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Universidade Federal da Integração Latino-Americana

Instituto latino-Americano de Tecnologia, Infraestrutura e Território

Disciplina: EER0131 – Ventilação, Refrigeração e Condicionamento de Ar

Capítulo 11 – Compressores

Prof. Fabyo Luiz Pereira


fabyo.pereira@unila.edu.br

Foz do Iguaçu - PR 1 / 25
Tipos de Compressores


Tipos de Compressores:

Cada componente de um sistema de compressão a vapor tem o comportamento influenciado pelas
condições impostas pelos demais componentes.

Por exemplo, uma variação na temperatura da água de condensação:

Afeta a vazão de refrigerante bombeado no compressor.

Demanda um reajuste na válvula de expansão.

Provoca uma variação na pressão de evaporação.

Compressor:

É o coração do sistema de compressão a vapor.

Principais tipos:

Alternativo.

Parafuso.

Centrífugo.

De palhetas.

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Compressores Alternativos


Compressores Alternativos:

Consistem em um êmbolo movendo-se alternadamente no interior de um cilindro, com as válvulas de
aspiração e descarga dispostas convenientemente para permitir a compressão.

São de ação simples.

Podem ser mono ou multicilíndricos.

Podem ter seus cilindros dispostos radialmente, em linha, em V ou em W.

Etapas do processo de compressão:

O êmbolo desce e a válvula de aspiração se abre.

Devido à diferença de pressão, o gás refrigerante é aspirado pela válvula de aspiração e ocupa o
volume do cilindro.

A válvula de aspiração se fecha.

O êmbolo comprime o refrigerante.

A válvula de descarga se abre.

O refrigerante é descarregado para fora do cilindro, a alta
pressão, pela válvula de descarga.

Velocidade de rotação de compressão de até ~50 rps.

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Compressores Alternativos


Compressores abertos:

O virabrequim atravessa a carcaça, de modo que um motor
externo é acoplado ao eixo.

Usa-se um selo de vedação entre o virabrequim e a carcaça do
compressor, para evitar fuga de gás refrigerante ou entrada de ar.


Compressores herméticos:

Possuem o motor e o compressor alojados na mesma carcaça.

Dessa forma evita-se a fuga de gás refrigerante ou entrada de ar
pelo selo de vedação que existe em compressores abertos.

Os motores operam em contato com o refrigerante.

Aplicáveis em quase todas as aplicações de pequeno porte.


Unidades condensadoras:

Unidades condensadoras = Compressor + condensador.

O motor, o compressor e o condensador são montados de modo
compacto sobre a mesma estrutura, longe da válvula de expansão
e do evaporador.
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Compressores Alternativos

Desempenho:

Características mais importantes de um compressor:

Capacidade de refrigeração (BTU/h, kW ou TR).

Potência nominal (kW).

Para um compressor operando com rotação constante, essas características dependem das
pressões de aspiração e de descarga.

Eficiência volumétrica:

A eficiência volumétrica efetiva é definida por:
3
Vazão que entra no compressor [m / s ]
ηvl = 3
Taxa de deslocamento do compressor [m / s ]

A eficiência volumétrica de espaço morto depende da
expansão do gás retido no espaço morto. Admitindo que
a pressão de aspiração é p1:
● O gás retido no espaço morto (Vc) se expande até V1,
e então a válvula de aspiração abre.
● O volume admitido é V3 – V1.

A eficiência volumétrica de espaço morto é:
V 3−V 1
ηvm = (1)
V 3−V c 5 / 25
Compressores Alternativos
● Quando a pressão de aspiração for p2, a admissão de gás durante o tempo de admissão será V3 – V2.
● Quando a pressão de aspiração for p3, a eficiência volumétrica de espaço morto é nula.

Quanto maior a pressão de aspiração, maior é a eficiência volumétrica de espaço morto.

