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Existem duas formas de análise: financeira e econômica.

Toda informação contida no balanço patrimonial é de análise financeira. Toda informação


contida no DRE é de utilidade para a análise econômica.

Quanto à análise financeira, possui duas características de estrutura:

1. Estrutura de capital (03): capital próprio (PL), capital de terceiros (passivos CP+LP) e
imobilizado (ativo LP) – que corresponde aos bens da entidade. Com essas
informações podemos descobrir as seguintes:
1.1. Quanto existe de capital de terceiros para cada 100 do capital próprio;
1.2. Quanto existe de capital próprio para cada 100 do patrimônio da empresa
(considerar o ativo total como patrimônio da empresa);
1.3. Quanto existe de imobilização para cada 100 do capital próprio ou do capital de
terceiros (é dada a imobilização total, ou então a soma dos bens da entidade, por
exemplo, veículos de uso.).
2. Estrutura de liquidez – entender liquidez como capacidade financeira (04):
1.1. Liquidez imediata: compromissos de curto prazo, contando apenas com a
disponibilidade (caixa, banco com movimento, aplicações financeiras...). A fórmula
para este cálculo é a divisão de disponibilidades pelo passivo em curto prazo.
1.2. Liquidez corrente: mede a capacidade financeira para a disposição de recursos
(bens e direitos) em curto prazo para honrar as obrigações também em curto
prazo. A fórmula para este cálculo é a divisão do ativo circulante (ACP) pelo
passivo circulante (PCP).
1.3. Liquidez seca: é a capacidade financeira para a disposição de recursos (bens e
direitos) em curto prazo para honrar as obrigações também em curto prazo,
desconsiderando o estoque. A fórmula para este cálculo é o ativo circulante (ACP)
subtraindo o estoque, dividido pelo passivo circulante (PCP).
1.4. Liquidez geral: é a medida da capacidade financeira para a disposição de recursos
(bens e direitos) em curto e longo prazo, cumprindo com as obrigações. A fórmula
para este cálculo é a soma dos ativos circulantes e não circulantes (ACP + ALP)
divididos pelo passivo circulante e não circulante (PCP + PLP).

Quanto à análise econômica, deve-se ter em vista e fonte de dados o DRE, que basicamente
soma as receitas e subtrai as despesas, obtendo assim, o resultado líquido (lucro ou prejuízo).
Também se deve ter em mente a definição de lucro total, tendo a receita subtraído o custo. A
receita é a relação do preço por quantidade (pxq).

Os índices econômicos indicam a capacidade de avaliar o desempenho final da


empresa, tendo em vista que, a rentabilidade (rentável = lucrativo) é um reflexo do nível de
eficiência e do êxito econômico-financeiro atingido, logo, quanto maior o índice econômico,
melhor.

1. Índice de rentabilidade do patrimônio líquido (capital próprio): é uma taxa de


retorno do capital próprio. Mede recuperação do capital próprio investido na
entidade. Quanto foi adicionado ao PL decorrente do resultado (liquido) no
período. Avalia a remuneração do capital próprio e o custo de oportunidade. A
fórmula para este cálculo é o resultado liquido do DRE dividido pelo PL/CP x100.
Também é conhecido como o cálculo do custo de oportunidade.

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