Capìtulo 4.

2
Equação da Continuidade

4.2.1 Formulação Diferencial

4.2.2 Formulação Integral
4.2.3 Exercícios Elucidativos
4.2.4 Exercícios Propostos

UEM, Dep. de Engª Mecânica, 2º Nível Mecânica dos Fluídos e Aerodinâmica 1

 4.2.1 Formulação Diferencial

Considerando escoamento permanente

Taxa de Taxa de saída Taxa de
V acumulação ═ do fluido em - entrada do
do fluido em V V fluido em V
S

n 
θ
  dV     U .n dS
dS U t V S

ou seja

t V
dV   U cosdS  0
S

Pelo Teorema de Gauss :

  U .n dS   div U dV

S V
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 4.2.1 Formulação Diferencial
Assim

 dV   div U dV  0
t V V

ou seja, para qualquer volume (mesmo pequeno)


 div U   0
t Escoamentos
permanentes:

div U   0
divU   0
Esta é a forma
Escoamentos
geral da Equação
permanentes e
de Continuidade
incompressíveis: U V W
  0
Ou seja x y z
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 4.2.2 Formulação Integral

Toda a massa que entra pela área S1 sai

pela área S2, i.e., o caudal mássico é
constante
U2 m  constante
U1 S1
S2 1S1U1   2 S2U 2  ...   n SnU n
Nota : U é perpendicu lar a S
Para fluídos incompressíveis (ou
m   UdS   U S gases com U<50 m/s), ρ≈ Constante
S

Fluidos incompress íveis :   const S1U1  S2U2  ...  SnUn

V 
 (ou Q)  UdS  U S
S
u´ UP=U+u´
ou
1 Q P
U   UdS  U
S S S
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 4.2.3 Exercícios de Aplicação
(Exercício 4.2.3.1)
A Figura ao lado ilustra
dC uC
uma conduta que se
dA contrai de 300 mm de
dB diâmetro na zona A para
uA
um diâmetro dB na zona B,
de onde se bifurca em
dois ramos de diâmetros
Volume de Controle
130 e 225 mm nas zonas
dD uD
C e D respectivamente.
Se as velocidades nas secções A e D forem de 2.8 e 3.6 m/s
respectivamente quais serão:
(a) os caudais em C e D?
(b) as velocidades em B e C?
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 4.2.3 Exercícios de Aplicação
(Resolução do Exercício 4.2.3.1)

Continuidade entre A e B
d 2
QA  A
U A  0.198 m 3 / s
4 QA  QB
d C2 d A2 d B2
QC  U C  0.0177*U C UA  UB
4 4 4
d D2  dA 
2
QD  U D  0.143 m 3 / s U B    *U A  4.05 m/s
4
 dB 

Continuidade entre A, C e D

QA  QC  QD  QC  QA  QD  0.055 m3 / s

4QC
UC   4.13 m/s
d C
2

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 4.2.3 Exercícios de Aplicação
(Exercício 4.2.3.2)
Água escoa-se
d1=25mm
estacionariamente através
das condutas 1, 2, 3 e 4,
d3=38mm ligadas a um tanque como
d2=50mm

ilustra a Figura ao lado.

d4=?
Se as velocidades pelas
condutas 1, 2 e 3 forem
Volume
de iguais a 15 m/s, qual será
controle o caudal na conduta 4?
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 4.2.3 Exercícios de Aplicação
(Resolução do Exercício 4.2.3.1)
0.0, i.e., escoamento estacionário
dm 
  dV   u n dS  0
dt t V ( t ) S (t )

S (t )
u n dS  0
ou seja
-  1u1dS1    2u2dS2    3u3dS3    4u4dS4  0
S1 S2 S3 S4

sendo 1   2   3   4
d12 d 22 d 32
S4
u4dS4  u1
4
 u2
4
 u3
4
 19.8 kg/s
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 4.2.3 Exercícios de Aplicação
(Exercício 4.2.3.3)
U3 A Figura ao lado
representa um rio cujo
U1 caudal é de 12,000 m3/h
sobre o qual se construiu
uma barragem.
A albufeira fornece 7,000
U2 m3/h a uma central hídrica
através de um
Volume descarregador de fundo.
de Se a superfície da água da
controle
7,000 m3/h albufeira for de 60 km2,
qual será a velocidade do
aumento do nível de água
na albufeira?
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 4.2.3 Exercícios de Aplicação
(Exercício 4.2.3.3)
0.0, i.e., escoamento estacionário
dm 
  dV   u n dS  0
dt t V (t ) S (t )

S (t )
u n dS  0
ou seja
-  1u1dS1    2 u 2 dS2   3u 3dS3  0
S1 S2 S3

com 1   2  3

S3
u 3dS3  u1S1  u 2 S 2  (12,000  7,000) m3 /h
 0.0833 kg/min
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 Exercícios
Propostos

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 4.2.4 Exercícios Propostos
(Exercício 4.2.4.1)
Um jacto de água de 25
Ar
mm escapa de um
S1 tanque de diâmetro D =
350 mm. Assumindo
Vena que a velocidade do
h1
h2
H20
Contracta jacto é
2 gh , m/s 
y quanto tempo será
necessário para esvaziar
D=35mm d=25mm
o tanque a partir de h1 =
135 mm até h2 = 65
mm?
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 4.2.4 Exercícios Propostos
(Resolução do Exercício 4.2.4.1)
d   S1 Ar
dt V ( t )
 dV  S ( t )
 U .ndS  0 1 1
Porque se trata de volume de controle
d 
 dV   U .ndS  0

h1
dt V S

h2
d d d H20

dt V
 dV 
dt V
 ar dVar -
dt V
 H 20dVH 20 2

d  

dt S  U .ndS     arU1dS1    H 20U 2dS2 y
S1 S2 2
d d
dt V
 ar dVar   U
ar 1 1 S 
dt V
 H 20dVH 20   H 20U 2 S2
Como o aumento do volume de ar no tanque é igual ao
caudal que atravessa a superfície de controle tem - se :

 H 20U 2 S2     H 20dVH 20    H 20 Stanqueh  y 

d d
dt V dt
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 4.2.4 Exercícios Propostos
(Resolução do Exercício 4.2.4.1)
Com   constante e sabendo Para obter a constante C pode - se aplicar
que Stanque e y são constantes a condição inicial h  h1 para t  0 s
1
dh - 2S tanque
U2 S2   Stanque C h
1
2
dt S2 2 g
Do Capítulo 4.5, Aplicação
2S tanque  12 1

da Equação de Bernoulli em orifícios t  h1  h 2 
S2 2 g  
U2  2 gh tem - se que Para o caso do problema aqui abordado
dh h1  135 mm; h2  65 mm;
S2 2 gh   Stanque
dt
D  350 mm; e d  25 mm
 Stanque dh  Stanque 
1
dt   2

0.1351/ 2  0.0651/ 2   21 s
2
h dh D 1
S2 2 g h S2 2 g t  2 
d  2g
Intengrand o
 Stanque 1
t h C
2
S2 2 g
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