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DIONE ROSANE HELDT HUGENTOBLER

O USO DO RYODORAKU NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ENERGÉTICO.

CIEPH – Centro Integrado de Estudo e Pesquisa do Homem

Porto Alegre, 2006.


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DIONE ROSANE HELDT HUGENTOBLER

O USO DO RYODORAKU NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO ENERGÉTICO.

Trabalho de conclusão do curso


apresentado como requisito parcial para
obtenção do título de Especialista em
Acupuntura pelo Centro Integrado de
Estudo e Pesquisa do Homem.

Orientador: Prof. Especialista Dr. Cleto Emiliano Pinho

Porto Alegre, 2006.


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Autor: DIONE ROSANE HELDT HUGENTOBLER

Título: O USO DO RYODORAKU NO DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO


ENERGÉTICO.

Aprovado em _____/_____/ 2006, pela banca abaixo mencionada.

Orientadores: Prof. Especialista Dr. Cleto Emiliano Pinho

Prof. Dr. Carlos Gustavo Martins

Convidado: Profª Esp. Marlise Steiner


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Dedico este trabalho a todos os


profissionais acupunturistas e em especial
ao meu professor e orientador Dr. Cleto
Emiliano Pinho, que me incentivou e
inspirou durante todo o meu curso.
5

Agradecimentos

Agradeço aos meus pais, ao Xandi, a


minha amiga Alice e ao meu orientador,
que através da colaboração e incentivo de
todos foi possível a conclusão deste curso.

Agradeço especialmente a Deus, pois sem


Ele, nada disso seria possível.
6

Tudo o que está no interior deve se


manifestar no exterior.

Para conhecer o interior é preciso


observar o exterior (Zhu Zheng Hen)
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RESUMO

A terapia Ryodoraku do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) é feita através do


aparelho de medição de pontos energéticos. O pouco conhecimento da maioria dos
profissionais acupunturistas sobre o assunto é o determinante na escolha do tema desta
monografia.
Este trabalho visa apresentar uma pesquisa de caráter qualitativo, de metodologia
experimental da ação da Terapia Ryodoraku do SNA no equilíbrio energético, sendo mais
uma alternativa de diagnóstico e tratamento na Acupuntura.
São apresentados: o conceito da Terapia Ryodoraku do SNA; o diagnóstico e o
tratamento energético; os pontos Ryodo ou eletropermeáveis e o uso do gráfico. Para
exemplificar, utilizou-se o Ryodoraku em 2 pacientes voluntários, mostrando através dos
gráficos as alterações energéticas, antes e após o uso do aparelho.
Com a conclusão deste estudo, o que se espera é contribuir para a divulgação desta
técnica, conhecida como Acupuntura Japonesa (Hirohisa Oda) e que a Terapia Ryodoraku do
SNA, possa ser utilizada de maneira correta e segura.
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SUMÁRIO

INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 09

1. OBJETIVOS ........................................................................................................... 10
1.1 Objetivo geral ....................................................................................................... 10
1.2 Objetivos específicos ........................................................................................... 10

2. METODOLOGIA ................................................................................................... 11
2.1 Delineamento da pesquisa .................................................................................... 11
2.2 População em estudo ............................................................................................. 11
2.3 Programa ............................................................................................................... 12

3. REVISÃO DA LITERATURA ............................................................................. 13


3.1 Teorias da Medicina Tradicional Chinesa (MTC) ................................................. 13
3.2 Acupuntura = Diagnóstico e Tratamento ............................................................... 14
3.3 Histórico da Terapia Ryodoraku do SNA ............................................................ 15
3.4 Regulação do SNA .............................................................................................. 16
3.5 Aparelho Ryodoraku ............................................................................................ 18
3.6 Pontos Ryodo ou eletropermeáveis ou Ryodoten ................................................ 19
3.7 Gráfico Ryodoraku .............................................................................................. 21
3.7.1Gráfico padrão utilizado na Terapia Ryodoraku do Sistema Nervoso Autônomo
(SNA) ........................................................................................................................ 22
3.8 Medição Ryodoraku ............................................................................................... 23
3.8.1 Diagnóstico Ryodoraku ....................................................................................... 23
3.8.2 Terapêutica Ryodoraku ....................................................................................... 24
3.8.3 Pontos Reguladores ............................................................................................ 25

4 ANÁLISE DOS GRÁFICOS ................................................................................... 27


4.1 Paciente A .............................................................................................................. 28
4.2 Paciente B .............................................................................................................. 36
4.3 Avaliação geral dos gráficos .................................................................................. 45

CONSIDERAÇÕES FINAIS ....................................................................................... 46

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.......................................................................... 48
9

INTRODUÇÃO

A curiosidade e o incentivo de um amigo fisioterapeuta acupunturista me levou a


fazer o curso de Especialista em Acupuntura. Não era totalmente leiga no assunto, pois já
tinha feito algumas sessões de acupuntura e sempre li muito sobre o assunto.

Na primeira aula, tive a certeza de que estava no caminho certo, do quanto esta arte
milenar é fascinante. A partir de então, fiz diversos cursos paralelos com o objetivo de
aprimorar meus conhecimentos sobre acupuntura.

O tema da minha pesquisa foi escolhido, após adquirir o aparelho Ryodoraku e ter
muitas dúvidas a respeito do uso do aparelho. O presente estudo foi, portanto, desenvolvido
visando compreender melhor a Terapia Ryodoraku do Sistema Nervoso Autônomo (SNA), a
utilização correta e segura do aparelho de medição de pontos energéticos, usando os pontos
ryodo ou eletropermeáveis; a análise dos gráficos, identificando qual dos meridianos está em
excesso ou insuficiência e a terapêutica, usando os pontos clássicos de tratamento ou os
pontos reguladores descritos na revisão bibliográfica.

Segundo Oda, a Acupuntura Japonesa é na realidade uma terapia que pode ser feita
por meio de estímulos. Independentemente pode ser usada como uma ocupação ligada à saúde
ou terapia complementar ligada à medicina ocidental.

Procurei, portanto, reunir todo material que consegui a respeito deste assunto e
elaborar este estudo, com intuito de que qualquer profissional acupunturista possa
compreender e utilizar esta técnica, como mais uma ferramenta de diagnóstico e tratamento na
Acupuntura.
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1 OBJETIVOS

1.1 Objetivo geral


Explicar e demonstrar através do Ryodoraku o diagnóstico e tratamento energético
usando os pontos Ryodo.

1.2 Objetivos específicos


 Esclarecimentos gerais sobre o aparelho Ryodoraku;
 Explicar a técnica da Terapia Ryodoraku do SNA (Sistema Nervoso Autônomo);
 Incentivar a Pesquisa na Acupuntura;
 Dividir o conhecimento adquirido, com as pessoas interessadas pelo assunto.
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2 METODOLOGIA

2.1 Delineamento da pesquisa

Este estudo caracteriza-se por uma pesquisa de caráter qualitativo, da ação da


Terapia Ryodoraku do SNA no diagnóstico e tratamento energético. Os dados foram
coletados através do Aparelho Ryodoraku e do preenchimento do gráfico. Na discussão e
análise dos resultados, os voluntários serão designados por paciente A e paciente B, baseado
nas considerações éticas, conforme prevê a Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (2000).

2.2 População em estudo

Dois pacientes voluntários, com características diferentes (idade, ocupação, sexo e


queixa principal), submetidos a Terapia Ryodoraku do SNA.

Os pacientes serão avaliados no consultório da Linha do Corpo Saúde e Estética,


com preenchimentos dos gráficos, antes e após o tratamento, durante 4 semanas, com
intervalo de 7 dias entre as sessões.

Os materiais utilizados são: soro fisiológico 0,9%, álcool etílico hidratado 42,8%,
algodão hidrofilo Sussex, calculadora Kenko KK-3101.8, Aparelho Ryodoraku EL 204 NKL,
gráficos Ryodoraku e maca.
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2.3 Programa

O programa a ser desenvolvido visa ensinar, esclarecer, tratar e demonstrar as


alterações energéticas (excessos ou insuficiências) através da utilização do Ryodoraku e
exemplificadas pelos gráficos feitos com os dois pacientes voluntários, avaliados durante 4
semanas com intervalo de 7 dias entre cada sessão, sendo que em cada sessão será feito o
diagnóstico inicial, tratamento e diagnóstico final, nos meses de Julho e Agosto..
13

3 REVISÃO DA LITERATURA

3.1 Teorias da Medicina Tradicional Chinesa (MTC)

A medicina tradicional Chinesa é a arte de tratar e prevenir doenças e teve sua


origem na China há cerca de cinco mil anos. Está baseada no Tao, no Yin/Yang como forças
opostas e complementares, presentes em todos os seres e organismos. (Caderno de estudos)

Uma de suas técnicas mais conhecidas é a Acupuntura e a Moxa, que chegaram ao


Ocidente no início do século XX. Posteriormente vieram a Fitoterapia, a Auriculoterapia, a
Quiropuntura, assim como todas as terapias afins como Moxabustão, a Massagem Oriental, as
terapias corporais como An Má, Do-In, Shiatsu, Tui-Ná; e exercícios terapêuticos como Liang
Gong, Qi Gong e Tai Chi Chuan. Além dessas existem ainda, a laserterapia e a
eletroacupuntura. (http://geocites.yahoo.com.br/medicinachinesa/imagens/ryomart1.jpg)

A eficiência da MTC é comprovada através dos milênios e tornou-se evidente seus


resultados clínicos. Segundo Xinnong (1999), o primeiro livro que se conhece data de 2000
anos a.C., quando a prática da acupuntura foi descrita, e já traz citações sobre instrumentos de
acupuntura feitos de pedra e osso, e sobre sua terapêutica.

