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FUNDAÇÃO OSWALDO CRUZ ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA

SERGIO AROUCA DEPARTAMENTO DE ESTUDOS SOBRE VIOLÊNCIA E


SAÚDE JORGE CARELI CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO

IMPACTOS DA VIOLÊNCIA NA ESCOLA

ARMANDO RIBEIRO RAMOS

BULLYING ESCOLAR

RIO BRANCO - AC

2019
ARMANDO RIBEIRO RAMOS

BULLYING ESCOLAR

Trabalho de Conclusão de Curso apresentado


Ao Curso de Especialização Impactos da
Violência na Escola pela Escola Nacional de
Saúde Pública Sergio Arouca, como requisito
para a obtenção do título de especialista.

Orientadora: Raimunda Matilde do


Nascimento Mangas

RIO BRANCO – AC

2019
RESUMO

Esse projeto de intervenção aborda o bullying escolar. Esse fenômeno é conhecido


como um conjunto de comportamentos violentos que ocorrem entre colegas sem
motivação evidente, e repetidas vezes, sendo que um grupo de alunos ou um aluno
com mais força, vitimiza outro que não consegue encontrar um modo eficiente para
se defender. Essa proposta de intervenção tem como objetivo sensibilizar e
conscientizar toda a comunidade escolar sobre o bullying seus fatores de risco e de
proteção a fim de melhorar a qualidade de vida dos alunos.

Palavras-chave: bullying escolar, Violência entre alunos violência na escola


SUMÁRIO

1 INTRODUÇÃO................................................................................................ 03
2 JUSTIFICATIVA............................................................................................. 05
3 OBJETIVOS...................................................................................................... 06
3.1 GERAL............................................................................................................ 06
3.2 ESPECÍFICOS................................................................................................. 06
3 OBJETIVOS...................................................................................................... 06
3.1 GERAL............................................................................................................ 06
3.2 ESPECÍFICOS................................................................................................. 06
4 REVISÃO DA LITERATURA....................................................................... 07
4.1 CONCEITO..................................................................................................... 07
5 MATERIAIS E MÉTODOS............................................................................. 15
6 PLANO DE AÇÃO............................................................................................ 19
CONCLUSÃO...................................................................................................... 13

REFERÊNCIAS.................................................................................................. 20
3

1 INTRODUÇÃO

O bullying é um fenômeno complexo de estrutura multifatorial cada vez mais comum


na sociedade e comunidade escolar, está presente no dia-a-dia das pessoas e no ambiente
escolar, onde a violência se apresenta de diversas formas distintas. Inúmeros fatores
contribuem para a sua existência e manutenção como as desigualdades social, étnicas, etárias,
culturais que colaboram para a perpetuação das discriminações; ou as normas e valores sociais
que concebem o uso da força e atitudes cada vez mais violentam como forma possível para
resolução de conflitos. Segundo (BISPO et al., 2014), neste sentido, a violência tem a cara da
sociedade que a produz, isto nos chama a atenção porque como integrante desta sociedade
além de vítimas é também agressor.
Nos últimos tempos a violência escolar vem ganhando espaço nas escolas e causando
preocupações aos pais, educadores e a sociedade em geral. Esse tipo de violência, conhecido
como bullying, não é um acontecimento novo dentro das escolas, ele apenas tomou forma e
ganhou nome específico a partir dos anos 80, quando o estudioso norueguês Oweus (1993)
definiu como bullying os atos agressivos, antissociais e repetitivos que ocorrem entre
estudantes no contexto escolar.
De acordo com (FANTE, 2008), apesar de o bullying ocorrer no contexto das
instituições escolares, ele não é só um problema da escola, mas de toda sociedade, visto ser
um fenômeno que gera problemas em longo prazo, causando graves danos ao psiquismo e
interferindo negativamente no desenvolvimento cognitivo, emocional dos alunos. Dessa
forma, qualquer tipo de intervenção ao bullying deve levar em consideração as dimensões
sociais, educacionais, familiares e individuais, partindo do pressuposto de que ela se
diferenciar dependendo do contexto em que estão inseridas.
A escola é um contexto que propicia desenvolvimento de habilidades, competências,
formação e desenvolve conceitos, saberes e opiniões, por isso tem o papel fundamental de
buscar alternativas para o enfrentamento do bullying. (FANTE, 2008), entende-se por
bullying um fenômeno que se refere a ações agressivas e gratuitas contra uma mesma vítima,
que ocorrem num período de tempo e são marcadas pelo desequilíbrio de poder. Ele difere de
outros tipos de agressões justamente pelo fato de ser um comportamento repetitivo, deliberado
e intencional, não se referindo a divergências de ponto de vista ou de ideias contrárias que
provocam desentendimentos e brigas.
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A violência escolar em muitos momentos não é identificada como ato violento, isto
ocorre porque muitos comportamentos passam pela camuflagem da naturalidade de como
acontecem na comunidade escolar (ODALIA, 2004). O professor tem importante papel na
provocação de reflexões e discussões com seus alunos, contudo a tarefa de sensibilizar e
promover a prevenção à não é fácil e compete a todos os atores escolares. Para Odalia (2004),
Nem sempre a violência se apresenta como um ato, como uma relação, como um fato, que
possua estrutura facilmente identificável. O contrário, talvez, fosse mais próximo da realidade.
Ou seja, o ato violento se insinua, frequentemente, como um ato natural, cuja essência passa
despercebida. Perceber um ato rotineiro, natural e como que inscrito na ordem das (ODALIA,
2004, p. 22-23).
Ao entendermos as diferentes nuances sobre a violência escolar conseguimos captar
com qualidade como a mesma se consolida nos permitindo desenvolver cuidados não apenas
do professor da turma, mas de toda a equipe escolar envolvida no processo educacional de
cada aluno, promovendo melhores estratégias de intervenção visando sua resolutividade. A
compreensão da relação entre a escola e as práticas de violência ocorridas neste espaço é
complexa, para STELKO-PEREIRA, A.C. E WILLIANS, L. C. A. (2010, p. 46).
A escola é fundamental para o plano desenvolvimento do individuo, devendo ser um
dos contextos sociais que estimule as habilidades intelectuais, as habilidades sociais e a
absorção crítica dos conhecimentos produzidos em nossa sociedade. A escola deve ser
importante no tempo presente e no tempo futuro, sendo referência para o aluno de um local
seguro, prazeroso e no qual ele pode se conhecer, conhecer aos seus próximos e a sociedade
em que vive, projetando como quer atuar no mundo (STELKO-PEREIRA & WILLIAMS,
2010, p. 47).
É importante que a escola pública tenha uma estrutura organizacional e operacional
que consiga atender às demandas educacionais que surgem em um contexto muitas vezes de
conflito e violência. Para Oliveira, Grossi e Fabis (2008) é necessário fortalecer o corpo
docente, pois a “escola tem um papel importante na convivência de seus atores, entre eles os
alunos” (OLIVEIRA; FABIS, 2008, p. 3223-3224). A escola é um local adequado para se
construir um espaço de enfretamento à violência no contexto escolar e ampliando a
compreensão sobre a temática formando uma consciência crítica educacional.
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2 JUSTIFICATIVA

