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REVISÃO – 5
Set. / 2004
IUN - DIVISÃO DE ENGENHARIA MECÂNICA
ALINHAMENTO DE MÁQUINAS ROTATIVAS
APRESENTAÇÃO:
Cada vez mais as empresas vêm se preocupando com este fato e têm procurado
treinar e reciclar o pessoal envolvido, adquirindo equipamentos mais sofisticados com o
objetivo de trazer maior confiabilidade, precisão e melhorar a qualidade do alinhamento.
Os equipamentos rotativos normalmente são conectados por acoplamentos flexíveis que têm
a função de absorver possíveis desalinhamentos provocados durante a operação das
máquinas. Todos acoplamentos possuem limites de desalinhamento dentro dos quais eles
operam sem falhar ou provocar folgas indesejáveis, mas mesmo quando operam dentro destes
limites estes acoplamentos oferecem uma resistência a flexão que normalmente aumentam
proporcionalmente ao desalinhamento e influenciando, desta forma, a flutuação de carga no
mancal com a rotação do eixo, ou seja, mesmo que a acoplamento absorva o desalinhamento
o mesmo pode causar danos a máquina, dependendo da rotação e da quantidade de
desalinhamento.
Principais problemas que podem ser ocasionados por desalinhamento:
- vibrações excessivas
- desgaste anormal em mancais de deslizamento.
- avaria ou desgaste prematuro de rolamentos
- avaria de selos mecânicos e labirintos
- desgaste prematuro ou quebra de acoplamentos ou eixos
- desgaste anormal de engrenagens.
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ÍNDICE
2. FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS............................................................................................................ 6
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Dois eixos são considerados alinhados colinearmente quando eles giram sobre o mesmo
centro geométrico, isto é , quando não houver desalinhamento entre eles.
É o desalinhamento que indica a inclinação entre as linhas de centro dos dois eixos.
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É quando se tem deslocamento radial e inclinação entre as linhas de centro dos eixos.
PLANO VERTICAL
B
A
PLANO HORIZONTAL
D
C
C- Desalinhamento paralelo ( radial ) horizontal
É a distância que separa os cubos dos acoplamentos. O erro na ajustagem desta distância
poderá causar problemas de desgaste prematuro no acoplamento ou mancais.
Deverão ser seguidos os valores recomendados pelo fabricante do acoplamento, podendo ser
usado uma tolerância de + ou - 1 mm para acoplamentos de engrenagem e
+ ou - 0,40 mm para acoplamentos de diafragmas ou disco.
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2. FERRAMENTAS E DISPOSITIVOS
Alguns acessórios são indispensáveis para se executar um bom alinhamento, outros são
bastantes úteis para se ganhar tempo na execução dos trabalhos.
a) Relógio comparador
No alinhamento é usado para medir a posição do centro geométrico de um eixo em relação a
outro. Os melhores modelos para alinhamento são aqueles compactos, de massas
pequenas, para não interferirem nas leituras.
b) Dispositivos de fixação
São suportes utilizados para fixar os relógios ao eixo, devem ser confeccionados em materiais
rígidos e ter área suficiente para apoiar e fixar os relógios.
As hastes devem ser tubulares permitindo boa rigidez e baixo peso do conjunto.
EIXO
EIXO EIXO
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d) Calços
Podem ser confeccionados em aço inox, aço carbono e latão , porém
em locais sujeitos a oxidação são recomendáveis os de aço inox.
Para se ter uma boa precisão no alinhamento deve se ter calços
de várias espessuras, a partir de 0,05 mm.
Recomenda-se também a utilização de no máximo 5 calços em
cada pé.
Os calços devem ser cortados sempre no formato e dimensão
do pé da máquina que se está alinhando
FIG. 09 - Calço
e) Micrômetro
Utilizado para medir a espessura dos calços .
f) Calibrador de folga
Utilizado para ajustar o afastamento axial dos cubos do acoplamento.
g) Diagrama de alinhamento
Papel milimetrado usado para traçar o gráfico da posição dos eixos.
h) Trena
Utilizada para medir as distâncias necessárias para cálculo das correções.
Além destes podem ser utilizados vários outros instrumentos como: régua, esquadro, etc.
