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Curso Técnico Instalador de Sistema Solares Térmicos
Curso Técnico Instalador de Sistema Solares Térmicos
Acreditada
Técnico Instalador de Sistemas Solares Térmicos
FORMAÇÃO PROFISSIONAL, 40 horas
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• Conteúdos
Ref Módulo Horas
Análise dimensional
As unidades são expressas utilizando apenas quatro
grandezas básicas ou categorias fundamentais:
• massa[M]
• comprimento[L]
• tempo[T]
• temperatura[θ]
Comprimento Metro m
Massa Quilograma kg
Tempo Segundo s
Temperatura termodinâmica Kelvin K
Algumas
Unidades
Derivadas
do SI
Algumas
Unidades
Derivadas
do SI
Alguns prefixos do SI
Múltiplos
tera
Fracções
Ordem de
grandeza
Comprimento
Ordem de
grandeza
Massa
Ordem de
grandeza
Tempo
Alfabeto Grego
m Densidade:
ρ = sólidos: g/cm3
V gases e líquidos: g/dm3
Em que ρ e V representam densidade e volume, respectivamente.
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Arredondamentos de números
Para efectuar um arredondamento de um número, poderemos considerar
três situações distintas:
Exactidão e Precisão
Exactidão:
Concordância entre o valor obtido e o valor aceite como verdadeiro.
Precisão:
Concordância entre os valores obtidos no mesmo ensaio repetido
várias vezes. Depende da precisão dos DADOS fornecidos e da
precisão dos CÁLCULOS realizados.
Valores com reduzida exactidão e Valores com elevada exactidão e Valores com elevada
elevada precisão. reduzida precisão. exactidão e precisão.
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Força
F = ma
P = mg
P = (1 kg) (9.8 m/s2) = 9.8 N
Área e Volume
A unidade de área é o metro
quadrado (m2)
• 1 mm2 = (1 mm)2 = (10–3 m)2 = 10–6 m2
Pressão
A pressão pode variar de ponto para ponto.
•A pressão atmosférica varia com a altitude
•A pressão nos oceanos varia com a profundidade
Escala Celsius.
Temperatura, escalas
Água em fusão a 1 atmosfera: T= 0ºC
Água em ebulição a 1 atmosfera: T = 100 ºC
1ºC = 1 K; a escala tem a mesma unidade.
0º C = 273,15 K
T (ºC) = T (K) - 273,15
Escalas Fahrenheit.
Água em fusão a 1 atmosfera: T= 32
ºF
Escalas Rankine e Água em ebulição a 1 atmosfera: T =
212 ºF
Fahrenheit.
1ºC = 1,8 F.
1 R = 1,8 K
T (ºF) = 1,8 T (ºC) + 32 ; T (ºC) =
T (R) = 1,8 T (K). 5/9 [T (ºF) –32]
A escala Rankine é uma
escala absoluta. T (F) = T (R) –459,67
Caudal, tubagens
Fonte: Aquamatic
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Exemplo
Pretende-se 0.69 m³/h a 2.5 bar
e não se pode perder mais de
0.2 bar ao longo de 35m.
1
Os fabricantes de tubagens
indicam as características da
tubagem, indicando as
respectivas perdas de carga
em função do caudal e
velocidade da água.
(Neste exemplo a velocidade
máxima aconselhável é de 1,5 m/s)
Fonte: Aquamatic
3
Devemos procurar a menor tubagem que suporte o Fonte: Aquamatic
caudal pretendido de 0.69m³/h.
Para a velocidade máxima de fluído (1,5 m/s) podemos
escolher o tubo ø16mm, PN4
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Fonte: Aquamatic
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35m:
Transferência de Calor
Q = m × ∆T × Cp
Q: Calor (J)
m: massa (kg)
∆T: Variação de temperatura (K or °C)
C p: Calor específico (J/kgK or J/g.oC)
– Q = perda de calor
∆T = Tf - Ti + Q = ganho de calor
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Energia Sensível
Calor Sensível, Latente
Energia na forma de calor que pode ser “sentido” ou medido, por exemplo
com um termómetro.
Calor Latente
Energia associada à mudança de estado da matéria
Temperatura versus
Calor Latente
energia fornecida,
quando 1 g de gelo
inicialmente a –
30.0 °C é
convertido em
vapor a 120.0 °C.
+ =
100 J 100 J 200 J
+ =
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8 °C 8 °C 8 °C
+ =
250Cal 250Cal
500Cal
+ =
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Modos de
Transferência de Calor
Energia , Unidades do SI
A energia que é cedida ou recebida em cada unidade de
tempo chama-se potência:
Energia No sistema internacional de
Potência = unidades:
Tempo
Potência Energia
E = P×t
E E = P×t s
P= J W
t
1J = 1W ×1s
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Energia , Eléctrica
Quando queremos falar de
energia eléctrica utilizamos a
unidade quilowatt-hora, kWh.
E = P×t
kWh kW h
1 kWh = 1 kW x 1 h
A quantos joules
1 kWh = 1000 W x 3600 s
corresponde 1 quilowatt-
hora? 1 kWh = 3 600 000 J
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Energia , Alimentos
Quando
queremos falar Sobremesa Quantidade Caloria
em valores Gelado 2 bolas 199 cal
energéticos de Gelatina dose individual 97 cal
alimentos Leite Creme dose individual 140 cal
utilizamos a
Mousse Chocolate dose individual 193 cal
caloria.
