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– Curso: Técnico Instalador de Sistema Solares Térmicos
– Ref.: A16T01
– Formador: José Costa
– Parte 1:
• 01 – Apresentação do curso e distribuição de documentação
• 02 – Conceitos de física
• 03 – Conceitos de energia
• 04 – Legislação
• 05 – Cidadania e profissionalidade
• 06 – Energia Solar
– Data: 2009
– Versão #01
– Documento: GXaENRG018-01-CursoTISST.pptx

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– Curso: Técnico Instalador de Sistema Solares Térmicos
– Ref.: A16T01
– Formador: Rui marques
– Parte 2:
• 07 – Componentes
• 08 – Tipologia e Funcionamento
• 09 – Dimensionamento
• 10 – Execução e Manutenção de uma Instalação Solar
– Data: 2009
– Versão #01
– Documento: GXaENRG018-01-CursoTISST.pptx

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• Conteúdos
Ref Módulo Horas

01.00.00 Apresentação do curso e distribuição de documentação 0,5


02.00.00 Conceitos de Física 1,5
03.00.00 Conceitos de Energia 2
04.00.00 Legislação 2
05.00.00 Cidadania e Profissionalidade 2
06.00.00 Energia Solar 2
07.00.00 Componentes 6
08.00.00 Tipologia e funcionamento 7
09.00.00 Dimensionamento 6
10.00.00 Execução e manutenção de uma instalação solar 10
11.00.00 Avaliação e encerramento 1

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Apresentação do curso e distribuição de


01.00.00 0,5 Hrs
documentação
01.01.00 Apresentação/Distribuição de documentação 0,25 Hrs

01.01.01 Recepção dos participantes e distribuição de documentação 10 Min

01.01.02 Introdução ao tema do curso 5 Min

01.02.00 Avaliação diagnóstica dos formandos 0,25 Hrs

01.02.01 Realização de inquérito de diagnóstico dos formandos 15 Min

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02.00.00 Conceitos de Física 1,5 Hrs

02.01.00 Grandezas e Unidades 0,5 Hrs

Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da


02.01.01 15 Min
energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);
02.01.02 Converter grandezas físicas para diferentes unidades; 15 Min

02.02.00 Mecânica, Hidráulica 0,33 Hrs

Determinar caudais conhecendo velocidades de circulação de


02.02.01 10 Min
líquidos e área de secção de tubagens;
02.02.02 Realização de exemplos e exercícios 10 Min

02.03.00 Termodinâmica 0,67 Hrs

02.03.01 Calcular a energia transferida sob a forma de calor; 10 Min

02.03.02 Distinguir energia latente de energia sensível. 10 Min

02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia; 10 Min

02.03.04 Realização de exemplos e exercícios 10 Min

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02.00.00 Conceitos de Física


02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Análise dimensional
As unidades são expressas utilizando apenas quatro
grandezas básicas ou categorias fundamentais:
• massa[M]
• comprimento[L]
• tempo[T]
• temperatura[θ]

As quatro grandezas básicas representam as


dimensões primárias que podem ser usadas para
representar qualquer outra grandeza ou grupo de
grandezas físicas
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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Nomes e Símbolos para as Unidades Fundamentais do SI


Grandeza física Nome da unidade no Símbolo para a
SI unidade no SI

Comprimento Metro m
Massa Quilograma kg
Tempo Segundo s
Temperatura termodinâmica Kelvin K

Intensidade da corrente eléctrica Ampére A


Quantidade de substância Mole mol
Intensidade luminosa Candela cd
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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Algumas Unidades Derivadas do SI


Grandeza física Nome da unidade no SI Símbolo para a Expressão em termos da unidade
unidade no SI base no SI

Força Newton N m.kg.s-2


Pressão Pascal Pa N.m-2= m-1 .kg. s-2
Energia Joule J N. m=m2. kg. s-2
Temperatura Grau celsius ºC K
Celsius

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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Algumas
Unidades
Derivadas
do SI

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Algumas
Unidades
Derivadas
do SI

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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Alguns prefixos do SI

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02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Múltiplos

tera

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02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Fracções

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Ordem de
grandeza
Comprimento

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Ordem de
grandeza
Massa

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Ordem de
grandeza
Tempo

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02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Alfabeto Grego

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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Matéria - é tudo o que ocupa espaço e possui massa. Matéria


Massa e peso - peso depende da força de atracção
gravitacional. Massa é uma medida da quantidade de
matéria que compõe um objecto. O termo “pesar” é
utilizado para determinar massa e peso.

Densidade ou (massa volúmica) de um objecto define-se


como o quociente da sua massa pelo seu volume.

m Densidade:
ρ = sólidos: g/cm3
V gases e líquidos: g/dm3
Em que ρ e V representam densidade e volume, respectivamente.
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02.00.00 Conceitos de Física


02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

A contagem dos algarismos Algarismos significativos


significativos é feita do primeiro Os algarismos significativos reflectem a
algarismo diferente de zero, da precisão com que se obteve um valor.
esquerda para a direita. Quando se efectua uma medição, atribui-se
a cada leitura feita um intervalo de
Se o primeiro algarismo da
esquerda for maior ou igual a 5,
segurança que, em geral, corresponde a
conta como dois algarismos metade da menor divisão da escala do
significativos. instrumento de medida.

As potências de base 10 não Exemplo: medição com régua graduada em


contam como algarismos mm:
significativos. L = 2.1 cm ± 0.5 mm = 0.0210 ± 0.0005 m
(3 algarismos significativos)

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02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Arredondamentos de números
Para efectuar um arredondamento de um número, poderemos considerar
três situações distintas:

1 - Se o algarismo a suprimir for inferior a 5, mantém-se o algarismo


anterior.
Exemplo: 3,234 → 3,23
2 - Se o algarismo a suprimir for superior a 5, acrescenta-se uma
unidade ao algarismo anterior.
Exemplo: 4,38 → 4,4
3 - Se o algarismo a suprimir for 5, o algarismo anterior mantém-se, se
for par, e aumenta uma unidade, se for ímpar.
Exemplo: 9,45 → 9,4
9,35 → 9,4

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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.01 Identificar as principais grandezas físicas, sobretudo na área da energia, e as unidades em se exprimem (SI e outros);

Exactidão e Precisão
Exactidão:
Concordância entre o valor obtido e o valor aceite como verdadeiro.
Precisão:
Concordância entre os valores obtidos no mesmo ensaio repetido
várias vezes. Depende da precisão dos DADOS fornecidos e da
precisão dos CÁLCULOS realizados.

Valores com reduzida exactidão e Valores com elevada exactidão e Valores com elevada
elevada precisão. reduzida precisão. exactidão e precisão.
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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.02 Converter grandezas físicas para diferentes unidades;

Força
F = ma

1 N = (1 kg) (1 m/s2) = 1 kg.m/s2

P = mg
P = (1 kg) (9.8 m/s2) = 9.8 N

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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.02 Converter grandezas físicas para diferentes unidades;

Área e Volume
A unidade de área é o metro
quadrado (m2)
• 1 mm2 = (1 mm)2 = (10–3 m)2 = 10–6 m2

A unidade de volume é o metro


cúbico (m3)
• 1 dm3 = (1 dm)3 = (10–1 m)3 = 10–3 m3

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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.02 Converter grandezas físicas para diferentes unidades;

Pressão
A pressão pode variar de ponto para ponto.
•A pressão atmosférica varia com a altitude
•A pressão nos oceanos varia com a profundidade

Unidades da pressão: Pascal – Pa = N/m2


Outras unidades:
kPa = 103 Pa; MPa = 106 Pa; bar = 105 Pa
1 atmosfera = 1,01325 x 105 Pa
1 psi = 1lbf/in2 = 6895 Pa

Medição de pressão: Manómetros ou


transdutores de pressão
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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.02 Converter grandezas físicas para diferentes unidades;

1 atm = 1,0333 kgf/cm2 Pressão, factores de conversão


1 atm = 1,0134 bar
1 atm = 14,697 psi (lbf/pol2) 1 atm = 1kgf/cm2 = 1 bar =~ 14,7 psi
1 atm = 760 mmHg
1 kgf/cm2 = 0,9677 atm Podendo considerar-se:
1 kgf/cm2 = 0,9807 bar 1 bar = 14,5 psi
1 kgf/cm2 = 14,223 psi (lbf/pol2)
1 kgf/cm2 = 736 mmHg
1 bar = 0,9867 atm
1 bar = 1,0196 kgf/cm2
1 bar = 14,503 psi (lbf/pol2)
1 bar = 759 mmHg
1 psi = 0,0680 atm
1 psi = 0,0703 kgf/cm2
1 psi = 0,0689 bar
1 psi = 51,719 mmHg
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02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.02 Converter grandezas físicas para diferentes unidades;

Propriedade de sistema que determina se o


Temperatura
sistema está ou não em equilíbrio térmico com
outros sistemas.
Equilíbrio térmico – igualdade de
Para ver se dois corpos estão à
mesma temperatura não é
temperaturas
necessário pô-los em contacto Escala Celsius.
entre si, basta verificar se estão Água em fusão a 1 atmosfera: T= 0ºC
em equilíbrio com um terceiro - Água em ebulição a 1 atmosfera: T =
termómetro 100 ºC
1ºC = 1 K; a escala tem a mesma
unidade.
0º C = 273,15 K
T (ºC) = T (K) - 273,15
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02.00.00 Conceitos de Física


02.01.00 Grandezas e Unidades
02.01.02 Converter grandezas físicas para diferentes unidades;

Escala Celsius.
Temperatura, escalas
Água em fusão a 1 atmosfera: T= 0ºC
Água em ebulição a 1 atmosfera: T = 100 ºC
1ºC = 1 K; a escala tem a mesma unidade.
0º C = 273,15 K
T (ºC) = T (K) - 273,15

Escalas Fahrenheit.
Água em fusão a 1 atmosfera: T= 32
ºF
Escalas Rankine e Água em ebulição a 1 atmosfera: T =
212 ºF
Fahrenheit.
1ºC = 1,8 F.
1 R = 1,8 K
T (ºF) = 1,8 T (ºC) + 32 ; T (ºC) =
T (R) = 1,8 T (K). 5/9 [T (ºF) –32]
A escala Rankine é uma
escala absoluta. T (F) = T (R) –459,67

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02.00.00 Conceitos de Física


02.02.00 Mecânica, Hidráulica
02.02.01 Determinar caudais conhecendo velocidades de circulação de líquidos e área de secção de tubagens;

Nos sistemas dinâmicos, o fluído Caudal


que passa pela tubagem
desloca-se a certa velocidade.
Esta é a velocidade do fluído,
que de modo geral é medida em
centímetros por segundo (cm/s).
O volume do fluído que passa
pela tubagem num
determinado período de tempo é
o caudal (Q = V.A), em litros por
segundo (l/s).

Fonte: Parker Hannifin Corporation

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02.00.00 Conceitos de Física


02.02.00 Mecânica, Hidráulica
02.02.01 Determinar caudais conhecendo velocidades de circulação de líquidos e área de secção de tubagens;

Caudal, tubagens

Fonte: Aquamatic
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02.00.00 Conceitos de Física


02.02.00 Mecânica, Hidráulica
02.02.02 Realização de exemplos e exercícios

Caudal, perdas de carga

Exemplo
Pretende-se 0.69 m³/h a 2.5 bar
e não se pode perder mais de
0.2 bar ao longo de 35m.

Determinar o diâmetro mínimo


da tubagem.
Fonte: Aquamatic
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02.02.00 Mecânica, Hidráulica
02.02.02 Realização de exemplos e exercícios

Caudal, perdas de carga

1
Os fabricantes de tubagens
indicam as características da
tubagem, indicando as
respectivas perdas de carga
em função do caudal e
velocidade da água.
(Neste exemplo a velocidade
máxima aconselhável é de 1,5 m/s)
Fonte: Aquamatic

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02.02.00 Mecânica, Hidráulica
02.02.02 Realização de exemplos e exercícios

Caudal, perdas de carga


2
Determinar a pressão
máxima: 2.5 bar necessários
+ 0.2 bar em perdas, logo o
tubo deve suportar 2.7bar

3
Devemos procurar a menor tubagem que suporte o Fonte: Aquamatic
caudal pretendido de 0.69m³/h.
Para a velocidade máxima de fluído (1,5 m/s) podemos
escolher o tubo ø16mm, PN4
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02.02.00 Mecânica, Hidráulica
02.02.02 Realização de exemplos e exercícios

Caudal, perdas de carga


4 - Para o caudal de 0.69m³/h,
encontramos a perda de carga referente
a cada 100m de tubo: 22,92 mca/100m

5 - O valor de 22.92 Temos uma perda de


mca/100m será usado carga (0,8bar) superior
para calcular a perda ao permitido neste
exercício (0.2 bar).
em “bar”, para os É preciso aumentar o
35 m: diâmetro do tubo.

Fonte: Aquamatic
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02.00.00 Conceitos de Física


02.02.00 Mecânica, Hidráulica
02.02.02 Realização de exemplos e exercícios

Caudal, perdas de carga


6 - Aumentando de ø16 PN4 para ø25
PN4. Para o caudal de 0.69m³/h,
encontra-se a perda de carga referente
a cada 100m de tubo.
Obtém-se uma perda de
carga de 0.1 bar, que é
7 - O valor de 3.10 aceitável.

mca/100m será usado para


calcular a perda, para os Fonte: Aquamatic

35m:

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02.00.00 Conceitos de Física


02.03.00 Termodinâmica
02.03.01 Calcular a energia transferida sob a forma de calor;

Calor, Q é um mecanismo pelo qual a energia é Calor e Energia Interna


transferida entre um sistema e seu ambiente
por causa da diferença de temperatura entre1 cal ≡ 4.186 J
eles
Experimentos realizados em meados do
século XIX pelo físico inglês James Joule e
outros cientistas, demonstraram que a
energia pode entrar num sistema (ou James Joule

abandoná-lo), através do calor e do (1818-1889)

trabalho Dispositivo de Joule para


determinar a relação da
caloria e joule

O trabalho realizado sobre a água pelos pesos em queda


(em joules), rodam as pás produzindo um aumento de
temperatura, equivalente à absorção, pela água, de uma
determinada quantidade de calor (em calorias)

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02.03.00 Termodinâmica
02.03.01 Calcular a energia transferida sob a forma de calor;

Definições e Termos Energéticos


O conceito de energia surge
inicialmente com o carácter restrito de Transferência de
energia mecânica (cinética e
potencial).
energia: A característica
Com o desenvolvimento da mais fundamental associada à
termodinâmica, no Séc. XIX, alarga-se energia é a sua conservação,
aos fenómenos térmicos. o que implica que a energia
Em sentido termodinâmico, a energia de um corpo só possa variar
é a resultante macroscópica dos recebendo energia ou
modos de energia microscópicos concedendo energia a outros
possuídos pelas partículas corpos.
constituintes da matéria (energias de Trabalho e calor são termos
translação, rotação, vibração e usados para designar modos
electrónica). ou formas de transferência de
energia.
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02.00.00 Conceitos de Física


02.03.00 Termodinâmica
02.03.01 Calcular a energia transferida sob a forma de calor;

Definições e Termos Energéticos


Trabalho: O trabalho pode
assumir diversas formas, a mais
simples das quais corresponde
à definição já conhecida
“produto de uma força pelo
deslocamento do seu ponto de
aplicação”.
Calor: Fala-se em transferência ou em
transmissão de valor quando a energia é
transferida em virtude de uma diferença de
temperatura. O calor constitui uma forma de
transferência de energia “mais desorganizada”
ou “desordenada” do que o trabalho.
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.01 Calcular a energia transferida sob a forma de calor;

Specific Heat Values Calor específico, Cp


(J/(kg·K))
Water 4184 Quantidade de energia
Alcohol 2450 necessária para elevar a
Aluminum 920 temperatura de 1 Kg de
material em 1 grau kelvin.
Carbon (graphite) 710
Sand 664 Unidades: J/(kg.K) ou
Iron 450 J/(g.ºC)
Copper 380
Silver 235
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.01 Calcular a energia transferida sob a forma de calor;

Transferência de Calor
Q = m × ∆T × Cp
Q: Calor (J)
m: massa (kg)
∆T: Variação de temperatura (K or °C)
C p: Calor específico (J/kg—K or J/g.oC)

– Q = perda de calor
∆T = Tf - Ti + Q = ganho de calor
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.02 Distinguir energia latente de energia sensível.

Em algumas situações a transferência de energia para Calor Latente


uma substância resulta em mudança de fase.
Durante a mudança de fase a temperatura permanece
constante.
As mudanças de fase comuns são de sólido para líquido
(fusão), líquido para gás (evaporação)

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02.03.00 Termodinâmica
02.03.02 Distinguir energia latente de energia sensível.

Energia Sensível
Calor Sensível, Latente
Energia na forma de calor que pode ser “sentido” ou medido, por exemplo
com um termómetro.
Calor Latente
Energia associada à mudança de estado da matéria

O calor latente de fusão é a energia necessária para romper todas as ligações


intermoleculares num quilograma de uma substância de maneira a converter a fase
sólida em fase líquida.
fusão ou congelamento calor de fusão Lf
O calor latente de vaporização é a energia que deve ser adicionada a
um quilograma da fase líquida de uma substância para romper todas
as ligações de maneira a formar um gás
evaporação ou condensação calor de evaporação L v
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02.03.02 Distinguir energia latente de energia sensível.

A Tabela mostra Calor Latente


os calores
latentes de
diferentes
substâncias

O calor latente de evaporação para uma dada substância é


geralmente muito maior do que o calor latente de fusão
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02.03.02 Distinguir energia latente de energia sensível.

