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FEAU – 4UMC
2. CONDUTOS INCOMPRESSÍVEIS..........................................................................3
5. DIAGRAMA DE MOODY-ROUSE...........................................................................6
REFERÊNCIAS........................................................................................................... 8
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1. INTRODUÇÃO
A maioria dos problemas no qual diz a respeito de instalações hidráulicas, é
utilizado a equação de energia para os fluidos incompressíveis em regime
permanente, esta que é: H 1 + Hm = H2 + Hp1,2. Nessa equação normalmente é
conhecido três parcelas, sendo necessário a determinação de uma terceira, que na
maioria das vezes é o termo Hm. H1 e H2 são conhecidos pelo projetista, resta saber
Hp1,2, o que nos leva nesse presente trabalho procurar métodos que ajude a
determinar a perda de carga para por fim, resolver a equação mostrada acima.
A partir disso, alguns tópicos são importantes para a compreensão do todo,
tais como conceitos de condutos incompressíveis, camada limite, perda de carga
distribuída e singular, diagrama de Moody-Rouse. Todas essas subdivisões foram
desenvolvidas ao longo do trabalho.
2. CONDUTOS INCOMPRESSÍVEIS
“Conduto é qualquer estrutura sólida, destinada ao transporte de fluidos”
(BRUNETTI, 2010).
Assim como foi estabelecido, os condutos são classificados de acordo com o
comportamento dos fluidos, em forçados e livres. Nesse trabalho, nos interessa
apenas o primeiro conceito.
Conduto Forçado: caracterizado pelo fluido que nele escoa o preenche
totalmente, entrando em contato com a parede interna, não apresentado superfície
livre. Em outras palavras, ocupa toda a seção do conduto.
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Quando a camada limite apresentar uma parte laminar: v = v max [1 – (r / R)2].
Acontecerá esse caso do diagrama de velocidades de Re = (pvD)/μ <2.000.
Quando o regime está turbulento é dada a expressão: : v = v max [1 – (r / R)1/7].
Re > 2.400.
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4.1 Estudo das Cargas Distribuídas
A perda de carga distribuída é muito utilizada no dia a dia em instalações
hidráulicas. É importante pois quanto maior a perda em uma instalação de
bombeamento, maior será seu consumo de energia. Além disso, este tipo de perda
é chamado assim pois há queda de pressão distribuída em parede de condutos
retilíneos, fazendo com que ela diminua aos poucos.
As seguintes hipóteses abaixo determinam a validade do estudo:
• Regime permanente, fluido incompressível;
• Condutos longos;
• Condutos cilíndricos de seção transversal constante;
• Diagrama de velocidades deve ser o mesmo em cada seção;
• Rugosidade uniforme;
• Trecho sem máquinas
Considerando as hipóteses acima, pela equação da continuidade pode-se
provar que v1 =v 2=cte em cada trecho escolhido;
Da equação da energia em um trecho sem máquinas:
• H 1=H 2 + H p 1,2
Como não temos perda de carga singular no trecho, a perda de carga total
será igual a perda de carga distribuída:
• H p 1,2=hf 1,2
Então podemos escrever que:
• h f 1,2=H 1−H 2=∆ H
Escrevendo as equações completas e considerando que a velocidade não se
altera entre as seções:
h f 1,2= ( pγ + z )−( pγ + z )
1
1
2
2
p
A soma + z é chamada de carga piezométrica (CP), e o lugar geométrico
γ
p
dos pontos + z é denominado linha piezométrica (LP);
γ
α v2
Se somarmos o termo à carga piezométrica, podemos definir linha de
2g
energia (LE), que é o lugar geométrico dos pontos:
5
p α v2
H= + z+
γ 2g
Por análise dimensional, a fórmula da perda de carga distribuída é dada por:
L v2
h f 1,2=f
DH 2 g
f é um valor obtido experimentalmente através de um diagrama universal
(diagrama de Moody-Rouse), a partir do número de Reynolds ( ℜ)e da rugosidade
relativa ( Dε )
H
5. DIAGRAMA DE MOODY-ROUSE
O diagrama de Moody-Rouse é um esquema que apresenta o fator de atrito
em função do Número de Reynolds (usado para cálculo do regime do escoamento
de determinado fluido sobre uma superfície) para valores de rugosidade. No
canto inferior é revelado uma tabela com diversos valores de rugosidade para
determinados materiais.
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Nesse esquema vemos que conforme o atrito diminui, também decresce o
Número de Reynolds. Em uma tubulação horizontal de diâmetro constante, isso
significa que o aumento da velocidade ocasiona a diminuição do atrito, tanto para o
escoamento laminar quanto para o turbulento. Entretanto, o primeiro caso independe
da rugosidade do material; no segundo, depende da rugosidade e do Número de
Renyolds. Para valores grandes da velocidade, o atrito depende apenas da
rugosidade.
O diagrama, além de tudo, também exemplifica que na transição do
escoamento laminar para o turbulento, o fator de atrito, que antes diminuía com a
velocidade, aumenta radicalmente, tornando a diminuir com o aumento da
velocidade a partir desse ponto.
Como a perda de carga é proporcional também ao quadrado da velocidade
média, o resultado é que ela aumenta monotonamente com o aumento da
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REFERÊNCIAS
BRUNETTI, F. Mecânica dos Fluidos. 2ª ed. São Paulo: Pearson Education, 2008.
410p.
MUNSON, B.R., YOUNG, D.F., OKIISHI. Fundamentos da Mecânica dos Fluidos. 4ª
ed. São Paulo: Blucher, 2004. 571p
ARAUJO, Vinicius. Escoamento Permanente de Fluido Incompressível em Condutos
Forçados. Disponível em: <https://pt.scribd.com/doc/244928869/Escoamento-
Permanente-de-Fluido-Incompressivel-Em-Condutos-Forcados>. Acesso em: 24 de
novembro de 2018.
CARVALHO, Daniel Fonseca e SILVA, Leonardo Duarte Batista. Escoamento em
Condutos Forçados. Disponível em:
<http://www.ufrrj.br/institutos/it/deng/leonardo/downloads/APOSTILA/Apostila%20IT
%20503/IT503%20Cap%207.pdf>. Acesso em: 24 de novembro de 2018.