O espaço será na escola Estadual Djalma Teles Galdino no município de Rio


Branco/Ac. E que muita das vezes é natural a violência em um ambiente de conflitos. O
conflito de ideais e opiniões fazem parte deste contexto, mas o que se observa nos últimos
tempos é que esses conflitos têm tomado outras dimensões como agressões físicas e verbais.
O conflito tem ido para além das opiniões divergentes, agora mais do que nos dispor a
resolver problemas antigos e que estavam implícitos no ambiente escolar. Por isso, o presente
projeto visa à construção de uma cultura de paz, que exigirá todo um processo de atividades,
ações para promover novas relações mais humanizadas desde o ensino infantil, visando o
enfrentamento da prática do bullying.
A prática do Bullying tornou-se algo comum nos espaços escolar, provocando cada
vez mais atitudes violentas, tantos dos agressores, como das vitimas. É importante discutir as
ações e questões ligadas à prática do bullying com toda a comunidade escolar. Este projeto
pretende atuar, com os alunos 14 a 15 anos do 9º ano do ensino fundamental, na escola
Estadual Djalma Teles Galdino, localizado no município de Rio Branco/Ac. Buscando
medidas educativas que combatam as ações de violência na escola. A Intervenção se justifica
pela necessidade de criar estratégias educativas para identificar o bullying entre os no
ambiente escolar. A importância do projeto é provocar os alunos a refletir, discutir,
conscientizar, sensibilizar e promover a prevenção ao bullying na escola. Durante o percurso
do curso impactos da violência na escola, comecei a estudar a temática o bullying, e vir tão
grande a importância e necessidade de falar desse tema, e sensibilizei a fazer uma analise e
reflexão sobre o bullying escolar.
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3 OBJETIVOS

3. 1 objetivo geral:

Sensibilizar e conscientizar alunos, professors sobre o Bullying escolar.

3.2 Objetivos Específicos

- Contribuir com espaço de discussão e reflexão critica sobre a prática do bullying escolar
junto a alunos, pais e professores;
- Evidenciar os fatores de risco e fatores protetores do bullying para alunos alunos, pais e
professores
- Criar ações que envolvam alunos, pais e professores no enfrentamento a prática do
bullying;

4 REFERENCIAL TEÓRICO
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4 .1 CONCEITO

Estudos têm mostrado que crianças e adolescentes assumem posturas Anti-sociais e


comportamentos agressivos e individualistas no contexto escolar. A violência envolve
diversos atores da comunidade escolar em episódios como agressões verbais, físicas e
simbólicas, despertando, dessa forma, a atenção da sociedade civil.
A ‘violência’ é o nome que se dá a um ato, uma palavra, uma situação, etc., onde um
ser humano é tratado como um objeto, isto é, onde são negados seus direitos à dignidade de
ser humano, de membro de uma sociedade, de sujeito insubstituível. Assim definida, a
violência é o exato contrario da educação, que ajuda a advir o ser humano, o membro de uma
sociedade, o sujeito singular (CHARLOT, 2006, pag. 24).
A violência é o resultado da complexa interação de fatores individuais, de
relacionamentos estabelecidos, comunitários e sociais, sendo necessário ter sempre em mente
as interações e conexões existentes entre os diferentes níveis. O Modelo Ecológico empregado
pela OMS, a patir dos estudos de (KRUG, et all 2002 pág 42) livro texto citar nas
referências
O comportamento violento observado nas escolas resulta da interação o
desenvolvimento individual e os contextos sociais, como família, a escola e comunidade. Uma
das formas de violência escolar é o bullying, fenômeno freqüente compreendido como atos
repetidos e intencionais de opressão, humilhação, discriminação, tirania, agressão e
dominação de pessoas ou grupos sobre outras pessoas ou grupos, subjugados pela força dos
primeiros. Autores têm destacado que práticas como a repetição do evento e o abuso do poder
vulnerabilizam a vítima.
[...] ocasionadas por ameaças, humilhações, rejeição e desrespeito, nem sempre são
percebidas e, muitas vezes, podem ser ainda mais graves. A invisibilidade desse tipo de agressão
contribui para um ambiente de segregação dentro das escolas, com grupelhos que marcam seu
campo, seu espaço pela violência (SOUSA, 2008, p. 120).

