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Medição de VO2max – Teste máximo direto(análise de gases respiratórios a uma intensidade máxima)
Estimativa de VO2max – Testes indiretos (máximos ou submáximos(base na relação entre intensidade do exercício e FC
(frequência cardíaca) ou dados de repouso e/ou dados antropométricos (menos fiabilidade e maior margem de erro)
Teste termina quando : 85% FC para a idade = não consegue acompanhar = sinais/sintomas adversos = pede paragem ou
emergência
A decisão de recorrer a testes máx.ou submáx depende de: Motivos subjacentes ao mesmo/Do tipo de sujeito a ser
testado/Da disponibilidade de equipamento apropriado/Pessoal qualificado
Desvantagens dos testes máx.: Fadiga volitiva/Supervisão médica/Equipamento de emergência
1 ) Apesar de não serem tão precisos como os testes máximos, os protocolos de esforço submáximos possibilitam:
Fase esgotamento/exaustão=diminuição/incapacidade
resposta,fadiga crónica
3 ) Na Glicose Anaeróbia, a partir de uma molécula de glicose são produzidas:
ATP-CP(anaeróbia aláctica)=produção ATP por reservas
a) 38 moléculas de ATP
fosfocreatina(actv.máx.intens.curta duração 15/30seg.)(1mol.ATP)
b) 2 moléculas de ATP
Glicose anaeróbia(anaeróbia láctica)=produção anaeróbia de ATP
c) 139 moléculas de ATP por quebra glicogénio(produção ácido láctico)(actv.elevada
intens.sem O2 suf.,limite 2min)(1mol.Glicose=2mol.ATP)
d) 3 moléculas de ATP
Glicose aeróbia(via aeróbia)=produção aeróbia grandes quantidades
ATP por quebra glicogénio(actv.elevada intens.necessitam grandes
quantidades ATP com O2 suf)(3ATP?)
Sistema Oxidativo(via aeróbia)=produção aeróbia ATP por quebra
HC/gordura(actv.longa duração/baixa intens.)(38/39ATP)
a) Stress metabólico
b) Tensão elástica Estimulos de treino essenciais á hipertrofia:
c) Hiperplasia Stress metabólico
Tensão mecânica
d) Todas as anteriores Dano muscular
6 ) A adaptação imediata ou curto espaço de tempo do organismo aos estímulos provocados pelo treino
denomina-se:
Homeostasia – Equilibrio interno;estado em permanente
alteração;treino=rotura da homeostasia que após
a) Homeostasia recuperação=adaptações
b) Adaptação Aguda Adaptação Aguda - resposta imediata ou num relativo
c) Processo de treino curto espaço de tempo ao estímulo do treino
a) Adaptação muscular
b) Adaptação neural intramuscular
c) Sincronização de unidades motoras
d) Nenhuma das anteriores (adaptação NEURAL INTERMUSCULAR)
10 ) A Co-contração:
11 ) No processo de contração muscular, o recrutamento das unidades motoras decorre de acordo com:
a) Fase Excêntrica
b) Fase Isómétrica
c) Fase Concêntrica
d) Fase Isoinercial
a) Aumenta em atletas de elite apenas até cerca de 50% da intensidade máxima de esforço
b) Não é impactada pelo treino aeróbio
c) Em indivíduos sedentários mantém-se/diminui para valores superiores a 50% da capacidade máxima de
esforço
d) É maior na posição sentada
e)
14 ) Qual dos seguintes termos não representa uma fase do processo estimulo-adaptação
a) Sobressolicitação
b) Regressão
c) Treino Treino
d) Recuperação Recuperação
Supercompensação
Regressão
a) Hiperplasia
b) Hipertrofia muscular
c) Factores neurais
d) Alteração do angulo de penação
a) Acumulação de metabolitos
b) Aumento do pH
c) Melhoria de eficiência da transmissão neural
d) Aumento das reservas energéticas
Secção 2
1 – O que entende por estado estacionário máximo para o lactato? Qual a sua utilidade e significado metabólico
em treino desportivo?
