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MACROECONOMIA MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS PARA CONCURSOS
Contas Nacionais
Prof. Daniel da Mata
Prof. Daniel da Mata
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Variável Estoque e Variável Fluxo BACEN (1998)
Estoque vs. Fluxo Na teoria econômica, muitas vezes é oportuno classificar as
variáveis como sendo do tipo “estoque” ou “fluxo”. Tomando
Estoque: quantidade medida em um determinado ponto como caso os conceitos de dívida e déficit público, pode-se dizer
no tempo que:
Fluxo: quantidade medida por unidade de tempo (a) a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo
“fluxo”, enquanto que o déficit público pode ser considerado
Exemplos: como uma variável do tipo estoque
Riqueza (estoque), renda (fluxo) (b) a dívida pública pode ser considerada como uma variável do tipo
“estoque”, enquanto o déficit público pode ser considerado como
Número de pessoas empregada (estoque), número de uma variável do tipo “fluxo”
pessoas que estão sendo demitidas (fluxo) (c) tanto a dívida pública quanto o déficit público são variáveis
Quantidade de capital (estoque); quantidade de “fluxo”
investimento (fluxo) (d) tanto a dívida pública quanto o déficit público são variáveis
“estoque”
Dívida do governo (estoque); déficit orçamentário (fluxo) (e) dependendo do enfoque, tanto o déficit quanto a dívida pública
Passivo externo líquido (estoque) e déficit externo (fluxo) podem ser considerados variáveis “estoque” ou variáveis “fluxo”
Resp.: Alternativa “b”.
Agentes Econômicos
Os agentes econômicos são aqueles que atuam na
economia
Quem são os agentes econômicos?
Famílias (fornecem fatores de produção e comprar bens PRINCÍPIOS DE
e serviços)
Empresas (compram os fatores de produção e vendem
CONTABILIDAE NACIONAL
bens e serviços)
Governo (emprega fatores de produção e presta serviços
públicos)
Resto do Mundo ou Setor Externo (compreende todas as
entidades externa a uma economia)
Eles formam o fluxo monetário (remuneração dos
fatores) e o fluxo real (produção)
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Contabilidade Nacional Principais conceitos Macroeconômicos
PRODUTO (P)
Definição: Valor em unidades monetárias dos bens e serviços finais
Organização das transações econômicas produzidos por uma economia em um determinado período
de tempo
reais realizadas pelas economias em O termo “unidades monetárias” é importante, pois fornece
determinado período de tempo um meio de agregar os bens e serviços finais produzidos na
economia
Passo importante para aprender como Imagine como iríamos agregar chapas de aço, sucos de laranja e
cortes de cabelo
muitas variáveis macroeconômicas são O termo “período de tempo” merece destaque,
determinadas Uma vez que o produto e todos os seus componentes são variáveis
de fluxo
O termo “bens e serviços finais” também é relevante
Evita a chamada dupla contagem (super-estimação da produção)
Portanto, os bens intermediários não são contabilizados no Produto
conceito de renda
Remuneram a tecnologia ou o capital
tecnológico
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SEAD-PRODEPA (2004) Principais conceitos Macroeconômicos
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Identidades Macroeconômicas Básicas Identidades Macroeconômicas Básicas
Em economia, é importante a distinção entre equação e IDENTIDADE 1
identidade RENDA ≡ PRODUTO ≡ DESPESA
A identidade é uma relação decorrente da própria definição Um produto de valor X requer uma despesa no valor X para
São válidas em todos os casos (“as identidades são sempre comprá-lo. O que é produzido é revertido em pagamento dos
verdadeiras”) fatores de produção
A identidade é indicada pelo símbolo de três barras (≡)
O valor X pode ser R$ 1 ou R$ 1 trilhão
Uma equação contém alguma hipótese sobre o
comportamento da economia
É fácil lembrar para o caso da equação de demanda de mercado IDENTIDADE 2
Várias hipóteses foram assumidas na sua construção e ela simboliza POUPANÇA ≡ INVESTIMENTO
uma relação que pode ser testada empiricamente O investimento é idêntico às poupanças privadas (SP), do
A identidade A ≡ B diz que A sempre assume o valor B governo (SG) e externa (SE)
Na equação A = B, A pode ou não se verificar empiricamente I = SP + SG + SE Poupança doméstica ou interna: SP + SG
igual a B IP+ IG = SP + SG + SE
excedeu a despesa total com bens e Definição: Renda Recebida do Exterior (RR)
Composta pela soma das receitas do balanço de serviços de fatores
serviços.” (BSF) e donativos recebidos (Donativos Enviados)
Lucros, donativos, juros, rendas do trabalho, etc. recebidos do exterior
Resp.: Errado. É só lembrar que despesa
Renda recebida da produção de empresas brasileiras no exterior
total e renda total fazem parte de uma
identidade.
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Os Conceitos de Produto (P) Os Conceitos de Produto (P)
Produto Interno vs. Produto Nacional Produto Interno vs. Produto Nacional
O Produto Nacional inclui a Renda Recebida (RR) e Se RLE é positivo (RE é maior do que RR),
exclui a Renda Enviada (RE)
então o Produto Interno é maior do que o
Então, o lucro de multinacionais que produzem no Brasil
não entra no cálculo do Produto Nacional Produto Nacional
Inclui os lucros de empresas brasileiras sediadas no E no Brasil, o que é maior? O Produto
exterior Interno ou o Produto Nacional?
Produto Nacional é a produção do país, que
É válido ressaltar que em uma economia
pertence ao país, independente de onde é
realizada fechada, Produto Interno e Produto Nacional
são iguais
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ACE/MDIC (1998) Identidades e Conceitos de Produto
Identifique a transação ou atividade abaixo que não seria
computada nos cálculos das contas nacionais e do Produto Devido à identidade entre produto, renda e
Interno Bruto.
a) a construção de uma estação de tratamento de água municipal despesa:
b) o salário de um deputado federal
c) a compra de um novo aparelho de televisão PIBpm = RIBpm = DIBpm
d) a compra de um pedaço de terra PNLcf = RNLcf = DNLcf
e) um decréscimo nos estoques do comércio
PILpm = RILpm = DILpm
Resp.: Alternativa “d”. Só entra no cálculo das várias definições
de Produto o que foi efetivamente produzido durante o ano (ou
período de referência do cálculo do produto). A compra de um
pedaço de terra é um bem já “existente”. As demais
alternativas mostram bens produzidos durante o período de
mensuração do Produto.
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As três óticas do PIB AFPS (2002)
Ótica do Produto: Considere uma economia hipotética que só produza um bem final:
pão. Suponha as seguintes atividades e transações num
(a) PIBpm = (Produção total de bens e serviços) determinado período de tempo:
– (produção intermediária) • O setor S produziu sementes no valor de 200 e vendeu para o setor T;
(b) PIBpm = soma dos valores adicionados de • O setor T produziu trigo no valor de 1.500, vendeu uma parcela
equivalente a 1.000 para o setor F e estocou o restante;
todos os setores da economia
• O setor F produziu farinha no valor de 1.300;
Defini-sevalor adicionado como sendo igual ao valor • O setor P produziu pães no valor de 1.600 e vendeu-os aos
bruto da produção ou valor total da produção (VBP) consumidores finais.
menos o consumo de bens intermediários Com base nessas informações, o produto agregado dessa economia
VA = VBP – consumo de bens e serviços foi, no período, de:
intermediários a) 1.600 b) 2.100 c) 3.000 d) 4.600 e) 3.600
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As três óticas do PIB APO/MPOG (2002)
Com relação ao processo de mensuração do produto agregado,
é correto afirmar que:
Renda pessoal = Renda nacional – “itens relativos
a) as importações, por serem consideradas como componentes da
a empresas” + itens que pertencem a pessoas (e oferta agregada, entram no cálculo do produto agregado.
que não remuneram fatores de produção) b) a chamada dupla contagem é um problema que ocorre quando
Componentes da Renda Pessoal um determinado bem final é computado duas vezes no produto
agregado.
(salários + aluguéis + juros + lucros distribuídos) a c) o valor do produto agregado é considerado como "variável
pessoas + transferências a pessoa + juros pagos pelo estoque".
Governo a pessoas + juros pagos por pessoas a pessoa d) no valor do produto agregado, não são consideradas atividades
Renda Pessoal Disponível (RPD) econômicas do governo, cujos valores são computados
separadamente.
É o que realmente “sobra” para as pessoas, isto é, temos
e) nem todo bem cujo valor entra no cálculo do produto é um bem
que descontar os impostos do governo final por natureza.
RPD = Renda Pessoal – Impostos Diretos das pessoas
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AFC (2005) BNB (2006)
Com relação ao conceito de produto agregado, é incorreto O produto nacional de um país, medido a preços
afirmar que constantes, aumentou consideravelmente em dois
a) o produto agregado a preços de mercado é necessariamente anos. Isso significa que:
maior do que o produto agregado a custos de fatores.
a) a economia cresceu devido apenas ao aumento de
b) o produto agregado pode ser considerado como uma “variável
fluxo”. preços.
c) é possível uma elevação do produto agregado nominal junto b) o investimento real entre os dois anos diminuiu.
com uma queda no produto agregado real. c) ocorreu um incremento real da produção.
d) o produto agregado pode ser entendido como a renda agregada
da economia. d) a inflação permaneceu inalterada.
e) o produto interno bruto pode ser menor do que o produto e) nada se pode afirmar sem o conhecimento do
nacional bruto. comportamento da inflação.
Resp.: Alternativa “a”. A relação entre as magnitudes do produto
a preços de mercado e o produto a custos de fatores irá Resp.: Alternativa “c”. Se o PIB real aumentou, quer
depender dos impostos e dos subsídios. O subsídio pode ser dizer que houve um aumento da produção da
maior do que o imposto e vice-versa. economia.
Resp.: - cont.
