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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA


GUILHERME DE SOUZA GABRIEL

Funções Inorgânicas: Aprendendo na prática

Tubarão
2019
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UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA


GUILHERME DE SOUZA GABRIEL

Funções Inorgânicas: Aprendendo na prática

Projet
o apresentado como requisito parcial para
obtenção de aprovação na disciplina Universo
Químico, no Curso de Química Licenciatura,
na Universidade do Sul de Santa Catarina.

Profa. Dra. Jucilene Feltrin

Tubarão
2019
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RESUMO

O emprego de temas estruturadores possui o intuito de contextualizar o ensino da


química com o cotidiano do aluno, é uma ferramenta essencial para o aprendizado
significativo no Ensino Médio.
Para atingir este objetivo serão elaboradas aulas de pesquisas digital sobre o tema
alimentos e a química. Serão utilizadas metodologias diferenciadas com base nos conceitos da
aprendizagem cognitiva de Jerome Bruner e Deloikoicov, que visam uma melhor absorção
dos conteúdos pelos alunos, trabalhando-os como base o conhecimento pré-existente do
jovem sobre o tema, de forma a agregar e construir novos conhecimentos de maneira não
conflituosa com os já existentes. Desta forma será trabalhado o conteúdo de funções
inorgânicas (ácidos e bases). Por meio de atividades diferenciadas, abordando os conceitos em
frutas durante as aulas práticas e teóricas.

Palavras-chave: Funções Inorgânicas. Cotidiano. Alimentos.

SUMÁRIO
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1 APRESENTAÇÃO 4

2 CONTEXTO 6

3 PÚBLICO 6

4 JUSTIFICATIVA 8

5 OBJETIVOS 9

6 MATERIAIS E MÉTODOS 10
7 PLANO DE TRABALHO 11
REFERÊNCIAS 12
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1 APRESENTAÇÃO

A abordagem dos conteúdos de química para os alunos do ensino médio tem se


tornado cada vez mais complicada, principalmente devido à falta de interesse dos mesmos.
Por este motivo, pesquisou-se diferentes metodologias para tentar aproximar o discente da
química. Ao abordar as funções inorgânicas as aulas foram elaboradas utilizando-se
ferramentas multimídias com vídeos e mesclando aulas práticas e teóricas.
As aulas foram elaboradas em três etapas:
- a primeira etapa é a problematização inicial, onde é lançado um problema, um
desafio para o aluno responder antes da teoria, utilizando apenas seus conhecimentos;
- a segunda etapa é a aplicação do conhecimento, onde o aluno mostra sua
bagagem sobre o tema, resolvendo um problema, neste caso será trabalhado em uma aula
prática. Neste momento eles deverão levantar hipóteses relacionando os motivos das reações,
buscando encontrar uma explicação para o fenômeno estudado.
- o terceiro momento é a aplicação do conhecimento obtido, onde por meio de
discussões entre os alunos, mediadas pelo professor, é passada a teoria que envolve o
fenômeno.
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2 CONTEXTO

Segundo Arrhenius: "ácido é toda substância que em meio aquoso libera íons H +;
e base é toda substância que em meio aquoso libera íons OH -". Uma definição mais ampla,
proposta por Lewis, estabelece: "ácido é toda substância capaz de aceitar um par de elétrons; e
base é toda substância capaz de ceder um par de elétrons, em qualquer solvente". Um ácido é
dito forte quando libera íons H+ facilmente ou quando tem grande tendência a atuar como tal.
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3 PÚBLICO

O projeto tem como público-alvo alunos do primeiro ano do Ensino Médio.


