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Secção 1

Consumo máximo de oxigénio

Medição de VO2max – Teste máximo direto(análise de gases respiratórios a uma intensidade máxima)

Estimativa de VO2max – Testes indiretos (máximos ou submáximos(base na relação entre intensidade do exercício e FC
(frequência cardíaca) ou dados de repouso e/ou dados antropométricos (menos fiabilidade e maior margem de erro)

Testes submáx. = objectivo = Frequência cardíaca/Predizer VO2máx.=


temp.ambiente,Idade/sexo,Condiçãofísica/treino,Massas musc.mobilizadas,tipo de exercício,hidratação,estado
emocional,posição corporal,alimentação,hora do dia,fumo

Aquecimento 2/3min = patamares 3min = posição correta = monitorizar FC 2x cada estádio(sup.110bpm=steadystate) =


pressão arterial-final de cada estádio = sinais/sintomas

Teste termina quando : 85% FC para a idade = não consegue acompanhar = sinais/sintomas adversos = pede paragem ou
emergência

teste submáximo em cicloergómetro = Astrand-Ryhming – teste cicloérgometro=1 patamar 6 min

A decisão de recorrer a testes máx.ou submáx depende de: Motivos subjacentes ao mesmo/Do tipo de sujeito a ser
testado/Da disponibilidade de equipamento apropriado/Pessoal qualificado
Desvantagens dos testes máx.: Fadiga volitiva/Supervisão médica/Equipamento de emergência

1 ) Apesar de não serem tão precisos como os testes máximos, os protocolos de esforço submáximos possibilitam:

a) Indicação aproximada e válida do nível de capacidade cardiorrespiratória do individuo


b) Baixo custo e risco reduzido
c) Menos tempo e esforço
d) Todas as anteriores

2 ) È uma fase do Sindrome Geral de Adaptação de Seyle : (fenómeno SuperCompensação)(estimulo-adaptação)

a) Fase de superação Sindrome Geral Adaptação-3 fases


b) Fase de alarme Fase de Alarme=perturbação homeostasia,elevação das
funções circulatória,respiratória,energética,hormonal,etc
c) Fase de incapacidade
Fase resistência=reposição homeostasia,manutenção
d) Fase de homeostasia estabilidade funções

Fase esgotamento/exaustão=diminuição/incapacidade
resposta,fadiga crónica
3 ) Na Glicose Anaeróbia, a partir de uma molécula de glicose são produzidas:
ATP-CP(anaeróbia aláctica)=produção ATP por reservas
a) 38 moléculas de ATP
fosfocreatina(actv.máx.intens.curta duração 15/30seg.)(1mol.ATP)
b) 2 moléculas de ATP
Glicose anaeróbia(anaeróbia láctica)=produção anaeróbia de ATP
c) 139 moléculas de ATP por quebra glicogénio(produção ácido láctico)(actv.elevada
intens.sem O2 suf.,limite 2min)(1mol.Glicose=2mol.ATP)
d) 3 moléculas de ATP
Glicose aeróbia(via aeróbia)=produção aeróbia grandes quantidades
ATP por quebra glicogénio(actv.elevada intens.necessitam grandes
quantidades ATP com O2 suf)(3ATP?)
Sistema Oxidativo(via aeróbia)=produção aeróbia ATP por quebra
HC/gordura(actv.longa duração/baixa intens.)(38/39ATP)

4 ) Para existir hipertrofia necessitamos de:

a) Stress metabólico
b) Tensão elástica Estimulos de treino essenciais á hipertrofia:
c) Hiperplasia  Stress metabólico
 Tensão mecânica
d) Todas as anteriores  Dano muscular

5 ) O VO2max depende do sistema: O consumo muscular de oxigênio depende do


funcionamento adequado do sistema respiratório
a) Respiratório para utilizar o O2 (troca gasosa pulmonar), do sistema
cardiovascular (bombeamento de sangue rico em
b) Cardiovascular para absorver o O2 oxigênio para a musculatura em atividade) e do
muscular. Qualquer problema nessas
c) Musculo-esquelético para transportar o O2 “engrenagens” resultará na diminuição da
d) Nenhuma das anteriores capacidade ao exercício e na diminuição do
consumo de oxigênio (VO2).