• Na mudança da fase Calor Latente


sólida para a fase
líquida, as ligações
entre as moléculas
são transformadas em
ligações mais fracas
• Na mudança da fase
líquida para a fase
gasosa, as ligações
são rompidas, criando
uma situação na qual
as moléculas de gás
não têm
essencialmente ligação
alguma entre si
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02.03.02 Distinguir energia latente de energia sensível.

Temperatura versus
Calor Latente
energia fornecida,
quando 1 g de gelo
inicialmente a –
30.0 °C é
convertido em
vapor a 120.0 °C.

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Tabelas de calores Acreditada
latentes
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.02 Distinguir energia latente de energia sensível.

Calor latente de vaporização (L)


A mudança de estado Calor Latente
Substância x 104 (J.kg-1) físico de uma Calor latente de fusão (L)
Água 226 substância requer
Substância x 104 (J.kg-1)
Azoto 20,0 energia. À energia
necessária para que Água 33,5
Chumbo 85,9
aconteça a fusão Azoto 2,57
Cobre 473
numa substância é Chumbo 2,32
Etanol 85,5 chamada calor Cobre 20,7
Hidrogénio 45,5 latente de fusão, e à
Etanol 10,8
Mercúrio 29,6 energia necessária
para que aconteça a Hidrogénio 5,80
Ouro 172
vaporização de uma Mercúrio 1,14
Oxigénio 21,3 substância é chamada Ouro 6,28
Prata 23,4 calor latente de Oxigénio 1,39
vaporização.
Prata 10,5
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

Que vaso de água tem maior energia térmica? Capacidade Térmica


B – mesma temperatura, maior massa
A capacidade térmica
mássica (c) de uma
substância é a
quantidade de energia
necessária fornecer, 80ºC 80ºC
para que 1 kg dessa
substância eleve a sua A B
temperatura 1 K. É 400 mL
uma medida da
capacidade que cada 200 mL
substância tem de
armazenar energia.
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

Capacidades térmicas mássicas (c)


Substância (J.kg-1.K-1) Capacidade Térmica
Água (líquida) 4185
Água (vapor de água) 2100
Alumínio 900
Ar 1000
Azoto 1040
Benzeno 1700
Chumbo 130
Cobre 390
Etanol 2400
Ferro 460
Hélio 5200
Hidrogénio 14 000
Latão 370
Mercúrio 140
Ouro 130
Oxigénio 920
Petróleo 2100
Prata 230
Vidro 2100
Zinco 390
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

CALOR – é energia térmica que flui de um Energia e Calor


material mais quente para outro mais frio

Tal como o trabalho:


• é medido em Joules (J)
• é uma transferência de energia

A quantidade de energia transferida para uma substância,


sem que ocorra mudança de estado físico, é igual a:
Q = m.c.∆T
em que Q é a quantidade de energia transferida (J), m a
massa de substância (kg), c a capacidade térmica
mássica (J.kg-1.K-1) e T a variação de temperatura
ocorrida na substância (K).

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02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

A temperatura define o estado de um Energia e Temperatura


material. Não é uma forma de energia
100 °C 100 °C 100 °C

+ =
100 J 100 J 200 J

+ =
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02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

8 °C 8 °C 8 °C

+ =
250Cal 250Cal
500Cal

+ =
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02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

• O calor é sempre Energia e Calor


transferido da zona quente
para a zona fria
• Os materiais isolantes
abrandam a transferência
de calor devido às bolsas
de ar da sua composição
• Os materiais condutores
aceleram a transferência de
calor, como os metais por
exemplo
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02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

Modos de
Transferência de Calor

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02.03.00 Termodinâmica
02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

Transferência de Calor, Convecção

O ar quente sobe, enquanto o ar frio ou Fonte: duo-thermo

arrefecido desce. A transferência de calor


dá-se pelo ar aquecido deslocado
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

Dissipador de calor - Transferência de Calor, Condução


condução do calor da
tubagem para as aletas de
dissipação

A ponta de um ferro de soldar


aquece por condução do calor
desde a resistência de
Fonte: quietpc aquecimento.
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02.03.00 Termodinâmica
02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

Modos de Transferência de Calor


• Condução –
transferência de calor
devido ao movimento das
moléculas
• Convecção –
transferência de calor
devido ao movimento de
massas de fluido
• Radiação – transferência
de calor na forma de
ondas electromagnéticas
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02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

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02.03.03 Reconhecer o calor como forma de transferir energia;

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02.00.00 Conceitos de Física


02.03.00 Termodinâmica
02.03.04 Realização de exemplos e exercícios

 Quanto calor será necessário para


Exemplos
aquecer 230 g de água de 12ºC até
90ºC?
DADOS: CÁLCULO:
m = 230 g Q = m—∆T—Cp
Ti = 12°C m = 230 g
Tf = 90°C ∆T = 90°C - 12°C = 78°C
Q=? Q = (230 g)(78oC)(4.184 J/g—oC)
Cp= 4.184 J/g—oC Q = 75,061 J
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02.00.00 Conceitos de Física


02.03.00 Termodinâmica
02.03.04 Realização de exemplos e exercícios

 Uma colher de prata de 32 g


Exemplos
arrefeceu de 60°C até 20°C.
Quanto calor perdeu?
DADOS: CÁLCULO:
m = 32 g Q = m—∆T—Cp
Ti = 60°C m = 32 g = 0.032 kg
Tf = 20°C ∆T = 20°C - 60°C = – 40°C
Q=? ∆T = -40oC + 273 = 233 K
Cp = 235 J/kg—K Q = (0.032kg)(233 K)(235J/kg—K)
Q = -1752 J
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03.00.00 Conceitos de Energia 2 Hrs

03.01.00 Conversão 0,67 Hrs

03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia; 20 Min

Compreender os conceitos de sistema, vizinhança, sistema aberto,


03.01.02 20 Min
sistema fechado e sistema isolado;
03.02.00 Conservação 0,58 Hrs

03.02.01 Identificar formas de conservação de energia; 35 Min

03.03.00 Rendimento 0,75 Hrs

03.03.01 Determinar rendimentos de transformações energéticas. 35 Min

03.03.02 Realização de exemplos e exercícios 10 Min

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03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia , Unidades do SI
A energia que é cedida ou recebida em cada unidade de
tempo chama-se potência:
Energia No sistema internacional de
Potência = unidades:
Tempo
Potência Energia
E = P×t
E E = P×t s
P= J W
t
1J = 1W ×1s
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03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia , Eléctrica
Quando queremos falar de
energia eléctrica utilizamos a
unidade quilowatt-hora, kWh.
E = P×t
kWh kW h

1 kWh = 1 kW x 1 h
A quantos joules
1 kWh = 1000 W x 3600 s
corresponde 1 quilowatt-
hora? 1 kWh = 3 600 000 J
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03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia , Alimentos
Quando
queremos falar Sobremesa Quantidade Caloria
em valores Gelado 2 bolas 199 cal
energéticos de Gelatina dose individual 97 cal
alimentos Leite Creme dose individual 140 cal
utilizamos a
Mousse Chocolate dose individual 193 cal
caloria.
Pudim Flan dose individual 142 cal
Salada de Frutas dose individual 98 cal
Tarte de Maçã fatia média 112 cal
A caloria relaciona-se 1 cal = 4,18 J
com o Joule da 1 kcal = 4 180 J
seguinte forma:
1 kcal = 4,18 kJ
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03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia , Fundamentos
A unidade SI de energia chama-se
Joule, símbolo J, em homenagem ao
físico inglês James Prescott Joule.

A unidade SI de potência chama-se


Watt, símbolo W, em homenagem ao
inventor James Watt.

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03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Formas Fundamentais de Energia


As diferentes designações atribuídas à energia correspondem
apenas a duas formas fundamentais de energia:

Energia cinética que está associada ao movimento.


Esta é a energia que associamos ao vento, à água em movimento, à corrente
eléctrica no circuito, ao som e à agitação das partículas do ar junto de um
aquecedor.

Energia potencial que corresponde à energia armazenada em condições de


poder ser utilizada.
Esta é a energia acumulada numa bateria, nos alimentos e nos combustíveis.

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03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia Cinética

O automóvel em movimento, a criança que corre e a pedra a rolar têm


energia cinética.
Qualquer corpo em movimento possui energia cinética!
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia Potencial

O alpinista possui energia


armazenada pelo facto de
estar a ser atraído pela
Terra. Essa energia que não
se está a manifestar mas
que pode vir a manifestar-
se se cair, designa-se por
energia potencial gravítica.

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia Potencial

O boneco dentro da caixa tem


energia armazenada. Esta
energia manifesta-se quando o
boneco salta e designa-se por
energia potencial elástica.

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia Potencial
A mistura explosiva possui
energia, mesmo antes de
explodir. Esta energia está
relacionada com as forças
de ligação entre as
partículas que constituem
as substâncias e designa-
se por energia potencial
química.

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia Cinética, Velocidade


Se duas pedras, com a mesma massa, forem
atiradas contra uma parede com velocidades
diferentes, qual provocará mais danos?

A pedra que provoca maior estrago é a que possui maior


velocidade porque tem uma energia cinética maior.
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03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia Cinética, Massa


Se duas pedras, de massas diferentes, forem atiradas
contra uma parede com a mesma velocidade, qual
provocará maior estrago?

A pedra que provoca maior estrago é a que possui maior


massa porque tem uma energia cinética maior.
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03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia Potencial, Altura

Se deixarmos cair
uma pedra, em qual
dos três níveis vai
causar maior estrago?

A pedra produz mais estragos quando cai do nível 3


porque como cai de uma altura maior tem uma energia
potencial gravítica maior.
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia Potencial, Massa

Se deixarmos cair duas


pedras de massas
diferentes mas da mesma
altura, qual vai causar
maior estrago?

A pedra de maior massa produz mais estragos porque


tem uma energia potencial gravítica maior.
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Energia varia em função de …


 A energia cinética depende da massa e da velocidade.

Maior massa
Maior energia cinética
Maior velocidade

 A energia potencial gravítica depende da massa e da altura.

Maior massa
Maior energia potencial gravítica
Maior altura

 A energia potencial elástica depende da deformação.


Maior deformação Maior energia potencial elástica
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03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Transferências de Energia, Fonte e Receptor

O sistema em estudo é a água a ser


aquecida:

- Fonte de energia – álcool em combustão


- Receptor de energia - água

As fontes de energia fornecem energia


aos receptores de energia.
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Transferências de Energia, Fonte e Receptor


Sempre que a energia passa de um sistema para outro
diz-se que ocorre uma transferência de energia:

Fonte Receptor

Aqui a energia passou do álcool em combustão para


a água.
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.01 Identificar transferências e transformações de energia;

Transferências de Energia,
Fonte e Receptor

- Fonte de energia – pilha


- Receptor de energia – lâmpada

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.02 Compreender os conceitos de sistema, vizinhança, sistema aberto, sistema fechado e sistema isolado;

Sistema Físico
Um sistema físico é uma porção do universo que
escolhemos para analisar e estudar.

Sistema

Fronteira
Sistema

Exterior

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.01.00 Conversão
03.01.02 Compreender os conceitos de sistema, vizinhança, sistema aberto, sistema fechado e sistema isolado;

Sistema Aberto, Fechado, Isolado


A fronteira deste sistema permite que haja troca de matéria e de energia entre
o sistema e a vizinhança. Sistema fechado
Nestes sistemas apenas são permitidas trocas de energia com a vizinhança.
Não existe troca de matéria com o exterior.
Sistema isolado
A fronteira deste sistema não permite troca nem de matéria nem de energia
com a vizinhança.

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.02.00 Conservação
03.02.01 Identificar formas de conservação de energia;

Princípio de Conservação da Energia


Será que alguma energia se perde ao
ser transferida de um sistema para
Energia utilizada
outro?
para o movimento

Energia armazenada
no motor

Energia dissipada no
aquecimento das
peças do motor, etc.
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.02.00 Conservação
03.02.01 Identificar formas de conservação de energia;

Princípio de Conservação da Energia


Será que alguma energia se perde ao
ser transferida de um sistema para Energia utilizada
outro? para aquecer o
ambiente

Energia dissipada
sob a forma de luz

Energia
armazenada
na lenha

Energia dissipada
pela chaminé
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.02.00 Conservação
03.02.01 Identificar formas de conservação de energia;

Princípio de Conservação da Energia


Num diagrama de energia devemos representar a:
Energia útil que é a energia que durante a transferência é realmente
utilizada.
Energia dissipada que é a energia que durante a transferência é
“perdida”.
Energia útil

Sistema
Energia
fornecida

Energia dissipada

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.02.00 Conservação
03.02.01 Identificar formas de conservação de energia;

Transferências de Energia, Perdas e Ganhos

E fornecida = Eútil + Edissipada


Esta expressão traduz o Princípio da Conservação de Energia:
“a quantidade de energia que temos no final de um processo é
sempre igual à quantidade de energia que temos no início desse
mesmo processo”.

Ou seja, a energia não se cria nem se destrói; apenas se transfere.


A energia total do Universo é sempre constante.
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.02.00 Conservação
03.02.01 Identificar formas de conservação de energia;

Princípio de Conservação da Energia


A energia pode ser transferida entre A quantidade total de energia é
corpos e pode ser transformada noutra constante.
forma de energia, mas não se cria Energia útil (Eu) e energia dissipada
nem se destrói. (Ed)
A energia interna de um sistema, Ei, Quando se transfere energia (Et)
para uma máquina, nem sempre
pode aumentar ou diminuir por:
essa energia é totalmente aplicada
realização de:
naquilo que era suposto a máquina
•trabalho (W); realizar.
•calor (Q); A energia útil (Eu) é a energia
•radiação (R). aplicada no trabalho pretendido e a
energia dissipada (Ed) é a energia
desperdiçada pelo próprio
∆Ei = W + Q + R funcionamento dessa máquina:
Et = Eu + Ed
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.02.00 Conservação
03.02.01 Identificar formas de conservação de energia;

1ª Lei da Termodinâmica
Num sistema isolado, se:

•não houver realização de trabalho (W = 0);


•não existir fluxo de calor (Q = 0);
•não existir emissão e/ou absorção de radiação (R = 0),

a variação da energia interna do sistema, ∆Ei é igual a:


∆Ei = W + Q + R = 0 + 0 + 0 = 0
∆Ei = 0

A energia interna de um sistema isolado permanece constante.

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.02.00 Conservação
03.02.01 Identificar formas de conservação de energia;

2ª Lei da Termodinâmica
Os processos naturais, espontâneos, ocorrem só
num sentido: são irreversíveis, ocorrendo com
aumento de entropia.
Uma das consequências desta lei é que a entropia
do Universo nunca diminui.

Entropia - A entropia é uma medida da desordem de


um determinado sistema. Num sistema isolado
nunca diminui.
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.03.00 Rendimento
03.03.01 Determinar rendimentos de transformações energéticas.

Máquina Térmica
O trabalho pode ser
facilmente convertido
em calor mas o inverso
é difícil.

O trabalho pode ser


convertido em calor
directamente.

O calor só pode ser


convertido em trabalho
utilizando uma Máquina
Térmica

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.03.00 Rendimento
03.03.01 Determinar rendimentos de transformações energéticas.

Máquina Térmica

Cada um dos quatro


componentes é um
sistema aberto.

Todos os componentes
são atravessados pelo
mesmo caudal mássico.

O conjunto de todos os
componentes é um
sistema fechado.

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.03.00 Rendimento
03.03.01 Determinar rendimentos de transformações energéticas.

O rendimento de uma máquina


Rendimento
(h), traduz a sua eficiência, e é
calculado como:

em que Eu é a energia útil aplicada


pela máquina, e Et a energia
transferida para a máquina.
O valor do rendimento varia entre 0 e
1. Se multiplicarmos este valor por
100, obtemos o valor do rendimento
em percentagem (%).

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.03.00 Rendimento
03.03.01 Determinar rendimentos de transformações energéticas.

Rendimento Energético
Rendimento térmico: capacidade de conversão
de energia térmica em trabalho.
 Aquecedor eléctrico: 90%.
 Caldeira a gás: 55%
 Motor de automóvel: 35%

Rendimento de combustão =
quantidade de calor libertado
=
massa de combustíve l queimado x poder calorífico do comb.