Pudim Flan dose individual 142 cal
Salada de Frutas dose individual 98 cal
Tarte de Maçã fatia média 112 cal
A caloria relaciona-se 1 cal = 4,18 J
com o Joule da 1 kcal = 4 180 J
seguinte forma:
1 kcal = 4,18 kJ
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Energia , Fundamentos
A unidade SI de energia chama-se
Joule, símbolo J, em homenagem ao
físico inglês James Prescott Joule.
Energia Cinética
Energia Potencial
Energia Potencial
Energia Potencial
A mistura explosiva possui
energia, mesmo antes de
explodir. Esta energia está
relacionada com as forças
de ligação entre as
partículas que constituem
as substâncias e designa-
se por energia potencial
química.
Se deixarmos cair
uma pedra, em qual
dos três níveis vai
causar maior estrago?
Maior massa
Maior energia cinética
Maior velocidade
Maior massa
Maior energia potencial gravítica
Maior altura
Fonte Receptor
Transferências de Energia,
Fonte e Receptor
Sistema Físico
Um sistema físico é uma porção do universo que
escolhemos para analisar e estudar.
Sistema
Fronteira
Sistema
Exterior
Energia armazenada
no motor
Energia dissipada no
aquecimento das
peças do motor, etc.
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Energia dissipada
sob a forma de luz
Energia
armazenada
na lenha
Energia dissipada
pela chaminé
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Sistema
Energia
fornecida
Energia dissipada
1ª Lei da Termodinâmica
Num sistema isolado, se:
2ª Lei da Termodinâmica
Os processos naturais, espontâneos, ocorrem só
num sentido: são irreversíveis, ocorrendo com
aumento de entropia.
Uma das consequências desta lei é que a entropia
do Universo nunca diminui.
Máquina Térmica
O trabalho pode ser
facilmente convertido
em calor mas o inverso
é difícil.
Máquina Térmica
Todos os componentes
são atravessados pelo
mesmo caudal mássico.
O conjunto de todos os
componentes é um
sistema fechado.
Rendimento Energético
Rendimento térmico: capacidade de conversão
de energia térmica em trabalho.
Aquecedor eléctrico: 90%.
Caldeira a gás: 55%
Motor de automóvel: 35%
Rendimento de combustão =
quantidade de calor libertado
=
massa de combustíve l queimado x poder calorífico do comb.
Rendimento Energético
A fracção de calor admitido que é
convertido em trabalho útil é a
media do desempenho de uma
máquina térmica. Débito desejado
Rendimento =
Entrada necessária
QQ − QF QF
ηt = =1−
QQ QQ
Wlíquido
Exemplos: Rendimento = ηt =
Motor a gasolina -25% Qadmitido
Motor a gasóleo -35%
Central combinada Gás-Vapor-50%
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04.00.00 Legislação
04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006)
04.01.01 Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas solares térmicos
04.00.00 Legislação
04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006)
04.01.01 Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas solares térmicos
04.00.00 Legislação
04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006)
04.01.01 Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas solares térmicos
04.00.00 Legislação
04.01.00 Legislação relacionada (Decreto-lei nº 80/2006)
04.01.01 Conhecer o enquadramento legal nacional da instalação de sistemas solares térmicos
04.00.00 Legislação
04.02.00 Licenciamento Municipal
04.02.01 Conhecer os requisitos legais de licenciamento municipal
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Marcas de Certificação
► Existem diversas normas e directivas que um produto pode ter de
satisfazer para cumprir as condições de acesso a um determinado
mercado.
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Marcas de Certificação
► A certificação é um instrumento que permite a uma empresa demonstrar
de forma imparcial e credível a qualidade, a fiabilidade e a performance
dos seus produtos.
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Marcas de
Certificação
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Solar Keymark
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Normas
Normas europeias de ensaio de colectores solares e de sistemas solares
térmicos (tipo “kit”):
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Vantagem da Certificação
► Duas ordens de razões concorreram para a má imagem das
instalações solares efectuadas em Portugal nos anos 80 e 90:
os equipamentos eram de qualidade má/duvidosa, e/ou
as instalações eram mal projectadas e executadas
(falta de pessoal qualificado) e não se fazia manutenção
► Havia assim que actuar nestes dois campos, evitando os erros do passado e
impulsionando definitivamente o sector do solar térmico
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Marcas de Certificação
► Por forma a que a energia solar captada por um equipamento seja
contabilizada ao abrigo dos Regulamentos RCCTE e RSECE
os equipamentos têm que estar devidamente certificados (marca CERTIF
ou equivalente)
têm que ser instalados por instaladores certificados
tem que haver prova da existência de contrato de manutenção durante 6
anos.
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Técnicos Certificados
► Os instaladores e projectistas também têm que ser certificados
profissionalmente (DGGE), mediante cursos com perfil profissional
adequado (ADENE e INETI, em colaboração com o IEFP).