(d) Vimos no item anterior que o índice de preços de Laspeyres foi igual
SENADO (2002)
a 1,459. O que quer dizer uma inflação de 46% no período. Alternativa
“d” está incorreta. Considerando que o PIB nominal de 2000 foi
(e) Para calcularmos o índice de Fisher, é necessário primeiro calcular o
índice de preço de Paasche. superior ao PIB nominal verificado em 1999,
é correto concluir que houve aumento da
p A2 q A2 + pB2 qB2 7 *10 + 9 *10 160
IP = = = = 1,454 produção nesse período.
p1A q A2 + p1B qB2 5 *10 + 6 *10 110
Fisher é igual à média geométrica de Laspeyres e de Paasche: Resp.: Errado. Um aumento no PIB nominal
pode ocorrer devido a aumento do nível de
I F = I L × I P = 1,46 × 1,4545 ≈ 1,46 preços. Em outras palavras, um aumento do
Como o índice é bem similar ao de Laspeyres, podemos utilizar os PIB nominal pode ocorrer sem aumento da
resultados da letra “c” e afirmar que não houve crescimento do PIB real produção real da economia.
utilizando também o índice de Fisher
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AFRF (2000) AFRF (2000)
Considerando que a inflação utilizada para o cálculo do Produto Real
Considere uma economia hipotética que produza apenas 3 Agregado desta economia foi de 59,79% entre os dois períodos,
podemos afirmar que:
bens finais: arroz, feijão e carne, cujos preços (em unidades
monetárias) e quantidades (em unidades físicas), para os a) o Produto Nominal cresceu 17,76% enquanto o Produto Real cresceu
apenas 2,26%.
períodos 1 e 2, encontram-se na tabela a seguir:
b) o Produto Nominal cresceu 12,32% ao passo que não houve alteração
no Produto Real.
c) o Produto Nominal cresceu 17,76% ao passo que o Produto Real caiu
26,26%.
d) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu
42,03%.
e) o Produto Nominal cresceu 15,15% ao passo que o Produto Real caiu
59,79%.
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Lei de Okun GESTOR/MPOG (2002)
Expressa a relação entre crescimento e variações A relação entre crescimento e variações na taxa
na taxa de desemprego, ou seja, a relação entre de desemprego é conhecida como:
hiato de produto e taxa de desemprego a) Lei de Wagner
A lei afirma que o desemprego declina se o crescimento b) Lei de Okun
estiver acima da taxa tendencial de 2,3% c) Lei de Walras
A lei de Okun resume a relação entre crescimento d) Lei de Say
e a variação na taxa de desemprego. e) Lei de Gresham
Altas taxasde crescimento causam queda na taxa de
desemprego
Resp.: Alternativa “b”
E vice-versa.
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Déficits Gêmeos Déficits Gêmeos
A questão anterior mostra que o déficit Supondo que a poupança privada
público é financiado pelo excesso de equivale ao investimento privado, tem-se
poupança do setor privado sobre o o resultados dos déficits gêmeos
investimento privado e pela poupança
externa (que corresponde a um déficit no Spr =~ Ipr
Balanço de Transações Correntes) Déficit público =~ Se
Déficit público ≡ Spr - Ipr + Se
Déficit público ≡ Excesso de Spr + Se
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Resp.: Ótica das Injeções e dos Vazamentos
O déficit publico é definido como (Ipu - Sg) = (200 –
100) = 100 Vazamentos (S + T + M)
Recursos que deixam de fluir para empresas e famílias
Sabemos que I = S ou
Ipr+ Ipu = Spr + Sg + Se Injeções (I + G + X)
Representam a demanda de outros agentes econômicos
“Se” é a poupança externa ou o déficit em transações
correntes Se:
Então: Se = (Ipr – Spr) + (Ipu – Sg) Injeções > vazamentos: renda nacional está crescendo
Se = (300 – 300) + (200 – 100) = 100 Injeções < vazamentos: renda nacional está em queda
Injeções = vazamentos: renda nacional está em equilíbrio
A resposta é então déficit em transações correntes igual estacionário
a 100 e déficit público igual a 100. Alternativa “c”
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Resp.: APO/MPOG (2003)
Considere os seguintes dados para uma economia
“O bruto é sempre o liquido mais a depreciação”. hipotética
Isso vale também para a poupança. A poupança • renda nacional líquida: 1000
bruta (ou simplesmente S) é igual a : • depreciação: 30
S = SL + depreciação = 100 + 5 • consumo pessoal: 670
Sabemos que pela identidade fundamental: I = S • variação de estoques: 30
Lembrar que estamos trabalhando com uma economia Com base nestas informações e considerando as
fechada e em governo identidades macroeconômicas básicas que decorrem de
um sistema de contas nacionais para uma economia
O investimento é equivalente a: fechada e sem governo, podemos afirmar que a
I = FBKF + ∆e formação bruta de capital fixo nesta economia é de:
Ou seja, FBKF= I – ∆e = 105 – 50 = 55
A resposta é então a alternativa “b”. a) 300 b) 330 c) 370 d) 400 e) 430
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AFC (2000) – cont. MPU (2004)
d) o produto bruto é necessariamente maior do que o produto líquido; Considere os seguintes dados para uma economia fechada e sem
o produto interno é necessariamente maior do que o produto governo.
nacional; e o produto a preços de mercados pode ser maior ou
menor do que o produto a custo de fatores Salários = 400 Lucros = 300
e) o produto interno é necessariamente maior do que o produto Juros = 200 Aluguéis = 100
nacional; o produto líquido pode ser maior ou menor do que o Consumo pessoal = 500 Variação de estoques = 100
produto bruto; e o produto a custo de fatores pode ser maior ou Depreciação = 50
menor do que o produto a preços de mercado
Com base nessas informações, a formação bruta de capital fixo e
Resp.: Vamos por partes. O produto bruto é necessariamente a renda nacional bruta são, respectivamente,
maior do que o produto líquido, visto que é o último mais a a) 500 e 1050.
depreciação. Ademais, o produto nacional pode ser maior ou b) 400 e 1000.
menor do que o produto interno, a depender do sinal da receita
líquida enviada ao exterior (que pode ser positiva ou negativa. E, c) 450 e 1000.
por fim, e o produto a custo de fatores pode ser maior ou menor do d) 400 e 1050.
que o produto a preços de mercado (a depender da magnitude dos e) 450 e 1050.
impostos indiretos e dos subsídios). Alternativa “a” é a resposta.
Resp.:
AFRF (2002) Temos que I = FBKF + ∆e. Precisamos saber o valor dos
investimentos (I) para saber o resultado da questão.
Considere um sistema de contas nacionais para uma Mas como fazer isso? É só olhar os dados da questão e
economia aberta sem governo. Suponha os seguintes pensar no PIB da ótica da despesa:
dados: PIB = C + I + X – M (em uma economia sem governo)
Importações de bens e serviços não fatores = 100 O PIB é igual a PIL + depreciação (ou a RIL + depreciação)
Renda líquida enviada ao exterior = 50 Por sua vez, o PIL é igual a PNL + renda líquida enviada ao exterior
Renda nacional líquida = 1.000 (ou a RNL + renda líquida enviada ao exterior)
Depreciação = 5 Estas duas informações nos dizem que o:
PIB = RNL + RLE + depreciação
Exportações de bens e serviços não fatores = 200 Ou seja:
Consumo pessoal = 500 PIB = 1000 + 50 + 5 = 1055
Variação de estoques = 80 Como PIB = C + I + G + X – M, temos
1055 = 500 + I + 200 – 100
Com base nessas informações, é correto afirmar que a I = 455
formação bruta de capital fixo é igual a: Logo, I = FBKF + ∆e 455 = FBKF + 80
a) 375 b) 275 c) 430 d) 330 e) 150 FBKF = 375
Alternativa “a” é a resposta
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ACE/MDIC (2002) ACE/MDIC (2002) – cont.
Considere uma economia hipotética com os seguintes Com base nestes dados, a poupança externa e a
dados: formação bruta de capital fixo desta economia são,
• Exportações de bens e serviços não fatores = 300; respectivamente:
• Importações de bens e serviços não fatores = 100; a) 400 e 450
• Renda recebida do exterior = 50; b) 400 e 550
• Renda enviada ao exterior = 650; c) 350 e 500
• Poupança interna líquida = 200; d) 300 e 450
• Variação de estoques = 100; e) 300 e 650
• Depreciação = 50.
Resp.: “b”
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GESTOR/MPOG (2003) Resp.:
Considere os seguintes dados extraídos da Conta de Bens É uma questão que envolve o conceito de Conta de
e Serviços do Sistema de Contas Econômicas Integradas: Bens e Serviços
• Produção: 1.323.410.847
Neste caso, temos que somar e igualar
• Importação de bens e serviços: 69.310.584
• Impostos sobre produtos: 83.920.429 (a) os recursos: Produto (cf) + Impostos sobre
• Consumo intermediário: 628.444.549 Produtos+ Importações
• Consumo final: 630.813.704
E (b) os usos: Consumo Final + Consumo
• Variação de estoques: 12.903.180
• Exportação de bens e serviços: 54.430.127 Intermediário + Investimentos + Exportações
Com base nessas informações, é correto afirmar que a Isto é: P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
formação bruta de capital fixo é igual a:
a) 150.050.300 b) 66.129.871 c) 233.970.729 A formação bruta de capital fixo vem do componente
d) 100.540.580 e) 200.000.000 investimento
Resp.: Resp.:
A questão é idêntica à anterior, só que com menos
exigência de álgebra P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
1300 + 70 + 85 = 607 + 630 + (FBKF + 13) + 55
A tabela abaixo resumo os números do problema
FBKF = 1455 – 1305 = 150
Recursos Operações e Saldos Usos
1300 Produção Resp.: Alternativa “a”.
70 Importação de Bens e Serviços
85 Impostos sobre produtos
Consumo Intermediário 607
Consumo Final 630
Formação Bruta de Capital Fixo ?
