Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
FACULDADE DE ECONOMIA
4º ANO
CURSO: ECONOMIA
ERA PRÉ-INDUSTRIAL
ÍNDICE
1
4
4
4
5
6
8
10
INTRODUÇÃO
A guerra e a escravidão
Também vai se notar que no modelo demográfico das sociedades antigas, vai se
verificar sociedades agrícolas predatórias bem como as sociedades indústrias pois havia:
1.1- CONCEITOS
A fase pré-industrial é a fase anterior à revolução industrial. Diz-se da fase histórica que
antecede o aparecimento da actividade industrial.
INDUSTRIALIZAÇÃO
A insuficiência dos recursos alimentares para o consumo das populações persistiu até
meados do século XVIII, altura em que se reuniram as condições necessárias para uma
revolução agrícola.
Em meados do século XVII, a população europeia foi alvo de uma quebra demográfica
devido à economia pré-Industrial. Na primeira metade do século XVII, sentiu-se,
principalmente em Espanha, Itália e nos Estados Alemães, um grande recuo na
demografia.
Durante esse período ocorreram crises que tiveram um grande impacto na demografia
europeia. Com as crises de subsistência, que geraram a fome, ocorreu a crise
demográfica do século XVII, também gerada por outros dois factores: a peste e a guerra.
Devido a estes três factores a taxa de mortalidade aumentou e a natalidade diminui,
mantendo assim um saldo fisiológico próximo a unidade, pois as pessoas serviam
simplesmente para repor as que morriam.
Por último as alterações demográficas nos inícios do século XVIII, que consistiu no
surto demográfico consistindo no aumento significativo da taxa de natalidade e na
diminuição da taxa de mortalidade. Um dos factores que condicionou o surto
demográfico foi a Revolução Agrícola.
A fase da actividade artesanal isto é, quando essa prática era o modo de produção
predominante estendeu-se desde a antiguidade até o século XVII. A produção era
individual e centrada na figura do artesão, que actuava desde o início do processo
produtivo até, por vezes, a comercialização de seus produtos.
Fase manufactureira
Fase pós-industrial:
Embora não haja consenso sobre esse termo, a fase pós-industrial seria aquela em que as
indústrias, embora ainda muito importantes, deixam de desempenhar um papel central
no cerne das sociedades em uma etapa recente. A principal característica, nesse caso, é
o deslocamento do emprego para o sector terciário (comércio e serviços), em um
fenómeno que os economistas chamam de terciarização da economia.
É válido ressaltar que as etapas acima mencionadas não se sucederam de forma linear
em todas as sociedades e nem de modo igualitário. Alguns países ou regiões do mundo
somente conheceram o processo de industrialização em sua fase mais avançada ou
moderna; outras regiões, em alguns países subdesenvolvidos, sequer podem ser
consideradas como sociedades industriais.
A natureza orgânica, que recebe a maior parte dos recursos da terra, era o mesmo limite
no crescimento da comunidade o que levou com que houvesse:
Conforme o país e a época, as terras passaram a ser trabalhadas por escravos, servos ou
camponeses. A produção excedente era utilizada para manter o aparato militar e para o
sustento do padrão de vida da classe dominante. Tal fato ocasionou a emergência de
uma nova classe social, a burguesia, composta pelos mercadores e artesãos bem-
sucedidos, que acumularam riquezas e proporcionaram condições para o
desenvolvimento das artes e da ciência na era moderna.
REFERÊNCIAS BÍBLIOGRÁFICAS
SMITH, Adam. Riqueza das nações. São Paulo: Behar Editora, 1991.
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1990.
O’ROURKE, P.J. A riqueza das nações de Adam Smith: uma biografia/P. J. O’Rourke;
tradução Roberto Franco Valente. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2008.
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: ed. Paz e Terra,
2010.
1.1-INDÚSTRIA
2- A REVOLUÇÃO INDUSTRIAL
Mas, não podemos esquecer que a produção manual que antecede à Revolução
Industrial conheceu duas etapas bem definidas, dentro do processo de
desenvolvimento do capitalismo: primeiro o artesanato foi a forma de produção
industrial característica da Baixa Idade Média, durante o renascimento urbano e
comercial, sendo representado por uma produção de carácter familiar, na qual o
produtor (artesão) possuía os meios de produção (era o proprietário da oficina e das
ferramentas) e trabalhava com a família em sua própria casa, realizando todas as
etapas da produção, desde o preparo da matéria-prima, até o acabamento final; ou
seja não havia divisão do trabalho ou especialização para a confecção de algum
produto. Em algumas situações o artesão tinha junto a si um ajudante, porém não
assalariado, pois realizava o mesmo trabalho pagando uma “taxa” pela utilização das
ferramentas.
