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DIREITO EMPRESARIAL I

Guia de Estudos 2
Prof. Flávio Porpino Cabral de Melo
Empresário
1. O CONCEITO DE EMPRESÁRIO

Art. 966 do Código Civil:

[...] considera-se empresário quem exerce profissionalmente


atividade econômica organizada para a produção ou a
circulação de bens ou de serviços.
Empresário
1. O CONCEITO DE EMPRESÁRIO. Elementos.
a) profissionalmente;

b) atividade econômica;

c) organizada;

d) produção ou circulação de bens ou de serviços.


Empresário
1. O CONCEITO DE EMPRESÁRIO. Elementos.
a) Profissionalmente.

Só será empresário aquele que exercer determinada


atividade econômica de forma profissional, ou seja, que fizer
do exercício daquela atividade a sua profissão habitual.
Empresário
1. O CONCEITO DE EMPRESÁRIO. Elementos.
b) atividade econômica;

A empresa é uma atividade exercida com intuito lucrativo,


dado que é uma das característica intrínseca das relações
empresariais a onerosidade. Empresário é quem assume,
exclusivamente, os riscos técnicos e econômicos de sua
atividade econômica.
Empresário
1. O CONCEITO DE EMPRESÁRIO. Elementos.
c) Organizada

Empresário é aquele que articula os fatores de produção


(capital, mão de obra, insumos e tecnologia); é o responsável
pela “prestação de um trabalho autônomo de caráter
organizador”.
Empresário
1. O CONCEITO DE EMPRESÁRIO. Elementos.

d) produção ou circulação de bens ou de serviços.

Empresário é quem organiza qualquer atividade econômica,


de modo profissional, com intuito lucrativo.
Empresário
1. O CONCEITO DE EMPRESÁRIO. Elementos.

Cuidado!

A expressão em análise também nos permite concluir que só


restará caracterizada a empresa quando a produção ou
circulação de bens ou serviços destinar-se ao mercado, e não
ao consumo próprio.
Empresário
1.2. Empresário individual x Sociedade empresária
Pergunta: Uma pessoa jurídica pode ser empresário?
Resposta:
O empresário é a própria sociedade (pessoa jurídica), ente ao
qual o ordenamento jurídico confere personalidade e,
consequentemente, capacidade para adquirir direitos e
contrair obrigações.
Empresário
1.2. Aplicação na Jurisprudência.
(...) 5. A pessoa física, por meio de quem o ente jurídico pratica a
mercancia, por óbvio, não adquire a personalidade desta. Nesse
caso, comerciante é somente a pessoa jurídica, mas não o civil,
sócio ou preposto, que a representa em suas relações comerciais.
Em suma, não se há confundir a pessoa, física ou jurídica, que
pratica objetiva e habitualmente atos de comércio, com aquela em
nome da qual estes são praticados [...]
Empresário
1.2. Aplicação na Jurisprudência.
[...] O sócio de sociedade empresarial não é comerciante, uma vez
que a prática de atos nessa qualidade são imputados à pessoa
jurídica à qual está vinculada, esta sim, detentora de personalidade
jurídica própria. Com efeito, deverá aquele sujeitar-se ao Direito
Civil comum e não ao Direito Comercial, sendo possível, portanto, a
decretação de sua insolvência civil. 6. Recurso especial não
conhecido (REsp 785.101/MG, Rel. Min. Luis Felipe Salomão, 4.ª
Turma, j. 19.05.2009, DJe 01.06.2009).
Empresário
1.2. Empresário individual x Sociedade empresária.
1.2.1. Responsabilidade Patrimonial
a. Os bens particulares dos sócios, em princípio, não podem
ser executados por dívidas da sociedade, senão depois de
executados os bens sociais (art. 1.024 do Código Civil).
b. Os bens particulares do empresário individual não goza
dessa separação patrimonial, respondendo com todos os
seus bens, inclusive os pessoais, pelo risco do
empreendimento.
Empresário
1.2. Empresário individual x Sociedade empresária.
1.2.1. Responsabilidade Patrimonial
Pergunta: Qual é o tipo de responsabilidade dos sócios pelas
obrigações assumidas pela sociedade empresária?

Resposta: A responsabilidade dos sócios de uma sociedade


empresária é subsidiária (já que primeiro devem ser executados os
bens da própria sociedade), enquanto a responsabilidade do
empresário individual é direta.
Empresário
1.2. Empresário individual x Sociedade empresária.
1.2.1. Responsabilidade Patrimonial
Pergunta: o Enunciado nº 5 da I Jornada de Direito Comercial do
CJF (quanto às obrigações decorrentes de sua atividade, o
empresário individual tipificado no art. 966 do Código Civil
responderá primeiramente com os bens vinculados à exploração de
sua atividade econômica, nos termos do art. 1.024 do Código Civil)
está em sintonia com a legislação?
Empresário
1.2. Empresário individual x Sociedade empresária.
1.2.1. Responsabilidade Patrimonial
Pergunta: A responsabilidade do empresário individual é direta e
ilimitada e a responsabilidade do sócio de uma sociedade
empresária é subsidiária (seus bens só podem ser executados
após a execução dos bens sociais), e, ainda, esta última pode ser
limitada, a depender do tipo societário utilizado?
Empresário
1.2.2. Agentes econômicos excluídos do conceito de
empresário
a. indivíduos e sociedades que exercem atividade econômica não
empresarial;
b. o profissional intelectual (profissional liberal);
c. a sociedade simples;
d. o exercente de atividade rural; e
e. a sociedade cooperativa.
Empresário
1.2.2. Agentes econômicos excluídos do conceito de
empresário
1.2.2.1.Profissionais intelectuais.
Art. 966, parágrafo único, do Código Civil:

“[...] não se considera empresário quem exerce profissão


intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o
concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa”.
Empresário
1.2.2.1.Profissionais intelectuais.
Pergunta: o que significa a expressão “salvo se o exercício da
profissão constituir elemento de empresa”?
Resposta: Enquanto o profissional intelectual está numa fase
embrionária de atuação (é um profissional que atua sozinho, faz
uso apenas de seu esforço, da sua capacidade intelectual), ele não
é considerado empresário, não se submetendo, pois, ao regime
jurídico empresarial. No exercício de profissão intelectual, o
essencial é a atividade pessoal do agente econômico.
Empresário
1.2.2.1.Profissionais intelectuais. Enunciados do CJF.
Enunciados 193: o exercício das atividades de natureza
exclusivamente intelectual está excluído do conceito de empresa.

Enunciado 194: os profissionais liberais não são considerados


empresários, salvo se a organização dos fatores de produção for
mais importante que a atividade pessoal desenvolvida.
Empresário
1.2.2.1.Profissionais intelectuais. Enunciados do CJF.

Enunciado 195: a expressão “elemento de empresa” demanda


interpretação econômica, devendo ser analisada sob a égide da
absorção da atividade intelectual, de natureza científica, literária ou
artística, como um dos fatores da organização empresarial.
Empresário
1.2.2.1.Profissionais intelectuais. Enunciados do CJF.

Cuidado!

Bem assim, a expressão elemento de empresa, utilizada pelo


legislador brasileiro, está intrinsecamente relacionada com o
requisito da organização dos fatores de produção para a
caracterização do empresário que buscará, a partir da organização
e exploração.
Empresário
1.2.2.1.Profissionais intelectuais. Enunciados do CJF.

Cuidado!

Registre-se que um erro comum de análise da situação específica


dos profissionais intelectuais é caracterizá-los como empresários
em função da dimensão que sua atividade econômica adquire.
Empresário
1.2.2. Agentes econômicos excluídos do conceito de
empresário
1.2.2.As sociedades simples (sociedades uniprofissionais)
São sociedades constituídas por profissionais intelectuais cujo
objeto social é justamente a exploração de suas profissões (por
exemplo, uma sociedade formada por médicos para prestação de
serviços médicos, uma sociedade formada por professores para
prestação de serviços de ensino, uma sociedade formada por
engenheiros para prestação de serviços de engenharia etc.).
Empresário
1.2.2.As sociedades simples (sociedades uniprofissionais).
Art. 982 do CC.

“[...] salvo as exceções expressas, considera-se empresária a


sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de
empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais”.

Parágrafo único [...] independentemente de seu objeto, considera-


se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa.
Empresário
1.2.2.1.As sociedades de advogados. Lei 8.906/1994 (Estatuto
da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil) arts. 15 a
17.
A sociedade de advogados é uma “sociedade civil de prestação de
serviço de advocacia”.

Pergunta: qual seria a diferença entre uma sociedade de


advogados e grandes hospitais dirigidos por médicos ou grandes
escolas dirigidas por professores?
Empresário
1.2.3. O exercente de atividade econômica rural
O Código Civil deu tratamento especial ao exercício de atividade
econômica rural, excluindo aqueles que se dedicam a tal atividade
da obrigatoriedade de registro na Junta Comercial, prevista no art.
967 do Código.

Deste modo, aos que exercem atividade econômica rural, é


facultado o registro perante a Junta Comercial da sua unidade
federativa.
Empresário
1.2.3. O exercente de atividade econômica rural
Pergunta: Para o exercente de atividade econômica rural, o
registro na Junta Comercial tem natureza constitutiva, e não
meramente declaratória?

Pergunta: O registro é requisito para que alguém seja considerado


empresário, ou se trata de uma obrigação legal imposta aos
praticantes de atividade econômica?
Empresário
1.2.3. O exercente de atividade econômica rural
Art. 984 do CC:

“[...] a sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade


própria de empresário rural e seja constituída, ou transformada, de
acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode, com as
formalidades do art. 968, requerer inscrição no Registro Público de
Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita,
ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade empresária”.
Empresário
1.2.3. O exercente de atividade econômica rural
Enunciados 201: “O empresário rural e a sociedade empresária
rural, inscritos no registro público de empresas mercantis, estão
sujeitos à falência e podem requerer concordata”

Enunciado 202:; “O registro do empresário ou sociedade rural na


Junta Comercial é facultativo e de natureza constitutiva, sujeitando-
o ao regime jurídico empresarial. É inaplicável esse regime ao
empresário ou sociedade rural que não exercer tal opção”.
Empresário
1.2.4.Sociedades cooperativas
O art. 982, parágrafo único, do CC, dispõe que
“independentemente de seu objeto, considera-se empresária a
sociedade por ações; e, simples, a cooperativa”.

O legislador, por opção política, determinou que a cooperativa é


sempre uma sociedade simples, pouco importando se ela exerce
uma atividade empresarial de forma organizada e com intuito de
lucro.
Empresário
Empresário Individual
2. Empresário Individual
O empresário individual é a pessoa física que exerce
profissionalmente atividade econômica organizada para a produção
ou a circulação de bens ou de serviços (art. 966 do Código Civil).

Atenção
Art. 972 do CC: “podem exercer a atividade de empresário os que
estiverem em pleno gozo da capacidade civil e não forem
legalmente impedidos”.
Empresário Individual
2.1. Impedimentos legais.

São normas de direito público e visam a proteger a coletividade,


evitando que esta negocie com determinadas pessoas em virtude
de sua função ou condição ser incompatível com o exercício livre
de atividade empresarial.
Empresário Individual
2.1. Impedimentos legais. Exemplos.
Empresário Individual
2.2.1.Hipóteses excepcionais de exercício individual de
empresa por incapaz

Art. 974 do Código Civil:

“[...] poderá o incapaz, por meio de representante ou devidamente


assistido, continuar a empresa antes exercida por ele enquanto
capaz, por seus pais ou pelo autor de herança”.
Empresário Individual
2.2.1.Hipóteses excepcionais de exercício individual de
empresa por incapaz
Cuidado!

O art. 974 do CC não se refere a impossibilidade de o incapaz ser


sócio de uma sociedade empresária configura situação totalmente
distinta, já que o sócio de uma sociedade não é empresário.
Empresário Individual
2.2.1.Hipóteses excepcionais de exercício individual de
empresa por incapaz

Cuidado 2!

O artigo 974 do CC refere-se a possibilidade de o incapaz continuar


a exercer empresa, mas nunca para que ele inicie o exercício de
uma atividade empresarial.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.

(i) ele mesmo já exercia a atividade empresarial, sendo a


incapacidade, portanto, superveniente;

(ii) a atividade empresarial era exercida por outrem, de quem o


incapaz adquire a titularidade do seu exercício por sucessão
causa mortis.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.

Enunciado 203 do CJF, aprovado na III Jornada de Direito Civil: “o


exercício de empresa por empresário incapaz, representado ou
assistido, somente é possível nos casos de incapacidade
superveniente ou incapacidade do sucessor na sucessão por
morte”.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.

Obs:

A autorização para que o incapaz continue o exercício da empresa


será dada pelo juiz, em procedimento de jurisdição voluntária e
após a oitiva do Ministério Público, conforme determina o art. 178,
inciso II, do Novo Código de Processo Civil.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.