Maxima concentração de lactato (limitações de performance, prejudicial para o rendimento desportivo) que pode ser mantida
estável(estacionário) durante um esforço MLSS-maximum lactate steady state 4mM/l(não é rigoroso) pra uns atletas é superior
para outros,inferior.
Pretende se determinar a intensidade de esforço a partir da qual se dá um aumento do lactato, estabelecendo a zona de
transição entre zona aeróbia e zona anaeróbia,ou seja,o limiar anaeróbio.
Depende de, intensidade e duração do exercício,disponibilidade dos substratos energéticos,estado de treino do atleta e
condições ambientais em que se realiza.
Avaliação em diferentes momentos; determinar os efeitos dos exercícios e as adaptações conseguidas, auxiliando assim na
gestão do treino e nas cargas aplicadas.
Servem para determinação do estado de treino dos atletas, para a prescrição de intensidades de treino ou para prever o
desempenho.
2 – Porque razão é preferível expressar o VO2 em mL por quilograma de massa corporal? Na mesma linha de
raciocínio, considera vantajosa a utilização do consumo de oxigénio relativizado á massa corporal isenta de
gordura? Justifique.
3 – Quais as adaptações musculares induzidas pelo treino anaeróbio que permitem uma maior tolerância á fadiga
láctica?
Secção 3
1 – Considere os sistemas ATP-CP, glicolítico e oxidativo. Refira-se aos metabolitos de cada um e a sua relação com
os factores limitativos – indutores de fadiga em cada um dos processos. Estabeleça de forma clara a diferença
entre capacidade e potência em cada um dos sistemas referidos.
R: De uma forma geral, considera-se que a potência das vias metabólicas (ou sistemas energéticos) é definida pela
quantidade máxima de energia que um individuo consegue produzir (por unidade de tempo) recorrendo a essa
mesma via metabólica. Por outro lado, a capacidade dos sistemas energéticos está intimamente relacionada com os
mecanismos de instalação de fadiga metabólica. Uma definição para o conceito de capacidade poderia ser a
quantidade máxima de energia que se pode produzir numa fonte energética, antes da instalação da fadiga, ou seja, o
tempo que um individuo consegue produzir energia recorrendo a uma das fontes energéticas. Estas definições são
redutoras, visto que consideram que as diferentes vias metabólicas trabalham de forma independente e isoladas,
como um sistema de interruptores, que ligam e desligam as fontes de forma em que em cada momento apenas uma
esteja em funcionamento. Sabe-se que tal não sucede, estando a todas os sistemas energéticos em funcionamento, a
cada instante, trabalhando de forma concentrada, variando apenas a contribuição relativa de cada um dos sistemas
para a totalidade de energia produzida.
A classificação de potência e capacidade de cada uma das vias metabólicas é dada em função da via dominante.
Assim temos:
a) Potência e capacidade anaeróbia aláctica – ATP-CP
b) Potência e capacidade anaeróbia láctica – Glicólise Anaeróbia
c) Potência e capacidade aeróbia – Glicólise Oxidativa e Beta-Oxidação
A potência das vias está dependente do substrato energético utilizado na renovação do ATP, assim como do
conjunto de reações químicas necessárias para realizar essa renovação. A potência anaeróbia aláctica (referente ao
sistema ATP-CP) é todas a que apresenta uma maior magnitude (maior valor para potência instantânea), sendo que
tal facto se deve a que este processo envolva apenas duas reações químicas muito rápidas.
A Creatina Fosfato (ou fosfocreatina) é, tal como o ATP, um fosfato de alta energia presente nas células, mas ao
contrário deste último, não pode ser utilizado diretamente para a produção de energia. A Creatina Fosfato é o
principal substrato energético na renovação do ATP durante os primeiros segundos de esforços musculares de alta
intensidade (ex. sprint).
