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Autores
Márcia Regina Pereira Curado Mariano
Flávio Passos Santana
Luciana Almeida Santos
Michelle Lima
Jussany de Jesus Oliveira
Organização
Márcia Regina Curado Pereira Mariano
Flávio Passos Santana
Série Acadêmica
Co Estudos Linguístico
s e Literários
Nº 1
Aracaju
2016
Organização: Márcia Regina Curado Pereira Mariano e Flávio Passos Santana
Série Acadêmica
Coleção Estudos Línguísticos e Literários nº 4
Direção
Profa. Dra. Christina Ramalho (UFS)
Conselho Editorial
Profa. Dra. Ana Maria Leal Cardoso (UFS)
Prof. Dr. Anazildo Vasconcelos da Silva (UFRJ)
Profa. Dra. Anélia Montechiari Pietrani (UFRJ)
Prof. Dr. Beto Vianna (UFS)
Profa. Dra. Carlinda Fragale Pate Nuñez (UERJ)
Prof. Dr. Carlos Magno Santos Gomes (UFS)
Profa. Dra. Conceição Flores (UnP)
Profa. Dra. Ildney de Fátima Souza Cavalcanti (UFAL)
Profa. Dra. Márcia Regina Curado Pereira Mariano (UFS)
Profa. Dra. Leilane Ramos da Silva (UFS)
Profa. Dra. Sylvia Helena Cyntrão (UnB)
4
Diversas faces de Itabaiana: análises de imagens discursivas da Cidade dos Caminhoneiros
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO .............................................................................. 7
CAPÍTULO 1
COMO ITABAIANA SE MOSTRA (OU É MOSTRADA) NA MÍDIA .... 15
CAPÍTULO 2
LITERATURA ITABAIANENSE E CONSTRUÇÃO
DE IMAGENS DISCURSIVAS .......................................................... 95
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Organização: Márcia Regina Curado Pereira Mariano e Flávio Passos Santana
CAPÍTULO 3
TRADIÇÕES E IDENTIDADE DISCURSIVA ...................................... 139
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APRESENTAÇÃO
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CAPÍTULO 1
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Introdução
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2 Na p. 363, da edição por nós consultada, de 2005, os autores fazem referência ao etos
oratório.
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4 Grifos da autora.
5 Conforme o Dicionário Caldas Aulete da Língua Portuguesa (2012, p. 415).
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6 Essas informações foram passadas pelo diretor da revista, Robério Santos, via e-mail, no dia
14/05/2013.
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10 Fotos antigas, em preto e branco, são frequentemente utilizadas nas edições da OMNIA.
Publicá-las em colorido poderia descaracterizá-las. Preto e branco ainda são as cores
predominantes nos jornais impressos, que buscam a objetividade.
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11 Grifo do autor.
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como o de um auditório particular, por mais amplo que seja.” (p. 74).
Assim, “Ao lado dos fatos, das verdades e das presunções,
caracterizados pelo acordo do auditório universal, cumpre incluir,
em nosso inventário, alguns objetos de acordo acerca dos quais se
pretende apenas a adesão de grupos particulares: os valores, as
hierarquias e os lugares do preferível.” (PERELMAN e TYTECA, 2005,
p. 83). No caso de uma publicação cujo alcance é basicamente local
e que é produzida na região em que circula, essa tarefa pode ser um
pouco menos complicada, tendo em vista a possibilidade de uma
maior proximidade entre as pessoas, o que facilitaria a adesão de um
auditório particular. Conforme os mesmos autores, “Fazer parte de
um mesmo meio, conviver, manter relações sociais, tudo isso facilita a
realização das condições prévias para o contato dos espíritos.” (p. 19).
Munidos da definição dos três tipos de auditório para Perelman e
de hipóteses sobre o auditório da revista OMNIA, voltamos às capas
selecionadas para a busca de mais indícios desse leitor presumido.
Passamos agora para os elementos que aparecem na faixa localizada
no final da folha de capa de cada edição, como visualizamos abaixo:
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13 Manteremos na análise o modo como as manchetes são colocadas nas capas das revistas
(título em caixa alta e subtítulo ou lead apenas com as iniciais em caixa alta), a fim de especificar
o que é título e o que é subtítulo ou lead.
