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Orelha humana
Latim Auricula
Índice
1Orelha externa
o 1.1Pavilhão da orelha
1.1.1Seio Pré-auricular
o 1.2Meato acústico externo
2Orelha média
3Orelha interna
o 3.1Afecções
4Ouvido
5Referências
6Bibliografia
7Ligações externas
O meato acústico externo tem a função de transmitir os sons captados pela orelha para
o tímpano, além de servir de câmara de ressonância ampliando algumas frequências de
sons.
Nos seres humanos, o meato se estende por cerca de 25-30 milímetros de comprimento,
desde a concha até a membrana do tímpano,[6] que divide a orelha externa da orelha
média.[1] Tem composição cartilaginosa em seu terço lateral, e óssea nos dois terços
mediais. É revestido por uma pele fina, sem papilas dérmicas, que se torna mais fina
internamente, onde cobre a face externa da membrana do tímpano e se prende
firmemente ao periósteo. O tecido subcutâneo da sua porção cartilaginosa
apresenta glândulas sebáceas, ceruminosas e folículos pilosos.[7] A presença de glândulas
apócrinas tubulares enoveladas que secretam cerume é um elemento característico do
revestimento cutâneo do meato acústico externo.[8] Já na porção óssea, pelos e glândulas
ocorrem apenas na parede superior. [7]
Ouvido interno
Canal Posterior
Canal Superior
Utrículo
Canal
Horizontal
Vestíbulo
Cóclea
Sáculo
A orelha interna é composta por uma parte anterior, relacionada com a audição e
denominada cóclea ou caracol, e uma parte posterior, relacionada com o equilíbrio, e
formada pelo vestíbulo e pelos canais semicirculares.[3]
O último osso da cadeia ossicular, o estribo, está acoplado a uma fina membrana
chamada de janela oval. A janela oval é na realidade uma entrada para a orelha interna,
que contém o órgão da audição, a cóclea. Quando o osso estribo move, a janela oval
move com ele. No outro lado da janela oval está a cóclea, um canal em forma
de caracol preenchido por líquidos e, quando as vibrações chegam à cóclea provenientes
da orelha interna, são transformadas em ondas de compressão que por sua vez ativam
o órgão de Corti que é responsável pela transformação das ondas de compressão em
impulsos nervosos que são enviados ao cérebro para serem interpretados.[9]
O líquido é agitado pelos movimentos da janela oval e, dentro da cóclea, o órgão de Corti
é formado por milhares de células ciliadas que são colocadas em movimento toda vez que
o líquido é movimentado.
A estimulação destas células, por sua vez, causa impulsos elétricos que são enviados para
o cérebro. Os impulsos elétricos representam a quarta mudança na mensagem sonora de
uma energia para a outra: da energia acústica das ondas sonoras entrando na orelha, para
a energia elétrica dos impulsos que viajam para o cérebro.
O ouvido interno também contém um órgão muito importante que está na verdade
conectado com a cóclea, mas que não contribui para o nosso sentido da audição,
o sistema vestibular, formado por três pequenos canais semicirculares, que nos ajudam a
manter o equilíbrio e auxiliar na visão já que as rotações da mesma precisam ser
compensadas para que possamos ter uma visão clara sem ser borrada. É através dele que
se pode saber por exemplo quando se esta com o corpo inclinado mesmo estando
de olhos vendados.
Problemas com os canais semicirculares podem resultar em sintomas como a vertigem. A
audição é um factor chave na manutenção de trocas intelectuais, mas possivelmente ainda
mais importante, a audição supre o pano de fundo auditivo que dá o sentimento de
participação e segurança.
Afecções[editar | editar código-fonte]
Os acontecimentos que acometem a orelha externa (pavilhão auricular e conduto auditivo
externo) podem ser desde malformações congênitas até
processos inflamatórios e infecciosos, inclusive metabólicos. O diabetes pode favorecer
infecções no aparelho auditivo.