Os chineses vêem os seres humanos como um microcosmo dentro do macrocosmo


universal, sendo o Yang-Yin e os cinco movimentos as duas teorias básicas de sua medicina
(Cricenci, 2001). Segundo Mao-Ling (2001), a acupuntura que abrange os conceitos de canais
e pontos existenciais no corpo humano, que são puncturados, a fim de tratar e prevenir
doenças, é um importante componente da Medicina Tradicional Chinesa.
14

Do que foi dito até agora, não é difícil de ver que a MTC é uma medicina tradicional
que tem uma longa história, grande valor prático e perspectivas sem limites. É importante
aprendê-la, estudá-la e aplicá-la em todo o mundo.

3.2 Acupuntura = Diagnóstico e Tratamento

A Acupuntura é um antigo método de tratamento chinês, que se baseia na


estimulação de determinados pontos da pele com agulhas (Chen) e com fogo (Chiu). Trata as
doenças por meio de agulhas que inseridas em determinados lugares do corpo (pontos de
Acupuntura) estimulam o aumento ou a diminuição do fluxo de energia (Qi), aplicando certos
meios de manipulação, pode curar uma enfermidade, isto é, reequilibrar o órgão ou área em
desequilíbrio. (http://geocites.yahoo.com.br/medicinachinesa/imagens/ryomart1.jpg)

Segundo Auteroche (1992), o diagnóstico da MTC é feito em partes ou de maneiras


diferentes, uma delas é o exame, que se divide em quatro partes: a inspeção geral da língua e
do corpo, o interrogatório, que é a fase de perguntas sobre a doença do paciente, o exame
áudio-olfativo, que leva a sentir e ouvir ruídos e a voz do paciente e a palpação de pontos
doloridos, pontos de acupuntura e do pulso.

A partir do momento em que foi feito o diagnóstico, são selecionados os pontos e


feito o plano de tratamento. A técnica em si consiste em estimular regiões anatômicas,
denominadas pontos de acupuntura. Os pontos de energia podem ser ativados por estímulos
físicos tais como: dedo, esfera metálica, calor, eletricidade, magnetismo, cor, laser,
esparadrapo e agulha, que ainda é o instrumento mais conhecido, simples, prático e quase
indolor, visto que as agulhas de acupuntura são muito finas e a introdução é feita através de
técnicas especiais.

De acordo com Sussmann (2000), os pontos de sedação e tonificação são usados


combinados quando se objetiva diminuir o caudal de energia de algum órgão ou meridiano
(sedar) e aumentar o caudal em outros (tonificar).

Para tonificar a agulha deve ficar no sentido do fluxo de energia do meridiano, deixá-
la mais ou menos por 10 a 15 minutos, manipulá-la em sentido horário ou retirá-la
rapidamente. Para sedar, a agulha deve ficar para o lado oposto do fluxo de energia do
meridiano; deixá-la por um tempo igual ou superior a 20 minutos; manipulá-la em sentido
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anti-horário ou retirá-la sutil e vagarosamente. (Caderno de Estudos: Técnicas em


Acupuntura, 2003)

Partindo do princípio que: ―Quantidade afeta qualidade em qualquer coisa na vida‖,


entra-se em desequilíbrio energético, seja por falta ou por excesso de energia nos órgãos que
compõe nossa natureza física. Saúde implica, em primeiro lugar, na circulação adequada da
força vital, através de canais livres e desimpedidos.

3.3 Histórico do Ryodoraku do SNA.

A acupuntura chinesa foi levada para a Coréia e para o Japão há muitos séculos, mais
precisamente, durante o século VI. Segundo Oda, em 984, o médico japonês Tamba Yasuyori
publicou o ISHINPO, um dos mais antigos livros de medicina do Japão, no qual descreve a
prática da acupuntura. Porém, a eletroacupuntura propriamente dita somente teve seu início
como científica no meado do século passado, com os estudos do Dr. Yoshio Nakatani, M.D.,
P.h.D da Universidade de Kyoto, no Japão.

O Dr. Nakatani empreendeu esforços para estudar e avaliar a acupuntura do ponto de


vista do Sistema Nervoso Autônomo, obtendo como resultado, após 20 anos de investigações,
uma aproximação objetiva e científica da acupuntura conhecida hoje como Sistema
Ryodoraku.

Nakatani, em 1950, medindo a eletrocondutividade da pele, através de


microamperímetro, descobriu um grande número de pontos com baixa impedância elétrica,
permitindo a entrada da corrente elétrica. Analisando tais pontos eletropermeáveis na pele de
cada pessoa, encontrou vários conjuntos de pontos com valores próximos entre si. Em cada
conjunto, interligando os pontos, obtém-se uma linha peculiar. O mais interessante é que tais
linhas, mesmo desenhadas em pessoas diferentes, coincidiam de forma fantástica nos trajetos
e nas posições dos pontos.

Pessoas conhecedoras dos meridianos da Acupuntura, disseram para ele que tais
linhas eram semelhantes aos trajetos dos meridianos. Nakatani ficou surpreendido e tentou
não aceitar o fato, pois fizera realmente um trabalho independente. Entretanto em 1958,
acabou se rendendo às evidências e passou a denominar sua técnica de Acupuntura
Ryodoraku. De uma maneira geral os conceitos Ryodoraku e o dos meridianos clássicos da
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Acupuntura são demasiadamente similares, podendo dizer que mostram os mesmos


fenômenos sob diferentes pontos de vista.

Para tornar a pesquisa mais prática, Nakatani realizou análises estatísticas da leitura
de todos os pontos e chegou a conclusão de que existe em cada meridiano um ponto especial,
cuja leitura era bastante próxima da média de leitura de todos os pontos daquele meridiano.
Após essa descoberta a pesquisa Ryodoraku ficou bem mais rápida. O ponto especial foi
chamado de ponto Ryodo ou eletropermeável ou Ryodoten, e classificado como um ponto de
acupuntura, devido à sua natureza reativa.

Conforme Oda (2004), as características do ponto eletropermeável sobre a pele


humana são ―baixa resistência‖ e ―grande capacitância‖. Presume-se que a resistência elétrica
se relacione com os eletrólidos no fluído corporal e a capacitância à estrutura da membrana
celular.

A Terapia Ryodoraku passou a ser um tratamento eletro estimulador baseado nos


conceitos de regulação do SNA (Sistema Nervoso Autônomo), onde os meridianos com
leituras elevadas, considerados simpaticotônicos (Yang), são sedados e os meridianos com
leituras baixa considerados parassimpaticotônicos (Yin), são tonificados.

O Ryodoraku, baseia-se na resistência da pele à estimulação elétrica e observa as


funções do corpo cientificamente sob o ponto de vista dos Nervos Autônomos. Por isto, pode-
se dizer que o Ryodoraku leva em conta os distúrbios do sistema nervoso autônomo para
poder tratar adequadamente um problema ou enfermidade.

No momento, muitos pesquisadores e acupunturistas estão interessados no estudo da


Terapia Ryodoraku do Sistema Nervoso Autônomo, como ciência e como uma forma
progressiva de tratamentos por Acupuntura.

3.4 Regulação do SNA (Sistema Nervoso Autônomo)

As pessoas ficam desequilibradas ou doentes devido aos distúrbios do SNA. Esta


variação entre os meridianos que indica a excitação ou inibição excessiva, causa
desequilíbrio, ou seja, enfermidade. (http://www.abcdasaude.com.br)
17

De acordo com Oda (2004), quando um estímulo é aplicado ao corpo humano através
da sua superfície, invariavelmente ocorre uma reação em algum lugar do corpo, ou seja,
quando é aplicado a estimulação esta excitação passa ao longo das fibras aferentes (nervos
sensoriais) e alcança os centros nervosos superiores, ativando os nervos eferentes – nervos
motores autônomos.