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03.00.00 Conceitos de Energia


03.03.00 Rendimento
03.03.01 Determinar rendimentos de transformações energéticas.

Rendimento Energético
A fracção de calor admitido que é
convertido em trabalho útil é a
media do desempenho de uma
máquina térmica. Débito desejado
Rendimento =
Entrada necessária
QQ − QF QF
ηt = =1−
QQ QQ
Wlíquido
Exemplos: Rendimento = ηt =
Motor a gasolina -25% Qadmitido
Motor a gasóleo -35%
Central combinada Gás-Vapor-50%
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03.00.00 Conceitos de Energia


03.03.00 Rendimento
03.03.02 Realização de exemplos e exercícios

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04.00.00 Legislação 2 Hrs

04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006) 0,5 Hrs

Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas


04.01.01 30 Min
solares térmicos
04.02.00 Licenciamento Municipal 0,5 Hrs

04.02.01 Conhecer os requisitos legais de licenciamento municipal 30 Min

04.03.00 Certificação de colectores 0,25 Hrs

Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua


04.03.01 15 Min
obrigatoriedade legal
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais 0,75 Hrs

Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma


04.04.01 30 Min
instalação
Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização
04.04.02 15 Min
e exploração de uma instalação

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04.00.00 Legislação
04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006)
04.01.01 Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas solares térmicos

Artigo 1.o Decreto Lei 80/2006 de 4 de Abril


Objecto
1—É aprovado o Regulamento das Características de
Comportamento Térmico dos Edifícios, adiante designado
por RCCTE, que se publica em anexo, juntamente com os
seus anexos I a IX e que fazem parte integrante do
presente decreto-lei.
2—O presente decreto-lei transpõe parcialmente para a
ordem jurídica nacional a Directiva n.o 2002/91/CE, do
Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro,
relativa ao desempenho energético
dos edifícios.
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04.00.00 Legislação
04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006)
04.01.01 Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas solares térmicos

Decreto Lei 80/2006 de 4 de Abril


É consensual a necessidade de melhorar a qualidade dos edifícios e reduzir os seus
consumos de energia e as correspondentes emissões de gases que contribuem para o
aquecimento global ou efeito de estufa. Portugal obrigou-se a satisfazer compromissos
neste sentido quando subscreveu o Protocolo de Quioto, tendo o correspondente esforço
de redução das emissões de ser feito por todos os sectores consumidores de energia,
nomeadamente pelo dos edifícios.
A União Europeia, com objectivos semelhantes, publicou em 4 de Janeiro de 2003 a
Directiva n.o 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de Dezembro,
relativa ao desempenho energético dos edifícios, que, entre outros requisitos, impõe aos
Estados membros o estabelecimento e actualização periódica de regulamentos para
melhorar o comportamento térmico dos edifícios novos e reabilitados, obrigando-os a
exigir, nestes casos, com poucas excepções, a implementação de todas as medidas
pertinentes com viabilidade técnica e económica. A directiva adopta ainda a
obrigatoriedade da contabilização das necessidades de energia para preparação das
águas quentes sanitárias, numa óptica de consideração de todos os consumos de energia
importantes, sobretudo, neste caso, na habitação, com um objectivo específico de
favorecimento da penetração dos sistemas de colectores solares ou outras alternativas
renováveis.
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04.00.00 Legislação
04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006)
04.01.01 Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas solares térmicos

Decreto Lei 80/2006 de 4 de Abril


A obrigatoriedade da instalação de painéis solares para a produção de
água quente sanitária abre um amplo mercado para o desenvolvimento
da energia solar renovável, que tão subutilizada tem sido, contribuindo
para a diminuição da poluição e da dependência energética do nosso
país.

Os consumidores podem beneficiar de melhores condições de conforto a


custos mais baixos. A indústria tem uma nova oportunidade de
desenvolvimento na produção de painéis, contadores e outros
acessórios. Um novo sector de serviços tem condições para emergir,
organizando a venda, a preços competitivos, de água quente solar aos
consumidores de edifícios colectivos.

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04.00.00 Legislação
04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006)
04.01.01 Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas solares térmicos

Artigo 7.o Decreto Lei 80/2006 de 4 de Abril


Limitação das necessidades nominais de energia
útil para produção de água quente sanitária

2—O recurso a sistemas de colectores solares térmicos para aquecimento


de água sanitária nos edifícios abrangidos pelo RCCTE é obrigatório
sempre que haja uma exposição solar adequada, na base de 1 m2 de
colector por ocupante convencional previsto, conforme definido na
metodologia de cálculo das necessidades nominais de energia para
aquecimento de água sanitária referida no artigo 11.o, podendo este valor
ser reduzido por forma a não ultrapassar 50% da área de cobertura total
disponível, em terraço ou nas vertentes orientadas no quadrante sul, entre
sudeste e sudoeste.

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04.00.00 Legislação
04.02.00 Licenciamento Municipal
04.02.01 Conhecer os requisitos legais de licenciamento municipal

Aplicável aos projectos que não estejam Licenciamento Municipal


em domínio público
Os PDMs começaram a ser elaborados há mais de 15 anos e deviam
ter sido revistos 10 anos após a sua entrada em vigor;

Quando foram elaborados os PDMs não se previam projectos de


energias renováveis;

Está previsto na legislação que os PDMs possam ser alterados para


determinados projectos entre os quais se incluem os de energias
renováveis.

Só nos projectos sujeitos a avaliação ambiental (AIA e AIncA) é que é


levantada a questão da compatibilidade do projecto em causa com os
PDMs.
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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Marcas de Certificação
► Existem diversas normas e directivas que um produto pode ter de
satisfazer para cumprir as condições de acesso a um determinado
mercado.

► A nível europeu, podemos destacar:

 A marca CE, para demonstrar conformidade com directivas


europeias (adesão obrigatória)

 A marca Keymark, que certifica conformidade com normas


europeias emanadas pelo CEN (adesão voluntária; as empresas
aderem na medida em que se sintam preparadas)

 Marcas nacionais, que atestam a conformidade com requisitos


constantes de esquemas nacionais de certificação
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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Marcas de Certificação
► A certificação é um instrumento que permite a uma empresa demonstrar
de forma imparcial e credível a qualidade, a fiabilidade e a performance
dos seus produtos.

► Além disso, através da certificação uma empresa


 destaca-se dos mais directos concorrentes
 aumenta a competitividade através da redução
dos custos da não qualidade
 consegue aceder a novos mercados.

► É também uma garantia para o cliente final de que o equipamento foi


ensaiado por organismos independentes e de que cumpre diversos
requisitos conforme exigências definidas através de normas ou
especificações técnicas (e.g. em matéria de rendimento e de qualidade)
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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Marcas de
Certificação

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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Solar Keymark

► A certificação europeia para os


colectores e sistemas solares térmicos
é a Solar Keymark (solarkeymark.org)
► O processo de certificação para
obtenção da Solar Keymark desenvolve-
se da seguinte forma:
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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Normas
Normas europeias de ensaio de colectores solares e de sistemas solares
térmicos (tipo “kit”):

► EN 12975-1:2006 Thermal solar systems and components - Solar


collectors - Part 1: General requirements

► EN 12975-2:2006 Thermal solar systems and components - Solar


collectors - Part 2: Test methods

► EN 12976-1:2006 Thermal solar systems and components - Factory


made systems - Part 1: General requirements (sistemas solares tipo “kit”)

► EN 12976-2:2006 Thermal solar systems and components - Factory


made systems - Part 2: Test methods (sistemas solares tipo “kit”)
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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Vantagem da Certificação
► Duas ordens de razões concorreram para a má imagem das
instalações solares efectuadas em Portugal nos anos 80 e 90:
 os equipamentos eram de qualidade má/duvidosa, e/ou
 as instalações eram mal projectadas e executadas
(falta de pessoal qualificado) e não se fazia manutenção
► Havia assim que actuar nestes dois campos, evitando os erros do passado e
impulsionando definitivamente o sector do solar térmico

► A Directiva n.º 2002/91/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 16 de


Dezembro, relativa ao desempenho energético dos edifícios, estabelece que para
o cálculo do desempenho energético dos edifícios deve ser contabilizada a
influência positiva da existência de sistemas solares activos. Está assim
subjacente o objectivo específico de favorecimento da penetração de sistemas de
colectores solares (além de outras fontes renováveis)
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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Marcas de Certificação
► Por forma a que a energia solar captada por um equipamento seja
contabilizada ao abrigo dos Regulamentos RCCTE e RSECE
 os equipamentos têm que estar devidamente certificados (marca CERTIF
ou equivalente)
 têm que ser instalados por instaladores certificados
 tem que haver prova da existência de contrato de manutenção durante 6
anos.

► “Sempre que sejam utilizados colectores solares térmicos, o desempenho e a


durabilidade dos sistemas, e dos seus componentes, devem ser certificados por
entidade acreditada para o efeito pelo Sistema Português da Qualidade (SPQ),
tendo por base a norma EN 12975, comprovados mediante a aprovação de
certificado oficial. Os sistemas de colctores solares e os instaladores respectivos
devem também obedecer aos requisitos no Anexo C ao presente Regulamento”

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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Técnicos Certificados
► Os instaladores e projectistas também têm que ser certificados
profissionalmente (DGGE), mediante cursos com perfil profissional
adequado (ADENE e INETI, em colaboração com o IEFP).
► Técnico instalador de sistemas solares térmicos (regulamentado pela
Portaria nº 1451/2004, de 26 de Novembro)
► Encontra-se disponível em aguaquentesolar.com a lista de equipamentos
e instaladores certificados

Decreto-Lei nº 80/2006, de 4 de Abril


(aprovou o RCCTE)
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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Entidade Certificadora
► Em Portugal, a entidade certificadora é a
CERTIF, Associação para a Certificação de
Produtos, entidade acreditada no âmbito do
Sistema Português da Qualidade (www.certif.pt)

► A concessão de licença para o uso da


Marca CERTIF pressupõe a realização de
ensaios sobre uma amostra do produto
a certificar e auditorias ao sistema da
qualidade do fabricante.

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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

► O esquema de certificação é idêntico ao do Solar Keymark,


desenvolvendo-se da seguinte forma:
Processo de
Certificação

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04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Ensaios
► Ensaios realizados em
laboratórios acreditados:
No caso português existe
um Laboratório Acreditado
para a realização de
ensaios de colectores e
sistemas solares térmicos, o
Laboratório de Ensaio de
Colectores Solares (LECS)
do INETI.

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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Ensaios no LECS

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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Serviço de Venda de AQS


► Contrato de prestação de serviço de venda de energia sob a forma
de água quente
► O fornecedor do serviço responsabiliza-se pelo financiamento,
projecto, instalação, exploração e manutenção dos equipamentos
► Tarifário específico para este serviço
► Para o cliente final há a garantia de que os projectos têm qualidade
técnica e de que a sua manutenção é assegurada por pessoal
especializado
► Exemplo: Rede urbana de produção de frio, calor e energia eléctrica
(Climaespaço, Parque das Nações, Lisboa) *

* Embora neste caso não seja a partir de energia solar


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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Marcas de Certificação

► Uma vez obtida a certificação, esta é demonstrada


através da aposição da Marca e do número de licença no
produto

► Além disso, é emitido um certificado onde constam os


resultados dos ensaios de concessão do produto (e.g.
parâmetros característicos do comportamento térmico do
colector e/ou sistema)

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04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal

Certificado

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Certificado

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação

Competitividade
• Ser competitivo:
– Fazer melhor e
mais rápido do
que a
concorrência e
ainda apresentar
preço mais baixo

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação

Eficiência e Eficácia
• EFICÁCIA  EFICAZ  atingir objectivos

• EFICIÊNCIA  EFICIENTE  PRODUTIVIDADE  ser


eficaz com o menor consumo de recursos

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação

Resultados vs Recursos

• EFICIÊNCIA  EFICIENTE  PRODUTIVIDADE


= Resultados / Recursos

Estratégia para aumentar a produtividade


1. >> RES e manter REC
2. Manter RES e << REC
3. > RES e < REC

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação

Trabalho / Rendimento / Dinheiro

Mouse Race vs Fast Lane e o


quadrante do
E D
fluxo de dinheiro de Empregado Dono
Robert Kiyosaki

A I
Autónomo Investidor
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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação

Definir e Atingir Objectivos

2º Definir 3º O que preciso


1º Definir etapas para mudar para os
objectivos os atingir atingir

3º TER 2º FAZER 1º SER

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação

Fluxo de Caixa e Património

DESPESAS ENCARGOS
RECEITAS 80 € VALORES (PASSIVO)
100 € (ACTIVO)

SALDO
CAPITAL
20 €

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação

Método de cálculo do Viabilidade Económica


período de retorno para Anexo XIII Dec. Lei
medidas de eficiência 79/2006 P – Poupança anual
energética resultante da aplicação da
alternativa mais eficiente,
Período de Retorno estimada com base em
simulações anuais,
Simples
detalhada ou simplificadas
PRS = Ca / P do funcionamento do
edifícios e seus sistemas
Ca – Custo adicional de investimento, calculado energéticos, conforme
pela diferença entre o custo inicial da solução base, aplicável em função da
isto é, sem alternativa de maior eficiência tipologia e área útil do
energética, e o da solução mais eficiente, estimada edifício, da situação base e
aquando da construção do sistema, com base na da situação com a solução
melhor informação técnica e orçamental ao dispor mais eficiente
do projectista

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação

Formas de impacto no ambiente


Impacto Ambiental
de uma instalação solar térmica

- Na produção do equipamento
- Na instalação do equipamento
- Na utilização do equipamento
- No abate do equipamento

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação

Impacto Ambiental, Produção

- Na produção do equipamento

- Consumo energético
- Nas fontes energéticas utilizadas
- Sustentabilidade das matérias-primas
- Na responsabilidade social da mão-de-obra
- No transporte e embalagem

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação

Impacto Ambiental, Instalação


- Na instalação do equipamento

- No destino da embalagem
- Nas ferramentas necessárias
- Na segurança das pessoas
- No ruído gerado
- Nas poeiras geradas
- No tempo dispendido

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação

Impacto Ambiental, Utilização


- Na utilização do equipamento

- No impacto visual
- Na contaminação dos solos
- Na perturbação dos espaços de vizinhança
(sombras, barreiras visuais, etcY)
- Na origem dos materiais de manutenção (limpeza,
reparação, etcY)

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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação

Impacto Ambiental, Abate


- No abate do equipamento

- Na desmontagem do equipamento
- Na separação dos materiais
- No transporte dos materiais
- No destino dos materiais obsoletos
(ecoponto)

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05.00.00 Cidadania e Profissionalidade 2 Hrs

05.01.00 Deontologia e princípios éticos 0,5 Hrs

05.01.01 As responsabilidades profissionais do técnico instalador 15 Min


05.01.02 Saber ser, saber estar no desenvolvimento de competências sociais 15 Min

05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades 0,5 Hrs

05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador 15 Min


05.02.02 A igualdade de oportunidades na sociedade actual e a não discriminação 15 Min

Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do


05.03.00 0,5 Hrs
trabalho da actividade
Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de
05.03.01 20 Min
prevenção
Identificar os requisitos legais aplicáveis à segurança do trabalho e saúde
05.03.02 10 Min
ocupacional
05.04.00 Sensibilização ambiental 0,5 Hrs

05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição 15 Min

Identificar fontes de poluição na produção, transporte e exploração de


05.04.02 15 Min
equipamentos
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05.00.00 Cidadania e Profissionalidade


05.01.00 Deontologia e princípios éticos
05.01.01 As responsabilidades profissionais do técnico instalador

1. Programar e organizar os trabalhos a realizar: Perfil Profissional


1.1. Analisar o projecto de instalação, identificando os equipamentos e acessórios a instalar e a
sua localização;
1.2. Definir, em sistemas solares fotovoltaicos de pequena dimensão, os equipamentos e
acessórios a instalar, a sua localização, dimensionamento e orientação dos módulos solares
fotovoltaicos, avaliando as condições físicas do local de instalação, as necessidades térmicas e
outras especificações técnicas;
1.3. Providenciar pelas condições necessárias à execução da instalação, da manutenção e da
reparação de sistemas solares fotovoltaicos, definindo os métodos de trabalho e preparando os
materiais e as ferramentas a utilizar.
2. Executar a instalação dos sistemas solares fotovoltaicos, assegurando o
cumprimento das normas, regulamentos de segurança e regras de boas práticas
aplicáveis:
2.1. Proceder à instalação de equipamentos, nomeadamente, módulos solares fotovoltaicos,
baterias, regulador de tensão, instalação eléctrica e dispositivos de segurança, a fim de
assegurar o correcto funcionamento dos mesmos;
2.2. Proceder aos ensaios do sistema solar fotovoltaico, utilizando equipamentos de medida e
controlo, verificando a instalação do sistema, o isolamento térmico, bem como o seu
desempenho global aquando do arranque, a fim de assegurar o seu adequado funcionamento.
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05.01.00 Deontologia e princípios éticos
05.01.01 As responsabilidades profissionais do técnico instalador

Perfil Profissional
3. Executar a reparação dos sistemas solares fotovoltaicos, assegurando o cumprimento
das normas, regulamentos de segurança e regras de boas práticas aplicáveis:
3.1. Efectuar o diagnóstico de anomalias nos sistemas solares fotovoltaicos, procedendo ao
controlo do funcionamento de equipamentos e acessórios, de acordo com as especificações
técnicas dos mesmos;
3.2. Efectuar a reparação de anomalias nos sistemas solares fotovoltaicos, verificando as
avarias ocorridas e/ou os equipamentos e acessórios danificados e proceder à sua reparação ou
substituição;
3.3. Efectuar os ensaios do sistema solar fotovoltaico reparado, utilizando equipamentos de
medida e controlo, verificando a estanqueidade do mesmo e o desempenho global do sistema
aquando do arranque, a fim de assegurar o seu adequado funcionamento.
4. Assegurar a manutenção dos sistemas solares fotovoltaicos, de acordo com os planos
de manutenção definidos e efectuar ensaios após intervenção, a fim de assegurar o seu
adequado funcionamento.
5. Prestar assistência técnica a clientes, aconselhando sobre as diferentes opções e
esclarecendo dúvidas sobre o funcionamento dos sistemas solares fotovoltaicos.
6. Elaborar relatórios e preencher documentação técnica relativa à actividade
desenvolvida.
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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador

Os cinco passos do Processo de negociação:


Negociação
-PREPARAR (início)
-CRIAR (início)
-NEGOCIAR (meio)
-FECHAR (fim)
-RECONSTRUIR (fim)
-¨negociação é o processo pelo qual duas ou mais pessoas
comunicam, procurando chegar a algum acordo.¨
- é um processo que pode afectar profundamente qualquer
tipo de relacionamento humano e deve produzir benefícios
duradouros para todos os participantes.¨

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador

Negociação
¨negociação é o uso da informação e do poder, com o fim
de influenciar o comportamento.¨
¨negociação é o processo de comunicação com o propósito
de atingir um acordo agradável sobre diferentes ideias e
necessidades.¨
Vem do Latim NEGOCIUM, palavra formada pela
junção dos termos NEC (nem, não) + OCIUM
(ócio, repouso), cujo significado estrito é o de
actividade difícil, trabalhosa.

