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2 artigos importantes que pode te ajudar na empresa e nas finanças pessoais, leia com atenção!

Os dez erros mais comuns na gestão de uma empresa


A gestão financeira é tão importante para uma empresa quanto uma bússola é para um navio. Navegar sem rumo em alto mar é extremamente
arriscado. Você pode até conseguir chegar em algum lugar, mas dificilmente chegará ao destino que havia planejado.

Sistema de Gestão
Se você traçou um rumo para a sua empresa, mas não consegue chegar nele, certamente está cometendo erros no sistema de gestão. Conheça os
dez erros mais comuns na gestão financeira e garanta que a sua empresa esteja bem longe de cometê-los.

1 - Não possuir um sistema de gerenciamento

Colocamos esse erro no topo da lista por um simples motivo: o sistema de gerenciamento norteia a empresa. Para seguir com segurança, é preciso
conhecer cada detalhe das operações e processos que envolvem o seu negócio.

Controle do fluxo de caixa, volume de produtos em estoque, o custo que o estoque representa para a empresa, quanto os sócios estão recebendo,
dentre muitas outras coisas. Cada informação dessa é estratégica para seu negócio. Conhecer esses dados aumenta consideravelmente a
percepção de erros e oportunidades, ajudando a corrigir o rumo que empresa está tomando. Por isso, mantenha um sistema de gerenciamento que
reúna todas as informações e facilite a administração da sua PME.

2 - Não registrar todas as operações realizadas

Não registrar as operações da sua empresa é como relaxar na proa do navio enquanto litros e litros de água entram por um furo enorme no casco.

O registro de operações ajuda a manter o controle sobre a companhia. Somente assim será possível saber se o departamento de compras precisa
adquirir mais unidades de determinado produto, o quanto de dinheiro entrou no caixa, o quanto saiu para pagar contas, quantos clientes foram
atendidos, qual foi o volume de operações em determinado dia, mês ou ano e etc.

O sistema de gerenciamento só vai ser útil se for alimentado com dados atualizados. E, para isso, é preciso registrar todas as operações.

3 - Não conhecer o estoque de mercadorias

Conhecer o seu estoque é importante por dois motivos. Em primeiro lugar, para você não vender ao cliente algo que não possui. Em segundo lugar,
mas não menos importante, para você não desperdiçar dinheiro com armazenamento desnecessário.

Há vários tipos de produtos que possuem data de validade. Se você tem dezenas de itens no seu estoque que se aproximam do vencimento,
chegou a hora de fazer uma grande promoção. Caso contrário, você corre o risco de pagar armazenamento para produtos estragados.
Outro caso comum é o de excesso de produtos iguais. Talvez você esteja desperdiçando armazenagem com um volume grande de itens que
possuem pouca saída. O estoque representa um dos principais custos de uma empresa e tem relação direta com o preço do produto na prateleira.
Otimizar o estoque é dar competitividade a sua empresa.

4 - Não fazer o fluxo de caixa

Quanto você recebeu de dinheiro no seu caixa hoje? Esse dinheiro veio das vendas ou foi um aporte de investimentos? E quanto saiu? O valor que
saiu, foi para pagamento de contas, para devoluções a clientes insatisfeitos ou para remuneração dos sócios?

Se você não consegue responder a estas perguntas, está na hora de controlar melhor o seu fluxo de caixa. Além de oferecer um controle detalhado
sobre a movimentação do capital da empresa, o fluxo de caixa pode lhe indicar dados estratégicos, como, por exemplo, identificar um fornecedor
que recebe regularmente um volume grande de dinheiro da sua empresa. É possível que, para manter o relacionamento com um bom cliente, o
fornecedor pode conceder descontos.

Sistema de Gestão
5 - Não saber os custos e as despesas dos produtos

Calcular o preço dos produtos não é tarefa fácil. Existem vários fatores externos e internos que contribuem para a formação do preço. Conhecer os
fatores externos leva algum tempo, contudo os fatores internos estão ao seu alcance.

Não saber os custos relacionados ao produto, como o valor de produção ou aquisição, impostos, valor de armazenagem e valor de transporte, é dar
vantagem ao concorrente. Preços errados são como furos no casco do navio. Ou você evita, ou tapa rapidamente.

6 - Não conhecer o ciclo financeiro das operações

Como se dá a movimentação de capital dentro da sua empresa? Ele inicia com a aquisição de mercadorias, passa pelo pagamento do estoque,
transporte, impostos e retorna para você com a venda do produto? Ou o dinheiro que entra pela venda é usado para pagar impostos, estoque,
transporte e o que sobrar vai para as aquisições?

O capital percorre um fluxo através dos processos da sua empresa. Para que ela funcione corretamente, parte do dinheiro precisa estar nesse fluxo
constantemente. Quem não conhece essa informação, pode acabar retirando dinheiro do fluxo de caixa, desorganizando os processos da empresa.