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5.1. PÉ MANCO
Este é um dos fatores que mais interferem na execução do alinhamento, pois o mesmo
provoca um deslocamento irregular na máquina que esta sendo alinhada, e pode também
provocar torções na estrutura da máquina dependendo da diferença existente entre os pés.
O pé manco pode se apresentar de várias formas:
PÉ DA MAQ.
BASE
b) pé ou base empenados PÉ DA
MAQ
BASE
BASE
BASE
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4. REVISÃO MATEMÁTICA.
Ex.: um trem percorre 100 Km em 4 horas. Qual o tempo necessário para percorrer 300 Km
mantendo a mesma velocidade?
A D
α =
D B E
β A F
ou seja : se D = 2A
B
logo E = 2B e F = 2C
β
α
E
C
EXEMPLO:
1000
200 1000
=
1 z
z
α z = 1000 x1 / 200
200 α
z=5
1
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Soma e subtração:
EXERCÍCIO 1.1
Nos triângulos semelhantes abaixo, calcule os lados "A" e "B".
1600
600
B
A
α
200 α
0,5
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Alguns dos métodos que veremos são utilizados tanto para alinhamento com relógio como
para equipamento a laser, porém neste item veremos apenas a utilização com relógio.
Os métodos mais conhecidos e de maior aplicação pratica são:
- Alinhamento pelo "Método Radial e Face " ( Rim and Face).
- Alinhamento pelo "Método de Indicadores Reverso".
- Alinhamento pelo "Método Face a Face".
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La
Lr C1 C2
Neste método quanto maior o diâmetro da leitura angular ( DL), maior será a precisão para
cálculo do desalinhamento e das correções. Neste caso quando os dois eixos são girados ao
mesmo tempo pode-se utilizar uma haste para auxiliar as leituras angulares, conforme figura
acima.
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Desenvolvimento da fórmula:
A ou B
DL A ou B
Angular : ------ = ------- Da
α
La Da DL
La( A ou B )
La
Logo: Da = -------------
DL Dr
α
Onde Da - Desalinhamento angular
FIG. 17- Visualização do desal.
Radial:
Dr = Lr / 2 onde Dr - Desalinhamento radial
La x A Lr La x B Lr
C 1 = ----------- + ------- C 2 = ----------- + ---------
DL 2 DL 2
C 1- correção no primeiro pé ( LA )
C 2- correção no segundo pé ( LOA )
DL - diâmetro da leitura angular
A - distância da leit. radial ao primeiro pé
B- distância da leit. radial ao segundo pé
La- leitura no relógio angular ( axial )
Lr - leitura no relógio radial
As fórmulas são utilizadas para as correções tanto no plano vertical quanto horizontal.
Normalmente primeiro é feito a correção no plano vertical e depois no plano horizontal,
porém se o desalinhamento no plano horizontal for muito grande o mesmo deve ser
melhorado para não inserir erro nas outras leituras.
Para a posição de montagem dos relógios da figura 15 a interpretação da correção é a
seguinte:
Plano vertical - quando "C" for positivo (+) acrescentar calços, e quando for negativo (-)
retirar calços, tendo o relógio sido zerado na posição superior (12 h ) .
Plano horizontal - quando "C" for positivo (+) deslocar o equipamento a ser alinhado para o
lado em que os relógios tenham sido zerados, e quando for negativo (-) para o lado oposto.
É muito importante que a pessoa que esteja executando o alinhamento consiga,
através das leituras do relógio, visualizar a posição da máquina a ser alinhada, isto facilita
bastante na interpretação das correções.
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MOVEL
0 0
Lr La
- +
Ao lado, alguns exemplos de
posicionamento da máquina
móvel em função das leituras dos 0 0
relógios através do Método Radial e
Face, considerando posição de Lr La
Lr La
+ +
0 0
Lr La
+ -
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EXERCÍCIOS -5.1.1. Calcular as correções plano vertical das leituras ao lado, considerando:
DL = 200 mm
A = 800 mm PLANO VERTICAL
B = 1800 mm 0 0
MOVEL
Lr La
-0,60 0,40
C1=(Lax A) + LR C2=(Lax B) + LR
DL 2 DL 2
C1=(Lax A) + LR C2=(Lax B) + LR
DL 2 DL 2
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No Método Radial e Face as correções podem também ser obtidas graficamente conforme se
segue:
0 0
Lr La
-0,40 -0,10
Dr =-0,40/2
Dr = -0,20
C2
La C1
- Dr
+
- +
FIXO DL
A = 800 mm
A B = 1800 mm
B DL = 200 mm
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5.1.4. CASOS ESPECIAIS DE ALINHAMENTO PELO MÉTODO RADIAL E FACE
ONDE NÃO É POSSIVEL GIRAR OS DOIS EIXOS AO MESMO TEMPO.
