do referido
Regime, adotar como providências, já nos pontos que se seguem”
1. Adoção de código único para cada item de mercadoria  – O
estabelecimento detentor do Regime Especial deverá adotar, para cada item de
mercadoria, um único código, que passará a ser o código padrão da
mercadoria nas informações que o estabelecimento prestar para cumprimento
das seguintes obrigações acessórias:
 

1. arquivo relativo à Portaria CAT nº 32/1996 (sistema de processamento


eletrônico de dados) ou ao Sped-Fiscal;
2. arquivo relativo à Portaria CAT nº 17/1999 (ressarcimento ou
complementação de ICMS retido);
3. arquivo relativo à Portaria CAT nº 44/2008 (mercadorias existentes em
estoque no dia imediatamente anterior ao do início da vigência do regime de
retenção antecipada por substituição tributária);
4. Nota Fiscal Eletrônica (NF-e);
5. arquivos previstos na Portaria CAT nº 6/2012;
6. demais obrigações acessórias em que seja necessário indicar o código
da mercadoria.
 

2. Arquivos digitais – O estabelecimento detentor do Regime Especial


deverá elaborar, validar e transmitir à Sefaz arquivos digitais, observando-se as
regras adiante mencionadas e no Manual de Orientação dos Arquivos Digitais
constante do Anexo da Portaria CAT nº 6/2012, relativamente às seguintes
informações:
 

57. estoque de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária


existente no último dia de cada mês do trimestre civil, denominado “RE-
ESTOQUE MENSAL”, nos termos do artigo 4º, I do Decreto nº 57.608/2011,
observando-se o leiaute definido no item 2 do Anexo da Portaria CAT nº 6/2012
e o prazo para transmissão até o último dia do mês subsequente ao de
encerramento de cada trimestre civil;
 

57. estoque de mercadorias sujeitas ao regime de substituição tributária


existente no final do dia anterior ao do início de vigência do Regime Especial,
denominado “RE-ESTOQUE DIA ANTERIOR”, nos termos do artigo 10, II do
Decreto nº 57.608/2011, que deverá ser entregue uma única vez, no prazo de
30 (trinta) dias contados da data do início de vigência do Regime Especial,
observando-se o leiaute definido no item 3 do Anexo da Portaria CAT nº
6/2012;
 

57. vinculação entre o código padrão GTIN-EAN-13 e o código próprio


adotado, assim como o correspondente fator de conversão de unidades de
comercialização, nos termos do artigo 5º do Decreto nº 57.608/2011,
observando-se o leiaute definido no item 2.4 do Anexo da Portaria CAT nº
6/2012 e o prazo para transmissão até o último dia do mês subsequente ao de
encerramento de cada trimestre civil;
 

57. inventário anual, nos termos do artigo 4º, II do Decreto nº 57.608/2011,


observando-se a disciplina e o prazo para transmissão constantes da Portaria
CAT nº 32/1996;
 

57. código próprio atribuído à mercadoria, nos termos do artigo 8º, § 3º, 1 do
Decreto nº 57.608/2011, para fins de identificação do seu fornecedor, na
hipótese de o detentor do Regime Especial adquirir determinada mercadoria
tanto de contribuinte substituto quanto de contribuinte substituído, devendo o
referido código ser incluído no arquivo descrito na alinha “a” acima e ser
observado o prazo para transmissão até o último dia do mês subsequente ao
de encerramento de cada trimestre civil.
 

Cada um dos arquivos digitais acima listados deverá ser:

1. elaborado no formato texto com a extensão “.txt” e campos delimitados


pelo caractere “|” (“pipe” ou barra vertical: caractere 124 da Tabela ASCII);
 

2. validado e ter a mídia para entrega gerada pelos programas “Validador


do Arquivo RE-Estoque Mensal” ou “Validador do Arquivo RE-Estoque Dia
Anterior”, disponibilizados para download no endereço eletrônico
http://www.pfe.fazenda.sp.gov.br;
 

3. após sua validação, transmitido à Sefaz:


4. mediante o “Programa de Transmissão – TED”, versão 3.00 ou superior,
disponível para download no endereço eletrônico
http://www.pfe.fazenda.sp.gov.br ou http://www.fazenda.sp.gov.br, na opção
Sintegra > Download do Sintegra;
 

1996. utilizando-se da mesma senha válida para a transmissão dos arquivos


relativos à Portaria CAT nº 32/1996.
O número do protocolo de transmissão e a data do envio do arquivo digital
deverão ser registrados no Livro de Registro de Utilização de Documentos
Fiscais e Termos de Ocorrência (LRUDFTO), modelo 6.

A substituição de arquivo transmitido somente poderá ser realizada após a


autorização da Sefaz, mediante requerimento e aviso de deferimento ou nos
termos do artigo 4º, § único do Decreto nº 57.608/2011.

3. Lançamento dos créditos – o estabelecimento detentor do


Regime Especial deverá efetuar os seguintes procedimentos, sem prejuízo das
demais exigências previstas na legislação:
 
57. lançar o crédito do imposto referido no artigo 11 do Decreto nº
57.608/2011 no LRAICMS, na folha destinada à apuração das operações e
prestações próprias do primeiro mês de vigência do Regime Especial, no
campo “Outros Créditos” do quadro “Crédito do Imposto”, com a expressão
“Centro de Distribuição – Crédito Relativo à Operação Própria do Remetente –
Artigo 11 do Decreto nº 57.608/2011”;
 

57. lançar o crédito do imposto referido no artigo 12 do Decreto nº


57.608/2011 no LRAICMS, na folha destinada à apuração do imposto devido
por substituição tributária, no campo “Outros Créditos” do quadro “Crédito do
Imposto”, com a expressão “Centro de Distribuição – Crédito Relativo ao
Imposto Retido – Artigo 12 do Decreto n.º 57.608/2011”.
 

4. Saída das mercadorias – o estabelecimento detentor do Regime


Especial deverá, na saída das mercadorias, emitir documento fiscal e escriturar
o Livro Registro de Saídas (LRS) conforme previsto nos artigos 273, 275, 276 e
277 do RICMS/2000-SP, aprovado pelo Decreto 45.490/2000.
 
5. Desenquadramento do Regime Especial– o estabelecimento
detentor do Regime Especial deverá na hipótese de desenquadramento do
Regime a que se refere o artigo 1º do Decreto nº 57.608/2011, cumprir as
determinações da Portaria CAT nº 44/2008, considerando como data de
levantamento de estoque o dia anterior ao do desenquadramento do Regime
Especial.
Substituição Tributária (ST): Como ocorre no Centro de
Distribuição?

Além do regime especial que rege um CD, há outras regras para o efeito,
regras estas que estão previstas para o contribuinte substituto no que se
refere à emissão e escrituração de documentos fiscais, recolhimento do
imposto e demais obrigações acessórias.
“Compreenda nos próximos tópicos como funciona a substituição tributária nos
diversos processos que decorrem no CD”
ST durante a Saída de mercadoria com destino ao centro de
distribuição
Neste tipo de situação em que o contribuinte substituto tributário, assim
definido na legislação Estadual e nos Convênios e Protocolos do qual o Estado
seja signatário, efetua uma transação comercial sujeita a ST tendo como
destino um CD, ocorre que este fica desobrigado de efetuar a retenção e ao
recolhimento dos impostos que irão se verificar na cadeia de operações
subsequentes. Portanto, é certo afirmar que neste caso não haverá
substituição tributária.
Na ocorrência da antecipação tributária
Primeiramente vale lembrar que a questão da procedência da antecipação
tributária para estabelecimentos detentores do Regime especial vai depender
da legislação do Estado onde o CD situa-se, sendo que há Estados em que
o detentor do regime especial é encarregado pelo recolhimento antecipado do
imposto como também há outros em que este é dispensado de tal encargo –
como se verifica na entrada de mercadorias precedentes de outros Estados em
São Paulo.
Na entrada de mercadoria de contribuinte substituído tributário
Quando o centro de distribuição, detentor do Regime Especial, recebe a
mercadoria de contribuinte substituído tributário, poderá se proceder levando
se em conta que o Centro de distribuição tem a opção de se creditar da
parcela do valor do imposto devido ao estado, retido por substituição
tributária, indicado na nota fiscal. Sem falar que também será possível se
afiançar do valor do imposto incidente sobre a operação própria do remetente.
Também há que ter em conta que o valor do imposto devido por substituição
tributária não poderá ser superior ao valo obtido da aplicação da alíquota
interna sobre o valor da Base de Cálculo (BC) da retenção efetuada pelo
sujeito passivo por substituição.
Destacando que, no caso de a mercadoria ser recebida de contribuinte
substituído tributário pertencente a mesma sociedade empresarial, o valor do
crédito referido nos parágrafos anteriores deverá ter se por base o documento
fiscal que acobertou a 1ª (primeira) entrada da mercadoria em estabelecimento
do grupo empresarial.

