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Armando Domingos
Mestrando em Desenvolvimento Humano e
Educação na Universidade Jean Piaget,
Beira, 2020.
Email:armandodomingos2015@gmail.com
Resumo
O presente artigo do Módulo de Intervenção em Educação Familiar, pretende reduzir o
consumo de álcool nos adolescentes. Em virtude da efetivação deste objectivo, recorreremos a
metodologia de pesquisa bibliográfica, que auxiliou-nos na pesquisa de livros e artigos científicos que
abordam relativamente a influência da família no consumo de álcool em adolescentes. A literatura
mostrou claramente que, a família influência negativamente e positivamente os adolescentes no
consumo de álcool, visto que, eles são submetidos no ambiente de álcool, pois serão susceptíveis a
consumi-los. E ficou claro que, o consumo de álcool põe em causa a saúde mental e física dos
adolescentes, e não obstante terem problemas familiares e sociais como a morte, e criminalidade. Para
intervenção sobre o tema em alusão, definimos a amostra aleatória de 60 pacientes (adolescentes e
famílias) do Posto Administrativo da Munhava), no entanto, essa intervenção será necessária
articulação de vários profissionais como: um Psicólogo clinico, que será responsável da saúde mental,
assistente social como coordenador e a participação do médico, duas enfermeiras, duas técnicas de
enfermagem e dois auxiliares de Enfermagem, além dos 6 Agentes Comunitários de Saúde, A
intervenção contemplará três sessões, uma etapa diagnóstica, uma de intervenção e uma de avaliação,
com vista a reduzir o índice de consumo do álcool nas famílias sobretudo nos adolescentes.
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I. INTRODUÇÃO
Este capítulo trata de abordagens do tema buscando subsídios inerentes aos conceitos e
reflexões do ponto de vista de diferentes fontes a que foram consultadas. No entanto baseia-se
nos conceitos-chave que conduzem a compreensão e a importância do tema.
Segundo Mello at. et. apud Texeira (2007:12), álcool é tão antigo quanto a própria
humanidade, o homem consome-o desde sempre pois a fermentação do fruto foi um grande
mistério e já os nossos antecedentes primatas conseguiam produzir leves intoxicações
mediantes este processo.
Os gregos, por sua vez transferiam esse mesmo culto para Dionísio, onde ofereciam
bebidas alcoólicas a Deuses e a saldados para facilitar as relações interpessoais. Os romanos
agradeciam ábaco e criação de vinho (vinho de divino) e foram eles que contribuíram para a
regulação da produção e da sua distribuição pela Europa (Mello at. al, apud Texeira,
2007:12).
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2.2. Conceitos básicos
2.2.1. Família
Segundo Minuchin (1985), apud Faco & Melchiori (2019, p.122), a família é um
complexo sistema de organização, com crenças, valores e práticas desenvolvidas ligadas
diretamente às transformações da sociedade, em busca da melhor adaptação possível para a
sobrevivência de seus membros e da instituição como um todo.
O sistema familiar muda à medida que a sociedade muda, e todos os seus membros
podem ser afetados por pressões interna e externa, fazendo que ela se modifique com a
finalidade de assegurar a continuidade e o crescimento psicossocial de seus membros. (idem)
A família se constitui em um sistema em que o comportamento de cada um dos
membros não é suficiente para explicar o comportamento dos outros membros, embora
possam dizer muito a respeito do indivíduo e, consequentemente, da família. Para compreender
uma determinada família não basta a soma da análise de seus membros individualmente
(Cerveny, 1994, apud Gomes, 2012). Por ser uma unidade composta de elementos ou
membros que se relacionam, uma mudança na vida de um de seus membros afeta toda a
família (Galera & Luís, 2002 apud Gomes, 2012).