O SNA consiste em sistemas nervosos simpáticos e parassimpáticos. O sistema


simpático (Yang) corresponde ao ambiente externo e, por sua vez, influencia órgãos internos.
O sistema nervoso parassimpático se encarrega principalmente de manter a função dos órgãos
internos.

Ao pesquisar no http://www.abcdasaude.com.br observa-se que o Sistema Nervoso


Autônomo atua:

- no controle dos órgãos internos;

- no controle da secreção de sucos digestivos, assimilação e eliminação;

- no controle do sistema circulatório;

- no controle do metabolismo;

- influindo sobre os glóbulos brancos, vermelhos e plaquetas do sangue; (por


exemplo: estimulando o Simpático aumentam os glóbulos brancos, estimulando
os Parassimpáticos, os glóbulos vermelhos aumentam)

- influindo no tônus muscular;

- no controle direto e indireto das glândulas endócrinas;

- no controle de vários reflexos necessários para manter o equilíbrio das funções


do corpo.

Na realidade quase todas as funções requeridas para o bem estar dos seres vivos são
controladas pelo SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO.
18

3.5 Aparelho Ryodoraku

Existem várias marcas deste tipo de aparelho. Neste trabalho está sendo utilizado o
modelo EL204 NKL. É um equipamento eletrônico usado para medir os pontos resistivos
(Ryodoten) e possibilita, também, a estimulação elétrica em duas freqüências. Utiliza
tecnologia digital que facilita a leitura dos dados.

O método de medição baseia-se, conforme a técnica tradicional, na utilização de


corrente contínua com offset inicial de 200UA (micro amperes).

O Ryodoraku é utilizado como medidor e como estimulador, tendo algumas contra-


indicações. Os procedimentos como medidor, conforme o manual do aparelho EL204 NKL
são:

a) liga-se o aparelho. Aparecerá o número ―000‖ no display.

b) Coloca-se a chave seletora na posição de medição;

c) Coloca-se os cabos na saída;

d) As chaves de seleção servem para escolher qual o nível de tensão que será usada
na medição dos pontos resistivos. São eles: 6V – usado em crianças; 9V –
Jovens; 12V – adultos (mais usado); 21V – debilitados, doenças graves, idosos.

e) Curtocircuita-se os cabos Ryodoraku encostando a parte metálica de um no outro.


O aparelho acusará um número aleatório que deverá ser ajustado para ―200UA‖;

f) Está pronto para fazer as medições nos vinte e quatro pontos Ryodo.

Como estimulador, o aparelho Ryodoraku, de acordo ainda com o manual, tem os


seguintes procedimentos:

a) zerar o potenciômetro de ajuste da amplitude de estímulo;

b) colocar a chave seletora na posição de estimulação;

c) colocar os cabos na saída;

d) escolher a freqüência na chave seletora, sedação ou tonificação;


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e) ajustar a amplitude de estímulo até atingir a intensidade desejada;

f) utilizar os pontos padrão da tabela para tratar os meridianos conforme excesso ou


insuficiência.

As contra indicações da Terapia Ryodoraku do Sistema Nervoso Autônomo são:

a) evitar a utilização do gerador de sinais (estimulador) em pessoas portadoras de


marca-passo ou outros implantes eletrônicos;

b) evitar a utilização em gestante (região abdominal);

c) evitar a utilização na região precordial;

d) evitar a utilização na região do seio carótides;

e) evitar a utilização em cima de regiões com alterações trombóticas ou embólicas


dos vasos sangüíneos.

3.6 Pontos Ryodo ou eletropermeáveis ou Ryodoten

Conforme Oda (2004), os pontos são classificados como de acupuntura por sua
natureza reativa e correspondem, na maioria das vezes ao ponto fonte (Iun) da Acupuntura
Tradicional.

De acordo com a teoria Ryodoraku, um estado ideal de saúde é obtido quando todos
os canais Ryodoraku estão em um estado energético equilibrado e, no caso de desequilíbrio
em algum dos canais, o problema pode ser detectado graças às medições elétricas de certos
pontos da pele e, por meio de eletroestímulos de pontos terapêuticos, se regula esta
anormalidade.

O Dr. Nakatani descobriu que os pontos eletropermeáveis (PEP) apresentam-se em


toda a superfície do corpo, representando, praticamente, os mesmos pontos da acupuntura
chinesa, situando-se sobre o trajeto dos Ryodoraku. A descoberta deste pontos reativos
eletropermeáveis fundamenta a teoria do reflexo viscero-cutâneo, que foi estabelecida pelo
Dr. Yoshio Nakatani para embasar o Sistema Ryodoraku.
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Neste caso, a excitação cutânea do Sistema Nervoso Autônomo (SNA) decorrente de


patologia de órgão ou víscera e que se projetou na pele, é ajustada pela estimulação que se
presume percorrer a mesma via em sentido inverso, indo agir em profundidade e fazendo
desaparecer a sintomatologia.

Os pontos Ryodo representativos na prega palmar do punho são:

P9 (Tai-yuan) – Medial ao rádio no aspecto lateral da artéria radial.

CS7 (Lao-kung) – Entre os tendões do músculo palmar maior e do músculo radial


flexor do carpo.

C7 (Shen-Men) – Na depressão menor do aspecto ulnar na extremidade do punho.

Os pontos representativos na prega dorsal do punho são:

ID5 (Yang-ku) – Na depressão da terminação ulnar da prega transversa, entre o


processo estilóide da ulna e o osso trigêmeo.

TR4 (Yang-ch’ih) – Na depressão na altura da cavidade articular entre o quarto osso


metacarpal e o osso hamato.

IG5 (Yang-Hsi) – Na depressão formada entre o músculo extensor longo do polegar


e o extensor menor do polegar.

Já na parte inferior do corpo humano, mais precisamente os pés, os pontos


representativos do lado interno do pé são:

BP3 (Tai-pai) – imediatamente posterior a protuberância maior da articulação


falangiana do primeiro metatarso.

F3 (T’ai-Ch’ung) – sobre o aspecto medial da proeminência dorsal do pé, entre o 1º e


o 2º osso metatarsal, a 1,5 ou 2 tsun proximais da prega interdigital.

R4 (Tai-Chung) – A meio caminho entre o ápice do maléolo medial e a extremidade


do calcanhar.

Por fim os pontos representativos do lado externo do pé, são:


21

B65 (Shu-ku) – sobre o aspecto lateral do pé, imediatamente posterior a


protuberância maior que se forma na articulação da falange do 5º metatarso.

VB40 (Ch’iu-Hsu) – na depressão da base lateral ao maléolo na linha de interseção


que ocorre entre o 4º e o 5º artelhos.

E42 (Ch’ung-Yang) — a 1,5 tsun distal do E41, sobre o arco mais elevado do dorso
do pé.

3.7 Gráfico Ryodoraku

Oda (2004), de acordo com as investigações realizadas pelo Dr. Nakatani, aponta que
os valores da eletrocondutividade dos pontos Ryodoraku sofrem variações com as estações do
ano, com a idade e o sexo do paciente e em cada série de medições. Por isto, o Dr. Nakatani
projetou o gráfico Ryodoraku com diversas escalas logarítmicas diferentes, para poder
registrar cada leitura em condição saudável ao mesmo nível horizontal, assim como,
determinou que a faixa de 14mm (14UA) é estatisticamente o resultado dos pontos de
equilíbrio energético.

Nakatani nomeou os pontos dos meridianos por um método muito fácil, baseado na
seqüência padronizada das leituras. Nesse sentido observa-se

- Os meridianos (Ryodoraku) das mãos são representados pela letra ―H‖ (hand)

- Os meridianos (Ryodoraku) dos pés são representados pela letra ―F‖ (foot)

- Todos os meridianos, tanto ―H‖ como ―F‖, são numerados progressivamente.

Nos membros superiores a ordem de H1 a H6 e nos membros inferiores a ordem de


F1 a F6, correspondem a ordem de leitura e de registro no gráfico Ryodoraku. A seguir a
descrição de cada ponto e qual órgão ou víscera que ele se refere.

Ponto das mãos Órgão correspondente Ponto dos pés Órgão correspondente
H1 = P9 Pulmão F1 = BP3 Baço – pâncreas
H2 = CS7 Circulação – sexo F2 = F3 Fígado
H3 = C7 Coração F3 = R4 Rim
H4 = ID5 Intestino delgado F4 = B65 Bexiga
H5 = TR4 Triplo aquecedor F5 = V40 Vesícula biliar
22

H6 = IG5 Intestino grosso F6 = E42 Estômago


Para cada meridiano, o gráfico Ryodoraku possui duas escalas iguais. Uma é para
que sejam colocados os valores das medições do lado esquerdo e a outra é para os valores do
lado direito.