Saída de mercadoria do Centro de Distribuição


Pelo fato de a lei limitar o Centro de distribuição a realizar operações somente
com atacadistas e varejistas, é expressamente vedado, ao estabelecimento
detentor do Regime Especial, promover a saída de mercadorias com destino a
consumidor final.

Por isso tomemos como ponto de partida a situação em que a mercadoria sai
do Centro de distribuição para o estabelecimento varejista do mesmo
titular do estabelecimento detentor do Regime Especial. Neste caso acontecerá
que, o estabelecimento varejista terá passe livre para efetuar a entrega da
mercadoria ao adquirente (remessa física), por conta e ordem do
estabelecimento vendedor. Porém há que ressaltar que neste caso o ICMS-
ST será devido, pelo estabelecimento detentor do Regime Especial.
Já para o contribuinte detentor do regime que não se enquadra na situação
acima, este terá que requerer inscrição específica no Cadastro de
Contribuintes do ICMS (Cadesp), considerando que será dispensada a
demonstração da segregação física dos estabelecimentos e de estoques, e que
a remessa física da mercadoria ao consumidor final deverá ser realizada pelo
estabelecimento detentor da Inscrição Estadual (IE) específica para esse fim.
Qual é o prazo para recolhimento do imposto devido por ST – O CD que
padece do Regime especial poderá efetuar recolhimento do imposto devido a
Substituição tributária até o último dia do mês subsequente ao da ocorrência do
fato gerador.
Base de Cálculo do ICMS na saída de mercadoria no CD

Quando ocorre saída de mercadorias internas que padecem da substituição


tributária promovida pelo CD, destinadas aos demais estabelecimentos do
mesmo grupo empresarial, o valor da operação própria será o custo médio
de aquisição da mercadoria acrescido do ICMS recuperável calculado com
base na alíquota incidente sobre a operação própria do remetente da
mercadoria.
Como determinar o Custo médio de aquisição da mercadoria? – a
determinação do custo médio poderá ser feita tendo se como base o registro
permanente de estoques na data de ocorrência do fato gerador; os custos de
transporte e seguro até o estabelecimento do contribuinte e os tributos
devidos na aquisição ou importação, bem como os gastos com
desembaraço aduaneiro; e a não incidência dos impostos
recuperáveis por meio de créditos na escrita fiscal na sua base de cálculo.
Base de Cálculo (BC) do ICMS-ST – Para o cálculo dos gastos do
estabelecimento comercial detentor do regime especial em decorrência da
substituição tributária, nas saídas internas de mercadorias, tendo como ponto
de chegada outro estabelecimento do mesmo grupo empresarial, será usada a
seguinte BC:
1. o preço final ao consumidor, único ou máximo, autorizado ou fixado por
autoridade competente, ou o preço final a consumidor sugerido pelo
fabricante ou importador, aprovado e divulgado pela Sefaz, ou o preço final
a consumidor por ela fixado, apurado por levantamento de preços;
 

1. na hipótese de inexistência dos preços referidos na letra “a”, o custo


médio de aquisição da mercadoria, acrescido dos tributos recuperáveis,
calculados com base nas alíquotas incidentes sobre a operação própria do
remetente da mercadoria, e do valor resultante da aplicação do percentual de
margem de valor agregado setorial, inclusive ajustado quando originado de
operação interestadual, conforme previsto na legislação aplicável.
Base de Cálculo do ICMS-ST na entrada de mercadoria no CD

