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Técnico em Metalurgia
Elaboração Impressão
Introdução à
Ciência dos Materiais
Poliana Borges Bringel
UFMT
Cuiabá - MT
2013
© Este caderno foi elaborado pelo Instituto Federal do Pará / PA, para a Rede e-Tec
Brasil, do Ministério da Educação em parceria com a Universidade Federal de Mato
Grosso.
Designer Master
Neure Rejane Alves da Silva
Ilustração e Diagramação
Verônica Hirata
Revisão Científica
Projeto Gráfico
Rede e-Tec Brasil/UFMT
Apresentação Rede e-Tec Brasil
Prezado(a) estudante,
Você faz parte de uma rede nacional de ensino, que por sua vez constitui uma das ações do
Pronatec - Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego. O Pronatec, instituído
pela Lei nº 12.513/2011, tem como objetivo principal expandir, interiorizar e democratizar
a oferta de cursos de Educação Profissional e Tecnológica (EPT) para a população brasileira,
propiciando caminho de acesso mais rápido ao emprego.
É neste âmbito que as ações da Rede e-Tec Brasil promovem a parceria entre a Secretaria
de Educação Profissional e Tecnológica (Setec) e as instâncias promotoras de ensino técnico
como os institutos federais, as secretarias de educação dos estados, as universidades, as es-
colas e colégios tecnológicos e o Sistema S.
A Rede e-Tec Brasil leva diversos cursos técnicos a todas as regiões do país, incentivando os
estudantes a concluir o ensino médio e a realizar uma formação e atualização contínuas. Os
cursos são ofertados pelas instituições de educação profissional e o atendimento ao estudan-
te é realizado tanto nas sedes das instituições quanto em suas unidades remotas, os polos.
Os parceiros da Rede e-Tec Brasil acreditam em uma educação profissional qualificada – in-
tegradora do ensino médio e da educação técnica - capaz de promover o cidadão com ca-
pacidades para produzir, mas também com autonomia diante das diferentes dimensões da
realidade: cultural, social, familiar, esportiva, política e ética.
Caro estudante,
Para que seus estudos tenham pleno sucesso, além de realizar as leituras e
atividades, sugerimos que você estabeleça uma carga horária semanal de es-
tudos (por exemplo, duas horas semanais) e a cumpra com compromisso, a
fim de que isso se torne um hábito. É fundamental que você fique à vontade
para entrar em contato com seu tutor para esclarecer qualquer dúvida, seja
em relação ao conteúdo da disciplina, aos critérios de avaliação ou a qual-
quer outro assunto. Use para isso a sala de bate-papo disponível no Moodle.
A esta altura, você deve estar se perguntando: E como serei avaliado neste
processo?
Diante do que vimos agora, você tinha ideia da evolução dos materiais desde
a antiguidade até hoje? Vamos então analisar o gráfico abaixo?
Com a descoberta dos metais, nos últimos períodos da idade da pedra, tem
início a nova e importante etapa do desenvolvimento da humanidade. Para
refinar e moldar apropriadamente o metal, foi utilizado o fogo, o que deu
origem à metalurgia.
Há mais de 4.000 anos, o processo de fundição por cera perdida foi conce-
bido. Nesta técnica, o objeto a ser produzido era esculpido em cera, que em
seguida era recoberto com uma massa refratária. Ao se aquecer a escultura
e seu recobrimento, a cera podia ser eliminada, resultando em uma cavidade
no interior da massa refratária. A fundição era elaborada com o preenchi-
mento dessa cavidade pelo metal líquido.
Palavras finais 86
Referências 87
Currículo da Professora-Autora 88
Objetivos:
• Conceituar materiais;
TABELA 01 – Classificação geral dos materiais industriais. Material didático, Prof.Poliana, IFPA.
Nas últimas décadas, uma gama bastante variada de novos materiais cerâ-
micos foi desenvolvida.
FIGURA 02 – Produtos
automotivos fabricados
com materiais cerâmi-
cos: (a) Parte superior
de pistões ; (b) Rotor de
turbo-alimentador.
Foto (a): www.sxc.hu
(a) (b)
FIGURA 03 – Produtos fabricados com materiais poliméricos. (a) Capacete; (b) Mate-
riais hidráulicos e espelho de tomada; (c) Embalagens.
Fotos (a) e (c): www.sxc.hu. Foto (b): Verônica Hirata.
1.1.6 Biomateriais
São empregados em componentes para implantes de partes em seres hu-
manos, esses materiais não devem produzir substâncias tóxicas e devem ser
compatíveis com o tecido humano (isto é, não devem causar rejeição). To-
dos os materiais citados anteriormente podem ser usados como biomateriais
(metais, cerâmicos, compósitos e polímeros). A figura 05 exemplifica os bio-
materiais.