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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Introdução
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15 Informações obtidas junto ao diretor da revista, Robério Santos, por meio de correio
eletrônico, no dia 14/05/2013.
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orador diz que este não conhece os fatos relacionados à sua cidade,
desqualificando-o e provocando-o para que queira saber mais ou
provar que já sabe. Observa-se, assim, nessa relação destinador-
destinatário, todo um trabalho de modalização do leitor.
Tendo em vista, particularmente, as figuras de comunhão,
podemos observar que o orador utiliza uma linguagem coloquial:
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ethos prévio, a autora chama a atenção para o fato de que temos uma
ideia antecipada do enunciador antes de ele proferir seu discurso, no
entanto, é só a partir do discurso efetivo que essa imagem pode ser
confirmada, destruída ou modificada.
O conceito de ethos prévio é relacionado por Amossy à noção
de estereótipo, já que, muitas vezes, basemo-nos em características
convencionalizadas socialmente na doxa para traçar o perfil discursivo
do orador. No texto analisado, vemos uma afirmação do estereótipo
do nordestino “cabra macho” e do itabaianense perigoso e valente,
imagens essas já estabelecidas discursivamente em outros textos,
como nos que descrevem os crimes ocorridos nos anos 60 em Itabaiana
e nos que relatam a saga de Lampião e seu bando. Observa-se, assim,
que na reportagem em foco o autor usou tanto fatos históricos de
Itabaiana, quanto outras histórias do imaginário local, para construir
imagens de uma cidade temida e de homens valentes e perigosos. É
por meio desses ethé que o orador justifica o fato de o famoso Rei do
Cangaço não ter tido coragem e audácia para invadir as terras serranas,
por saber que no município havia homens como Mata Escura, que era
tão ou mais valente quanto o próprio cangaceiro. Ao mesmo tempo,
a reafirmação desse estereótipo revela um povo orgulhoso de sua
história (ou de suas histórias), real e/ou fictícia, e de sua fama.
Considerações Finais
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Referências bibliográficas
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Acesso em 20/03/2013.
MOSCA, L. do L. S. Velhas e Novas Retóricas: Convergências e Desdobramentos.
et al. In: Retóricas de ontem e de hoje. São Paulo: Humanitas, 2001. p. 17-54.
PERELMAN, Chaïm; OLBRECHTS-TYTECA, Lucie. Tratado da Argumentação:
a nova retórica. Tradução de Maria Ermantina Galvão G. Pereira. São Paulo:
Martins Fontes, 2002. [original de 1958]
SANTOS, R. Lampião arrudiano Itabaiana: Ele nunca esteve aqui, mas saiba
os fatos relacionado (sic) a Itabaiana. OMNIA, Itabaiana, ed. 13, p. 10, mai.
2011.
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Introdução
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17 Excerto do Jornal Serrano, veiculado na década de 70 e 80, e fornecido pelo Prof. Robério
Santos, que dispõe de um grande acervo da cidade serrana e a quem agradecemos pela
colaboração.
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20 Idem.
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23..http://itnet.com.br/identificado-corpo-de-jovem-encontrado-morto-na-zona-rural-de-
itabaiana,21807.html
24..http://itnet.com.br/setor-de-roubos-e-furtos-da-delegacia-regional-de-itabaiana-tem-
novo-delegado,21964.html
25 Ibidem.
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26 Ibidem.
27 Município localizado no centro do Estado de Sergipe, há 49 km da capital, Aracaju, e vizinho
do município itabaianense.
28 http://super.abril.com.br/cotidiano/pistola-40-634668.shtml
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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CAPÍTULO 2
LITERATURA ITABAIANENSE
E CONSTRUÇÃO DA IMAGEM
DISCURSIVA DA CIDADE E DE
SEUS MUNÍCIPES
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Introdução
29 http://www.itabaiana.se.gov.br/acidade_comercio.asp
30 http://culturaitabaiana.blogspot.com.br/2011/09/lendas-da-serra-de-itabaiana.html
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De um povo hospitaleiro
Honesto e trabalhador
É um exemplo agresteiro
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31 “A sintaxe narrativa deve ser pensada como um espetáculo que simula o fazer do homem
que transforma o mundo. Para entender a organização narrativa de um texto, é preciso,
portanto, descrever o espetáculo, determinar seus participantes e o papel que representam na
historiazinha simulada.” (BARROS, 2003, p. 16).
