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CURSO DE BOMBEIRO CIVIL

INSTRUTOR: RINALDO CAMPOS REPULHO


OBJETIVOS
• Ao final da aula, o participante será capaz de:
• Conhecer os equipamentos fixos e portáteis
de combate a incêndio
• Identificar uma saída de emergência, escada
de segurança, corredores e rotas de fuga
• Conhecer um sistema de iluminação de
emergência, meios de aviso, detecção,
alarmes e sinalização de emergência
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
• Os equipamentos de combate a incêndios são
dispositivos manuais ou automáticos, fixos ou
móveis, ativos ou passivos, empregados em
controle ou combate a princípios de incêndios,
e, sob certas circunstâncias, no combate e
extinção de incêndios.
EQUIPAMENTOS DE COMBATE
• Para que os dispositivos alcancem seus
propósitos deverão ser adequados aos
ambientes e aos riscos a proteger, bem como
terem comprovada eficiência nesses tipos de
situação.
• Exemplos: Extintores portáteis e sobre rodas;
Mangotinhos; Hidrantes; Sprinklers; Sistemas
fixos de gás carbônico ou espuma.
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Os dispositivos fixos podem ser enquadrados
em duas categorias:
• Na primeira tem-se aqueles que apresentam
mobilidade de extinção, como os
mangotinhos, ou mangueiras semirígidas,
acondicionadas em carretéis, e hidrantes.
• Na segunda, o dispositivo está de fato fixo na
estrutura, tais como chuveiros automáticos,
sistema fixo de gás carbônico ou espuma.
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Sistema de
mangotinhos, com o
carretel metálico onde é
enrolada uma
mangueira semi rígida
com comprimento de
até 20 metros
EQUIPAMENTOS FIXOS
• O hidrante pode ser instalado sob a forma de
pedestal ou coluna, ou com seus pertences
em caixas metálicas posicionadas em
paredes ou fixadas sobre estruturas e também
subterrâneo.
• Neste caso as estruturas costumam ficar mais
próximas dos locais a serem protegidos.
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Tipo pedestal
EQUIPAMENTOS FIXOS
• De coluna:
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Subterrâneos:
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Obs.: O sistema de hidrantes, constituído por
reservatórios de água, bombas, mangueiras,
esguichos e conexões deve ser
periodicamente inspecionado.
• Uma das inspeções feitas é a do
funcionamento da rede, onde é avaliada a
pressão e a vazão através de medições.
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Chuveiros automáticos:
• Também conhecidos como sprinklers, os
chuveiros automáticos podem ser do tipo
pendente (o jato de água é dirigido para
baixo)
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Em pé (o jato é dirigido para cima)
• Lateral ou de parede (o jato é lançado para a
frente e para os lados)
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Sendo o primeiro o mais utilizado nas
edificações.
• Os produtos ainda variam de acordo com o
calor suportado pelos elementos
termossensíveis, que se rompem quando
atingem uma determinada temperatura.
EQUIPAMENTOS FIXOS
• A escolha do modelo deve ser feita na fase de
projeto, levando-se em conta o desempenho,
as condições de manutenção e especialmente
os riscos e recomendações de segurança
para cada ambiente.
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Sistema fixo de gás carbônico:
• Consiste em um Conjunto de Cilindros de
CO2 interligados a tubulações, válvulas,
instrumentos e bicos difusores direcionados
ao local a ser protegido.
EQUIPAMENTOS FIXOS
• Sistema fixo de combate por espuma:
• O Sistema Fixo de Combate a Incêndio por
Espuma consiste, principalmente, de
tubulações que conduzem a solução de
concentrado de espuma (LGE) e água a bicos
aerados que promovem a oxigenação dessa
solução.
EQUIPAMENTOS FIXOS
EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS
• Extintores:
• São aparelhos de fácil manuseio, destinados
a combater princípios de incêndio. Recebem o
nome do agente extintor que transportam.
• Podem ser portáteis ou sobre rodas, tipo
carreta
EQUIPAMENTOS PORTÁTEIS
Dúvidas
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
• Os locais de trabalho deverão dispor de
saídas, em número suficiente e dispostas, de
modo que aqueles que se encontrem nesses
locais possam abandoná-los com rapidez e
segurança, em caso de emergência.
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
• A largura mínima das aberturas de saída
deverá ser de 1,20m (um metro e vinte
centímetros).
• O sentido de abertura da porta não poderá ser
para o interior do local de trabalho.
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
• Onde não for possível o acesso imediato às
saídas, deverão existir, em caráter
permanente e completamente desobstruídos,
circulações internas ou corredores de acesso
contínuos e seguros, com largura mínima de
1,20m (um metro e vinte centímetros).
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
• Quando não for possível atingir, diretamente,
as portas de saída, deverão existir, em caráter
permanente, vias de passagem ou corredores,
com largura mínima de 1,20m (um metro e
vinte centímetros) sempre rigorosamente
desobstruídos.
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
• As aberturas, saídas e vias de passagem
devem ser claramente assinaladas por meio
de placas ou sinais luminosos, indicando a
direção da saída.
• As saídas e as vias de circulação não devem
comportar escadas nem degraus; as
passagens serão bem iluminadas
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
• As saídas devem ser dispostas de tal forma
que, entre elas e qualquer local de trabalho,
não se tenha de percorrer distância maior que
15m (quinze metros) nos de risco grande e
30m (trinta metros) de risco médio ou
pequeno.
SAÍDA DE EMERGÊNCIA
• Os pisos, de níveis diferentes, deverão ter
rampas que os contornem suavemente e,
neste caso, deverá ser colocado um "aviso"
no início da rampa, no sentido do da descida.
ESCADAS DE SEGURANÇA
• Para salvaguardar a vida humana em caso de
incêndio é necessário que as edificações
sejam dotadas de meios adequados de fuga,
que permitam aos ocupantes se deslocarem
com segurança para um local livre da ação do
fogo
ESCADAS DE SEGURANÇA
• Essas ações devem ser rápidas e seguras, e
normalmente utilizam os meios de acesso da
edificação, que são as próprias saídas de
emergência ou escadas de segurança
utilizadas para a evacuação de emergência.
ESCADAS DE SEGURANÇA
CORREDORES E ROTAS DE FUGA