► Técnico instalador de sistemas solares térmicos (regulamentado pela
Portaria nº 1451/2004, de 26 de Novembro)
► Encontra-se disponível em aguaquentesolar.com a lista de equipamentos
e instaladores certificados
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Entidade Certificadora
► Em Portugal, a entidade certificadora é a
CERTIF, Associação para a Certificação de
Produtos, entidade acreditada no âmbito do
Sistema Português da Qualidade (www.certif.pt)
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Ensaios
► Ensaios realizados em
laboratórios acreditados:
No caso português existe
um Laboratório Acreditado
para a realização de
ensaios de colectores e
sistemas solares térmicos, o
Laboratório de Ensaio de
Colectores Solares (LECS)
do INETI.
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Ensaios no LECS
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Marcas de Certificação
04.00.00 Legislação
04.03.00 Certificação de colectores
04.03.01 Identificar as vantagens da utilização de colectores certificados e sua obrigatoriedade legal
Certificado
Certificado
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação
Competitividade
• Ser competitivo:
– Fazer melhor e
mais rápido do
que a
concorrência e
ainda apresentar
preço mais baixo
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação
Eficiência e Eficácia
• EFICÁCIA EFICAZ atingir objectivos
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação
Resultados vs Recursos
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação
A I
Autónomo Investidor
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Entidade
Acreditada
Técnico Instalador de Sistemas Solares Térmicos
FORMAÇÃO PROFISSIONAL, 40 horas
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04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação
DESPESAS ENCARGOS
RECEITAS 80 € VALORES (PASSIVO)
100 € (ACTIVO)
SALDO
CAPITAL
20 €
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.01 Saber relacionar o investimento e respectivo retorno de uma instalação
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação
- Na produção do equipamento
- Na instalação do equipamento
- Na utilização do equipamento
- No abate do equipamento
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação
- Na produção do equipamento
- Consumo energético
- Nas fontes energéticas utilizadas
- Sustentabilidade das matérias-primas
- Na responsabilidade social da mão-de-obra
- No transporte e embalagem
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação
- No destino da embalagem
- Nas ferramentas necessárias
- Na segurança das pessoas
- No ruído gerado
- Nas poeiras geradas
- No tempo dispendido
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação
- No impacto visual
- Na contaminação dos solos
- Na perturbação dos espaços de vizinhança
(sombras, barreiras visuais, etcY)
- Na origem dos materiais de manutenção (limpeza,
reparação, etcY)
04.00.00 Legislação
04.04.00 Aspectos económicos e ambientais
04.04.02 Saber avaliar e amenizar o impacto ambiental da produção, utilização e exploração de uma instalação
- Na desmontagem do equipamento
- Na separação dos materiais
- No transporte dos materiais
- No destino dos materiais obsoletos
(ecoponto)
Perfil Profissional
3. Executar a reparação dos sistemas solares fotovoltaicos, assegurando o cumprimento
das normas, regulamentos de segurança e regras de boas práticas aplicáveis:
3.1. Efectuar o diagnóstico de anomalias nos sistemas solares fotovoltaicos, procedendo ao
controlo do funcionamento de equipamentos e acessórios, de acordo com as especificações
técnicas dos mesmos;
3.2. Efectuar a reparação de anomalias nos sistemas solares fotovoltaicos, verificando as
avarias ocorridas e/ou os equipamentos e acessórios danificados e proceder à sua reparação ou
substituição;
3.3. Efectuar os ensaios do sistema solar fotovoltaico reparado, utilizando equipamentos de
medida e controlo, verificando a estanqueidade do mesmo e o desempenho global do sistema
aquando do arranque, a fim de assegurar o seu adequado funcionamento.
4. Assegurar a manutenção dos sistemas solares fotovoltaicos, de acordo com os planos
de manutenção definidos e efectuar ensaios após intervenção, a fim de assegurar o seu
adequado funcionamento.
5. Prestar assistência técnica a clientes, aconselhando sobre as diferentes opções e
esclarecendo dúvidas sobre o funcionamento dos sistemas solares fotovoltaicos.
6. Elaborar relatórios e preencher documentação técnica relativa à actividade
desenvolvida.
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Negociação
¨negociação é o uso da informação e do poder, com o fim
de influenciar o comportamento.¨
¨negociação é o processo de comunicação com o propósito
de atingir um acordo agradável sobre diferentes ideias e
necessidades.¨
Vem do Latim NEGOCIUM, palavra formada pela
junção dos termos NEC (nem, não) + OCIUM
(ócio, repouso), cujo significado estrito é o de
actividade difícil, trabalhosa.
Negociação
METODOLOGIA DE NEGOCIAÇÃO:
• Tempo;
• Informação;
• Poder;
Negociação
METODOLOGIA DE NEGOCIAÇÃO:
1)- PREPARAÇÃO;
2)- ABERTURA;
3)- EXPLORAÇÃO;
4)- APRESENTAÇÃO;
5)- CLARIFICAÇÃO;
6)- ACÇÃO FINAL;
7)- CONTROLE / AVALIAÇÃO;
Negociação
Dicas
Dominar o tema a ser negociado;
Dominar a comunicação:
1)- saber ouvir;
2)- fazer perguntas pertinentes;
3)- reversão de papéis;
Conflito
Conflito é a percepção das diferenças de
interesses entre as pessoas
Origem da palavra:
do latim Conflictu, que significa embate
4 níveis de dos que lutam, discussão acompanhada
conflitos: de injúrias e ameaças.