Pode-se expressar a eficiência volumétrica de espaço morto pode ser expressa de outra forma. Se a
pressão de admissão é p1, a fração de espaço morto de um compressor é constante e igual a:
Vc
m=
V 3−V c

A partir da equação (1), após algum algebrismo se tem:
V 3−V 1 V 3 −V c +V c −V 1 V −V 1
ηvm = = =1+ c
V 3−V c V 3−V c V 3−V c
V 1−V c Vc V1
ηvm =1−
V 3−V c
=1−
V 3 −V c V c (
−1
)
V1
ηvm =m
Vc(−1
)
● Se entre Vc e V1 a expansão é admitida isentrópica:
V 1 v asp
=
V c v des

E assim:
v asp
ηvm =m
(
v des
−1
) (2)
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Desempenho de um Compressor Ideal


Eficiência Volumétrica e Vazão Mássica:

Compressor ideal → A compressão e a expansão do gás retido no espaço morto são isentrópicas.

A expansão do gás retido no espaço morto é o único fator que afeta a eficiência volumétrica do
compressor ideal.

A figura abaixo mostra o efeito da temperatura de evaporação sobre a eficiência volumétrica de
espaço morto, obtida usando a equação (2) para um compressor com m = 4,5% e Tcond = 35oC,
operando com R-22:
● ηvm = 0% para T = -61oC, quando pevap = p3.
● ηvm = 100% quando pasp = pdes.

A vazão mássica tem efeito mais direto sobre a capacidade

e a potência do que a vazão volumétrica, e é dada por:
ηvm
ṁ=TD
v asp
onde TD é a taxa de deslocamento [l/s].

Admitindo TD = 50 l/s, a vazão mássica pode ser
determinada pela equação acima, resultando na curva da figura ao lado.
● Se pasp diminui, v do refrigerante que entra no compressor aumenta, o que juntamente com ηvm faz
com que a vazão mássica diminua para temperaturas de evaporação menores.
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Efeito da Temperatura de Evaporação

Trabalho de Compressão e Potência:
● O trabalho de compressão é obtido aplicando a 1a lei da termodinâmica no compressor:
W =h1−h2 → W =Δ hi
● A potência exigida por um compressor ideal é dada pelo produto da vazão mássica de refrigerante
pelo trabalho de compressão:
Ẇ = ṁ. W → Ẇ = ṁ Δ h i
● A figura aao lado mostra a variação do trabalho de compressão e da potência em função da
temperatura de evaporação para um compressor
ideal (R-22, m = 4,5%, TD = 50 l/s, Tcond = 35oC):
● W é grande quando Tevap é baixa.
● W é nula quando pdes = pevap.
● A potência é nula em dois pontos:
● Quando a vazão é nula.
● Quando Tevap = Tcond.
● Sobre a curva de potência:
● Maioria dos sistemas de refrigeração operam
à esquerda do pico da curva de potência.
● Na partida, o evaporador está quente e a
● potência passa pelo pico. 8 / 25
Efeito da Temperatura de Evaporação

Efeito de Refrigeração e Capacidade de Refrigeração:
● O efeito de refrigeração é obtido aplicando a 1a lei da termodinâmica no evaporador:
Q L =h1−h4
● A capacidade de refrigeração é dada pelo produto da vazão mássica de refrigerante pelo efeito de
refrigeração:
Q̇ L = ṁ. Q L → Q̇ L =ṁ(h1−h 4)
● A figura ao lado mostra a variação da capacidade de refrigeração e do efeito de refrigeração em
função da temperatura de evaporação para um
compressor ideal (R-22, m = 4,5%, TD = 50 l/s,
Tcond = 35oC):
● O efeito de refrgieração apresenta um leve
crescimento com pasp, pois hv cresce com o

aumento de Tevap.
● A capacidade de refrigeração:
● É nula quando a vazão é nula.
● Pode ser dobrada, por exemplo,
se Tevap passa de 0 para 20oC.

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Efeito da Temperatura de Evaporação
● Coeficiente de Eficácia e Vazão em Volume por kW de Refrigeração:

O coeficiente de eficácia, já definido, é dado pela razão entre a capacidade de refrigeração e a
potência:
QL Q̇ L
COP= ou COP=
W Ẇ

A vazão em volume por kW de refrigeração é um indicativo do tamanho físico do compressor ou da
rotação necessária para produzir 1 kW de refrigeração.
● A figura ao lado mostra a variação do coeficiente
de eficácia e da vazão volumétrica por unidade de
capacidade em função da temperatura de evaporação
para um compressor ideal (R-22, m = 4,5%,
TD = 50 l/s, Tcond = 35oC):

O COP aumenta com o aumento da temperatura
de evaporação.