“O termo bullying vem do inglês bully, e tem sido traduzido como ‘‘valentão”. A
definição desse fenômeno é compreendida como um subconjunto de comportamentos
agressivos, sendo caracterizado por sua natureza repetitiva e por desequilíbrio de poder –
abuso de poder, que envolve dominação por parte dos agressores e submissão, humilhação,
sentimentos de conformismo, de impotência, raiva e medo por parte das vítimas.
Os estudos sobre o fenômeno bullying se iniciaram na década de 70 na Suécia e na
Dinamarca, no entanto esse fenômeno sempre existiu no ambiente escolar, mas não era
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caracterizado como tal, por se acreditar que não se passava de brincadeiras inofensivas e
normais entre os estudantes. Foi na década de 80 que os estudos sobre o tema tomaram
proporções maiores devido aos estudos feitos na Noruega por Dan Olweus (Chalita, 2007).
Inicialmente não foi dada muita importância aos estudos de Olweus, porém, em 1983, três
meninos noruegueses, na faixa etária entre 10 e 14 anos cometeram suicídio e a provável
causa foram os maus-tratos sofridos na escola.
No Brasil, recente Lei Federal (nº. 13. 185) de enfrentamento ao bullying, define a
prática como intimidação sistemática ou quando há violência física ou psicológica em atos de
humilhação ou discriminação e, ainda, a intimidação sistemática.
Esse fenômeno já possui desdobramentos na atualidade, mais conhecido como
cyberbullying. Aqui a violência contra os pares é praticada, através rede mundial de
computadores e nos equipamentos eletrônicos e redes sociais para depreciar, incitar a
violência, adulterar fotos e dados pessoais com o intuito de constrangimento psicossocial.
O bullying entre estudantes, em geral, é encontrado na maioria das escolas,
independentemente das características sociais, culturais e econômicas de seus alunos. Pesquisa
realizada entre escolares de mais de 40 países mostrou que 14% dos adolescentes de 13 anos
referiram já ter sofrido bullying nos últimos 2 meses, apontando, assim, a prática como um
problema global, comum a diversas nações e escolas. (PeNSE).
Ainda sobre o cenário da violência escolar no Brasil, a primeira pesquisa Nacional de
saúde do Escolar (PeNSE), realizada no país em 2009, em uma amostra com 60. 973
estudantes do 9º ano do ensino Fundamental de 1.453 escolas públicas e privadas,
representativa das 26 capitais brasileiras e do Distrito Federal, apontou que 5,4% dos
estudantes relataram ter sofrido bullying quase sempre ou sempre nos últimos 30 dias. Em
2012, uma nova edição da PeNSE, com uma amostra de 109.104 estudantes de 2.842 escolas
públicas e privadas, mostrou 7,2% de prevalência do bullying nas capitais, apontando o
crescimento do problema no país.
O Estatuto da Criança e do Adolescente- ECA (1990) entende que crianças e
adolescentes são sujeitos de direitos afirmando no (art. 4º, § único) - ECA estabelecem
orientações gerais referentes às principais garantias e direitos conferidos aos dois grupos
etários (crianças e adolescentes). Ressalta que o estatuto que acrianças e adolescentes tenham
primazia para receber proteção e socorro em quaisquer circunstâncias, precedência de
atendimento em serviços públicos e também na formulação, execução de políticas públicas e
na destinação privilegiada de recursos públicos. Art. 5º Nenhuma criança ou adolescente será
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objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e


opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos
fundamentais.
É dever da família, da sociedade e do estado assegurar à criança e ao adolescente, com
absoluta prioridade, o direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à
profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade, à convivência familiar e
comunitária. Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência,
discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer
atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais (BRASIL, 1990).
O bullying se configurou, nos últimos anos em um grave problema de saúde pública
que afeta crianças e adolescentes em idade escolar. E um fenômeno caracterizado por
comportamentos agressivos intencionais e repetitivos, baseado em relações com desequilíbrio
de poder. Incluem-se entre suas formas de manifestação as violências: física, como bater,
chutar um colega; violência verbal, o uso de apelidos, humilhar, insultos, xingamentos;
violência psicológica, amedrontar, perseguir, intimidar, chantagear, e entre outros
comportamentos de violência. (PeNSE) 2009.
Segundo RISTUM ( 2010, p. 96) de modo geral, conceitua- se bullying como abuso
de poder físico ou psicológico entre pares, envolvendo dominação, prepotência, por um lado,
e submissão, humilhação, conformismo e sentimentos de impotência, raiva e medo, por outro.
As ações abrangem formas diversas, como colocar apelidos, humilhação, discriminar, bater,
roubar, aterrorizar, excluir, divulgar comentários maldosos, excluir sociamente, dentre outras.
A prevalência do bullying escolar no mundo é grande. Recentemente, um grande inquérito
epidemiológico envolvendo 79 países identificou que, aproximadamente, 30% dos estudantes
apresentam relatos de vitimizaçâo por bullying nas escolas.
No Brasil, a pesquisa Nacional de saúde do Escolar (PeNSE), em suas primeiras
edições, também verificou taxas crescentes de envolvimento dos estudantes brasileiros em
situações de bullying, sendo que 5,4% dos estudantes relataram o ter sofrido nas capitais
brasileiras em 2009 e 7,2% em 2012. Diante desse cenário, observa-se que o aumento nas
taxas de prevalência desse tipo violência na escola; indica-se que ela está se tornando mais
sistemática e aceita como a norma para as relações sociais e as maneiras de resolver conflitos
entre crianças e adolescentes. Alem disso, percebem-se lacunas na literatura científica,
sobretudo no que se refere ao papel dos estudantes identificados como agressores nas
situações de bullying, pois a maiorias dos estudos possuem foco na vitimização e no relato das
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experiências das vítimas. Essa abordagem sobre o papel dos agressores é importante na
medida em que se compreende que eles também sofrem bullying.
A agressividade entre jovens, no contexto das escolas, se constituiu num problema
central de discussão e mobilização da mídia, das autoridades e dos pesquisadores de versas
culturas (Berger e Lisboa, 2009). Para (Côté et., 2006; Debarbieux, 2001). Controvérsias
acerca do conceito de violência, agressividade e violência escolar resultam em diferentes
paradigmas teóricos para compreensão desses fenômenos ou comportamentos. A
agressividade, por exemplo, foi tradicionalmente entendida a partir de modelos
psicopatológicos e instintos destrutivos, o que levou à identificação de características e/ ou
perfis individuais que determinam que certos jovens sejam agressores ou vítimas do bullying.
Segundo (Bronfenbrenner, 1996 e 1979). O comportamento agressivo e o bullying são
compreendidos como um processo decorrente da interação entre pessoas e seu ambiente
físico, social e cultural. Outro fator que merece destaque nesse tipo de comportamento é a
forma rápida como o bullying se espalha, extrapolando os muros da escola. A propagação das
difamações é imediata e o efeito multiplicador do sofrimento das vítimas é imensurável
(Fante, 2008b). Associação Brasileira de Proteção à Criança e ao Adolescente (ABRAPIA)
como autores, alvos, espectadores e alvos/autores. Essa nova forma de classificação tem o
cuidado de não rotular os estudantes, evitando que sejam estigmatizados pela sociedade.
Para (Olweus, 1993; Salmivalli et al., 1998; Smith et al., 2004). O processo de
bullying, entendido como uma subcategoria do conceito de violência, pode se manifestar de
diferentes formas. Comportamentos físicos agressivos ou violentos como chutar, bater,
empurrar, entre outros; manifestações verbais como gozações e atribuição de apelidos
pejorativos a determinadas crianças ou adolescentes podem constituir o processo de bullying.
O bullying pode ser denominado relacional, quando a agressividade se manifesta a
partir de ameaças, acusações injustas e indiretas roubam de dinheiro e pertences, difamações
sutis, degradação de imagem social que podem resultar na discriminação ou exclusão de um
ou mais jovens do grupo.
Essa abordagem sobre o papel dos agressores é importante na medida em que se
compreende que eles também sofrem as consequências do fenômeno e contribuem com a sua
manutenção nos ambientes escolares. Esses estudantes também apresentam problemas de
aprendizagem e pode iniciar a vida sexual precocemente, consumir álcool e outras drogas,
participar de gangues e outros movimentos negativos em relação à escola e seus membros,
adotar condutas infracionais e, na idade adulta, podem se envolver em situações de
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criminalidade e violência doméstica, e estudos indicam que os comportamentos antissociais e