A tabela de medição do Ryodoraku não é simétrica, isso porque cada meridiano


possui energia diferente dos demais e para uma aferição média da energia corporal, a tabela já
está elaborada pela média das pessoas saudáveis. De acordo com Dr. Nakatani, os pontos de
sedação e tonificação utilizados na terapêutica estão na parte inferior do gráfico facilitando o
tratamento.

3.7.1 GRÁFICO PADRÃO UTILIZADO NA TERAPIA RYODORAKU DO SISTEMA


NERVOSO AUTÔNOMO (SNA)

P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42


E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190-
160-
170- 140- 170- 200- 200- 160- 130- 160- 150- 130- 150- 160-
180-
150- 190- 190- 150- 150- 150-
160- 160- 120- 140- 120- 140-
170- 180- 180-
140- 130- 140- 140- 140-
150- 150- 130- 130-
160- 170- 170- 110- 110-
130- 120- 130- 130- 130-
140- 140- 160- 160-
150- 120- 120-
110- 100- 100-
150- 150- 120- 120- 120-
120- 130- 130-
140- 110- 110-
140- 140- 110- 90- 110- 90- 110-
110- 120- 100- 120-
130- 100- 100-
110- 110- 130- 130- 100- 80- 100- 80- 100-
100- 120- 90- 90-
90-
120- 120- 90- 90- 90-
110- 100- 100- 70- 80- 70- 80-
90- 110- 110-
100- 80-
90- 90- 80- 80- 80-
80- 100- 100-
60- 70- 60- 70-
90- 70-
80- 80- 90- 90-
70- 70- 70-
70- 80- 60- 60-
70- 60- 70- 80- 80- 50- 50-
60- 60- 60- 60-
70- 60- 60-
50- 70- 70-
50- 50- 50- 50- 50-
60- 40- 40-
50- 40- 50- 60- 60-
50- 40- 40-
50-
50- 50- 40- 30- 40- 30- 40-
40- 30- 40- 30- 30-
40-
40- 40- 30- 30- 30-
40-
20- 20- 20- 20-
30- 30-
30-
20- 30- 30- 15- 15-
30- 20- 20- 15- 15- 20-
20- 15- 20-
20-
20- 20- 20- 15- 10- 15- 10- 15-
15- 15- 15- 10- 10-
10- 15- 15-
15- 10- 10- 10- 10- 10-
10- 5- 5-
10- 10- 5- 5-
10- 5-
5- 5- 5- 5- 5-
5- 5- 5-
5-

T 9P 9CS 9C 3ID 3TR 11IG 2BP 8F 7R 67B 43VB 41E T


S 5P 7CS 7C 8ID 10TR 2IG 5BP 2F 1R 65B 38VB 45E S
23

3.8 Medição Ryodoraku

Quando se mede a resistência elétrica da pele, deve-se levar em consideração as


glândulas sudoríferas, os folículos pilosos e a capa córnea da pele. Na camada córnea, que
fica no extrato superior da epiderme, está a principal resistência elétrica da pele. A célula da
camada córnea não contém líquido e seu conteúdo aquoso é o determinante principal da
condutibilidade elétrica da pele.

Quando se esfola a pele ou há algum ferimento, o Ryodoraku mostra um valor acima


do normal.

Os poros de suor e os folículos são orifícios que se abrem na superfície da pele


humana, através da camada córnea. Por este motivo, sua resistência elétrica deve ser mínima,
portanto suor, dermatite ou escamação aumentam a eletropermeabilidade e a cicatriz diminui.

A técnica japonesa de eletroacupuntura do Ryodoraku é dividida em diagnóstico e


terapêutica.

3.8.1 Diagnóstico Ryodoraku

O diagnóstico em pulsologia eletrônica é uma técnica simples, eficaz e que diminui


em muito os erros que por ventura possa ocorrer. Antes de começar a medição, o aparelho
deve estar aferido em 200 microamperes, que corresponde a resistência elétrica da pele.

A realização consiste no paciente descansado, ou em repouso por 15 minutos, sem


objetos ou vestimentas comprimindo os membros. O paciente segura o eletrodo metálico
(terra) sempre na mão oposta ao lado a ser aferido e o acupunturista o eletrodo explorador ou
microamperímetro.

No eletrodo explorador, a ponta de leitura é um copinho metálico, onde se coloca


uma bucha de algodão prensada, molhada com solução salina saturada (soro fisiológico) de
temperatura ambiente a morna para evitar polarização, sendo que o algodão deve ficar em
torno de 1mm acima do copinho e umidificado entre cada medição.

Segundo Oda (2004), o eletrodo explorador é colocado de forma perpendicular nos


pontos de medição entre 3 e 5 segundos, e a pressão sobre a pele deve ser leve (mantida em
24

torno de 60 gramas) e constante sobre todos os pontos de medição. Anotar a variação


numérica que aparece no display luminoso do aparelho Ryodoraku, na escala do gráfico
logarítmico, usando uma cor para os meridianos do lado esquerdo e outra para os do lado
direito.

A média aritimética obtida, representa o valor normal do paciente naquele dia e será
feita da seguinte forma, que tem a melhor fundamentação matemática. Soma-se o valor dos 24
pontos e divide-se por 24 que será a média. Caso essa média seja fracionada, será feita a
aproximação (Ex.: 24,8 = 25 ou 24,2 = 24)

Quando encontrada a média, marcar no gráfico este valor e traçar, utilizando outra
cor uma linha horizontal. É construída a faixa de normalidade, traçando uma linha 7mm (7
microamperes) acima da média dos meridianos e 7mm abaixo. Essa faixa de 14 mm limita os
valores fisiológicos do paciente.

Depois de traçada a faixa de normalidade é feito, então, a análise do gráfico. Caso o


gráfico não esteja equilibrado, passa-se a análise das condições energéticas do paciente, ou
seja, qual órgão ou víscera está em excesso ou insuficiência.

3.8.2 Terapêutica Ryodoraku

Descobrindo qual meridiano está em desequilíbrio inicia-se a terapêutica. Nakatani


afirma que em cada meridiano existe um ponto especial, chamado de sedação, cujo estímulo
abaixa a leitura (diminui a impedância elétrica) de todos os pontos do meridiano e outro ponto
de tonificação, que eleva a leitura, portanto, os meridianos que apresentarem os valores
marcados acima da faixa, indicarão plenitude energética do Ryodoraku, devendo ser sedados.
Já os valores abaixo corresponderão ao vazio energético, devendo ser tonificados. É preciso
esclarecer que, no Sistema Ryodoraku, pode ocorrer desequilíbrio unilateral ou bilateral, quer
em plenitude, quer em vazio, devendo-se agir especificamente em cada caso.

A partir de experiências práticas, ficou determinado que o Ryodoraku anormal do pé


deve ser tratado antes do Ryodoraku da mão. Indo mais além, os Ryodorakus que se desviem
abaixo do âmbito fisiológico são os que devem ser tratados primeiro. Na prática de um
tratamento genérico, é muito importante regular o Ryodoraku mais baixo.
25

Os pontos terapêuticos clássicos estão mostrados na parte de baixo do gráfico,


devendo-se sedar ou tonificar, de acordo com os pontos que se apresentam acima ou abaixo
das retas indicadoras de equilíbrio. Casos em que somente um ponto aparece fora das linhas,
apenas o ponto do lado em desequilíbrio deve ser sedado ou tonificado.

Para os meridianos com insuficiência deve ser feito a tonificação (com o Ryodoraku,
estimulando durante 5 segundos no programa tonificar) nos seguintes pontos:

P9 (T’ai-Tuan) BP2 (Ta-Tu)


CS9 (Shao-Ch’ung) F8 (Chu-Chan)
C9 (Chung-Ch’ung) R7 (Fu-Liu)
ID3 (Hou-Hsi) B67 (Chih-Yin)
TR3 (Chung-Chu) VB43 (Hsia-Hsi)
IG11 (Ch’u-Chih) E41 (Chieh-Hsi)
Já com os meridianos que estão em excesso, deve ser feita a sedação (com o
Ryodoraku estimular durante 10 segundos no programa sedar) nos seguintes pontos:

P5 (Ch’ih-Tze) BP5 (Shang-Chiu)


CS7 (Shen-Men) F2 (Hsing-Chien)
C7 (Ta-Lung) R1 (Yung-Ch’uan)
ID8 (Hsiao-Hai) B65 (Ching-Ku)
TR10 (Tien-Ching) UB38 (Yang-Fu)
IG2 (Erh-Chien) E45 (Li-Tuei)
Após o tratamento, fazer a medição novamente, anotar no gráfico e verificar os
resultados. Nem sempre o paciente se apresentará ou evoluirá exatamente conforme os
padrões, mas as interpretações dos gráficos tem o seu valor no que tange a compressão mais
aprofundada do paciente.