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador

- Motivos para o fracasso de negociações: Negociação


1) a grande maioria das pessoas não sabem negociar, já
que a escola não ensina;
2) as pessoas não acreditam que seja possível aprender
como negociar, visto que não é ensinado;
3) medo de aprender a negociar.

- Motivos para realizar negociações:


1) CRIAR ALGO NOVO QUE NENHUMA DAS PARTES
PODERIA FAZER POR SI SÓ;
2) RESOLVER PROBLEMAS OU DISPUTAS EXISTENTES;

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador

Negociação
METODOLOGIA DE NEGOCIAÇÃO:
• Tempo;
• Informação;
• Poder;

TEMPO gera INFORMAÇÃO,


INFORMAÇÃO gera PODER,
E é com PODER que se negoceia!

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador

Negociação
METODOLOGIA DE NEGOCIAÇÃO:
1)- PREPARAÇÃO;
2)- ABERTURA;
3)- EXPLORAÇÃO;
4)- APRESENTAÇÃO;
5)- CLARIFICAÇÃO;
6)- ACÇÃO FINAL;
7)- CONTROLE / AVALIAÇÃO;

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador

Negociação
Dicas
Dominar o tema a ser negociado;

Conhecer o outro negociador e identificar pontos fortes e


fracos;

Dominar a comunicação:
1)- saber ouvir;
2)- fazer perguntas pertinentes;
3)- reversão de papéis;

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador

Conflito
Conflito é a percepção das diferenças de
interesses entre as pessoas
Origem da palavra:
do latim Conflictu, que significa embate
4 níveis de dos que lutam, discussão acompanhada
conflitos: de injúrias e ameaças.
a)- Intrapessoal;
b)- Interpessoal; TIPOS DE GESTÃO DE CONFLITOS:
c)- Intragrupo; Pelas próprias partes;
d)- Intergrupo; Por outras partes (Mediação)

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.01 Técnicas de gestão de conflitos e de negociação. A função de mediador

Conflito
NÍVEIS DE INTERESSES:
Interesse pelo resultado do outro;
Interesse pelos próprios resultados;
ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DE CONFLITOS:
Competição;
Concessão;
Inacção;
Solução de Problemas;
Acordo;

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.02 A igualdade de oportunidades na sociedade actual e a não discriminação

Igualdade de Oportunidades
ENTRE Y
• Género – Homem vs Mulher;
• Idade – Novos vs Idosos;
• Etnia – Minorias Indígenas;
• Côr – Branco vs Negro vs Asiático;
• Nacionalidade – Locais vs Estrangeiros;
• Religião – Dominante vs Minorias
• Formação – Habilitado vs Não Habilitado
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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.02 A igualdade de oportunidades na sociedade actual e a não discriminação

Igualdade de Oportunidades

TRABALHO/EMPREGO
“Tradicionalmente a escola termina quando
começa o trabalho. Na Sociedade do
Conhecimento ela nunca termina”...
Peter Drucker

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.02 A igualdade de oportunidades na sociedade actual e a não discriminação

• Trabalho Tradicional Igualdade de Oportunidades


– Existência de profissões orientadas umas para
Homens e outras para Mulheres
• Trabalho na Era do Conhecimento
Características Unisexo:
•Profissionais muito especializados;
•É necessário um sistema de educação
adequado;
•Necessidade de um sistema de formação
para actualização desses conhecimentos.

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.02 A igualdade de oportunidades na sociedade actual e a não discriminação

Igualdade de Oportunidades

NATUREZA SÓCIO-CULTURAL

– Concorrência das Mulheres


ao mercado de trabalho, a
empregos que durante longo
tempo foram reservados aos
Homens;

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05.02.00 Tolerância, mediação e igualdade de oportunidades
05.02.02 A igualdade de oportunidades na sociedade actual e a não discriminação

Igualdade de Oportunidades
Desigualdades a combater
• No acesso à formação e educação
• No acesso à progressão na carreira
• Na dispensa por motivos de saúde ou por
assistência a menores
• Conciliação do trabalho com tarefas domésticas
ou sociais

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05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

TERMINOLOGIA

HIGIENE do trabalho
-todas as medidas que evitam a lesão a
prazo

SEGURANÇA do trabalho
-todas as medidas que evitam a lesão
imediata
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05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

TERMINOLOGIA
•Ruído
•Vibrações
•Poeiras a HIGIENE do
•Ambiente térmico
•Iluminação
trabalho inclui:
•Radiações
•Contaminantes químicos
•Contaminantes biológicos
•Ergonomia
•o
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05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

TERMINOLOGIA
•Segurança contra incêndio
•Prevenção e protecção
a SEGURANÇA
•Protecção colectiva
•Protecção individual
•Quedas
•Sinalética
do trabalho
ao mesmo nível ou nível diferente

•Informação e Formação
•Emergência e evacuação
inclui:
•Impactos, cortes, lesão imediatao
•o

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05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO
1º - Prevenção
O perigo, condição perigosa ou actos inseguros não atingem o
trabalhador

2º - Protecção Colectiva
Os instrumentos, técnicas ou metodologias garantem a protecção
de diversos trabalhadores simultaneamente

3º - Protecção individual
O trabalhador é protegido individualmente pelo vestuário ou
equipamento que transporta
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05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO
1º - Prevenção (na Fase de Projecto, p.ex.)
2º - Protecção Colectiva
3º - Protecção Individual

Objectivo:
• Maior eficácia
• Maior conforto

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05.00.00 Cidadania e Profissionalidade


05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO
FACTORES PARA O
ACIDENTE

1 - Ascendência e ambiente social


2 - Falha humana
3 - Condição perigosa ou acto
inseguro

4 ACIDENTE
5  CONSEQUÊNCIA: Lesão
ou dano
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05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

FOGO
Triângulo do fogo
Combustível

Comburente
Fonte de
ignição
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FOGO

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05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

MANUSEAMENTO MANUAL DE CARGAS

manuseamento
manual de cargas
Princípio
da
alavanca

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05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

MANUSEAMENTO MANUAL DE CARGAS


• FLEXÃO
• COMPRESSÃO

• TORÇÃO
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EPI

EPI - equipamento de protecção individual


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05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

PLANTAS DE EMERGÊNCIA
Devem incluir, no mínimo:

BLOCO A 1. Designação “Planta de Emergência”


Piso 1 2. Identificação do Local
3. Contorno do edifício e suas saídas
4. Local dos extintores
5. Local de botoneiras de alarme ou de
accionamento de meios de combate
ao fogo
6. Setas com percurso de evacuação
7. “Gota” indicando “você está aqui”
8. Legenda dos símbolos
9. Instruções de comportamento
IMPORTANTE 10. Nºs de telefone de emergência
O desenho do edifício na planta deve estar sempre orientado de modo a
que a “gota” tenha a forma de “gota de água em queda” e com o bico da
mesma a apontar para a parede onde a planta de se encontra afixada
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Yde Evacuação – Forma


Rectangular, Fundo Verde, SINALÉTICA
Inscrição Branca Yde Proibição –
Forma Circular com
contorno vermelho,
Fundo Branco,
Inscrição Negro
Yde Alarme e Combate a Incêndio
– Forma Rectangular, Fundo
Vermelho, Inscrição Branca

Yde Perigo –
Forma Triangular,
Yde Informação – Forma Fundo Amarelo,
Rectangular, Fundo Azul, Inscrição Negra
Inscrição Branca

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CONTAMINANTES QUÍMICOS

Os rótulos dos
produtos químicos
devem estar
identificados com
simbologia de
perigo

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MANUTENÇÃO EM SEGURANÇA
LockOut TagOut
FECHAR E IDENTIFICAR

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EPI – PROTECÇÃO ANTI-QUEDA

1. Tirante
2. Banda secundária
3. Banda subglútea
4. Banda de entre
pernas
5. Elemento de ajuste
Arnês de protecção
6. Elemento de engate

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RISCOS ELÉCTRICOS
– A Corrente ( I ) é a responsável pelos efeitos nocivos sobre o
corpo humano. Quanto menor for a corrente que atravessa o
corpo humano menores os seus efeitos. A segurança eléctrica
traduz-se por evitar a passagem de corrente pelo corpo

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05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

– O risco eléctrico resulta do RISCOS ELÉCTRICOS


contacto do corpo humano com
partes sob tensão eléctrica.
– Estes contactos podem ser:
• CONTACTOS DIRECTOS
• CONTACTOS INDIRECTOS

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RISCOS
ELÉCTRICOS

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05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

RISCOS DA SOLDADURA
PERIGOS ASSOCIADOS À SOLDADURA
• Riscos ergonómicos pelo posicionamento menos correcto
do corpo ou pelo esforço realizado no processo de
soldadura;
• Quedas ao nível do solo;
• Operação em espaços confinados pode provocar a
contaminação da atmosfera envolvente e provocar
asfixia, por exemplo;
• Os vapores resultantes de solventes, pinturas, óleos e
revestimentos de metais podem provocar diversas lesões

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RISCOS DA SOLDADURA

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05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

AVALIAÇÃO DE RISCOS

PROCESSO DE
AVALIAÇÃO

Fases do processo
de avaliação de
riscos

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05.03.01 Conhecer os principais riscos de acidentes de trabalho e medidas de prevenção

Matriz de avaliação do risco AVALIAÇÃO DE RISCOS


MATRIZ GRAVIDADE - PROBABILIDADE

GRAVIDADE

Incapacidade Incapacidade
Mortal 1ºs Socorros
Permanente temporária

4 3 2 1

Frequente 5

Ocasional 4

Raro 3
Remoto 2

Improvável 1

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05.00.00 Cidadania e Profissionalidade


05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.02 Identificar os requisitos legais aplicáveis à segurança do trabalho e saúde ocupacional

LEGISLAÇÃO
A LEGISLAÇÃO EM VIGOR QUE
REGULAMENTA A ACTIVIDADE DE HST É O
“CÓDIGO DO TRABALHO”

(Lei 35/2004 de 29 de Julho - Regulamenta a Lei n.o


99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código do Trabalho -
CAPÍTULO XXII
Segurança, higiene e saúde no trabalho)

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05.03.00 Prevenção de riscos de saúde, higiene e segurança do trabalho da actividade
05.03.02 Identificar os requisitos legais aplicáveis à segurança do trabalho e saúde ocupacional

LEGISLAÇÃO

Lei 35/2004 de 29 de Julho - Regulamenta a


Lei n.o 99/2003, de 27 de Agosto, que aprovou o Código
do Trabalho

CAPÍTULO XXII
Segurança, higiene e saúde no trabalho

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05.00.00 Cidadania e Profissionalidade


05.04.00 Sensibilização ambiental
05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição

Ambiente
O ambiente entendido como o conjunto de sistemas
físicos, químicos, biológicos e suas relações, e dos
factores económicos, sociais e culturais com efeito
directo ou indirecto, a curto ou a longo prazo, sobre
os seres vivos e a qualidade de vida do ser
humano, abrange áreas tão diversificadas como as
componentes ambientais – água, ar, solo e
ecossistemas – e os subprodutos da actividade
Humana - os resíduos.

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05.04.00 Sensibilização ambiental
05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição

alteração do ambiente, capaz de Poluição


provocar condições perigosas ou
potencialmente perigosas para a saúde,
segurança ou bem estar públicos, ou para
animais, vida selvagem, peixes ou vida
aquática e plantas.
Poluição Atmosférica
Poluição Química
Poluição Radioactiva
Poluição Sonora
Poluição Visual

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05.04.00 Sensibilização ambiental
05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição

Prevenção da Poluição
•Energias alternativas e renováveis
•Agricultura Biológica
•Etar's
•Áreas protegidas / Parques naturais
•Reciclar, Reutilizar e Reduzir (3R)
•Promover a sustentablidade – Utilizar recursos
com moderação de modo a não colocar em causa a saúde de
gerações vindouras.

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05.04.00 Sensibilização ambiental
05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição

A pegada ecológica é uma medida da pressão que o


homem exerce sobre a natureza. É uma ferramenta
Pegada ecológica
que avalia a superfície produtiva necessária a uma
população para responder a seu consumo de recursos
e a suas necessidades de absorção dos resíduos.
Desenvolvida desde 1994 por dois pesquisadores
americanos, William Rees e Mathis Wackernagel, a
pegada ecológica tem sido destacada pelo WWF em
diversas publicações. A pegada ecológica de uma
população ou economia pode ser definida como a área
de terra (e água) ecologicamente produtiva (terra
agrícola,pastos etc. que se necesita de forma continua
a) para proporcionar os recursos energéticos e
materiais consumidos, e b)absorver os dejetos gerados
pela população, dado o estado da tecnología, em
qualquer parte do planeta.
A Pegada Ecológica proporciona um prognóstico da
procura de capital natural de uma população, que
utiliza uma área de terra como base de cálculo.

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05.00.00 Cidadania e Profissionalidade


05.04.00 Sensibilização ambiental
05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição

Pegada ecológica

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05.04.00 Sensibilização ambiental
05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição

Alimentação Pegada ecológica


Se você consome os alimentos da estação, frutas, verduras, legumes e cereais
produzidos localmente, através da agricultura orgânica, parabéns! Assim você
contribui para a redução do uso de agrotóxicos e para uma exploração mais
racional dos recursos do planeta.
Por isso, evite alto consumo diário de proteínas (carne animal), de produtos
industrializados e de fast food. Além de uma dieta mais saudável, você irá evitar a
produção de muitas embalagens, que logo viram lixo.
Além disso, é importante lembrar que 60% da água doce disponível em nosso
planeta é destinada à produção de alimentos. Veja na tabela abaixo a quantidade
de água necessária para a produção de alguns deles:

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05.00.00 Cidadania e Profissionalidade


05.04.00 Sensibilização ambiental
05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição

Sustentabilidade
Desenvolvimento • Maximização do retorno do
Económico capital
• Investidor
• Empreendedor
(Lucratividade no longo prazo)

Responsabilidade Gestão
Social Ambiental
Sustentabilidade

• Cidadania • Preservação de recursos


• Geração de Emprego naturais
• Envolvimento das partes • Eco-Eficiência
interessadas • Energia renovável

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05.00.00 Cidadania e Profissionalidade


05.04.00 Sensibilização ambiental
05.04.01 Conhecer as principais formas de poluição

Sustentabilidade

Ao invés de consumir, utilizar os recursos da natureza com moderação,


devolvendo-os ao seu estado natural após utilização. Neste processo de
utilização, garantir a segurança e manutenção dos ecossistemas naturais
(utilização dos solos, mares e atmosfera) de modo suprir as necessidades
actuais sem por em causa o bem estar e saúde das gerações vindouras.

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06.00.00 Energia Solar 2 Hrs

06.01.00 Radiação solar 0,33 Hrs

06.01.01 Identificar e caracterizar radiação solar 20 Min

06.02.00 Movimento Terra-Sol 0,33 Hrs

Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do


06.02.01 20 Min
ano e do dia
06.03.00 Energia solar e energia solar térmica 0,33 Hrs

Caracterizar a disponibilidade da energia solar em Portugal


06.03.01 20 Min
Continental
06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar 1 Hrs

06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar 40 Min

06.04.02 Realização de exemplos e exercícios 20 Min

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06.00.00 Energia Solar


06.01.00 Radiação solar
06.01.01 Identificar e caracterizar radiação solar

► As aplicações mais frequentes dos sistemas solares térmicos activos são:

– Produção de águas quentes sanitárias, para o sector doméstico e de serviços


(e.g. moradias, hospitais, hotéis), com necessidades de consumo regulares ao
longo de todo o ano
– Aquecimento de piscinas
– Aquecimento ambiente (e.g. com piso radiante)
– Dessalinização de água
– Produção de água a média e elevada temperatura destinada a uso industrial
(e.g. através da concentração dos raios solares em colectores parabólicos).

► O aproveitamento da energia solar por conversão em energia térmica a


baixa temperatura é interessante com períodos mínimos de utilização do
equipamento solar de 8 a 10 meses por ano.

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06.00.00 Energia Solar


06.01.00 Radiação solar
06.01.01 Identificar e caracterizar radiação solar

► A Radiação Solar Global que incide numa dada superfície tem 3 componentes:
Radiação directa – é a radiação que chega à superfície vinda directamente do disco solar (cerca
de 70% do total)
Radiação difusa – é a radiação que é difractada pelas nuvens e poeiras em suspensão (cerca de
28% do total)
Radiação reflectida – é a radiação que chega à superfície ao ser reflectida por uma outra
superfície (cerca de 2% do total)

► Deste modo, mesmo em dias nublados,


encontra-se cerca de 30% de radiação solar
disponível.

► A Energia Solar que chega à Terra numa hora é


igual à energia que consome toda a humanidade
num ano.
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06.00.00 Energia Solar


06.01.00 Radiação solar
06.01.01 Identificar e caracterizar radiação solar

► Qualquer objecto exposto à influência directa do sol recebe calor e aquece.