o uso de álcool e outras drogas são associados à prática de bullying. Alem disso, os agressores
podem apresentar dificuldades emocionais, relações problemáticas com colegas e dificuldades
na adaptação ao ambiente escolar (PeNSE) 2014).
Segundo dados da PeNSE 2015, (IBGE), e o Ministério da Saúde, entre escolares
matriculados e freqüentando regularmente escola públicas e privadas no país no 9º ano
escolar. A Amostra de escolares do 9º ano ensino fundamental é representativa no Brasil, 27
Unidades Federadas, municipais das capitais e Distrito Federal. Participaram da amostra em
2015, 124.227 alunos matriculados em 3.160 escolas, e 4.418 turmas. Foram coletados dados
3.040 escolas, com 4.159 turmas, e eram freqüentes 120.122 alunos. No dia da coleta os
alunos que de fato responderam ao questionário foram 102.301 alunos. Considerando os
escolares freqüentes, a perda amostral foi de cerca de 8, 5%.
Foram utilizados três estágios de seleção, no primeiro foram selecionados os
municípios ou grupos de municípios (Unidade Primária de Amostragem – UPA), no segundo
as escolas (Unidade Secundária de Amostragem – UPA), no segundo as escolas (Unidade
Secundária de Amostragem – USA), e no terceiro as turmas sorteadas, foram convidados a
participar da pesquisa. Considerou – se o modelo conceitual de que estão associados à prática
do bullying fatores demográficos, fatores relacionados à saúde mental, como (solidão, insônia,
e não ter amigos), situações familiares como (morar com os pais, supervisão familiar,
violência familiar, faltar às aulas), comportamento de risco (uso de substancias psicoativas) e
ter tido relação sexual.
Estudos, analisar os fatores associados à prática de bullying no Brasil. Os resultados
indicaram que cerca de um quinto dos escolares o praticaram. Os agressores eram mais do
sexo masculino, estudantes de escolas privadas e filhos de mães com maior escolaridade. O
fenômeno bullying ultrapassa diferenças socioeconômicas. Evidencia-se que a escola continua
sendo um ambiente de produção de violência escolar, entre elas o bullying, o que expões os
escolares a condição de vulnerabilidade tendo como fatores determinantes variáveis pessoais,
familiares, escolares, sociais e culturais. Entretanto, é consenso que a escola não é a única
responsável pela produção da violência, pois se trata de um fenômeno complexo, dinâmico,
multifatoriais e multicausal, com raízes também em questões de ordem macrossociais e
econômicas (Pense 2015).
Para (Olweus, 1993; Salmivalli et al., Smith et., 200), entende o conceito de bullying
como violência, que pode se manifestar de diferentes formas. Comportamentos físicos
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agressivos ou violentos como chutar, bater, empurrar, entre outros; manifestações verbais
como gozações e atribuição de apelidos pejorativos a determinadas crianças ou adolescentes
podem construir o processo de bullying. O bullying pode ser denominado relacional, quando
agressividade se manifesta a partir de ameaças, acusações injustas e indiretas roubam de
dinheiro e pertences, difamações sutis, degradação de imagem social que podem resultar na
discriminação ou exclusão de um ou mais jovens do grupo.
No Brasil, essa modalidade de violência escolar em tais estudos é denominada
bullying, ou seja, “agressividade entre pares de forma continua e intencional, maldosa e
persistente, podendo durar semanas, meses ou anos (Pereira, 2006, p. 45)”. De acordo com
Pinheiro e Williams (2009) e Pereira 2008 ressaltam o bullying como uma forma de violência
escolar por envolver conflitos interpessoais entre colegas de maneira que um ou mais alunos
intimida (m) e agridem fisicamente e psicologicamente seus colegas, repedida mente por um
período de tempo. Esses atos de intimidação e agressão do bullying são identificados pela a
intenção das ações de magoar e ferir outra pessoa que seja vítima e alvo de comportamentos e
atos agressivos, como bater, empurrar, tirar dinheiro, chantagear e ameaçar, atribuir apelidos
pejorativos, humilhar, chamar nomes (xingamentos), excluir, rejeitar e ignorar o colega.
(Para Pereira (2008), “é a intenção de fazer o mal e a persistência de uma prática e que
a vítima é sujeita o bullying e comportamentos agressivos” p. 18). De acordo com Bandura,
Ross and Ross (1961), agressão parte da observação e de modelos agressivos, mostra que
crianças e adolescentes aprendem e observa situações e interparentais, e aprendem por
imitação os modelos de padrões cognitivos e de condutas e agressões físicas e verbais,
repetições desses atos observados. Eventos conflituosos, e podem reproduzir com seus pares,
professores e as demais figuras do contexto familiar, escolar e social. De acordo com
Brandura et al. (1961), os meninos tendem a reproduzir mais facilmente um modelo de
agressividade física, enquanto as meninas repetem mais facilmente um modelo de
agressividade verbal, o que não é muito comum entre os meninos. Maldonado (2005), o
relacionamento e comportamento agressivo de crianças do sexo masculino na escola e no
contexto de violência doméstica. Foi demonstrado que crianças vítimas diretas ou indiretas da
violência em contexto familiar apresentam mais problemas de saúde e de desempenho escolar
do que crianças não inseridas no contexto escolar.
Segundo OMS (Krug et al., 2002), Revista Interinstitucional de psicologia, 4 (2),
juldez, 2011, 297-309, L. M. & B. O. Pereira. Tipos de consequências da relação entre VD e
bullying. Problemas psicológicos e fisiológicos Nº 23 - 51,1%. Problemas psicológicos:
13