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A imprensa eu agradeço
Por essa divulgação
Que todo mundo conheça
Do litoral ao sertão
No Nordeste brasileiro
Por esse Brasil inteiro
Outra feira não tem (não) (87ª estrofe)
33 Como nosso objetivo não é realizar a correção gramatical nem ortográfica do texto analisado,
optamos por preservar o texto original.
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Na feira de Itabaiana
Tem o galanteador
Todo cheio de lero-lero
Metido a namorador
Meio brabo, meio medroso
Sem vergonha e mentiroso
Xexelento e enganador (57ª estrofe)
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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Introdução
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2. A Construção do Ethos
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4. Tonho de Zé de Pepedo
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A mãe de Tonho, curiosa para saber como foi que Romão descobriu
o ocorrido, pergunta para a amiga, que responde: “- Foi fácil! Ele
percebeu a cancela aberta. E ela nem para disfarçar, lavando a dita
antes com pedra-ume (sic). Depois... só foi apertar. Ela abriu o bico e,
em nome do amor, contou o acontecido” (JESUS, 2012, p. 16).
Logo, o motivo da ida do casal para São Paulo se deu por conta
de que, quando Romão foi “devolver” a mulher para seu pai, “este
não a quis receber e ainda fez um gesto de degolamento com a mão
apoiando no cabo da faca peixeira [...]. Todos sabiam que o velho
sangrara uma meia dúzia de cabras em Alagoas, de onde viera corrido
há alguns anos” (JESUS, 2012, p. 16).
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5. Os Tabaréus
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Conclusões
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Referências Bibliográficas
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CAPÍTULO 3
TRADIÇÕES E
IDENTIDADE DISCURSIVA
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Michelle Lima
Márcia Regina Curado Pereira Mariano
Introdução
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38 Toda a matéria sobre a atuação do senador Eduardo Amorim está disponível no site: http://
www12.senado.gov.br/noticias/materias/2013/06/11/amorim-registra-importancia-dos-
caminhoneiros-para-economia-de-itabaiana-se
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39 Mais informações sobre o Parque podem ser consultadas através da sua página oficial:
http://www.parquedosfalcoes.com.br/ ou pelo blog: http://serradeitabaiana.blogspot.com.br/
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40 Grifo do autor.
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Desse modo, fica claro que entender ou definir uma cultura como
popular não depende essencialmente do que ela é, mas da relação
que cada um possui com ela. Pois,
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Referências bibliográficas
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42 FONTE: <http://www.galerasd.com/2012/05/programacao-da-46-feira-do-caminhao-em.
html>
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criar uma banda que traria o romântico como base em suas músicas.
Ou seja, o intertexto ocorre também entre o nome da banda e esse
outro texto relembrado pelo compositor.
Calcinha Preta é uma banda de 1996, originária da capital do
estado de Sergipe e conseguiu alcançar prestígio e fama em todo o
país. Nos shows da banda, calcinhas de cor preta são distribuídas ao
público pelos vocalistas durante a apresentação, como uma tradição.
O lexema “calcinha”, no dicionário Houaiss (2009), apresenta apenas
um significado, o de vestimenta íntima feminina. Por se tratar de
peça íntima feminina, já envolve uma alusão ao ato sexual, pois a
mulher sexy, pensando em propagandas publicitárias, por exemplo,
é aquela representada sempre por uma linda lingerie, na maioria das
vezes, preta. Reforçando a visão machista, ainda predominante em
nossa sociedade, da mulher como símbolo sexual.