7 - Não fazer um balanço patrimonial

Na medida em que o negócio cresce, é preciso comprar imóveis, veículos, ferramentas, móveis, computadores e material de escritório. Muitas
vezes, esse crescimento se dá de maneira repentina e acaba se tornando desordenado.
Além de representar o valor que sua empresa possui, o balanço patrimonial ajuda a identificar necessidade de expansão ou retração.

8 - Não estabelecer um valor fixo de pró-labore

Assim como um capitão de cruzeiro não se lança ao mar sem um mapa de navegação, os sócios não devem se lançar numa empreitada sem
estabelecer alguns acordos antes.

Defina um valor fixo de pró-labore para cada um dos sócios, inclusive para você. Esse valor pode ser igual para todos ou proporcional ao capital que
cada um aplicou na abertura da empresa. Monitorar essa remuneração evita distorções na companhia e brigas entre os sócios.

9 - Não separar despesas pessoais dos sócios das contas da empresa

Esse é um dos erros mais comuns entre os empresários. Muitos sócios costumam utilizar a conta da empresa para pagar despesas ou realizar
aquisições pessoais. Essa mistura é bastante prejudicial para a companhia, pois distorce os custos fixos de qualquer PME.

10 - Não fazer um demonstrativo de resultados

Só é possível saber se o navio está navegando para o lugar certo monitorando o mapa constantemente. O demonstrativo de resultados oferece os
dados necessários para realizar esse monitoramento.

Um bom demonstrativo consegue fornecer aos sócios um diagnóstico completo dos processos da companhia, incluindo os custos e as receitas.
Além de indicar se a empresa é lucrativa, o demonstrativo te ajuda a entender o por quê.

Sem uma análise correta do planejamento financeiro fica difícil prosperar. Ter um sistema de gestão financeira é essencial para garantir os lucros!

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São Paulo - Alguns traços de personalidade são fantasmas que assombram a relação das pessoas com o dinheiro. A ansiedade, a arrogância e o
pessimismo, por exemplo, podem impedir que você se torne rico.

A psicologia pode ter mais mais proximidade com as finanças pessoais do que você imagina. EXAME.com ouviu especialistas em finanças
comportamentais e listou, a seguir, dez comportamentos que podem ser inimigos da riqueza.

1. O descontrole emocional

Sabe aquele velho papo do terapeuta de que é preciso manter seu eixo interno forte para não se abalar tanto com os acontecimentos externos? Ele
também serve para ter uma relação saudável com o dinheiro. O descontrole emocional afasta as pessoas da riqueza.

Quem conhece bem a si mesmo e sabe do que precisa para ser feliz consegue controlar melhor suas finanças. Tanto que, nos Estados Unidos,
disciplinas de psicologia já foram incluídas nos currículos de grandes institutos de planejamento financeiro, como o da Universidade do Kansas, e a
terapia financeira se populariza por lá.

“As pessoas gostam de acreditar que têm muito mais autocontrole do que elas têm de verdade”, observa a pesquisadora Claudia Yoshinaga,
coordenadora do Núcleo de Finanças Comportamentais da Fundação Getulio Vargas (FGV).

Isso acontece porque, do ponto de vista psicológico, a disputa entre ter uma recompensa hoje ou ter mais no futuro é bastante desigual. “É muito
mais prazeroso comprar hoje”, diz a pesquisadora.

Estabelecer regrinhas na vida pode ajudar a lembrar que é preciso andar na linha com o dinheiro. Uma delas pode ser anotar em aplicativos ou
planilhas cada gasto que você faz. Para o seu emocional, eles funcionam melhor do que os apps que somam e categorizam os gastos
automaticamente. Outra dica é colar um post it no cartão de crédito quando chegar perto do limite.

2. A ansiedade

Pessoas ansiosas podem enxergar no hábito de fazer compras uma válvula de escape para descarregar esse sentimento. Além de gastarem mais,
tendem a investir mal o dinheiro. “A pressa faz as pessoas tomarem decisões financeiras ruins”, aponta o coach financeiro Ricardo Melo, autor do
livro As Leis Invisíveis do Dinheiro.

Quando sentir aquela angústia de que é preciso comprar algo, pergunte a você mesmo: “eu realmente preciso disso?”. A resposta vai ser "sim",
provavelmente. Então, você pergunta de novo: “como vai ser a minha vida daqui a uma semana se eu comprar isso agora?”. Igual, provavelmente.
“É aí que você vê que aquilo não é tão importante assim”, ensina o coach.
Na hora de investir, os ansiosos tendem a ter uma visão de curto prazo e a querer retornos rápidos. Em aplicações financeiras, o tempo é um grande
aliado. Quanto maiores os prazos para resgatar o dinheiro, melhores são os rendimentos.

3. A arrogância

Comprar algo para ser socialmente aceito em um grupo até parece coisa de adolescente, mas pode ser uma trava para um adulto enriquecer. Olha
que contraditório: quanto mais as pessoas querem parecer ricas, mais elas se afastam da riqueza.