reações de evitação, baixa estima por si mesmo, medos, insegurança, ansiedade, depressão,
transtorno de estresse pós-traumático, ambivalência de sentimentos, percepção distorcida de si
mesmo. Nº 21- 46,67%. Problemas psicológicos, de condutas e sociais Nº 19 - 42,2%. Todos
os tipos problemas Nº 15 – 33,3%. Problemas fisiológicos: cardíacos, dores de cabeça,
desordens alimentares e transtorno do sono Nº 13 – 28,89%. Problemas de condutas e sociais:
movimentos corporais tensos, choro, comprometimento das relações interpessoais e das
habilidades sociais, repetição intencional de condutas violentas e agressivas e problemas no
desempenho acadêmico e Escolar Nº 11 – 24,44%. Problemas fisiológicos, de condutas
e sociais Nº 3 – 6,7%. Total N 45 – 100%.
É necessário estar atento para as diferentes formas de manifestação de bullying,
diferencias de gênero e papéis sociais, considerando variáveis contextuais e todas as sutilezas
envolvidas no processo. O bullying pode dificultar o desenvolvimento social e acadêmico
(Almeida et al., 2001) e os relacionamentos interpessoais positivos, na infância e
adolescência, geram melhores níveis de aprendizagem, elevam a autoestima e incrementam o
repertório de habilidades sociais (Del Prette, 2005; Lisboa e Koller, 2004).
Segundo (Lisboa et al., 2009). As interações no grupo de pares podem favorecer a
delimitação da identidade e do papel social, proporcionando não somente a aprendizagem de
conteúdos acadêmicos e formais, como também a aprendizagem de habilidades e
competências sociais, mediante relações positivas de amizade. Atualmente, os estudos sobre
vitimização retomam o papel da cultura desse contexto que, com suas normas e regras,
legitima a existência desse problema nos grupos de iguais, e atua como um fator de risco. A
vitimização entre pares pode estar de correlacionada a problemas de rendimento acadêmico e
a uma visão negativa acerca da escola (Almeida et al., 2001). De acordo com Pepler et al.
(2008) verificaram as evidências de que crianças agredidas e que agridem, se não forem
adequadamente tratadas ou reforçadas em outros comportamentos de interação mais
saudáveis, podem torna-se delinquentes, assassinos e agressores.
(Para Parker e Asher, 1993; 2005) atestam e concluem que marcas psicológicas
deixadas pelas vivências em experiências de bullying podem ser determinantes para o
estabelecimento de uma baixa auto eficácia e constituição, em geral, da personalidade dessas
crianças, uma vez que influenciam negativa e seriamente o seu desenvolvimento. Os autores
do bullying são aqueles que praticam as agressões contra os colegas, vitimizando os mais
fracos e usando a agressividade para se impor e liderar algum grupo. Costumam humilhar os
colegas para serem valorizados socialmente. São geralmente muito habilidosos ao usar esse
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poder com colegas mais vulneráveis e que não conseguem fazer frente às agressões (Schafer,
2005). Para (Fante, 2005), identificar e diferenciar os envolvidos no fenômeno bullying é uma
tarefa difícil devido às peculiaridades que envolvem esse fenômeno. Dessa forma, é preciso
estar sempre atento a qualquer mudança no comportamento das crianças e jovens, mesmo que
pareça insignificativa.
Para (Ortega & Del Rey, 2002), o psicólogo escolar junto ao corpo docente e discente,
à direção e à equipe técnica contribuirá para que aprendam a resolver seus próprios conflitos
do cotidiano de maneira consciente, refletir e dialogar, conscientizando a todos sobre a
realidade vivida na escola e possibilitar um melhor clima de convivência e estabelecer
relações mais saudáveis. O psicólogo também pode promover espaços de discussões e
reflexões que possam abordar temas como: uso de estratégias para o desenvolvimento da
comunicação, construção de um ambiente de confiança e respeito mútuo, verificação de
ambigüidades e conflitos existentes nas relações no contexto escolar (Marinho – Araujo &
Almeida, 2008). Outro tema deve ser abordado nas escolas com a mediação do psicólogo é a
construção de normas e regras institucionais, irá atingir diretamente as questões relacionadas
ao fortalecimento de vínculos nas relações interpessoais, propiciando um espaço para a
elaboração de normas e regras na escola.
O psicólogo escolar pode colaborar e participar desse processo de construção de regras
no qual os alunos estão incluídos, dando suporte aos professores e gestores e contribuindo na
elaboração de regras que não estejam somente relacionadas ao âmbito pedagógico, mas que
estejam também voltadas para a organização e fortalecimento das relações entre os alunos,
entre os professores e os alunos entre a escola e a família (Ortega & Del Rey, 25002).
Segundo o relatório da organização Pan – Americana de Saúde (2013) e o Relatório da
Organização Mundial de Saúde (2014). Ambos apontam para a violência como desafio a ser
enfrentado por todos os países, sinalizando que as pesquisas e as experiências de atuação em
saúde pública demonstram ser possível prevenir a violência e diminuir seus efeitos.
Entre as recomendações para a realização de ações de prevenção nos níveis local,
nacional, e internacional está à integração entre políticas sociais e educacionais. A integração
entre as políticas e suas interfaces transdisciplinares se constituem como uma aposta
importante neste campo. Segundo Simões et al., “a prevenção especifica” é caracterizados por
ações ou programas de formação e capacitação visando prevenir a violência e os problemas a
ela associados. Em geral, são ações que apresentam como objetivos detectar o problema e
evitar sua progressão. Ortega, R., & Del Rey, R. (2002). Ortega, R., & Del Rey, R. (2002).
15

Estratégias educativas para a prevenção da violência (J. Ozório, Trad.). Brasília: UNESCO,
UCB.