a)- Intrapessoal;
b)- Interpessoal; TIPOS DE GESTÃO DE CONFLITOS:
c)- Intragrupo; Pelas próprias partes;
d)- Intergrupo; Por outras partes (Mediação)
Conflito
NÍVEIS DE INTERESSES:
Interesse pelo resultado do outro;
Interesse pelos próprios resultados;
ESTRATÉGIAS DE GESTÃO DE CONFLITOS:
Competição;
Concessão;
Inacção;
Solução de Problemas;
Acordo;
Igualdade de Oportunidades
ENTRE Y
• Género – Homem vs Mulher;
• Idade – Novos vs Idosos;
• Etnia – Minorias Indígenas;
• Côr – Branco vs Negro vs Asiático;
• Nacionalidade – Locais vs Estrangeiros;
• Religião – Dominante vs Minorias
• Formação – Habilitado vs Não Habilitado
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Igualdade de Oportunidades
TRABALHO/EMPREGO
“Tradicionalmente a escola termina quando
começa o trabalho. Na Sociedade do
Conhecimento ela nunca termina”...
Peter Drucker
Igualdade de Oportunidades
NATUREZA SÓCIO-CULTURAL
Igualdade de Oportunidades
Desigualdades a combater
• No acesso à formação e educação
• No acesso à progressão na carreira
• Na dispensa por motivos de saúde ou por
assistência a menores
• Conciliação do trabalho com tarefas domésticas
ou sociais
TERMINOLOGIA
HIGIENE do trabalho
-todas as medidas que evitam a lesão a
prazo
SEGURANÇA do trabalho
-todas as medidas que evitam a lesão
imediata
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Acreditada
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TERMINOLOGIA
•Ruído
•Vibrações
•Poeiras a HIGIENE do
•Ambiente térmico
•Iluminação
trabalho inclui:
•Radiações
•Contaminantes químicos
•Contaminantes biológicos
•Ergonomia
•o
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TERMINOLOGIA
•Segurança contra incêndio
•Prevenção e protecção
a SEGURANÇA
•Protecção colectiva
•Protecção individual
•Quedas
•Sinalética
do trabalho
ao mesmo nível ou nível diferente
•Informação e Formação
•Emergência e evacuação
inclui:
•Impactos, cortes, lesão imediatao
•o
PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO
1º - Prevenção
O perigo, condição perigosa ou actos inseguros não atingem o
trabalhador
2º - Protecção Colectiva
Os instrumentos, técnicas ou metodologias garantem a protecção
de diversos trabalhadores simultaneamente
3º - Protecção individual
O trabalhador é protegido individualmente pelo vestuário ou
equipamento que transporta
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Entidade
Acreditada
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PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO
1º - Prevenção (na Fase de Projecto, p.ex.)
2º - Protecção Colectiva
3º - Protecção Individual
Objectivo:
• Maior eficácia
• Maior conforto
PRINCÍPIOS DE ACTUAÇÃO
FACTORES PARA O
ACIDENTE
4 ACIDENTE
5 CONSEQUÊNCIA: Lesão
ou dano
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FOGO
Triângulo do fogo
Combustível
Comburente
Fonte de
ignição
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Acreditada
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FOGO
manuseamento
manual de cargas
Princípio
da
alavanca
• TORÇÃO
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EPI
PLANTAS DE EMERGÊNCIA
Devem incluir, no mínimo:
Yde Perigo –
Forma Triangular,
Yde Informação – Forma Fundo Amarelo,
Rectangular, Fundo Azul, Inscrição Negra
Inscrição Branca
CONTAMINANTES QUÍMICOS
Os rótulos dos
produtos químicos
devem estar
identificados com
simbologia de
perigo
MANUTENÇÃO EM SEGURANÇA
LockOut TagOut
FECHAR E IDENTIFICAR
1. Tirante
2. Banda secundária
3. Banda subglútea
4. Banda de entre
pernas
5. Elemento de ajuste
Arnês de protecção
6. Elemento de engate
RISCOS ELÉCTRICOS
– A Corrente ( I ) é a responsável pelos efeitos nocivos sobre o
corpo humano. Quanto menor for a corrente que atravessa o
corpo humano menores os seus efeitos. A segurança eléctrica
traduz-se por evitar a passagem de corrente pelo corpo
RISCOS
ELÉCTRICOS
RISCOS DA SOLDADURA
PERIGOS ASSOCIADOS À SOLDADURA
• Riscos ergonómicos pelo posicionamento menos correcto
do corpo ou pelo esforço realizado no processo de
soldadura;
• Quedas ao nível do solo;
• Operação em espaços confinados pode provocar a
contaminação da atmosfera envolvente e provocar
asfixia, por exemplo;
• Os vapores resultantes de solventes, pinturas, óleos e
revestimentos de metais podem provocar diversas lesões
RISCOS DA SOLDADURA
AVALIAÇÃO DE RISCOS
PROCESSO DE
AVALIAÇÃO
Fases do processo
de avaliação de
riscos
GRAVIDADE
Incapacidade Incapacidade
Mortal 1ºs Socorros
Permanente temporária
4 3 2 1
Frequente 5
Ocasional 4
Raro 3
Remoto 2
Improvável 1
LEGISLAÇÃO
A LEGISLAÇÃO EM VIGOR QUE
REGULAMENTA A ACTIVIDADE DE HST É O
“CÓDIGO DO TRABALHO”
LEGISLAÇÃO
CAPÍTULO XXII
Segurança, higiene e saúde no trabalho
Ambiente
O ambiente entendido como o conjunto de sistemas
físicos, químicos, biológicos e suas relações, e dos
factores económicos, sociais e culturais com efeito
directo ou indirecto, a curto ou a longo prazo, sobre
os seres vivos e a qualidade de vida do ser
humano, abrange áreas tão diversificadas como as
componentes ambientais – água, ar, solo e
ecossistemas – e os subprodutos da actividade
Humana - os resíduos.
