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Inteligência artificial:
sistemas especialistas no
gerenciamento da
informação
Raquel Dias Mendes INTRODUÇÃO A SISTEMAS • existência de tarefas que, para serem
BASEADOS EM CONHECIMENTO realizadas, necessitem da participação
de vários especialistas que, isolados,
A expressão inteligência artificial está não possuem conhecimentos suficien-
associada, geralmente, ao desenvolvi- tes para realizá-la, ou seja, o conheci-
mento de sistemas especialistas. Es- mento necessário para a análise e re-
tes sistemas, baseados em conheci- solução do problema é multidisciplinar;
mento, construídos, principalmente,
com regras que reproduzem o conheci- • existência de tarefas que requeiram
mento do perito, são utilizados para conhecimento de detalhes que, se es-
solucionar determinados problemas em quecidos, provocam a degradação do
domínios específicos. A área médica, desempenho;
desde o início das pesquisas, tem sido
uma das áreas mais beneficiadas pelos • existência de tarefas que demonstrem
sistemas especialistas, por ser consi- grandes diferenças entre o desempenho
derada detentora de problemas clássi- dos melhores e dos piores peritos;
cos com todas as peculiaridades neces-
sárias para serem instrumentalizados • escassez de mão-de-obra especializa-
por tais sistemas 8. da no conhecimento requerido para a
solução do problema.
Nem todos os problemas devem ser re-
solvidos por meio de sistemas especia- Com a emergência desta técnica, evi-
listas. Existem características que in- denciaram-se alguns importantes as-
dicam se determinado problema deve ou pectos, até então inexplorados, como,
Resumo
não ser instrumentalizado por esta tec- por exemplo, o aumento significativo da
O principal objetivo deste artigo é propor um nologia. A análise do problema, então, produtividade de um especialista, na
modelo para sistemas de gerenciamento da constitui-se no primeiro estágio do ci- execução de tarefas especializadas,
informação baseado em técnicas de clo de desenvolvimento dos sistemas quando assistido por um sistema inteli-
inteligência artificial.
O modelo propõe uma arquitetura de
especialistas, contribuindo fortemente gente.
sistema especialista para gerenciamento da para o sucesso da implementação do
informação, sugerindo a utilização de um sistema. Buscando facilitar o processo Outro aspecto relevante é a portabilida-
analisador semântico embutido na interface de análise do problema, distinguimos, de destes sistemas especialistas, por
do usuário final.
dentre outras, algumas condições, que, serem passíveis de desenvolvimento e
A abordagem enfatiza a dificuldade em se
obter informações com precisão e se observadas, poderão contribuir para a utilização em microcomputadores. Isto
qualidade, para apoiar tomadores de identificação do nível de adequação do os torna bastante populares e acessí-
decisão, e a necessidade de prover os uso da tecnologia de sistemas especia- veis. Em geral, os sistemas com racio-
usuários finais com mecanismos poderosos listas para a resolução do mesmo7: cínio automatizado podem ser utilizados
capazes de analisar, selecionar e
direcionar-lhes informações, de acordo com incorporando bancos de dados já exis-
as necessidades e urgências de cada um. • existência de peritos que dominem o tentes na organização, ou sendo incor-
segmento do conhecimento que encer- porados ao conjunto de ferramentas dis-
Palavras-chave
ra o problema, pois é exatamente esse poníveis nos bancos de dados.
Inteligência artificial; Sistemas conhecimento que será o responsável
especialistas; Sistemas de informação. direto pela resolução do problema;
Sob nosso ponto de vista, a ciência da refas, relatando que o "esforço dos es- Nos dias atuais, os sistemas especia-
informação e muitas outras áreas po- pecialistas em cada procedimento es- listas tornaram-se realidade, sob a for-
dem encontrar, nos sistemas especia- tende-se além do que é articulado em ma de sistemas interativos que respon-
listas, eficientes ferramentas para o um conjunto de regras formais" e que a dem a questões, solicitam e fornecem
gerenciamento da informação. Disponi- complexidade das atividades atuam con- esclarecimentos, fazem recomenda-
bilizar ferramentas para suporte à toma- tra a aplicação de uma abordagem de ções e, geralmente, auxiliam o usuário,
da de decisão, neste caso, vai mais sistema especialista 5. orientando-o no processo de tomada de
além do que fornecer gráficos e tabelas decisão, ou seja, simulam o raciocínio
ao usuário: significa prestar-lhe orienta- Lancaster (1993) relatou que as tarefas humano, fazendo inferências, julgamen-
ção, na identificação de suas necessi- intelectuais associadas à profissão de tos e projetando resultados.