Um metro quadrado orientado para o Sol, recebe, fora da atmosfera, energia a uma taxa de
1367 W. Esta energia, ao atravessar a atmosfera terrestre, é atenuada ao valor aproximado de
1000 W/m2.
► Para captar a energia solar interessa-nos um corpo que absorva como um corpo negro
(máxima absorção a uma dada temperatura) e emita pouca radiação, nascendo daqui o
conceito de superfície selectiva.

Propriedades radiantes
de um corpo

Efeito de estufa num colector


solar.
1-Radiação solar incidente.
2-Radiação emitida pela
cobertura ao aquecer.
3-Radiação reflectida no
interior do colector e
que não escapa para o exterior.

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06.00.00 Energia Solar


06.01.00 Radiação solar
06.01.01 Identificar e caracterizar radiação solar

A radiação solar, após atravessar a atmosfera, atinge a


superfície terrestre com três componentes:

Radiação directa - DIR


atinge directamente a superfície

Radiação difusa - DIF


difractada pelos componentes
atmosféricos
DIF DIR
REF
Radiação reflectida - REF
Reflectida pelo solo (albedo) e
objectos circundantes

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06.00.00 Energia Solar


06.01.00 Radiação solar
06.01.01 Identificar e caracterizar radiação solar

O espectro da radiação electromagnética emitida


pelo Sol segue a distribuição:
E [W/m2]
UV (ultra-violeta)
7% 96 W/m2

VIS (visível)
47% 642 W/m2

IV (infra-vermelho) UV VIS IV
46% 629 W/m2

Radiação fora da atmosfera


1367 W/m2 0.25 2.5
λ [µ
µm]
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06.00.00 Energia Solar


06.01.00 Radiação solar
06.01.01 Identificar e caracterizar radiação solar
► Para uma dada capacidade de absorção de radiação solar (quantificada pela absortividade α),
uma superfície selectiva apresenta uma menor emissividade ε, conduzindo, por isso, a menores
perdas por radiação no colector solar.
► Existem diferentes tipos de acabamentos selectivos (PVD, crómio-negro, titânio, TINOX) ou
semi-selectivos (e.g. laca preta).

≠T  ≠λ
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06.00.00 Energia Solar


06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

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06.00.00 Energia Solar


06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

A Terra descreve uma órbita elíptica em torno do Sol,


que se encontra num dos focos.

23.7 º

Eixo polar

365 dias e 6 horas

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06.00.00 Energia Solar


06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

Define-se declinação como o ângulo entre a direcção da


radiação solar e o plano do Equador:

Portugal, 40º N
Eixo Polar

Trópico de Câncer +23º 27’


0º Equinócios de
Equador
Março e Setembro
Trópico de Capricórnio -23º 27’

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06.00.00 Energia Solar


06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

No referencial terrestre tudo se passa como se o Sol tivesse um movimento


aparente no horizonte:
Solstício de Verão: 23º 27’

Equinócios de
Março e
Setembro: 0º

Solstício de
Inverno: -23º O
27’
S

E
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06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

A trajectória solar traduz-se na variação das coordenadas do


Sol ao longo do dia:
h – altura solar

αs – azimute solar

90º
O

0º S

E
-90º
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06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

Orientação e Inclinação dos Colectores


O posicionamento dos colectores determina a quantidade de radiação solar
aproveitável ao longo do período de utilização anual.

Orientação: N
Ngeog.
O

E
S

A orientação que maximiza a quantidade de radiação aproveitável


coincide com o Sul geográfico.
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06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

Colectores orientáveis
S

Desvios para Desvios para


Leste: avanço à Oeste: atraso à
captação (1 hora captação (1 hora
por cada 15º) por cada 15º)

E O

Orientação ao Sul geográfico: máxima captação


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06.00.00 Energia Solar


06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

A inclinação dos colectores deve optimizar a captação de radiação


solar tendo em conta a variação da altura solar ao longo do ano.

Solstício de Inverno
Equinócios
Solstício de Verão

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06.00.00 Energia Solar


06.02.00 Movimento Terra-Sol
06.02.01 Identificar a variação da disponibilidade da energia solar ao longo do ano e do dia

Utilização Inclinação
Verão (hotéis de temporada) Lat. - 15º
Inverno (aquecimento) Lat. + 15º
Anual (doméstico, outra não sazonal) Lat. - 5º
Verão

Lat: latitude local

Inverno (Lat Lisboa 39º N)

Notas: - os sistemas em termo-sifão não funcionam com inclinações inferiores a 15º


- há sistemas com limitação na inclinação máxima – contacte o fornecedor
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06.00.00 Energia Solar


06.03.00 Energia solar e energia solar térmica
06.03.01 Caracterizar a disponibilidade da energia solar em Portugal Continental

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06.03.00 Energia solar e energia solar térmica
06.03.01 Caracterizar a disponibilidade da energia solar em Portugal Continental

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06.00.00 Energia Solar


06.03.00 Energia solar e energia solar térmica
06.03.01 Caracterizar a disponibilidade da energia solar em Portugal Continental

POTENCIAL do RECURSO
SOLAR em PORTUGAL

+ 20%

► Radiação solar horizontal diária em


Portugal (média anual). Fonte: Vulcano S.A.

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06.03.00 Energia solar e energia solar térmica
06.03.01 Caracterizar a disponibilidade da energia solar em Portugal Continental

POTENCIAL do RECURSO
SOLAR em PORTUGAL

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06.03.00 Energia solar e energia solar térmica
06.03.01 Caracterizar a disponibilidade da energia solar em Portugal Continental

► De acordo com os dados


disponibilizados pelo Observatório
para o Solar Térmico, a área de
colectores solares instalados
entre 2003 e 2005 em Portugal
evoluiu da seguinte forma:

► Distribuição da área instalada por


tipo de aplicação:
 Grandes sistemas: hotéis,
piscinas, pavilhões, escolas,...

► A nova regulamentação vigente em Portugal (obrigatoriedade de adoptar


sistemas solares térmicos pelo RCCTE) permitirá um claro incremento destes
valores. A meta prevista para 2010 é de 500.000 m2 de área instalada (meta
inicial do programa AQSpP era de 1.000.000 m2).
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06.00.00 Energia Solar


06.03.00 Energia solar e energia solar térmica
06.03.01 Caracterizar a disponibilidade da energia solar em Portugal Continental


197 Em 2003 (m2/hab): Alemanha-0.07; Áustria-0.27; Grécia-0.32; Portugal
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Soluções inadequadas, inestéticas


ou perigosas
As infra-estruturas existentes nem sempre
permitem que a instalação cumpra os
requisitos teóricos de máximo
rendimento do colector solar.
Então, até onde se pode ir?

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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Desvios do posicionamento óptimo Curvas de


dos colectores podem ser necessários, por Penalização
motivos estéticos ou de segurança
estrutural, por exemplo:

Estes desvios traduzem-se numa penalização da radiação solar utilizável.


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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Pequenos desvios do posicionamento


Curvas de Penalização óptimo não introduzem grandes
penalizações na energia témica útil
fornecida pelo equipamento solar. Devem
ser objecto de compromisso entre
projectista e utilizador.

• latitude local
• perfil de utilização
• simetria na orientação
As curvas de penalização traduzem
a diminuição de rendimento do
sistema face a um posicionamento
óptimo.
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Curvas de
Penalização
• Estância de Inverno

S
40º
0.85 (135)
O
E

35º

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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Determinação de Sombras e Coordenadas do Sol


O sombreamento da instalação pode existir sempre que haja
obstáculos em seu redor e depende da sua orientação, distância e
altura face à mesma:
No dia mais desfavorável do período de utilização:

• a instalação não deve


ter mais de 5% da
superfície sombreada

• praticamente inoperante
com 20% da superfície
coberta por sombras

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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Determinação de Sombras e Coordenadas do Sol


A sua determinação efectua-se observando ao redor desde o ponto
médio da aresta inferior do colector, tomando como referência a
intersecção da trajectória solar no dia mais desfavorável com a linha
Norte - Sul.

E
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Determinação de Sombras e Coordenadas do Sol


A separação entre fileiras de colectores deve garantir que às
12:00 horas solares do dia mais desfavorável a sombra da aresta
superior duma fileira tem que projectar-se, no limite, sobre a
aresta inferior da fileira seguinte.

Solstício de Inverno
h0 = ( 90º - lat ) - 23.5º
L
z β
h0
d = d1 + d2
= z / tan h0 + z / tan β
d1 d2
d = L (sen β / tan h0 + cos β)
d
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Determinação de Sombras e Coordenadas do Sol


Numa cobertura com inclinação, a distância entre fileiras altera-se para:

β
θ
h0

d’ Solstício de Inverno
h0 = ( 90º - lat ) - 23.5º

d’ = L [sen (β – θ) / tan (h0 + θ) + cos (β – θ)] d θ = d’ / cos θ


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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Determinação
de Sombras e
Coordenadas
do Sol
A determinação das
coordenadas solares ao
longo do ano pode ser
efectuada utilizando
uma projecção
estereográfica:

Cartografia da
Coord.polar
trajectória solar ao
longo do ano.
• latitude local
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Determinação
de Sombras e
Coordenadas
do Sol
A determinação das
coordenadas solares ao
longo do ano pode ser
efectuada utilizando
uma projecção
estereográfica:

Cartografia da
trajectória solar ao
longo do ano. Coord.cilíndrica • latitude local
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06.00.00 Energia Solar


06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.02 Realização de exemplos e exercícios

Determinação de Sombras e
Coordenadas do Sol

Exemplo - determinar a posição


do Sol nas seguintes condições:
Lisboa: lat aprox. 40º
Dia: 10 de Fevereiro
Hora: 11:00 h (TL)
10:15 h (TSV)

h (altura solar) = 38º


38º
αs (azimute) = -36º
144º (-36º)
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.02 Realização de exemplos e exercícios

Determinação de Sombras e Coordenadas do Sol


Exemplo - determinar a posição do Sol nas seguintes condições:

Lisboa: lat aprox. 40º


Dia: 1 de Agosto
63º
Hora: 12:45 h (TL)
11:02 h (TSV)

h (altura solar) = 63º

αs (azimute) = -35º

-35º
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Determinação de Sombras e Coordenadas do Sol


As projecções h = 35º
estereográficas permitem
determinar zonas de αs = -40º
sombreamento ao longo do
ano:

E αs = -15º

O
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.02 Realização de exemplos e exercícios
Exemplo - determinar zonas de sombreamento anuais

Lisboa: lat aprox. 40º

35º
S
O
h < 35º

-40º < αs < -15º


-40º
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.02 Realização de exemplos e exercícios

Exemplo - determinar zonas de sombreamento anuais


Lisboa: lat aprox. 40º
-40º -15º

S
35º O
h < 35º

0º -40º < αs < -15º

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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Aproveitamento com colectores solares


• perdas por condução, convecção e radiação

Q = Qp + Qu

Tem como função converter a


luz solar (radiação de onda Qp
curta), em calor, e Qu
transferir este calor com o
minimo de perdas para o Q
resto do sistema.

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06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Aproveitamento com colectores solares


Existem diversos
tipos de colectores
para diferentes
aplicações com
custos e
performances
específicos.

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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Colectores solares planos


Um colector solar plano é constituído não só pela superfície absorsora
mas também por elementos de protecção térmica e mecânica da
mesma:
• superfície absorsora

• circuito do fluido térmico

• isolamento térmico

• cobertura de vidro

• caixa
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Colectores solares planos superfície absorsora


 Consiste numa chapa metálica com uma absortância elevada, boas
características de absorção de calor (fabricadas, em alumínio ou cobre)
com revestimento preto-baço ou com revestimento selectivo e tubos de
transferência de calor.
• A superfície absorsora está optimizada quando a capacidade de absorção
é máxima, e a emissividade térmica menor. Esta optimização variável
em função do tipo de superficie.

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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Colectores solares sem cobertura


Estes colectores consistem basicamente em tubos de plástico ( propileno,
Policarbonato ou polivinil ) colocados em forma de esteira e unidos por dois tubos
de maior diâmetro nas partes inferior e superior.

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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Aproveitamento com colectores solares


A diferença de um colector parabólico composto (CPC) prende-se
com a geometria da área absorsora:
• superfície absorsora constituida por duas
alhetas unida a um tubo de circulação do fluido
térmico
• superfície absorsora colocada acima de
superície reflectora
• captação realiza-se em ambas as
faces da superfície absorsora

• menor área do absorsor leva a


menores perdas térmicas

• menor inércia térmica


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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Colectores Solares de Vácuo

1 bar 10-2 bar 10-5 bar

Para reduzir as perdas térmicas num colector, os tubo de vidro são sujeitos a vácuo
Para reduzir as perdas por convecção, a pressão dentro dos tubos deve ser de pelo
menos 10-2 bar
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06.04.00 Princípios básicos para o aproveitamento da energia solar
06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Colectores Solares de Vácuo


O efeito de estufa pode ser melhorado de forma significativa se entre o absorsor e o
vidro se fizer o vácuo, pois desta forma anulam-se as perdas por convecção e
condução

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06.04.01 Identificar formas de aproveitamento da energia solar

Aproveitamento com colectores solares


100% Condições ambientais:
90% Piscinas, estufas
temp. Ambiente = 25 ºC
80%
Irradiação global horizontal
70% AQS, pré-aquecimento industrial = 850 W/m2
60%
η 50% Pré-aquecimento industrial, frio
40%
30%
20%
10%
0%
25 35 45 55 65 75 85 95 105 115 125 135 145 155 165 175 185 195

Tf
preto baço s/ cobertura preto baço c/ cobertura
selectivo CPC
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07.00.00 Componentes 6 Hrs

07.01.00 Funcionamento básico de uma instalação 1 Hrs


07.01.01 Princípios de funcionamento dos colectores solares 15 Min
07.01.02 Reconhecer diferentes tipos de colectores solares 30 Min
07.01.03 Identificar e caracterizar os principais componentes de um sistema solar térmico 15 Min
07.02.00 Estudo energético de um colector 0,5 Hrs
07.02.01 Identificar e seleccionar os fluídos de transferência de calor 15 Min
07.02.02 Realizar balanços energéticos simples a colectores solares 15 Min
07.03.00 Orientação e inclinação dos colectores 0,5 Hrs
07.03.01 Decidir a orientação e a inclinação a utilizar em cada caso 15 Min
07.03.02 Exemplos de montagens 15 Min
07.04.00 Estudo dos principais componentes dos colectores 4 Hrs
07.04.01 Acumuladores 30 Min
07.04.02 Permutadores 30 Min
07.04.03 Circuito hidráulico 30 Min
07.04.04 Bombas circuladoras 15 Min
07.04.05 Termóstato diferencial 15 Min
07.04.06 Vasos de expansão 20 Min
07.04.07 Purgadores e desaeradores 20 Min
07.04.08 Sistemas prefabricados 50 Min
07.04.09 Dispositivos de segurança. 30 Min

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Colector de vácuo heat pipe

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Como sei qual o melhor?


Para poder comparar diferentes colectores é importante
definir uma superfície de referência, ou seja, a área da
superfície para a qual os valores característicos do colector
foram desenhados. Para os testes aos colectores esta
superfície, de acordo com o método definido na Norma EN
12975 é a área da superfície de abertura.

Certificação de painéis SOLARKEYMARK

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Colectores sem cobertura


Estes colectores consistem apenas numa placa absorsora.
Podem ser encontrados em variadas aplicações:
• principalmente como uma placa absorsora de plástico para
aquecimento da água das piscinas.
• Podem ser encontrados também como placas absorsoras
selectivas de aço inoxidável para pré aquecimento de água
potável. Este tipo de colectores tem uma menor eficiência
relativamente aos colectores planos uma vez que não têm
cobertura, revestimento e isolamento térmico sofrendo
assim perdas de calor elevadas. No entanto por causa da
simplicidade da sua construção estes colectores são mais
baratos.

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Vantagens do colector sem cobertura:


 a placa absorsora substitui a cobertura do telhado (p.e.,
revestimento de zinco) para a área definida pelo
dimensionamento, reduzindo os custos na aquisição da
cobertura. Assim, o custo da produção de energia é mais
baixa, devido ao menor investimento na componente de
cobertura do telhado;
 está disponível para diversas formas de telhado: telhados
planos, telhados inclinados, ou seja, a instalação destes
colectores pode ser adaptada a curvas suaves;
 é uma solução mais estética para telhados em alumínio.
Desvantagens:
 por causa da baixa performance é necessário instalar uma
superfície de colectores maior do que para outros tipos.