Prevenção da Poluição
•Energias alternativas e renováveis
•Agricultura Biológica
•Etar's
•Áreas protegidas / Parques naturais
•Reciclar, Reutilizar e Reduzir (3R)
•Promover a sustentablidade – Utilizar recursos
com moderação de modo a não colocar em causa a saúde de
gerações vindouras.
Pegada ecológica
Sustentabilidade
Desenvolvimento • Maximização do retorno do
Económico capital
• Investidor
• Empreendedor
(Lucratividade no longo prazo)
Responsabilidade Gestão
Social Ambiental
Sustentabilidade
Sustentabilidade
► A Radiação Solar Global que incide numa dada superfície tem 3 componentes:
Radiação directa – é a radiação que chega à superfície vinda directamente do disco solar (cerca
de 70% do total)
Radiação difusa – é a radiação que é difractada pelas nuvens e poeiras em suspensão (cerca de
28% do total)
Radiação reflectida – é a radiação que chega à superfície ao ser reflectida por uma outra
superfície (cerca de 2% do total)
Propriedades radiantes
de um corpo
VIS (visível)
47% 642 W/m2
IV (infra-vermelho) UV VIS IV
46% 629 W/m2
≠T ≠λ
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23.7 º
Eixo polar
Portugal, 40º N
Eixo Polar
Equinócios de
Março e
Setembro: 0º
Solstício de
Inverno: -23º O
27’
S
E
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αs – azimute solar
90º
O
0º
0º S
E
-90º
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E
S
Colectores orientáveis
S
E O
Solstício de Inverno
Equinócios
Solstício de Verão
Utilização Inclinação
Verão (hotéis de temporada) Lat. - 15º
Inverno (aquecimento) Lat. + 15º
Anual (doméstico, outra não sazonal) Lat. - 5º
Verão
POTENCIAL do RECURSO
SOLAR em PORTUGAL
+ 20%
POTENCIAL do RECURSO
SOLAR em PORTUGAL
►
197 Em 2003 (m2/hab): Alemanha-0.07; Áustria-0.27; Grécia-0.32; Portugal
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• latitude local
• perfil de utilização
• simetria na orientação
As curvas de penalização traduzem
a diminuição de rendimento do
sistema face a um posicionamento
óptimo.
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Curvas de
Penalização
• Estância de Inverno
S
40º
0.85 (135)
O
E
35º
• praticamente inoperante
com 20% da superfície
coberta por sombras
E
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Solstício de Inverno
h0 = ( 90º - lat ) - 23.5º
L
z β
h0
d = d1 + d2
= z / tan h0 + z / tan β
d1 d2
d = L (sen β / tan h0 + cos β)
d
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β
θ
h0
d’ Solstício de Inverno
h0 = ( 90º - lat ) - 23.5º
dθ
Determinação
de Sombras e
Coordenadas
do Sol
A determinação das
coordenadas solares ao
longo do ano pode ser
efectuada utilizando
uma projecção
estereográfica:
Cartografia da
Coord.polar
trajectória solar ao
longo do ano.
• latitude local
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Determinação
de Sombras e
Coordenadas
do Sol
A determinação das
coordenadas solares ao
longo do ano pode ser
efectuada utilizando
uma projecção
estereográfica:
Cartografia da
trajectória solar ao
longo do ano. Coord.cilíndrica • latitude local
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Determinação de Sombras e
Coordenadas do Sol
αs (azimute) = -35º
-35º
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E αs = -15º
O
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0º
35º
S
O
h < 35º
S
35º O
h < 35º
Q = Qp + Qu
• isolamento térmico
• cobertura de vidro
• caixa
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Para reduzir as perdas térmicas num colector, os tubo de vidro são sujeitos a vácuo
Para reduzir as perdas por convecção, a pressão dentro dos tubos deve ser de pelo
menos 10-2 bar
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Tf
preto baço s/ cobertura preto baço c/ cobertura
selectivo CPC
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Colectores planos
1. Perfil
2. Vedante
3. Cobertura transparente
4. Caixa – pormenor lateral
5. Isolante
6. Placa absorsora
7. Tubo de escoamento do fluído de transferência térmica
8. Encaixe
9. Caixa – pormenor inferior
Placa Absorsora
A peça fundamental de um colector plano é a placa absorsora.