Atividades de Aprendizagem
1. Liste seis tipos diferentes de classificação das propriedades dos materiais
sólidos e determine suas aplicações.
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Objetivos:
(2.1)
Núcleo contendo:
Prótons – dão o número atômico
Nêutrons – dão o número isotópico
Estes elementos são gases inertes ou nobres, que são virtualmente não re-
ativos quimicamente. Alguns átomos dos elementos que têm camadas de
valência não preenchidas assumem configurações eletrônicas estáveis por
ganho ou perda de elétrons para formar íons carregados, ou pelo compar-
tilhamento de elétrons com outros átomos. Esta é a base para algumas rea-
ções químicas, e também para ligação atômica em sólidos.
TABELA 03 - Listagem das Configurações Eletrônicas para Alguns Elementos Comuns. Callister, 2000.
Os elementos dos três períodos longos, Grupos IIIB até IIB, são denominados
metais de transição, que possuem estados eletrônicos parcialmente preen-
chidos e em alguns casos 1 ou 2 elétrons na próxima camada de energia
mais alta. Grupos IIIA, IVA e VA (B, Si, Ge, As, etc.) exibem características
que são intermediárias entre as dos metais e as dos não metais em virtude
de suas estruturas de elétron de valência.
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Objetivos:
- O Cloro tem 7 elétrons na última camada. Se adquirir mais 1 elétron forma uma configura-
ção mais estável.
Ligações covalentes podem ser muito fortes, como no diamante, que é mui-
to duro e tem alta temperatura de fusão, > 3550 oC (6400 oF), ou elas
podem ser muito fracas, como no bismuto, que se funde a 270oC (518 oF).
Energias de ligação e temperaturas de fusão para uns poucos materiais co-
valentemente ligados estão apresentados na tabela 04.
FIGURA 13 – Esquema representativo de: (a) átomo eletricamente simétrico; (b) dipo-
lo induzido; (c) dipolo induzido por molécula polar, por exemplo, uma molécula de
cloreto de hidrogênio. Adaptado de Callister, 2000.
Resumo
Os três tipos de ligações principais (primárias) em sólidos são: iônico, cova-
lente e metálico. Para ligações iônicas, íons eletricamente carregados são
formados pela transferência de elétrons de valência a partir de um tipo de
átomo para outro. Existe um compartilhamento de elétrons de valência entre
átomos adjacentes quando a ligação é covalente. Com ligação metálica, os
elétrons de valência formam um “mar de elétrons” que é uniformemente
disperso ao redor dos núcleos de íons de metal e agem como que formando
uma cola para eles.
Atividades de Aprendizagem
1. Quais os tipos de ligações químicas existentes nos materiais metálicos,
cerâmicos e poliméricos?
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Objetivos:
Exemplo 1
O chumbo exibe estrutura CFC. Qualquer quantidade de chumbo sólido é
constituída por pequenos cubos imaginários (células unitárias), com arestas
medindo 0,495x10-9 m, em que os átomos desse elemento ocupam vértices
e centro das faces. A partir dessas informações, calcule o número de cubos
existentes em 1 cm3 (1x10-6 m3) de chumbo.
Solução
O número de células unitárias é obtido pela divisão do volume total pelo
volume de uma célula.
a. Cúbico Simples (CS): esta estrutura é hipotética para metais puros. A cé-
lula unitária possui 1/8 de átomo em cada vértice (cada átomo de canto é
compartilhado com 8 células unitárias). Na estrutura CS, o parâmetro de
rede, definido por a, corresponde ao tamanho da aresta desse cubo, ou
seja, a = 2r, onde r é o raio atômico. A figura 14 mostra a representação
esquemática de tal célula cristalina. Como forma de classificar o nível de
ocupação por átomos em uma estrutura cristalina, define-se o fator de
empacotamento (F.E.), que é dado por:
(4.1)
FIGURA 14 - Célula unitária para o sistema Cúbico Simples (CS). Adaptado de Padilha, 1997.
Exemplo 2
Calcule o fator de empacotamento de uma estrutura cúbica simples (CS).
Solução
O número de átomos que estão efetivamente em uma célula cúbica simples
é resultado da soma dos átomos presentes em seus vértices.
Número de vértices = 8
Número de átomos por vértice = 1/8
Número total de átomos = 8 x 1/8 = 1
Volume ocupado por átomos (VA) = 1 x Volume de 1 átomo = 4/3.π.r3
Volume da célula unitária (VC) = 8r3. Da equação 4.1 resulta:
(4.2)
(4.3)
FIGURA 15 - Célula unitária para o sistema Cúbico de Corpo Centrado (CCC). Adaptada
de Callister, 2000.