METODOLOGIA

O projeto será realizado na escola Estadual Djalma Teles Galdino em um bairro


periférico de Rio Branco/Ac. O que mim estimulou a grande demanda de alunos cometendo o
bullying na escola, sensibilizei com a problemática, e que os alunos são muito vulneráveis a
violência, e como educador posso contribuir na prevenção e manutenção ao fenômeno que é o
bullying escolar. O bullying e suas consequência e grave a problemática de saúde pública,
violência física, como bater, falar mal, empurrar, excluir, psicológica, maus tratos, questões
sociais, políticas, abandono por parte de familiares.
Na escola não tem muito riscos de violência ela é urbana é localizado em um bairro
classe médio e baixo, tranquilo e calmo, já foi muito violento, mas que agora está pacificado.
Tem lazer esportivo, religiosos, módulo de saúde quadras para esportes, praças, quase não se
ver mais violência entre os jovens, pouco movimentos de drogas no bairro, pouco assaltos
quase não tem homicídio, o policiamento é ostensivo no local. A escola é bem administrada
pelo sal diretoria, a tem quatro centros e cinquenta alunos, tem biblioteca, sala de informática,
sala pedagógica, atende as demandas dos alunos especiais, ela trabalha com a rede de atenção
e promoção a violência.
Este projeto será desenvolvido juntos com os alunos e professores, através de
leituras, discussão de textos, trabalhos em grupos, proporcionando reflexões sobre as causas e
consequências do bullying. Também serão utilizadas as seguintes estratégias: Apresentação de
filmes; Dinâmicas de grupos; produção de textos; palestras e rodas de conversas com os
alunos; Organização de seminários; Resolução de casos; Leituras variadas; Materiais
pedagógicos, como Laboratório de informática; Datas show, tablets e note book.
Este projeto está previsto a ser realizado na Escola Estadual Djalma Teles Galdino,
uma Instituição pública de ensino fundamental 9º ano, atuando nos turnos, matutino e
vespertino, frequentada por alunos de ambos os sexo, com idade entre 14 e 15 anos,
participaram do projeto 40 alunos 20 cada turma, situada no bairro periférico no município de
Rio Branco/Ac. E que o projeto será executado em longo prazo quanto tempo em meses , a
abrangência desse trabalho cientifico diz respeito ao ambiente escolar por se tratar de uma
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proposta educativa para mediar situações decorrentes o bullying escolar. Participaram do


projeto 40 alunos 20 cada turma, no prazo de seis meses.
O público alvo deste projeto será: os alunos, professores, juntos com a coordenação
pedagógica, somando 02 (dois) professores de cada turma, 02 auxiliares de sala que para
ajudar os professores, 02 assistentes educador, um auxiliar na portaria e 02 assistentes na
parte de higienização da escola, somando um total de participantes 48, esses profissional
trabalham nos turnos matutinos e vespertinos. A escolha acontecera após visitas nos espaços
da escola e discutir com a direção da escola e os professores, e que foi identificada maior
incidência de casos de bullying escolar nas turmas matutino e vespertino.
Foi observada uma deficiência grande por parte dos atores escolares envolvidos num
conceito mais amplo de bullying na escola e inúmeras possibilidades de manifestação no
espaço, tendo dificuldades de lidar com os casos de bullying escolar nas presentes salas. Por
se tratar de um projeto o número de participantes permitirá um melhor acompanhamento e
avaliação dos resultados e sucesso a serem alcançados. Serão realizados 06 encontros, onde
cada encontro terá uma duração de 50 minutos aproximadamente sendo realizado
semanalmente, culminando em uma ação que envolva o bullying escolar criado na própria
escola. Espera-se que ao longo prazo a escola possa se organizar em rede e desenvolver ações
com a comunidade escolar e dentro o bairro.
As temáticas serão discutidas nos encontros da seguinte forma: 1º encontro – Discutir
o que é o bullying escolar e manifestações; 2º encontro – Identificar as causas que contribuem
para o surgimento e manutenção de bullying na escola; 3º encontro – Proporcionar momentos
de reflexão e sensibilizar cada ator educativo para casos de bullying escolar; 4º encontro –
Fazer um levantamento com os participantes dos principais problemas enfrentados no dia-dia
e a construção de uma estratégia pedagógica de intervenção e exercer um diálogo de paz.
As estratégias serão realizadas para discussão do tema, e formar grupos para o
diálogo e vivências, tendo como recursos técnicos necessários e é utilizados, como
computador, vídeos, músicas, quadro, papel metro e cartolinas.

PLANO DE AÇÃO

1º ENCONTRO
OBJETIVO: Discutir com os alunos e os professores o que é bullying escolar e suas
manifestações.
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ESTRATÉGIAS: 1- Apresentação da proposta será realizada com os alunos, o


projeto tem como objetivos a serem alcançados; e tendo a rede de promoção, atenção e
prevenção da violência na escola; 2- Apresentação de vídeos e diálogos sobre o bullying
escolar, e desenvolver em vários campos como a sociologia, a psicologia social, a
administração e a tecnologia de informação, organização social. Segundo Castells (2000).
DURAÇÃO: de 50 minutos disponíveis. 3- Momento para discussão da temática do
encontro.
Recursos necessários: Computador, datashow, vídeo, quadro, piloto. Duração: duas
horas com intervalos de vinte minutos cada. Participam da palestra quarenta (40).
2º ENCONTRO:
Será realizado com os alunos e professores.
OBJETIVO: Identificar causas que contribuem para o surgimento e manutenção do
bullying na escola.
ESTRATÉGIAS: 1- A oferta extensa das redes de atenção à saúde e que incluam
intervenções de saúde pública, de promoção e prevenção das doenças psicológica, de
diagnóstico e tratamento oportunos, de reabilitação e de cuidados paliativos, causadas pelo
bullying escolar, de acordo com Tapscott (2011).
DURAÇÃO: 50 minutos; 2- Dividir grupos em 02 equipes para discutir e descrever
em cartolinas sobre as causas de bullying na escola e que contribui para o surgimento da
violência escolar;
3º ENCONTRO:
- Momento para apresentação e discussão dos resultados.
O no encontro será oferecido a rede de proteção e prevenção, a saúde, a segurança,
esporte, lazer, palestras e rodas de conversas.
RECURSOS NECESSÁRIOS: Computador, datashow, quadro, revistas, artigos e
publicações.
DURAÇÃO: 50 minutos.
3º encontro será com os alunos e professores, palestra e roda de conversas e terá
quarenta alunos participantes.
OBJETIVO: proporcionar um espaço para refletir sobre as possibilidades de atuação
de cada ator educacional dos casos de bullying escolar.
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ESTRATÉGIAS: 1- Desenvolver a existência de mecanismo de coordenação da