1o CASO : as leituras são feitas nas máquina fixa ( eixo parado ) sendo a leitura angular na
face interna do acoplamento.
l r
MAQ.
FIXA D L MAQ. MOVEL
C1 C2
L a
A
B
La x A ( Lr ) La x B ( Lr )
C 1 = ------------ - ------ C2= ------------ - --------
DL 2 DL 2
2o CASO : as leituras são feitas na máquina fixa ( eixo parado ) , sendo a leitura angular
na face externa do acoplamento.
l r
MAQ.
FIXA MAQ. MOVEL
DL
L a C1 C2
A
B
La x A Lr La x B Lr
C 1 = - ( ------------ + ------ ) C 2 = - ( ------------ + -------- )
DL 2 DL 2
OBS.: nos dois casos quando C1 e C2 for " + " ( positivo ) no plano vertical, indica
acrescentar calço, e " - " ( negativo) retirar calços, tendo sido os relogios zerados na posição
superior (12h). No plano horizontal " + " ( positivo ) deslocar a máquina no sentido que o
relogio tenha sido zerado, " - " ( negativo) deslocar a máquina sentido oposto ao que o
relogio tenha sido zerado.
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5.2. ALINHAMENTO PELO MÉTODO DE LEITURAS REVERSAS.
É um método onde as correções e o posicionamento dos eixos são obtidos diretamente através
de gráficos.
As principais vantagens deste método em relação ao Radial e Face são:
- facilidade para alinhamento de trens de máquinas ( três ou mais máquinas ),
- maior facilidade para alinhamento de máquinas com mobilidade vertical reduzida ( através
de gráficos ),
- não sofre interferência do jogo axial dos eixos.
Limitações do Método Reverso:
- os dois eixos tem que ser girado ao mesmo tempo.
- para acoplamentos muito pequenos ou onde a distância entre os relógios for menor que o
diâmetro do cubo do acoplamento o método perde a precisão.
- tem maior precisão quando a distância entre os relógios "A", for superior a 20% de "C" vide
figura 22.
Neste método as correções podem ser obtidas apenas graficamente com a utilização de papel
milimetrado, sem a necessidade de cálculos adicionais.
As leituras devem ser feitas no plano vertical, zerando o relógio na posição 12 h, girando o
eixo 180o, e fazendo a leitura na posição 6 h. No plano horizontal zerando o relógio na
posição 3 h, girando 180o, e fazendo a leitura na posição 9 h, conforme figura abaixo.
(12h) (12h)
0 0
MAQUINA MAQUINA
LEIT. 0 (3h) LEIT. 0 (3h)
(9h) FIXA (9h) MOVEL
LEIT. LEIT.
(6h) (6h)
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As medidas necessárias para se traçar o gráfico no Método Reverso são mostradas na figura
abaixo.
LF
MAQ
FIX MAQ.
LM C1 C2
A B
ONDE:
C
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No exemplo abaixo representação gráfica com as correções no pé da máquina do
desalinhamento no plano vertical.
0 0 A = 200mm
B = 400mm
LF LM
C = 1000mm
0,30 -0,50
0,30/2=0,15 -0,50/2=-0,25
C2
=-0,75
C1=-0,45
LF/2 LM/2
+ +
- -
FIXO
A B
As correções no método reverso também podem ser obtidas por meio de cálculos, através das
seguintes fórmulas:
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5.2.1. Interpretação das leituras e verificação das tolerâncias no Método Reverso.