6 ) A adaptação imediata ou curto espaço de tempo do organismo aos estímulos provocados pelo treino
denomina-se:
Homeostasia – Equilibrio interno;estado em permanente
alteração;treino=rotura da homeostasia que após
a) Homeostasia recuperação=adaptações
b) Adaptação Aguda Adaptação Aguda - resposta imediata ou num relativo
c) Processo de treino curto espaço de tempo ao estímulo do treino

d) Adaptação Crónica Adaptação crónica – Adaptação a médio/longo prazo do


organismo aos estímulos provocados pelo treino
7 ) Durante o exercício cardiovascular:

a) A pressão arterial diastólica tende a aumentar substancialmente com o aumento da intensidade


b) A pressão arterial é normalmente mais elevada para exercícios utilizando os membros superiores do que os
membros inferiores, a intensidades equivalentes
c) A pressão arterial sistólica desce com o aumento de intensidade
d) A pressão arterial média tende a decrescer

8 ) As fibras musculares tipo I são caracterizadas por:

a) Capacidade oxidativa média/alta, número de mitocôndrias baixo, motoneurónios de pequenas dimensões,


baixa resistência à fadiga e média hipertrofiabilidade
b) Capacidade oxidativa baixa, número de mitocôndrias baixo, motoneurónios de grandes dimensões, baixa
resistência à fadiga e grande hipertrofiabilidade
c) Capacidade oxidativa alta, número de mitocôndrias alto, motoneurónios de pequenas dimensões, grande
resistência à fadiga e pouca hipertrofiabilidade
d) Capacidade oxidativa média/alta, número de mitocôndrias alto, motoneurónios de grandes dimensões,
moderada resistência à fadiga e média hipertrofiabilidade
9 ) A melhoria da enervação reciproca é um exemplo de que tipo de adaptação ao treino?

a) Adaptação muscular
b) Adaptação neural intramuscular
c) Sincronização de unidades motoras
d) Nenhuma das anteriores (adaptação NEURAL INTERMUSCULAR)

10 ) A Co-contração:

a) É um fenómeno de coordenação intramuscular Co-contração : Organização agonista-


antagonista; Sistema de gestão para aumentar a
b) É uma forma de organização do movimento precisão dos movimentos; ganha controlo a
custo da velocidade.
agonista-antagonista
Inervação Reciproca : Organização agonista-
c) Visa melhorar a precisão dos movimentos antagonista; Processos controlo intermuscular q
d) Permite movimentos com maior velocidade melhora com desenvolvimento técnico; Permite
movimentos com maior velocidade

11 ) No processo de contração muscular, o recrutamento das unidades motoras decorre de acordo com:

a) Lei de Henneman LEI DE HENNEMAN


b) Ciclo das pontes cruzadas Unidades Motoras de contração lenta são recrutadas antes das
Unidades Motoras de contração rápida.
c) Principio da velocidade
• As Unidade Motoras tipo IIb somente são recrutadas
d) Estado de treino eficientemente quando acima de 90% 1RM.
• Ordem de recrutamento de fibras: Tipo I » Tipo IIa » Tipo IIb
12 ) Qual das fases de contração muscular produz um maior valor de força para determinado exercício?

a) Fase Excêntrica
b) Fase Isómétrica
c) Fase Concêntrica
d) Fase Isoinercial

13 ) Relativamente á resposta aguda do volume sistólico ao


exercício podemos dizer que:

a) Aumenta em atletas de elite apenas até cerca de 50% da intensidade máxima de esforço
b) Não é impactada pelo treino aeróbio
c) Em indivíduos sedentários mantém-se/diminui para valores superiores a 50% da capacidade máxima de
esforço
d) É maior na posição sentada

e)