Carter & Mcgoldrick (1995), et al. apud Faco & Melchiori (2019, p.122), abordam
que:
A família representa o espaço de socialização, de busca coletiva de
estratégias de sobrevivência, local para o exercício da cidadania, possibilidade para o
desenvolvimento individual e grupal de seus membros, independentemente dos
arranjos apresentados ou das novas estruturas que vêm se formando. Sua dinâmica é
própria, afetada tanto pelo desenvolvimento de seu ciclo vital, como pelas políticas
econômicas e sociais
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Já para sociologia família é: Um grupo que apresenta organizações estruturadas para
preencher as contingências básicas da vida biológica e social. Trata-se de uma unidade social
básica , ou seja, o grupamento humano mais simples que existe, por isso a família é a
instituição básica da sociedade.(idem, p.63
Ficou claro que, a família deve ser vista como sistema de organização, justamente
porque contempla membros familiares como: pai, mãe, filho, entre outros que relacionam-se
entre si, além de prover o bem-estar de todos os membros existentes nela, sendo assim os pais
devem moldar os seus filhos tendo em conta os padrões aceitáveis e referenciais para que os
seus descentes possam dar continuidade com os modelos adequados de vivência.
2.2.2. Adolescência
Segundo Eisenstein apud Oviedo (2014, p.9), diz que, a adolescência pode ser
conceituada como um período de transição entre a infância e a vida adulta, no qual é possível
observar claramente os diferentes aspectos do desenvolvimento físico, mental, emocional,
sexual e social
De acordo com Osório (1992:43), afirma que a adolescência deve ser registada pela
transformação ligada aos aspectos físicos e psíquicos do ser humano, inserido nas mais
diferentes culturas; e encarada como um estágio determinado do desenvolvimento do
indivíduo, sendo assim, adolescente é um indivíduo que esta no processo de mudanças ou
transformações físicas fisiológicas, sociais e mentais, daí que há que ter uma atenção por parte
dos pais ou encarregados de educação para que ele crença com uma boa educação.
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movimentos diferentes, sua coordenação motora e consequentemente, suas habilidades
corporais estão comprometidas (opcit: 44).
De acordo com vários autores exposto acima, deu para perceber que, a adolescência
constitui a fase de desenvolvimento bio-psico-social do um indivíduo, que de certa forma
precisa ser tratada com muito cuidado e provimento de uma educação de qualidade para que
as crianças não tenham fratura da personalidade no seu futuro.
2.2.1. Álcool
De acordo com Pechansky apud Sousa (2010, P. 1), o álcool é uma das substâncias
proactivas mais pré-consciente consumidos pêlos adolescentes, os primeiros goles, que há
uma década aconteciam por volta 15 a 16, actualmente já ocorrem com 53% entre 10 e 12%
anos.
Para Michel apud Texeira (2007, p. 43), o etanol ou álcool é conhecido desde a pré-
história em quase todo mundo forma-se pela fermentação deriva do amido ou do açúcar dos
frutos, cereais, batatas ou canas-de-açúcar. A fermentação termina quando a concertação do
álcool se torna alta o suficiente para inibir a levedura; (cerveja 3- 6 % de álcool em peso e os
vinhos de massa12 a 15%).
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De acordo com Guedes (1992, p.971), o alcoolismo é uma doença resultante do uso e
do abuso de bebidas alcoólicas podendo revestir de alcoolismo agudo habitualmente
designado por embriaguez.
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Em harmonia com o estudo da pesquisadora Britânica, onde observou e entrevistou em seus
domicílios, 22 membros de dez famílias, entre eles, 11 adolescentes de ambos os sexos, entre
14 e 19 anos, que consumiam álcool. Foram alvo do estudo apenas os familiares que moravam
com o adolescente e tinham um laço mais próximo, como, pais, irmãos, tios. (Ruiz, 2013)
A maioria dos entrevistados possuía renda menor que um salário mínimo. Alguns recebiam
ajuda do governo e não tinham completado seus estudos, além de presenciar, em suas próprias
casas, a prática do uso do álcool. Muitos adolescentes ainda presenciaram separações de seus
pais ou morte de algum deles devido ao consumo de bebida alcoólica. Quanto ao
relacionamento em família, Betânia verificou que a maioria sofria com desentendimentos,
desafetos, problemas de comunicação, agressão, conflitos, violência e falta de interação.
(idem)
Na Holanda, Vermeulen-Smit et al. ( 2012) apud Bessa & Catela (2016), evidenciou que não
há associação entre a bebida na adolescência e o consumo moderado de bebida alcoólica por
parte dos pais, pois esta só apareceu em casos de pais que consomem grandes quantidades de
bebidas, ou pais alcoólatras.