dades, simulando cenários e possibili- especialistas em ciência da informação
tando maior exatidão e confiabilidade não podem ser facilmente delegadas para Assim, usuários e sistema caminham
nos seus resultados. máquinas. Considerando-se tudo que se juntos, perguntando e fornecendo infor-
espera de uma biblioteca como uma ins- mações um ao outro, até à completa
Sistemas de informação baseados tituição, é improvável que o especialista solução do problema analisado.
em conhecimento para bibliotecas com habilidades em bibliotecas seja subs-
tituído pela inteligência artificial ou por O que se observa, nos sistemas de in-
Metzeler( 1992) relatou5: qualquer outra tecnologia no futuro, em formações tradicionais, é uma eterna e
concordância com as afirmações elo- penosa procura pelo que se deseja em
"A biblioteca do futuro pode ser capaz qüentes de Horton (1982), que acentuou meio a uma grande quantidade de infor-
de prover um rico acesso para a utiliza- que "criatividade, talento e poder men- mações emaranhadas. Sistemas de fil-
ção de conheòimento contido (freqüen- tal... são o real e principal bem da eco- tragem de dados esforçam-se para tor-
temente implícito) nas suas coleções. A nomia da informação", salientando tra- nar estas tarefas mais amenas, na ten-
maioria dos aspectos de desenvolvimen- tar-se de um bem tão valioso, que não tativa de busca pelas informações de
to, nesta linha, poderia ser baseada em haveria de ser delegado o seu manuseio forma a subsidiar o usuário com as in-
recuperação da informação. Isto, natu- a simples máquinas4. formações requeridas, a tempo e hora,
ralmente, requereria um mais geral e ro- para a tomada de decisão6.
busto estigma da inteligência artificial e Os crescentes investimentos em produ-
compreensão de linguagem natural do ção de sistemas especialistas permiti- É neste ponto que destacamos a efi-
que existe no momento"5. ram avanço e disseminação desta tec- ciência dos sistemas baseados em co-
nologia. Atualmente, podemos assistir nhecimento no gerenciamento da infor-
Capturar o conhecimento humano não é a Lancaster, em recentes publicações, mação e propomos a sua utilização,
uma tarefa simples; o problema toma pro- participando do desenvolvimento de sis- acoplados a gerenciadores semânticos.
porções maiores quando nos dispomos a temas especialistas para seleção de Desta forma, eles serão capazes de re-
registrar a experiência humana, represen- bases de dados on-line e preocupando- ceber informações de diversas origens
tando-a sob a forma de programas a se- se em medir o desempenho dos siste- e tipos, interpretá-las, analisá-las, iden-
rem executados pelo computador. mas baseados em conhecimento dedi- tificando a sua pertinência e relevância,
cados à recuperação da informação310. e direcioná-las para os diversos usuários
O fascínio do homem é a possibilidade de acordo com o interesse e a necessi-
de se capturar a intuição humana. Em recente estudo sobre avaliação de sis- dade de cada um.
temas especialistas para serviços de refe-
Nível de exigências relativas ao conhe- rência, Shiao observou que estes siste- Em outras palavras, trata-se de um pro-
cimento, intuição e experiência para a mas demonstraram melhor performance cesso de análise de informação que pro-
execução de tarefas normalmente exe- com usuários totalmente inexperientes cura reduzir o espaço de busca recupe-
cutadas pelos bibliotecários são meno- em atividades de referência10. rando apenas as informações que são
res do que nas demais áreas como a úteis para a resolução de problemas
medicina, engenharia, geologia. Há cer- Ainda sobre o uso de sistemas inteli- específicos.