A dissociação da fosfocreatina é mediada pela enzima CK (creatina quinase), cuja atividade e concentração no meio
intracelular são os fatores determinantes para a potência do sistema ATP-CP. A creatina fosfato é assim separada em
creatina e em fosfatos inorgânicos, resultando dessa reação a libertação da energia necessária à ressíntese do ATP
(sendo produzido 1 mol de ATP por cada mol de fosfocreatina dissociada), o que permite uma manutenção da
concentração de ATP na célula muscular durante os primeiros 8-10s (sendo que a partir deste ponto, com a rápida
diminuição das concentração citoplasmáticas de fosfocreatina, se verifique um decréscimo do ATP disponível para a
realização do trabalho muscular. Assim sendo, os metabolitos resultantes destas reações são primordialmente os
fosfatos inorgânicos, bem como moléculas de creatina (daí que a suplementação neste composto concorra para um
aumento da eficácia e capacidade do sistema ATP-CP). Após o esforço, a ressíntese de fosfocreatina é realizada com
recurso a energia produzida pelo metabolismo oxidativo. A capacidade anaeróbia aláctica é determinada pela
quantidade de creatina fosfato presente na célula. Quanto maior for a concentração deste composto, maior será a
duração do esforço com recurso predominante à via anaeróbia aláctica.
Na via anaeróbia láctica é a atividade da enzima PFK (fosfofrutoquinase) que se apresenta como fator limitante da
potência da via. O sistema anaeróbio láctico (ou glicólise anaeróbia) contem 9 ou 10 reações químicas, o que
também contribui para a diminuição da potência da via, relativamente ao sistema ATP-CP. A metabolização
anaeróbia da glicose ou do glicogénio, resulta na produção de 3 moles de ATP por cada mole de glicogénio
consumido (2 moles de ATP apenas no caso da glucose, consequência da utilização de 1 ATP para a transformação da
molécula de glucose em glucose 6-fosfato), tendo como produto final 2 moléculas de ácido pirúvico por cada
molécula de glucose/glicogénio, que na glicólise anaeróbia são rapidamente convertidas em ácido láctico, que
rapidamente se dissocia em lactato e iões H+, aumentando a concentração destes metabolitos no espaço
intracelular, e posteriormente, em virtude dos sistemas de remoção dos mesmos, também com um aumento da
concentração sanguínea do mesmo, com consequente baixa do pH. Na realidade, este mecanismo descrito, que
corresponde à instalação da fadiga láctica no organismo, por baixa do pH nas fibras musculares, impedindo o
processo de contração muscular por bloqueamento dos canais de cálcio, traduz a capacidade deste sistema
energético. A capacidade anaeróbia láctica depende quer da eficácia dos mecanismos de tamponamento, atrasando
assim a baixa do pH, bem como de uma grande carga volitiva por parte do sujeito, que poderá ter menor ou maior
tolerância ao mau estar provocado por um esforço prolongado desta índole.
No que se refere à potência aeróbia, o seu valor é expresso pelo VO2max, que corresponde à máxima quantidade de
oxigénio que, por unidade de tempo, o indivíduo consegue captar, fixar, transportar e consumir, durante um esforço
máximo de características gerais. Apesar de existirem alguns indicadores, que suportam a ideia de que o VO2max é
limitado pela atividade e concentração das enzimas oxidativos no interior das mitocôndrias, traduzindo-se na
inabilidade das mitocôndrias existentes utilizarem o oxigénio disponível para além de uma determinada taxa, a teoria
atualmente mais aceite defende que é o transporte de oxigénio para os músculos em funcionamento, o principal
fator limitativo do VO2max.