Bendtsen et. al. (2013), resumem que, a decisão de consumo de bebida alcoólica por
adolescentes pode ser entendido não apenas como um uma escolha individual, mas como uma
reprodução de costumes do meio social em que eles vivem.
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O estudo de Benites (2012, p.41), intitulado a influência da família no consumo de
bebidas alcoólicas em adolescentes do sexo feminino, com o grupo-alvo de 17 adolescentes,
onde os resultados sinalizaram que as adolescentes participantes têm um padrão de uso social
do álcool, assim como suas famílias e que elas perceberam o pai como mais proibitivo em
relação ao consumo do álcool do que a mãe, que se mostrou mais permissiva.
Para essa amostra, regras claras para consumo de bebidas alcoolicas, suporte familiar e
proximidade emocional com figuras femininas atuaram como mecanismos de proteção.
Segundo Bessa & Catela (2016), o seu estudo buscou investigar se a presença de
crianças influenciam na decisão de consumo de bebidas alcoólicas dos pais, a
partir dos dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009. Os resultados
demonstraram evidências que, a presença de crianças inibem o consumo de álcool
nos adultos que convivem com eles, mas o mesmo não ocorre com o convívio com
adolescentes.
Trabalhos, como Foley et al. (2004), Vermeulen-Smit et al. (2012) e Cleveland et al.
(2014) apud Bessa & Catela (2016), põe em pauta a relação entre pais e filhos adolescentes,
no que tange à bebida alcoólica, pois há um estigma por parte dos adultos e da sociedade o
fato de que adolescentes consumam álcool, por ser um reflexo de rebeldia, e de que isto
comprometa o rendimento escolar.
De acordo com Guedes (1992, p.971), o alcoolismo subdivide-se em dois tipos que
são:
Quando uma pessoa toma bebidas alcoólicas em quantidades superiores à que o seu
organismo pode aguentar, adoece, torna-se alcoólica e a sua doença chama-se alcoolismo. O
alcoolismo agudo ou embriaguez é o estado em que o individuo fica quando toma, uma vez ou
outra, bebidas alcoólicas em excesso. (Guedes, 1992, p.971).
2.4.2. Alcoolismo Crónico
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Nessa perspectiva, existe um efeito tóxico continuo sobre os órgãos do corpo humano,
que causa piores mudanças físicas como exemplo gastrite, polinevrite e cirrose hepática;
e mentais (por exemplo delirium, tremores ou delírio alcoólico), o alcoólico crónico sofre de
uma doença de que pode e deve ser tratado. (idem)
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As mensagens de advertência nos rótulos dos recipientes de bebidas alcoólicas devem:
ser amplas, claras, legíveis e em letras maiúsculas e indicar o teor alcoólico da bebida.
Cada rótulo deve conter, além das advertências especifica das-nos n." 2 e 3 do
presente artigo, informações sobre os ingredientes ou componentes do conteúdo, bem
como os efeitos para o bem-estar de menores que consumo bebidas alcoólicas de uma
forma exagerada por aparece patente em português.
Não e permitida a comercialização de bebidas alcoólicas, inclusive a exposição a
venda, em recipientes de plástico, e em recipientes permitidos para a comercialização
de bebidas alcoólicas originalmente usadas para finalidade de outras drogas.
Camacho, et. al. (2010, p.192), diz que, o estudo do consumo de álcool na
adolescência torna-se de extrema importância, pelo facto de ser neste período de vida do
indivíduo que os estilos de vida já estão definidos. O consumo de álcool recorrente durante a
adolescência, poderá ter como consequência a dependência de álcool, bem como problemas
físicos e mentais crónicos.
Segundo Ruiz (2013), diz que, Betânia no seu estudo, percebeu que, mesmo com sentimentos
de alívio, relaxamento, distração e dos momentos de lazer, os adolescentes não ignoravam os
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prejuízos do uso abusivo da bebida alcoólica, principalmente porque presenciaram os
problemas que a bebida causou em seus próprios domicílios.
De acordo com Oliveira apud Da Silva e Luz (2015, p.12), salienta que:
Com base nos autores acima citados deu para perceber que as implicações do consumo
álcool na vida social e familiar dos adolescentes, são avarias, mais as que alinha melhor o
nosso trabalho, criminalidade (roubo, assassinar, violências), comportamento desviante na
sociedade, baixa produtividade no trabalho. Com isso, acreditamos com o trabalho efectivo
dos psicólogos clinico e Assistência social pode se ultrapassar gradualmente esta situação.