A acupuntura com CC (Corrente Contínua) é o tratamento mais comum usado e mais


eficiente, porém outras técnicas podem ser usadas no tratamento, como agulhas e/ou
moxabustão

3.8.3 Pontos Reguladores

A terapia Ryodoraku apresenta, ainda, os Pontos Reguladores. Um método


simplificado de tratamento que regula e harmoniza o que está em desequilíbrio. Segundo Oda,
são eles:

- Pontos Reguladores na Lado Interno do Antebraço: P6, CS4 e C3.


26

- Pontos Reguladores no Lado Externo do Antebraço: IG10, TR9 e ID7.

- Pontos Reguladores no Lado Interno Inferior da Perna: F5, BP7 e R9.

- Pontos Reguladores no Lado Externo Inferior da Perna: E37, VB37 e B58.

Segundo Oda, a estimulação dos pontos fontes é, também, um método de tratamento


eficaz, e expressam o estado dos órgãos internos, pois neles estão armazenados a energia
essencial.
27

4 ANÁLISE DOS GRAFICOS

Antes de começar a análise dos gráficos propriamente dita, é importante destacar


algumas características sobre os dois pacientes voluntários (idade, ocupação, sexo e queixa
principal), submetidos a Terapia Ryodoraku do SNA.

Os pacientes foram avaliados no consultório da Linha do Corpo Saúde e Estética,


com preenchimentos dos gráficos, durante 4 semanas, com intervalo de 7 dias entre as
sessões, sendo que em cada sessão será feito o diagnóstico inicial, tratamento e diagnóstico
final. Os resultados serão demonstrados através de gráficos, e feito uma avaliação geral no
final do tratamento, mostrando a evolução entre a primeira e a última sessão.

Os materiais utilizados são: soro fisiológico 0,9%, álcool etílico hidratado 42,8%,
algodão, calculadora Kenko KK-3101.8, Aparelho Ryodoraku EL 204 NKL, gráficos
Ryodoraku e maca.

Vale rever a literatura antes de efetuar a análise. A realização consiste no paciente


descansado, ou em repouso por 15 minutos, sem objetos ou vestimentas comprimindo os
membros. O paciente segura o eletrodo metálico (terra) na mão oposta ao lado a ser aferido e
o acupunturista o eletrodo explorador ou microamperímetro.

Segundo Oda (2004), o eletrodo explorador de medição entre 3 e 5 segundos, e a


pressão sobre a pele deve ser leve (mantida em torno de 60 gramas) e constante sobre todos os
pontos de medição. Anotar a variação numérica que aparece no display luminoso do aparelho
Ryodoraku, na escala do gráfico logarítmico, usando uma cor para os meridianos do lado
28

esquerdo e outra para os do lado direito. Nesta análise foram utilizadas as cores verde para o
lado esquerdo e azul para o direito.

A média aritmética obtida, representa o valor normal do paciente naquele dia e será
feita da seguinte forma, que tem a melhor fundamentação matemática. Soma-se o valor dos 24
pontos e divide-se por 24 que será a média. Caso essa média seja fracionada, será feita a
aproximação (Ex.: 24,8 = 25 ou 24,2 = 24)

Quando encontrada a média, marcar no gráfico este valor e traçar, utilizando outra
cor uma linha horizontal. É construída a faixa de normalidade, traçando uma linha 7mm (7
microamperes) acima da média dos meridianos e 7mm abaixo. Essa faixa de 14 mm limita os
valores fisiológicos do paciente. Nos gráficos a seguir as linhas vermelhas demarcam a faixa
de normalidade e a linha preta o resultado da média dos pontos. Tudo que ficar acima da faixa
será considerado excesso. O mesmo ocorrerá para os valores que ficarem abaixo, sendo
considerados insuficientes.

Para resguardar a identidade dos pacientes, optou-se por utilizar as letras A e B para
designá-los.

4.1 Paciente A

O Paciente A tem 48 anos de idade, do sexo masculino, é empresário, trabalha 5 dias


por semana, numa média de 10 horas por dia. As sessões foram realizadas no período de
30/07/06 a 20/08/06, e o horário escolhido foi entre 19 e 22 horas.

O paciente tem como queixa principal a ansiedade, também se refere ao cansaço,


insônia, está tomando antidepressivo (paroxetina) e apresentou perda de peso
(aproximadamente 5 kg) de dezembro/05 a julho/06. Para o diagnóstico e o tratamento foi
usado apenas a Terapia Ryodoraku do SNA.
29

Primeira sessão, 30/07/06. Horário 21:30. Queixa principal: ansiedade/preocupação.


Medição Ryodoraku
LEITURAS
22 28 13 14 15 23 25 26 18 18 41 40 35 23 27 25 30 23 31 28 32 12 22 13
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60- 70- 50- 70- 70- 50- 60-
60- 60-
50-
50- 40- 50- 40-
60- 60- 60-
50- 40- 50-
50- 50-
40- 40-
50-
40- 50- 40- 40- 
40- 40- 50- 30- 30- 40-
40-
  30-
30- 40-
40-   30-

30- 30- 30- 30-  
30-   30-
 
30-
30- 20- 20-
 20-
 30-   20-
20- 20- 20-
 20- 20-
20-
15- 20- 20- 15- 15-
20- 15-
15-
15-   20- 15-
10-  
15-

 
15- 15- 15-
10- 15- 15- 15- 10- 10- 10-
10-
10- 10- 10- 10- 10-
10- 10- 5-
10-
5- 5- 5- 5-
5-
5- 5- 5- 5- 5-
5- 5-
5-

Diagnóstico Ryodoraku
A soma dos pontos totalizou 590. Dividindo-se por 24, obtém-se o resultado de 24,58
ou seja, 24,5. Traçada a faixa de normalidade, observa-se que os meridianos BP e VB estão
em excesso e o CS insuficiente.
Terapêutica Ryodoraku
Usando os pontos clássicos da terapia e baseado no diagnóstico é preciso: sedar VB38
e BP5, e tonificar CS9.
30

Resultado pós-terapêutica Ryodoraku


LEITURAS
25 27 22 26 18 25 25 21 22 20 38 40 32 25 23 25 32 28 28 30 15 21 24 15
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60- 70- 50- 70- 70- 50- 60-
60- 60-
50-
50- 40- 50- 40-
60- 60- 60-
50- 40- 50-
50- 50-
40- 40-
50-
40- 50- 40- 40-
40- 40- 40- 50- 30- 30- 40-
30-
30- 40-
40-     
30-

 
30- 30- 30-
30-
30- 30-  30-
20-
30-


20-
 30-
  20- 20-

   
20-
20-   20-  20- 15- 20- 20-  15-
20-

20-
15- 20-  20- 15- 10-
15- 
15- 15-
15- 15- 15- 15-
10- 15-
15- 10- 10- 10- 10- 10-
10- 10- 15- 10- 5- 10-
10- 10-
5-
10- 5- 5-
5- 5- 5-
5- 5- 5- 5-
5- 5-
5-

Conclusão
Feita nova medição, o total foi 607. Dividido por 24, obtém-se 25,29, ou seja, 25.
Todos os meridianos estão dentro da faixa de normalidade.
31

Segunda sessão, 06/08/06. Horário 21:15. Queixa principal: preocupação / dor estômago
(azia)
Medição Ryodoraku
LEITURAS
43 48 44 37 37 40 42 40 38 41 62 67 64 61 45 31 45 44 53 52 26 29 31 30
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80-   50- 60- 50-
60- 60- 60-
60-
70-
60- 50- 60- 70- 70-   50-
50-
50- 60-  50-  50- 40-
50-
50-
40-
50-
60-
 40- 40-
60-  
  
50- 40-
  40-

50- 30- 
40-
40-
40-

40-  40-  50- 30-  40-  30-

40-

30-
30-

30- 30-  40-
30-
30-
30- 30- 30- 20-
20- 20- 20-
30- 20-
30- 20-
20- 20- 15- 20-
15- 15- 15- 20- 15-
20- 20-
15-
20- 15- 20- 10- 10-
15- 10- 15- 15-
15- 10-
15- 15- 10- 10-
10- 10- 10- 10-
10- 15- 5-
5- 10- 5-
10- 5-
10- 5- 5-
5- 5- 5- 5-
5-
5- 5-
5-

Diagnóstico Ryodoraku
A soma dos pontos totalizou 1050. Dividindo-se por 24, obtém-se o resultado de 43,75
ou seja, 44. Traçada a faixa de normalidade, observa-se que os meridianos B e BP estão em
excesso e o TR insuficiente.