atenção e os cuidados centrados nos alunos, professores, pais, familiares e responsáveis, e
combater o bullying escolar.
2- Discussão sobre a atividade destacando que para a saúde do ser humano no caso os
alunos e de todos os que fazem parte da equipe escolar e que é importante, para seu
funcionamento do projeto. 3- Refletir sobre o objetivo do encontro;
Recursos humanos e materiais: papel metro, piloto e quadro.
DURAÇÃO: 50 minutos
4º ENCONTRO:
Com os alunos e professores;
OBJETIVO: Realizar um levantamento com os participantes dos principais
problemas enfrentados em seu cotidiano e construir uma estratégia pedagógica de intervenção
ao bullying.
ESTRATÉGIAS: 1- Identificar os casos de bullying na escola com maior freqüência
e escolher um caso para construir uma intervenção;
2- Listar o papel de cada ator escolar diante do caso escolhido para intervir;
3- Levantar os principais parceiros da REDE que podem contribuir com a escola;
segundo há Constituição Federal de 1988, (SEÇÃO II DA Saúde), Art. 196. A saúde é direito
de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à
redução do risco de doença e de outros agravos a saúde. Art. 197. São de relevância pública as
ações e serviços de saúde, cabendo ao poder público dispor, nos termos da lei, sobre sua
regulamentação, fiscalização e controle da doença.
4- Com base nos conceitos de prevenção a violência e promoção da saúde. Na escola
Djalma Teles Galdino de ensino fundamental, localizado em um bairro na periferia do
município de Rio Branco/Ac. Temos uma rede de prevenção à violência e promoção a saúde.
Temos atendimento psicológico, onde os alunos têm prioridades, a consulta clinica
psicológica, orientação, aconselhamento, atenção, aconselhamento, escutas clínica
psicológica, atenção, acolhimento, e até encaminhamentos nos termos mais complexo dos
alunos.
5- Na rede tem atendimento odontológico, onde os alunos podem usufruir dessa consulta,
fazer limpeza dentaria extrair, e também até ser encaminhados no caso preciso. Com base nos
conceitos de prevenção a violência e promoção da saúde. Na escola Djalma Teles Galdino de
ensino fundamental, localizado em um bairro na periferia do município de Rio Branco - Ac.
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Temos uma rede de prevenção à violência e promoção a saúde. Temos atendimento


psicológico, onde os alunos têm prioridades, a consulta clínica psicológica, orientação,
aconselhamento, atenção, acolhimento, escutas e até encaminhamentos nos termos mais
complexo dos alunos.
DURAÇÃO: 50 minutos.
5º ENCONTRO:
É realizado com os alunos e professores; palestras pedagógicas e roda de conversas
com quarenta alunos;
OBJETIVO: É conscientizar e sensibilizar os alunos e dota a comunidade escolar,
participar dos encontros realizados pelos educadores.
ESTRATÉGIAS: É reunir a rede junto com os alunos, professores, coordenação da
escola, pais e responsáveis no combate e prevenção ao bullying escolar, tendo como eficácia
os atendimentos educativos, como a saúde, lazer e esportes.
DURAÇÃO: 50 minutos.
O voluntário foi orientado a respeito de sua participação no estudo. Após
concordarem em participar da pesquisa, assinaram o TCLE. Após a concordância e
autorização Institucional os pesquisadores tiveram acesso ao prontuário do paciente, com
finalidade de descrever o caso do paciente. Na ficha de avaliação foram verificados os dados
pessoais, hábitos de vida, antecedentes familiares, história atual e pregressa de doenças. No
exame físico foi verificada a inspeção, palpação, grau de mobilidade, de força muscular,
reflexos, sensibilidade, marcha e relato de atividades de vida diária. Após foi analisada o
diagnóstico fisioterapêutico, objetivos e planos de tratamento, além da evolução do tratamento
fisioterapêutico empregado no caso.

CONCLUSÃO

Esse projeto de intervenção foi uma experiência muito valiosa, pois possibilitou obter
uma melhor compreensão sobre o fenômeno bullying, além de permitir vivenciar essa
violência frequente dentro das instituições e ensino. Ao escolher este tema, não imaginava
encontrar tantos problemas que estão por trás de um ato de bullying. Espera-se que os alunos
durante os encontros e pós-encontro tenha adquirido conhecimentos, habilidades para atuarem
de maneira eficaz nas resoluções de conflitos, promoção e prevenção ao bullying escolar, e
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que os reconheça seu papel diante da problemática e que busque apoio da rede de serviços
com intuito de promover ações de prevenção ao bullying e promoção à saúde.

REFERÊNCIAS

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6. BRASIL. Lei Federal Nº 8.069, de 13 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do


Adolescente. 1990. Disponível em: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/l8069.htm>.
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7. SOUZA, M. R. Violência nas escolas: causas e consequências. Caderno


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9. Geraldo, C. Estudantes em situação de risco e prevenção. Ensino: aval. Pol. Públ.


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