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Colectores planos
1. Perfil
2. Vedante
3. Cobertura transparente
4. Caixa – pormenor lateral
5. Isolante
6. Placa absorsora
7. Tubo de escoamento do fluído de transferência térmica
8. Encaixe
9. Caixa – pormenor inferior

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Placa Absorsora
A peça fundamental de um colector plano é a placa absorsora.
Esta consiste numa chapa metálica com uma absortância , ou
seja uma chapa que apresenta boas características de
absorção de calor (fabricadas, por exemplo, em alumínio ou
cobre numa superfície unitária ou em várias placas) com
revestimento preto-baço ou com revestimento selectivo e tubos
de transferência de calor (usualmente o material utilizado é o
cobre) ligados ao colector. Desta forma, quando a radiação
solar atinge o absorsor esta é parcialmente absorvida e
parcialmente reflectida. Da absorção da radiação é gerado
calor, que é transferido da chapa metálica para os tubos ou
canais de escoamento. Através deste tubos de escoamento
o fluído de transferência térmica transporta o calor para os
tanques de armazenamento. Vector Formação Profissional, 2009
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Isolamento
Para reduzir as perdas de calor para o ambiente, através de condução térmica,
o colector tem uma camada de isolamento entre a caixa e a placa absorsora.
Uma vez que o colector pode atingir temperaturas máximas entre 150 a 200ºC
(quando está parado), os isolamentos de fibra mineral são os mais indicados
para suportar estas temperaturas. É necessário ter em conta o tipo de
isolamento utilizado, dado que este não deve derreter, encolher ou libertar
gases pois pode dar origem a eventuais condensações no interior do colector
ou mesmo a corrosão das superfície metálicas, reduzindo significativamente a
eficácia destes.
Os materiais mais utilizados são: o poliuretano, o poliuretano isento de CFCs, a
lã de rocha e a lã de vidro.
O poliuretano isento de CFCs, para além de ser um isolante térmico, ajuda a
melhorar a resistência estrutural da caixa do colector aumentando o seu peso,
nomeadamente para uma área de superfície colectora grande. Por causa da
falta de resistência a temperaturas superiores a 130ºC, estes estão protegidos
por uma camada de fibra mineral de isolamento, na superfície virada para a
placa absorsora (camada-gémea de insolação).
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Exemplos de diferentes tipos de absorção

Chapa Cobre α = 5% Preto-baço α = 15% Revestimento selectivoα = 85% TiNOx α = 95%

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Caixa e cobertura transparente


A placa absorsora e o isolamento térmico estão instalados numa
caixa e estão protegidos com uma cobertura transparente, que
provoca o efeito de estufa e reduz as perdas de calor.
Os materiais utilizados são geralmente o vidro e ocasionalmente
o plástico. Vidro com baixo teor em ferro (vidro muito
transparente) com uma espessura de 3-4 mm (factor de
segurança) é muitas vezes utilizado. O coeficiente de transmissão
da luz é de 91% no máximo.
A cobertura transparente deve possuir características que
permitam uma elevada transmissão de luz e consequentemente
uma baixa reflexão durante a vida útil do colector. Para além
disso deve assegurar a estanquicidade do colector à água e ao
ar, bem como resistir à pressão do vento, choques térmicos e
impacto de objectos (pedras, ramos, etc...) Vector Formação Profissional, 2009
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Vedantes
Os vedantes servem para evitar a entrada de água, pó e insectos.
Os vedantes entre a cobertura transparente e a caixa consistem
de materiais EPDM ou borracha de silicone. A parte inferior da
caixa é instalada no encaixe com silicone. Para tubos absorsores
é conveniente colocar vedante de silicone (temperatura máxima
de aplicação 200º).
Orifício para o sensor de temperatura
A maioria dos colectores planos são fabricados com um orifício
para o sensor de temperatura. O sensor tem que ser inserido
apenas nesse orifício e conectado ao controlador por um cabo,
depois de estar instalado.
Para alguns colectores o sensor é aparafusado numa faixa da
placa absorsora em frente da saída do colector, antes da saída do
fluído de transferência térmica. Vector Formação Profissional, 2009
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Esquema funcional de um colector plano

E0 – Irradiação
E1 e E2 – Perdas por reflexão
Q1 e Q2 – Perdas térmicas
Q3 – Quantidade de calor disponível

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Vantagens e desvantagens dos colectores planos

Vantagens:
mais barato que um colector de vácuo e parabólico composto;
oferece múltiplas opções de montagem (sobre o telhado, integrado no
telhado, montado na fachada e de instalação livre);
tem um boa taxa de preço/performance;
permite montagem simples (kits de construção de colector).
Desvantagens:
apresenta menor eficiência em relação aos colectores de vácuo e
colectores parabólicos compostos (CPCs) devido aos elevados valores do
coeficiente global de perdas (UL);
não serve para gerar altas temperaturas, p.e. geração de vapor,
fornecimento de calor para máquinas de refrigeração;
exige mais espaço no telhado do que os colectores de vácuo.

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Colectores Parabólicos Compostos (CPCs)

Por forma a reduzir as perdas térmicas existentes nos colectores planos


desenvolveu-se uma tecnologia baseada na redução da área de
absorção, em comparação com a área de captação da radiação solar.
Desta forma reduzem-se as perdas térmicas, tendo em conta que são
proporcionais à área do absorsor em contraposição com a área de
abertura.
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Vantagens e desvantagens de um CPC

Vantagens:
tem elevada eficiência mesmo com elevadas diferenças de
temperaturas entre o absorsor e o meio envolvente ( no
verão);
tem uma elevada eficiência com baixa radiação (no inverno);
suporta aplicações de calor com mais eficiência do que os
colectores planos;
funciona com elevadas temperaturas, para
condicionamento do ar.
Desvantagens:
 mais caro do que um colector plano.

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Tubos de vácuo
Para reduzir as perdas térmicas num colector, tubos de vidro
(com absorsores internos) são sujeitos a vácuo. Por forma a
eliminar as perdas de calor por convecção, a pressão dentro dos
tubos de vidro deve ser pelo menos de 10-2 bar. Um aumento
adicional de evacuação reduz as perdas por condução térmica.
Assim, as perdas de calor para a atmosfera são
significativamente reduzidas, sendo de realçar que mesmo com
uma temperatura de absorção de 120ºC ou maior, os tubos de
vidro permanecem frios no seu exterior.

Condução de calor
Convecção
Radiação térmica
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Colectores de tubos de vácuo de fluxo directo


Neste tipo de colectores o fluido de transferência de calor é
conduzido através de um sistema de tubo-entretubo (tubos
coaxiais) para a base do absorsor onde flui para a caixa
colectora, aumentando a temperatura do fluído, ou flui através de
um tubo em forma de U.
Os tubos colectores de evacuação de fluxo directo podem ser
orientados a sul mas podem ser também montados
horizontalmente num telhado plano.

Linha de alimentação
Tubo de vidro exterior
Placa de condução térmica
Linha de retorno
Tubo de vidro interior com revestimento absorsor
Reflector
Espaço evacuado Vector Formação Profissional, 2009
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Vantagens e desvantagens de um colector de vácuo


Vantagens:
apresenta boa eficiência, mesmo com elevadas diferenças de temperatura entre
o absorsor e o meio envolvente (p.e. no verão);
apresenta boa eficiência com baixa radiação (p.e. no inverno);
suporta cargas térmicas com mais eficiência do que os colectores planos;
atinge elevadas temperaturas, possibilitando a utilização em sistemas de ar
condicionado e produção de vapor;
facilmente transportado para qualquer local (apresenta um baixo peso e pode ser
montado no local da instalação);
através da afinação das placas absorsoras (na montagem, na fábrica ou durante
a instalação) estas podem ser alinhadas em direcção ao sol (no caso de certos
produtos);
colectores de tubos de fluxo-directo podem ser montados horizontalmente num
telhado plano, providenciando menores perdas térmicas, devido ao vento e
menores custos de instalação evitando-se a remoção de material do telhado e
mantendo a sua estrutura intacta.
Desvantagens
não pode ser usado para instalações horizontais no caso dos sistemas de tubos
de aquecimento (inclinação no mínimo 25º). Vector Formação Profissional, 2009
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Acumuladores

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Tanque de armazenamento de regulação


O tanque de armazenamento de regulação é um tanque de aço
(tanque de pressão) ou um tanque de plástico não pressurizado
com água para aquecimento. O calor armazenado neste tanque
pode ser introduzido directamente no sistema de aquecimento
(suporte de aquecimento) ou transferido através de um
permutador de calor para a água potável.

Tanques de armazenamento combinados


O tanque de armazenamento combinado é uma combinação de
um tanque regulador e de armazenamento de água potável. Uma
pequena secção com um tanque de armazenamento de água
potável é instalada na parte de superior da área quente do tanque
de armazenamento de regulação, cuja superfície superior actua
como um permutador de calor. Vector Formação Profissional, 2009
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Válvula termoestática

O misturador automático (válvula


termostática de mistura) controla e
limita a temperatura de água quente.
Se a água quente recebida do tanque
de armazenamento solar estiver muito
quente é misturada com água fria.
Independentemente do projecto e da
temperatura da água aquecida é
garantida uma temperatura constante
nos terminais de utilização,
protegendo o utilizador de se escaldar.

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Ligação de máquinas de lavar louça e maquinas de


lavar roupa
A maior parte da energia consumida nas máquinas
de lavar louça e máquinas de lavar roupa devem-se
à necessidade de de água. As ligações de um
sistema solar oferecem a oportunidade de substituir
os consumos eléctricos pela energia do sol, e a
oportunidade de aumentar a eficiência do sistema.
Máquinas de lavar louça, que são apropriadas para
ligar ao sistema de água quente, podem ser
directamente ligadas ao sistema solar.
Dado que a maior parte das máquinas de lavar
roupa não tem uma ligação de água quente, o
alimentador de água quente e fria deve ser regulado
com ajuda de uma unidade de controlo. Nestes
casos é necessário obter uma temperatura na água
de acordo com o programa que vai ser utilizado.
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Circuito solar
O calor gerado nos colectores é transportado para os tanques de
armazenamento solar, através do circuito solar. Este é constituído pelos
seguintes elementos:
tubagens: permitem a ligação dos colectores aos tanques de
armazenamento que muitas vezes são instalados na cave;
fluído de transferência térmica: transporta o calor do colector para o
tanque de armazenamento;
bomba solar: faz circular o fluído de transferência térmica no circuito
solar;
permutador de calor do circuito solar: transfere o calor para a água
potável no tanque de armazenamento;
equipamento e acessórios para enchimento, esvaziamento e
drenagem;
equipamento de segurança: vaso de expansão e válvula de segurança
que protegem o sistema de danos (perdas) devido à expansão do fluído
térmico. Vector Formação Profissional, 2009
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Tubagens
Os materiais mais frequentemente utilizados, em instalações
solares térmicas são o aço inox, o cobre, o aço galvanizado, o
aço negro e os materiais plásticos. Para o transporte de calor em
condutas entre o colector e o tanque de armazenamento o cobre
é o material mais utilizado, por ser tecnicamente adequado e
economicamente competitivo. O cobre resiste à corrosão, tanto
dos líquidos que circulam no seu interior como dos agentes
exteriores, a sua maleabilidade e ductilidade permitem uma
cómoda manipulação e uma grande facilidade para realizar
traçados complicados. Muitos tipos de acessórios feitos de cobre,
bronze vermelho ou latão estão disponíveis para ligações Cu/Cu
e transição para outros sistemas de componentes com conexões
roscadas.
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Isolamento das tubagens


Nas instalações convencionais é dada pouca
importância ao isolamento térmico das
tubagens, contudo a utilização da melhor
tecnologia de aquecimento não deve ser
desperdiçada desnecessariamente no
transporte e no tanque de armazenamento.
Em tecnologia solar a tubagem deve ter um
isolamento térmico que permita uma
eficiência elevada, sendo de referir que para
tubagens de cobre até 18 x 1 deve haver no
mínimo 30 mm de espessura de isolamento,
para dimensões superiores um mínimo de 40
mm.
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Isolamento das tubagens

O material de isolamento usado deve ter uma conductividade


térmica de K ≤ 0,035 W/mK.
A inexistência de falhas no isolamento é muito importante. Isto
significa que os acessórios, válvulas, ligações ao tanque de
armazenamento, bujões, flanges e outros devem estar bem
isolados. Nos circuitos solares deve usar-se material de
isolamento temperatura à temperatura (150 – 170°C). Condutas
externas devem ser resistentes aos UV, às intempéries e à
corrosão da água, p.e. revestindo-os com uma cobertura
metálica.

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Fluído de transferência térmica


O fluído de transferência térmica transporta o calor produzido no
colector para o tanque de armazenamento
solar.
O líquido utilizado neste fluído é a água devido às seguintes
propriedades:
capacidade térmica elevada;
condutividade térmica elevada;
baixa viscosidade.
Para além disso a água:
não entra em combustão;
não tem toxicidade;
é barata.

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Fluído de transferência térmica

Uma vez que a temperatura de operação nos colectores pode


variar entre -15ºC e +350ºC, se for utilizada água como meio de
transferência de calor existirão problemas devidos ao
congelamento e evaporação. De facto a água congela a 0ºC e
evapora a 100ºC. Por forma a aumentar o intervalo em que a
água se apresenta no seu estado líquido é adicionado glicol (anti-
congelante). Desta forma baixa-se o ponto de congelamento e
aumenta-se a temperatura de ebulição da mistura. Assim, tendo
em conta as séries temporais de temperatura para um dado local
é escolhida uma percentagem de glicol consoante a temperatura
mínima e máxima.

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Para além do aumento do efeito corrosivo, a adição de glicol


altera as propriedades do fluído de transferência térmica com:
diminuição das capacidades térmicas;
redução da condutividade térmica;
aumento da viscosidade;
aumento da fricção.
Circulação do fluído de transferência térmica
A transferência do calor, captado pelos colectores, pode realizar-
se de duas maneiras: circulação forçada através da instalação de
uma bomba ou circulação natural (termossifão). A escolha do tipo
de sistema depende da carga energética a cobrir e da
possibilidade de colocar o depósito a um nível superior aos
colectores. Normalmente o sistema de termossifão é aconselhado
para pequenas instalações e o sistema de circulação forçada
para instalações médias ou grandes. Vector Formação Profissional, 2009
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Termossifão
Este tipo de circulação deve preferir-se quando o depósito puder
ser colocado a um nível superior aos colectores solares. Neste
caso, o fluído em contacto com o absorsor aquece e a sua
densidade diminui, o que permite a sua ascensão até ao depósito
sendo substituído no interior do colector pelo fluído de
transferência térmica mais frio, proveniente do fundo do depósito.
Desta forma estabelece-se um processo natural de circulação do
fluído.

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Bombas solares

Quando a circulação por termossifão não é possível – ou porque


os colectores estão colocados a um nível superior ao do depósito,
ou porque a diferença de densidades não é suficiente para vencer
a resistência do atrito nas tubagens – recorre-se à circulação
forçada do fluído por intermédio de uma bomba.
O uso de energia eléctrica no funcionamento das bombas deve
ser mantido o mais baixo possível, sendo de evitar o
sobredimensionamento da potência das bombas.

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Estação solar
Por forma a centralizar todos os acessórios do sistema solar
existem disponíveis estações solares

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Permutador de calor solar


(transferência de calor unitária)
Num sistema de circuitos gémeos é
necessário um permutador de calor
(transferência de calor unitário) para a
transferência do calor ganho do sol para a
água potável. Podem-se diferenciar os
permutadores de calor entre externos e
internos.
Permutadores de calor internos
Os permutadores de calor internos
disponíveis podem ser “tubulares com
alhetas” e ”tubulares lisos”.

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Permutadores de calor externos


Os permutadores de calor externos são de dois tipos: de placas
ou tubulares. Vantagens dos permutadores de calor
externos:
a capacidade de transferência de calor é mais
elevada do que os permutadores de calor
internos;
dificilmente existe redução na performance
devida à obstrução com calcário;
vários tanques de armazenamento podem ser
carregados apenas por um permutador de calor.
Desvantagens de permutadores de calor
externos:
são mais caros que os permutadores de calor
internos;
é necessária uma bomba adicional na parte
secundária do permutador de calor.
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Os permutadores de calor são normalmente usados em grandes


sistemas. Em tais sistemas um permutador de calor pode
carregar diversos tanques de armazenamento o que significa que
o custo é menor em comparação com a instalação de diversos
permutadores de calor internos. Os permutadores tubulares são
normalmente usados em sistemas de piscinas de natação.

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Acessórios anti-retorno
Por forma a evitar o arrefecimento do tanque de armazenamento
quando a bomba de circulação não está em funcionamento
(nomeadamente no período da noite) é essencial instalar uma
válvula anti-retorno ou um freio de gravidade, no fluxo de retorno
entre a bomba e o colector. Este deve ser dimensionado, para
que a pressão do fluído de transferência térmica não seja
suficiente para abrir a válvula. Para evitar a circulação
nas tubagens com 15x1 um acessório anti-retorno dever ser
instalado na tomada de alimentação.

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Evacuação de ar

No ponto mais alto de qualquer sistema de energia solar deve ser


instalado um purgador automático de ar com válvula de fecho
total ou um purgador de ar manual. Ou automático. Os
purgadores de ar têm que ser resistentes ao glicol e a
temperaturas de pelo menos 150ºC. Estes purgadores servem
para drenar o ar do circuito solar depois de preenchido com o
fluído de transferência térmica e quando necessário durante o
período normal de operação. A válvula deve estar fechada para
que não exista o risco de perda do fluído de transferência térmica
por evaporação durante a operação, em situação de estagnação
do sistema.

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Medidor de caudal
Um acessório que pode ser instalado na
tubagem é o medidor de caudal que permite
medir e controlar o fluxo volumétrico do fluído
térmico. Com este medidor o fluxo volumétrico
pode ser reduzido até certos limites. Contudo
é melhor reduzir o fluxo volumétrico através do
uso de uma bomba de potência, porque desta
maneira é possível racionalizar a utilização de
energia.

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Válvulas de segurança
De acordo com EN 12975 os sistemas de energia solar tem que
estar equipados com uma válvula de segurança com uma largura
nominal mínima de DN 15 (na secção de entrada). Quando é
excedida a pressão de regulação a válvula de segurança abre e
permite o escoamento do fluído de transferência térmica para um
tanque colector.

