Você está na página 1de 10

Introdução;

Revisão bibliográfica;
Materiais;
Métodos;
Resultados e discussão;
Conclusão;
Bibliografia.
Introdução
Fluidos compreendem líquidos e gases. Os líquidos escoam sob a ação da
gravidade até preencherem as regiões mais baixas possíveis dos vasos que os contém. O
líquido está restrito a se mover abaixo da sua superfície.
Grande parte de suas moléculas não têm energia suficiente para vencer essa
barreira imposta pela superfície, daí a contenção entre a sua superfície e as paredes do
recipiente.
Embora os fluidos difiram dos sólidos em termos de estrutura e composição, os
fluidos possuem inércia, definida pela sua densidade, e estão assim sujeitos às mesmas
interações físicas que os sólidos. Por exemplo, se atuado por uma força externa, os
fluidos acelerarão, uma vez em movimento, os fluidos possuem energia pela qual
trabalho pode ser feito.
De modo geral, o escoamento de um fluido não é descrito pelo movimento
individual de cada uma de suas partículas, mas é especificado por sua densidade r e
velocidade de escoamento v numa determinada posição e num determinado instante.
Se a velocidade v num ponto qualquer for constante em relação ao tempo, isto é,
se as partículas ao passarem por aquele ponto tiverem a mesma velocidade, diz-se que o
escoamento é permanente. Isto não significa que num outro ponto a velocidade não
possa ser diferente.
Se a velocidade v das partículas ao passarem por um determinado ponto variar
com o tempo, o escoamento é dito variado.
Se a densidade de um fluido em movimento variar, ele é considerado
compressível; caso contrário, diz-se que é incompressível.
Um fluido incompressível que não apresenta resistência ao movimento chama-se
fluido ideal.
Um fluido ideal tem pelo menos as seguintes características:

2.1. Escoamento estacionário


A velocidade do fluido em qualquer ponto fixo não muda com o tempo. Neste
tipo de escoamento a velocidade de um elemento de volume do fluido pode variar
enquanto ele muda de posição, mas a velocidade do fluido em cada ponto do espaço
permanece constante ao longo do tempo.
2.2. Escoamento incompressível
A sua densidade é constante, independente das circunstâncias, como o aumento
de pressão ou temperatura.

2.3. Escoamento não viscoso


Grosseiramente, a viscosidade de um fluido é uma medida da sua resistência ao
escoamento.

2.4. Escoamento não rotacional


Em um escoamento não rotacional, um corpo não girará em torno de um eixo
que passe por seu centro de massa.

2.5. Medições

Nas medidas de vazão, a mais óbvia é o método direto, que consiste em medir
simplesmente a quantidade de fluido que se acumula em um recipiente durante um
período fixo de tempo. Tanques podem ser utilizados para determinar a vazão de
líquidos em escoamentos permanentes, pela medição do volume ou da massa coletada
durante o intervalo de tempo conhecido. Se o intervalo for longo o suficiente para ser
medido com incerteza pequena, as vazões podem ser determinadas também com boa
precisão.

2.6. Fórmulas

Modelo 1

Modelo 2

Modelo 3
3. Objetivo

Determinação experimental dos tempos de descarga de um determinado volume


de líquido num tanque, utilizando uma bureta e um funil de decantação, anotando seu
volume de acordo com o tempo escolhido.

3.1. Objetivos Específicos


 Verificar o modelo teórico com o experimental
 Determinar experimentalmente os tempos de descarga e relacionar com o
volume anotado
4. Materiais e Métodos

4.1. Materiais

4.1.1. Primeiro Ensaio

 Bureta Graduada (Laborglass 100 mL) erro=1/5


 Cronômetro(Cronobio SW2018)
 Becker(Satelite HS100), volume 2000 mL
 Mufa
 Suporte Universal

4.1.2. Segundo Ensaio

 Funil de Decantação
 Cronômetro (Cronobio SW2018)
 Becker (Satelite HS100), volume 2000 mL
 Mufa
 Suporte Universal

4.2. Metodologia

1. Encher a bureta (ou o funil, no caso do segundo ensaio);


2. Observar o escoamento do fluido
3. Anotar um tempo escolhido no cronômetro
4. Anotar o volume para esse tempo
5. Repetir o procedimento para tempos aleatórios
5. Resultados e Discussões

Gráfico 1:Gráfico de paridade com todos os valores de tempo teórico e tempo


experimental para a bureta.

Gráfico 2 : Gráfico de paridade com todos os valores de tempo teórico e tempo


experimental para o cone.
texp-tteorico para a bureta

Erro (exp-Teórico) x Experimental


4
3,5
3
Erro (Exp-Teorico)

2,5
2
1,5 Erro
1
0,5
0
0 20 40 60 80 100 120
Experimental

Gráfico 3 : Gráfico de erro (Exp. Teórico) versus Experimental para a bureta.

texp-tteorico para o cone

Erro (Exp-Teórico) x Experimental


0,992
0,991
0,99
Erro (Exp-Teorico)

0,989
0,988
0,987
0,986 Erro
0,985
0,984
0,983
0,982
0 200 400 600 800 1000
Experimental

Gráfico 4: Gráfico de erro (Exp. Teórico) versus Experimental para o cone.


