Na mitologia iorubá, Orunmilá[1] é um orixá, e divindade da profecia e da adivinhação, ligado ao Orun.

Ele é reconhecido como "Ibi Kejì Olodumare" (segundo só a Olodumare (Olorun, Deus)) e "Èléri Ípìn"
(testemunha da criação).
O título ibikeji não pertence apenas a Ọ̀rúnmìlà, mas também a Ọbàtálá, e por extensão, a todos os Òrìṣà que
possuem o Poder Delegado de Olódùmarè (Deus).[1]
Sobre elerí ìpin a melhor tradução é: testemunha, aquele que viu (ẹlẹ́ẹ̀rí), da escolha individual (ìpin:nun), isto é,
"a testemunha do que a pessoa escolheu".[2] Em resumo, ẹlẹ́ẹ̀rí ìpin quer dizer que Òrúnmìla sabe o que a
pessoa escolheu, por ela mesma, para vir fazer no mundo.
Orunmilá também é às vezes chamado Ifá que é de fato a incorporação do conhecimento e sabedoria e a
forma mais alta da prática de adivinhação.
Embora Orunmilá não seja de fato Ifá, a associação íntima existe, porque ele é o que conduz o sacerdócio
de Ifá.
Na mitologia iorubá, Orunmilá[1] é um orixá, e divindade da profecia e da adivinhação, ligado ao Orun.
Ele é reconhecido como "Ibi Kejì Olodumare" (segundo só a Olodumare (Olorun, Deus)) e "Èléri Ípìn"
(testemunha da criação).
O título ibikeji não pertence apenas a Ọ̀rúnmìlà, mas também a Ọbàtálá, e por extensão, a todos os Òrìṣà que
possuem o Poder Delegado de Olódùmarè (Deus).[1]
Sobre elerí ìpin a melhor tradução é: testemunha, aquele que viu (ẹlẹ́ẹ̀rí), da escolha individual (ìpin:nun), isto é,
"a testemunha do que a pessoa escolheu".[2] Em resumo, ẹlẹ́ẹ̀rí ìpin quer dizer que Òrúnmìla sabe o que a
pessoa escolheu, por ela mesma, para vir fazer no mundo.
Orunmilá também é às vezes chamado Ifá que é de fato a incorporação do conhecimento e sabedoria e a
forma mais alta da prática de adivinhação.
Embora Orunmilá não seja de fato Ifá, a associação íntima existe, porque ele é o que conduz o sacerdócio
de Ifá.
Ifá é uma religião oriunda da Nigéria e preservada em Cuba e hoje é conhecida em muitos países do mundo,
como México, Estados Unidos, Canadá, Colômbia, Venezuela, América Latina em geral, países da Europa
como Espanha, França, Alemanha, Inglaterra, e diversos países do mundo.
Os sinais gráficos utilizados em Ifa para representar os signos divinatórios chamados "odu" são originários da
geomancia árabe.[2][3]
Diz-se da organização de Ifá na cidade de Ilé Ifé onde Oduduwá (personagem histórico) e seus guerreiros
chegam à cidade; ele organizou o que hoje conhecemos por oráculos de Ifá.
Os oráculos de Ifá são o Epkuelé Ifá (Opelé Ifá) ou os Ikins (sementes de dendezeiro). Os sacerdotes de Ifá são
chamados babalaôs (pai dos segredos).

Bibliografia[editar | editar código-fonte]
 Maupoil, Bernard, 1906 - La géomancie à l'ancienne Côte des Esclaves, African Art, Geomancy—
Africa, West - Slave Coast, Ethnology - Africa, West - Slave Coast. ISBN 2-85265-012-6
 William R. Bascom: Ifa Divination: Communication Between Gods and Men in West Africa ISBN 0-253-
20638-3
 William R. Bascom: Sixteen Cowries: Yoruba Divination from Africa to the New World ISBN 0-253-
20847-5
 William R. Bascom: IFa Divination - Indiana University Press - Bloomington and Indianapolis ISBN 0-
253-32890-X ISBN 0-253-20638-3 (pbk)
 The Sacred Ifa Oracle - Afolabi A. Epega and Philip John Neimark - Harper San Francisco ISBN 0-06-
250309-X (pbk) ISBN 0-06-251230-7 (cloth)
 Ifa - African Gods Speak - The Oracle of the Yoruba in Nigeria - Christoph Staewen - LIT Verlag ISBN
3-8258-2813-1

Referências