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Vaso de expansão
O reservatório de expansão é um recipiente de metal fechado. No meio do
tanque uma membrana flexível separa dois meios: o nitrogénio que está a
uma pressão pré-estabelecida; o fluído de transferência térmica que entra
no vaso de expansão quando aquecido e depois de aumentar a sua
pressão.
O vaso de expansão deve ser instalado no sistema de tubagem no circuito
de alimentação do colector, para absorver a dilatação do fluído, relacionada
com o aumento de temperatura.
O tamanho do recipiente de expansão deve ser suficiente para a
quantidade de fluído no circuito solar.
Se o vaso de expansão é projectado para a dilatação adicional do fluído de
transferência térmica a pressão máxima de operação não é atingida não
sendo necessária a resposta da válvula de segurança e portanto o sistema
tem segurança intrínseca.
Existem recipientes de expansão disponíveis em tamanhos standard de 10,
12, 18, 25, 35 e 50 l. Vector Formação Profissional, 2009
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Controlador
A tarefa do termóstato diferencial no sistema solar térmico é
controlar as bombas de circulação e por conseguinte a recolha de
energia solar da forma mais eficiente. Na maioria dos casos isto
está relacionado com a regulação da diferença de temperaturas.
Cada vez aparecem no mercado mais controladores que
conseguem controlar diferentes sistemas de circuitos com um
único dispositivo. Para além disso estão equipados com funções
adicionais, tais como medidores de calor (calorímetros), registo
de dados e funções de diagnóstico de erro.

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Sensores de temperatura
A eficiência do controlador é muito dependente da montagem
correcta e funcionamento dos sensores de temperatura. O
sensor do colector pode ser fixado por contacto ou
directamente no absorsor em frente da saída do colector, ou
sensor de imersão – dentro do colector. A localização do
sensor do colector não deve ser afectada pela sombra.

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Protecção contra sobreaquecimento


Se o tanque de armazenamento atinge a temperatura máxima
(tanque armazenamento de água potável ≈ 60°C, tanque de
armazenamento de regulação ≈ 90°C) o controlador desliga a
bomba do circuito solar. Se existir uma irradiação constante o
colector aquece até atingir a temperatura máxima, i.e. a
temperatura de estagnação.
O vaso de expansão deve ser suficientemente largo para ser
capaz de suportar o volume do fluído retirado do colector devido à
evaporação, por outro lado o sistema deve libertar a pressão
através da válvula de segurança, reduzindo a pressão do sistema
rapidamente. A pressão de resposta da válvula de segurança
deve ser de 4 - 6 bar. O vaso de expansão deve estar preparado
para esta pressão.
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08.00.00 Tipologia e funcionamento 7 Hrs

08.01.00 Tipologia e funcionamento das instalações solares 2 Hrs

08.01.01 Descrição de uma instalação solar 15 Min


08.01.02 Principais aplicações das instalações solares 15 Min
08.01.03 Sistema de apoio energético convencional 30 Min
08.01.04 Elaboração de testes e ensaios práticos de funcionamento 60 Min

08.02.00 Estruturas e ligações do sistema 4 Hrs

08.02.01 Estruturas de suporte dos sistemas 45 Min


08.02.02 Ligação do sistema de captação 45 Min
08.02.03 Caracterizar as ligações do sistema de acumulação solar térmico 30 Min
08.02.04 Elaboração de testes e ensaios práticos de montagem 120 Min

08.03.00 Avaliação e validação de uma instalação 0,5 Hrs

08.03.01 Caracterizar a fiabilidade, a eficiência e a durabilidade das instalações solares 15 Min


08.03.02 Avaliar, registar e validar a eficácia de uma instalação solar térmica 15 Min

08.04.00 Selecção de materiais e equipamentos 0,5 Hrs

08.04.01 Identificar e aplicar diferentes critérios de selecção de equipamento 15 Min


08.04.02 Utilizar regras de certificação e normalização aplicáveis a materiais 15 Min

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Carga através de energia solar


Permutador solar interno com
circuito termossifão
Os permutadores dos circuitos
termossifão permitem a transmissão
de calor do fluído de transferência
térmica para a água sanitária, que por
sua vez, por efeito de gravidade sobe,
não necessitando da utilização de
uma bomba para efectuar o transporte
do fluido térmico.

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Permutador solar interno


O permutador é normalmente projectado
como um tubo com alhetas ou como um
tubo liso em serpentina que é instalado
na área inferior do tanque de
armazenamento. A transmissão térmica
para a água sanitária é realizada através
de condução térmica e como resultado
disto realiza-se convecção, i.e. a água
aquecida sobe como resultado da sua
baixa densidade.

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Permutador solar interno com um


circuito de by-pass
Esta é uma variante do sistema anterior,
para sistemas maiores. Um sensor de
radiação mede a radiação solar. Para o
valor limite p.e. 200 W/m2 o controlador
liga a bomba solar e inicialmente a válvula
de três vias faz o by-pass ao permutador
de calor. O circuito solar aquece. Quando
a diferença de temperatura estipulada
entre os colectores e o tanque de
armazenamento, for atingida no sensor, o
controlador dá uma ordem à válvula para
passar o fluído no tanque de
armazenamento que é carregado com
calor.
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Permutador de calor externo


O fluído de transferência térmica passa através do sistema
primário da placa externa do permutador de calor. Para carregar o
tanque de armazenamento uma bomba de circulação secundária
bombeia água fria da parte superior do tanque de
armazenamento. Esta água fluí através do sistema secundário do
permutador de calor, num fluxo em contracorrente e depois volta
para o tanque de armazenamento.
Um permutador de calor externo apresenta
melhores propriedades de transferência de
calor em relação aos permutadores internos.
Tanques de armazenamento sem conexões
internas também podem ser usados. O
circuito by-pass pode ser implementado sem
a válvula de três vias, pelo controlador das
duas bombas.
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Carga por camadas com sistema de estratificação com


controlador próprio
A peça central deste método de carregamento do tanque de
armazenamento é uma tubagem vertical com dois ou mais pontos
de admissão para diferentes alturas e um permutador de calor
instalado em baixo desta. Assim, o permutador de calor aquece a
água à volta desta tubagem provocando a sua subida. Assim, que
a água aquecida pára de subir é aberto o flap correspondente que
liberta a água para o tanque de
armazenamento.
Este processo causa um efeito
pronunciado de estratificação da
temperatura e na área superior do
tanque é usualmente atingida uma
elevada temperatura. Vector Formação Profissional, 2009
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Sistemas de carga estratificados com dois permutadores de


calor internos e alimentação através da válvula de três vias
para duas alturas diferentes.

Como no anterior mas com um permutador de calor externo.

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Permutador de calor usando uma caldeira de gás ou petróleo


A área de stand-by é aquecida até à temperatura necessária
através do permutador de calor superior usando uma caldeira a
gás ou petróleo no tanque de armazenamento.

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Ligação em cascata de dois tanques com permutador de


calor no segundo tanque
Recentemente a madeira começou a ser usada novamente (p.e.
em forma de briquetes e pellets) como uma fonte de combustível
(sem emissão de CO2) para aquecimento. No caso de uma
ligação em cascata de dois tanques o permutador de calor
através de aquecimento auxiliar pode estar localizado no topo ou
na base do segundo tanque de armazenamento de acordo com o
tamanho necessário do volume em espera.

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Permutador de calor externo


O aquecimento auxiliar da área de stand-by
pode ser efectuado através de um permutador
de calor externo.

Aquecimento auxiliar eléctrico


Aquecimento auxiliar eléctrico da área de stand-
by. A potência eléctrica é apenas aceitável para
usar como aquecedor em casos excepcionais,
uma vez que a geração de electricidade envolve
elevadas perdas. A electricidade é gerada numa
central eléctrica convencional com uma
eficiência baixa e para além disso existe uma
perda na rede de fornecimento.
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Aquecimento através de esquentador


Aquecimento da água retirada do tanque
através de um esquentador (gás ou
electricidade) a jusante. O dispositivo deve
ser controlado termicamente, i.e. aquecido
o suficiente para se obter uma temperatura
fixa de saída. Todos os tanques de
armazenamento são dimensionados para a
energia solar e as perdas são menores
quando comparadas com aquecimento no
topo do tanque. No entanto tem os
mesmos problemas que o aquecimento
auxiliar eléctrico em termos de eficiência.

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Descarga pelo topo


A água é retirada da parte mais quente do tanque
(área de stand-by). Água fria fluí na base para
repor a quantidade retirada. Quase toda água
quente armazenada pode ser removida.
Descarga através de permutador de calor interno
A descarga tem lugar na área superior do tanque de
regulação, através de um permutador de calor interno.
A desvantagem é que a área superior de
armazenamento é significativamente arrefecida por
causa da água
fria (8-12ºC) que atravessa o permutador de calor. Isto
causa uma circulação que provoca a mistura da
água, i.e. o efeito da estratificação nos tanques de
armazenamento é destruído.
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Descarga através de um
permutador de calor exterior
no tanque de regulação.

Descarga num tanque de armazenamento


combinado
A água fria entra no tanque de armazenamento
de água sanitária directamente pela base.
Efectua o aquecimento de acordo com as
camadas no tanque de armazenamento de
regulação e é removido no topo, correspondendo
à área quente.

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09.00.00 Dimensionamento 6 Hrs

09.01.00 Metodologias de cálculo e dimensionamento 3 Hrs

09.01.01 Conceitos teóricos de dimensionamento 60 Min

09.01.02 Utilizar ferramentas informáticas na simulação de colectores solares 120 Min

09.02.00 Ferramentas de cálculo informático 3 Hrs

09.02.01 Bibliografia e outros suportes a utilizar no dimensionamento 30 Min

09.02.02 Calcular balanços energéticos através de programas informáticos 90 Min

09.02.03 Realização de exemplos e exercícios 60 Min

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Planeamento e dimensionamento
As questões que devem ser tidas em conta para a preparação de
uma proposta são as seguintes:

Determinar o efeito da sombra nos colectores por causa de


árvores, do próprio edifício ou de outros edifícios ou avaliar o
efeito da sombra no sensor de temperatura do colector;
Garantir a melhor possibilidade de alinhamento favorável da
superfície do colector;
Identificar dificuldades de acessibilidade aos colectores para
manutenção. O acesso à chaminé deve ser sempre garantido;
Não instalar colectores debaixo de antenas ou outros
equipamentos similares por causa dos dejectos de pássaros;
Definir o menor trajecto possível entre os colectores e o tanque
de armazenamento (< 20 m);
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Ter em consideração requisitos específicos do edifício;


Utilização e preenchimento de listas de verificação;
Avaliação das necessidade de utilização de equipamentos
auxiliares (incluindo guindastes);
Avaliação das necessidade de medidas de segurança (p.e.
equipamento de segurança, zonas de segurança) Identificação do
tipo de instalação de colectores possível/desejável (no telhado, ou
sobre o telhado);
Identificação do tipo de estrutura do telhado (telhas colocadas em
camadas de cimento, aumenta os custos da instalação);
Identificar características de resistência do telhado;
Identificar distância mínima entre cumeeiras;
Determinar a melhor forma de instalar a tubagem (com bom
isolamento) e elaborar linhas de passagem desta no telhado;
Ter em conta a presença de chaminé (nomeadamente a sua
localização no telhado e a sua rede no edifício);
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Averiguar a existência de caldeira central de aquecimento de


água;
Definir procedimento de instalação do tanque de armazenamento
(p.e. um tanque de 400 l apresenta um peso de 145 kg, e tem 1,7
m de altura e 0,62 m de diâmetro);
Localização do aquecimento auxiliar no sistema (integrado com o
sistema de aquecimento já existente);
Estabelecer a forma de instalação eléctrica (ligações principais,
ligação à terra, sistema de controlo);
Averiguar existência de ligação à rede de efluentes domésticos
junto do tanque de armazenamento;
Instalação da rede, cabos para sensores e mesmo a instalação
de um tanque de armazenamento solar deve ser tido em conta
para uma futura instalação.
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Dimensionamento de sistemas de aquecimento de água sanitária

Fracção solar em Lisboa

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Fracção solar e eficiência do sistema

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Passo 1: Determinação do consumo de água quente


Durante o dimensionamento de sistemas de energia solar para
uma habitação de uma ou duas famílias os
seguintes valores podem ser usados para estimar o consumo de
água quente:
1 x lavagem das mãos(40°C) = 3 l
1 x duche (40°C) = 35 l
1 x banho de imersão (40°C) = 120 l
1 x lavar cabelo = 9 l
limpeza = 3 l por pessoa por dia
cozinhar = 2 l por pessoa por dia
1 x lavar a loiça (50°C) = 20 l
1 x máquina de lavar roupa (50°C) = 30 l

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Dependendo do ajustamento para a habitação específica, os valores


médios de consumo por pessoa por dia podem ser calculados (água
quente aproximadamente 45ºC) obtendo-se os seguintes valores:
consumo baixo: 20 – 30 l;
consumo médio: 30 – 50 l;
consumo elevado: 50 – 70 l.
Os seguintes componentes de um sistema solar térmico para
aquecimento de água sanitária para uma habitação com 4 pessoas
podem ser dimensionados:
superfície de colectores;
volume do tanque de água sanitária;
tubagem do circuito solar;
permutador de calor;
bomba de circulação;
vaso de expansão;
válvula de segurança.
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Como exemplo prático assume-se um valor médio de consumo


de água quente de 70 l por pessoa por dia (45ºC) e a existência
de uma aplicação do sistema solar, para alimentar a máquina de
lavar loiça e a máquina de lavar roupa (em média estas máquinas
são utilizadas duas vezes por semana consumindo 16 litros por
dia).
Desta forma, e tendo em conta as diferentes temperaturas de
água quente, o consumo de água quente diário é calculado da
seguinte forma:
Vaq= 4 pessoas x 70 litros(45ºC)+16 litros (45ºC)=256l/dia a 45ºC

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Passo 2: Necessidades de aquecimento de água quente


O calor necessário Qaq pode ser determinado através do
consumo de água quente de acordo com a seguinte
equação:
Qaq= VaqxCH2Ox∆T
Onde:
Vaq = Volume médio de água quente em l ou kg, CH2O =
Calor especifico da água (1,16 Wh/kg K) e
∆T = Diferença de temperatura da água (K)
Para o exemplo anterior o calor diário necessário para
aquecer 256 l de água de 10ºC para 45°C é:
Qaq = 256Kg x 1,16 Wh / Kg x 35 K ≈ 10393 Wh ≈ 10 Kwh

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Passo 3: Projecto e dimensionamento das componentes do sistemas


Podem-se diferenciar entre três processos diferentes:
determinação grosseira das dimensões com uma fórmula aproximada;
cálculo detalhado para cada componente;
projecto assistido por computador com programas de simulação.

Determinação grosseira das dimensões com uma fórmula aproximada


Com base na experiência acumulada em instalações de sistemas de
energia solar térmica, pode-se efectuar uma estimativa inicial para os
componentes essenciais do sistema, para obter uma fracção solar de
aproximadamente 60% assumindo o seguinte:
média de consumo de água quente VAq = 35 a 65 litros (45ºC) por pessoa
por dia;
condições de irradiação solar favoráveis (EG = 1.000 kWh/m²a ±10%);
alinhamento do telhado – Sudeste para sudoeste, inclinação até 50º;
inexistência de sombra ou sombra muito pequena.
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Superfície de colectores

Uma aproximação à área de colectores pode ser dada da


seguinte forma:
1 m² de área de colector plano por pessoa;
0,75 m² de colector de tubo evacuado/colector parabólico
composto por pessoa.
Para uma família de 4 pessoas esta fórmula conduz a um valor
aproximado de superfície de colectores planos de 4 m² ou de 3
m² para vácuo.

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Volumes de armazenamento de água sanitária e


permutadores de calor

Por forma a ultrapassar os dias com menor irradiação, sem usar


aquecimento auxiliar, ou utilizando o mínimo o volume do tanque
de armazenamento deve ser projectado para 1,5 a 2 vezes o
consumo de água quente diário.
Através da redução do consumo de água quente é possível
seleccionar o factor de 1,2 sem diminuir o conforto (p.e. através
da instalação de sistemas de poupança de água). Considera-se
assim que o volume do tanque de armazenamento é de:
consumo de água diário x 1,2 = Tanque de 300 l.

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Para o exemplo da família de 4 pessoas recomenda-se


um tanque de 300 l (256 l x 1,2).
Para uma aproximação ao dimensionamento de
permutadores de calor internos pode aplicar-se a
seguinte fórmula:
permutador de calor com alhetas = 0,35 m² superfície
de permutador por m² superfície de colectores;
permutador de calor liso = 0,20 m² superfície de
permutador por m² superfície de colectores.

