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Nesta edição
Seminário sobre Meditação Desistir sem Desistir: uma Sete novidades sobre
e Sistema de Saúde na Nova conversa com Jim Green Bonnevaux com o início da
Zelândia sobre depressão comunidade de residentes
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Durante nossa Peregrinação da e tempo podem estar simplesmente sa peregrinação. Pode ser praticada
WCCM a Israel no mês passado, visita- “enrolados”, dizem eles, em outras dentro da casa da nossa própria re-
mos a cidade que os Evangelhos dimensões em escala subatômica. ligião, a sós ou com convidados. Os
chamam de “cidade de Jesus”, Cafar- Então, (eu não direi mais “talvez), convidados podem então nos con-
naum. Nascido em Belém, criado em uma vez um habitante local, sempre vidar a ir a suas casas, para meditar
Nazaré, quando iniciou sua missão de um habitante local. Jesus de Cafar- com eles lá. Aos meditarmos juntos,
ensinar e viajar, ele mudou sua base de nós nos abrimos para a dimensão
operações para Cafarnaum, no litoral espiritual da realidade, que tudo
nordeste do Mar da Galileia. Hoje é um inclui. Nós a reconhecemos porque
sítio arqueológico, mas então era uma cura divisões e engendra amor.
estrada internacional que conectava Quando eu era criança e estu-
o local com o mundo mais amplo. Lá dava história na escola, aprende-
ele falava regularmente aos sábados, mos que uma forma esperta de
chamava seus discípulos e curava as começar uma redação era “XXXX foi
pessoas. A partir do século quinto, uma uma época de transição”. Éramos
igreja existiu no tradicional sítio da lembrados pelo professor que toda
casa de Pedro – talvez a casa do século época é transicional. No entanto,
primeiro cujos alicerces nós visitamos naum, como cada um de nós, é lo- hoje estamos todos agudamente
e onde Jesus foi (Mt 8:14) para curar a cal e global, histórico e atemporal. conscientes de sermos uma gera-
sogra de Pedro. Talvez (muitos talvez) Na geografia, cada local da Terra é ção transicional em quase todos os
foi onde Jesus fazia sua morada sem- único e, ao mesmo tempo, semel- aspectos da vida. Quando vemos
pre que voltava a Cafarnaum. hante a todos os outros locais. Na quão rapidamente a mudança está
Tais ideias são probabilidades no física, um ponto não tem atributos ocorrendo à nossa volta, dizemos
melhor dos casos. Mas é comovente dimensionais: é um “local único”. Eu que é um “tempo de crise”. Então,
bem como iluminador estar lá, dan- não entendo isso, mas pode ajudar interiormente, podemos nos sentir
do-se conta de que foi naquele lugar pelo menos a começar a entender perdidos, apanhados em seu atro-
(ou em algum muito parecido) que o mistério de Cristo. Esse mistério pelo e confusão. A linguagem então
Jesus de Nazaré foi também Jesus de é a experiência da Ressurreição. falha e nos desampara. Usamos
Cafarnaum, a uma curta distância do Precisamos de exemplos, símbolos, termos extremos – crise, desequilí-
Jordão, onde ele foi batizado, e da analogias, sacramentos para nos brio, perigo, desastre – para quase
planície na montanha onde ele fez seu ajudar a ver que contradições po- tudo. A mídia fervilha com as “últi-
grande Sermão. É comovente porque dem coexistir, como os dois lados mas notícias” e as “cenas ao vivo”
nos faz sentir com clareza a realidade de uma moeda. Não podemos abor- de acontecimentos dramáticos. Em
histórica, humana, da Palavra tornada dar nenhum mistério sem ficarmos tal mundo é mais importante do
carne. (Estou escrevendo isto na Festa confusos no começo. Lembra-se da que nunca termos consciência das
da Anunciação). O Cristo cósmico foi primeira vez que você meditou e o múltiplas dimensões da realidade e