Art. 974, § 1.º, do CC: “nos casos deste artigo, precederá


autorização judicial, após exame das circunstâncias e dos riscos da
empresa, bem como da conveniência em continuá-la, podendo a
autorização ser revogada pelo juiz, ouvidos os pais, tutores ou
representantes legais do menor ou do interdito, sem prejuízo dos
direitos adquiridos por terceiros”.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.
Pergunta: Se o representante ou assistente do incapaz tornar-se
impedido para exercer atividade de empresário?

Resposta: Art. 975 do CC. Se o representante ou assistente do


incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer
atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou
mais gerentes.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.
Pergunta: Se o representante ou assistente do incapaz tornar-se
impedido para exercer atividade de empresário?

Resposta: § 1.º Do mesmo modo será nomeado gerente em todos


os casos em que o juiz entender ser conveniente. § 2.º A aprovação
do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do
interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.
Pergunta: Quanto aos bens do incapaz, estes respondem pelas
obrigações contraídas na continuidade do exercício da empresa?

Resposta: § 2.º do art. 974 do Código Civil: “não ficam sujeitos ao


resultado da empresa os bens que o incapaz já possuía, ao tempo
da sucessão ou da interdição, desde que estranhos ao acervo
daquela, devendo tais fatos constar do alvará que conceder a
autorização”
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.
Procedimento para formalização da individualização do
patrimônio do incapaz:

No alvará em que se autorizará a continuação do exercício da


empresa o juiz deverá relacionar os bens que o incapaz já possuía
antes da interdição, bens estes que não se sujeitarão ao resultado
da empresa, ou seja, que não poderão ser executados por dívidas
contraídas em decorrência do exercício da atividade empresarial.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.

Cuidado!
princípio da autonomia patrimonial das pessoas jurídicas

A separação patrimonial só ocorre em se tratando de sociedade


empresária, hipótese em que a sociedade – uma pessoa jurídica –
terá seu próprio patrimônio (patrimônio social), que não se
confunde com o patrimônio particular de seus sócios.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.
Pergunta: O que é o patrimônio particular especial (patrimônio de
afetação) do incapaz?

Resposta: É patrimônio particular do incapaz que, por


determinação judicial, não se submeterá ao resultado da empresa,
ou seja, não poderão ser executados em virtude de obrigações
assumidas em consequência do exercício da atividade empresarial.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.
Pergunta: O menor de idade emancipado necessita de autorização
judicial para exercício da empresa? É necessário dar publicidade
aos atos?

Resposta: O art. 976, caput, do Código Civil, “a prova da


emancipação e da autorização do incapaz, nos casos do art. 974, e
a de eventual revogação desta, serão inscritas ou averbadas no
Registro Público de Empresas Mercantis”.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.
Enunciado 197 da Jornada de Direito Civil do CJF:

“A pessoa natural, maior de 16 e menor de 18 anos, é reputada


empresário regular se satisfizer os requisitos dos arts. 966 e 967;
todavia, não tem direito a concordata preventiva (recuperação
judicial), por não exercer regularmente a atividade por mais de dois
anos”.
Empresário Individual
2.2.1. Incapaz. Requisitos para Continuidade da Empresa.

Pergunta: É possível o incapaz ser sócio de uma sociedade


empresarial?
Empresário Individual
2.2.2. Empresário Individual Casado.

O art. 978 do Código Civil dispões que “[...] o empresário casado


pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o
regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da
empresa ou gravá-los de ônus real”.
Empresário Individual
2.2.2. Empresário Individual Casado.
Enunciado 58 da Jornada de Direito Comercial da CJF:
“O empresário individual casado é o destinatário da norma do art. 978
do CCB e não depende da outorga conjugal para alienar ou gravar de
ônus real o imóvel utilizado no exercício da empresa, desde que exista
prévia averbação de autorização conjugal à conferência do imóvel ao
patrimônio empresarial no cartório de registro de imóveis, com a
consequente averbação do ato à margem de sua inscrição no registro
público de empresas mercantis”.
Empresário Individual
2.2.2. Empresário Individual Casado.

O art. 979 do Código Civil dispõe que “[...] além de no Registro Civil,
serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas
Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o
título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de
incomunicabilidade ou inalienabilidade”.

Pergunta: Para que serve esta previsão normativa?


Empresário Individual
2.2.2. Empresário Individual Casado.

Art. 980 do Código Civil:

“[...] a sentença que decretar ou homologar a separação judicial do


empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a
terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de
Empresas Mercantis”.

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