Exemplo 3
Determine o fator de empacotamento da estrutura cúbica de corpo centra-
do (CCC).
Solução
O número de átomos que estão efetivamente em uma célula cúbica de cor-
po centrado é resultado da soma dos átomos presentes em seus vértices,
mais aquele localizado em seu centro.
Número de vértices = 8
Número de átomos por vértice = 1/8
Número total de átomos = 8 x1/8 + 1 = 2 átomos inteiros.
Volume ocupado por átomos (VA) = 2 x Volume de 1 átomo = 4/3.π.r3
(4.4)
(4.5)
FIGURA 16 - Célula unitária para o sistema Cúbico de Face Centrada (CFC). Adaptada de
Callister, 2000.
FIGURA 17 - Célula unitária para o sistema Hexagonal (HC). Adaptado de Callister, 2000.
Resumo
Os sólidos cristalinos podem ser divididos em células unitárias, cada uma
possuindo as características de coordenação atômica fundamentada através
do cristal.
Atividades de Aprendizagem
1. Descreva as diferenças entre a estrutura atômica e a estrutura cristalina
dos materiais.
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3. O ferro (Fe) tem estrutura CCC, raio atômico = 0,124 nm e peso atômico
= 55,9 g/mol. Calcule sua densidade e compare-a com a densidade de-
terminada experimentalmente (7,87 g/cm3).
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Você sabia que não existe uma ordem perfeita através de todos os materiais
cristalinos numa escala atômica? Todos eles contêm um grande número de
vários defeitos ou imperfeições. A microestrutura dos materiais cristalinos é
constituída basicamente de defeitos cristalinos e constituintes microestru-
turais, tais como fases e inclusões. É entendida por defeito cristalino uma
irregularidade de rede tendo uma ou mais de suas dimensões da ordem de
um diâmetro atômico. A classificação de imperfeições cristalinas é frequen-
temente feita de acordo com a geometria ou dimensionalidade do defeito.
Objetivo:
(5.1)
(a) (b)
(c) (d)
(a)
(b)
Atividades de Aprendizagem
1. Calcule o n° de vacâncias por centímetro cúbico e o n° de vacâncias
por átomo de cobre, quando o cobre está: a temperatura ambiente e a
1084°C. Aproximadamente 83600 J/mol são requeridos para produzir
uma vacância no cobre. Dados:
a0 = 3,6151 x 10-8 cm
Q = 83600 J/mol
R = 8,31J/mol.K
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2. Que tipo de defeitos pode ocorrer num cristal? Quais são os defeitos
pontuais? Descreva-os.
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5. Uma medição muito acurada foi feita sobre amostras de alumínio (CFC),
visando determinar a densidade do metal. Para a condição de resfria-
mento a 650ºC, a densidade ideal é 2,698 g/cm3. Compare esse valor
com o da densidade teórica (real) obtida, onde o parâmetro de rede a0
foi determinado como sendo igual a 0,4049 nm. Dados:
A= 26,98 g/mol.
Na= 6,023 x 1023átomos/mol.
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Concentre-se, pois a próxima aula será nossa última, espero que esteja já se
sentindo apto a encarar os desafios desse segmento do mercado, que é a
metalurgia.
Objetivos:
6.1.2 Dureza
A dureza representa a resistência à penetração da superfície de um mate-
rial. Quanto mais duro é um material, maior é a dificuldade para riscá-lo e,
consequentemente, maior a sua resistência à abrasão. Existe uma relação
entre a dureza e a resistência mecânica de um material e, quanto maior a
dureza, maior será sua resistência mecânica. Como demonstra o gráfico a
Resistência mecânica:
Resistência à ação de tensões seguir, figura 28.
mecânicas.
Figura 28- Relação entre a dureza e a resistência
mecânica de um material.
Figura copiada da apostila do Prof.Sidnei PUC-Rio.
(6.2)
Onde
(6.4)
(6.6)
Padilha, 1997.
FIGURA 29 - Uma célula unitária de titanato de bário (BaTiO3): (a) numa projeção iso-
métrica (célula unitária tetragonal); (b) olhando numa face, que mostra os desloca-
mentos dos íons de Ti4+ e O2- em relação ao centro da face, (segundo Callister, 2000).
(6.8)
Onde: E = é a energia interna e H = é a entalpia.
H=E+PV
(6.9)
a. Uma rede elétrica aérea apresenta sempre folga entre dois postes, carac-
terizada por uma flecha. A causa disto é evitar uma tração e uma possível
ruptura no fio, quando ele diminui de comprimento com a diminuição
de temperatura.