“Entenda como estabelecer a base de cálculo do ICMS-ST para as diversas


hipóteses de recebimento de mercadorias no estabelecimento detentor do
regime especial, já a seguir”
#1 hipótese – Mercadoria recebida de outro contribuinte substituído: no
caso do CD efetuar a saída de mercadoria que já tenha sido recebida de outro
contribuinte substituto, a BC será demonstrada no documento fiscal do
substituído, nos termos estabelecidos no artigo 274, § 3º, 1 do RICMS/2000-
SP; ou nas letras “a” ou “b” do tópico acima, na impossibilidade de o
estabelecimento detentor do Regime Especial atender ao disposto na letra “a”.
#2 hipótese – Mercadoria recebida de contribuinte substituto e
substituído:  O detentor do Regime Especial que adquirir determinada
mercadoria tanto de contribuinte substituto quanto de contribuinte
substituído deverá atribuir código próprio à mercadoria, conforme disciplina
estabelecida pela Sefaz, para fins de identificação do respectivo fornecedor e
utilização da correspondente BC da substituição tributária; ou utilizar, dentre as
BC’s da substituição tributária previstas na hipótese 1, aquela que
corresponder ao maior valor de imposto a ser retido.
Como funciona o Crédito do ICMS-ST no CD?
Como vimos em tópicos anteriores, o Centro de Distribuição detentor do
Regime Especial pode se creditar do valor do imposto retido antecipadamente
por substituição tributária, porém para que isso aconteça torna-se
necessário informar no documento fiscal da respectiva entrada, as
mercadorias existentes em estoque no final do dia anterior ao do início de
vigência do Regime Especial, em 10 (dez) parcelas mensais, iguais e
sucessivas, sendo a 1ª (primeira) parcela creditada na apuração do imposto
relativo ao primeiro mês de vigência do Regime Especial.
Calculando o Crédito do ICMS-ST no CD

Na hipótese da mercadoria ter sido recebida de outro contribuinte substituído


ocorrerá que o crédito corresponderá à parcela do valor do imposto retido
indicado no documento fiscal do remetente, na forma estabelecida no artigo
274, § 3º do RICMS/2000-SP; e o valor do crédito não poderá ser superior
ao resultante da aplicação da alíquota interna sobre o valor da base de
cálculo da retenção efetuada pelo sujeito passivo por substituição.
Caso a mercadoria tenha sido recebida de contribuinte substituído tributário
pertencente ao mesmo grupo empresarial, o valor do crédito deverá ter por
base o documento fiscal que acobertou a primeira entrada da mercadoria em
estabelecimento do grupo empresarial.
Tratando-se de mercadoria cujo imposto tenha sido retido por
substituição tributária com base no artigo 426-A do RICMS/2000-SP
(antecipação tributária), o valor do imposto retido corresponderá ao valor
calculado conforme as regras da antecipação.
Não sendo possível fazer a identificação, pelo estabelecimento detentor do
Regime Especial, do valor do imposto retido, este será obtido pela fórmula:

I = (B – M) x A, onde:
I = valor do imposto retido.
B = BC utilizada para a retenção antecipada.

M = custo médio de aquisição da mercadoria, existente no final do dia anterior


ao do início de vigência do Regime Especial.

A = alíquota interna aplicável à mercadoria.

Ressarcimento do imposto retido por ST– O estabelecimento detentor do


Regime Especial que tiver imposto retido por substituição tributária a ser
ressarcido, nos termos do artigo 269 do RICMS/2000-SP, relativo a período
anterior à sua concessão, poderá apresentar pedido de ressarcimento nos
termos da Portaria CAT nº 17/1999.
E para que o CD seja autorizado a realizar o ressarcimento do imposto retido
por substituição tributária, este terá que primeiramente ter o seu arquivo digital
validado e estar no cumprimento da integralidade daquilo que são as instruções
correspondentes pela Sefaz, independe mente de verificação fiscal.
O ressarcimento será realizado por meio de compensação escritural mediante
o lançamento no LRAICMS, e o estabelecimento detentor do regime especial
poderá ser compensado, a cada mês em 1/36 e 10% (no máximo) do valor total
do ressarcimento – respeitando se o teto de 20% de recolha do ICMS devido
pela operação e por ST.

E vale lembrar que a Sefaz poderá determinar a suspensão da


compensação na hipótese de relevante constatação, nas verificações fiscais,
de irregularidade ou incorreta apuração dos valores a serem ressarcidos, bem
como de descumprimento das disposições legais e regulamentares pertinentes
e das normas estabelecidas no Regime Especial.
Por fim, concluímos que a forma de ressarcimento abordada anteriormente
também aplica-se aos Centros de Distribuição detentores do Regime
Especial que tiverem efetuado o lançamento do ressarcimento na forma do
artigo 270 do RICMS/2000-SP e ainda apresentar, em sua escrituração, saldo
credor decorrente desse lançamento, devendo ser realizado o estorno desse
saldo antes da formalização do pedido de ressarcimento.
“Quer saber como melhorar o centro de distribuição na sua empresa? então
não perca os próximos tópicos”
Quais são as vantagens de um Centro de Distribuição?

Além do CD proporcionar uma distribuição mais eficiente, flexível e dinâmica,


isto é, capacidade de resposta rápida face a procuras cada vez menores,
mais frequentes e especificadas, com a implementação deste centro a sua
empresa conseguirá reduzir os custos por entre as entidades cooperantes na
distribuição do produto.
Sem falar que o estabelecimento detentor do Regime especial não poderá usar
o crédito do ICMS destacado na Nota Fiscal do fornecedor, o que dá ao CD
a capacidade de renunciar aos créditos oriundos das compras junto aos
fornecedores e utilizar o Incentivo recebido à razão:
 Nas saídas de 12% – Crédito Presumido 11% = 1%

 Nas saídas de 17% ou 19% – Crédito Presumido 14% = 3% ou 5%

 Nas saídas de 25% ou 27% – Crédito Presumido 22% = 3% ou 5%


Por exemplo: Venda de mercadorias sujeitas ao ICMS normal
Uma empresa distribuidora localizada em Maceió adquire mercadorias das
filiais de São Paulo, no valor de R$ 15.000,00, já incluídos frete e seguro.
Essas mercadorias estão sujeitas ao ICMS normal, e são vendidas para
Pernambuco, por R$ 18.000,00.

 ICMS Destacado na nota fiscal R$ 1.050,00 (deverá haver


renúncia à utilização dos créditos normais do imposto, quando da
utilização do crédito presumido)

 ICMS na saída – R$ 2.160,00 (12% das saídas)

 Crédito presumido – R$ 1.980,00 (11% do valor das saídas)

 ICMS a recolher na apuração mensal – R$ 2.160,00 – 1.980,00 =


R$ 180,00

Exemplo 2: Venda de mercadorias sujeitas ao ICMS Substituição


Tributária
Uma empresa distribuidora localizada em Maceió adquire mercadorias do Rio
Grande do Sul, no valor de R$ 50.000,00, já incluídos frete e seguro. Essas
mercadorias estão sujeitas ao ICMS substituição tributária com margem de
agregação de 30%, sendo o imposto retido pela Central de Distribuição tendo
em vista a mesma possuir Regime Especial como Substituto Tributário. O
preço de venda para Sergipe ficou em R$ 65.000,00.

 ICMS Destacado na nota fiscal de aquisição: R$ 3.500,00 (deverá


haver renúncia dos créditos normais do ICMS destacado na NF)

 ICMS normal devido pela saída: R$ 7.800,00 (12% das saídas)

 Crédito presumido: R$ 7.150,00 (11% do valor das saídas)

 ICMS a recolher na apuração mensal: R$ 7.800,00 – 7.150,00 =


R$ 650,00

Como faço para melhorar o Centro de Distribuição da minha


empresa?

Pelo fato de o ponto forte da implementação de um centro de distribuição estar


diretamente ligado a eficiência de distribuição de produtos, a primeira, a melhor
medida para a melhoria de tal centro seria a implementação de tecnologia que
pudesse dar mais eficiência as operações no c entro. Porém pelo fato da maior
parte das operações executadas num CD envolverem o pagamento de
impostos, as tributações quando não bem geridas tornam se um grande fator
para o fracasso dos CD’s.
Portanto, é importante que a organização preste especial atenção aos impostos
pagos, sendo recomendável ter a ajuda de um profissional de contabilidade –
suporte que pode ser fornecido por uma assessoria contábil – de modo a
evitar gastos elevados para o empreendimento, bem como erros na própria
fiscalização que se refletirão em baixa produtividade e atrasos nas entregas,
dando assim origem a mais custos.

Conceito de Armazém Geral 


Como funciona a guarda e conservação de mercadorias de terceiros 

Os armazéns gerais são estabelecimentos que se destinam à guarda e


conservação das mercadorias neles depositadas por terceiros. Os armazéns
gerais atualmente são instituídos por iniciativa particular e autorizados pelo
poder público. 

A finalidade econômica do empresário de armazém geral é de receber


mercadorias ou quaisquer outras espécies de gêneros para sua guarda e
depósito tendo como remuneração uma tarifa previamente estipulada. Porém, o
Poder Público também pode administrar Armazéns Gerais em determinadas
regiões, principalmente onde a iniciativa privada não quer investir. Quando os
Portos eram estatais, os armazéns portuários também eram estatais.