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menos um dos pais (em especial com a mãe) é predictor de um melhor ajustamento dos
adolescentes
Nessa perspectiva, olhando para o exposto acima, dá para compreender que os adolescentes
devem ter em mente sobre os prejuízos que o álcool pode causar no corpo humano, no
entanto, quando o indivíduo começar a ficar dependente das bebidas alcoólicas e abuso da
mesma deve tomar as suas decisões e responsabilizar-se pelas suas acções, visto que, quando
não se abster-se quando cedo possível poderá causa-lhe prejuízos para toda vida.
2.12. Papel do psicólogo clínico e assistência social na educação para a saúde e prevenção
do uso de bebidas alcoólicas nos adolescentes
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Porém o que nos revela a literatura é que existe uma necessidade de qualificação dos
profissionais psicólogos clínicos e assistência social e enfermeiros no que diz respeito à
promoção e educação da sociedade.
Para Carraro, Rassool e Luís (2005), esse é um desafio que está posto para os
psicólogos clínicos e assistência social do século XXI, saber lidar com essas situações que são
quotidianas, com segurança, conhecimento e liderança, para o encaminhamento das questões
e as tomadas de decisões em diferentes âmbitos.
Assim, o saber que o psicólogo clínico e assistência social adquire na sua formação
académica, que leva em consideração as necessidades das pessoas, numa visão ampla, choca-
se no confronto com uma infinidade de questionamentos ao lidar com pessoas usuárias de
bebidas alcoólicas no enfrentamento de situações difíceis da vida como a miséria, pobreza,
marginalidade, discriminação, violência, silêncio, uso de drogas, dependência química,
solidão, dentre tantas outras adjectivações.(idem)
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Uma vez detectados, na comunidade, pela equipe de saúde, como primeiro passo do
programa, os indivíduos sob risco especial, poderiam ser ensaiadas medidas correctoras
específicas (Horta et al., 2007).
Segundo Range e Marlatt (2008), além da busca dos factores de risco, outras acções
podem ser realizadas para reduzir a probabilidade de adolescente começar a ingestão de
bebidas alcoólicas:
III: INTERVENÇÃO
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3.1. Problematização
Almeida e Coutinho apud Teixeira (2007:20), salientam que, dentre o problema geral
causado pelo uso de bebidas alcoólicas tem-se os relacionados à saúde dos adolescentes,
agressões, gastos hospitalares, além de ser a segunda causa de interacções psiquiátrica.
Olhando para a contribuição dos autores acima citados, concordamos, dado que,
muitos adolescentes aderem consumir as bebidas alcoólicas antes da idade adulta, o que causa
muitos problemas na família e sociedade em gral, nomeadamente: roubo, sequestros. Esse
problema geral causado pelo uso de bebidas alcoólicas tem-se relacionado de facto à saúde
dos próprios adolescentes.
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Face a está problemática, colocamos a seguinte pergunta norteadora: Que influencia
tem a família no consumo de álcool em adolescentes? O presente trabalho visa reduzir o
consumo de álcool em adolescentes.
Realização de um estudo das causas e fatores de risco que podem estar presentes nos
60 dependentes de álcool na população de Munhava. Para materialização será
elaborado um instrumento de coleta de informações através de técnica de entrevista
sobre um conjunto de eventos, fatores e comportamentos que levam a dependência do
álcool. Este instrumento será aplicado pelo psicólogo clinico, médico, enfermeira e
assistente social durante as consultas e visitas domiciliares a todos os pacientes com
dependência cadastrados pela equipe. Estes serão convidados pelos Agentes
Comunitários de Saúde e informados sobre o estudo. Esta etapa ocorrerá entre
Novembro e Dezembro de 2020. Os factores a serem recolhidos são seguintes fatores:
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Estrutura familiar, vamos procurar colher informação com a família para perceber os
membros familiares, suas funções, ordem de nascimentos, religião que frequenta,
classe social (renda familiar)
História familiar: para saber se existe história de alguém na família que era
dependente do álcool.
