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AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NO
SISTEMA DE NORMALIZAÇÃO CONTABILÍSTICA
1
ÍNDICE
4.1. - UM CONJUNTO COMPLETO DE DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ............. 3
4.2. – BALANÇO............................................................................................................................................. 4
NOTAS FINAIS..............................................................................................................................................31
BIBLIOGRAFIA..............................................................................................................................................32
2
4.1. - UM CONJUNTO COMPLETO DE DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS
- Um balanço;
No entanto, as entidades que não ultrapassem dois dos seguintes três limites1:
1
Conforme alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto
3
4.2. – BALANÇO
4
A classe 1 (Meios financeiros líquidos) destina-se a registar os meios
financeiros líquidos, que incluem quer o dinheiro e depósitos bancários quer
todos os activos ou passivos financeiros mensurados ao justo valor, cujas
alterações sejam reconhecidas na demonstração de resultados.
5
serão corrigidas de quaisquer ajustamentos a que haja lugar, e na NCRF 17 —
Agricultura.
6
Conta 51 (Capital) – evidencia o capital subscrito, devendo ser deduzido, para
efeitos de elaboração do Balanço, o eventual saldo da conta 261 — Accionistas
c/subscrição ou 262 — Quotas não liberadas.
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Entidade:
Balanço (Individual ou Consolidado) em XX de YYY de 200N Unidade Monetária
DATAS
RUBRICAS NOTAS
31 XXX de N 31 XXX de N-1
ACTIVO
Activo não corrente
Activos fixos tangíveis
Propriedades de investimento
Goodwill
Activos intangíveis
Activos biológicos
Participações financeiras - método da equivalência patrimonial
Participações financeiras - outros métodos
Accionistas/Sócios
Outros activos financeiros
Activos por impostos diferidos
Activo corrente
Inventários
Activos biológicos
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Activos financeiros detidos para negociação
Outros activos financeiros
Activos não correntes detidos para venda
Caixa e depósitos bancários
Total do activo
Capital próprio
Capital realizado
Acções (quotas próprias)
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Ajustamentos em activos financeiros
Excedentes de revalorização
Outras variações no capital próprio
Interesses minoritários
Passivo
Passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Financiamentos obtidos
Outras contas a pagar
Diferimentos
Passivos financeiros detidos para negociação
Outros passivos financeiros
Passivos não correntes detidos para venda
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
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4.3. - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS
Foi acrescentada uma nova coluna que possibilitará fazer a indexação para as
Notas do Anexo que permitirão uma explicação mais detalhada de cada uma
das linhas relevantes desta demonstração financeira.
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Entidade:
Demonstração (Individual ou Consolidado) dos Resultados por Naturezas
Unidade
Período Findo em XX de YYY de 200N Monetária
PERIODOS
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
N N-1
10
4.4. - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
Entidade:
Demonstração (Individual ou Consolidado) dos Resultados por Funções
Unidade
Período Findo em XX de YYY de 200N Monetária
PERIODOS
RUBRICAS NOTAS
N N-1
Resultado bruto = =
Outros rendimentos + +
Gastos de distribuição - -
Gastos administrativos - -
Gastos de investigação e desenvolvimento - -
Outros gastos - -
11
4.5. - DEMONSTRAÇÃO DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL
PRÓPRIO
12
Entidade:
Demonstração (Individual ou Consolidado) das Alterações no Capital Próprio no Período N-1 Unidade Monetária
Alterações no período
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
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Entidade:
Demonstração (Individual ou Consolidado) das Alterações no Capital Próprio no Período N Unidade Monetária
Alterações no período
Primeira adopção de novo referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de demonstrações financeiras
Realização do excedente de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis
Excedentes de revalorização de activos fixos tangíveis e intangíveis e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos
Outras alterações reconhecidas no capital próprio
10
14
4.6. - DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
15
Entidade:
Demonstração (Individual ou Consolidado) de Fluxos de Caixa
Período Findo em XX de YYY de 200N Unidade Monetária
PERIODOS
RUBRICAS NOTAS
N N-1
Recebimentos de clientes + +
Pagamentos a fornecedores - -
Pagamentos ao pessoal - -
Pagamentos respeitantes a:
Activos fixos tangíveis - -
Activos intangíveis - -
Investimentos financeiros - -
Outroa activos - -
Pagamentos respeitantes a:
Financiamentos obtidos - -
Juros e gastos similares - -
Dividendos - -
Reduções de capital e de outros instrumentos de capital próprio - -
Outras operações de financiamento - -
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4.7. – ANEXO
17
Como já foi referido as notas do anexo devem ser apresentadas de uma forma
sistemática e de acordo com a seguinte ordem (NCRF 1 - § 45):
Desta forma, cada entidade deverá criar a sua própria sequência numérica, em
conformidade com as divulgações que deva efectuar, sendo que as notas de 1
a 4 serão sempre explicitadas e ficam reservadas para os assuntos a seguir
identificados:
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2 — Referencial contabilístico de preparação das demonstrações
financeiras, devendo ser indicadas e justificadas, entre outros, as disposições
do SNC que, em casos excepcionais, tenham sido derrogadas e dos
respectivos efeitos nas demonstrações financeiras, tendo em vista a
necessidade de estas darem uma imagem verdadeira e apropriada do activo,
do passivo e dos resultados da entidade, comentário às contas do balanço e da
demonstração dos resultados cujos conteúdos não sejam comparáveis com os
do exercício anterior, bem como divulgação transitória sobre a adopção pela
primeira vez das NCRF.