No Método Reverso o
desalinhamento angular (Da), será a Da= LM + LF
soma entre as leituras LF e LM 2A
dividido pela distância entre os
Dr= LM/2
relógios multiplicado por dois; o LM/2
resultado será a inclinação para cada
1 mm. Da
LF/2
O desalinhamento radial (Dr), será a Dr
leitura na máquina móvel (LM)
dividido por dois .
MAQ. MAQ.
No exemplo da figura 23 onde : FIXO
MOVEL
LM = - 0,50 mm A
LF= 0,30 mm
A = 200 mm
teremos: Dr = LM / 2 Dr = - 0,50 / 2
Dr = -0,25
Da = (0,30) + (- 0,50) / 2x200 FIG. 24 - Repres. do desalinhamento
Da = - 0,20 / 400
Da = - 0,0005 mm / mm
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EXERCÍCIO - 5.2.1
a) Obtenha os valores do Dr (desalinhamento radial ) e de Da ( desalinhamento angular) das
leituras de desalinhamento ao lado, efetuadas no Metodo Reverso.
b) Consulte a tabela da pagina 29 se os valores de Dr e Da estão dentro da tolerancia para
uma rotação de 1800 rpm e acoplamento simples.
c) Utilizando papel milimetrado obtenha graficamente 0 0
as correções do desalinhamento no plano vertical
LF -0,40 LM 0
e horizontal, sendo: 0,20 0
A = 200
- 0,30 -0,50
B = 400
C= 1400
EXERCÍCIO - 5.2.2
Calcule matematicamente as correções para os mesmos valores do exercício anterior
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5.3. ALINHAMENTO PELO MÉTODO FACE A FACE
É um método específico para ser utilizado quando a distância que separa os componentes a
serem alinhados é muito grande ( superior a 1500 mm ), e os mesmos são conectados por
elementos flexíveis sem mancal intermediário, como por exemplo ventiladores de torre de
resfriamento de água. Nestes casos o deslocamento radial provocado pelo desalinhamento
normalmente é muito pequeno, não podendo portanto, ser utilizado os métodos vistos
anteriormente; as correções são obtidas apenas com a leitura dos desvios angulares dos dois
acoplamentos.
Sua principal vantagem é permitir o alinhamento de eixos longos sem necessidade de
dispositivos especiais, e sua limitação é que só pode ser usado com os eixos acoplados.
La2
La1
DLI/2 DL2/2
MAQ. MAQ.
FIXA MOVEL
C1 C2
A B C
ONDE:
La1 - leitura angular na máquina fixa
La2 - leitura angular na máquina móvel
DL1 - diâmetro de leitura no relógio 1
DL2 - diâmetro de leitura no relógio 2
C1 - correção do desalinhamento no primeiro pé (la)
C2 - correção do desalinhamento no segundo pé (loa)
A - distância entre os acoplamentos
B - distância do acoplamento da máquina móvel ao primeiro pé da (LA)
C - distância entre os pés da máquina móvel
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EXEMPLO:
Calcular as correções para o desalinhamento vertical das seguintes leituras:
C2 = - 1,80 mm
OBS.: No plano vertical sinal negativo (-) indica tirar calço e sinal positivo (+) acrescentar
calço.
No plano horizontal o sinal negativo (-) indica deslocar a máquina no sentido oposto ao que o
relógio foi "zerado", e o sinal positivo (+) deslocar a máquina no sentido ao que o relógio foi
zerado.
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No Método Face a Face as correções também podem ser obtidas graficamente. No exemplo
anterior a solução pode ser obtida conforme figura abaixo.
0 0 A = 1800 mm
B = 500 mm
La1 La2
C = 400 mm
- 0,30 +0,50
DL2
La2
DL1
C1 C2
- -
La1 MOVEL
+ +
FIXO A B C
Exemplo de escalas :vertical 20/1 , horizontal 1/20
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EXERCÍCIO 5.3.1.
a) Utilizando a tabela da pagina 29 verifique se os valores de desalinhamento do exemplo
anterior obtidas no Metodo Face a Face estão dentro da tolerancia para uma rotação de 1200
rpm.
b) Calcule matematicamente as correções para o desalinhamento no plano horizontal do
exemplo anterior onde :
La1= - 0,30 mm
La2= 0,20 mm
A= 1800 mm
B= 500 mm
C= 400 mm
DL1= 200 mm
DL2= 200 mm
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5.4. ALINHAMENTO COM INSTRUMENTOS A LASER.