Esta consiste numa chapa metálica com uma absortância , ou
seja uma chapa que apresenta boas características de
absorção de calor (fabricadas, por exemplo, em alumínio ou
cobre numa superfície unitária ou em várias placas) com
revestimento preto-baço ou com revestimento selectivo e tubos
de transferência de calor (usualmente o material utilizado é o
cobre) ligados ao colector. Desta forma, quando a radiação
solar atinge o absorsor esta é parcialmente absorvida e
parcialmente reflectida. Da absorção da radiação é gerado
calor, que é transferido da chapa metálica para os tubos ou
canais de escoamento. Através deste tubos de escoamento
o fluído de transferência térmica transporta o calor para os
tanques de armazenamento. Vector Formação Profissional, 2009
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Isolamento
Para reduzir as perdas de calor para o ambiente, através de condução térmica,
o colector tem uma camada de isolamento entre a caixa e a placa absorsora.
Uma vez que o colector pode atingir temperaturas máximas entre 150 a 200ºC
(quando está parado), os isolamentos de fibra mineral são os mais indicados
para suportar estas temperaturas. É necessário ter em conta o tipo de
isolamento utilizado, dado que este não deve derreter, encolher ou libertar
gases pois pode dar origem a eventuais condensações no interior do colector
ou mesmo a corrosão das superfície metálicas, reduzindo significativamente a
eficácia destes.
Os materiais mais utilizados são: o poliuretano, o poliuretano isento de CFCs, a
lã de rocha e a lã de vidro.
O poliuretano isento de CFCs, para além de ser um isolante térmico, ajuda a
melhorar a resistência estrutural da caixa do colector aumentando o seu peso,
nomeadamente para uma área de superfície colectora grande. Por causa da
falta de resistência a temperaturas superiores a 130ºC, estes estão protegidos
por uma camada de fibra mineral de isolamento, na superfície virada para a
placa absorsora (camada-gémea de insolação).
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Vedantes
Os vedantes servem para evitar a entrada de água, pó e insectos.
Os vedantes entre a cobertura transparente e a caixa consistem
de materiais EPDM ou borracha de silicone. A parte inferior da
caixa é instalada no encaixe com silicone. Para tubos absorsores
é conveniente colocar vedante de silicone (temperatura máxima
de aplicação 200º).
Orifício para o sensor de temperatura
A maioria dos colectores planos são fabricados com um orifício
para o sensor de temperatura. O sensor tem que ser inserido
apenas nesse orifício e conectado ao controlador por um cabo,
depois de estar instalado.
Para alguns colectores o sensor é aparafusado numa faixa da
placa absorsora em frente da saída do colector, antes da saída do
fluído de transferência térmica. Vector Formação Profissional, 2009
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E0 – Irradiação
E1 e E2 – Perdas por reflexão
Q1 e Q2 – Perdas térmicas
Q3 – Quantidade de calor disponível
Vantagens:
mais barato que um colector de vácuo e parabólico composto;
oferece múltiplas opções de montagem (sobre o telhado, integrado no
telhado, montado na fachada e de instalação livre);
tem um boa taxa de preço/performance;
permite montagem simples (kits de construção de colector).
Desvantagens:
apresenta menor eficiência em relação aos colectores de vácuo e
colectores parabólicos compostos (CPCs) devido aos elevados valores do
coeficiente global de perdas (UL);
não serve para gerar altas temperaturas, p.e. geração de vapor,
fornecimento de calor para máquinas de refrigeração;
exige mais espaço no telhado do que os colectores de vácuo.
Vantagens:
tem elevada eficiência mesmo com elevadas diferenças de
temperaturas entre o absorsor e o meio envolvente ( no
verão);
tem uma elevada eficiência com baixa radiação (no inverno);
suporta aplicações de calor com mais eficiência do que os
colectores planos;
funciona com elevadas temperaturas, para
condicionamento do ar.
Desvantagens:
mais caro do que um colector plano.
Tubos de vácuo
Para reduzir as perdas térmicas num colector, tubos de vidro
(com absorsores internos) são sujeitos a vácuo. Por forma a
eliminar as perdas de calor por convecção, a pressão dentro dos
tubos de vidro deve ser pelo menos de 10-2 bar. Um aumento
adicional de evacuação reduz as perdas por condução térmica.
Assim, as perdas de calor para a atmosfera são
significativamente reduzidas, sendo de realçar que mesmo com
uma temperatura de absorção de 120ºC ou maior, os tubos de
vidro permanecem frios no seu exterior.
Condução de calor
Convecção
Radiação térmica
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Linha de alimentação
Tubo de vidro exterior
Placa de condução térmica
Linha de retorno
Tubo de vidro interior com revestimento absorsor
Reflector
Espaço evacuado Vector Formação Profissional, 2009
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Acumuladores
Válvula termoestática
Circuito solar
O calor gerado nos colectores é transportado para os tanques de
armazenamento solar, através do circuito solar. Este é constituído pelos
seguintes elementos:
tubagens: permitem a ligação dos colectores aos tanques de
armazenamento que muitas vezes são instalados na cave;
fluído de transferência térmica: transporta o calor do colector para o
tanque de armazenamento;
bomba solar: faz circular o fluído de transferência térmica no circuito
solar;
permutador de calor do circuito solar: transfere o calor para a água
potável no tanque de armazenamento;
equipamento e acessórios para enchimento, esvaziamento e
drenagem;
equipamento de segurança: vaso de expansão e válvula de segurança
que protegem o sistema de danos (perdas) devido à expansão do fluído
térmico. Vector Formação Profissional, 2009
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Tubagens
Os materiais mais frequentemente utilizados, em instalações
solares térmicas são o aço inox, o cobre, o aço galvanizado, o
aço negro e os materiais plásticos. Para o transporte de calor em
condutas entre o colector e o tanque de armazenamento o cobre
é o material mais utilizado, por ser tecnicamente adequado e
economicamente competitivo. O cobre resiste à corrosão, tanto
dos líquidos que circulam no seu interior como dos agentes
exteriores, a sua maleabilidade e ductilidade permitem uma
cómoda manipulação e uma grande facilidade para realizar
traçados complicados. Muitos tipos de acessórios feitos de cobre,
bronze vermelho ou latão estão disponíveis para ligações Cu/Cu
e transição para outros sistemas de componentes com conexões
roscadas.