Variação de Estoques 13
Exportação de Bens e Serviços 55
1455 Total 1455
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APO/MPOG (2005) Resp.:
Considere os seguintes dados de um sistema de contas
nacionais, que segue a metodologia do sistema adotado no P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
Brasil, em unidades monetárias:
Produção = 1200 1200 + 70 + 60 = Ci + 600 + (100 + 10) + 120
Importação de bens e serviços = 60 Ci = 1330 – 830 = 500
Impostos sobre produtos = 70
Consumo final = 600 Alternativa “a”
Formação bruta de capital fixo = 100
Variação de estoques = 10
Exportações de bens e serviços = 120
Com base nessas informações, o consumo intermediário é
igual a:
a) 500 b) 400 c) 450 d) 550 e) 600
CONTAS ECONÔMICAS
INTEGRADAS
GESTOR/MPOG (2003)
Considere os seguintes dados extraídos da Conta de
Segundo Grupo é constituído de três contas: Produção do Sistema de Contas Econômicas Integradas:
(a) Conta de produção • Produção: 1.323.410.847
Valor Bruto da Produção = Consumo Intermediário + Produto • Produto Interno Bruto: 778.886.727
Interno Bruto • Imposto de importação: 4.183.987
(b) Conta de Renda • Demais impostos sobre produtos: 79.736.442
Identidades sobre conceitos de renda Com base nestas informações, é correto afirmar que o
(c) Conta de Acumulação consumo intermediário é de:
Trabalha diretamente com a identidade investimento/ poupança a) 628.444.549
Estima a necessidade ou capacidade de financiamento do país b) 632.628.536
O sinal negativo do saldo (poupança doméstica - investimento c) 600.000.000
doméstico) mostra que houve a complementação com poupança
externa no ano em questão d) 595.484.200
e) 550.000.003
Resp.: Resp.:
É uma questão sobre a conta de produção
Como derivamos a conta de produção? Portanto, a resolução da questão fica:
É bem simples. Sabemos que pela conta de bens e P + Impostos = Ci + PIB
serviços
1.323.410.847 + (4.183.987 + 79.736.442) =
P + Impostos + M = Ci + Cf + I + X
O consumo final (Cf) agrupa o consumo das famílias (C) e o do Ci + 778.886.727
governo (G) Logo “Ci” = 1.407.331.276 – 778.886.727
E que o PIB pela ótica da despesa: Ci = 628.44.549
PIB =C+I+G+X–M
A alternativa correta é a “a”
Assim, P + Impostos = Ci + PIB
Ou: PIB = P + Impostos - Ci
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AFRF (2002) Resp.:
No ano de 2000, a conta de produção do sistema de
contas nacionais no Brasil apresentou os seguintes É uma questão sobre a conta de produção
dados (em R$ 1.000.000): P + Impostos = Ci + PIB
Produção: 1.979.057 1.979.057 + (Impostos) = 1.011.751 + 1.086.700
Consumo Intermediário: 1.011.751
Impostos sobre produto: 119.394
Impostos = 119.394
Imposto sobre importação: 8.430 Impostos totais = impostos sobre importações +
Produto Interno Bruto: 1.086.700 “demais impostos sobre produto”
Com base nestas informações, o item da conta “demais impostos sobre produto” = 119.394 - 8.430 =
“demais impostos sobre produto” foi de: 110.964
CONTAS ECONÔMICAS
INTEGRADAS
Terceiro Grupo é constituído das contas
relativas ao resto do mundo:
Chamada de Conta de Operações Correntes
com o Mundo QUESTÕES EXTRAS
Quais os usos e recursos dessa conta?
Usos: Exportações, Rendas enviadas ao
exterior, transferências correntes enviadas, etc.
Recursos: Importações, Rendas externas
recebidas, transferências correntes recebidas,
etc.
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GESTOR/MPOG (2008) Resp.:
Considere os seguintes dados para uma economia
hipotética: A partir da identidade I = S, temos que
Investimento privado: 200; Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se
Poupança privada: 100; Sabemos que a poupança externa é igual ao déficit
Poupança do governo: 50; de transações correntes, logo:
Déficit em transações correntes: 100. 200 + Ipu = 100 + 50 + 100
Com base nestas informações e considerando as
identidades macroeconômicas básicas, pode-se afirmar que Ipu = 50
o investimento público e o déficit público são, O déficit público é igual ao investimento público
respectivamente, menos a poupança do governo, isto é:
a) zero e 50.
Dg = Ipu – Sg = 50 - 50
b) 50 e 50.
c) 50 e zero. Dg = 0 não há déficit público
d) zero e zero. Alternativa “c” está correta.
e) 50 e 100.
APO/MPOG (2008)
Resp.:
“No que diz respeito a agregados macroeconômicos e identidades
contábeis, pode-se afirmar que os principais agregados derivados das
contas nacionais são as medidas de Produto, Renda e Despesa. O PIB per capita é um indicador da
Assinale a única opção falsa no que se refere a agregados
macroeconômicos. produção por pessoa na economia, não
a) As medidas de Produto, Renda e Despesa, universalmente utilizadas,
representam sínteses do esforço produtivo de um país em um englobando outros aspectos importantes
determinado período de tempo, revelando várias etapas da atividade
produtiva. como bem-estar, qualidade de vida, entre
b) O Produto Interno Bruto (PIB) per capita é uma medida que se obtém
dividindo-se o PIB do ano pela população residente no mesmo período. outros.
c) O PIB per capita é um bom indicador de bem-estar da população
residente no mesmo período. Alternativa “c” está incorreta
d) A Renda Nacional Bruta é o agregado que considera o valor adicionado
gerado por fatores de produção de propriedade de residentes.
e) O PIB, avaliado pela ótica do produto, mede o total do valor adicionado
produzido por firmas operando no país, independentemente da origem
do seu capital.”
ACE/MDIC (1998)
Uma economia produz apenas três bens, A, B e C. A tabela abaixo Resp.:
mostra as quantidades produzidas e os preços unitários de cada um
destes bens nos anos de 1996 e 1997:
1996 1997 PIB Real nos períodos 1 e 2:
Bem Quant. Preço Quant. Preço
A 100 $ 1 110 $1 Período 1: ∑ Pi Qi = (1×100) +(3 × 200) + (2 ×150) = 1000
B 200 $ 3 200 $3 Período 2: ∑ Pi Qi = (1×110) +(3 × 200) + (2 ×100) = 910
C 150 $ 2 100 $ 4
Neste contexto, indique a resposta correta.
a) Tomando 1996 como ano-base, o PIB real desta economia cresceu $110 entre Houve um decréscimo de R$ 90 no PIB real
1996 e 1997.
b) Tomando 1997 como ano-base, o PIB real desta economia cresceu $110 entre
1996 e 1997.
Resp.: Alternativa “c”
c) Tomando 1996 como ano-base, o PIB real desta economia decresceu $90 entre
1996 e 1997.
d) Tomando 1997 como ano-base, o PIB nominal desta economia cresceu $10 entre
1996 e 1997.
e) Tomando 1996 como ano-base, o PIB nominal desta economia decresceu $110
entre 1996 e 1997
21
ACE/TCU (2002) Resp.:
Considere os seguintes dados para uma economia aberta e sem
governo, num determinado período de tempo e em unidades I = S .: Ipr + Ipu = Spr + Sg + Se
monetárias: Queremos identificar o valor da poupança externa
Poupança líquida do setor privado: 100
Depreciação: 10
Se, que equivale ao déficit em transações
Variação de estoques: 40
correntes.
Formação bruta de capital fixo: 120 Como a economia é sem governo, Ipu e Sg são iguais a
Com base nestes dados e considerando um sistema de contas
zero.
nacionais, é correto afirmar que, no período, o saldo do balanço de Sabemos que Ipr = FBKF + ∆e = 120 + 40 = 160
pagamentos em transações correntes foi:
E que Spr = Sl + depreciação = 100+ 10 = 110
a) superavitário no valor de 40.
b) superavitário no valor de 50. Então:
c) deficitário no valor de 40. Ipr = Spr + Se
d) deficitário no valor de 50. 160 = 110 + Se .: Se = 50
e) nulo.
Déficit em transações correntes igual a 50.
Resp.: Alternativa “d”
Resposta letra “d”
ESAF/Analista de Planejamento
e Orçamento/2003
Considere os seguintes dados de um sistema de contas nacionais,
que segue a metodologia do sistema adotado no Brasil, em unidades
monetárias: MACROECONOMIA
Produção = 1200
Importação de bens e serviços = 60 PARA CONCURSOS
Impostos sobre produtos = 70
Consumo final = 600
Formação bruta de capital fixo = 100
Variação de estoques = 10 Balanço de Pagamento
Exportações de bens e serviços = 120
Com base nessas informações, o consumo intermediário é igual a: Prof. Daniel da Mata
a) 500 b) 400 c) 450 d) 550 e) 600
Resp.: Alternativa “a”
22
Balanço de Pagamentos Residentes
1. Pessoas físicas, nacionais ou não, cujo centro de
Balanço de Pagamentos (BP) é o registro interesse é o pais
sistemático das transações entre residentes e Ex.: indivíduos que vivem permanentemente no país
não-residentes de um país durante determinado (incluindo estrangeiros que trabalham no país)
período de tempo 2. Pessoas jurídicas de direito privado sediadas no
Registro contábil de todas as transações de um país com país
o resto do mundo Ex.: empresas nacionais e multinacionais instaladas no
No Brasil, é elaborado pelo Banco Central país
É importante frisar que só são registrados no 3. Embaixadas do país no mundo
Ex.: Embaixada Brasileira em Roma
Balanço de Pagamentos transações entre
residentes e não-residentes 4. Pessoas jurídicas de direito público sediadas no
país
Transações entre
residentes não são contabilizadas no
Órgãos dos Poderes em nível estadual
Balanço de Pagamentos
23
Estrutura do Balanço de Estrutura do Balanço de
Pagamentos (antiga!) Pagamentos (antiga!)
