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Critérios de internação
Todos os pacientes com infecção grave ou com infecção moderada com
complicações por exemplo, Doença Arterial Obstrutiva Periférica (DAOP) grave;
Falta de apoio familiar;
Incapacidade de cumprir o tratamento ambulatorial por razões psicológicas ou
sociais;
Os pacientes que não atendem a qualquer um desses critérios, mas que não estão
conseguindo melhorar com terapia ambulatorial, também podem precisar de
hospitalização.
Critérios de alta
Estar clinicamente estabilizado;
Ter sido submetido a qualquer cirurgia urgente necessária;
Obter aceitável controle glicêmico;
Ter um plano bem definido que inclui:
Um regime antibiótico apropriado que ele vá aderir,
Um esquema de redução da carga (se necessário),
Instruções de cuidados de feridas específicos,
Apropriado acompanhamento ambulatorial.
Infecções leves a moderadas: paciente que não recebeu ATB recentemente, a terapia
será para gram-positivos, por via oral. Na presença de secreção purulenta deve-se
utilizar ATB contra S. aureus MRSA. Na falha terapêutica cobrir S. aureus MRSA,
gram-negativos e anaeróbios.
Infecções mais graves, começar com ATB de amplo espectro empiricamente, cobrindo
os patógenos acima, e reavaliar com os dados da cultura, quando disponível.
Teste terapêutico dirigido a Pseudomonas aeruginosa é geralmente desnecessário,
exceto para pacientes com fatores de risco para infecção verdadeira com este
organismo.
Considerar a possibilidade de terapêutica empírica dirigida contra Staphylococcus
aureus Resistentes à Meticilina (MRSA) em um paciente com:
Internação prévia prolongada;
História prévia de infecção por MRSA;
Quando a prevalência local é alta;
Se a infecção é clinicamente grave.
7. Antibióticos
Infecções leves – geralmente tratada com ATB oral.
Infecções moderadas – geralmente o tratamento é feito inicialmente com ATB EV ou
oral.
Infecções graves – ATB EV para MRSA, Enterobacteriacae, Pseudomonas, e
anaeróbios obrigatórios. Observar critérios de infecção por MRSA para iniciar
Vancomicina.
● Sugestão de esquemas:
Clindamicina ou
Linezolinda ou
Penicilia ou cefalexina
COM
sulfa/tripetropina ou doxiciclina
Doses em adultos
Atividade contra
Doses
pseudomonas
Beta-lactâmicos / inibidores de beta-lactamase
Ampicillin- 3 ga cada 6 horas Não
sulbactam
Pipe-tazo 4.5 ga cada 8 a 6 horas Sim, quando feito de
6/6h
Carbapenêmicos
Fluoroquinolones
Outros esquemas
seguintes:
Ceftriaxona 1 to 2 g a cada 24 horas Não
Ceftazidima 2 g a cada 8 a 12 horas Sim
12. Curativos
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
1. Lipsky BA, Peters EJ, Berendt AR, Senneville E, Bakker K, Embil JM, Lavery LA,
Urbanic- Rovan V, Jeffcoate WJ. International Working Group on Diabetic Foot:
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2. Lipsky BA, Berendt AR, Cornia PB, Pile JC, Peters EJ, Armstrong DG, Deery HG, Embil
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Diabetic Foot Infections. Clin Infect Dis 54:e132-e173, 2012.
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