um dia um Jesus local. É iluminador que pensou a respeito depois? Se não nos identificarmos apenas com
porque nos abre para – ou, pelo me- perdeu alguém que amava, lembra- o que podemos ver e tocar em nos-
nos, fez com que eu sentisse – como se de como veio a consciência de sa zona de conforto. Independente-
as dimensões de tempo e espaço que que o amor não morreu, mas conti- mente de crenças religiosas, pre-
habitamos são apenas algumas das nua a crescer? cisamos da dimensão espiritual que
muitas dimensões que constituem a A peregrinação aos nossos envolve todas as dimensões. E é por
realidade. A Relatividade Geral afirma próprios locais sagrados religiosos isso que uma mente contemplativa
que vivemos em três dimensões de es- e aos de outras crenças ajuda-nos a é necessária para sobreviver e se
paço e em uma de tempo. A Teoria das nos basear em um mistério espiritu- orientar na vida moderna. E porque,
Cordas acredita que podem existir até al envolto no tempo e no espaço. A se realmente estamos preocupados
vinte e seis outras dimensões. Espaço meditação é o aspecto interior des- com a próxima geração, precisamos
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tornar a meditação parte integral nos ajudam a satisfazer isso, ainda ao qual pertencemos e onde sabe-
da formação e educação das nos- que superficialmente – o panteão mos que nos conhecemos porque
sas crianças. de celebridades da mídia, frené- somos conhecidos. Não há “deus-
Na religião, a crise é tão aguda ticos shopping centers levando es” no deserto, só nossos próprios
quanto em todos os aspectos soci- seus devotos a dívidas que não demônios e os anjos de que precisa-
ais e ecológicos do nosso mundo. podem pagar, os deuses da guerra, mos. Há apenas o Deus que é e que
A religião em grande parte falhou desinformação e drogas. Os vel- não tem nome.
em se conectar com as neces- hos deuses – a devoção religiosa, Jesus passou sua Quaresma no
sidades espirituais das pessoas. O a vida consagrada, a mística do deserto da Judeia. Praticou auto-
cristianismo é amplamente meno- celibato, o poder do sacerdócio, o controle e lidou com os demônios
sprezado como uma moralidade culto dominical – têm dificuldade que todos conhecemos. Conhecia
retrossexual – acompanhada pelos em competir. as sementes do orgulho, da cobiça
constrangimentos hipócritas que Religião e cultura estão entrela- e da autofixação na psique humana.
carrega. Um buraco negro espiri- çados. Quando um evolui, o outro Nós nunca devemos ser complacen-
tual abriu-se em nossa cultura con- também deve fazê-lo. De outro tes e pensar que os dominamos por
sumista e em nossas instituições. modo, separam-se, e nós nos sen- completo. Foi depois de seu período
Devido a tudo isso, a dimensão es- timos cada vez mais desconecta- de autopreparação no deserto que
piritual, que envolve e conecta to- dos. É claro que somos mais que o ele se estabeleceu em Cafarnaum e
das as dimensões da realidade, fre- nosso condicionamento cultural. sua voz começou a ser amplamente
quentemente é sequestrada por E assim a vida do espírito ainda ouvida. Nossos próprios quarenta
técnicas reducionistas que logo nos ensina e nos toca: quando nos dias são similares – um tempo de
se tornam novas formas de super- apaixonamos, quando nos desa- autocontenção para reparar parte
stição ou mágica ou simplesmente paixonamos, quando adoecemos, de nossa visão espiritual obscureci-
outras embalagens no mercado quando brevemente gozamos de da – abrindo mão de algo e fazendo
comercial. Os velhos deuses estão perfeição física, quando damos à algo a mais. Se levarmos isso a sério,
morrendo. Novos deuses estão as- luz, quando sentamos ao lado de logo sentimos como purifica, foca
cendendo e os substituindo. um leito de morte. No entanto, todo nosso modo de ver e agir.