14 ) Qual dos seguintes termos não representa uma fase do processo estimulo-adaptação

a) Sobressolicitação
b) Regressão
c) Treino  Treino

d) Recuperação  Recuperação
 Supercompensação
 Regressão

15 ) Nas primeiras semanas de treino os aumentos de produção de força devem-se sobretudo a:

a) Hiperplasia
b) Hipertrofia muscular
c) Factores neurais
d) Alteração do angulo de penação

16 ) A ventilação pulmonar é igual:

a) Ao volume corrente vezes a frequência respiratória


b) A ventilação total mais o espaço morto
c) A capacidade vital a dividir pela frequência respiratória
d) Ao volume de reserva inspiratória vezes a ventilação total

17 ) Por potência muscular entende-se:

a) A máxima quantidade de força que se consegue produzir independentemente do tempo


b) O maior numero de repetições possível num determinado período de tempo
c) A máxima eficiência do ciclo muscular alongamento/encurtamento
d) O produto da força produzida pela velocidade do deslocamento
18 ) O sistema anaeróbio láctico é o sistema energético predominante em:

a) Actividades de longa duração e baixa intensidade


b) Actividades de curta duração e máxima intensidade
c) Actividades de elevada intensidade realizadas na presença de níveis de O2 insuficiente, até cerca de 2
minutos de duração
d) Nenhum dos anteriores

19 ) Como podemos aferir a utilização de energia em exercício?

a) Através do teste YMCA


b) Apenas de forma indirecta, através da análise dos gazes respiratórios
c) Apenas se soubermos o VO2máx
d) Recorrendo á calorimetria

20 ) É adaptação crónica ao treino aeróbio:


As alterações fisiológicas que possuem um efeito
retardado, que não constituem uma resposta
a) Hipertrofia cardíaca concêntrica
imediata ao exercício e perduram muito para além
do termo desse exercício, correspondem a
adaptações crónicas
São disso exemplo a diminuição da frequência
b) Redução da frequência cardíaca de repouso
c) Redução do VO2máx
d) Elevação da pressão arterial sistólica para a mesma intensidade de esforço

21 ) É desvantagem de um teste máximo:


Desvantagens dos testes máx.:
a) A precisão - Fadiga volitiva
b) A necessidade de supervisão de um profissional do exercício - Supervisão médica
c) A fadiga volitiva - Equipamento de emergência
d) A necessidade de uma câmara de calorimetria

22 ) A fadiga muscular periférica pode dever-se a:

a) Acumulação de metabolitos
b) Aumento do pH
c) Melhoria de eficiência da transmissão neural
d) Aumento das reservas energéticas

23 ) A recuperação de um estado de sobretreino:

a) Dura entre 10 e 14 dias(sobressolicitação)


b) Dura entre 5 e 7 dias(sobrecarga funcional)
c) Caracteriza-se por dores musculares entre 24 e 48 h
d) Dura mais de 28 dias

24 ) Um sarcómero é delimitado por:


O espaço delimitado pelas linhas Z constituem o
Sarcómero-Unidade Funcional do Musculo-responsável
pela contracção muscular
a) Banda A
b) Banda I
c) Linha Z
d) Linha M

Secção 2

1 – O que entende por estado estacionário máximo para o lactato? Qual a sua utilidade e significado metabólico
em treino desportivo?

Maxima concentração de lactato (limitações de performance, prejudicial para o rendimento desportivo) que pode ser mantida
estável(estacionário) durante um esforço MLSS-maximum lactate steady state 4mM/l(não é rigoroso) pra uns atletas é superior
para outros,inferior.

È um valor aceite como referência para controlo e avaliação de treino.

Pretende se determinar a intensidade de esforço a partir da qual se dá um aumento do lactato, estabelecendo a zona de
transição entre zona aeróbia e zona anaeróbia,ou seja,o limiar anaeróbio.

Depende de, intensidade e duração do exercício,disponibilidade dos substratos energéticos,estado de treino do atleta e
condições ambientais em que se realiza.

È uma das formas de controlar e avaliar o treino de resistência.