BALANÇO DE SERVIÇOS 3. TRANSFERÊNCIAS UNILATERAIS
Balanço de serviços não-fatores (DONATIVOS)
Viagens internacionais Saldo líquido entre receitas de donativos e despesas
Fretes de donativos cedidos
Seguros Incluem as remessas de imigrantes e reparações de
Serviços governamentais guerras
Outros serviços não-fatores
4. SALDO EM TRANSAÇÃO CORRENTE (OU
Balanço de serviços fatores CONTA CORRENTE) DO BP = 1 + 2 + 3
Renda do Capital (juros e lucros)
É a soma dos itens anteriores
Renda do Trabalho
T = BC + BS + TU
Outros serviços fatores (royalties, patentes, etc.)
Estrutura do Balanço de
Em suma:
Pagamentos (antiga!)
1. BC (Balança Comercial)
8. MOVIMENTO DE CAPITAIS COMPENSATÓRIOS 2. BS (Balança de Serviços)
(Demonstrativo de Resultado) 3. TU (Transferências Unilaterais)
Contas de Caixas 4. T (Saldo em Transações Correntes)
T = BC + BS + TU
Haveres
5. Ka (Capitais Autônomos)
Ouro Monetário 6. EO (Erros e Omissões)
DES 7. B (Saldo do Balanço de Pagamentos)
Reservas do FMI B = T + Ka + EO
Empréstimos de regularização 8. Kc (Capitais Compensatórios)
8.1 Contas de Caixa: haveres, ouro monetário, DES, reservas do FMI
Atrasos 8.2 ER (empréstimos de regularização)
8.3 A (Atrasados)
24
MRE (2004) MPU (2004)
“Quando nisseis brasileiros que trabalham no Não é registrado no balanço de serviços o(a)
Japão remetem parte de suas economias a a) remessa de lucros.
seus familiares, no Brasil, essa transação é b) amortização de empréstimos.
registrada como uma transferência unilateral c) pagamento de fretes.
e constitui parte integrante da conta de d) pagamento de seguro de transportes de
transações correntes.” mercadorias.
e) recebimento de juros de empréstimos.
Resp.: Correto. Vimos que os donativos são Resp.: Alternativa “b”. Amortização é computada
registrados como transferência unilateral, na conta de movimento de capitais autônomos
parte da balança de transações correntes
25
Classificação das Contas do BP Classificação das Contas do BP
Contas Operacionais (fatos geradores)
Entrada de divisas tem sinal positivo (+)!
Saída de divisas tem sinal negativo (-)! Tipos de Contas
Exportação Contas Operacionais Contas de caixa
Importação
Investimentos Receita: entrada de
Crédito (+) Débito (-)
Transferências unilaterais divisas (ou de reservas)
Amortização Despesa: saída de
Etc. Débito (-) Crédito (+)
divisas (de reservas)
Contas de Caixa (movimento de meio de pagamentos)
Entrada de divisas (uma receita) tem sinal negativo (-), isto é, diminuem
as obrigação
Saída de divisas tem sinal positivo (+)
Haveres
Ouro Monetário
Direitos especiais de saque (DES)
Reservas do FMI
26
Exemplos de Lançamentos no BP
Exemplos de Lançamentos no BP
Recebimento de lucros
Vamos praticar um pouco! Uma empresa brasileira recebe de sua filial no exterior
Permuta de mercadorias* lucros no total de 10
O Brasil importa automóveis no valor de 100 pagando com madeira Lucros: +10
Importação: -100 Haveres: -10
Exportação: +100
Pagamento de juros da dívida externa
Envio de lucros
O Brasil paga juros da sua dívida externa no valor de 100, metade Uma multinacional estrangeira residente no Brasil envia
com reservas do FMI e metade em moeda forte para exterior 20
Juros: -100 Lucros: -20
Haveres: +50 Haveres: +20
Reserva do FMI: +50
Pagamento de fretes
Recebimento de juros da dívida externa
A Petrobrás paga frete de navio petroleiro no valor de 100
O Brasil recebe da Bolívia juros da dívida externa boliviana no
valor de 100 em moeda forte à vista
Juros: +100 Fretes: -100
Haveres: -100 Haveres: +100
27
Exemplos de Lançamentos no BP Exemplos de Lançamentos no BP
Saída de investimentos diretos sem cobertura cambial Reinvestimento
Saem no país, sob forma de investimento direto, máquinas e Uma multinacional reinveste 10 no país
equipamentos no valor de 3 Reinvestimentos: +10
Investimento direto: -3
Lucro: -10
Exportação: +3
Recebimento de empréstimos de não-residentes
Refinanciamento
O Brasil refinancia parte de sua dívida no valor de 10
Residentes no país obtêm um empréstimo de não-residente
Empréstimos/financiamentos: +10 Refinanciamento: +10
Haveres: -10 Juros (refinanciados): -10
Pagamento de amortização Atrasados
O Brasil amortiza parte do principal da sua dívida no valor de 10 O país deixa de pagar juros no valor de 10
Amortização:-10 Juros: -10
Haveres: +10 Atrasados: +10
28
Variação das reservas
Resp.:
internacionais
(a) Errado. Sabemos que B = T + Ka + EO e, portanto, T não
tem que ser igual a Ka A variação das reservas internacionais é dada pela equação
(b) Errado. As transferências unilaterais podem ter como
contrapartida haveres, no caso de donativos em dólares ∆RES = BP + ER + A + C
(c) Errado. B = T + Ka + EO e pode ser maior, igual ou B = Saldo Total do BP; ER = empréstimos de regularização; A =
menor que zero Atrasados; C = Saldo de contrapartidas
(d) Quando residentes no exterior decidem reinvestir os Se ∆RES é positiva indica um aumento das reservas internacionais
lucros no país, a operação entre como débito no balanço de
Uma outra maneira de calcular a variação das reservas é
serviço de fatores e como crédito os investimentos diretos ou
reinvestimentos (balanço de capitais autônomos). A resposta através da fórmula
está correta.
(e) Errado. Amortizações fazem parte do balanço de capitais
∆RES = ( Saldo _ da _ Conta _ Caixa ) + C
autônomos C = Saldo de contrapartidas
Se ∆RES é negativa indica um aumento das reservas internacionais
Resp.:
Agora, cada uma das contas:
AFPS (2002)
1. Balanço comercial = (+500(i) + (-400)(ii) + (-100)(v) + (30)(vii)) = Considere os seguintes lançamentos entre residentes e não-
+30 residentes de um país, num determinado período de tempo (em
2. Balanço de serviços = -100 unidades monetárias):
Fatores (BSF): -100(iii) = -100 (a) o país exporta 500, recebendo a vista;
Transferências Unilaterais: -30(vii) (b) o país importa 300, pagando a vista;
(c) ingressam no país, sob a forma de investimentos diretos, 100 em
Saldo em conta corrente: equipamentos;
T = +30 – 100 + -20 = -100
(d) o país paga 50 de juros e lucros;
Capitais autônomos: +50 (e) o país paga amortizações no valor de 100;
Amortização: -100(iv)
(f) ingressam no país 350, sob a forma de capitais de curto prazo;
Investimento direto: +100(v)
Capitais de curto prazo: +50(vi)
(g) o país paga fretes no valor de 70.
Com base nessas informações e supondo a ausência de erros e
Erros e Omissões: 0 omissões, os saldos em transações correntes e do balanço de
Salto total do BP = (-100)+ 50 + 0 = (-50) pagamentos são, respectivamente:
Variação “física” das reservas = -50 a) – 20 e + 150 b) – 20 e + 20 c) – 20 e + 330 d) – 40 e + 330
A resposta é então a alternativa “d” e) – 40 e + 40
29
Resp.: BNDES (2008)
O saldo de transações correntes corresponde a soma do balanço
comercial, do de serviços e das transferências unilaterais Na conta de transações correntes do balanço de
É válido lembrar que os 100 de equipamentos também entram como pagamentos do país, entre outros itens, registram-se as(os)
importação
T = BC + BS + TU
(A) exportações e os investimentos estrangeiros que trazem
divisas para o país.
BC = (500(a)-300(b)-100(c)) = 100
BS = (-50(d) + (-70(g))) = -120 (B) exportações e as importações de mercadorias feitas pelos
TU = 0 residentes no país.
T = 100 – 120 = -20 (C) variações das reservas internacionais no Banco Central.
O saldo da balança de pagamentos é equivalente ao saldo das (D) empréstimos e os financiamentos de longo prazo.
transações correntes + capitais autônomos + erros e omissões (E) pagamentos de juros e de amortizações de capital
B = T + Ka + EO recebidos do exterior.
T = -20
Resp.: As transações correntes incluem o balaço comercial,
Ka = InvDireto + Amort + Kcp = (+100(c)) + (-100(e)) + (+350(f))=+350 o de serviços e as transferências unilaterais. Alternativa “b”
EO = 0 inclui os dois componentes do balanço comercial e está,
BP = (-20) + (+350) = +330 como resultado, correta.