“deuses” dependem da ado- cada vez mais a vida diária, por “Na Quaresma, nós nos prepara-
ração, crença duradoura e sac- mais próspera, parece uma terra mos para celebrar a Páscoa”. Isso soa
rifícios de seus devotos. Eles (e devastada até mesmo para os jo- banal, a não ser que entendamos
seus representantes) obtêm seu vens, que geralmente veem as o que celebração significa. É mais
poder do povo. Sócrates viu isso coisas com esperança e otimismo. que tocar sinos, comer chocolate e
há muito tempo, quando enten- As próprias dimensões de tempo sorrir. Significa que a dimensão em
deu o significado do mito e a base e espaço estão cheias de estresse, que a Ressurreição de Jesus é ex-
natural dos deuses. Pagou o preço sofrimento psicológico e a sensa- perimentada é aberta. Nós não mais
da rejeição por relatar o que viu. ção de aprisionamento. Podemos a olhamos de fora. Nós nos vemos
Enquanto são fortes, os velhos tentar fugir, porque não faltam ro- dentro dela como uma dimensão
deuses e seus apoiadores podem tas de fuga na fantasia, distração, de Jesus de Cafarnaum nos dando
ser brutais. Mas quando a crença dependência e outras formas de acesso direto às dimensões ocultas
e a devoção se afastam, os velhos autoferimento. Precisamos de out- da realidade. Estranhamente, é as-
deuses – antigos sistemas religio- ra forma de terra devastada, um sim para os que acreditam e não
sos e rituais – se enfraquecem. Lu- deserto, para encontrar o caminho acreditam. Acreditar é um maravil-
tam com poucos guerreiros. Sim, de volta à sensação de encanta- hoso trunfo. Quem o tem gosta de
é difícil viver sem deuses. Há um mento na multidimensionalidade compartilhar com outros. Mas o que
lado não-materialista da humani- da realidade. “Ah, que mundo bo- importa ainda mais que a crença é
dade que exige expressão, sim- nito”. Então, podemos encontrar a fé, que é a nossa capacidade mais
bolismo e busca sentido. “deuses” nosso ponto único de localização, profunda de nos relacionar com a
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realidade. Podemos compartilhar os O mesmo vale para os modos com observado ou avaliado de fora. Está
benefícios do que acreditamos com que passamos pelo ciclo de morte tanto dentro como fora. Através do
aqueles que não acreditam, desde e ressurreição em nossa vida. Não autoconhecimento – do tipo em
que possamos nos encontrar na ex- é um dogma, mas uma experiência. que nós nos conhecemos sendo
periência da fé – a experiência além Sabemos que experimentamos a conhecidos -, Cristo é formado em
das palavras e pensamentos, que ressurreição em nossa vida: quando nós. Não é de uma vez. Cresce. E
encontramos na meditação. algo parece ter morrido em nós e, então, há modos temporários e par-
A Quaresma nos prepara para no entanto, mesmo depois do que ciais de experimentar o Cristo Res-
celebrar os mistérios da Páscoa podem parecer três longos dias, a surrecto. Se tentarmos apanhá-lo,
mais profundamente a cada ano; é vida é maravilhosamente renovada ele escapulirá como fez em Emaús
mais que uma celebração litúrgica. e expandida. Santo Agostinho disse e, definitivamente, na Ascensão. E
É uma peregrinação cíclica, que se que a Ressurreição de Cristo é mais ainda assim, depois dessas ilumina-
aprofunda mais na dimensão da que uma crença. É a essência da fé ções parciais, nós não duvidamos
realidade que a Ressurreição abriu cristã. É a nossa fé. E a fé – a medi- da nossa experiência. Ao contrário,
para a humanidade através de to- tação nos ensina a cada dia – é pura nossa fé se aprofunda.
das as dimensões, para trás e para experiência. Por que deve ser assim? Podería-
frente no tempo, e em cada local- Então, como nós sentimos a ex- mos pensar que Deus está jogando
ização única, a Cisjordânia dos ter- periência da Ressurreição? conosco ou nos “testando”. Esse
ritórios palestinos e Christchurch, Decerto, não como sentimos pode ser um modo infantil de colo-
Nova Zelândia, Bonnevaux e sua a maioria dos outros tipos de ex- car a questão, mas não tão atraente
própria cidade natal. No deserto, periência. Costuma-se dizer que para as pessoas hoje. Para entendê-
tentamos purificar as portas da per- a geração do milênio prefere ex- la, precisamos nos relacionar com
cepção. Quisemos estar mais aber- periências a posses. Estão menos dimensões da realidade que não
tos à dimensão que envolve todas interessados do que seus pais em podemos ver tão claramente como
as dimensões. Nosso esforço, como comprar coisas materiais ou em se aquelas do tempo e espaço. O físico
nossa meditação diária, é um sinal acomodar em compromissos es- David Bohm tentou explicar como
de boa fé em relação ao que não táveis. Gostam de ir a vários lugares, essas diferentes dimensões se rela-
podemos ver, nem provar, nem en- participar de diferentes tipos de cionam comparando a “ordem im-
tender. Mas que vimos a conhecer. eventos, fazer coisas novas e man- plicada” com a “ordem explicada”.