Sobre isso, de acordo com Canassa (2007, p. 39), conta a mitologia
grega que a criação da mulher se deu pelos deuses do Olimpo, os
quais, sentindo-se ameaçados de perder seu poder, tiveram a ideia
de criar a mulher para levar os homens à perdição. Por esta razão,
foi criada, a partir de uma estátua de bronze, uma forma humana,
capaz de sensibilizar e encantar o homem e que recebeu de cada
deus um dom. Apolo lhe deu a voz macia, Mercúrio lhe deu a
língua, Atena lhe ofertou um vestido que permitia perceber suas
formas suaves, Vênus lhe deu a beleza infinita, e assim, recebendo
dons que a deixavam cada vez mais formosa, foi criada Pandora.
De Zeus, Pandora recebeu uma caixa que deveria entregar aos
homens. Com a missão de destruir a raça humana, Pandora desceu
à Terra, encontrando Epimeteu, o qual se apaixonou perdidamente
por ela, encantado com sua beleza e formosura. Epimeteu recebe
de Pandora a caixa, na qual foram colocados todos os males da
humanidade, mas, no fundo da caixa, havia um único bem capaz de
salvar a humanidade: a esperança. Mas, após saírem todos os males,
Pandora fecha a caixa impedindo que a esperança seja recebida
pelos homens. Assim, perdeu-se a raça humana, e de acordo com a
mitologia, por culpa da mulher.
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43 FONTE: <http://www.maiscarira.com.br/47a-festa-do-caminhao-8-a-12-de-junho-de-2013-
itabaianase>
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44 Este artigo é um recorte de uma pesquisa maior que resultou no Trabalho de Conclusão de
Curso de Michelle Lima intitulado “Construção do ethos de um povo: o que revelam os cartazes
da Festa dos Caminhoneiros de Itabaiana”, defendido no Departamento de Letras da UFS de
Itabaiana em 16/01/2015, orientado pela Profa. Dra. Márcia Regina Curado Pereira Mariano,
em que são analisados tantos os elementos verbais quanto os não-verbais dos cartazes das
festas.
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45 FONTE: http://www.agendaju.com/noticias/itemlist/tag/itabaiana
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46 Relembramos que a análise não se deu sobre as letras das músicas pertencentes ao
repertório das bandas, apenas dos nomes dessas bandas; por isso, aqueles cantores que são
reconhecidos por seus próprios nomes não foram analisados.
47 Site de notícias da cidade. A matéria está disponível no site: http://itnet.com.br/
materia-21054
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48 Algumas estimativas de público do Trezenário podem ser encontradas nessa matéria: http://
diariodoagreste.com.br/?pg=not%EDcia&id=6678
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Considerações finais
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Referências bibliográficas
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Introdução
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sem intenção, pois haverá sempre uma ideia pronta. É isso que
ocorre nos noticiários, a ideia já vem pronta. Assim, o valor de
argumentatividade de uma frase não é somente uma consequência
das informações existentes nelas, mas a frase contém várias
expressões, interpretações, que além do conteúdo informativo
servem de orientação argumentativa, conduzindo o destinatário em
tal direção. No caso das propagandas, a direção é o consumo.
Partindo para a estratégia linguístico-discursiva mais explorada
pela propaganda, vemos que, segundo Mosca (2011, p. 156), as
repetições dos termos são chamadas de harmonia imitativa e levam
a um efeito argumentativo mais complexo do que o de somente
ressaltar a presença do objeto do discurso, caracterizando-se
como uma figura de presença dentro da tipologia de figuras de
argumentação e retórica de Perelman e Tyteca, presente no Tratado
da Argumentação. A repetição faz a pessoa fixar aquela propaganda
e até mesmo consumir o produto oferecido. Percebemos muito isso
na propaganda do Posto São José:
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Considerações Finais
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Referências bibliográficas
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SOBRE OS AUTORES
Organizadores/autores
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Autoras
• MICHELLE LIMA
Mestranda em Estudos Literários pela Universidade Federal de
Sergipe (UFS) e graduada em Letras – Português e suas Literaturas
pela mesma instituição. Atua principalmente em pesquisas na área
de Literaturas Africanas de Língua Portuguesa. Participou também de
projetos nas áreas da Linguística cognitiva e da Análise do Discurso.
Lattes: http://lattes.cnpq.br/5634896804139376
200
Joselito Miranda de Souza • DRT 01409/SP
Contatos: (79) 99131-7653 • 3043-1744
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