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6. TOLERÂNCIAS NO ALINHAMENTO
ACOPLAMENTO COM EM mm / 1 mm EM mm / 1 mm
CARRETEL ESPASSADOR
PARALELO / ANGULAR 600 0,0018 0,003
900 0,0012 0,002
(Para Reverso mm / mm de 1200 0,001 0,0015
distância dos relógios.) 1800 0,0006 0,001
(Para Radial / Face mm / mm de 3600 0,0003 0,0005
comprimento do espassador.) 7200 0,0002 0,0003
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1,2 HT TT 1,2 HM TM
D = ------------------- x --------- - ------------- x ------------
1000 100 1000 100
ONDE:
D = Dilatação ( mm)
HT = Altura do centro eixo turbina a base ( mm )
HM = Altura do centro eixo da máquina acionada a base ( mm )
TT = Diferença entre a temperatura de operação da turbina e a temperatura ambiente ( oC)
TM = Diferença entre a temperatura de operação da máquina acionada e a temperatura
ambiente ( oC).
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La A=
C B=
MAQ. MOVEL
DL(2C)=
Lr C1 C2
A DEFLEXÃO=
B TOLER.RADIAL=
TOLER.ANGULAR=
0 0
LEITURAS NO ACOPLAMENTO 0 0
Lr La Lr La
----------------------------------------------------------------------------------------------------------
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PLANO HORIZONTAL:
Lr =
La =
-----------------------------------------------------------------------------------------------------------
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DO DESALINHAMENTO:
+ -
- +
Jorge Pires –27 3348-2218 e-mail: jpires@cst.com.br G:\ENGENHARIA\Preditiva\Documentos_Diversos\Jorge\diversos\TREINAM\alinhamento\apost ali_copleta.doc
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La A=
C B=
MAQ. MOVEL
DL(2C)=
Lr C1 C2
A DEFLEXÃO=
B TOLER.RADIAL=
TOLER.ANGULAR=
LEITURAS NO ACOPLAMENTO
0 0 0 0
LM LF LM LF
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CORREÇÃO GRÁFICA USANDO PAPEL MILIMÉTRADO
--------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CORREÇÃO MATEMÁTICA :
(LM + LF) x B LM (LM + LF) x C LM
C1 = -------------------- + ------ C2 = -------------------- + --------
2A 2 2A 2
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
PLANO VERTICAL:
LM + DEFL.=
LF + DEFL.=
PLANO HORIZONTAL:
LM =
LF =
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La1 La2
DL1/2 DL2/2
A =
MAQ.
B =
MOVEL
C1 C2 C =
A B C DL1 =
DL2 =
LEITURAS NO ACOPLAMENTO
0 0 0 0
-------------------------------------------------------------------------------------------------------------
CÁLCULO DAS La1 ( A+B) La2 x B La 1(A+B+C) La2(B+C)
CORREÇÕES : C1= --- ----------- + ------------ C2= ----------- ------ + --------------
DL1 DL2 DL 1 DL 2
------------------------------------------------------------------------------------------------
PLANO VERTICAL:
La1=
La2=
PLANO HORIZONTAL:
La1=
La2=
------------------------------------------------------------------------------------------------------------
VISUALIZAÇÃO GRÁFICA DO DESALINHAMENTO:
+ -
- +
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25
10 20
15 A
40 B 40
FURO DIAM.10
Diâmetro A B tirante
de fixação (mm) (mm) diam.xcom
(mm) p (mm)
20 a 60 10 30 8 x 70
60 a 150 25 110 8 x 150
acima 150 75 170
EIXO
EIX
CORREN O
TE
OBS. : Esta é apenas uma sugestão de suporte que pode ser confeccionado, sendo que
adaptações e melhorias podem ser feitas, dependendo da criatividade de cada um.
Jorge Pires –27 3348-2218 e-mail: jpires@cst.com.br G:\ENGENHARIA\Preditiva\Documentos_Diversos\Jorge\diversos\TREINAM\alinhamento\apost ali_copleta.doc
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Bibliografia:
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