É importante lembrar que nesse período a produção artesanal estava sob controle das
corporações de ofício, assim como o comércio também se encontrava sob controle de
associações, limitando o desenvolvimento da produção.
Com a Revolução Industrial, a qualidade das relações de trabalho no ambiente
manufactureiro se transformou sensivelmente. Antes, os artesãos se agrupavam no
ambiente da corporação de oficio para produzirem os produtos manufacturados. Todos
os artesãos dominavam integralmente as etapas do processo de produção de um
determinado produto. Dessa forma, o trabalhador era ciente do valor, do tempo gasto
e da habilidade requerida na fabricação de certo produto. Ou seja, ele sabia qual o
valor do bem por ele produzido.
A Revolução Industrial foi responsável por inúmeras mudanças que podem ser
avaliadas tanto por suas características negativas, quanto positivas. Alguns dos
avanços tecnológicos trazidos por essa experiência trouxeram maior conforto à nossa
vida. Por outro lado, a questão ambiental (principalmente no que se refere ao
aquecimento global) traz à tona a necessidade de repensarmos o nosso modo de vida
e a nossa relação com a natureza. Dessa forma, não podemos fixar o modo de vida
urbano e integrado à demanda do mundo industrial como uma maneira, um traço
imutável da nossa vida quotidiana.
2.1-Pionerismo Inglês
1) Políticos:
2) Económicos:
3) Geográficos:
4) Sociais:
E esta segunda revolução industrial que está por trás de todo desenvolvimento
técnico, científico e de trabalho que ocorre nos anos da Primeira e, principalmente, da
Segunda Guerra Mundial.
A Segunda Revolução Industrial tem suas bases nos ramos metalúrgico e químico.
Neste período, o aço torna-se um material tão básico que é nele que a siderurgia
ganha sua grande expressão. A indústria automobilística assume grande importância
nesse período. O trabalhador típico desse período é o metalúrgico. O sistema de
técnica e de trabalho desse período é o fordista, termo que se refere ao empresário
Ford, criador, na sua indústria de automóveis em Detroit, Estados Unidos, do sistema
que se tornou o paradigma de regulação técnica e do trabalho conhecido em todo o
mundo industrial.
A Terceira Revolução Industrial tem início na década de 1970, tendo por base a alta
tecnologia, a tecnologia de ponta (HIGH-TECH). As atividades tornam-se mais
criativas, exigem elevada qualificação da mão-de-obra e têm horário flexível. E uma
revolução técnico- científica, tendo a flexibilidade do Toyotismo. As características do
toyotismo foram desenvolvidas pelos engenheiros da Toyota, indústria automobilística
japonesa, cujo método foi abolir a função de trabalhadores profissionais
especializados para torná-los especialistas multifuncionais, lidando com as
emergências locais anonimamente.
A tecnologia característica desse período técnico, que tem início no Japão, é a
microeletrônica, a informática, a máquina CNC (Controle Numérico Computadorizado),
o robô, o sistema integrado à telemática (telecomunicações informatizadas), a
biotecnologia. Sua base mistura, à Física e à Química, a Engenharia Genética e a
Biologia Molecular. O computador é a máquina da terceira revolução industrial.
3ª Revolução
Biotecnologia e Microeletrônica;
• Ênfase na indústria;
• Política industrial mudando da setores de baixa tecnologia para os de alta tecnologia,
acompanhando a demanda mundial.
Burguesia
Proletariado
Oriundos, sobretudo dos antigos camponeses que viveram processo de êxodo rural no
início do processo de Revolução Industrial (pois havia também a mecanização no
campo), os proletários viviam em condições precárias, sem moradias adequadas e
sem legislação trabalhista. Os homens não recebiam o suficiente para sustentar a
família e mulheres e crianças se obrigavam a trabalhar por salários ínfimos. As
jornadas de trabalho chegavam a 16 horas por dia.
3.1-Movimentos Sociais
CARREIRO, C. H. Porto. Marx está morto? Rio de Janeiro: Ed. EDC, 1980.
DURKHEIN, E. As regras do método sociológico. São Paulo: Ed. Martin Claret, 2002.
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: Ed. Paz e Terra,
2010.
MARX, Karl & ENGELS, Friedrich. Manifesto Comunista. Rio de Janeiro: Ed.
Garamond, 1998.
MAZZEO, Antonio Carlos. Sociologia política marxista. São Paulo, Ed. Cortez, 1995.
3.1-INDÚSTRIA
Bens duráveis;
Bens semi-duráveis;
Bens não duráveis.
4.2-Sector Primário
Envolvem a extracção de recursos directamente da Terra, incluindo agricultura,
mineração e madeira. Eles não processam os produtos de forma nenhuma, enviam para
as fábricas para ter lucro.
