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E DIVÓRCIOS
EXTRAJUDICIAIS
ASPECTOS PRÁTICOS E POLÊMICOS
2º
ASCENDENTES Pais,
* Sozinho – art. 1829 II- ou Mães,
Avós,
* com concorrência do Bisavós, etc.
Cônjuge/Companheiro *sem limite de graus
(em qualquer regime de bens e sobre *quota do cônj/comp concorrente: 1/3 da
toda a herança) art.1837 herança se concorrer com ascendente de
(companheiro por dec. de inconst. do 1790) 1º grau ou ½ da herança se houver um
só ascendente, ou se maior o grau
Art.1831:
3º CÔNJUGE ou COMPANHEIRO Não pode estar separado judicialmente
SOBREVIVENTE ou sep.de fato há mais de 2 anos (salvo
(em qualquer regime de bens) se provada a culpa do cônjuge falecido –
*Art. 1829, III e art. 1838 na sep. de fato)
(companheiro por dec. de inconst. do 1790) *Direito de habitação (art. 1.830)
§ Continua indispensável.
§ Figura como assistente jurídico das partes (mas não
pode mais ser assim adjetivado)
§ Pode ser advogado comum
§ Pode ser uma das partes
§ Procuração apud acta
§ A falta do advogado fulmina de nulidade o ato.
* Muito diferente do papel do tabelião, posto que este
fiscaliza a sobreposição da vontade das partes à lei, é
imparcial. O advogado busca o interesse de seu
cliente.
Generalidades (Inv e Div):
§ É livre a escolha do tabelião de notas, não há regra de
competência (art. 1. resol.35/07 CNJ e item 75 normas
de SP);
Sendo assim:
• Companheiro é herdeiro necessário e não pode ser
excluído por testamento.
• Sua sucessão seguirá o art.1829, 1832 do C.C.,
ignorando-se o 1790.
• Companheiro terá o direito real de habitação do art.
1831.
Ementa STF – Inconst, 1790 CC
Decisão: O Tribunal, apreciando o tema 809 da repercussão geral, por
maioria e nos termos do voto do Ministro Relator, deu provimento ao
recurso, para reconhecer de forma incidental a inconstitucionalidade do
art. 1.790 do CC/2002 e declarar o direito da recorrente a participar da
herança de seu companheiro em conformidade com o regime jurídico
estabelecido no art. 1.829 do Código Civil de 2002, vencidos os Ministros
Dias Toffoli, Marco Aurélio e Ricardo Lewandowski, que votaram negando
provimento ao recurso. Em seguida, o Tribunal, vencido o Ministro Marco
Aurélio, fixou tese nos seguintes termos: “É inconstitucional a distinção de
regimes sucessórios entre cônjuges e companheiros prevista no art. 1.790
do CC/2002, devendo ser aplicado, tanto nas hipóteses de casamento
quanto nas de união estável, o regime do art. 1.829 do CC/2002”. Ausentes,
justificadamente, os Ministros Dias Toffoli e Celso de Mello, que votaram
em assentada anterior, e, neste julgamento, o Ministro Luiz Fux, que votou
em assentada anterior, e o Ministro Gilmar Mendes. Não votou o Ministro
Alexandre de Moraes, sucessor do Ministro Teori Zavascki, que votara em
assentada anterior. Presidiu o julgamento a Ministra Cármen Lúcia.
Plenário, 10.5.2017.
Atribuição de bens na partilha
Enunciado nº 7
§ Nas escrituras de inventário e partilha prevalecerá
como base para o cálculo dos emolumentos, o
maior valor, dentre aquele atribuído pelas partes e
o venal, considerado este na data da prática do ato
notarial.
§ Justificativa: o critério temporal da regra matriz de
incidência do ITCMD é a data do óbito, enquanto
que os emolumentos é a data da lavratura da
escritura, nos termos dos 7o da Lei 11.331/02.
Enunciado nº 8
§ Pela Renúncia de Direitos Hereditários cobrar-se-á um ato
sem valor declarado, por cada herdeiro que renunciar,
mesmo que a renúncia seja feita no mesmo instrumento do
inventário. Já a chamada renúncia translativa ou “in favorem”
os emolumentos serão cobrados segundo a Tabela 1.
* Justificativa: na renúncia pura e simples ou abdicativa não há
transferência de direitos, sendo o renunciante considerado
como se nunca existisse. Tratamento diverso recebe a renúncia
dirigida ou translativa, em que o herdeiro aceita seu quinhão e
depois o transfere a beneficiário determinado. Nessa hipótese,
a cobrança da transferência deve ser feita sobre o valor do
quinhão transferido, sem prejuízo da cobrança pela escritura de
inventário.