Avaliação em diferentes momentos; determinar os efeitos dos exercícios e as adaptações conseguidas, auxiliando assim na
gestão do treino e nas cargas aplicadas.

Servem para determinação do estado de treino dos atletas, para a prescrição de intensidades de treino ou para prever o
desempenho.

2 – Porque razão é preferível expressar o VO2 em mL por quilograma de massa corporal? Na mesma linha de
raciocínio, considera vantajosa a utilização do consumo de oxigénio relativizado á massa corporal isenta de
gordura? Justifique.

3 – Quais as adaptações musculares induzidas pelo treino anaeróbio que permitem uma maior tolerância á fadiga
láctica?

Secção 3
1 – Considere os sistemas ATP-CP, glicolítico e oxidativo. Refira-se aos metabolitos de cada um e a sua relação com
os factores limitativos – indutores de fadiga em cada um dos processos. Estabeleça de forma clara a diferença
entre capacidade e potência em cada um dos sistemas referidos.
R: De uma forma geral, considera-se que a potência das vias metabólicas (ou sistemas energéticos) é definida pela
quantidade máxima de energia que um individuo consegue produzir (por unidade de tempo) recorrendo a essa
mesma via metabólica. Por outro lado, a capacidade dos sistemas energéticos está intimamente relacionada com os
mecanismos de instalação de fadiga metabólica. Uma definição para o conceito de capacidade poderia ser a
quantidade máxima de energia que se pode produzir numa fonte energética, antes da instalação da fadiga, ou seja, o
tempo que um individuo consegue produzir energia recorrendo a uma das fontes energéticas. Estas definições são
redutoras, visto que consideram que as diferentes vias metabólicas trabalham de forma independente e isoladas,
como um sistema de interruptores, que ligam e desligam as fontes de forma em que em cada momento apenas uma
esteja em funcionamento. Sabe-se que tal não sucede, estando a todas os sistemas energéticos em funcionamento, a