5-Sector Secundário
Esse grupo envolve-se no processamento de produtos vindos de muitas indústrias
primárias. Inclui todas as indústrias, aquelas que refinam metais, produzem móveis ou
empacotam produtos agropecuárias como a carne.
5.1--Sector Terciário
Esse grupo foca-se no oferecimento de serviços. Inclui professores, administradores e
outros serviços do género.
Existem muitos outros tipos de indústrias e frequentemente são organizadas em
diferentes classes ou sectores: recebendo uma grande variedade de classificações.
Algumas vezes fala-se em sector quaternário, que consiste de serviços intelectuais como
a pesquisa e desenvolvimento.
Actualmente, conforme a mudança nos tipos de indústria, sua localização não será tão-
somente em função da proximidade de sua matéria-prima.
7-CICLO DO PRODUTOR
Portanto, o carvão mineral foi um dos mais importantes factores locacionais durante a
primeira Revolução Industrial, uma vez que era a principal fonte energética da época.
São os factores que determinam a instalação de indústrias em determinado local. Cada
tipo de indústria precisa de alguns factores mais intensamente do que de outros. Todos
os ramos industriais necessitam fundamentalmente de boa rede de transportes e de
telecomunicações. Mas, por exemplo: indústrias de base precisam mais de
disponibilidade de matérias-primas e energia do que outras coisas; indústrias de alta
tecnologia requerem mão-de-obra altamente qualificada; indústrias de bens de consumo
dão importância à proximidade de um mercado consumidor amplo.
Esses factores variam ao longo da história, e por isto os actuais factores não são os
mesmos dos primórdios da industrialização. Por exemplo, na primeira Revolução
Industrial, um dos mais importantes factores eram as reservas de carvão mineral, a
principal fonte energética da época. Actualmente, entretanto o carvão tem importância
para indústrias que não sejam a siderúrgica apesar de que mesmo assim, a importância
para esta reduziu-se muito.
8-REFERÊNCIAS BÍBLIOGRÁFICAS
SMITH, Adam. Riqueza das nações. São Paulo: Behar Editora, 1991.
FAYOL, Henri. Administração industrial e geral. 10. ed. São Paulo: Atlas, 1990.
O’ROURKE, P.J. A riqueza das nações de Adam Smith: uma biografia/P. J. O’Rourke;
tradução Roberto Franco Valente. Rio de Janeiro: Ed. Jorge Zahar, 2008.
HOBSBAWM, Eric J. A era das revoluções: 1789-1848. São Paulo: ed. Paz e Terra,
2010.
TIPOS DE INDUSTRIAS
CAUSAS DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO
CONSEQUÊNCIA DA DESINDUSTRIALIZAÇÃO
TERCEIRIZACAO OU TERCIALIZACAO
VANTAGENS
Alguns argumentam que traria de certos avanços em termos de liberdade
empreendedorial, trazendo uma necessária flexibilização da nossa actualidade rígida
legislaçãotrabalhista e que também a terceirizaçãoseria possível retirar muitos
trabalhadores que hoje tem de recorrer a informalidade oferecendo-lhes salários
maiores. Por exemplo ainda que devido a terceirização 25000 empregos por ano foram
perdidos nos EUA durante o período de 1992 a 2007, mesmo assim este sistema criou,
em media cerca de 100 mil empregos por ano em países em desenvolvimento de baixo
salário. Como resultado o emprego aumentou na América Latina,África e Ásia. A
terceirização causa a desburocratização e desencargo do gerenciamento dos
funcionários, assim aumentando o lucro. A empresa não tem de se preocupar com a
orientacao sobre as funções a serem desempenhadas, e toda a burocracia trabalhista.
PROBLEMAS
A terceirizacao afecta os terceirizados, que em geral trabalham em condições mais
precárias, os permanentes cujos os salários, por isso mesmo, tendem a se aviltar, e as
vezes a própria empresa tomadora que alem de lidar com ocombate histórico entre o
capital eo trabalho, ve-se a braços com um conflito inédito entre trabalho e trabalho. Ela
causa aumento da rotatividade de mão-de-obra e os níveis de desemprego. Pode causar
fraude das garantias dos trabalhadores dificultando a criação de normas protetivas e
facilitando a edição de normas precárizantes. Pode causar fraude das garantias dos
trabalhadores facilitando a edição de normas precarizantes.
CONCLUSAO
Com isso concluímos que a inovação tecnológica permite meios mais eficientes de
produção, resultando em aumento da produtividade física, ou seja uma maior produção
de valor de uso por unidade de capital intensivo. Em paralelo, no entanto, as inovações
tecnológicas substituem pessoas por máquinas e a composição orgânica do capital social
diminui. Assumindo que o trabalho só pode produzir um valor adicional novo, essa
maior produção física incorpora um valor menor.