A resposta é então a alternativa “c”
30
PRINCIPAIS IDENTIDADES DO PRINCIPAIS IDENTIDADES DO
BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP) BALANÇO DE PAGAMENTOS (BP)
4. T + Ka + Kc = 0 (Salvo erros e omissões)
Saldo de transações em conta corrente (T) mais capitais 7. B = -Kc
autônomos (Ka) mais capital compensatório (Kc) é zero, O saldo do BP igual o capital compensatório (Kc)
considerando erros e omissões inexistentes com sinal trocado
5. T = - (Ka + Kc), considerando EO = 0 8. T + Ka + Kc + EO = 0
Saldo de transações em conta corrente (T) é igual à soma No caso de existência de erros e omissões, o
de capitais autônomos (Ka) mais capital compensatório
saldo de transações em conta corrente (T) mais
(Kc), com sinal trocado, considerando erros e omissões
capitais autônomos (Ka) mais capital
nulo.
compensatório (Kc) mais erros e omissões (EO) é
6. BP + Kc = 0 zero
A soma do saldo do BP e capital compensatório (Kc) é
zero
31
ACE/MDIC (2001) Forma Alternativa de apresentar o
Diga se cada alternativa é verdadeira (V) ou falsa (F): Balanço de Pagamentos
“Os saldos relevantes para o balanço de pagamentos incluem os
saldos Vamos agora relacionar o BP ao que estudamos de
(a) de empréstimos em moeda e de amortização da dívida externa. Contas Nacionais
(b) da balança comercial e do balanço de pagamentos. EXPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NÃO-FATORES
(c) de transferências unilaterais. (XNF)
(d) da conta de capitais, da conta de serviços e da conta-corrente. XNF = Exportação de bens + receitas do BSNF
(e) comercial e de viagens internacionais.” IMPORTAÇÃO DE BENS E SERVIÇOS NÃO-FATORES
(MNF)
Resp.: Estudamos cada um dos saldos ou balanços referentes ao MNF = Importação de bens + despesas do BSNF
balanço de pagamentos: comercial, serviços, transferências
unilaterais, conta-corrente e capitais autônomos. É direto O excesso de exportações de bens e serviços não-
identificar se a alternativa está correta ou não: fatores sobre as importações de serviços não-fatores
(a) Errada (empréstimos e amortização fazem parte de capitais é chamada de transferência líquida de recursos
autônomos) para o exterior (H)
(b) , (c) e (d) estão Corretas
H = XNF - MNF
(e) Errada (por conta de viagens internacionais)
32
GESTOR/MPOG (2008) Resp.:
Considere os seguintes dados, extraídos de um sistema de A poupança externa é igual ao déficit em
contas nacionais de uma economia hipotética: transações correntes:
Exportações de bens e serviços não fatores: 100; T = H – RLE = (100-200) – (50) = -150
Importações de bens e serviços não fatores: 200; A poupança externa é então igual a 150.
Renda líquida enviada ao exterior: 50; O investimento total é igual a
Variação de estoques: 50; I = FBKF + ∆e = 260+50=310
Formação bruta de capital fixo: 260; Sabemos que o investimento total é idêntico à soma das
Depreciação: 10; poupanças privadas, pública e externa
Saldo do governo em conta corrente: 50. I = Spr + Sg + Se
Com base nestas informações, é correto afirmar que a 310 = Spr + 50 + 150 Spr = 110
poupança externa e a poupança líquida do setor privado são A poupança privada bruta é 110, a líquida é então a
respectivamente: bruta menos a depreciação:
a) 50 e 50. b) 100 e 150. Spr(líquida) = Spr – depr = 110 – 10 = 100
c) 50 e 100. d) 100 e 50. Resp.: Alternativa “e”.
e) 150 e 100.
33
Alterações no Balanço de Pagamentos GESTOR (2003)
A partir de janeiro de 2001, o Banco Central do Brasil passou a divulgar
o balanço de pagamentos de acordo com a metodologia contida no
(d) Empréstimos intercompanhia incluídos nos item Manual de Balanço de Pagamentos do Fundo Monetário Internacional.
Não faz parte das alterações introduzidas na nova apresentação:
investimentos diretos a) introdução, na conta corrente, de clara distinção entre bens, serviços,
renda e transferências correntes, com ênfase no maior detalhamento na
(e) Realocação de itens relativos a investimentos classificação dos serviços.
financeiros para a conta de “investimentos em b) introdução da "conta de capitais" em substituição à antiga "conta
financeira".
carteiras” c) estruturação da "conta de rendas" de forma a evidenciar as receitas e
(f) Registro de derivativos financeiros na conta despesas geradas por cada uma das modalidades de ativos e passivos
externos contidas na conta financeira.
financeira, anteriormente alocados na conta de d) inclusão, no item investimentos diretos, dos empréstimos
intercompanhias.
serviços e de capitais de curto prazo e) reclassificação de todos os instrumentos de portfolio, inclusive bônus,
(g) Estruturação da conta de “rendas” para detalhar as notes e commercial papers, para a conta de investimentos em carteira.
receitas e despesas em cada modalidade de ativos e Resp.: Vimos que, na verdade, houve foi a introdução da conta financeira e
que a conta de capitais é a antiga nomenclatura. A alternativa “b” está
passivos da conta financeira incorreta
Usos e Fontes
BACEN (2002)
A partir de 2001, o Banco Central do Brasil introduziu Usos:
algumas importantes alterações no balanço de Balança comercial
pagamentos. Entre estas alterações, destaca-se:
a) a exclusão da conta “reinvestimentos” dos movimentos de Serviços e renda
capitais autônomos. Transferências unilaterais correntes
b) a inclusão do item “amortizações” na conta de serviços de
fatores. + Amortizações
c) a introdução da “conta financeira”, em substituição à antiga Único item da conta de capital e financeira que entra
conta de capitais, para registrar as transações relativas à como uso
formação de ativos e passivos externos.
d) a inclusão das transferências unilaterais na conta de
Fontes:
investimentos diretos. Conta capital (transferências unilaterais de
e) a retirada do item de investimentos diretos dos capital)
empréstimos intercompanhias.
Conta financeira (investimentos direto,
Resp.: A única alternativa correta é a “c”.
investimentos financeiros, etc.)
34
GESTOR (2003) BACEN (2002)
O desempenho das contas externas pode ser No Brasil, as operações entre residentes e não-
avaliado a partir da denominada "tabela de usos e residentes têm sido apresentadas sob a forma de
fontes". Constituem usos: “usos e fontes de recursos”. Não faz(em) parte
a) os desembolsos de médio e longo prazos dos denominados “usos”:
b) a conta de capital a) ativos brasileiros no exterior
c) a balança comercial b) balança comercial
d) os investimentos estrangeiros diretos c) serviços e rendas
e) os investimentos em papéis domésticos de longo d) transferências unilaterais correntes
prazo e) amortizações de médio e longo prazo
SENADO (2002)
“O balanço de pagamento registra, de forma detalhada, a
composição da conta-corrente e das várias transações que a
financiam. Nesse contexto, julgue os itens a seguir.
1. Quando um brasileiro compra livros e CDs na livraria virtual
sediada no exterior, essa transação é registrada na conta de
capital do balanço de pagamentos brasileiro.
QUESTÕES EXTRAS 2. Ceteris paribus, a recessão econômica que está ocorrendo
nos EUA, ao contribuir para aumentar as exportações líquidas,
tende a reduzir o déficit no balanço comercial norte-americano.
3. As doações feitas pelo governo brasileiro aos refugiados
afegãos são debitadas no balanço das transações correntes.
4. Quando a poupança doméstica é superior ao investimento
doméstico, a economia apresenta um déficit no balanço
comercial.
5. O desequilíbrio das contas públicas reduz a poupança
doméstica, aumenta as taxas de juros e deprecia a moeda
nacional, produzindo, assim, déficits externos recorrentes.”
35
Resp.:
ACE/MDIC (2002) – cont. Vamos ver cada uma das contas:
1. Balanço comercial = (+500(1) + (+150)(3)) – (-400)(2)
Com base nessas informações e supondo que a conta de BC = +250
erros e omissões tenha saldo nulo, é incorreto afirmar que, 2. Balanço de serviços = -350
no período considerado: Fretes = -50(5)
a) o balanço de serviços apresentou déficit de 350. Juros e lucros = -300(4)
b) o saldo da balança comercial apresentou superávit de 100. Transferências Unilaterais: -150(3)
c) o saldo do item “transferências unilaterais” foi deficitário em Saldo em conta corrente:
150. T = 250 – 350 – 150 = -250
d) o país apresentou déficit em transações correntes. Capitais autônomos: 0
e) para que o país apresente um saldo nulo do balanço de Erros e Omissões: 0
pagamentos, o ingresso líquido de recursos na conta de Salto total do BP = (-250)+ 0 + 0 = (-250)
movimento de capitais deverá ser de 250.
Capitais compensatórios = +250
A resposta é portanto a opção “b”.
Resp.: Resp.:
Agora, cada uma das contas:
1. Balanço comercial = (+400(ii) + (-200)(iii))= +200 (a) A renda líquida enviada ao exterior é igual ao (negativo
2. Balanço de serviços = -270 do) saldo do balanço de serviços fatores e das
Fatores (BSF): -60(iv) -100(vii) -40(viii) -20(ix) = -220 transferências unilaterais
Não-Fatores (BSNF) = -50(vi)
RLE = - (BSF + TU)
Transferências Unilaterais: 0
Não há transferências unilaterais de acordo com os dados da
Saldo em conta corrente: questão
T = +200 – 270 + 0 = -70
RLE = - (BSF) = - (-220) = +220
Capitais autônomos: +210
A alternativa está correta!
Amortização: -90(i)
Lucro reinvestido: +60(iv) (b) Capitais autônomos= +210
Refinanciamento de juros: +40(viii) (c) A variação das reservas é igual ao saldo do balanço de
Empréstimo: + 200(v) pagamentos: ∆Res = BP = +140.
Erros e Omissões: 0 (d) O saldo das transações em conta-corrente é igual a -70
Salto total do BP = (-70)+ 210 + 0 = (+140)
Capitais compensatórios = -140
(e) Vimos que a transferência líquida de recursos é
A resposta é portanto a opção “e”.
equivalente ao saldo comercial (+200)
Resp.: Alternativa “a”
36
ACE/TCU (2002) ACE/MDIC (2002)
Com base no balanço de pagamentos, é incorreto afirmar que: Considere os seguintes dados (em unidades monetárias, em
a) o saldo positivo no balanço de pagamentos num determinado período um determinado período de tempo):
é necessariamente igual ao volume de reservas em moeda
estrangeira do país nesse período. • Saldo da balança comercial: déficit de 100
b) os serviços de fatores correspondem aos pagamentos ou • Saldo em transações correntes: déficit de 300
recebimentos em função da utilização dos fatores de produção. • Saldo total do balanço de pagamentos: superávit de 500
c) as amortizações de empréstimos fazem parte dos movimentos de Considerando a ausência de lançamento nas contas de
capitais autônomos.