À medida que a temperatura de evaporação
diminui, o volume a ser bombeado aumenta
devido ao aumento do volume específico do
refrigerante.

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Efeito da Temperatura de Condensação
● Eficiência Volumétrica e Vazão Mássica:
● A figura ao lado mostra a variação da eficiência
volumétrica e da vazão mássica em função da
temperatura de condensação para um compressor ideal
(R-22, m = 4,5%, TD = 50 l/s, Tevap = -20oC):
● Como o volume específico do refrigerante na
aspiração permanece constante, somente a
eficiência volumétrica afeta a vazão mássica, que
decresce com a temperatura de condensação.


Efeito de Refrigeração e Capacidade de Refrigeração:
● A figura ao lado mostra a variação do efeito de
refrigeração e da capacidade de refrigeração em função
da temperatura de condensação para um compressor
ideal (R-22, m = 4,5%, TD = 50 l/s, Tevap = -20oC):
● Como a vazão decresce com o aumento de Tcond, a
capacidade de refrigeração decresce mais rápido
que o efeito de refrigeração.

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Efeito da Temperatura de Condensação
● Trabalho de Compressão e Potência:
● A figura abaixo mostra a variação do trabalho de compressão e da potência em função da temperatura
de condensação para um compressor ideal (R-22, m = 4,5%, TD = 50 l/s, Tevap = -20oC):
● O trabalho de compressão aumenta com o aumento de Tcond.
● A vazão mássica diminui com o aumento de Tcond.
● Logo, a curva de potência apresenta um valor máximo.

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Desempenho de Compressores Alternativos Reais
● Desempenho de Compressores Alternativos Reais:
● Os compressores reais apresentam tendências de desempenho muito similares às dos compressores
ideais.
● A figura abaixo mostra um gráfico extraído de um catálogo, onde constam curvas de capacidade de
refrigeração e potência em função das temperaturas de evaporação e condensação:
● A capacidade de refrigeração:
● Aumenta com o aumento de Tevap.
● Diminui com o aumento de Tcond.
● A potência do compressor:
● Aumenta com o aumento de Tevap,

exceto para Tcond baixa.

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Eficiência Volumétrica Efetiva

● Eficiência Volumétrica Efetiva:


● A determinação da eficiência volumétrica de espaço morto é o primeiro passo para estimar a eficiência
volumétrica efetiva.
● Fatores que influenciam a eficiência volumétrica:
● Perda de carga através das válvulas de aspiração e descarga.
● Fugas pelos anéis dos êmbolos e pelas válvulas.
● Aquecimento do gás aspirado pelo cilindro
aumenta seu volume específico, reduzindo a
eficiência volumétrica.
● A figura ao lado mostra a eficiência volumétrica
efetiva e a eficiência volumétrica de espaço morto.
● Juntamente com a taxa de deslocamento do
compressor, este gráfico permite determinar a
capacidade de refrigeração do compressor para
diferentes condições.

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Eficiência de Compressão

● Eficiência de Compressão:
● A eficiência de compressão é definida por:
W iso Ẇ iso
ηc = ou ηc =
W real Ẇ real
● Esta eficiência também é conhecida como rendimento isentrópico, uma vez que indica o quanto o
rendimento da máquina real representa do rendimento que a máquina teria se fosse isentrópica.
● A eficiência de compressão fica, em termos de entalpia:
h1 −h 2s
ηc =
h1 −h 2
● As eficiências de compressão dos compressores alternativos reais abertos varia de 65 a 70%.
● Fatores que contribuem para diminuir a eficiência de compressão:
● Atrito entre superfícies com movimento relativo.
● Perda de carga através das válvulas.

● Exemplo 11.1 (pg 241).