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4 JUSTIFICATIVA

A crise no ensino de química tem se dado por vários motivos: a falta de


investimento na área de educação como um todo; a resistência dos professores de aderirem às
novas perspectivas de ensino; a má aplicação dos recursos didáticos e a grande dificuldade em
transpor o conhecimento científico para o conhecimento escolar de forma que leve o aluno a
participar como cidadão na sociedade, de forma ativa e crítica, pela tomada de decisões
(SCHNETZLER, 2002).
Somando a estes problemas, temos como resultados a formação de alunos
incapazes de aplicar o conhecimento científico/químico em situações do seu dia-a-dia, já que
todo o conteúdo que “aprende” na sala de aula é decorado para a realização de testes e provas,
visando unicamente a aprovação.
É cada vez mais necessário que sejam utilizados procedimentos pedagógicos
diferenciados para facilitar a aprendizagem. Os conceitos científicos devem ser trabalhados
numa abordagem contextualizada e experimental, de modo a incentivar o interesse pelo
estudo e investigação, com a integração dos conhecimentos teóricos com a ação prática.
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5 OBJETIVOS

5.1 Objetivo Geral


Identificar o conhecimento prévio dos alunos acerca da temática funções inorgânicas;

5.2. Objetivos Específicos


- Promover curiosidade e discussão entre as equipes;
- Relacionar com o conhecimento formal que deverá ser construído.
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6 MATERIAIS E MÉTODOS

6.1 MATERIAIS

1. Maçã;
2. Abacate;
3. Banana;
4. Ameixa;
5. Groselha;
6. Café;
7. Suco de Folhas Verdes;
8. Água Mineral.

6.2 MÉTODOS

Na primeira aula será realizada uma aula prática com os alunos em sala, onde a turma
será dividida em grupos de cinco integrantes, e cada grupo receberá cinco pedaços de
diferentes frutas, e três copos com amostras de diferentes líquidos.
Por meio dos sentidos (olfato e paladar) eles deverão que descobrir qual é ácido e qual
é básico.
Após a prática será realizada na segunda aula uma discussão sobre as conclusões
obtidas por eles, finalizado a discussão será criada uma aula breve sobre as papilas
gustativas e sua localização na língua, responsável pelas sensações dos sabores, após a aula
os alunos responderam a um questionário, onde lhes será pergunta sobre as principais
características dos ácidos e bases, tendo como fonte a aula apresentada.
Na aula 3 será realizadas pesquisas no laboratório de informática visando um estudo
prévio sobre os conceito de ácidos e bases. Nessa aula os alunos deverão responder um
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questionário com perguntas referentes as características e onde as funções em estudo estão


presentes. Nas aulas 4 e 5 os alunos utilizarão recursos multimídia como ferramenta de
exposição das aulas práticas.
Na aula 6 será realizada a prática referente a grupo de estudo ácido e bases, nesta aula
os alunos terão que agrupar ácidos e bases, não identificados, tendo como ferramenta
diferentes tipos de indicadores de pH, para uso.
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7 PLANO DE TRABALHO

Objetivos Atividades Previstas Prazo


Resolução individual de um questionário,
1 – Avaliação de conhecimento prévio do
abordando alguns temas à serem 1 aula
aluno
estudados
Aula dialogada e prática com os alunos,
2 – Apresentação do conteúdo de estudo para criação e uma tabela no quadro ácido X
1 aula
os alunos básico, e prática de degustação e
alimentos com caráter ácido e básico.
Aula de pesquisa, com realização de um
3 – Aula de pesquisa 1 aula
relatório sobre os meios ácidos e básicos.

4 – Aula sobre Ácidos Aula teórica sobre ácidos 1 aula

5 – Aula sobre Bases Aula teórica sobre bases 1 aula

6 – Aula prática pH Aula prática de química gerando relatório 1 Aula

7 – Avaliação Avaliação sem consulta e individual 1 Aula

8 – Recuperação Avaliação sem consulta e individual 1 Aula

Fonte: O autor, 2019.


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REFERÊNCIAS

SANTOS, P.E; SILVA, B. C. S.; SILVA, G.B. A CONTEXTUALIZAÇÃO COMO


FERRAMENTA DIDÁTICA NO ENSINO DE QUÍMICA. VI colóquio internacional
“Educação e Contemporaneidade”. São Cristovão- SE/Brasil, 2012.

PERUZZO, Francisco Miragaia. Química na abordagem do cotidiano 4º edição São Paulo


Moderna 2006

FONSECA, Martha Reis Marta. Química no meio ambiente, Cidadania, Tecnologia – 1º Ed. –
São Paulo FTD, 2010

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