• A rota de fuga é o trajeto a ser seguido no


caso de necessidade urgente de evacuação
de um local em função de incêndio,
desabamentos ou outros casos de
emergência.
CORREDORES E ROTAS DE FUGA

• Para que todos os trabalhadores ou visitantes


de um determinado local se sintam seguros
em casos de emergência, é importante
conhecer a rota de fuga.
• Saber o caminho a seguir em momentos
críticos facilita a saída e o salvamento de
todos.
CORREDORES E ROTAS DE FUGA

• Informação detalhada da rota de fuga:


• Em todas as empresas existe a necessidade
da utilização de placas que sinalizem a rota
de fuga em casos de emergência.
• Estas placas são confeccionadas em
materiais especiais que permitem a
visualização delas mesmo em caso de falta
de energia.
CORREDORES E ROTAS DE FUGA

• As placas possuem uma tinta ou película


especial que fica constantemente sendo
carregada pela luminosidade do ambiente.
• Geralmente este tempo varia de material para
material e deve ser analisado conforme a
situação específica de cada necessidade
específica.
CORREDORES E ROTAS DE FUGA

• Aplicação da rota de fuga:


• A rota de fuga é usada para indicar a saída
de emergência, orientando quanto à direção
da saída, escadas, portas-corta-fogo e não
obstrução das mesmas.
CORREDORES E ROTAS DE FUGA
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
• Iluminação de emergência se destina a
substituir a iluminação artificial normal que
pode falhar em caso de incêndio, por isso
deve ser alimentada por baterias ou por
motogeradores de acionamento automático e
imediato
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
• Métodos de iluminação de emergência:
• Iluminação permanente, quando as
instalações são alimentadas em serviço
normal pela fonte normal e cuja alimentação é
comutada automaticamente para a fonte de
alimentação própria em caso de falha da fonte
normal.(rede)
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
• Iluminação não permanente, quando as
instalações não são alimentadas em serviço
normal e, em caso de falha da fonte normal
será alimentada automaticamente pela fonte
de alimentação própria.(gerador)
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
• Obs.: Sua previsão deve ser feita nas rotas de
fuga, tais como corredores, acessos,
passagens antecâmara e patamares de
escadas.
• Obs.II: Seu posicionamento, distanciamento
entre pontos e sua potência são determinados
nas Normas Técnicas Oficiais.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
• A iluminação de emergência para fins de
segurança contra incêndio pode ser de 2
tipos:
• a. de balizamento;
• b. de aclaramento.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
• Iluminação de emergência de balizamento é
aquela associada à sinalização de indicação
de rotas de fuga, com a função de orientar a
direção e o sentido que as pessoas devem
seguir em caso de emergência.
SISTEMA DE ILUMINAÇÃO
• Iluminação de emergência de aclaramento se
destina a iluminar as rotas de fuga de tal
forma que os ocupantes não tenham
dificuldade de transitar por elas.
DETECÇÃO E ALARME
• O sistema compõe-se da instalação de
detectores de fumaça e/ou de temperatura,
distribuídos estrategicamente nas áreas
protegidas, que realizam a supervisão
automática do ambiente e identificam a
presença de fumaça e calor.
DETECÇÃO E ALARME
• Os equipamentos de detecção e alarme de
incêndio são interligados a central de
detecção que receberá as sinalizações
provenientes dos detectores e as processará,
acionando os alarmes sonoros e visuais,
demais equipamentos periféricos.
DETECÇÃO E ALARME
• Os sistemas de detecção e alarme de
incêndio podem ser:
• Sistema convencional
• Sistema analógico endereçável
• Sistema endereçável
DETECÇÃO E ALARME
• Sistema convencional:
• São utilizados em áreas onde os detectores
convencionais são sinalizados nas centrais de
alarmes por zonas e/ou setores.
DETECÇÃO E ALARME
• Sistema analógico endereçável:
• São utilizados normalmente em grandes
instalações, onde cada uma das áreas
protegidas e os respectivos detectores
instalados são sinalizados individualmente
nas centrais de detecção analógicas,
identificando o local exato do foco de
incêndio.
DETECÇÃO E ALARME
• As centrais de detecção analógicas permitem
a configuração do nível de sensibilidade dos
detectores, indica os níveis de acumulo de
poeira nos detectores para sua manutenção e
limpeza, são providas de saídas de
comunicação.
DETECÇÃO E ALARME
• Sistema endereçável:
• Os sistemas de detecção endereçáveis
compõe-se da instalação de detectores de
fumaça e/ou temperatura programados com
um endereço de acordo com o local de
instalação da área protegida.
DETECÇÃO E ALARME
• Em caso de foco de incêndio será sinalizado
na central de detecção o local exato do foco
de incêndio, localizando a área em
emergência e o detector acionado através de
seu endereço.
DETECÇÃO E ALARME
DETECÇÃO E ALARME
• Acessórios e periféricos:
• Além dos detectores de fumaça, também são
instalados acionadores manuais de incêndio,
sirenes de alarme de incêndio, indicadores
visuais e demais equipamentos periféricos
que são dispositivos auxiliares aos sistemas
detecção.
DETECÇÃO E ALARME
• Acionador manual • Chave de bloqueio