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Termossifão
Este tipo de circulação deve preferir-se quando o depósito puder
ser colocado a um nível superior aos colectores solares. Neste
caso, o fluído em contacto com o absorsor aquece e a sua
densidade diminui, o que permite a sua ascensão até ao depósito
sendo substituído no interior do colector pelo fluído de
transferência térmica mais frio, proveniente do fundo do depósito.
Desta forma estabelece-se um processo natural de circulação do
fluído.
Bombas solares
Estação solar
Por forma a centralizar todos os acessórios do sistema solar
existem disponíveis estações solares
Acessórios anti-retorno
Por forma a evitar o arrefecimento do tanque de armazenamento
quando a bomba de circulação não está em funcionamento
(nomeadamente no período da noite) é essencial instalar uma
válvula anti-retorno ou um freio de gravidade, no fluxo de retorno
entre a bomba e o colector. Este deve ser dimensionado, para
que a pressão do fluído de transferência térmica não seja
suficiente para abrir a válvula. Para evitar a circulação
nas tubagens com 15x1 um acessório anti-retorno dever ser
instalado na tomada de alimentação.
Evacuação de ar
Medidor de caudal
Um acessório que pode ser instalado na
tubagem é o medidor de caudal que permite
medir e controlar o fluxo volumétrico do fluído
térmico. Com este medidor o fluxo volumétrico
pode ser reduzido até certos limites. Contudo
é melhor reduzir o fluxo volumétrico através do
uso de uma bomba de potência, porque desta
maneira é possível racionalizar a utilização de
energia.
Válvulas de segurança
De acordo com EN 12975 os sistemas de energia solar tem que
estar equipados com uma válvula de segurança com uma largura
nominal mínima de DN 15 (na secção de entrada). Quando é
excedida a pressão de regulação a válvula de segurança abre e
permite o escoamento do fluído de transferência térmica para um
tanque colector.
Vaso de expansão
O reservatório de expansão é um recipiente de metal fechado. No meio do
tanque uma membrana flexível separa dois meios: o nitrogénio que está a
uma pressão pré-estabelecida; o fluído de transferência térmica que entra
no vaso de expansão quando aquecido e depois de aumentar a sua
pressão.
O vaso de expansão deve ser instalado no sistema de tubagem no circuito
de alimentação do colector, para absorver a dilatação do fluído, relacionada
com o aumento de temperatura.
O tamanho do recipiente de expansão deve ser suficiente para a
quantidade de fluído no circuito solar.
Se o vaso de expansão é projectado para a dilatação adicional do fluído de
transferência térmica a pressão máxima de operação não é atingida não
sendo necessária a resposta da válvula de segurança e portanto o sistema
tem segurança intrínseca.
Existem recipientes de expansão disponíveis em tamanhos standard de 10,
12, 18, 25, 35 e 50 l. Vector Formação Profissional, 2009
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Controlador
A tarefa do termóstato diferencial no sistema solar térmico é
controlar as bombas de circulação e por conseguinte a recolha de
energia solar da forma mais eficiente. Na maioria dos casos isto
está relacionado com a regulação da diferença de temperaturas.
Cada vez aparecem no mercado mais controladores que
conseguem controlar diferentes sistemas de circuitos com um
único dispositivo. Para além disso estão equipados com funções
adicionais, tais como medidores de calor (calorímetros), registo
de dados e funções de diagnóstico de erro.
Sensores de temperatura
A eficiência do controlador é muito dependente da montagem
correcta e funcionamento dos sensores de temperatura. O
sensor do colector pode ser fixado por contacto ou
directamente no absorsor em frente da saída do colector, ou
sensor de imersão – dentro do colector. A localização do
sensor do colector não deve ser afectada pela sombra.
Descarga através de um
permutador de calor exterior
no tanque de regulação.
Planeamento e dimensionamento
As questões que devem ser tidas em conta para a preparação de
uma proposta são as seguintes:
Superfície de colectores
Superfície de colectores
Para definir a área dos colectores tem de se começar por
estipular o calor necessário para aquecimento da água, a
radiação solar disponível, a eficiência média do sistema e a
fracção solar desejada para o tipo de colector. De seguida
apresenta-se um exemplo concreto.
Exemplo:
calor necessário: QAq = 8,77 kWh/dia;
radiação solar (no local): IG = 970 kWh/m²/ano;
insolação na superfície do colector: ICol = 1,000 kWh/m²/ano;
eficiência média do sistema: ηsis = 0,35;
fracção solar desejada: Fsol = 60%.