cada instante, trabalhando de forma concentrada, variando apenas a contribuição relativa de cada um dos sistemas
para a totalidade de energia produzida.
A classificação de potência e capacidade de cada uma das vias metabólicas é dada em função da via dominante.
Assim temos:
a) Potência e capacidade anaeróbia aláctica – ATP-CP
b) Potência e capacidade anaeróbia láctica – Glicólise Anaeróbia
c) Potência e capacidade aeróbia – Glicólise Oxidativa e Beta-Oxidação
A potência das vias está dependente do substrato energético utilizado na renovação do ATP, assim como do
conjunto de reações químicas necessárias para realizar essa renovação. A potência anaeróbia aláctica (referente ao
sistema ATP-CP) é todas a que apresenta uma maior magnitude (maior valor para potência instantânea), sendo que
tal facto se deve a que este processo envolva apenas duas reações químicas muito rápidas.
A Creatina Fosfato (ou fosfocreatina) é, tal como o ATP, um fosfato de alta energia presente nas células, mas ao
contrário deste último, não pode ser utilizado diretamente para a produção de energia. A Creatina Fosfato é o
principal substrato energético na renovação do ATP durante os primeiros segundos de esforços musculares de alta
intensidade (ex. sprint).
A dissociação da fosfocreatina é mediada pela enzima CK (creatina quinase), cuja atividade e concentração no meio
intracelular são os fatores determinantes para a potência do sistema ATP-CP. A creatina fosfato é assim separada em
creatina e em fosfatos inorgânicos, resultando dessa reação a libertação da energia necessária à ressíntese do ATP
(sendo produzido 1 mol de ATP por cada mol de fosfocreatina dissociada), o que permite uma manutenção da
concentração de ATP na célula muscular durante os primeiros 8-10s (sendo que a partir deste ponto, com a rápida
diminuição das concentração citoplasmáticas de fosfocreatina, se verifique um decréscimo do ATP disponível para a
realização do trabalho muscular. Assim sendo, os metabolitos resultantes destas reações são primordialmente os
fosfatos inorgânicos, bem como moléculas de creatina (daí que a suplementação neste composto concorra para um
aumento da eficácia e capacidade do sistema ATP-CP). Após o esforço, a ressíntese de fosfocreatina é realizada com
recurso a energia produzida pelo metabolismo oxidativo. A capacidade anaeróbia aláctica é determinada pela
quantidade de creatina fosfato presente na célula. Quanto maior for a concentração deste composto, maior será a
duração do esforço com recurso predominante à via anaeróbia aláctica.
Na via anaeróbia láctica é a atividade da enzima PFK (fosfofrutoquinase) que se apresenta como fator limitante da
potência da via. O sistema anaeróbio láctico (ou glicólise anaeróbia) contem 9 ou 10 reações químicas, o que
também contribui para a diminuição da potência da via, relativamente ao sistema ATP-CP. A metabolização
anaeróbia da glicose ou do glicogénio, resulta na produção de 3 moles de ATP por cada mole de glicogénio
consumido (2 moles de ATP apenas no caso da glucose, consequência da utilização de 1 ATP para a transformação da
molécula de glucose em glucose 6-fosfato), tendo como produto final 2 moléculas de ácido pirúvico por cada
molécula de glucose/glicogénio, que na glicólise anaeróbia são rapidamente convertidas em ácido láctico, que
rapidamente se dissocia em lactato e iões H+, aumentando a concentração destes metabolitos no espaço
intracelular, e posteriormente, em virtude dos sistemas de remoção dos mesmos, também com um aumento da
concentração sanguínea do mesmo, com consequente baixa do pH. Na realidade, este mecanismo descrito, que
corresponde à instalação da fadiga láctica no organismo, por baixa do pH nas fibras musculares, impedindo o
processo de contração muscular por bloqueamento dos canais de cálcio, traduz a capacidade deste sistema
energético. A capacidade anaeróbia láctica depende quer da eficácia dos mecanismos de tamponamento, atrasando
assim a baixa do pH, bem como de uma grande carga volitiva por parte do sujeito, que poderá ter menor ou maior
tolerância ao mau estar provocado por um esforço prolongado desta índole.
No que se refere à potência aeróbia, o seu valor é expresso pelo VO2max, que corresponde à máxima quantidade de
oxigénio que, por unidade de tempo, o indivíduo consegue captar, fixar, transportar e consumir, durante um esforço
máximo de características gerais. Apesar de existirem alguns indicadores, que suportam a ideia de que o VO2max é
limitado pela atividade e concentração das enzimas oxidativos no interior das mitocôndrias, traduzindo-se na
inabilidade das mitocôndrias existentes utilizarem o oxigénio disponível para além de uma determinada taxa, a teoria
atualmente mais aceite defende que é o transporte de oxigénio para os músculos em funcionamento, o principal
fator limitativo do VO2max.
A instalação da fadiga aeróbia (capacidade aeróbia) está dependente a intensidade do esforço realizado. Sabe-se que
com o aumento da intensidade do esforço, existe um aumento da contribuição do sistema anaeróbio láctico para a
totalidade da produção de ATP (traduzido pela inflexão da curva de acumulação de lactato sanguíneo), que o
organismo consegue tolerar durante um período temporal prolongado, na condição que os mecanismos de
metabolização e remoção de lactato se equilibrem com os de produção – “steady-state”. No entanto, existe um
estado estacionário máximo (OBLA, 2º limiar lático ou estado estacionário máximo para o lactato), que quando

ultrapassado implica a cessação da atividade após alguns minutos por instalação de fadiga láctica. Para esforços de
menor intensidade, o fator limitante é a dimensão das reservas glucídicas do organismo, mormente as hepáticas que,
mesmo em esforços em que a beta-oxidação dos lípidos é dominante, são solicitadas em alguma percentagem
(necessários para a conversão da Acetil-CoA).