• Sirene áudiovisual
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• A sinalização de emergência utilizada para
informar e guiar os ocupantes do edifício,
relativamente a questões associadas aos
incêndios, assume dois objetivos:
• a. reduzir a probabilidade de ocorrência de
incêndio;
• b. indicar as ações apropriadas em caso de
incêndio.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• O primeiro objetivo tem caráter preventivo e
assume as funções de:
• a. alertar para os riscos potenciais;
• b. requerer ações que contribuam para a
segurança contra incêndio;
• c. proibir ações capazes de afetar a
segurança contra incêndio
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• O segundo objetivo tem caráter de proteção e
assume as funções de:
• a. indicar a localização dos equipamentos de
combate;
• b. orientar as ações de combate;
• c. indicar as rotas de fuga e os caminhos a
serem seguidos.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• A sinalização de emergência deve ser dividida
de acordo com suas funções em 4 categorias:
• 1. sinalização de alerta, cuja função é alertar
para áreas e materiais com potencial de risco
• 2. sinalização de proibição, cuja função é
proibir ações capazes de conduzir ao início do
incêndio
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• 3. sinalização de condições de orientação e
salvamento, cuja função é indicar as rotas de
saída e ações necessárias para o seu acesso
• 4. sinalização dos equipamentos de combate,
cuja função é indicar a localização e os tipos
dos equipamentos de combate.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sinalização de alerta

Cuidado risco de incêndio Cuidado risco de radiação


SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sinalização de proibição
Proibido utilizar água para Proibido utilizar o elevador em
apagar o fogo caso de incêndio

Proibido produzir chamas


SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Orientação e salvamento
Instrução para abertura da
porta corta-fogo por barra anti
Escada de emergência pânico.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sinalização de equipamento
Seta para à esquerda, Mangotinho
indicativa da localização dos
equipamentos de combate a
incêndio.

Alarme sonoro
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
Sinalização de equipamento

Comando manual de alarme ou bomba de


incêndio
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• Observações finais:
• São requisitos básicos para que a sinalização
de emergência possa ser visualizada e
compreendida no interior da edificação ou
área de risco.
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• 1. a sinalização de emergência deve destacar-
se em relação à comunicação visual adotada
para outros fins;
• 2. a sinalização de emergência não deve ser
neutralizada pelas cores de paredes e
acabamentos, dificultando a sua visualização;
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• 3. a sinalização de emergência deve ser
instalada perpendicularmente aos corredores de
circulação de pessoas e veículos, permitindo-se
condições de fácil visualização;
• 4. as expressões escritas utilizadas nas
sinalizações de emergência devem seguir as
regras, termos e vocábulos da língua portuguesa,
podendo, complementarmente, e nunca
exclusivamente, ser adotada outra língua
estrangeira
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• 5. as sinalizações básicas de emergência
destinadas à orientação e salvamento, alarme
de incêndio e equipamentos de combate a
incêndio devem possuir efeito
fotoluminescente
SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA
• 6. os equipamentos de origem estrangeira,
instalados na edificação, utilizados na
segurança contra incêndio, devem possuir as
orientações necessárias à sua operação na
língua portuguesa.
Dúvidas
MUITO OBRIGADO A TODOS
E TENHAM UM ÓTIMO DIA

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