Com base nestes dados a área absorsora é calculada do
seguinte modo:
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Bombas de circulação
Em geral bombas de circulação tradicionais, com três ou quatro
estágios de controlo, são suficientes para sistemas pequenos (área
de colectores≤ 20m2). Para um dimensionamento detalhado é
necessário saber a perda de pressão ∆ptot total no sistema solar. A
perda de pressão total é originada pelas perdas de pressão no
colector, no circuito solar e no permutador de calor.
∆P tot=∆Pcol+∆Pcirc+∆P permutador
A perda de pressão nos colectores ∆Ptot depende do tipo de
colectores, do caudal volumétrico seleccionado e do tipo de ligações
ao colector. A perda de pressão dos colectores individuais é
fornecida pelo fabricante e é dependente do caudal volumétrico. Se
diversos colectores forem ligados em paralelo a pressão do campo
de colectores corresponde à pressão de um único colector. Se
estiverem ligados em série a perda de pressão é um somatório de
todos.
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Acabamentos Finais
Após o enchimento e purga e depois de verificar que o circuito é estanque:
> limpar e secar a tubagem de resíduos resultantes da soldadura e outros;
> proceder ao isolamento da tubagem não esquecendo de utilizar colas
adequadas ao material:
- ligações entre colectores,
- permutadores externos,
- base do depósito;
> aplicar sempre as medidas correctas do isolamento (diâmetro) por forma a
ficar justo ao troço a isolar;
> utilizar protecção mecânica nos troços exteriores, nos troços de
transposição de paredes e lajes de cobertura, bem como no depósito de
acumulação; Esta protecção impede a deterioração do isolamento térmico e
pode ser em alumínio ou em tinta de membrana;
> garantir que a instalação fica parada pelo menos um dia para assegurar a
colagem e endurecimento do adesivo;
> retirar a lona dos colectores e verificar o funcionamento do sistema
1. Medição e corte
É de extrema importância medir
correctamente o comprimento de cada
segmento de tubo, dado que a falta de rigor
na medida afecta a qualidade da união. Se
o tubo for curto, não atingirá a base do
acessório e, consequentemente, não
poderá conseguir-se uma união apropriada.
Por outro lado, um tubo com o
comprimento superior ao pretendido,
introduzirá tensões que afectarão o
funcionamento da rede.
Para cortar tubos de cobre deve-se utilizar,
de preferência, corta tubos com lâminas de
aço, em forma de disco, de aresta fina, para
produzir cortes em esquadria, garantindo a
não deformação do tubo durante o corte.
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3. Limpeza
A limpeza dos óxidos e de outras impurezas da extremidade do tubo e do
interior dos acessórios é crucial para permitir uma penetração adequada
do metal de adição. Também garante que o metal de adição possa aderir
firmemente às peças, produzindo uma soldadura duradoura. Para a
limpeza mecânica usam-se escovas calibradas, lixa esmeril muito fina, ou
ainda tampões abrasivos adequados. Evitar a modificação excessiva da
folga entre o acessório e o tubo.
ATENÇÃO: após a limpeza, deve-se evitar todo o tipo de contacto directo
com as peças preparadas, para evitar a introdução de impurezas
(gorduras das mãos, luvas, panos, etc.).
4. Aplicação de desoxidantes
Utilizar desoxidantes com características para dissolver e remover
quaisquer vestígios de óxidos remanescentes e proteger as superfícies
preparadas de re-oxidação durante o processo de aquecimento.
O desoxidante deve ser aplicado, utilizando um pincel, duma forma
uniforme, tanto na extremidade do tubo como no acessório.
ATENÇÃO: o desoxidante não deve ser aplicado com o dedo e a sua
aplicação em excesso pode provocar resíduos que aumentam a
probabilidade de ocorrência de corrosão.
7. Aquecimento
O aquecimento das peças deve ser perpendicular ao tubo e com uma
distribuição uniforme à volta da circunferência do tubo e do acessório,
evitando o aquecimento directo do topo da união. Deve-se evitar o
sobreaquecimento das peças que poderá resultar na queima do
desoxidante.
De preferência, devem ser utilizados maçaricos de oxigénio-acetileno.
Também é aceitável a utilização de maçaricos que combinam ar com o
acetileno ou ar com o propano. Também se podem utilizar aparelhos de
solda eléctricos.
9. Arrefecimento e limpeza
As peças soldadas devem arrefecer naturalmente até
atingirem a temperatura do ar ambiente. Após o
arrefecimento, deve-se proceder com a limpeza do resíduo
desoxidante, utilizando um pano húmido, escova metálica ou
água morna. Todo o resíduo deve ser removido para evitar
riscos de solidificação temporária do mesmo.
Válvulas de equilíbrio
MONTAGEM
MANUTENÇÂO
Os sistemas de colectores solares térmicos requerem poucas
acções de manutenção para funcionarem eficientemente num
tempo de vida útil estimado em cerca de 15 anos.
Muito mais que intervenções de manutenção pura, a maioria das
acções necessárias durante a operação do sistema solar
correspondem a inspecções periódicas.
MANUTENÇÃO PREVENTIVA
Consiste essencialmente na inspecção visual periódica dos componentes
já referenciados.
MANUTENÇÃO CORRECTIVA
Baseia-se na resolução dos problemas identificados na fase manutenção
preventiva.
-Reparação, Substituição e “Upgrade”
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Alguma bibliografia
CRÉDITOS
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