Enunciado no 9
Nos inventários, divórcios e separações, quando
houver excesso de quinhão ou meação, cobra-se
um ato integral por cessão, sem prejuízo da
cobrança pela partilha.
*Justificativa: o critério utilizado para cobrança
dos emolumentos se baseia na quantidade de
negócios jurídicos celebrados.
Queda da Gratuidade
1 V R P – P R O C E S S O D A T A J U L G A M E N T O :
22 / 0 6 / 2 0 1 0 D ATA D O E : 0 5 / 0 7 / 2 0 1 0 F O N T E :
100.10.014617-0 LOCALIDADE: São Paulo Relator:
Gustavo Henrique Bretas Marzagão Legislação:Lei 6.015/73
Jurisprudência do CSM
…"Segundo sustenta, de acordo com a jurisprudência atual
deste Conselho Superior da Magistratura, a separação
judicial põe termo ao regime de bens entre os cônjuges,
transformando a comunhão então existente em condomínio,
estando autorizada a alienação de bens imóveis pelos co-
proprietários, independentemente de prévio registro da
partilha correspondente, desde que averbada a dissolução da
sociedade conjugal no fólio real (fls. 225 a 229)...
C S M S P - A P E L A Ç Ã O C Í V E L D ATA J U LG A M E N TO :
1 4 / 0 4 / 2 0 0 9 D A T A D O E : 0 7 / 0 7 / 2 0 0 9 F O N T E :
1.057-6/9 LOCALIDADE: Porto Ferreira Relator: Ruy Camilo
Legislação:Lei 6.015/1973, art. 167, II, n. 5, c.c. o parágrafo único
do art. 246. Normas de Serviço da Corregedoria Geral da Justiça,
item 16, b, Cap. XIV.
"A jurisprudência deste Conselho Superior da Magistratura atualmente é no
sentido de que a separação judicial põe termo ao regime de bens,
transformando a comunhão até então existente em condomínio, permitindo a
alienação dos bens pelos co-proprietários, desde que averbada a alteração
no estado civil, independentemente de prévio ingresso no fólio real da
partilha dos bens comuns. Lembre-se com Ademar Fioranelli, um dos
estudiosos das questões registrarias, ser "pacífico que nas separações, ou
divórcios, inexistindo a partilha dos imóveis, nada impede que, mantida a
comunhão dos imóveis agora "pro indiviso", ambos os condôminos alienem a
propriedade a terceiros, com preferência do outro condômino. Aos Oficiais
basta atentar para a averbação obrigatória, antes da prática dos registros,
das alterações do estado civil, exigindo o documento hábil consubstanciado
em certidão do assento civil das alterações a teor do que dispõe o art. 167, II,
n. 5, c.c. o parágrafo único do art. 246 da Lei 6.015/73", observando que
"julgados recentes do Colendo Conselho Superior da Magistratura paulista,
no sentido de que nada obsta que, averbada a alteração do estado civil de
separado ou divorciado, com a mudança do estado de comunhão para
condomínio, ambos promovam a alienação o bem a terceiros, sem
necessidade de exibição de formal de partilha para exame e eventual partilha
ou atribuição a eventual prole, já que não cabe ao registrador estabelecer
raciocínios hipotéticos”
(Ap. Cív. nº 23.886-0/0-Catanduva- SP, Ap. Cív. nº 23.756-0/8-Campinas-SP)
Sigilo nas Escrituras
§ 93. Não há sigilo nas escrituras públicas de separação e
divórcio consensuais.
2001 1 1
2003 1 1
2004 1 1 2
2005 3 6 4 13
2006 1 4 263 2 84 1 11 366
2007 5773 19208 33713 82 1234 177 11208 590 71985
2008 7947 21789 59023 204 1616 377 12113 1837 104906
2009 9166 22679 65984 432 1590 453 12262 3057 115623
2010 12061 41118 76974 573 1521 555 7901 3760 144463
2011 10516 56678 97011 668 1533 568 1011 5036 173021
2012 7881 59868 102762 676 1055 431 750 6860 180283
2013 7837 63130 120337 1079 1001 610 762 8273 203029
2014 6497 64187 125245 2148 1932 559 599 9162 210329
2015 5665 63291 129837 3192 1766 551 454 9853 214609
2016 5288 62736 133709 4873 2070 567 345 10731 220319
2017 4934 64467 136827 6616 2121 540 335 11676 227516
2018 610 8058 15209 878 278 62 45 1336 26476
Total geral 84176 547217 1096901 21423 17807 5450 47786 72182 1892942
Estatísticas até 06/03/2018
FONTE CNB/SP
CESDI BRASIL SP
CONV. SEP. EM DIVORCIO 84.176 28.263