2 - Qual a diferença entre determinação direta e indireta do consumo de oxigénio? Descreva fisiologicamente os
pressupostos teóricos de cada uma delas, não ignorando os meios instrumentais.
R : A determinação do consumo de Oxigénio é realizada para verificar o valor máx. VO2máx e vai definir o valor
máximo de oxigénio que o individuo consegue captar, fixar, transportar e consumir , durante um esforço máximo
num determinado tempo. Para esta determinação existem duas formas : método directo e indirecto
Directo – realização de esforço máximo com recurso a um analizador de gazes
Indirecto – se uma das condições anteriores não for cumprida passando a ser determinada através de cálculos
(formulas matemáticas) e tabelas construídas em função de um espectro populacional alargado (tendo por base
valores adquiridos de forma directa,ou seja,um padrão)
Determinação Directa VO2máx. » Critério de definição » esforço máximo
a) Incapacidade de aumentar VO2 com aumento de carga (testes progressivos)
b) Exaustão
c) Frequência Cardiaca Prevista
d) Quociente Respiratório sup. A 1
e) Lactatémia sup.a 10mlMol/L
Determinação Indirecta VO2máx.»execução esforço máximo(sem analizador de gazes)
Ou submáximo (com ou sem analisador de gazes)
Esforço máximo » performance = distância + potência mecânica(com tabelas ou formulas)
(passadeira=protocolo de Bruce)=estimativa de VO2máx.(segundo formula)
Submáx : - Formula de Fick
 Relação VO2 » Intensidade
 Relação FC » Intensidade
 FCmáx.220 idade; ou igual para todos da mesma idade
 FCmáx e VO2máx simultâneos
(margem de erro grande)mas…

 Rápidos(5/6min.exce.protocolos de carga constante=Astrand)


 Aplicável a toda população(risco reduzido)
 Pouco exigente de equipamento(não recorre ao analizador de gazes)
 Protocolos podem ser efectuados em grupo
 Económicos

Pergunta 3 – Quais os efeitos do treino aeróbio e anaeróbio nas características histoquímicas das fibras
musculares?
R : Em actividades aeróbias como jogging ou o ciclismo de estrada,com uma intensidade entre baixa a moderada, as
fibras mais utilizadas são as fibras tipo I, que são fibras mais lentas, com menor capacidade de produção de força
mas muito resistentes á fadiga.
Uma das alterações que vão ter com a prática do exercício aeróbio é o aumento dos capilares por fibra muscular e
para uma determinada secção transversal muscular, melhorando a perfusão sanguínea do tecido muscular,
facilitando assim as trocas gasosas e nutrientes entre o sangue e as fibras musculares.
Temos também como alteração um aumento de tamanho e numero das mitocôndrias e aumento das enzimas
oxidativas porpocionando ao musculo um sistema oxidativo muito mais eficiente, melhorando assim a capacidade de
resistência(endurance). Nas actividades predominantemente anaeróbias como as corridas de velocidade(100-

800mAtletismo/50/200mNatação) ou actividades de força como Halterofilismo ou treino de força,as fibras mais


solicitadas são as tipo II.
Estas fibras são mais rápidas e com maior capacidade de contracção e produção de força mas tendencialmente
menos resistentes
Este tipo de exercício resulta em níveis de lactato mais elevados nos músculos e no sangue e redução do PH
sanguíneo.
Este tipo de estímulos tendencionalmente promovem hipertrofia das fibras musculares(aumento da área de secção
transversa, do numero de mitocôndrias, células satélite,citoquinas(marcadores inflamatórios), factores de
crescimento.
Paralelamente, verifica-se aumento da presença e eficiência da função enzimática
anaeróbia(ATPase,creatinaquinase,lactato desidrogenase) aumento das reservas musculares de glicogénio e creatina
fosfato, bem como melhoria dos mecanismos de tamponamento(principalmente fosfatos inorgânicos e iões
bicarbonato) como forma a combater a baixa de PH e aumentar a tolerância ao esforço.

Pergunta 4 – Descreva a alteração das variáveis cardiovasculares e pulmonares durante um esforço progressivo
máximo. Realize o mesmo exercício descritivo para um esforço de resistência muscular (força).
R : Esforço progressivo máximo -esforço em que a intensidade vai progressivamente aumentando até ser atingido o
VO2máx.

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