A instalação da fadiga aeróbia (capacidade aeróbia) está dependente a intensidade do esforço realizado. Sabe-se que
com o aumento da intensidade do esforço, existe um aumento da contribuição do sistema anaeróbio láctico para a
totalidade da produção de ATP (traduzido pela inflexão da curva de acumulação de lactato sanguíneo), que o
organismo consegue tolerar durante um período temporal prolongado, na condição que os mecanismos de
metabolização e remoção de lactato se equilibrem com os de produção – “steady-state”. No entanto, existe um
estado estacionário máximo (OBLA, 2º limiar lático ou estado estacionário máximo para o lactato), que quando
ultrapassado implica a cessação da atividade após alguns minutos por instalação de fadiga láctica. Para esforços de
menor intensidade, o fator limitante é a dimensão das reservas glucídicas do organismo, mormente as hepáticas que,
mesmo em esforços em que a beta-oxidação dos lípidos é dominante, são solicitadas em alguma percentagem
(necessários para a conversão da Acetil-CoA).
2 - Qual a diferença entre determinação direta e indireta do consumo de oxigénio? Descreva fisiologicamente os
pressupostos teóricos de cada uma delas, não ignorando os meios instrumentais.
R : A determinação do consumo de Oxigénio é realizada para verificar o valor máx. VO2máx e vai definir o valor
máximo de oxigénio que o individuo consegue captar, fixar, transportar e consumir , durante um esforço máximo
num determinado tempo. Para esta determinação existem duas formas : método directo e indirecto
Directo – realização de esforço máximo com recurso a um analizador de gazes
Indirecto – se uma das condições anteriores não for cumprida passando a ser determinada através de cálculos
(formulas matemáticas) e tabelas construídas em função de um espectro populacional alargado (tendo por base
valores adquiridos de forma directa,ou seja,um padrão)
Determinação Directa VO2máx. » Critério de definição » esforço máximo
a) Incapacidade de aumentar VO2 com aumento de carga (testes progressivos)
b) Exaustão
c) Frequência Cardiaca Prevista
d) Quociente Respiratório sup. A 1
e) Lactatémia sup.a 10mlMol/L
Determinação Indirecta VO2máx.»execução esforço máximo(sem analizador de gazes)
Ou submáximo (com ou sem analisador de gazes)
Esforço máximo » performance = distância + potência mecânica(com tabelas ou formulas)
(passadeira=protocolo de Bruce)=estimativa de VO2máx.(segundo formula)
Submáx : - Formula de Fick
Relação VO2 » Intensidade
Relação FC » Intensidade
FCmáx.220 idade; ou igual para todos da mesma idade
FCmáx e VO2máx simultâneos
(margem de erro grande)mas…
Pergunta 3 – Quais os efeitos do treino aeróbio e anaeróbio nas características histoquímicas das fibras
musculares?
R : Em actividades aeróbias como jogging ou o ciclismo de estrada,com uma intensidade entre baixa a moderada, as
fibras mais utilizadas são as fibras tipo I, que são fibras mais lentas, com menor capacidade de produção de força
mas muito resistentes á fadiga.
Uma das alterações que vão ter com a prática do exercício aeróbio é o aumento dos capilares por fibra muscular e
para uma determinada secção transversal muscular, melhorando a perfusão sanguínea do tecido muscular,
facilitando assim as trocas gasosas e nutrientes entre o sangue e as fibras musculares.
Temos também como alteração um aumento de tamanho e numero das mitocôndrias e aumento das enzimas
oxidativas porpocionando ao musculo um sistema oxidativo muito mais eficiente, melhorando assim a capacidade de
resistência(endurance). Nas actividades predominantemente anaeróbias como as corridas de velocidade(100-
Pergunta 4 – Descreva a alteração das variáveis cardiovasculares e pulmonares durante um esforço progressivo
máximo. Realize o mesmo exercício descritivo para um esforço de resistência muscular (força).
R : Esforço progressivo máximo -esforço em que a intensidade vai progressivamente aumentando até ser atingido o
VO2máx.