ca de cinco anos, acreditava-se que os gentes para bibliotecas, Aluri conside-
problemas envolvidos na automação de rou que, determinada a variedade de re- Para que o problema seja resolvido, o
bibliotecas eram tremendamente subes- cursos de máquina e software disponí- sistema deverá analisá-lo, à luz das
timados. Davis (1986) ressaltou que a veis, se um experimento falha, não se heurísticas armazenadas em seu mo-
experiência em catalogação estaria lon- perde muito a não ser tempo e energia, tor de inferência e base de conhecimen-
ge de ser explícita em regras, por estar podendo-se ganhar muito em termos de to, e interagir com o usuário, para obter
implícita em heurísticas empregadas compreensão dos processos envolvidos todos os elementos informacionais ne-
pelos especialistas que realizam o tra- nos diversos serviços oferecidos pelas cessários à montagem do problema e
balho5. Da mesma forma, Weibel (1992), bibliotecas1. possibilitar a busca de conhecimento
referindo-se ao trabalho executado por necessário para sua resolução.
Borko e Ercegovac (1989) sobre catalo-
gação de mapas, também se mostrou
contrário à aplicação de sistemas es-
pecialistas para a execução destas ta-
Os mecanismos de aprendizagem, que A interface com o usuário A interface com o usuário pode assu-
podem ser implementados nos sistemas mir formas variadas, dependendo de
especialistas, permitem que o sistema A interface com o usuário final é talvez o como foi implementado o sistema es-
aprenda, cada vez que for utilizado, ao elemento ao qual os desenvolvedores de pecialista.
se deparar com regras e fatos novos. sistemas especialistas dedicam mais
Isto é possível em virtude da estrutura tempo projetando e implementando. De qualquer forma, a interface com o
modular da base de conhecimento, per- usuário procura tornar o uso do sistema
mitindo a adição ou deleção de novos Os procedimentos heurísticos são infor- fácil e agradável, eliminando-se as com-
elementos sem alterar a lógica global mais. Um problema submetido a um sis- plexidades.
do sistema. tema especialista é endereçado por es-
tratégias de busca. O sistema sempre Linguagem natural
O motor de inferência retém elementos de memória que per-
mitem o encaixe e o desencadeamento A compreensão da linguagem natural é
O motor de inferência é um elemento com outra estratégia, sempre marcan- um problema muito complexo, que en-
essencial para a existência de um siste- do o caminho percorrido. volve, entre outros aspectos, os seguin-
ma especialista. É o núcleo do sistema. tes:
Para que isto ocorra, é necessário que
É por intermédio dele que os fatos e re- a interface com o usuário seja bastante • reconhecimento do significado da
gras e heurística que compõem a base flexível. Assim, a interação entre siste- mensagem;
de conhecimento são aplicados no pro- ma especialista e usuário conduz um
cesso de resolução do problema. processo de navegação eficiente na base • mapeamento da mensagem em um
de conhecimento, durante o processa- modelo adequado, a partir do valor se-
A capacidade do motor de inferência é mento das heurísticas. mântico das palavras, estrutura sintáti-
baseada em uma combinação de procedi- ca da frase e do conhecimento sobre o
mentos de raciocínios que se processam A interface flexível permite que o usuá- ambiente;
de forma regressiva e progressiva. rio descreva o problema ou os objetivos
que deseja alcançar. Permite, ainda, que • eliminação de ruídos.
Na forma de raciocínio progressivo, as usuário e sistema adotem um modelo
informações são fornecidas ao sistema estruturado de consultas \ Estes são os elementos mínimos de
pelo usuário, que, com suas respostas, que um ser humano necessita para com-
estimula o desencadeamento do proces- Isto facilita o processo de recuperação preensão de uma mensagem.
so de busca, navegando pela base de do caminho percorrido pelo sistema em
conhecimento, procurando pelos fatos, tentativas de solucionar o problema. No caso de comunicação oral, a contri-
regras e heurísticas que melhor se apli- Este caminho, denominado trace, é mui- buição da entonação da voz, para o en-
cam a cada situação. O sistema conti- to importante, pois é a base de pesqui- tendimento da mensagem, torna o pro-
nua nesta interação com o usuário, até sa para o desenvolvimento do processo blema da utilização de linguagem natu-
encontrar a solução para o problema a de explanação. ral em sistemas especialistas ainda
ele submetido. mais complexo.