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Temperatura de Descarga do Compressor
● Temperatura de Descarga do Compressor:
● Quando a temperatura de descarga do compressor é muito alta:
● O filme de óleo de lubrificação se rompe.
● Desgaste excessivo ou redução da vida útil das válvulas, especialmente as de descarga.
● Quanto maior a razão de pressões, maior será a temperatura de descarga.
● As propriedades dos refrigerantes desempenham um papel importante.
● A figura abaixo mostra a curva de Tdes para uma compressão isentrópica, com gás saturado a 0oC na

aspiração, em função de Tcond, para diversos refrigerantes:


● A amônia apresenta as mais altas temperaturas, exigindo que os compressores tenham o
cabeçote refrigerado a água.

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Controle da Capacidade de Refrigeração

● Controle da Capacidade de Refrigeração:


● Se a carga térmica em um sistema operando em regime permanente diminui:
● Ocorre uma redução na pressão e na temperatura de evaporação.
● Isto acarreta uma redução da capacidade de refrigeração do compressor.
● A redução da temperatura de evaporação é indesejável por vários motivos:
● Neve pode se formar na serpentina, bloqueando o escoamento de ar, diminuindo ainda mais a
pressão.
● Alimentos frescos podem ser afetados por baixas temperaturas.
● Se o evaporador resfria um líquido, este pode congelar e danificar algum tubo do evaporador.
● Métodos usados na redução da capacidade de refrigeração do compressor:
● Fazendo o liga-desliga do compressor (pequeno porte).
● Utilizando uma válvula reguladora de pressão.
● Desviando gás de descarga do compressor para a linha de aspiração.
● Fazendo os cilindros de compressores multicilíndricos funcionarem em vazio.

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Compressores Parafuso
● Compressores Parafuso:
● A figura ao lado mostra um corte transversal dos dois elementos rotativos principais de um compressor
parafuso, onde o rotor macho (à direita), com 4 ressaltos, aciona o rotor fêmea, alojado em uma
carcaça estacionária.
● O refrigerante entra pela parte superior de uma extremidade e o deixa pela parte inferior da outra
extremidade.
● Na região de aspiração é produzido vácuo, induzindo a entrada do vapor do refrigerante.
● Antes do espaço entre ressaltos deixar a região de entrada do gás, toda a cavidade é preenchida pelo
gás.
● À medida que a rotação continua, o gás retido se move, circulando pela carcaça do compressor, até
que o ressalto do rotor macho começa a se encaixar na cavidade do rotor fêmea, diminuindo o volume
dessa cavidade e comprimindo o gás.
● Durante o processo de compressão o orifício de descarga é atingido, ocorrendo a descarga através do
processo de encaixe do ressalto na depressão dos rotores.

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Compressores Parafuso
● Características de desempenho:
● O instante no qual o ponto de descarga é atingido depende do projeto do compressor e
estabelece uma razão entre volumes internos do compressor, a qual está associada a uma razão
entre pressões internas, que apresenta um valor correspondente ao melhor desempenho do
compressor.
● A figura abaixo mostra curvas de eficiência de compressão para diversos compressores em
função da razão de pressão.
● O controle da capacidade de refrigeração é feita usando uma válvula corrediça localizada na
carcaça do compressor.

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Compressores de Palhetas
● Compressores de Palhetas:
● Existem dois tipos de compressores de palhetas:
● De palheta simples (figura abaixo à esquerda).
● De múltiplas palhetas:
● De duas palhetas (figura abaixo central).
● De quatro palhetas (figura abaixo à direita).
● São bastantes utilizados:
● Em geladeiras, congeladores e condicionadores de ar domésticos.
● Como compressores auxiliares em sistemas com compressão de múltiplos estágios.

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Compressores de Palhetas
● Compressor de palheta simples:
● A linha de centro do eixo de acionamento coincide com a do cilindro, mas é excêntrica com
relação ao rotor, de modo que este permanece em contato com o cilindro à medida que gira.
● Apresenta um divisor atuado por mola, dividindo as câmaras de aspiração e descarga.
● A taxa de deslocamento é dada por:

D= π ( A − B ). L.n
2 2
4
● Compressor de múltiplas palhetas:
● O rotor gira em torno do seu próprio eixo, que não coincide com o do cilindro.
● O rotor é provido de duas ou mais palhetas, mantidas permanentemente em contato com a
superfície do cilindro pela força centrífuga.
● Para o compressor de duas palhetas, o deslocamento em cada rotação é proporcional ao dobro
da área hachurada, enquanto que para o compressor de quatro palhetas, o deslocamento em
cada rotação é proporcional a quatro vezes a área hachurada.