"transferências unilaterais" e "erros e omissões”, pode-se
d) o pagamento de juros sobre empréstimos são registrados na balança
de serviços. concluir que o saldo do balanço de serviços e o saldo do
e) uma transferência unilateral realizada em mercadoria tem
movimento de capitais autônomos foram, respectivamente:
necessariamente como contrapartida lançamento na balança a) - 100 e + 800
comercial. b) + 100 e + 800
c) - 200 e + 500
Resp.: Alternativa “a”. O Saldo do Balanço de Pagamentos
corresponde à variação das reservas (i.e., ao fluxo) e não ao volume d) + 200 e + 500
de reserva (i.e., ao estoque). e) - 200 e + 800
BNDES (2008)
Resp.: “Os residentes de certo país recebem liquidamente renda do
A resposta é a alternativa “e” exterior. Então, necessariamente,
(A) o país tem déficit no balanço comercial.
O saldo de transações correntes corresponde a (B) o país está atraindo investimentos externos.
soma do balanço comercial, do de serviços e das (C) o PNB do país é maior que seu PIB.
transferências unilaterais (D) a taxa de juros doméstica está muito baixa.
T = BC + BS + TU (E) ocorrerá uma valorização da taxa de câmbio.”
Tu = 0
Logo: BS = T – BC = (-300) – (-100) = (-200) Resp.: Sabemos que o conceito de renda líquida enviada (RLE) está
relacionado ao balanço de serviços e às transferências unilaterais.
O saldo da balança de pagamentos é equivalente ao Portanto podemos eliminar as letras (a) e (b) já que tratam do balanço
saldo das transações correntes + capitais autônomos comercial e de capitais autônomos. A taxa de juros atrai investimento
+ erros e omissões direto e não renda, então a alternativa (d) está errada. A entrada líquida
de renda acarreta em uma valorização cambial sim, mas temos que
B=T+ Ka + EO considerar o movimento de capitais autônomos para determinar se haverá
EO = 0
valorização ou não da taxa de câmbio. A alternativa (e) está incorreta. Por
fim, sabemos que quando a renda líquida recebida é maior que zero,
Logo: Ka = B – T = (+500) – (-300) = (+800) então a produção nacional (incluindo empresas brasileiras no exterior) é
maior do que a produção interna. Portanto, a opção (c) é a correta.
37
Resp.:
1. Errado. Nessa economia, há déficit em transações
correntes e, portanto, o uso de poupança externa para o
financiamento
T = BC + BS + TU
T = (+20 – 40) + (-10) + (+5) = -25
MACROECONOMIA
2. Errado. A diferença entre renda nacional e renda interna é
dada pela receita enviada ao exterior
PARA CONCURSOS
RI – RLE = RN
A RLE é igual a –(BSF e TU) =-(-10 +5) = +5
Portanto, a renda nacional é inferior à renda interna
3. RDB = RNB + TUR Sistema Monetário
4. Certo. Temos que achar primeiro o investimento:
I = S .: I = Spr + Spu + Se = Sdoméstica + Se = 120 + 25 = 145
PIB = C + I + G + NX = 250 + 100 + 145 – 20 = 475 Prof. Daniel da Mata
Moeda
História da moeda
Funções da moeda
Meio de troca
SISTEMA MONETÁRIO E
Unidade de valor
Reserva de valor
OFERTA MONETÁRIA Tipos de moeda
Moeda fiduciária: moeda manual ou corrente
Moeda escritural: moeda bancária ou contábil
Cheque não é moeda, é uma ordem de pagamento a visa da moeda
escritural que são os depósitos em conta-corrente dos bancos
comerciais
Instituições capazes de criar moeda
Banco Central: cria moeda fiduciária
Bancos Comerciais: criam moeda escritural
38
Banco Central e Política Monetária
SENADO (2002)
Autoridade monetária
Funções clássicas do Banco Central
Avalie a assertiva:
Emissor de papel-moeda
Banqueiro dos bancos comerciais “Entre as funções do Banco Central do Brasil
Banqueiro do Tesouro Nacional (BACEN), listam-se a emissão de papel moeda, a
Depositário das reservas internacionais realização de operações de redesconto, a
Instrumentos de política monetária para controle da administração das reservas cambiais, a
liquidez
fiscalização das bolsas de valores e a regulação
Recolhimento compulsório
Depósitos à vista que devem ser compulsoriamente recolhidos
do crédito e das taxas de juros.”
junto ao Banco Central
Redesconto
Resp.: Errado. Quem fiscaliza as bolsas de valores
Empréstimos do Banco Central a banco comerciais é a Comissão de Valores Mobiliários (CVM).
Operações de mercado aberto (open market)
Transações com títulos públicos
Moeda Moeda
Papel-Moeda Emitido (PME) Encaixe Total (ET)
Total demoeda legal existente Caixa dos bancos comerciais + depósitos compulsórios +
depósitos voluntários
Essa moeda legal pode estar nas mãos do (a) público,
Caixa dos bancos comerciais: papel moeda em poder dos
(b) na caixa dos bancos comerciais ou (c) na caixa do bancos comerciais
Banco Central Depósitos compulsórios: recolhimentos obrigatório junto ao
Papel Moeda em Circulação (PMC) Banco Central que determina um percentual de depósitos a
vista que deve ser diariamente e obrigatoriamente
Igual ao papel-moeda emitido menos o caixa em moeda recolhidos
corrente do Banco Central Depósitos voluntários: recolhimentos junto ao Banco
Central para fazer frente a uma eventual posição negativa
Papel-Moeda em Poder do Público (PMPP)
Reservas bancárias (RB)
Igual aoPapel moeda em circulação menos o caixa dos Reservas compulsórias + reservas voluntárias
bancos comerciais Portanto:
PMPP = PMC – caixa dos bancos comerciais ET = (caixa dos bancos comerciais) + RB
39
MPU (2004) PETROBRÁS (2004)
Considere
α1 = papel-moeda em poder do público/M1, Avalie a assertiva:
α2 = depósitos a vista/M1.
“A magnitude das operações de crédito efetuadas
É incorreto afirmar que
a) se α1 > 0,5, então α2 < 0,5. pelos bancos comerciais brasileiros depende das
b) se α1 = α2, então α1 + α2 = 0. exigências de recolhimentos compulsórios junto ao
c) se α2 = 0, então α1 = 1. Banco Central.”
d) α1 = 1 - α2.
e) α1 não pode ser negativo. Resp.: Correto. Os bancos comerciais só podem
realizar empréstimos com recursos que não estão
Resp.: M1 é a soma do papel-moeda em poder do público mais no depósito compulsório, instrumento de política
depósitos a vista. Então soma entre α1 (papel-moeda em poder
do público/M1) e α2 (depósitos a vista/M1) deve ser igual a 1. monetária do Banco Central.
Portanto, a única alternativa que viola esta condição é a “b”.
40
Multiplicador dos Meios de
Multiplicador dos Meios de Pagamento
Pagamento
A relação entre a base monetária e os meios de pagamento é
dada pelo multiplicador monetário O multiplicador monetário é maior do que 1
M = mB
M = Meios de pagamento M
B = Base monetária M = mB ou m=
m = multiplicador dos meios de pagamentos B
Temos que comparar os componentes de B e M:
B = PMPP + ET Defina c = PMPP ; d1 =
DVBC
; R=
ET
M = PMPP + DVBC
DVBC > ET (os bancos não podem ter mais moeda do que o restante
M M DVBC
da economia)
Para cada unidade monetária emitida pelo Banco Central Notar que c + d1 = 1
1
(que faz parte da base monetária), os bancos comerciais pode Vamos mostrar que m=
criar moeda escritural através de empréstimos.
Portanto os Meios de Pagamento (M) são maiores do que a Base 1 − d1 (1 − R )
monetária (B)
41
ACE/MDIC (2002) MPU (2004)
Com base nos conceitos de base monetária, M1 e
multiplicador, é incorreto afirmar que Considere
a) define-se M1 como sendo papel moeda em poder do c = papel-moeda em poder do público/M;
público mais depósitos a vista nos bancos comerciais. d = depósitos a vista nos bancos comerciais/M,
b) define-se base monetária como papel moeda em poder do R = encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
público mais encaixes totais dos bancos comerciais. bancos comerciais.
c) apesar de o Banco Central não controlar M1, ele possui Sabendo que c = d e que R = 0,25, o valor do multiplicador da
total controle sobre a base monetária. base monetária em relação aos meios de pagamentos será
d) o valor de M1/Base é conhecido como multiplicador dos de, aproximadamente,
meios de pagamento em relação à base monetária. a) 1,6000.
e) o multiplicador não pode ser negativo. b) 1,9600.
c) 1,5436.
Resp.: O Banco Central tem controle sim sobre o M1, via d) 1,1100.
os instrumentos de controle monetário. A alternativa “c”
está errada e) 1,2500.
Resp.:
MRE (2004)
Alternativa “a”
O multiplicador é definido pela razão entre os meios de
Julgue o item a seguir, como verdadeiro ou falto
pagamento (M) e a base monetária (B), que é igual portanto a
1,481481. “Aumentos nos coeficientes de encaixe compulsório, por
interferirem diretamente no nível de reservas bancárias,
A questão pede o valor de “R” (encaixes totais dos bancos
reduzem o efeito multiplicador e, consequentemente, a
comerciais/ depósitos a vista dos bancos comerciais).
liquidez da economia.”