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4.8. – MODELOS REDUZIDOS DE DEMONSTRAÇÕES
FINANCEIRAS (PEQUENAS ENTIDADES)
As entidades que não ultrapassem dois dos seguintes três limites2, estão
dispensadas de apresentar a demonstração das alterações no capital próprio e
a demonstração dos fluxos de caixa, podendo apresentar modelos reduzidos
das restantes demonstrações financeiras:
2
Conforme alterações introduzidas pela Lei n.º 20/2010, de 23 de Agosto
20
(b) Para as entidades que se constituam durante 2009
O Decreto-Lei n.º 158/2009 prevê ainda que o regime deixe de ser aplicado
sempre que os limites sejam ultrapassados num determinado exercício. Neste
caso, a opção pelo regime das pequenas entidades deixa de poder ser
exercida a partir do segundo exercício seguinte, inclusive.
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4.8.1. – BALANÇO (MODELO REDUZIDO)
Entidade:
Balanço em XX de YYYYYY de 200N (Modelo reduzido) Unidade Monetária
DATAS
RUBRICAS NOTAS
31 XXX de N 31 XXX de N-1
ACTIVO
Activo corrente
Inventários
Clientes
Adiantamentos a fornecedores
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Outras contas a receber
Diferimentos
Outros activos financeiroas
Caixa e depósitos bancários
Total do activo
Capital próprio
Capital realizado
Acções (quotas próprias)
Outros instrumentos de capital próprio
Prémios de emissão
Reservas legais
Outras reservas
Resultados transitados
Excedentes de revalorização
Outras variações no capital próprio
Passivo
Passivo corrente
Fornecedores
Adiantamentos de clientes
Estado e outros entes públicos
Accionistas/sócios
Financiamentos obtidos
Diferimentos
Outras contas a pagar
Outros passivos financeiros
Total do passivo
Total do capital próprio e do passivo
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4.8.2. – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR
NATUREZAS (MODELO REDUZIDO)
Entidade:
Demonstração dos Resultados por Naturezas (modelo reduzido)
Período Findo em XX de YYY de 200N Unidade Monetária
PERIODOS
RENDIMENTOS E GASTOS NOTAS
N N-1
23
4.8.3. - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES
(MODELO REDUZIDO)
Entidade:
Demonstração dos resultados por funções (modelo reduzido)
Período Findo em XX de YYY de 200N Unidade Monetária
PERIODOS
RUBRICAS NOTAS
N N-1
Resultado bruto = =
Outros rendimentos + +
Gastos de distribuição - -
Gastos administrativos - -
Gastos de investigação e desenvolvimento - -
Outros gastos - -
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4.8.4. – ANEXO (MODELO REDUZIDO)
Desta forma cada entidade deverá criar a sua própria sequência numérica, em
conformidade com as divulgações que deva efectuar, com a ressalva de que as
notas 1 a 4 serão sempre explicitadas ficando reservadas para os assuntos
seguidamente identificados:
25
3 — Principais políticas contabilísticas adoptadas, através da identificação
das bases de mensuração usadas na preparação das demonstrações
financeiras, quais os principais pressupostos relativos ao futuro e as principais
fontes de incerteza das estimativas.
26
4.9. – PROCEDIMENTOS CONTABILISTICOS E DE RELATO
FINANCEIRO NA TRANSIÇÃO
27
que seja diferente, tem de ser possível explicar e reconciliar os impactos dessa
diferença.
28
Tal como já foi referido anteriormente os ajustamentos, afectando resultados ou
capitais próprios, podem resultar de:
29
SNC, decompondo o conteúdo das quantias inscritas nas contas em base
POC, pois não haverá necessariamente uma correspondência conta a conta,
podendo ocorrer situações em que a uma conta POC possam corresponder
várias contas SNC, ou a várias contas POC corresponder uma única conta
SNC. Esta situação será tanto mais controlada quanto mais se usem as contas
detalhadas (de um balancete analítico) e não apenas as rubricas agregadas de
um balanço ou de uma demonstração dos resultados.
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NOTAS FINAIS
Esta acção de formação teve como objectivo principal a análise das NCRF
relacionadas directamente com a apresentação das demonstrações financeiras
no SNC, iniciando essa abordagem com a interpretação da base conceptual.
Obtivemos assim uma percepção das especificidades inerentes ao SNC,
nomeadamente quanto à definição, reconhecimento e mensuração dos
elementos das demonstrações financeiras e sistematização das principais
mudanças e consolidação dos novos formatos de demonstrações financeiras
tendo sempre em consideração as NCRF 1, 2, 4, 5 e 24.
31
BIBLIOGRAFIA
CIPRIANO, João Amaro Santos, “SNC – Adopção pela primeira vez das
NCRF”, sebenta de apoio à formação à distância, CTOC, 2009
32
CRAVO, Domingos J. Silva, “Da Teoria da contabilidade às estruturas
conceptuais” Instituto Superior de Contabilidade e Administração de Aveiro,
2000
KIESO, Donald E., WEYGANDT Jerry J., WARFIELD, Terry D., “Intermediate
Accounting”, Tenth edition, Wiley & sons, 2001
33
POC (Plano Oficial de Contabilidade), 23.ª edição, Porto Editora, 2005
34