O processo de explanação consiste na
No modelo de raciocínio regressivo, os explicação, quando requerida pelo usuá- Considerando situações mais restriti-
procedimentos de inferência dão-se de rio, sobre o "porquê" e o "como" o siste- vas, podemos amenizar o nível de com-
forma inversa. O sistema parte de uma ma chegou a determinada conclusão, plexidade que envolve a utilização de lin-
opinião conclusiva sobre o assunto, po- rumo à solução do problema analisado. guagem natural, tornando a solução do
dendo ser inclusive oriunda do próprio Neste momento, o sistema realiza um problema mais viável e menos custosa.
usuário, e inicia uma pesquisa pelas processo inverso de busca, percorren- Por exemplo, podemos nos restringir à
informações por meio das regras e fa- do as trilhas utilizadas e marcadas du- compreensão da linguagem natural es-
tos da base de conhecimento, procu- rante a sessão de consulta e apresen- crita, colocando a mensagem de forma
rando provar se aquela conclusão é a tando todos os argumentos que o leva- que não haja perda de conteúdo pelo
mais adequada solução para o proble- ram à solução apresentada. fato de a mensagem ser escrita. Outro
ma analisado. fator a ser considerado é a redução do
Este processo é muito importante e pro- contexto, de forma que o volume de
Se uma premissa (IF) é consistente para porciona ao usuário subsídios para jul- conhecimento a ser considerado não
o problema, o sistema continua com a gar se adota ou não a solução apresen- adquira proporções astronômicas. Com
cláusula IF (condição), tornando-a Then tada pelo sistema especialista. estes cuidados, reduzimos o problema
(conclusão) para a próxima pesquisa na a um processo de mapeamento da men-
base de conhecimento, até que encon- Ainda, pode-se considerar o processo sagem em um modelo conceituai ade-
tre uma regra que o (IF) não seja consi- de explanação como importante instru- quado, utilizando o valor semântico das
derado conclusão para outra regra, ao mento que poderá ser utilizado para o palavras, a estrutura sintática da frase e
mesmo tempo em que o sistema pode- treinamento do usuário, uma vez que o conhecimento armazenado, na base
rá iniciar uma nova pergunta ao usuário apresenta conceitos teóricos e aplica- de conhecimento do sistema. Ainda es-
para obter informações adicionais9. ções práticas. taremos considerando que a capacida-
Desta forma, teríamos, em uma empre- As estratégias de navegação nas bases de estratégias de buscas, montadas
sa, por exemplo, bases de conhecimen- de conhecimento, de forma progressi- pela combinação de palavras soltas, ou
to de publicidade, setor de pessoal, se- va, regressiva, são utilizadas, continua- grupo de sentenças que melhor expres-
tor de vendas, contabilidade, ou seja, mente, no sistema proposto, pois várias sem as suas necessidades.
de cada área específica da organização requisições de informações automáticas
seria extraída uma sub-base de conhe- são realizadas, considerando as neces- O sistema deverá permitir que o usuá-
cimento, que, integradas, comporiam a sidades preestabelecidas pelos usuários rio, respondendo a perguntas formula-
base de regras dos especialistas da das diversas áreas. das pelo sistema, de forma simples,
empresa, representando suas necessi- configure-o para fornecer diariamente
dades. Estas bases são implementadas No bojo do analisador semântico, tere- um resumo atualizado das informações
pelo engenheiro do conhecimento, que mos também um motor de inferência, que lhe interessam, sem que tenham
corresponde, nos sistemas tradicionais, ao. em separado, constituído por estra- de ser solicitadas rotineiramente. Estes
analista de sistema. tégias de raciocínio adotadas para a resumos deverão representar, por exem-
compreensão das informações oriundas plo, uma visão global dos negócios em-
Outra base que fará parte do sistema das diversas fontes de alimentação do preendidos pela empresa, em compa-
especialista é uma base de informações sistema, bem como para o entendimen- ração com outras empresas do ramo,
estratégicas criada pelo próprio siste- to das solicitações realizadas e identifi- caso o sistema possa receber informa-
ma especialista, mediante a integração cação dos usuários das diversas áreas ções de mercado, de fontes externas.
