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RESUMO
1 INTRODUÇÃO
Hoje em dia, quando falamos de burgueses estamos nos referindo às pessoas muito ricas,
como os grandes empresários, donos de fabricas, de bancos, de redes de grandes lojas, de fazendas
enormes. Essa burguesia atual descende daquela que nasceu das cidades medievais. Só que os
burgueses dos séculos XI, XII e XIII eram um bocado diferentes dos empresários de hoje. Durante
os séculos XI e XII o continente europeu viveu um período de grandes transformações sociais,
políticas e educacionais. Surge, neste período, o homem burguês proveniente da sociedade feudal e
fortemente ligado a organização das cidades e comunidade. A nova realidade social traz a
necessidade da formação educacional desde homem nas diversas áreas cientificas da época, afim de
lidar instrumentos para competir nos mercados de que surgiram de forma intensa.
Durante os séculos XI, XII e XIII, a educação se efetuava de três modos distintos: aprendia-
se com o pai um oficio; com o sacerdote o preparo para a vida clerical ou através de escolas leigas
burguesas, recém criadas, preocupadas em ensinar principalmente a matemática e o direito, voltadas
para os fins desta classe.
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Em meados dos séculos XI as escolas urbanas mantinham-se presas as influências
eclesiásticas, o que limitava seu papel quando, naquele momento, um incêndio destruiu a
escola episcopal de Gand e os burgueses aproveitaram-se para abrir suas próprias escolas, o
clero protestou contra esta “insolência dos leigos”. Percebendo que apenas nos quadros
urbanos podia se desenvolver aquele novo tipo de profissional que é o intelectual, o clero
renovava suas criticas às cidades: para o abade Ruperto de Deytz, em princípios do século
XII, as cidades são ímpias - a primeira delas não foi construída por Caim? – e cheias de vãs
discussões entre mestres e alunos ( JUNIOR, 1988, pg. 140 – 141)
As associações de mestres, formadas por jovens aprendizes, que ensinavam, além das artes
liberais, alguma coisa de filosofia, juntamente com as escolas burguesas, deram origem as primeiras
universidades, onde dali em diante nunca mais deixaria de existir.
Na idade média a maioria das pessoas não sabia ler nem escrever. Os pobres não tinham
escolas e os nobres não precisavam ser alfabetizados para montar no cavalo, vestir a armadura,
enfiar a espada nos outros e cobrar tributos feudais dos servos. Quem estudava e escrevia livros
eram os membros da Igreja, especialmente os monges. No século XIII as cidades se tornaram
importantes e o crescimento urbano estimulou a vida intelectual. Por isso nesse século houve
também o triunfo deu uma nova instituição: a Universidade. Ela surgiu em cidades como Oxford
(Inglaterra), Paris (França) e Bolonha (Itália). Essas Universidades eram protegidas pela Igreja, por
grandes senhores feudais e por moradores ricos das cidades. Nas Universidades se estudava
Medicina, Direito, Teologia (estudo da Bíblia e as idéias racionais sobre a religião cristã), Filosofia.
As ciências da natureza não eram muito desenvolvidas e nas Universidades praticamente se repetia
o que os gregos e os árabes já haviam ensinado.
4 CONSIDERAÇÕES FINAIS
Visto que na idade média para a idade moderna a educação passou por gigantescas
transformações. A sociedade por sua vez mantinha-se presa as influências eclesiásticas, mas tudo
passou a ter um novo rumo, quando um incêndio destruiu a escola episcopal de Gand, os burgueses
oportunizaram o ensino para todos, abrindo assim suas próprias escolas em meio à luta com o clero,
que mais tarde deram origem as primeiras universidades. Os burgueses baseavam-se num ensino
técnico e profissionalizante destinado a atender a nova necessidade do mercado de mão de obra
especializada, para os donos de indústrias. Esta educação trouxe ainda uma serie de benefícios para
o povo como; ensino gratuito, o estado como responsável pela educação, ensino profissionalizante,
entre outros.
REFERÊNCIAS
JUNIOR, Hilário Franco. A idade média: nascimento do ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1988,
pg. 140-141.
SCHIMIDT, Mário Furley. Nova história crítica. 2. Ed. rev. e atual. São Paulo: Nova Geração,
2002, pg. 46-51.