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Compressores Centrífugos
● Compressores Centrífugos:
● Se assemelham às bombas centrífugas.
● O fluido entra pela abertura central do rotor e se desloca para a periferia pela ação da força centrífuga.
● As pás do rotor imprimem uma grande velocidade ao gás e elevam sua pressão.
● Do rotor o gás se dirige para as pás do difusor ou para uma voluta, onde parte da energia cinética é
transformada em pressão.
● Onde se requeira uma razão de pressão baixa, o compressor geralmente possui um só estágio (rotor).
● Para razões de pressão altas, o compressor possui múltiplos estágios.
● A eficiência de compressão adiabática varia de 70 a 80%.
● É o tipo mais usado em grandes instalações.

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Compressores Centrífugos
● Características de desempenho:
● As pás dos compressores centrífugos são voltadas para trás.
● No caso dos ventiladores centrífugos, o ar é considerado incompressível.
● No compressor centrífugo, o vapor de refrigerante deve ser comprimido.
● Ambas máquinas apresentam uma característica comum: para rotação constante, a pressão
desenvolvida inicialmente aumenta, atinge um máximo e diminui à medida que a vazão aumenta.
● A figura abaixo mostra as curvas características de um compressor centrífugo em função da
vazão, para diversas rotações:
● Curvas de razão de pressão de descarga e
de aspiração.
● Curvas de isoeficiência.

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Relação entre a Velocidade Periférica e a Pressão
● Relação entre a Velocidade Periférica e a Pressão:
● Pode-se obter uma estimativa da velocidade periférica do rotor usando as relações fundamentais das
turbomáquinas.
● O torque que o rotor exerce sobre o gás é dado por:
T = ṁ(V 2t r 2−V 1t r 1 )
● Se o refrigerante adentra o rotor em uma direção muito próxima da radial, a componente tangencial de
sua velocidade será nula (V1t = 0), e assim:
T = ṁ V 2t r 2
● A potência no eixo é dada pelo produto do torque pela rotação:
P=T w → P= ṁV 2t r 2 w
● Em baixas rotações, a velocidade periférica do rotor e a velocidade tangencial do refrigerante na saída
do rotor são muito próximas, e portanto r2.w = V2t, e assim:
P= ṁ V 22t
● A potência ideal é dada pelo produto da vazão mássica de refrigerante pelo trabalho de compressão
isentrópico (onde o termo 1000 converte a potência para a unidade W):
P=1000 ṁ Δ h i
● Comparando as duas equações anteriores, resulta que:
V 22t =1000 Δ hi
● Exemplo 11.2 (pg 251). 24 / 25
Escolha do Rotor e do Refrigerante
● Escolha do Rotor e do Refrigerante:
● Principais dimensões de um rotor:
● Diâmetro.
● Distanciamento entre suas faces (largura).
● O projetista deve escolher, além do refrigerante, uma combinação das dimensões acima.
● Diâmetro do rotor:
● Depende quase que exclusivamente da pressão de descarga.
● Para uma dada rotação, um rotor de diâmetro maior proporcionará uma velocidade periférica
maior, resultando uma razão de pressão também maior.
● No exemplo 11.2, se n = 60 Hz:
● Para v = 113,1 m/s: v 113,1
D= = → D=0,5 m ( R−11)
π . n π .60
● Para v = 297 m/s: v 297
D= = → D=1,58 m ( Amônia)
π . n π .60
● Para a amônia, um diâmetro de 1,58 m é impraticável, além disso a velocidade é muito próxima
do limite usual de 300 m/s (por questões de resistência do material).
● Logo, deve ser adotado um refrigerante com as características do R-11 ao invés da amônia.
● A amônia pode ser usada em compressores centrífugos desde que sejam adotados vários
estágios de compressão. No exemplo anterior, se fossem adotados dois estágios, Δhi seria
reduzido à metade, produzindo velocidade periférica de 210 m/s. 25 / 25

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