Terapêutica Ryodoraku
Usando os pontos clássicos da terapia e baseado no diagnóstico é preciso: sedar B65 e BP5; e
tonificar TR3.
32

Resultado pós-terapêutica Ryodoraku


LEITURAS
41 46 43 35 37 36 40 35 39 41 53 55 49 45 38 33 39 35 41 39 23 26 33 30
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
160- 160- 150- 150- 130-
170- 130-
150- 150- 180- 180-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
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110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
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70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
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60- 70- 70-
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70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60- 60-
60-
70- 50- 70- 70- 50-
60- 60-
50- 50-
40- 50- 40-
50- 60- 60- 60-    40- 50-
 
50- 50-
40-  40-
40-
50-
     50- 40-  40-  40-

50-
 30- 
30- 
40-
40-

40-
40-   30-

40-
30-
  30- 30- 30- 
30- 30- 30-
30- 30- 20- 20- 20-
30- 20-
30- 20- 20-
20- 15- 20-
20- 15- 15- 20-
15- 20- 20- 15- 15-
20- 10-
15- 15-
20- 15- 10-
15- 10- 10- 15-
15- 15- 10- 10-
10-
10- 10- 5-
10- 15- 10-
10- 10-
5- 5- 5-
5- 5-
10- 5- 5- 5-
5- 5-
5- 5-
5-

Conclusão
Feita nova medição, o total foi 932. Dividido por 24, obtém-se 38,83, ou seja, 39.
Todos os meridianos estão dentro da faixa de normalidade.
33

Terceira sessão, 13/08/06. Horário 19:00. Queixa principal: ansioso / preocupado


(problemas no trabalho)
Medição Ryodoraku
LEITURAS
23 21 20 21 19 22 35 32 30 28 35 36 67 66 38 35 35 27 37 36 16 18 15 18
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
160- 160- 150- 150- 130-
170- 130-
150- 150- 180- 180-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80-   50- 60- 50-
60- 60- 60-
60-
70- 50- 70- 70- 50-
60- 60-
50-
50- 40- 50- 40-
50- 60- 50-
50-
40-
50-
60- 60-  40-

50- 40-
40- 50-
40-  40-
30- 40-
40- 50- 30-
40-
40-     30-
30- 40-
30- 30-  40- 30-
30-
30-
30-
20-

30- 30-    20-
   20-
30-
 20-
15- 20- 20-  20-

20- 20- 30-
20-
20-
 15-  20-
10- 15- 15- 15-
15- 20- 15-
15- 15- 10-
15- 15- 20- 15-
10- 10-
10- 10- 10- 5- 10-
10- 15- 15- 10-
10- 5- 10-
5-
5- 10- 10- 5-
5- 5- 5- 5-
5- 5- 5-

5- 5-

Diagnóstico Ryodoraku
A soma dos pontos totalizou 730. Dividindo-se por 24, obtém-se o resultado de 30,41
ou seja, 30,5. Traçada a faixa de normalidade, observa-se que os meridianos BP e F estão em
excesso e o E insuficiente.
Terapêutica Ryodoraku
Usando os pontos clássicos da terapia e baseado no diagnóstico é preciso: sedar BP5 e
F2; e tonificar E41.
34

Resultado pós-terapêutica Ryodoraku


LEITURAS
32 33 20 22 20 28 30 27 28 27 33 36 40 38 27 28 33 25 35 34 15 19 23 22
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60-
70- 50- 70- 70- 50-
60- 60- 60-
50-
40- 50- 40-
50- 60- 60- 50-
60- 40-
50- 50- 50-
40- 40-
50-
40- 50- 40- 40-
40- 50- 30- 30-
40-
40-
40-
      30-
30- 40-
  40-
30-
30-  30- 30- 30-
30- 30-
 20-

30-   20-
 20-
30-
  
20- 20-  30- 20-
15- 20- 20- 20-
20-
 10- 15-
15-
20-
20- 15- 15- 15- 15-
15- 20-
15- 20- 10- 15- 15-
15- 10- 10- 10-
10- 10- 5-
10- 15-
10- 15- 10-
10-
5- 10-
5- 5- 10- 5- 5-
10- 5-
5- 5- 5-
5-
5-
5-
5-

Conclusão
Feita nova medição, o total foi 675. Dividido por 24, obtém-se 28,12 ou seja, 28.
Todos os meridianos estão dentro da faixa de normalidade, com exceção do BP(E)= 40, mas
considerando o valor anterior de BP(E) = 67 e BP(D) = 66, após a terapia Ryodoraku ao sedar
o BP5, o valor diminuiu, consideravelmente.
35

Quarta e última sessão, 20/08/06. Horário 19:30. Queixa principal: ansiedade / paciente
resfriado (renite)
Medição Ryodoraku
LEITURAS
38 37 26 26 35 33 31 32 25 29 39 38 38 37 28 25 35 33 38 44 26 25 25 24
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60-
70- 50- 70- 70- 50-
60- 60- 60-
50-
40- 50- 40-
50- 60-
50- 50-
60- 60-
50-
 40- 50-
40- 40-
50-
40-
40-
50-
50- 30-
40-
 30- 40-
40-   40-
  
40- 30-   30-
 
30-
 
40- 40- 
30- 30- 31-
 30- 20-
30-   30-
20-
30- 
  30-   20-
20- 20-
20- 30-
20-
20- 20- 20-  20-
15- 15-
15- 20-
20- 15- 15- 15-
15- 15- 10- 10-
15- 15- 15- 20- 10- 15-
10- 10-
10- 15-
10- 10- 10- 15- 10-
10- 5- 10-
10- 5- 5-
5- 5-
10-
5- 5- 5- 5-
5- 5- 5-
5-
5-

Diagnóstico Ryodoraku
A soma dos pontos totalizou 769. Dividindo-se por 24, obtém-se o resultado de 32,04
ou seja, 32. Traçada a faixa de normalidade, observa-se que o meridiano B está em excesso e
o TR insuficiente.

Terapêutica Ryodoraku
Usando os pontos clássicos da terapia e baseado no diagnóstico é preciso: sedar B65 e
tonificar TR3.
36

Resultado pós-terapêutica Ryodoraku


LEITURAS
38 34 26 25 31 32 29 30 30 33 36 35 39 36 29 28 35 32 35 37 30 31 24 25
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60-
70- 50- 70- 70- 50-
60- 60- 60-
50-
40- 50- 40-
50- 60- 60- 50-
60- 40-
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40- 40-
50-
40- 50- 30-
40-
  40-
 
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40-
40-
   
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 
40- 40-  30-
30- 30- 30-     30- 20-
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30-  
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 30-
30-
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20- 20- 20- 15-
20- 20- 15- 20-
20-
15- 15-
15- 15- 15- 20- 10- 15- 15-
15- 20- 10-
15- 10- 15-
15- 10- 10-
10- 10- 10-
10- 10- 15- 5- 10- 10-
10- 5-
5- 5-
5- 5- 5- 10- 5-
5- 5- 5- 5-
5-
5-

Conclusão
Feita nova medição, o total foi 767. Dividido por 24, obtém-se 31,95 ou seja, 32.
Todos os meridianos estão dentro da faixa de normalidade.

4.2 Paciente B
O Paciente B tem 65 anos de idade, sexo feminino não trabalha fora. As sessões foram
realizadas no período de 30/07 a 22/08, e o horário escolhido foi o da tarde entre 14 e 17
horas.
O Paciente refere como queixa principal a insônia, relata também ter litíase biliar de
1,5 cm de diâmetro (conforme exame ecográfico) sem sintomas ativo. Dorme tarde, acorda
várias vezes durante a noite, porém não se sente cansado. Para o diagnóstico energético, foi
usado, apenas a terapia Ryodoraku do SNA, como no paciente A.
37

Primeira sessão, 30/07/06. Horário 14:00. Queixa principal: insônia / paciente com litíase
biliar, sem sintomas.
Medição Ryodoraku
LEITURAS
52 35 49 55 29 34 66 66 64 68 70 64 44 41 29 37 45 47 35 48 42 34 39 35
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
  60-
70- 60-
60- 60- 70- 50- 60-
 
60- 50- 70- 50-
  
60-
 50-
40- 50- 40-
50-
50-
50- 60- 60-  40-
50-

  40-    40- 
40- 50- 40-  30- 40-  
40-
50-
 50-
  40-
40- 30- 30-
40- 30- 40- 40- 30-
30-
30-
 30-  30-
20- 30-
30-
30-
30- 20-
30- 20- 20-
20- 20- 20-
15-
20- 20-
20- 20- 15- 15- 15- 15- 20-
15- 15- 20- 10-
20- 10- 15-
15- 10- 10-
15-
15- 10- 10- 15- 10- 15-
10- 15- 5-
10- 5- 10-
10- 10- 5- 5- 10-
5- 5- 10- 5-
5- 5- 5-
5- 5- 5-
5-

Diagnóstico Ryodoraku
A soma dos pontos totalizou 1128. Dividindo-se por 24, obtém-se o resultado de 47.
Traçada a faixa de normalidade, observa-se que o meridiano ID está em excesso e P e C
insuficientes.