“Pessoas que são prisioneiras do status e querem parecer ter mais do que o bolso permite têm, no fundo, problemas de autoestima. Essa mania de
grandeza só gera dívidas”, explica Melo. Além disso, quem tem o nariz empinado gera dificuldades para trabalhar em equipe, o que é essencial para
líderes acumularem dinheiro.

Há ainda uma questão: saber ouvir. “A maioria das pessoas bem sucedidas é humilde, aberta a aprender com qualquer um. Se você acha que sabe
tudo, se isola e perde a chance de fazer parcerias”, destaca a coach e escritora Paula Abreu, criadora do programa online Detox de Dinheiro.

4. A rigidez

Pessoas severas demais consigo mesmas, que seguem sempre o esperado e não se permitem experimentar, dificilmente serão ricas. Os milionários
não são certinhos, e sim ousados. “O comportamento controlador não é ruim para as finanças, pelo contrário. Mas não pode haver um exagero”,
alerta Claudia, da FGV.

A especialista em finanças comportamentais recomenda não abrir mão da vida social para economizar, já que o networking pode ajudar nos
negócios. Ela também aconselha não ser pão-duro demais e, em consequência, deixar de ter experiências que podem ajudar a ganhar dinheiro no
futuro.

Na vida profissional, a ousadia também é bem-vinda. “É melhor pedir perdão do que pedir permissão. Para acumular riqueza, é preciso ser ousado,
não cumprir tabela”, orienta a coach Paula Abreu.

5. A procrastinação

Empurrar os planos com a barriga pode ser péssimo para o bolso. Isso inclui esperar demais para guardar dinheiro para a aposentadoria, demorar
para começar a investir ou mesmo procrastinar a realização de um projeto.

“Nada do que deixamos para a última hora sai com qualidade, o que impacta diretamente no desempenho profissional e na vida financeira”, explica
Claudia, da FGV.

Por trás da procrastinação, pode estar o medo de fracassar. A coach Paula Abreu aconselha fazer perguntas a si mesmo para gerar clarezas.
Uma delas pode ser se qustionar qual seria o pior cenário possível caso os planos dessem errado. “Não adianta esperar a motivação vir para agir. É
quando você se coloca em movimento que ela acontece”, explica a coach.

6. O pessimismo

Pessoas pessimistas têm menos oportunidades para enriquecer na vida. Isso porque a motivação contagia os outros no mercado de trabalho.
“Ninguém quer estar perto dos pessimistas. No meio profissional, os otimistas têm mais chance de serem chamados para novos projetos e de
aprenderem novas habilidades”, explica Paula.

Diante de problemas, enquanto os pessimistas se colocam em uma posição confortável de que não há nada a fazer, os otimistas agem para
transformar situações. Essa postura pró-ativa é comum entre os que acumulam muito dinheiro.

7. A indecisão

Não dá para pensar muito quando as oportunidades profissionais e as chances de negócio aparecem, se não você corre o risco de perdê-las. É por
isso que os indecisos se afastam da riqueza.

O melhor remédio para a indecisão, segundo o coach Ricardo Melo, é fazer uma lista de prós e contras. “É uma dica básica que funciona. Quando
você lista, obriga a si mesmo a racionalizar o que sente e consegue enxergar melhor a situação”, aconselha.

8. A vitimização

Assumir constantemente o papel de vítima na vida e só reclamar de tudo impede as pessoas de enriquecer. Quem sempre acha que o que acontece
de ruim não tem nada a ver com a sua forma de agir não tem ambição e acaba acomodado.

“As pessoas que se fazem de vítima têm menos chances de evoluir na vida, tanto pessoal quanto profissionalmente. Quando colocam a
responsabilidade de tudo nos outros, não usam seu poder de mudar”, explica a coach Paula Abreu.

Para quem se enxerga assim, Paula ensina um truque: fazer um diário da gratidão. Toda noite, escreva pelo menos três eventos bons que
aconteceram durante o dia. “Em vez de viver a energia negativa da reclamação, passe a viver a energia da produtividade”, aconselha.

9. A impaciência

Um adulto mimado tem menos chance de se tornar rico, porque não tem paciência para conquistar metas financeiras audaciosas. Tanto para ter um
bom retorno de um investimento quanto para juntar dinheiro para comprar uma casa, por exemplo, é preciso ter persistência.
“Conheço muita gente que começa a guardar para comprar um carro, por exemplo, e no meio do caminho, desiste e compra uma bicicleta. Para
acumular dinheiro, é preciso ter constância”, observa Paula.

10. A acomodação

É bem difícil juntar muito dinheiro sem ter um porquê. Os sonhos e a ambição servem como alavanca para atingir metas financeiras. Ricos sonham
muito.

O medo por traz da acomodação também é um impeditivo para enriquecer. Muitas pessoas, por exemplo, preferem investir na poupança por medo
de outras aplicações, mas por isso deixam de ganhar mais dinheiro. Não deixe que o medo tire sua vontade de ganhar.

Tópicos: Comportamento, Dinheiro, Psicologia, Riqueza

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