A força entre eles pode ser, por exemplo, de caráter eletrostático. Muitos
dos equipamentos e dispositivos modernos dependem do magnetismo e dos
materiais magnéticos: geradores e transformadores de eletricidade, motores
elétricos, rádio, televisão, telefone e computadores. O ferro, alguns aços
e a magnetita (Fe3O4) são exemplos de materiais comuns que apresentam
magnetismo.
B =µH (6.13)
Padilha, 1997.
6.4.1.1 Diamagnetismo
Diamagnetismo é uma forma muito fraca de magnetismo, que só persiste
enquanto um campo magnético externo estiver aplicado. Na ausência de
campo externo, os átomos de um material diamagnético têm momento nulo.
Esta forma de magnetismo não tem importância prática. Pode ser observado
em numerosos materiais, tais como gases inertes, muitos metais, elementos
(a) (b)
Padilha, 1997.
6.4.1.2 Paramagnetismo
Nos materiais paramagnéticos, os átomos individuais possuem momentos
magnéticos, mas suas orientações ao acaso resultam em magnetização nula
para um grupo de átomos. Os dipolos podem ser alinhados na direção do
campo aplicado (vide figura 35). O paramagnetismo também, como o dia-
magnetismo, é uma forma muito fraca de magnetismo e não tem aplicação
prática. Os materiais paramagnéticos apresentam susceptibilidade magnéti-
ca na faixa de +10-5 a +10-3. A susceptibilidade magnética (χm) dos materiais
paramagnéticos diminui com o aumento da temperatura segundo a relação:
(6.15)
(a) (b)
FIGURA 35 - Configuração de dipolos em um material paramagnético: a) na ausência
de campo externo; b) com campo externo aplicado (segundo W.D. Callister, Jr.).
Padilha, 1997.
6.4.1.3 Ferromagnetismo
Alguns materiais metálicos possuem momento magnético na ausência de
campo externo, conforme ilustra a figura 36. Os materiais ferromagnéticos
podem apresentar valores de susceptibilidade magnética tão alta como 106.
(a) (b)
A luz visível ocupa uma região muito estreita do espectro de radiações ele-
tromagnéticas, com comprimentos de onda que vão de 0,4 µm até 0,7 µm.
As cores são determinadas pelos respectivos comprimentos de onda: 0,40 a
0,45 µm violeta; 0,45 a 0,50 µm azul, 0,50 a 0,55 µm verde, 0,55 a 0,60 µm
amarelo, 0,60 a 0,65 µm laranja, 0,65 a 0,70 µm vermelho. A luz branca é
uma mistura de todas as cores.
(6.16)
T+A+R=1
(6.18)
(6.19)
Se um dos meios (n1) for o ar, como o seu índice de refração é aproximada-
mente igual a 1, a fórmula anterior se transforma em:
(6.20)
Quanto maior for o índice de refração do material, maior será a sua refletân-
cia. A refletância da maioria dos vidros é cerca de 0,05. Como o índice de
refração depende do comprimento de onda da luz incidente, a refletância
também depende do comprimento de onda, conforme ilustra a figura 40.
Resumo
Nesta aula, citamos algumas, mas não todas as propriedades que reque-
rem atenção. As que encontramos, nos tornarão aptos a discutir aspectos
de estrutura interna que (a) proporcionam resistência à alteração mecânica
causada por tensões aplicadas; (b) causam as várias características comuns
de um material quando este é termicamente agitado em temperaturas mais
altas; (c) referem-se ao comportamento de um material dentro de um campo
elétrico; (d) ao comportamento de um material dentro de um campo magné-
tico e (e) resposta do material à incidência de luz visível. Estes aspectos são
importantes porque o seu conhecimento permite ao tecnólogo a produção
de materiais com estruturas e características mais favoráveis aos atuais e
futuros produtos.
Atividades de Aprendizagem
1. Cite três propriedades mecânicas importantes no estudo dos materiais e
explique cada uma delas.
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7. Trilhos de trem são feitos de aço 1025 e foram instalados numa época do
ano em que a temperatura média era 10°C. Normalmente, cada trilho
tem 11,9 m (39 pés) de comprimento e são instalados com uma folga de
4,6 mm (0,18 polegadas). Calcule a máxima temperatura que pode ser
tolerada sem introduzir tensões. O coeficiente de dilatação térmica linear
do aço utilizado é 12,5 10-6 (°C)-1.
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GARCIA, A.; Spim, J. A.; Santos, C. A. Ensaios dos Materiais. Livros Técnicos e Científicos:
Editora S. A, Travessa do Ouvidor, 11 – Rio de Janeiro, RJ, 2000.
VLACK, V. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais. Elsevier: 4a. Edição, Rio
de Janeiro, 1984.