com outros sistemas internos e exter- da organização.
nos à instituição. Isto permitirá a cria- Analisador semântico
ção de visões, resumos, cenários ex- Interface com o usuário
traídos das diversas fontes de informa- O papel do analisador semântico é ob-
ção que alimentam o sistema especia- A interface com o usuário afigura-se um ter informações, entender o significado
lista, no modo on-line, permitindo atua- pouco mais complexa do que as inter- delas, por meio de um reconhecimento
lização, sempre que houver alterações faces implementadas normalmente em de regras gramaticais, e enviar a men-
nas fontes de informações. sistemas especialistas tradicionais. sagem para o motor de inferência que
Sugere-se o uso de um analisador se- iniciará o processo de raciocínio e bus-
Haverá também bases de conhecimen- mântico como parte integrante desta. ca pelas informações mais convenien-
to independentes, constituídas de regras tes para satisfazer as necessidades
gramaticais que permitirão, ao analisa- Como já foi descrito, a interface com o daquele usuário.
dor semântico, entender as diversas usuário neste caso é a estrutura que
solicitações de informação de cada seg- tem o papel de traduzir todas as infor- Exemplos práticos de uma seção de
mento da empresa - solicitações pré- mações externas ao sistema especia- consulta ao Segi
definidas pelos especialistas para com- lista que interajam com ele, seja alimen-
por os resumos especializados -, bem tando-o por informações oriundas de fon- Pressupõe-se que o sistema especia-
como as possíveis solicitações adicio- tes diversas, seja resultantes de infor- lista receba informações de diversas fon-
nais requeridas eventualmente por qual- mações advindas do usuário mediante tes dentro de uma instituição. Essas in-
quer usuário do sistema. perguntas e/ou respostas. formações são analisadas e interpreta-
das pelo analisador semântico que
No caso de um sistema de informações No caso do Segi, ao ser acionado, o atualiza uma base de informações es-
para apoio a usuários finais de bibliote- sistema iniciará a sessão, solicitando tratégicas segundo as necessidades
cas, as bases constituintes do sistema ao usuário que se identifique. Ao identi- dos usuários cadastrados no sistema.
especialista deverão conter, além do ficar o usuário, o sistema já entenderá No momento em que determinado usuá-
acervo bibliográfico da organização, co- a que área ele pertence e qual o nível rio se conecta ao sistema, o sistema o
nhecimentos sobre elaboração de es- de informação que lhe é permitido aces- reconhecerá e alocará, na memória, o
tratégias de busca e de características sar. Desta forma, o processamento da segmento da base de informações que
específicas das bases de dados dispo- base de regras relativas àquele usuário interessariam àquele usuário, bem como
níveis na biblioteca. será inicializado. Será apresentado, na a parte da base de conhecimento cujas
tela, um menu de opções referentes a regras espelham as suas necessidades.
O motor de inferência grupos de informações que poderão ser Nesse momento, informações rotineiras,
acessadas por aquele usuário. Ao es- previamente definidas pelo usuário, ser-
Conforme descrito anteriormente, trata- colher o grupo de informações que lhe Ihe-ão apresentadas devidamente atua-
se de componente fundamental para o interessam naquele momento, inicia-se lizadas. Ao solicitar informações adicio-
funcionamento do sistema especialista. uma interação entre usuário, analisador nais, o usuário provocará uma navega-
semântico, motor de inferência e bases ção na base de conhecimento e na base
O motor de inferência é composto pe- de conhecimentos. A partir daí, o usuá- de informações, o que permitirá o seu
las heurísticas adotadas para a resolu- rio poderá obter imediatamente um re- atendimento imediato.
ção de problemas e para a execução sumo geral ou setorial das informações
das tarefas diárias realizadas pelos es- atualizadas até aquele instante, ou ini-
pecialistas. ciar um processo de recuperação de
informações e/ou documentos por meio
Abstract