Terapêutica Ryodoraku
Usando os pontos clássicos da terapia e baseado no diagnóstico é preciso: sedar ID8 e
tonificar P9 e C9.
38

Resultado pós-terapêutica Ryodoraku


LEITURAS
45 41 42 50 39 49 55 60 55 61 68 62 43 41 30 34 43 48 44 47 42 32 39 33
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
160- 160- 150- 150- 130-
170- 130-
150- 150- 180- 180-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60- 70- 70- 60-
60- 60- 70- 50-
50-
   
50-
 
60- 60-   50- 50-
 
50- 60- 40- 40- 50-
50-  
40-
40- 50-
  40- 
50-   
 50- 50-
30-
40-
40-
 40- 40- 40-   40-
 40- 30-
30-
30-
40- 30- 40-
30-
30-
30-
30-
 30- 20- 30-
30-
30- 20-
30-
20- 20- 20-
20- 20- 20- 15-
20- 15-
20- 20- 15- 15- 20-
15- 20- 15- 10- 15-
15- 20- 10-
15- 15- 15- 10-
15- 10- 10- 10- 15-
10- 10- 10- 15- 10- 5- 10-
10- 5- 10-
5- 5- 5- 5-
10-
5- 5- 5- 5- 5-
5- 5-
5-

Conclusão
Feita nova medição, o total foi 1103. Dividido por 24, obtém-se 45,95 ou seja, 46.
Todos os meridianos estão dentro da faixa de normalidade.
39

Segunda sessão, 06/08/06. Horário 14:30. Queixa principal: insônia / dor cervical.
Medição Ryodoraku
LEITURAS
47 30 22 26 21 19 45 27 43 37 50 49 52 47 55 56 42 33 31 28 26 27 25 28
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
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110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
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120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
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70-
70-
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80- 80-
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60-
 
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
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50-
60- 60-
60- 70- 70- 60-
60- 60- 70- 50-
50- 50-
60-

60- 50- 50- 40-
50- 60- 40- 50-
50-
40-
50- 
 40- 40-
40-
50-
 50-
50- 40- 30-
 40- 40-  40- 30-  
40-
  30-
40- 30- 40- 40- 30-  
30- 30- 30-  
30-    30- 30-
30-   
20- 20-
20-
30- 30-
20- 20- 20-
20-   20- 20- 15-
20- 15-
20- 15- 15- 20-
15-
15- 15- 20- 15-
15- 20- 10- 10-
15- 15- 10- 10-
15- 10-
10- 10- 10- 15-
10- 10- 10-
15- 10- 5-
5- 5- 10-
5- 5-
5- 5- 10- 5-
5- 5- 5-
5- 5-
5-

Diagnóstico Ryodoraku
A soma dos pontos totalizou 866. Dividindo-se por 24, obtém-se o resultado de 36,08
ou seja, 36. Traçada a faixa de normalidade, observa-se que os meridianos BP e F estão em
excesso e C e CS insuficientes.

Terapêutica Ryodoraku
Usando os pontos clássicos da terapia e baseado no diagnóstico é preciso: sedar BP5 e
F2 e tonificar C9 e CS9.
40

Resultado pós-terapêutica Ryodoraku


LEITURAS
45 33 28 30 25 23 44 33 41 35 48 45 41 40 41 38 41 35 35 28 28 27 25 26
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
160- 160- 150- 150- 130-
170- 130-
150- 150- 180- 180-
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170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
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90- 80- 110- 110- 80- 90-
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100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
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80- 80-
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60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60- 70- 70- 60-
60- 60- 70- 50-
50- 50-
60- 60- 50-  50- 40-
50- 60- 40- 50-
50-
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50- 
50-  40- 40-
40-   50-
50-   40-  30-
40- 40- 40- 30- 40-
40-    30-
  
 
30- 40-
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30-
30-   40- 30-
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30-
 30-
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20- 30- 20-
20- 20- 20- 15-
20- 20- 15-
15- 15- 20-
20-
15- 15- 15-
15- 20- 20- 10- 10-
15- 15- 10-
15-
10- 15- 10- 10- 10- 15-
10- 10- 10-
10- 15- 5-
5- 5- 10-
10- 5-
5- 10- 5- 5-
5- 5-
5- 5-
5-
5-
5-

Conclusão
Feita nova medição, o total foi 835. Dividido por 24, obtém-se 34,79 ou seja, 35.
Todos os meridianos estão dentro da faixa de normalidade, com exceção do meridiano F
(fígado), mas em comparação a leitura anterior, houve resposta a sedação, diminuindo seus
valores.
41

Terceira sessão, 15/08/06. Horário 15:30. Queixa principal: paciente sem queixas.
Medição Ryodoraku
LEITURAS
51 43 35 37 33 30 40 36 43 32 46 40 46 46 41 42 43 40 47 47 37 38 47 40
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60- 70- 70- 70-  50- 60-
60- 50- 60-  50-

60- 50- 40- 50- 40-
50- 60- 60-   50-
 50-
40-
50-
50-  40- 40- 
  
50-
50- 40-
40-
 40-
40- 
30- 30-

 
40- 40-
  
 
40-
30-  30-
30-
40- 40-  20- 30- 30-

30-
30-
30-
 30- 20- 30-
30- 20-
30-
20- 15- 20-
20- 20- 20- 20- 15-
20- 15- 15- 20-
20- 20- 20- 10-
15- 15- 15-
15- 15- 10- 10-
15- 15- 15-
15- 10- 10- 10- 15-
10- 10- 5-
10- 10-
10- 10- 5-
5- 10-
10-
5- 5- 5-
5- 5-
5- 5-
5- 5- 5-
5-

Diagnóstico Ryodoraku
A soma dos pontos totalizou 980. Dividindo-se por 24, obtém-se o resultado de 40,83
ou seja, 41. Traçada a faixa de normalidade, observa-se que os meridianos F e E estão em
excesso e TR insuficiente.

Terapêutica Ryodoraku
Usando os pontos clássicos da terapia e baseado no diagnóstico é preciso: sedar F2 e
E45 e tonificar TR3.
42

Resultado pós-terapêutica Ryodoraku


LEITURAS
49 43 36 34 33 31 43 36 45 40 44 41 44 46 38 37 42 39 45 44 39 39 43 39
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60- 60-
60- 70- 70- 60-
60- 60- 70- 50-
50- 50-
40-
60- 60- 50- 50- 40-
50-
50- 50-
60-
        50-
50- 40-
 50-   40- 40-

40- 40-  50- 40-
30-
40-
   30- 40-
    
40-
40-
 30-
30-  40- 30-
30- 40-  30- 30-
30- 20-
30- 30- 20- 30-
30- 20-
30-
20- 20- 20- 20-
20- 15- 15-
20- 20- 15-
20- 20- 15- 15- 20-
10- 15-
15- 15- 20- 15-
15- 15- 15- 10- 10- 10-
10- 10-
10- 10- 15-
10- 10- 15- 10- 5-
10-
5- 5- 5- 10-
5- 5-
5- 5- 10-
5- 5-
5- 5-
5-
5-

Conclusão
Feita nova medição, o total foi 968. Dividido por 24, obtém-se 40,33 ou seja, 40.
Todos os meridianos estão dentro da faixa de normalidade.
43

Quarta e última sessão, 22/08/06. Horário 16:15. Queixa principal: paciente sem queixas.
Medição Ryodoraku
LEITURAS
41 40 35 28 28 29 49 36 37 36 48 33 60 58 35 33 43 44 48 53 33 30 43 42
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
160- 160- 150- 150- 130-
170- 130-
150- 150- 180- 180-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-
60
60- 70- 70- 70-  60-
 50- 60-
60- 50- 60- 50-
50- 60- 60- 50-
40-
50-  40-
50-
60-   50-
50- 40-
50-
  40-
 
40-
40-  50- 
40- 50-  40- 40-
 40-
30- 30-  40-
40-   30-
 30-
30-
30-   40-
40-
30-
30-
30-
 30-
   20-
20- 30-
30- 20-
30- 30- 20- 20-
20- 20-
20- 15- 15-
20- 20- 15- 15-
20- 15- 15- 20-
20- 10-
15- 15- 15- 20- 15- 10- 10-
15- 10- 10-
15- 10-
10- 10- 10- 15-
15- 10- 5-
10- 5-
10- 5- 10-
5- 5- 5-
5- 5- 5- 10-
5-
5-
5- 5-
5-

Diagnóstico Ryodoraku
A soma dos pontos totalizou 962. Dividindo-se por 24, obtém-se o resultado de 40,08
ou seja, 40. Traçada a faixa de normalidade, observa-se que os meridianos BP e B estão em
excesso e CS, TR, e IG insuficientes.