Quando lembramos da Quaresma e ter suas possibilidades abertas. Por A ordem Implicada é a realidade
avaliamos em que tivemos sucesso mais genericamente que isso seja mais profunda que envolve todas
ou não, não deveríamos avaliar fal- verdade, é um traço da cultura mod- as outras dimensões. Nessa ordem,
samente. Não se trata de quão per- erna. Os produtos não são vendi- o espaço e o tempo não dominam
feitamente nós a seguimos, mas de dos com base em seu conteúdo ou mais as relações entre as coisas – ou
quanto avançamos em autoconhec- utilidade, mas com base no tipo de as pessoas. É a base da qual a reali-
imento. O perfeccionismo é uma luz “experiência” com o qual estão asso- dade emerge. A ordem Explicada é
falsa fabricada pelo ego. O autocon- ciados. Experiências em série como o desdobramento disso, do modo
hecimento é a luz do nosso espírito essas convêm aos novos deuses do com que um sinal digital se desdo-
iluminando todas as dimensões da nosso tempo mais que aos antigos bra para produzir imagens em uma
realidade. deuses, que esperavam regulari- tela.
“Dimensões da realidade” soa dade, observância e fidelidade. Certa vez conheci Bohm en-
muito abstrato. Mas elas referem-se O Evangelho nos diz que a Res- quanto esperava uma aula de yoga,
a níveis de experiência. A medita- surreição de Jesus é encontrada na mas eu ainda não o havia lido e não
ção, como John Main muitas vezes dimensão espiritual. Experiência na tínhamos tempo, seja como for, e
afirmou, diz respeito a experiência, dimensão espiritual é fé. Não é parte não era o espaço certo. Embora se
não a teoria. Qualquer um pode en- de uma série de experiências sem- interessasse muito por meditação,
trar nessa experiência, ainda que pre novas e excitantes – mas o apro- ele não era religioso, até onde eu
nos faltem palavras quando tenta- fundamento do relacionamento. saiba. Talvez suas ideias não ajudem
mos descrever o significado e a Esse tipo de experiência não pode a todos, mas me sugerem uma visão
natureza do que experimentamos. ser comprado ou trocado ou sequer mística e científica da realidade em
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ressonância com a sabedoria das tecia, quebrou as tábuas da Lei (não mos fortalecidos para suportar na
tradições espirituais. Quanto à Res- parecia a hora certa para apresentá- fé o que não pode ser mudado. E
surreição, ajuda-nos a ver como a las). Depois, esmagou a estátua-de- experimentamos a graça, que trans-
experiência ordinária da vida cotidi- us, moeu-a até virar pó e fez o povo forma o desespero em esperança, a
ana liga-se à experiência daquela bebê-la. Eles repossuíram suas pro- amargura em amor.
dimensão mais profunda, oculta, na jeções e provaram a realidade nova- A Ressurreição não nos torna
qual a Ressurreição é plenamente mente. imortais. Nós ainda morremos. Mas
encontrada. Houve “aparecimen- “deuses” são projeções, fragmen- muda como vivemos e, portanto,
tos”, desdobramentos, do Jesus tos de nós mesmos. É por isso que como nos aproximamos da morte.
Ressuscitado. Dez são descritos no dependem de nós. Nós os culpamos Isto é fé. Com o aprofundar da fé, o
Novo Testamento de um modo que quando coisas ruins acontecem, mas significado emerge. Reconhecemos
é tanto ordinário quanto misterio- só cavamos um buraco mais fundo a marca da Ressurreição experimen-
so. Esses encontros transformaram
a vida daqueles tocados por eles.
