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Analitica
Analitica
Varemos também que a concentração de gases pode ser rapidamente determinada pela leitura
directa dos instrumentos. Essa leitura pode ser definida em aparelhos nos quais as amostras e
análises são tomadas directamente pelo instrumento, e as informações necessárias podem ser
lidas directamente em um mostrador ou indicador.
Medição de volumes:
As medidas de volumes podem ser efectuadas para serem usadas numa análise qualitativa (na
requer muita exactidão nas medidas de volume) ou numa análise quantitativa (requer elevada
exactidão nas medidas de volume). Portanto, é necessário saber diferenciar e usar
correctamente os materiais volumétricos, de modo a reduzir ao mínimo o erro das análises.
Técnicas
Os resultados obtidos podem ser expressos em unidades SI, metro cúbico (m3), ou em unidade
submúltiplas deste, que é o caso mais frequente. Normalmente as unidades submúltiplas mais
usadas são o mililitro (ML), ou centímetro cúbico (cm3) e litro (L) ou o decímetro cúbico
(dm3). (FATIMA Nunes).
Para medir volumes de líquidos usa-se diversos instrumentos, consoante o rigor a observar e o
volume da amostra.
Para medições rigorosas usam-se pipetas, buretas ou balões volumétricos. Para medir
menos rigorosas utilizam-se as provetas. Qualquer um destes instrumentos tem inscrito
algumas informações importantes, tais como:
Erros de paralaxe – erros associadas à incorrecta posição do observador. A leitura devera ser
feita de modo a que a direcção do olhar coincida com linha tangente à parte interna do
menisco se este for côncavo (ex: agua), ou à parte externa do menisco se este for convexo (ex:
mercúrio).
Figura 1: Leitura da água e mercúrio
Instrumentos, características
Esses instrumentos dão medidas rigorosas (exactos) do volume de líquidos e são de vidros.
Como utilizar?
Na extremidade interior tem uma torneira que permite controlar o caudal de líquido a medir.
Como utilizar?
1. Previamente, lava-se a bureta duas vezes, com um pouco de líquido a medir, rodando a
bureta quase horizontalmente
2. Prende-se a bureta num suporte
3. Com o auxílio de um funil enche-se a bureta ate um pouco acima do nível desejado.
4. Deixa-se escoar o líquido em excesso, garantindo a eliminação de bolhas de ar que
possam existir ao longo da bureta
5. Faz-se a leitura do nível inicial do líquido (Vi)
6. Para os destros, com a mão esquerda controla-se o caudal do líquido a escoar através
da torneira, para um recipiente de recolha, em geral um erlenmeyer, enquanto com a
mão direita se vai agitando esse recipiente, caso não acha agitado magnético.
7. Faz-se a leitura final do líquido (Vf). O volume do líquido escoado será V = Vf – Vi.
Balões volumétricos – tem um traço de referência na zona tubular, o colo do balão, indicativo
do nível a que deve ficar o líquido a medir, para que tenha o volume correspondente à
capacidade do balão. Dão medidas rigorosas (exactas) do volume de soluções e são de vidros.
Como utilizar?
Como utilizar?
1. Após a medição do volume do líquido, escoa-se o liquido pelo líquido da proveta,
lentamente, com a ajuda de uma vareta.
2. A quantidade de líquidas vertidas é inferior à leitura efectuada, pois fica sempre um
pouco de líquido agarrado à parede da proveta.
A técnica a usar na medição do volume de um corpo sólido depende da sua forma: regular ou
irregular. Se o corpo for um sólido de forma regular (cubo, esfera paralelepípedo, pirâmide,
etc.) mede-se os comprimentos necessários a aplicam-se as fórmulas que permitem calcular os
respectivos volumes.
Para medir o volume de um cubo basta medir uma das suas arestas e aplicar a equação V = a 3.
Para medir o volume de uma esfera determina-se o seu raio (metade do diâmetro) a aplica-se a
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fórmula V = π r .
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Medição de gases
Um instrumento de leitura directa ideal, deverá ser capaz de amostrar o ar no local de trabalho
ou da ocorrência do acidente e deverá dar a concentração das substâncias que estão sendo
amostradas.
0s aparelhos calorimétricos de leitura directa usam propriedades químicas de um
contaminante para reacção da substância com um agente químico que produz coloração. Uma
técnica de detecção amplamente utilizada nas indústrias, em áreas de segurança, em estudos
para saúde ocupacional e em atendimento a acidentes ambientais têm sido o indicador
calorimétrico ou o tubo detector cuja aplicação principal é indicar a concentração dos gases
ou vapores através da mudança de coloração (WILLARD, H: 986).
Instrumentos
As bombas detectoras de fole ou de pistão são projectadas para suscitar um volume fixo de
ar (geralmente 100 cm3) com apenas uma bombada.
Técnicas
A leitura nos tubos reagentes é relativamente simples podendo ser observada directamente
através da mudança de coloração indicada na escala graduada impressa no corpo do tubo. De
maneira geral a unidade de medida é dada em ppm (parte por milhão).
Alguns tubos reagentes não possuem escala, nesses casos deve-se aspirar um volume tal de
amostra, conforme a indicação no guia de instruções de uso, para que a cor da camada
reagente atinja a coloração padrão indicada no tubo e o valor da concentração será nesse caso
inversamente proporcional ao número de aspirações.
Algumas vezes a mudança de cor não é homogénea. Nestes casos considera-se o valor de
leitura como sendo o da maior extensão obtida no tubo.
Conclusão
Conclui-se que as medidas de volumes podem ser efectuadas para serem usadas numa análise
qualitativa (na requer muita exactidão nas medidas de volume) ou numa análise quantitativa
(requer elevada exactidão nas medidas de volume). Portanto, é necessário saber diferenciar e
usar correctamente os materiais volumétricos, de modo a reduzir ao mínimo o erro das
análises.
Também pode se concluir que as análises realizadas em laboratório fornecem resultados mais
precisos do que aqueles realizados no campo. Quando se realiza análise em laboratório, faz-se
necessário a coleta e preservação adequada, evitando assim qualquer alteração nas
características originais da amostra, gerando, portanto um custo adicional. As condições da
amostra, ou seja, a presença de cor interferem consideravelmente na análise, uma vez que
estes testes baseiam-se no desenvolvimento de uma coloração quando adiciona-se um
reagente específico a uma porção da amostra.
Bibliografia