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Tubagem do circuito solar, bombas de circulação e vasos de


expansão

Os caracteres romanos identificam a respectiva circulação das


bombas usando o exemplo das bombas WILO. I UPS 25-40 (30-
60 W energia consumida). II UPS 25-60 (45-90 W). III UPS 32-60
(45 - 90 W).
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Dimensionamento do volume do vaso de expansão para


segurança dependendo da temperatura de estagnação na
área da superfície do colector e altura do sistema

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Superfície de colectores
Para definir a área dos colectores tem de se começar por
estipular o calor necessário para aquecimento da água, a
radiação solar disponível, a eficiência média do sistema e a
fracção solar desejada para o tipo de colector. De seguida
apresenta-se um exemplo concreto.
Exemplo:
calor necessário: QAq = 8,77 kWh/dia;
radiação solar (no local): IG = 970 kWh/m²/ano;
insolação na superfície do colector: ICol = 1,000 kWh/m²/ano;
eficiência média do sistema: ηsis = 0,35;
fracção solar desejada: Fsol = 60%.
Com base nestes dados a área absorsora é calculada do
seguinte modo:
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Diâmetro da tubagem do circuito solar


Um factor que tem efeito na transferência de calor do circuito
solar, é a perda de pressão. Esta deve ser mantida o mais baixo
possível. Ao manter a perda de pressão baixa é necessário
manter a velocidade de escoamento abaixo de 0,7 m/s, uma vez
que a resistência do fluxo na tubagem não pode ser muito
elevada.
No caso de escoamento a velocidades elevadas passa a existir
ruído adicional incómodo, e para velocidades na ordem de 1 m/s
pode haver abrasão do tubo de cobre. Vector Formação Profissional, 2009
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Bombas de circulação
Em geral bombas de circulação tradicionais, com três ou quatro
estágios de controlo, são suficientes para sistemas pequenos (área
de colectores≤ 20m2). Para um dimensionamento detalhado é
necessário saber a perda de pressão ∆ptot total no sistema solar. A
perda de pressão total é originada pelas perdas de pressão no
colector, no circuito solar e no permutador de calor.
∆P tot=∆Pcol+∆Pcirc+∆P permutador
A perda de pressão nos colectores ∆Ptot depende do tipo de
colectores, do caudal volumétrico seleccionado e do tipo de ligações
ao colector. A perda de pressão dos colectores individuais é
fornecida pelo fabricante e é dependente do caudal volumétrico. Se
diversos colectores forem ligados em paralelo a pressão do campo
de colectores corresponde à pressão de um único colector. Se
estiverem ligados em série a perda de pressão é um somatório de
todos.
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A perda de pressão do circuito solar∆Pcirc é originada pelas perdas de


pressão nos tubos ∆Ptubo e pela soma das perdas de pressão nas
ligações ∆Plig.
A perda de pressão específica por metro de comprimento dos tubos da
instalação, depende da secção transversal da tubagem e da velocidade
de escoamento e pode ser definida através da informação dada pelo
fornecedor. Esta definição deve ter também em conta o material da
tubagem e a concentração da mistura de água/glicol. Por outro lado, as
perdas de pressão em ligações em curva, peças em T, ligações
aparafusadas, válvulas e acessórios devem ser retiradas das
respectivas tabelas, na forma de correcção de valores de perda de
pressão ou podem ser estimadas como 1/3 de todas as perdas da
tubagem.
A perda de pressão no permutador de calor do circuito solar
∆Ppermutador pode ser encontrada na documentação existente de
acordo com o tipo de permutador de calor e velocidade de escoamento.
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Para a selecção de uma bomba, para o circuito solar, devem ser


estabelecidas as características das perdas de pressão do
sistema onde podemos utilizar a tabela seguinte.
As bombas podem instalar-se
horizontalmente ou verticalmente, mas
sempre com o eixo do motor na
horizontal e protegido do calor. Desta
forma asseguramos que os rolamentos
do motor trabalham adequadamente
aumentando a longevidade da bomba A
caixa de contactos eléctricos deve
ficar em cima, se necessário, desmonta-
se o motor e roda-se de 90 ou 180º.

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Exemplos de esquemas possíveis

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● Ligação ao esquentador ou caldeira com chama modulante:

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10.00.00 Execução e manutenção de uma instalação solar 10 Hrs

10.01.00 Técnicas de montagem de instalações solares térmicas 0,5 Hrs


10.01.01 Compreender as condições técnicas de montagem de instalações solares térmicas 30 Min
10.02.00 Arranque e estagnação da instalação solar 7 Hrs
10.02.01 Saber realizar o arranque e manutenção de uma instalação 30 Min
10.02.02 Ensaio prático de arranque de uma instalação 120 Min
10.02.03 Ensaio prático de arranque de uma instalação 30 Min
10.02.04 Saber realizar a paragem, estagnação e isolamento de uma instalação 90 Min
10.02.05 Ensaio prático de paragem e estagnação de uma instalação 120 Min
10.02.06 Ensaio prático de paragem e estagnação de uma instalação 30 Min
10.03.00 Normas 0,5 Hrs
10.03.01 Interpretar e aplicar os requisitos legais e normativos aplicáveis à instalação 30 Min
10.04.00 Manutenção da instalação 1 Hrs
10.04.01 Identificar e reparar avarias 30 Min
10.04.02 Elaborar plano de manutenção preventiva da instalação 30 Min
10.05.00 Avaliação Intercalar do Formando 1 Hrs

Realizar trabalho prático de avaliação, simulando arranque e/ou manutenção de


10.05.01 60 Min
instalação solar

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Enchimento do Circuito Primário (1/2)


Após efectuar todas as ligações entre os diversos componentes* do circuito
primário, deverá proceder-se à sua limpeza. Para essa operação, recomenda-se a
seguinte sequência:
> cobrir os colectores solares, de preferência com uma lona reflectora (devem ser
cobertos logo que são expostos ao sol);
> verificar o correcto posicionamento e a correcta localização de todos os
componentes;
> verificar se não ficaram acessórios por apertar;
> verificar se não há válvulas fechadas inadvertidamente, que impeçam a
circulação;
> abrir os purgadores de ar incluindo o da bomba de circulação;
> encher lentamente o circuito, da parte inferior para a parte mais alta;
> fechar todos os purgadores quando começar a sair fluido;
> deixar circular o fluido por uns minutos para arrastar a sujidade e proceder ao
esvaziamento.
* Nota importante: o colector deve ser o último componente a ser montado. Caso
haja necessidade de tampões em saídas / entradas do colector, estes deverão ser
colocados apenas antes da operação de limpeza.
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Enchimento do Circuito Primário (2/2)


Após a limpeza do circuito primário, procede-se ao seu enchimento final e purga,
sugerindo-se que esta operação seja efectuada num período de fraca radiação
solar e na seguinte sequência:
> abrir o elemento de purga da bomba de circulação [ficha 14] antes de a colocar
em funcionamento;
> abrir os restantes elementos de purga;
> comprovar que todas as válvulas de fecho [fichas 19, 20 e 21] estão na sua
posição correcta (abertas ou fechadas);
> proceder ao enchimento do circuito primário (com os colectores tapados) até
que saia fluido pelos purgadores de ar (abertos);
> fechar todos os elementos de purga e pressurizar o circuito a uma pressão igual
a 1,5 vezes a pressão nominal;
> deixar o circuito vedado e controlar a sua pressão passado algum tempo para
testar a inexistência de fugas;
> não havendo fugas, baixar para a pressão nominal;
> proceder ao isolamento da tubagem somente após confirmar que o circuito é
estanque.

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Acabamentos Finais
Após o enchimento e purga e depois de verificar que o circuito é estanque:
> limpar e secar a tubagem de resíduos resultantes da soldadura e outros;
> proceder ao isolamento da tubagem não esquecendo de utilizar colas
adequadas ao material:
- ligações entre colectores,
- permutadores externos,
- base do depósito;
> aplicar sempre as medidas correctas do isolamento (diâmetro) por forma a
ficar justo ao troço a isolar;
> utilizar protecção mecânica nos troços exteriores, nos troços de
transposição de paredes e lajes de cobertura, bem como no depósito de
acumulação; Esta protecção impede a deterioração do isolamento térmico e
pode ser em alumínio ou em tinta de membrana;
> garantir que a instalação fica parada pelo menos um dia para assegurar a
colagem e endurecimento do adesivo;
> retirar a lona dos colectores e verificar o funcionamento do sistema

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Preparação e Programação de Obra


Antes de iniciar uma obra o instalador(a) deverá:
> analisar o projecto e esclarecer, com o projectista, todas as dúvidas;
> averiguar quais as condições de funcionamento (temperatura, pressão) de cada
um dos componentes;
> visitar o local da obra, tendo em vista o levantamento da situação no terreno,
verificando constrangimentos e avaliando os meios de segurança exigidos para a
fase de montagem;
> quando a instalação do sistema solar coincidir com a construção ou renovação
do edifício, combinar com os responsáveis da obra a coordenação na montagem
de infra-estruturas (rede de tubagem, condutas para sondas, tomadas de
electricidade, fixações da estrutura de suporte);
> rectificar o mapa de medições, de acordo com a visita efectuada, e comunicar
ao director técnico do projecto (nas grandes instalações) ou ao projectista,
eventuais obstáculos encontrados;
> aprovisionar os materiais e equipamentos necessários;
> reunir o equipamento auxiliar de montagem necessário, incluindo os meios que
garantam as condições de segurança;
> preparar a sequência de montagem e a distribuição de tarefas.
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Soldadura e Brasagem de Tubos de Cobre e Acessórios (1/5)


A maioria dos instaladores de colectores solares de aquecimento de água
utilizam tubos de cobre, em vara nu, de diferentes diâmetros, na concepção
da rede de transporte da energia convertida no campo dos colectores.
Esta rede deve ser executada observando um conjunto de requisitos
mínimos, indispensáveis para uma soldadura com qualidade.
A soldadura é um processo de junção (união) de metais ou ligas, que se
desenvolve a temperatura inferior a 450 ºC, designada por soldadura capilar
branda (SCB), sendo a brasagem, soldadura capilar forte (SCF), um processo
que se desenvolve a temperaturas superiores a 450 ºC mas inferior à
temperatura de fusão do metal de base que, no caso de cobre, é de 1 088 ºC.
Na prática, para tubagem de cobre, a maioria das SCB é feita a temperaturas
que variam de 177 a 316 ºC, enquanto que a SCF acontece a temperaturas
que flutuam entre 593 a 816 ºC. A diferença entre estes dois processos
encontra-se nos metais de enchimento utilizados e na temperatura de solda
do processo adoptado. Geralmente, a SCB é utilizada para temperaturas de
funcionamento inferiores a 121 ºC, enquanto que a SCF é utilizada para
temperaturas de funcionamento até 177 ºC.
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As causas mais comuns de falhas nas soldaduras podem ser


atribuídas a um conjunto de factores, incluindo:
> preparação imprópria antes da soldadura;
> falta de suportes adequados;
> incorrecta selecção, controlo e distribuição da fonte de
calor durante o processo de solda;
> utilização inadequada de metal de adição aplicado nas
uniões;
> arrefecimento abrupto de uniões acabadas de soldar;
> aplicação de acessórios com algum conteúdo de solda.
Aparentemente, a soldadura e a brasagem são operações
simples de praticar. No entanto, a omissão ou aplicação
incorrecta de uma das fases do processo poderá distinguir
uma soldadura bem feita duma falha.
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Soldadura e Brasagem de Tubos de Cobre e Acessórios (2/5)


Em qualquer dos processos, soldadura ou brasagem, a sequência básica dos
procedimentos é a mesma, estando a diferença nos desoxidantes (substâncias de
limpeza - decapantes) utilizados, no metal de adição seleccionado e na qualidade
e quantidade de calor aplicada.
Procedimentos sequenciais para, de uma forma consistente, executar soldadura e
brasagem de qualidade:
1. Medição e corte
2. Rebarba interna e externa
3. Limpeza
4. Aplicação de desoxidantes
5. Colocação de acessórios e suporte
6. Limpeza do excesso de desoxidante
7. Aquecimento
8. Aplicação de metal de enchimento
9. Arrefecimento e limpeza

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1. Medição e corte
É de extrema importância medir
correctamente o comprimento de cada
segmento de tubo, dado que a falta de rigor
na medida afecta a qualidade da união. Se
o tubo for curto, não atingirá a base do
acessório e, consequentemente, não
poderá conseguir-se uma união apropriada.
Por outro lado, um tubo com o
comprimento superior ao pretendido,
introduzirá tensões que afectarão o
funcionamento da rede.
Para cortar tubos de cobre deve-se utilizar,
de preferência, corta tubos com lâminas de
aço, em forma de disco, de aresta fina, para
produzir cortes em esquadria, garantindo a
não deformação do tubo durante o corte.
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2. Rebarba interna e externa


A extremidade do tubo cortado deve ser rebarbada até a medida do seu
diâmetro interior, removendo, com ferramentas adequadas, as pontas
(rebarbas) produzidas durante o corte. A falta de remoção destas pontas
interiores pode produzir o fenómeno erosão-corrosão devido a
turbulências localizadas e incrementos na velocidade do fluido de
circulação no interior do tubo. As pontas exteriores, também produzidas
na sequência do corte, podem impedir o correcto assentamento do tubo
nos acessórios.

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3. Limpeza
A limpeza dos óxidos e de outras impurezas da extremidade do tubo e do
interior dos acessórios é crucial para permitir uma penetração adequada
do metal de adição. Também garante que o metal de adição possa aderir
firmemente às peças, produzindo uma soldadura duradoura. Para a
limpeza mecânica usam-se escovas calibradas, lixa esmeril muito fina, ou
ainda tampões abrasivos adequados. Evitar a modificação excessiva da
folga entre o acessório e o tubo.
ATENÇÃO: após a limpeza, deve-se evitar todo o tipo de contacto directo
com as peças preparadas, para evitar a introdução de impurezas
(gorduras das mãos, luvas, panos, etc.).

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4. Aplicação de desoxidantes
Utilizar desoxidantes com características para dissolver e remover
quaisquer vestígios de óxidos remanescentes e proteger as superfícies
preparadas de re-oxidação durante o processo de aquecimento.
O desoxidante deve ser aplicado, utilizando um pincel, duma forma
uniforme, tanto na extremidade do tubo como no acessório.
ATENÇÃO: o desoxidante não deve ser aplicado com o dedo e a sua
aplicação em excesso pode provocar resíduos que aumentam a
probabilidade de ocorrência de corrosão.

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5. Colocação de acessórios e suporte


Introduzir a extremidade do tubo no acessório e certificar que o tubo
esteja bem assente na base deste. Uma ligeira rotação do tubo pode
garantir uniformidade na distribuição do desoxidante. Finalmente, apoiar
o tubo e o acessório de forma a assegurar um círculo uniforme entre as
duas peças. A distância uniforme entre a parede exterior do tubo e o
interior do acessório assegura uma boa penetração do metal de
enchimento. Por outro lado, o espaço excessivo entre as peças pode
eventualmente conduzir a fractura na soldadura quando sujeita a tensão e
/ ou vibração.

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6. Limpeza do excesso de desoxidante


Remover o excesso de desoxidante, no exterior das peças,
utilizando um pano seco e sem gorduras antes de iniciar o
processo de aquecimento

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7. Aquecimento
O aquecimento das peças deve ser perpendicular ao tubo e com uma
distribuição uniforme à volta da circunferência do tubo e do acessório,
evitando o aquecimento directo do topo da união. Deve-se evitar o
sobreaquecimento das peças que poderá resultar na queima do
desoxidante.
De preferência, devem ser utilizados maçaricos de oxigénio-acetileno.
Também é aceitável a utilização de maçaricos que combinam ar com o
acetileno ou ar com o propano. Também se podem utilizar aparelhos de
solda eléctricos.

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8. Aplicação de metal de enchimento


Após o aquecimento, o desoxidante apresenta uma cor transparente.
Nesse instante, deve-se aplicar o metal de adição que, devido à temperatura,
entra em fusão e penetra no espaço entre as peças. Quando se formar
um cordão de soldadura uniforme, do lado do acessório, à volta do tubo, deve-se
parar de juntar metal de enchimento. Os metais de enchimento mais adequados
para soldar tubos de cobre são: (1) [Cu Ag P] e [Cu P], ligas com conteúdo de
fósforo, (2) [Cu Ag Zn Cd] e [Cu Ag Zn], ligas com alto teor de prata. As diferenças
residem na temperatura de fusão e na capacidade de penetração (fluidez). Ligas
com alto teor de prata, 40 por cento, são recomendadas para sistemas solares.

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9. Arrefecimento e limpeza
As peças soldadas devem arrefecer naturalmente até
atingirem a temperatura do ar ambiente. Após o
arrefecimento, deve-se proceder com a limpeza do resíduo
desoxidante, utilizando um pano húmido, escova metálica ou
água morna. Todo o resíduo deve ser removido para evitar
riscos de solidificação temporária do mesmo.

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Válvulas de equilíbrio

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MANUTENÇÂO
Os sistemas de colectores solares térmicos requerem poucas
acções de manutenção para funcionarem eficientemente num
tempo de vida útil estimado em cerca de 15 anos.
Muito mais que intervenções de manutenção pura, a maioria das
acções necessárias durante a operação do sistema solar
correspondem a inspecções periódicas.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Consiste essencialmente na inspecção visual periódica dos componentes
já referenciados.
MANUTENÇÃO CORRECTIVA
Baseia-se na resolução dos problemas identificados na fase manutenção
preventiva.
-Reparação, Substituição e “Upgrade”
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Alguma bibliografia

The Ultimate Pool Maintenance Manual. Mc Graw Hill. Terry


Tamminen.
Active Solar Heating Systems – Design Manual. American Society
of Heating, Refrigerating, and Air-Conditioning Engineers, Inc. in
cooperation with Solar Energy Industries Association.
Instalações Solares – Manual. Sociedade Portuguesa de Energia
Solar / INETI.
Solar Heating Systems for Houses – A Design Handbook for Solar
Combi Systems. James and James / IEA.
Plumbing. Roy Treloar. Blackwell Science. Colchester Institute
Redes de Distribución de Fluidos Térmicos. Conservacion de
Energia. IDAE

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11.00.00 Avaliação e encerramento 1 Hrs

11.01.00 Realização de teste escrito global 0,5 Hrs

11.01.01 Teste escrito sobre os diversos módulos ministrados 30 Min

11.02.00 Encerramento da acção 0,25 Hrs

11.02.01 Avaliação do curso pelos formandos e pelos formadores 15 Min

11.03.00 Avaliação final da acção 0,25 Hrs

Apresentação dos resultados da avaliação e distribuição de


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