Para poder aplicar a fórmula do multiplicador, precisamos
Resp.: Verdadeiro. Um aumento na relação depósito
então achar o valor de d1.
compulsório no Banco Central / depósitos à vista irá
Podemos obter o valor de “c” a partir de: c + d1 = 1
aumentar o nível de reservas bancárias. Como resultado, o
0,35 + d1 = 1; d1 = 0,65
multiplicador monetário irá diminuir:
A partir da fórmula do multiplicador:
↑ ET
m=
1
; 1,481481 =
1
; R = 0,5 ↑ r3 =↑ ET = r1 + r2 + ↑ r3 ⇒↑ R = ⇒↓ m
1 − d1 (1 − R ) 1 − 0,65(1 − R ) DVBC
42
MPU (2004) Resp.: 1
(a) A partir da fórmula do multiplicador, m=
1 − d1 (1 − R)
Considere as seguintes informações. é fácil verificar que se R > 0 e d<1, uma vez que c + d = 1, que o
c = papel-moeda em poder do público/M multiplicador m é maior do que 1
d = depósitos a vista nos bancos comerciais/M Como M = mB, tem-se que M > B
MARE (1999)
Considerando o multiplicador dos meios de pagamentos em relação a
SENADO (2002)
base monetária, pode-se afirmar que
(A) seu valor depende do comportamento dos agentes em relação a forma
com que eles guardam meios de pagamentos. Avalie a assertiva:
(B) dependendo do valor dos parâmetros que fazem parte do seu cálculo,
é um número que pode assumir valores negativos. “Quando a razão reserva-depósito é reduzida, o
(C) não pode ter seu valor reduzido pelo Banco Central, já que depende do
comportamento dos bancos. multiplicador monetário eleva-se, contribuindo,
(D) tende a ser constante ao longo do tempo. assim, para a expansão do estoque monetário”.
(E) independe dos encaixes voluntários mantidos pelos bancos.
Resp.: Alternativa “a” está correta visto que se a magnitude do Resp.: Correto. Uma diminuição das reservas
multiplicador depende de c (PMPP/M). Se as pessoas tiverem posse de
uma menor quantidade de papel-moeda, o multiplicador aumenta possibilita uma maior criação de meios de
Vimos que o (b) multiplicador nunca é negativo, (c) que o Banco Central
pode alterar o recolhimento do compulsório e mudar o valor do pagamentos, ou seja, um maior multiplicador
multiplicador, (d) que o multiplicador pode sim se alterar ao longo do monetário.
tempo e (e) os encaixes voluntários interferem na criação de meios de
pagamento
43
Balancete consolidado do Banco Central AFRF (2000)
São consideradas operações ativas do Banco Central:
Notar que o balancete consolidado do Banco a) alterações nas reservas internacionais, operações de
redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, compra de
Central reflete suas funções clássicas títulos públicos federais
b) alterações nas reservas internacionais, operações de
Emissor de papel-moeda redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, alteração dos
impostos nas operações financeiras
Banqueiro do Tesouro Nacional
c) alterações nas reservas internacionais, operações de
Banqueiro dos bancos comerciais redescontos, empréstimos ao Tesouro Nacional, alterações
dos impostos nos mercados de capitais
Depositário das reservas internacionais d) alterações nas reservas internacionais, alterações na taxa de
câmbio, operações de redescontos, empréstimos ao Tesouro
Nacional
e) alterações nas reservas internacionais, operações de
redescontos, alterações no Imposto sobre Operações
Financeiras
Resp.: Opção “a“
44
AFRF (2003) Balancete consolidado do Sistema
Monetário
Não fazem parte do ativo do balancete consolidado dos
bancos comerciais Ativo Passivo
a) os encaixes em moeda corrente. Aplicações dos Bancos Meios de pagamentos
b) os redescontos e demais recursos provenientes do Banco Comerciais Papel-moeda em poder do público
Central. Empréstimos ao setor privado
Depósitos de Bancos comerciais
c) os empréstimos ao setor público. Títulos públicos e particulares Recursos Não-Monetários dos
d) os empréstimos ao setor privado. Bancos Comerciais
Aplicações do Banco Central Depósitos a prazo
e) os títulos privados. Reservas Internacionais Saldo líquido das demais contas
Empréstimos ao Tesouro Nacionais
Títulos públicos federais Recursos Não-Monetários do Banco
Resp.: Alternativa “b”. “Redescontos e demais recursos Empréstimos ao setor privado Central
provenientes do Banco Central” são obrigações dos bancos Empréstimos aos Governos Estaduais, Depósitos do Tesouro Nacional
comerciais perante o Banco Central e, portanto, fazem parte Municipais, Autarquias e Outras Empréstimos externos
do passivo Entidades Públicas Demais exigibilidades
Aplicações especiais Saldo líquido das demais contas
45
MPU (2004) OFERTA MONETÁRIA
Na ausência de alterações nos recursos não-monetários do A oferta monetária é representada pelo M (ou M1)!
passivo do balancete sintético do Banco Central, são fatores
que tendem a elevar a base monetária, exceto Portanto:
a) compra de dólares no mercado cambial. (a) A oferta de moeda é proporcional à base monetária
b) elevação dos empréstimos aos bancos comerciais. (b) E o Banco Central influi na oferta monetária com os
c) elevação dos empréstimos ao setor privado. seus instrumentos
d) compra de títulos. Mercado aberto: vender títulos diminui oferta monetária
Resp.:
(a) Correto. Um aumento das reservas acarreta em uma
diminuição da possibilidade de geração de moeda bancária e
reduz, portanto, o multiplicador monetário
(d) Errado. Uma redução da taxa de redesconto reverbera, na
verdade, em uma expansão dos meios de pagamento.
(e) Certo. Até março de 1987, o Banco do Brasil também era
autoridade monetária (mista, funções de banco central e QUESTÕES EXTRAS
funções de banco comercial. Existia uma “conta movimento”
que interligava as operações do Banco Central com o Banco
do Brasil. Hoje o Banco do Brasil é só tem funções de um
banco comercial
46
BACEN (2001) ENAP (2006)
Considere os seguintes dados: Considerando os conceitos relacionados com os meios de
- papel moeda em poder do público/M1 = 0,3; pagamentos e multiplicador dos meios de pagamentos em
- encaixe total dos bancos comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais = 0,3. relação à base monetária, é incorreto afirmar que
Com base nestas informações, pode-se afirmar que:
a) quanto maior for a proporção (papel moeda em poder do
a) um aumento de 30% na relação “depósitos a vista nos bancos público/M1) menor será o multiplicador.
comerciais/M1” resulta em um aumento vde aproximadamente 19,830%
no multiplicador bancário. b) a base monetária é definida como a soma entre o papel
b) um aumento de 25% na relação “depósitos a vista nos bancos moeda em poder do público mais os encaixes totais dos
comerciais/M1” resulta em um aumento de aproximadamente 21,687% bancos comerciais.
no multiplicador bancário. c) quanto maior for a proporção (encaixes totais/depósitos a
c) um aumento de 20% na relação “depósitos a vista nos bancos vista) menor será o multiplicador.
comerciais/M1” resulta em um aumento de aproximadamente 23,786%
no multiplicador bancário. d) os bancos comerciais podem elevar a liquidez da economia;
d) um aumento de 10% na relação “encaixe total dos bancos a liquidez pode também ser influenciada pelo comportamento
comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciais” implica uma das pessoas em relação ao percentual de M1 que elas
redução de aproximadamente 8,750% no multiplicador bancário. querem manter nos bancos.
e) um aumento de 15% na relação “encaixe total dos bancos
comerciais/depósitos a vista nos bancos comerciai”c”s” implica uma e) se não existissem bancos comerciais, o valor do multiplicador
redução de aproximadamente 9,102% no multiplicador bancário. seria zero.
Resp.: Alternativa “c” Resp.: Alternativa “e”
MACROECONOMIA
TÓPICOS EM POLÍTICA
PARA CONCURSOS
FISCAL
47
Déficit Público Dívida Pública
Necessidade de financiamento do setor público: Dívida Pública
resultado das contas públicas É a soma dos déficits públicos
Déficit vs. Superávit É o resultado de déficit públicos de governos passados
Variáveis “fluxo”
Variável estoque
Conceitos de déficit/superávit público
Primário: Despesas não-financeiras menos receitas não- Razão Dívida/PIB
financeiras Importante indicador de política macroeconômica
Despesas e receitas excluindo serviços da dívida pública
(principalmente juros) Como a razão dívida/PIB aumenta?
Nominal: conceito mais amplo, que leva em conta os O que aumenta a dívida?
gastos com juros da dívida Diminuição do PIB
Despesas totais menos receita total
A dívida por ser maior que o PIB de um país
Operacional: é simplesmente o déficit nominal Exemplo: Itália
“deflacionado”
Conceito nominal – correção monetária
ACE/MDIC (2001)
ACE/MDIC (2002)
“A razão da dívida pública em relação ao PNB, que
mensura a magnitude da dívida relativa ao tamanho da
Com relação aos conceitos de déficit e dívida pública, é
incorreto afirmar que: economia, diminui quando a taxa de crescimento da
a) o fato de os impostos serem maiores do que os gastos economia se eleva e quando o superávit primário
públicos não financeiros não garante uma redução na aumenta”.
proporção dívida pública/PIB Resp.: O gabarito da questão diz que o item é “correto”. O
b) o déficit público pode ser considerado como "variável fluxo"
aumento da taxa de crescimento econômico reduz sim a
c) a dívida pública pode ser considerada como "variável
estoque" razão dívida/PNB. Um aumento do superávit primário
d) a proporção dívida pública/PIB não pode ser maior do que 1 acarreta em uma maior possibilidade de pagamento da
e) quanto maiores forem as taxas nominais dos títulos dívida, mas podemos ter um superávit primário conjunto a
públicos, maior deverá ser a necessidade de financiamento um déficit nominal, o que ocasiona um aumento da dívida.
do setor público em seu conceito nominal Notar que a questão do slide anterior (ACE/MDIC 2002,
Resp.: Alternativa “d” letra “a”) diz que um superávit primário não é suficiente
para reduzir a razão dívida/PIB.