Terapêutica Ryodoraku
Usando os pontos clássicos da terapia e baseado no diagnóstico é preciso: sedar BP5 e
B65 e tonificar CS9, TR3 e IG11.
44

Resultado pós-terapêutica Ryodoraku


LEITURAS
38 40 36 32 29 30 35 46 39 38 45 38 56 50 38 35 45 46 45 48 35 33 42 40
P9 CS7 C7 ID5 TR4 IG5 BP3 F3 R4 B65 VB40 E42
E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D E D
190- 130- 130-
160- 200- 200- 150- 160-
170- 170- 160- 160- 140-
180- 140-
150- 160- 160- 190- 190- 120- 140- 120- 150-
170- 150- 150- 130-
130- 180- 180-
150- 150-
140- 160- 140- 140- 130- 140-
170- 170- 110- 110-
120- 120-
130- 150- 140- 140- 130- 130- 120- 130-
160- 160-
100- 100- 110-
130- 110- 130- 110-
120- 140- 150- 150- 120- 120- 120-
130- 120- 100- 120- 140- 140- 90- 90- 100-
110- 110- 110- 100- 110-
110- 110- 130- 130-
120- 90- 100- 80- 100- 90- 80- 90-
100- 100-
120- 120-
110- 100- 100- 90- 90-
90- 80- 110- 110- 80- 90-
70- 80- 70-
100- 90- 90-
100- 100- 80- 80-
70-
70-
80- 90- 60- 60- 80-
80- 80-
90- 90- 70-
60-
60- 70- 70-
70- 80- 70-
70- 70-
80- 80- 50- 60- 50-

60- 60- 60-


70- 70- 60-
60- 50- 60- 70-  50-
50-

50- 60- 60- 50-


40-
  50-  40-
50- 50-
60-
     50-
50- 40-
 50- 40-
 40- 
40- 50- 40- 30- 40-
40-
40- 30-  40-
   30- 
40-
40-
 30-
     40- 30- 30-
30-
 20- 30-
30- 30-
30- 30- 20- 20-
30- 30-
20- 20-
20- 15- 20-
20- 15-
20- 20- 15- 15- 15-
20- 20- 10- 20-
20- 15-
15- 15- 15-
15- 10- 10- 10-
15- 10-
15- 15- 10- 15-
10- 10- 10- 5-
10- 10-
10- 5- 5- 5-
10- 10-
5-
5- 5- 5- 5-
5- 5-
5- 5- 5-

Conclusão
Feita nova medição, o total foi 958. Dividido por 24, obtém-se 39,91 ou seja, 40.
Observou-se que os meridianos que estavam em insuficiência, CS, TR e IG, ficaram dentro da
faixa de normalidade. Porém os que estavam em excesso BP e B, após a terapia Ryodoraku
baixaram a leitura de BP(E) = 60, passou para 56 e BP(D) = 58, para 50. Da mesma forma
B(E) = 48, passou para 45 e B(D) = 53, para 48. Mesmo não estando dentro da faixa de
normalidade, eles sedaram, ou seja, diminuíram os valores, mostrando que foi obtido
resultado.
45

4.3 Avaliação geral dos gráficos

Terminadas as sessões dos pacientes A e B, pode-se avaliar o seguinte:


Os pacientes, após efetuada a terapia Ryodoraku, obtiveram melhora no equilíbrio
energético. Ambos tiveram apenas em uma das sessões alguns pontos que ficaram fora da
faixa de normalidade, porém tiveram uma redução significativa, demonstrando que a terapia
atingiu seu objetivo, não na sua totalidade, mas em quase todos os pontos Ryodo.
É preciso destacar que fatores externos influenciam o tratamento. Horário da sessão,
questões climáticas, o estado físico e emocional do próprio paciente no momento da terapia
são alguns fatores. Sabendo dessas particularidades pode-se avaliar como positiva, todas as
sessões. Quase todos os pontos, sedados ou tonificados, ficaram dentro da faixa de
normalidade, demonstrando a eficácia da utilização do aparelho Ryodoraku, como mais uma
ferramenta importante na Acupuntura, principalmente no diagnóstico energético, reduzindo os
erros que podem ocorrer nos métodos tradicionais, como a pulsologia, língua, etc. auxiliando
de maneira mais correta e segura.
46

CONSIDERAÇÕES FINAIS

Partindo dos objetivos específicos que este trabalho se propôs, faz-se necessário
recuperá-los para poder discorrer sobre as considerações finais. O primeiro objetivo
específico, os esclarecimentos gerais sobre o aparelho Ryodoraku. Para tanto a revisão da
literatura trouxe o embasamento específico sobre o aparelho, a utilização do mesmo, deixando
a quem possa interessar, um conteúdo de fácil compreensão e sobretudo auxiliando no uso do
aparelho de maneira correta e segura.
O segundo objetivo específico visa explicar a técnica da Terapia Ryodoraku do SNA
(Sistema Nervoso Autônomo) e demonstrar o Aparelho Ryodoraku. Através deste estudo foi
possível explicar como a técnica japonesa de eletroacupuntura Ryodoraku pode ser utilizada
no diagnóstico e tratamento energético dos Zang-fu, principalmente no diagnóstico, pois
através do Ryodoraku pode ser feita a medição dos pontos Ryodo ou eletropermeáveis,
mostrando os meridianos que estão em excesso ou insuficientes.
O diagnóstico em pulsologia eletrônica (Ryodoraku) é uma técnica simples, segura e
eficaz para o acupunturista. Através da realização deste trabalho chegou-se a certos resultados
que valorizam a Terapia Ryodoraku do SNA tornando-o uma excelente ferramenta. Deste
estudo é possível compreender que o Aparelho Ryodoraku para tratamento, usando somente o
eletrodo estimulador, sem fazer o uso de qualquer outro método de tratamento da Acupuntura
Tradicional, como as agulhas, pode não ser tão eficaz, como se observou, podendo o
profissional utilizar outros métodos de tratamento bastante conhecidos como a moxabustão, as
agulhas, já citadas e outros para obter resultados mais rápidos. Mas não posso deixar de
acrescentar que, para mim, como em 4 sessões, para cada paciente, em apenas uma delas, um
dos meridianos não ficou na faixa de normalidade, denotando a qualidade do Aparelho
Ryodoraku.
47

O terceiro objetivo específico que pretende incentivar a Pesquisa na Acupuntura e o


quarto objetivo que é o de dividir o conhecimento adquirido, com as pessoas interessadas pelo
assunto, pode se dizer que foram atingidos porque a partir da pesquisa realizada, outros
acupunturistas poderão aproveitar esta monografia para conhecer mais sobre o aparelho
Ryodoraku, seu funcionamento e sua eficiência no diagnóstico e tratamento energético, sem
contar que, muito ainda há que se pesquisar, esse assunto não se esgota aqui.
48

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

SUSSMANN, David J. Acupuntura Teoria Y Practica. Buenos Aires: Kier, 2000.

ROSS, Jeremy. Combinações de Pontos de Acupuntura. São Paulo: Rocco, 2003.

ODA, Hirohisa. Livro Texto Ryodoraku. São Paulo: Rocco, 2004.

http://geocites.yahoo.com.br/medicinachinesa/imagens/ryomart1.jpg

http://www.abcdasaude.com.br

XINNONG, Cheng. Acupuntura, teoria do meridiano e pontos de acupuntura. São Paulo:


Rocco, 1996. Tradução: Luciane M. D. Farber.

CRICENCI, Serafim Vicenzo. Acupuntura e Moxabustão. São Paulo: 2001

AUTEROCHE, B.; Navailh, P. O Diagnóstico na Medicina Chinesa. São Paulo: Andrei


Editora, 1992. Tradução Zilda Barbosa Antony.

Série. Caderno de Estudo. Teorias Básicas da Medicina Tradicional Chinesa. Curso


Especialização em Acupuntura. CIPEH.

YMAMURA, Satiko Tomikava. Eletroacupuntura Ryodoraku. São Paulo: Rocca, 2004.

MAO-LING, Qiu. Acupuntura Chinesa e Moxabustão. São Paulo: Roca, 2001. Tradução:
Jose Ricardo Amaral de Souza Cruz.
49

APÊNDICE
50

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

Ao assinar este termo, estou consentindo formalmente em ser entrevistado,


avaliado e atendido pela pesquisadora Dione Rosane Heldt Hugentobler, aluna do curso de
pós-graduação com especialização em Acupuntura, do Centro Integrado de Estudo e Pesquisa
do Homem.
O objetivo deste estudo é apresentar o Aparelho Ryodoraku, seu diagnóstico e
tratamento energético.

Novo Hamburgo, _________ de _________________ de 2006.

___________________________
Assinatura do paciente

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