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Epilepsia

É um distúrbio cerebral caracterizado pela predisposição persistente em gerar crises epileticas


e pelas consequências neurobiológicas, cognitivas, psicológicas e sociais nesta condição.

Epilepsia criptogenica: sem causa identificável

Idiopaticas: herança poligênica em síndromes generalizadas de ocorrência frequente ou


herança monogênica em síndrome focais de rara ocorrência

Sintomáticas: malformações, enfermidades cerebrovasculares, trauma encefálico, tumores


cedrebrais, infecções do snc, degenerativas, outras.

Crises parciais: os impulsos atingem um grupo especifico de neurônios e suas manifestação


depende do local atingido. Quando em região visual, ele verá pontos luminosos.

Crise generalizada: o cérebro sofre uma espécie de curto circuito geral, o paciente costuma ter
convulsões.

 Parciais:
 simples, atinge uma parte do cérebro, sem comprometimento da consciência. Com
sintomas motores (alterações motoras do individuo), sensitivos (formigamento, calor,
movimentos involuntários), autonômicos ou psíquicos (disfasia, alucinatórios e
alterações afetivas).
 Complexas, com comprometimento total ou parcial da consciência. Inicio como parcial
simples seguida por comprometimento da consciência. Pode ter comprometimento
desde o início. Com automatismo.
 e secundariamente generalizada, pode começar de parcial simples para
secundariamente generalizada. Pode ir de parcial complexa para secundariamente
generalizada. Pode ir de parcial simples para uma crise parcial complexa e uma
secundariamente generalizada

 Generalizadas:
 Ausencia, comum na infância e adolescência, lapsos súbitos e breves da consciência de
10 a 30 segundos, podendo ocorrer varias vezes durante o dia, podendo ser
imperceptível a crianças e pais. Manifestação motora discreta, piscamento, tono
muscular aumento ou diminuição. Ausencia atípica, criança perde a consciência de
modo mais demorado, inicio e fim menos bruscos, automatismo evidente, associado a
alterações neurológicas, respondem menos a anticonvulsionantes.
 mioclonicas, contração muscular súbita e breve, semelhantes a choque. Uma parte ou
todo o corpo. Aparecem de forma isolada ou repetida, e ocorre após privação de sono,
despertar ou adormecer, associado a distúrbios metabólicos, doenças degenerativas
snc, ou lesão cerebral.
 clonicas, abalos clonicos repetitivos comprometendo a consciência.
 tônicas, contração muscular mantida com duração de segundos a minutos.
 tonico-clonicas, frequentes em 10% dos epiléticos, causa perda bruta da consciência,
contração tonica e depois clonica dos quatro membros. Sialorreia, liberação
esfincteriana, apneia e mordedura da língua. Grito epiléptico: ar expulso pela glote
fechada. Período pos-critico, confusão mental e sonolência. Fases: Tonica – contração
tonica de todo corpo, 10 a 20 segundos. Clonica – períodos de relaxamento que
aumentam, dura 1 min. Recuperaçao – volta ao estado de alerta, 10 a 30 min.
 e atônicas, perda súbita do tono muscular, dura 1 a 2s, breve perda da consciência, e
na crise breve queda da cabeça.

Crises não classificadas também existem, todas aquelas com dados incompletos para uma
possível classificação, especificamente na infância.

Aura: Antes do início da crise, sensação chamada “Aura”, ela pode ocorrer com antecedência
que possibilita tomar medidas preventivas quando as possíveis lesões das crises. O tipo varia
entre as pessoas, desde mudança de temperatura corporal, ouvem som, gosto estranho,
curioso odor.

Tratamento: evitar crises e assegurar o paciente as condições de uma vida social mais próxima
possível da normal. Existe o tratamento cirúrgico, com a remoção da parte cerebral
responsável pela crise, ou remoção quase total de um dos hemisférios do cérebro.

Drogas antiepileticas: Eficacia, tolerância, e efetividade.

Epilepsia na mulher: estrogênio facilita o aparecimento das crises, já o progesterona diminui.


Em dias antes da menstruaçao as chances são maiores.

Papel do psicólogo:

Saber sobre a epilepsia.

Mostrar a importância do trabalho em grupos na epilepsia, fornecendo orientações básicas de


como realiza-las.
Paciente com epilepsia apresentam isolamento social, relacionamentos, trabalho, escola, lazer
e até atividades de vida diária.

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