Identificar a influência da família, identificar a influência da família (ajuda ou não)
Hábitos e estilos de vida inadequados: há famílias dependentes de álcool, portanto
são doentes de álcool, que de certa forma sofrem de doenças mentais ou psicológicos.
Relacionamento familiar visa aferir o padrão de interação, dialogo, intimidade,
comunicação intrafamiliar e conflitos. Referência dos membros familiar. Se os pais
constituem modelos do consumo do álcool.
Limites e responsabilidades, identificar os direitos e deveres no seio da família, como se
comporta face os deveres e direitos.
Fatores psicológicos: existência de pessoas com problemas psicológicos (baixa
autoestima, ansiedade);
Nível de conhecimento sobre as consequências do consumo de álcool: procura
saber se os adolescentes e as famílias tem conhecimento consiste atinente as
consequências do consumo de álcool.
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responsável da saúde mental, assistente social como coordenador e a participação do
médico, de duas enfermeiras, duas técnicas de enfermagem e dois auxiliares de
Enfermagem, além dos 6 Agentes Comunitários de Saúde, que a intervenção seja
dinâmica.
Serão abordadas temáticas sobre prevenção bebidas alcoólicas, os comportamentos
dos usuários, técnicas de abordagem e enfrentamento no combate ao consumo das
bebidas alcoólicas, medidas de enfrentamento desse problema Centro de Saúde e na
sociedade. As ações dos Agentes Comunitários de Saúde devem estar relacionadas à
prevenção e apoio as famílias dos usuários, apontando os meios de tratamento e
acompanhamento, seja através de encaminhamentos para internações, a grupos de
ajuda, e outros conforme a necessidade de cada caso, sem descurar algumas acções
como:
Sensibilização da família de maneira com que estabeleça-se boa comunicação com os
seus filhos/adolescentes, para ajudar-lhes a solucionar os problemas psicológicos,
biológicos e sociais que lhes apoquenta em prol do seu desenvolvimento.
Mobilização da família no sentido de evitar orientar os adolescentes para comprar
bebidas alcoólicas, evitar consumi-las na presença deles.
Conhecimento nítido para identificação de problemas pessoais e o acesso ao suporte
para tais problemas.
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A intervenção educativa será efetivada por meio de seguintes técnicas de teatro,
brainstorming, palestras, dinâmicas e, grupos de discussão e diálogo entre profissionais e 60
dependentes do álcool (famílias e adolescentes) e divulgação de propagandas de
conscientização e sensibilização em relação a prevenção e os prejuízos do uso abusivo de
álcool no Posto Administrativo da Munhava. O médico e enfermeira, psicólogo clinico e
assistente social serão responsáveis por esta etapa. Assistente social, coordenador da equipe
será também responsável por organizar a agenda dos profissionais, destinando o tempo
necessário ás atividades de planejamento e execução das ações. O monitoramento será
realizado a partir da verificação mensal do cumprimento das atividades com os profissionais
encarregados nas diferentes áreas.
Que haja constante fiscalização nos locais de venda e consumo de bebidas alcoólicas
de forma que se cumpram com as normas estabelecidas em regulamento moçambicano
de proibição de compra de bebidas por parte de menores de 18 anos de idade,
reduzindo o consumo de álcool nos adolescentes.
Limitar os locais onde as bebidas são comercializadas, estabelecimento de um horário
de venda e seu cumprimento limitaria os adolescentes o acesso do álcool reduzindo
deste modo o consumo do mesmo;
3.2.3. Sessão de avaliação da intervenção
IV. CONCLUSÃO
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Depois de termos lidos vária literatura, concluímos que, a adolescência compreende
um estágio de mudanças físicas, psicológicas e fisiológicas de um indivíduo, é a passagem de
criança para a juventude, neste contexto, é uma fase de muita transformação, daí que, há
necessidade de se prestação muita atenção, tomar-se muitos cuidados, dar muito muito apoio,
e sobretudo muita educação para que, o adolescente não cresça com fracturas da
personalidade.
Cabe também aos profissionais das diversas áreas como, Desenvolvimento Humano e
Educação, Psicologia Clínica, Jurídica, Assistência Social, entre outras de modo a envidar
esforços na aplicação dos conhecimentos teóricos e práticos aprendidos durante a formação,
com vista a minimizar o consumo de bebidas alcoólicas no adolescente.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
22
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