Na época em que existiam os altos índices de inflação, o governo comprava e


armazenava os produtos básicos consumidos pela população para evitar o
desabastecimento que era provocado pelos empresários para que o excesso
de procura pelo produto faltante proporcionasse o aumento de seu preço no
mercado atacadista. 

Remessa para Armazém Geral 

Armazéns gerais são empresas que tem por finalidade a guarda e a


conservação de mercadorias. 

As operações de remessa e retorno de mercadorias aos armazéns-gerais


situados na mesma UF do estabelecimento depositante estão contempladas
pela não incidência do ICMS cfe. Art. 7º incisos I e III do RICMS /00. 

Na área Federal, o benefício da suspensão do IPI previsto no art. 42, inciso III
do Ripi/00, é aplicável tanto nas operações internas como nas interestaduais. 

Nas operações de saídas de mercadorias para depósito em armazém


localizado na mesma UF do estabelecimento remetente, deverá emitir a Nota
Fiscal Modelo 1 cfe segue: 

Nas operações de saída de mercadorias para depósito em armazém geral


localizado em outra UF diversa daquele em que se destina o estabelecimento
remetente, este deverá emitir a Nota Fiscal com destaque do Icms e
“Suspensão do IPI Art. 42 III Ripi/00” 

NATUREZA DA OPERAÇÃO: REMESSA PARA ARMAZÉM


GERAL
CFOP: 5.905 (Operações Internas).
6905 (Operações Interestaduais).
DISPOSITIVO LEGAL: "Não Incidência do ICMS nos termos do artigo 7.º,
Inciso I do Decreto n.º 45.490/00 – RICMS/SP” 
“Suspensão do IPI nos termos do artigo 42, Inciso III do Decreto n.º 4.544/02 –
RIPI” 

DEPÓSITO FECHADO
CONCEITO Decreto nº 14.876/1991, art. 7°, § 7° e art. 651, parágrafo único
1. Considera-se depósito fechado o armazém pertencente ao contribuinte,
situado neste Estado e destinado à recepção e movimentação da mercadoria
própria, com simples função de guarda e proteção, podendo o contribuinte
manter quantos depósitos fechados necessitar.

2. SISTEMA DE TRIBUTAÇÃO Lei n° 11.408/1996, art. 4º, § 2º;


Decreto nº 14.876/1991, art. 7º, VI, art. 654, § 5°
3. Não incidência do ICMS, na remessa e no retorno de mercadoria do
depósito fechado para o estabelecimento depositante situado neste
Estado. Como o depósito fechado tem apenas a função de guarda, ele
não compra e nem vende mercadorias, e sendo assim não possui
apuração do imposto. Nesse sentido, todo e qualquer crédito do
imposto, quando cabível, será conferido ao estabelecimento depositante.
4. OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS Decreto nº 14.876/1991, art. 7º, §
8º, art. 64, III, art. 652; Resolução CONCLA nº 1/ 2008, ANEXO ÚNICO,
item 4
5. O depósito fechado deve possuir inscrição no CACEPE, vinculada a um
dos estabelecimentos do contribuinte localizados neste Estado,
informando como CNAE principal a mesma do estabelecimento a que se
vincula. Ao solicitar a inscrição estadual para o depósito fechado, o
contribuinte deve selecionar, no e-Fisco >> Gestão do Cadastro de
Contribuintes de ICMS – GCC, em “Tipo de Unidade”, a opção “Unidade
Auxiliar >> Depósito Fechado”.
6. São obrigações do depósito fechado:
7.  emitir Nota Fiscal quando do retorno de mercadoria ao
estabelecimento depositante;
8.  quanto à escrituração fiscal, manter o Registro de Utilização de
Documentos fiscais e Termos de Ocorrências – RUDFTO, e ainda:
9.  se optante pelo Simples Nacional, escriturar o Registro de Entradas, e
Registro de Inventário;  se contribuinte do regime Normal, utilizar e
transmitir o Sistema de Escrituração Fiscal e Contábil – SEF quanto aos
Registros de Entradas, Saídas e Inventário.