BURETA Erro
Média dos
Tempo(s) volume(mL) Q (mL/s) A (cm²) Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3 Modelos (exp-teorico)
10,53 4 0,3799 29,20985 3,863059892 3,862962176 3,863011058 3,863011042 0,136988958
19 7 0,3684 29,20985 6,760354812 6,764410527 6,762405877 6,762390405 0,237609595
23,9 8,5 0,3556 29,20985 8,209002271 8,213927069 8,21149285 8,211474064 0,288525936
29,13 10,5 0,3605 29,20985 10,14053222 10,14661579 10,14360882 10,14358561 0,356414392
31,7 12 0,3785 29,20985 11,58917968 11,59613233 11,59269579 11,59266927 0,407330734
37,23 14 0,3760 29,20985 13,52070962 13,52882105 13,52481175 13,52478081 0,475219189
42,83 16 0,3736 29,20985 15,45223957 15,46150978 15,45692772 15,45689235 0,543107645
48,53 18 0,3709 29,20985 17,38376952 17,3941985 17,38904368 17,3890039 0,610996101
75,54 27 0,3574 29,20985 26,07565427 26,09129775 26,08356552 26,08350585 0,916494151
89,76 32 0,3565 29,20985 30,90447914 30,92301955 30,91385544 30,91378471 1,08621529
99,12 35 0,3531 29,20985 33,80177406 33,82205264 33,81202938 33,81195203 1,188047974
112,39 39 0,3470 29,20985 37,66483395 37,68743008 37,67626131 37,67617512 1,323824885
122,36 42 0,3432 29,20985 40,56212887 40,58646316 40,57443526 40,57434243 1,425657568
136,07 46 0,3381 29,20985 44,42518876 44,45184061 44,43866719 44,43856552 1,56143448
150,17 50 0,3330 29,20985 48,28824866 48,31721805 48,30289912 48,30278861 1,697211391
166,41 54 0,3245 29,20985 52,15130855 52,1825955 52,16713105 52,1670117 1,832988302
179,79 57 0,3170 29,20985 55,04860347 55,08162858 55,065305 55,06517901 1,934820986
208,56 64 0,3069 29,20985 61,80895828 61,84603911 61,82771087 61,82756942 2,17243058
245,16 72 0,2937 29,20985 69,53507806 69,576794 69,55617473 69,5560156 2,443984403
350,07 90 0,2571 29,20985 86,91884758 86,97099249 86,94521841 86,9450195 3,054980504
435,44 100 0,2297 29,20985 96,57649731 96,6344361 96,60579824 96,60557722 3,394422782

CONE Erro
Média dos
cm volume(mL) Tempo(s) Q (mL/s) A (cm²) raio (cm) Modelo 1 Modelo 2 Modelo 3 Modelos (exp-teorico)
9,5 900 52,49 17,14612 908,757 9,56 899,0096363 899,0102305 899,0099335 899,0099334 0,99006659
6,5 400 23,33 17,14531 403,3696 7,7 399,0083537 399,0095819 399,0089683 399,008968 0,991032026
4 200 11,67 17,13796 202,2265 6,95 199,0110098 199,013451 199,0122324 199,0122311 0,987768946
1,5 75 4,38 17,12329 76,05331 6,96 74,01384965 74,02030461 74,01709129 74,01708185 0,982918146

Obs. Os cálculos com as fórmulas encontram-se na planilha em anexo do Excel.

Ponto positivo do experimento é que procuramos traçar o gráfico da melhor


forma, independentemente das falhas nas aberturas das válvulas de saída do sistema
durante o experimento, chegamos a um resultado satisfatório, onde com os dados
obtidos traçamos determinados modelos esperados que resultassem em um coeficiente
de correlação linear satisfatório.
Todos os cálculos realizados acima são baseados nas variáveis necessárias para o
tempo de esvaziamento do tanque, o aparato utilizado para a execução do experimento
foi similar ao utilizado para identificar tais modelos matemáticos, mas o que vimos ao
final dos cálculos é que se podem obter alguns erros, fato pode ser justificado pela
precariedade de instrumentos utilizados para o encontro das variáveis necessárias.
6. Conclusões

Com a experiência realizada, foi possível observar o tempo de esvaziamento de


um tanque real, através de um experimento simples que correlaciona o volume com os
tempos medidos. Assim, comparando através de gráficos, os modelos teóricos e reais,
constatou-se que o modelo experimental teve uma aproximação satisfatória dos valores
teóricos. A variação entre os dois modelos pode ter sido provenientes da imprecisão na
realização do experimento, que pode ser ocasionado pelos materiais utilizados ou na
leitura dos volumes e tempos medidos.
7. Bibliografia

[1] FOX, R. W, MCDONALD, A. T., PRITCHARD, P. J.,Introdução à mecânica dos


fluidos. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006

[2] www.bertolo.pro.br/Biofisica/Fluidos/mec_flu.htm

[3] www.if.ufrgs.br/cref/werlang/aula2.htm

[4] www.fisica.ufpb.br/~romero

Você também pode gostar