Pareceram-lhes ainda mais reais
do que o tipo físico de encontro
contido no tempo e espaço. Desde
então, ao longo dos séculos, vidas
foram tocadas pela Ressurreição e
tomaram uma nova direção. Sem
deixar a base da vida cotidiana, elas
se expandem para novas dimen-
sões de realidade. Se não fosse as-
sim, por que estaríamos celebrando
a Páscoa este ano?
A Ressurreição não torna Jesus Mudança da comunidade da Meditatio House em Londres para Bonnevaux
um deus, novo ou velho. Seus se- de irrealidade e de alienação em tada vezes sem conta, da infância
guidores são membros de uma nossos verdadeiros “eus”. Quando até o fim. Enquanto termino esta
religião que leva seu nome, mas imaginamos Deus como um deus, carta, reconheço essa marca mais
apenas secundariamente. Primari- fazemos o mesmo. Nós culpamos uma vez.
amente, eles são aqueles cuja fé a “Ele” por “permitir” coisas ruins ou Hoje, em Londres, enquanto as
nele e união com ele cresce con- por “infligi-las” a nós como castigo. árvores são banhadas pelo verdejar
tinuamente. Isso se desdobra – com O deserto e a Ressurreição expõem da primavera, arrumamos a Media-
altos e baixos, como em todos os o autoengano fatal nesse tipo de tio House e a comunidade se muda
relacionamentos – e nos leva a di- mentalidade religiosa. A meditação para Bonnevaux. Uma partida e uma
mensões de sua realidade que as- na fé cristã une a experiência do chegada, uma morte e uma ressur-
sombram a mente e abrem o cora- deserto com a da Ressurreição, da reição. Ainda há muito a fazer para
ção. Como é isso que a Ressurreição Quaresma com a da Páscoa. Abre concluir Bonnevaux, mas está pron-
significa, o atual tempo de transição um novo tipo de consciência reli- ta suficiente para que comecemos a
não é o fim do cristianismo, como giosa para uma humanidade que viver lá e a celebrar o belo mistério
tantas vezes previsto, mas outro fim atingiu a maioridade. de nossa fé. Por favor, guarde tudo
nas muitas formas da ordem cristã No silêncio e na quietude, nós que Bonnevaux pode ser para o
“explicada” através da qual sempre experimentamos que Deus está mundo e para nossa comunidade
evoluiu e continuará a evoluir, até o presente em nosso sofrimento, não em seu coração nesta Páscoa, como
“fim do tempo”. importa sua causa – sejam genes ou guardaremos você no nosso.
No deserto ao pé do Monte Sinai, um atirador demente. Nossa com-
o povo escolhido apavorou-se, re- paixão pelos que sofrem – como vi- Com muito amor
belou-se e escolheu outros deuses. mos globalmente depois da tragé-
Fizeram o bezerro de ouro com suas dia de Christchurch – é em si mesma
joias e o adoraram. Quando Moisés uma manifestação do espírito de
voltou e viu a trapalhada que acon- Deus. Se nós somos as vítimas, so- Laurence Freeman OSB
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Seminário Meditatio
Cuidado Contemplativo: Assistência Médica e Meditação
A Comunidade na Nova Zelândia organizou um seminário de dois dias no Hospital da Cidade de Auckland.
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Laurence Freeman falou sobre o tema Na Alemanha, a primeira reunião de líderes de grupo aconteceu em Pad-
“Fontes de Sabedoria” em um workshop erborn no primeiro final de semana de fevereiro. Alguns dos presentes se en-
de um dia em Edimburgo. O evento orga- contraram pela primeira vez para meditações, reflexões, discussões, passeios e
nizado pelo Edinburgh Inernational Cen- uma bela missa no Michaelskloster (Mosteiro de St.Michael), lar de Ir. Theresia
tre for Spirituality and Peace aconteceu no e Ir. Gabriele. Conhecer-se mutuamente foi a principal motivação deste fim de
George Young Hall, LifeCare Edinburgh, semana, assim como discernir a futura forma da colaboração entre Alemanha,
em 9 de fevereiro. Áustria e Suíça.(Susanna Melzer, Coordenadora Nacional Alemã)
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