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“Aprender e ensinar são dois verbos que tendem a ser conjugados juntos, embora
nem sempre seja assim.” (p. 55-56)
“(...) a aprendizagem sem ensino é uma atividade usual em nossas vidas e, o que é
pior, também o é o ensino sem aprendizagem.” (p. 56)
“(...) ensinar é projetar atividades sociais com o fim deliberado de que alguém aprenda
algo” (p. 56)
Quando se fala de ensino sem aprendizagem, o autor quer dizer que mesmo com a
instrução programada, pode acontecer que a aprendizagem não seja efetuada, ou
melhor, pode ser que não haja compreensão. Há situações de insatisfação, tanto por
parte dos/as discentes que não tem disposição para aprender, quanto dos/as
docentes de ensinar o conteúdo. Neste sentido, é preciso que haja uma nova cultura,
isto é, uma adequação desses comportamentos para que se possa trabalhar o
processo de ensino e aprendizagem de forma a satisfazer os dois lados.
seus alunos aprendam.” (p. 58) e para que isso aconteça é necessário que possamos
compreender em que consiste uma boa aprendizagem, a partir das dificuldades que
os alunos passam, com a intenção de ajudá-los a superar essas limitações.
Na maior parte das vezes que precisamos mudar o que já sabemos ou fazemos,
passamos por muitas dificuldades, logo, “aprender implica sempre, de alguma forma,
desaprender.” (p. 60). Muitas vezes, é mais difícil deixar se fazer determinado
comportamento do que aprender um novo.
“Se toda aprendizagem implica mudança, nem todas as mudanças são da mesma
natureza nem da mesma intensidade ou duração. Há formas diferentes de
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“(...) com a importância da ordem temporal nas atividades de aprendizagem.” (p. 62)
“(...) a aprendizagem implica uma mudança que se produz no tempo.” (p. 62)
“A aprendizagem é sempre produto da prática” (p. 65), que é identificada pelo tipo de
prática e não pela quantidade da prática.
Em suma, o autor conclui que para uma boa aprendizagem é necessário que a
construção do conhecimento se dê pelas vias reflexivas, articulada com a organização
das atividades de aprendizagem a partir das necessidades dos/as discentes, com a
intenção de responder às demandas, superando as dificuldades. Buscando o
equilíbrio entre o que se tem de aprender, a forma como se aprende e as atividades
que são planejadas para que o processo de aprendizagem aconteça.
Por fim, o autor conceitua a aprendizagem como “um sistema complexo composto por
três subsistemas que interagem entre si: os resultados da aprendizagem (o que se
aprende), os processos (como se aprende) e as condições práticas (em que se
aprende).” (p. 66)