IMPORTANTE: Decreto n° 14.876/1991, art. 7°, § 9°; Portaria SF n°


172/1989, XLVIII, XLIX e L
1. O armazenamento de mercadorias pertencentes a estabelecimentos outros
do mesmo titular poderá efetuar-se através de operações simbólicas realizadas
com o estabelecimento vinculante; ou
2. O depósito fechado poderá ser usado diretamente por estabelecimentos do
mesmo titular ao qual não esteja vinculado, desde que: as mercadorias sejam
armazenadas separadamente, por estabelecimento remetente, de modo a
permitir a verificação das respectivas quantidades;  sejam lançados no
Registro de Inventário, separadamente, os estoques de cada estabelecimento;
 as mercadorias retornem, física ou simbolicamente, ao mesmo depositante.

3. No caso acima, o retorno de mercadorias para estabelecimento do mesmo


titular, diverso do depositante, implica em transferência de mercadorias entre
este estabelecimento e aquele que a receber.

4. ESQUEMA OPERACIONAL
4.1 Remessa do Depositante para o Depósito Fechado Decreto nº
14.876/1991, art. 651 Na saída de mercadoria com destino a depósito fechado
do próprio contribuinte, localizado neste Estado, será emitida Nota Fiscal sem
destaque do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:
 valor da mercadoria;

 natureza da operação:” outras saídas - remessa para depósito fechado"


(CFOP 5.905);

 dispositivo legal que prevê a não-incidência do ICMS: Lei n° 11.408/1996, art.


4°, § 2°; Decreto nº 14.876/1991, art. 7º, VI.
4.2 Retorno do Depósito Fechado para o Depositante Decreto nº 14.876/1991,
art. 652 FIG.2 DPS DF Art.652, III NF REM. S/INC ICMS CFOP 5.906 CFOP
5.906 Na saída de mercadoria em retorno ao estabelecimento depositante,
remetida por depósito fechado, este emitirá Nota Fiscal sem destaque do
imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:

 valor da mercadoria;

 natureza da operação: “Outras saídas - retorno de mercadoria depositada"


(CFOP 5.906);

 dispositivo legal que prevê a não-incidência do ICMS: Lei n° 11.408/1996,


art. 4°, § 2°; Decreto nº 14.876/1991, art. 7º, VI.
4.3 Saída de Mercadoria Depositada com Destino a Outro Estabelecimento,
Ainda que da Mesma Empresa Decreto nº 14.876/1991, art. 653 Na saída de
mercadoria armazenada em depósito fechado, com destino a outro
estabelecimento, ainda que da mesma empresa, deve-se observar o seguinte:
O estabelecimento depositante deverá:

 emitir Nota Fiscal contendo, além dos demais requisitos, o valor da operação,
natureza da operação, e destaque do imposto, se devido. O documento deve
indicar que a mercadoria será retirada do depósito fechado, e citar endereço,
inscrição estadual e CNPJ deste. A mercadoria será acompanhada, no seu
transporte, por esta Nota Fiscal;

 registrar no seu Registro de Entradas a Nota Fiscal de retorno simbólico


emitida pelo depósito fechado, no prazo de 10 dias contados da saída da
mercadoria daquele local. No ato da saída da mercadoria, o depósito fechado
deverá:

 emitir Nota Fiscal, em nome do estabelecimento depositante, sem destaque


do imposto, contendo os requisitos exigidos e, especialmente:  valor da
mercadoria, que corresponderá àquele atribuído por ocasião de sua entrada no
depósito fechado;  natureza da operação: “Outras saídas - retorno simbólico
de mercadorias depositadas" (CFOP 5.907);  número, série e subsérie da
Nota Fiscal emitida pelo estabelecimento depositante;  nome, endereço e
número de inscrição, estadual e no CNPJ, do estabelecimento a que se
destinar a mercadoria.
 indicar, no verso da Nota Fiscal emitida pelo depositante, a data da efetiva
saída da mercadoria, bem como número, série, subsérie e data da Nota Fiscal
de retorno simbólico emitida pelo depósito fechado.
IMPORTANTE: Decreto n° 14.876/1991, art. 653, § 5° O depósito fechado
poderá emitir uma única Nota Fiscal de retorno simbólico para o depositante
por dia, constando o resumo diário das saídas com destino a outros
estabelecimentos, desde que mantenha arquivada via adicional de cada Nota
Fiscal emitida pelo depositante. Neste caso, fica dispensada a indicação dos
dados dos estabelecimentos destinatários.
4.4 Saída de Mercadoria para o Depósito Fechado do Destinatário Decreto nº
14.876/1991, art. 654 Na saída de mercadoria para entrega a depósito fechado,
localizado na mesma Unidade da Federação do estabelecimento destinatário,
ambos pertencentes à mesma empresa, o estabelecimento destinatário será
considerado depositante. O remetente emitirá Nota Fiscal (1ª NF), contendo os
requisitos exigidos e indicando:

 como destinatário, o estabelecimento depositante;

 no campo “informações complementares”, o local da entrega, endereço e


número de inscrição, estadual e no CNPJ, do depósito fechado.
O depósito fechado deverá:

 registrar a Nota Fiscal (1ª NF) que tenha acompanhado a mercadoria, no


Registro de Entradas, indicando, no campo “Observação”, o número, série,
subsérie e data da Nota Fiscal de remessa simbólica emitida pelo depositante
(2ª NF);

 apor, na Nota Fiscal emitida pelo remetente (! ª NF), a data da entrada efetiva
da mercadoria, remetendo-a ao estabelecimento depositante. O
estabelecimento depositante deverá:

 registrar a Nota Fiscal (1ª NF) no Registro de Entradas, dentro de 10 dias


contados da data da entrada efetiva da mercadoria no depósito fechado;

 emitir Nota Fiscal (2ª NF) para remessa simbólica ao depósito fechado
(CFOP 5.934), sem destaque do imposto, mencionando o número e a data do
documento fiscal emitido pelo remetente. A Nota Fiscal deve ser emitida dentro
de 10 dias contados da data da entrega efetiva da mercadoria no depósito
fechado;

 remeter a Nota Fiscal (2ª NF) ao depósito fechado, dentro de 5 dias contados
da respectiva emissão.

5. DEPÓSITO FECHADO PROVISÓRIO Decreto nº 14.876/1991,


art. 7º, VI; Portaria SF nº 393/1984, arts. 135 e 136; Portaria SF nº
98/2007 Em casos especiais, antes da regularização definitiva no
CACEPE, poderá ser concedida autorização para funcionamento
provisório de depósito fechado, pelo prazo de no máximo 90 dias, não
havendo possibilidade de prorrogação. O interessado deverá formular o
pedido através do site da Secretaria Fazenda (www.sefaz.pe.gov.br), no
link Are Virtual
6. Cabe ao depositante:
7.  na remessa para o depósito fechado provisório, emitir Nota Fiscal,
sem destaque do ICMS, com o CFOP 5.905, que além dos requisitos
legais, deverá conter o número do processo através do qual foi
concedida a autorização para funcionamento provisório, e também a
indicação do dispositivo legal que prevê a não incidência do imposto (Lei
n° 11.408/1996, art. 4°, § 2°; Decreto nº 14.876/1991, art. 7º, VI);
8.  no retorno da mercadoria do depósito fechado provisório, emitir Nota
Fiscal de Entrada para acompanhar o trânsito da mercadoria ao
estabelecimento depositante, com o CFOP 1.906, se o retorno for
efetivo; e com o CFOP 1.907, se o retorno for simbólico, além da
indicação do dispositivo legal que prevê a não incidência (Lei n°
11.408/1996, art. 4°, § 2°; Decreto nº 14.876/1991, art. 7°, VI). No caso
do retorno simbólico, a Nota Fiscal relativa à saída da mercadoria do
depósito fechado provisório deverá conter a indicação desta
circunstância. LEGISLAÇÃO CONSULTADA  Lei n° 11.408/1996 
Decreto nº 14.876/1991  Portaria SF nº 393/1984  Portaria SF nº
98/2007  Resolução CONCLA nº 1/2008.
9.
Bibliografia:

https://blog.guardeaqui.com/o-que-e-operador-logistico
https://portogente.com.br/portopedia/75150-centro-de-distribuicao
http://www.aberturaempresasp.com.br/armazem-geral-definicao.htm
https://www.sefaz.pe.gov.br/Publicacoes/Manuais%20de%20Duvidas
%20Tributrias%20%20Informativos%20Fiscai/DEP%C3%93SITO
%20FECHADO.pdf
https://www.projetoacbr.com.br/forum/topic/39426-cte-os-dacte-os/
https://softfin.zendesk.com/hc/pt-br/articles/209064366-Espelhos-modelos-de-
NFS-e
https://www.xmlspc.com.br/nws/como-emitir-uma-nota-fiscal-de-estorno/

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