São exemplos de malformações congênitas: a anotia, a microtia, a macrotia e a atresia do
conduto auditivo. O tubérculo de Darwin, o Coloboma Auris, e a fístula pré-auricular são
tecidos remanescentes de malformações congênitas. A orelha de couve-flor é um
problema decorrente de lesão.
O pavilhão auricular e o conduto auditivo podem ainda sofrer os mesmos processos que
a pele:
Queloide
Cisto sebáceo
Alergia de contato
Pericondrite
Hematoma
Lesões por congelamento (alpinistas)
Laceração do lóbulo
Avulsão
Impetigo
Erisipela
Furúnculo
Herpes zoster
Cerume
Corpo estranho
Ouvido[editar | editar código-fonte]
Modelo didático de orelha humana.
Desde 1895, especialistas buscam criar uma nomenclatura anatômica padronizada. [12] Em
1935, o Congresso de Anatomia realizado na cidade de Jena, na Alemanha, aprovou uma
proposta, chamada Jenaer Nomina Anatomica (JNA), que continha os nomes em latim,
facultando a cada país a tradução dos termos nas línguas nacionais. O sistema auditivo
era dividido em duas partes, traduzidas como "auris interna" e "auris externa".
Posteriormente, a "auris interna" foi subdividida em "auris média" e "auris interna".
Com a Segunda Guerra Mundial, a JNA não foi amplamente adotada, e em 1950, um
comitê foi formado para produzir um novo padrão. A primeira versão do documento, que
passou a se chamar simplesmente Nomina Anatomica, foi aprovada no Congresso
Internacional de Anatomia de 1955, realizado em Paris, e publicada em 1956. A Sociedade
Brasileira de Anatomia cogitava publicar uma nomenclatura em língua portuguesa,
possivelmente com apoio de Portugal e formou uma comissão para elaborar proposta,
discutir com as universidades e apresentar em seus congressos. Em 1958, surgia a
primeira nomenclatura anatômica brasileira oficial, na qual o órgão da audição passava a
ser denominado "orelha", dividido em "orelha interna", "orelha média" e "orelha externa". [12]
Segundo a tradução da última edição da Nomina Anatomica (que mudou de nome,
passando a chamar-se Terminologia Anatomica) para a língua portuguesa, publicada pela
Sociedade Brasileira de Anatomia em 2001, usa-se orelha para designar tanto o órgão da
audição em sua totalidade, como a parte visível e externa que corresponde ao pavilhão
auricular. Em Portugal mantém-se a denominação de ouvido em lugar de orelha para o
órgão da audição.
Referências
1. ↑ Thibodeau 2002, p. 213.
Ir para:a b c d
Bibliografia[editar | editar código-fonte]
Drake, Richard (2011). Gray Anatomia para Estudantes 2
ed. [S.l.]: Elsevier Health Sciences.
1136 páginas. ISBN 9788535245837. Consultado em 28
de dezembro de 2012
Ganong, Willian F (1968). Fisiologia Médica. [S.l.]:
McGraw Hill Brasil. 668 páginas. ISBN 9788580550214.
Consultado em 28 de dezembro de 2012
Kierszenbaum, Abraham L; Tres, Laura (2012). Histologia
e Biologia Celular 3 ed. [S.l.]: Elsevier Brasil.
688 páginas. ISBN 9788535247374. Consultado em 28
de dezembro de 2012
Thibodeau, Gary A; Patton, Kevin T (2002). Estrutura e
funções do corpo humano. [S.l.]: Manole.
528 páginas. ISBN 9788520412596. Consultado em 28
de dezembro de 2012
Zorzetto, Neivo Luiz (2006). Costa (Ed.),
ed. Otorrinolaringologia (PDF). Princípios e Prática 2 ed.
[S.l.: s.n.] Consultado em 28 de dezembro de 2012 [ligação inativa]
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2020.
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