APO/MPOG (2002)
Considere:
Resp.:
G = total de gastos não-financeiros do governo;
T = total da arrecadação não-financeira do governo; Alternativa “a”
B = estoque da dívida pública;
i = taxa nominal de juros;
r = taxa real de juros;
Dcn = déficit público conceito nominal;
Dco = déficit público conceito operacional;
D = déficit primário.
Com base nestas informações, é correto afirmar que:
a) Dcn = G – T + i.B
b) Dcn = G – (T + i.B)
c) Dco = G – (T + r.B)
d) D = G – i.B
e) Dco = G – r.B
48
ACE/MDIC (2001) GESTOR/MPOG (2008)
Considere a seguinte definição:
“A necessidade de financiamento do setor público - resultado
“No Brasil, durante a última década, ocorreu nominal sem desvalorização cambial - corresponde à variação
um aumento substancial da dívida pública _________ dos saldos da dívida líquida, _________ os ajustes
patrimoniais efetuados no período (privatizações e
dos estados e municípios, provocado pelos reconhecimento de dívidas). _________, ainda, o impacto da
déficits elevados desses governos variação cambial sobre a dívida externa e sobre a dívida
_________ interna indexada à moeda estrangeira (ajuste
subnacionais.” metodológico).”
Completam corretamente a definição acima as seguintes
Resp.: Correto. Sabemos que um maior palavras, respectivamente:
déficit ocasiona um maior acúmulo de dívida. a) nominal, incluídos, Inclui, mobiliária
No Brasil, na década de 1990, os governos b) real, deduzidos, Inclui, líquida
subnacionais ocorreram em elevados déficits c) real, deduzidos, Inclui, mobiliária
d) nominal, deduzidos, Exclui, mobiliária
fiscais. e) nominal, incluídos, Inclui, bruta
Resp.:
Alternativa “d”
MACROECONOMIA
PARA CONCURSOS
Questões Recentes
49
ANA – ESAF – 2009 ANA – ESAF – 2009
Considere os seguintes dados macroeconômicos:
Produção bruta total = 2.500
Importação de bens e serviços = 180
Impostos sobre produtos = 140
Consumo Intermediário = 1.300
Consumo Final = 1.000
Formação Bruta de Capital Fixo = 250
Variação de estoques = 20
Considerando as identidades macroeconômicas básicas, pode-se afirmar
que as exportações de bens e serviços e o Produto Interno Bruto são,
respectivamente:
a) 250 e 1.340
b) 250 e 1,250
c) 350 e 1.340
d) 350 e 1.250
e) 250 e 1.450
50
ESAF/Economista/MPOG/2006 ESAF/Economista/MPOG/2006
Com relação aos meios de pagamentos adotados
Faz parte da conta de movimento de capitais na no Brasil, é incorreto afirmar que
nova metodologia do Balanço de pagamentos, a) M1 é igual papel moeda em poder do público +
exceto, depósitos a vista.
a) empréstimos de regularização. b) o M2 inclui as operações compromissadas
b) investimentos diretos. registradas no Selic.
c) amortização de empréstimos. c) M2 inclui os depósitos especiais remunerados.
d) capitais de curto prazo. d) o M1 é o agregado monetário de maior liquidez.
e) remessa de lucros. e) o M4 inclui os títulos públicos de alta liquidez.
Resp: Alternativa “e” Resp.: Alternativa “b”
51
AFC/STN – ESAF – 2008 GESTOR (2009)
Considere os seguintes coeficientes de comportamento Com relação ao Déficit Público, uma das afirmações a
monetário: seguir é falsa. Identifique-a.
c = (papel moeda em poder do público) ÷ M1 a) O governo pode financiar seu déficit por meio de recursos
d = (depósitos a vista do público nos bancos comerciais) ÷ M1 extrafiscais.
R = (encaixes totais dos bancos comerciais) ÷ depósitos a vista b) O déficit de caixa omite as parcelas do financiamento do
Considerando M1 = meios de pagamentos e B = base setor público externo e do resto do sistema bancário, bem
monetária, é correto afirmar que: como de fornecedores e empreiteiros.
a) B = c.R + R. M1, desde que “d” e “R” sejam positivos c) No cálculo do déficit público, segundo o conceito
b) se “d” = 0, então M1÷B será igual a zero operacional, incluem-se as despesas com a correção
c) quanto maior “c”, maior tende a ser o multiplicador dos monetária e cambial pagas sobre a dívida.
meios de pagamentos em relação à base monetária. d) O déficit total indica o fluxo líquido de novos
d) quanto maior “R”, maior tende a ser M1÷B financiamentos, obtidos ao longo de um ano pelo setor
público não financeiro, nas três esferas de governo e
e) dado que 0<”c”<1 e “c” + “d” = 1, então M1 é maior do que administrações.
B.
Resp.: Alternativa “e”
e) A apuração do déficit pelo método “abaixo da linha” mede o
tamanho do déficit pelo lado do financiamento.
GESTOR (2009)
Considere os seguintes saldos, em unidades monetárias, para as contas dos
Balanços de Pagamentos:
Balanço comercial: - 700;
Alternativa “c” Balanço de serviços: - 7.000;
Balanço de rendas: - 18.000;
Transferências unilaterais: + 1.500;
Conta Capital: + 300;
Investimento Direto: + 30.500;
Investimento em Carteira: + 7.000;
Derivativos: - 200;
Outros investimentos na conta financeira = -18.000;
Erros e omissões: + 2.500.
Considerando esses lançamentos, é correto afirmar que a conta Haveres da
Autoridade Monetária apresentou saldo de:
a) + 2.000
b) – 2.100
c) – 2.900
d) zero
e) + 2.100
GESTOR (2009)
Considere os seguintes coeficientes de comportamento
Resp.: Alternativa “e” monetário:
M1 = meios de pagamentos
c = (papel-moeda em poder do público/M1)
d = (depósitos a vista nos bancos comerciais/M1)
R = (encaixes totais dos bancos comerciais/depósitos a vista nos
bancos comerciais)
Considerando que c = d/3 e R = 0,3, o valor do multiplicador da
base monetária será de, aproximadamente,
a) 2,105
b) 3,103
c) 1,290
d) 1,600
e) 2,990
52
GESTOR (2009)
Resp.: Alternativa “a” Em relação aos conceitos relacionados a uma economia
monetária, é incorreto afirmar que:
a) os bancos podem alterar o multiplicador bancário alterando
os seus recolhimentos voluntários junto ao Banco Central.
b) alterando os recolhimentos compulsórios, o Banco Central
consegue controlar os coeficientes de comportamento
bancário “c” e “d”.
c) um banco cria meios de pagamentos quando compra bens
ou serviços do público pagando com moeda corrente.
d) o valor do multiplicador da base monetária pode se alterar
independente das intenções do Banco Central.
e) quanto maior o coeficiente “papel moeda em poder do
público/M1”, menor será o multiplicador da base monetária.
AFRF (2009)
Considere as seguintes informações extraídas de um
sistema de contas nacionais, em unidades monetárias:
Resp.: Alternativa “b” Poupança privada: 300
Investimento privado: 200
Poupança externa: 100
Investimento público: 300
Com base nessas informações, pode-se considerar que a
poupança do governo foi:
a) de 200 e o superávit público foi de 100.
b) de 100 e o défi cit público foi de 200.
c) negativa e o défi cit público foi nulo.
d) de 100 e o superávit público foi de 200.
e) igual ao défi cit público.
AFRF (2009)
Considere a seguinte identidade macroeconômica básica:
Resp.: Alternativa “b” Y = C + I + G + (X – M)
onde C = consumo agregado;
I = investimento agregado; e
G = gastos do governo.
Para que Y represente a Renda Nacional, (X – M) deverá
representar o saldo:
a) da balança comercial.
b) total do balanço de pagamentos.
c) da balança comercial mais o saldo da conta de turismo.
d) da balança comercial mais o saldo da conta de serviços.
e) do balanço de pagamentos em transações correntes.
53
APO/MPOG (2010)
Resp.: Alternativa “e” Assinale a opção incorreta com relação à Teoria Econômica.
a) A hipótese coeteris paribus é fundamental para o entendimento da
microeconomia.
b) A utilidade representa o grau de satisfação ou bem-estar que os
consumidores atribuem a bens e serviços que podem adquirir no
mercado.
c) A macroeconomia trata os mercados de forma global.
d) Oferta é a quantidade de determinado bem ou serviço que os
consumidores desejam adquirir, em um dado período, dada a sua
renda, seus gastos e o preço de mercado.
e) A Curva de Phillips mostra o tradeoff entre a infl ação e
desemprego, no curto prazo.
APO/MPOG (2010)
Com relação ao Déficit Público, Dívida Pública e Necessidade de
Financiamento do Setor Público, aponte a opção incorreta. Resp.: Alternativa “a”
a) O déficit público é uma medida de caixa, ou seja, a mensuração
deve ser feita em relação a determinado período de tempo.
b) O governo pode financiar seu déficit pela emissão de moeda e
também por meio da venda de títulos da dívida pública ao setor
privado.
c) O desempenho fiscal pode ser mensurado pelo déficit primário,
que é dado pela diferença entre receitas e despesas não
financeiras.
d) A Necessidade de Financiamento do Setor Público corresponde
ao conceito de déficit nominal apurado pelo critério “acima da
linha”.
e) A Dívida Fiscal Líquida (DFL) é dada pela diferença entre a Dívida
Líquida do Setor Público e o ajuste patrimonial.
54