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Índice:
História da Virologia
O que é o vírus?
Como atua?
O retrovírus
Vivo ou morto?
Estudos de caso
o Retrovírus que atua na fertilidade das ovelhas
o Rubéola
História da virologia
1884: Charles Chamberland (microbiologista francês) cria um filtro com poros
pequenos o suficiente para reter todas as bactérias presentes numa solução que por eles
passa-se.
!892: Dmitri Ivanovsky (biólogo russo) filtrou estratos de folhas de tabaco esmagadas e
infetadas (pelo vírus do mosaico do tabaco, mais tarde descoberto) para remover as
bactérias nelas presentes. Contudo, as folhas permaneceram infetadas. Na época à luz
da Teoria Germinativa faz Doenças, pensava-se que todos os agentes infeciosos podiam
ser retidos em filtros e cultivados em meio nutriente, o que não se verificou neste tipo
de agente.
1898: Martinus Beijerink (microbiologista holandês) repetiu a experiência e ficou
convencido que a solução filtrada continha uma nova forma de agente infecioso.
Observou que este novo agente só se multiplicava nas células que se dividiam. Nesse
mesmo ano, Friedrich Loeffler e Paul Frosh, passaram o primeiro vírus animal por um
filtro semelhante ao de Pauster-Chamberland.
Em primeiro, lugar há um reconhecimento químico, por parte do vírus, da célula que irá
ser parasitada.
Posteriormente, o vírus garante a entrada do seu material genético na célula parasitada,
injetando-o para o meio intracelular.
Há uma inativação do genoma da célula hospedeira, e, por conseguinte, o material
genético viral assume o controlo das funções metabólicas. O genoma viral passa a ser
replicado por um complexo de enzimas e as proteínas virais começam a ser sintetizadas
através dos ribossomas da hospedeira.
Desta maneira, o vírus consegue reproduzir-se, criar cópias de si mesmo.
Finalmente, depois de ser ter reproduzido, rebenta a membrana da célula parasitada (dá-
se a lise celular), e estes parasitas são libertados e poderão ir em busca de novas células
para serem infetadas, continuando o seu ciclo de vida.
O RETROVÍRUS
O retrovírus é um tipo de vírus que não se comporta como a maioria dos outros todos. Quando
insere o seu material genético na célula parasitada, este é integrado, passa a fazer parte do
genoma da célula hospedeira. Desta maneira o genoma da hospedeira é permanentemente
alterado, não existindo a destruição da célula. Uma vez dentro do citoplasma da célula
hospedeira, o vírus usa sua própria enzima transcriptase reversa para produzir DNA a partir do
seu genoma de RNA. O novo DNA é então incorporado no material genético da célula
hospedeira por uma enzima integrase. Estes novos fragmentos farão parte do “lixo genético”
não tendo uma função aparente.
VIVO OU MORTO?
O vírus é considerado um “um organismo na borda da vida”. Alguns cientistas acreditam que
esta partícula por não ter estrutura celular, não ter o seu próprio metabolismo, e não se
conseguir reproduzir sem o auxílio de uma célula hospedeira (dado que não tem organelos
próprios, nomeadamente as mitocôndrias – produtoras de energia – ou os ribossomas que
sintetizam proteínas essenciais para a formação da cápsula proteica ou enzimas que permitam a
replicação do seu próprio material genético) não está vivo. Contudo, há outros cientistas que
acreditam que o vírus é uma estrutura viva, já possui informação genética e evoluíram segundo
um processo de seleção natural, tal como todos os seres vivos.
Erupção cutânea;
Inchaço dos gânglios linfáticos;
Febre;
Dor de garganta;
Sensação de cansaço
Complicações:
Inchaço testicular;
Inflamação dos nervos;
Síndrome da rubéola congênita (cataratas, surdez, distúrbios cardíacos, microcefalia);
Aborto espontâneo.
Métodos de diagnóstico: