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THIAGO BRUNO REIS DE AZEV00083834303

Engenharia Civil para Caixa


PROFESSOR: Victor Maia

Prezado futuro Engenheiro da Caixa!

Hoje veremos a última aula sobre edificações.


Acessibilidade (NBR 9050)
Critérios e parâmetros de desempenho (NBR 15.575)

3
30
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38
O carro mestre da aula é Acessibilidade. Esse assunto é o queridinho

08
00
da Caixa, portanto, toda atenção é pouca. Não custa lembrar que esse foi o

EV
tema da discursiva do último concurso. Com certeza é forte candidato a figurar

AZ
em uma das quatro discursivas do nosso concurso.

E
D
Resolveremos essa questão, tanto para revisar a matéria quanto para

S
EI
R
treinar para as discursivas.

O
N
Não se assustem com o tamanho da aula! É que a NBR 9050
U
BR
(Acessibilidade) tem muita figura. As questões sobre esse tema são na maioria
O

tiradas literalmente da norma, então não adianta reclamar do vento,


G
IA
TH

vamos ajustar a nossa vela!


3

Sem mais demoras, vamos à aula! Não se esqueça de tirar as suas


30
34

dúvidas pelo fórum! Coloquei após a parte teórica um glossário com os


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termos mais importantes. Lembre-se também que disponibilizo as questões


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sem gabarito ao final da aula.


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O conteúdo deste curso é de uso exclusivo de THIAGO BRUNO REIS DE AZEV00083834303, vedada, por quaisquer meios e a qualquer título, a sua
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EDIFICAÇÕES

Nossa aula começa hoje direto ao ponto. Vamos estabelecer critérios e


parâmetros técnicos a serem observados quando do projeto, construção,
instalação e adaptação de edificações, mobiliário, espaços e equipamentos

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urbanos às condições de acessibilidade.

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Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e

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entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações,

EV
espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.

AZ
No estabelecimento desses critérios e parâmetros técnicos foram

E
D
consideradas diversas condições de mobilidade e de percepção do ambiente,

S
EI
R
com ou sem a ajuda de aparelhos específicos, como: próteses, aparelhos de

O
N
apoio, cadeiras de rodas, bengalas de rastreamento, sistemas assistivos de
U
BR
audição ou qualquer outro que venha a complementar necessidades
O

individuais.
G
IA

A Norma (NBR 9050) visa proporcionar à maior quantidade possível


TH
3

de pessoas, independentemente de idade, estatura ou limitação de


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mobilidade ou percepção, a utilização de maneira autônoma e segura


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do ambiente, edificações, mobiliário, equipamentos urbanos e elementos.


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Todos os espaços, edificações, mobiliários e equipamentos urbanos que


EV
AZ

vierem a ser projetados, construídos, montados ou implantados, bem como as


E

reformas e ampliações de edificações e equipamentos urbanos, devem atender


D
S

ao disposto em norma para serem considerados acessíveis.


EI
R

Edificações e equipamentos urbanos que venham a ser reformados


O
N
U

devem ser tornados acessíveis.


BR

Em reformas parciais, a parte reformada deve ser tornada acessível.


O
G

As edificações residenciais multifamiliares, condomínios e conjuntos


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habitacionais devem ser acessíveis em suas áreas de uso comum, sendo


facultativa a aplicação do disposto na norma em edificações unifamiliares. As
unidades autônomas acessíveis devem ser localizadas em rota acessível.

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As entradas e áreas de serviço ou de acesso restrito, tais como


casas de máquinas, barriletes, passagem de uso técnico etc., não necessitam
ser acessíveis.

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1. (Cespe – Caixa – 2010) Segundo a NBR 9050,

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A acessibilidade é a permissão e a condição de segurança para um indivíduo

EV
acessar com autonomia as edificações, o espaço urbano, os equipamentos

AZ
internos e o mobiliário.

E
D
B deficiência é a limitação das condições de percepção das possibilidades do

S
EI
R
espaço ou na utilização de edificações, do equipamento móvel e dos

O
N
elementos, em caráter efêmero.
U
BR
C linha-guia é qualquer elemento que possa ser utilizado como guia de
O

balizamento para pessoas com perda auditiva que utilizem aparelho de


G
IA

rastreamento.
TH
3

D pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, temporária ou


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permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e


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de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida a pessoa com


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deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros.


EV
AZ

E rota de fuga é o trajeto proporcionado por portas e antecâmeras, balcões,


E

halls, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes,


D
S

a ser acessado de todos pontos da edificação pelo portador de necessidades


EI
R

especiais, em caso de um incêndio, até atingir um espaço protegido, interno.


O
N
U
BR

Resolução:
O
G

Segundo a NBR 9050 (veja o glossário ao final da aula):


IA
TH

Acessibilidade é a possibilidade e condição de alcance, percepção e


entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações,
espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos. Assim a alternativa A
está errada.

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Deficiência é a redução, limitação ou inexistência das condições de


percepção das características do ambiente ou de mobilidade e de utilização de
edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter
temporário ou permanente. Alternativa B está errada.
Linha-guia é qualquer elemento natural ou edificado que possa ser

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utilizado como guia de balizamento para pessoas com deficiência visual que

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utilizem bengala de rastreamento. Alternativa C está errada.

08
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Pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, temporária ou

EV
permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e

AZ
de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com

E
D
deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros. D é o gabarito!

S
EI
R
Finalmente, rota de fuga é o trajeto contínuo, devidamente protegido

O
N
proporcionado por portas, corredores, antecâmeras, passagens externas,
U
BR
balcões, vestíbulos, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou
O

combinações destes, a ser percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio de


G
IA

qualquer ponto da edificação até atingir a via pública ou espaço externo,


TH
3

protegido do incêndio. Alternativa E está errada.


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Gabarito: D
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Parâmetros antropométricos

Para a determinação das dimensões referenciais, foram consideradas as


medidas entre 5% a 95% da população brasileira, ou seja, os extremos
correspondentes a mulheres de baixa estatura e homens de estatura elevada.

3
30
Foram adotadas as seguintes siglas com relação aos parâmetros

34
38
antropométricos:

08
00
• M.R. – Módulo de referência;

EV
• P.C.R. – Pessoa em cadeira de rodas;

AZ
• P.M.R. – Pessoa com mobilidade reduzida;

E
D
P.O. – Pessoa obesa;

S

EI
R
• L.H. – Linha do horizonte.

O
N
U
BR
As dimensões indicadas nas figuras são expressas em metros, exceto
O

quando houver outra indicação.


G
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TH
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AZ
E
D
Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m

S
EI
no piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas.

R
O
N
U
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O
G
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G
IA
TH

A largura mínima necessária para a transposição de obstáculos isolados


3
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com extensão de no máximo 0,40 m deve ser de 0,80 m.


34
38

A largura mínima para a transposição de obstáculos isolados com


08

extensão acima de 0,40 m deve ser de 0,90 m.


00
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As medidas necessárias para a manobra de cadeira de rodas sem


deslocamento, são:
• para rotação de 90° = 1,20 m x 1,20 m;
• para rotação de 180° = 1,50 m x 1,20 m;
• para rotação de 360° = diâmetro de 1,50 m.

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2. (Cespe – Caixa – 2010)

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00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G

Com base nas imagens acima, assinale a opção correta.


IA
TH

A De acordo com as vistas a, b e c, na figura I, a cadeira projeta, em planta,


3

um retângulo de contorno de 1,20 m × 0,80 m.


30
34

B Em um espaço de 35 cm × 120 cm em planta, pode-se acomodar uma


38
08

cadeira de rodas.
00

C Considera-se módulo de referência a projeção de 0,70 m × 1,15 m no piso,


EV
AZ

ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas.


E

D A largura mínima para a transposição de obstáculos isolados com extensão


D
S

acima de 0,40 m deve ser igual a 0,80 m.


EI
R

E Em um projeto de banheiro acessível a cadeira de rodas, é necessária uma


O
N
U

área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento, constituída de


BR

uma circunferência de Ø = 1,20 m.


O
G
IA
TH

Resolução:
Considera-se o módulo de referência a projeção de 0,80 m por 1,20 m no
piso, ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas. Assim a alternativa
C está errada. A alternativa A também está errada. Tenta confundir o

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candidato tratando a cadeira vazia como se fosse a cadeira ocupada (módulo


de referência.
Observando a vista frontal fechada e a vista lateral, vemos que em um
espaço de 35 cm × 120 cm em planta, pode-se acomodar uma cadeira de
rodas (fechada). B é o gabarito.

3
30
A largura mínima necessária para a transposição de obstáculos isolados

34
38
com extensão de no máximo 0,40 m deve ser de 0,80 m. A largura mínima

08
00
para a transposição de obstáculos isolados com extensão acima de 0,40 m

EV
deve ser de 0,90 m. Maldade do Cespe... alternativa D errada.

AZ
Finalmente, a alternativa E está errada. Veremos detalhes relativos a

E
D
sanitários mais adiante, mas as medidas necessárias para a manobra de

S
EI
R
cadeira de rodas sem deslocamento em sanitário é 1,50 m de diâmetro para

O
N
uma rotação de 360°.
U
BR
O
G
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Gabarito: B
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00
EV
AZ
As superfícies de trabalho necessitam de altura livre de no mínimo 0,73

E
D
m entre o piso e a sua parte inferior, e altura de 0,75 m a 0,85 m entre o piso

S
EI
R
e a sua superfície superior. A figura abaixo apresenta no plano horizontal as

O
N
áreas de alcance em superfícies de trabalho, conforme abaixo:
U
BR
• A1 x A2 = 1,50 m x 0,50 m = alcance máximo para atividades
O

eventuais;
G
IA

B1 x B2 = 1,00 m x 0,40 m = alcance para atividades sem


TH


3

necessidade de precisão;
30
34

• C1 x C2 = 0,35 m x 0,25 m = alcance para atividades por tempo


38

prolongado.
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00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G

Objetos tais como corrimãos e barras de apoio, entre outros, devem ter
IA
TH

seção circular com diâmetro entre 3,0 cm e 4,5 cm e devem estar afastados no
mínimo 4,0 cm da parede ou outro obstáculo. Quando o objeto for embutido
em nichos deve-se prever também uma distância livre mínima de 15 cm,
conforme figura abaixo.

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São admitidos outros formatos de seção, desde que sua parte superior
atenda às condições desta subseção.

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EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
Em relação ao alcance auditivo, os alarmes sonoros devem emitir sons

N
com intensidade de no mínimo 15 dB acima do ruído de fundo. U
BR
O
G
IA

Socorro... quanta decoreba... Pronto. Agora que já reclamamos, de


TH

volta aos estudos! Não se desespere porque não consegue “decorar”. Alguns
3
30

números você pode não lembrar, mas o seu cérebro vai saber a ordem de
34
38

grandeza, o que não é tudo, mas ajuda. Principalmente na discursiva.


08
00
EV

Vamos estudar agora a comunicação e a sinalização.


AZ
E
D

Existem quatro tipos de sinalização, permanente, direcional, de


S
EI
R

emergência e temporária.
O
N

A sinalização permanente é utilizada nas áreas e espaços cuja função já


U
BR

esteja definida, identificando os diferentes espaços ou elementos de um


O
G

ambiente ou de uma edificação. No mobiliário, deve ser utilizada para


IA
TH

identificar os comandos.
Já a sinalização direcional é utilizada para indicar a direção de um
percurso ou a distribuição espacial dos diferentes elementos de um edifício. Na
forma visual, associa setas indicativas de direção a textos, figuras ou símbolos.
Na forma tátil, utiliza recursos como linha-guia ou piso tátil.

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A de emergência é utilizada para indicar as rotas de fuga e saídas de

38
08
emergência das edificações, dos espaços e do ambiente urbano, ou para

00
alertar quanto a um perigo iminente.

EV
AZ
A sinalização temporária é utilizada para indicar informações provisórias

E
ou que podem ser alteradas periodicamente.

D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
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34
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00

Os símbolos sãp representações gráficas que, através de uma figura


EV

ou de uma forma convencionada, estabelecem a analogia entre o objeto ou a


AZ
E

informação e sua representação. Todos os símbolos podem ser associados


D
S

a uma sinalização direcional.


EI
R

A indicação de acessibilidade, de deficiência visual (cegueira) e de


O
N

deficiência auditiva (surdez) das edificações, do mobiliário, dos espaços e dos


U
BR

equipamentos urbanos deve ser feita por meio do símbolo internacional de


O
G

acesso. A representação do símbolo internacional de acesso consiste em


IA
TH

pictograma branco sobre fundo azul.


Este símbolo pode, opcionalmente, ser representado em branco e preto
(pictograma branco sobre fundo preto ou pictograma preto sobre fundo
branco). A figura deve estar sempre voltada para o lado direito.

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Nenhuma modificação, estilização ou adição deve ser feita a este


símbolo.

3
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Acessibilidade

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EV
AZ
E
D
Cegueira

S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA

Surdez
TH
3
30

A sinalização tátil é feita em Braille. O Braille é um alfabeto


34
38

convencional cujos caracteres se indicam por pontos em alto relevo. O


08
00

deficiente visual distingue por meio do tato. A partir dos seis pontos
EV

relevantes, é possível fazer 63 combinações que podem representar letras


AZ

simples e acentuadas, pontuações, números, sinais matemáticos e notas


E
D
S

musicais.
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

As informações em Braille não dispensam a sinalização visual com


caracteres ou figuras em relevo, exceto quando se tratar de folheto

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informativo. As informações em Braille devem estar posicionadas abaixo dos


caracteres ou figuras em relevo.

Quanto à sinalização sonora, esta deve ser associada à sinalização visual


quando necessário. Toda mensagem sonora deve ser precedida de um

3
30
prefixo ou de um ruído característico para chamar a atenção do

34
38
ouvinte.

08
00
Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratórios, devem estar

EV
associados e sincronizados aos alarmes visuais intermitentes, de maneira a

AZ
alertar as pessoas com deficiência visual e as pessoas com deficiência auditiva

E
D
(surdez).

S
EI
R
Informações sonoras verbais podem ser digitalizadas ou sintetizadas, e

O
N
devem ter as seguintes características:
U
BR
• conter apenas uma oração - uma sentença completa, com sujeito,
O

verbo e predicado, nesta ordem;


G
IA

estar na forma ativa e não passiva;


TH


3

• estar na forma imperativa.


30
34
38

Todo degrau ou escada deve ter sinalização visual na borda do


08
00

piso, em cor contrastante com a do acabamento, medindo entre 0,02 m e


EV
AZ

0,03 m de largura. Essa sinalização pode estar restrita à projeção dos


E

corrimãos laterais, com no mínimo 0,20 m de extensão.


D
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A sinalização tátil no piso pode ser do tipo de alerta ou direcional.


Ambas devem ter cor contrastante com a do piso adjacente, e podem ser
sobrepostas ou integradas ao piso existente, atendendo às seguintes
condições:
• quando sobrepostas, o desnível entre a superfície do piso existente

3
30
e a superfície do piso implantado deve ser chanfrado e não exceder

34
38
2 mm;

08
00
• quando integradas, não deve haver desnível.

EV
AZ
A sinalização tátil de alerta deve ser instalada perpendicularmente

E
D
ao sentido de deslocamento nas seguintes situações:

S
EI
R
• obstáculos suspensos entre 0,60 m e 2,10 m de altura do piso

O
N
acabado, que tenham o volume maior na parte superior do que na
U
BR
base, devem ser sinalizados com piso tátil de alerta. A superfície a
O

ser sinalizada deve exceder em 0,60 m a projeção do obstáculo,


G
IA

em toda a superfície ou somente no perímetro desta;


TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA

nos rebaixamentos de calçadas, em cor contrastante com a do


TH


piso;

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
no início e término de escadas fixas, escadas rolantes e

R

O
N
rampas, em cor contrastante com a do piso, com largura entre
U
BR
0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no máximo do ponto onde
O

ocorre a mudança do plano;


G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O

junto às portas dos elevadores, em cor contrastante com a do


G


IA

piso, com largura entre 0,25 m a 0,60 m, afastada de 0,32 m no


TH

máximo da alvenaria;

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
• junto a desníveis, tais como plataformas de embarque e

N
U
desembarque, palcos, vãos, entre outros, em cor contrastante com
BR
O

a do piso. Deve ter uma largura entre 0,25 m e 0,60 m, instalada


G
IA

ao longo de toda a extensão onde houver risco de queda, e estar a


TH

uma distância da borda de no mínimo 0,50 m.


3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

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A sinalização tátil direcional deve:


• ter textura com seção trapezoidal, qualquer que seja o piso
adjacente;
• ser instalada no sentido do deslocamento;
• ter largura entre 20 cm e 60 cm;

3
30
• ser cromodiferenciada em relação ao piso adjacente.

34
38
08
00
A textura da sinalização tátil direcional consiste em relevos lineares,

EV
regularmente dispostos.

AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E

A sinalização tátil direcional deve ser utilizada em áreas de circulação na


D
S

ausência ou interrupção da guia de balizamento, indicando o caminho a ser


EI
R

percorrido e em espaços amplos.


O
N
U
BR

Para a composição da sinalização tátil de alerta e direcional, sua


O
G

aplicação deve atender às seguintes condições:


IA
TH

• quando houver mudança de direção entre duas ou mais linhas de


sinalização tátil direcional, deve haver uma área de alerta
indicando que existem alternativas de trajeto. Essas áreas de
alerta devem ter dimensão proporcional à largura da sinalização
tátil direcional;

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
• quando houver mudança de direção formando ângulo superior a

O
N
90°, a linha-guia deve ser sinalizada com piso tátil direcional;
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O

• nos rebaixamentos de calçadas, quando houver sinalização tátil


N
U

direcional, esta deve encontrar com a sinalização tátil de alerta;


BR
O
G
IA
TH

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3
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08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
• nas portas de elevadores, quando houver sinalização tátil
U
BR
direcional, esta deve encontrar a sinalização tátil de alerta, na
O

direção da botoeira;
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

• nas faixas de travessia, deve ser instalada a sinalização tátil de


alerta no sentido perpendicular ao deslocamento, à distância de
0,50 m do meio-fio. Recomenda-se a instalação de sinalização tátil

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direcional no sentido do deslocamento, para que sirva de linha-


guia, conectando um lado da calçada ao outro;

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
• nos pontos de ônibus devem ser instalados a sinalização tátil de
O

alerta ao longo do meio fio e o piso tátil direcional, demarcando o


G
IA

local de embarque e desembarque.


TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

As rotas de fuga e as saídas de emergência devem ser sinalizadas


com informações visuais e sonoras.
Nas escadas que interligam os diversos pavimentos, inclusive nas de
emergência, junto à porta corta-fogo, deve haver sinalização tátil e visual
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informando o número do pavimento. A mesma sinalização pode ser


instalada nos corrimãos.
Em saídas de emergência devem ser instalados alarmes sonoros e
visuais. Os alarmes sonoros, bem como os alarmes vibratórios, devem estar
associados e sincronizados aos alarmes visuais intermitentes, para alertar as

3
30
pessoas portadoras de deficiência visual e as pessoas com deficiência auditiva.

34
38
Os mecanismos e dispositivos de emergência devem conter informações

08
00
táteis e visuais, representadas através de símbolos.

EV
Recomenda-se que em quartos e sanitários de hotéis, instituições de

AZ
idosos e hospitais sejam instalados telefones, campainhas e alarmes de

E
D
emergência visuais, sonoros e vibratórios.

S
EI
R
O
N
3. (Cesgranrio – Caixa – 2012) No passeio de determinada rua, há
U
BR
uma caixa de Correios sem nenhum tipo de sinalização. De
O

acordo com a NBR 9050:2004 (Acessibilidade a edificações,


G
IA

mobiliário, espaços e equipamentos urbanos), esse obstáculo


TH
3

deveria ser sinalizado com


30
34
38

(A) faixa refletiva


08
00

(B) sinal sonoro


EV
AZ

(C) sinal luminoso


E

(D) piso tátil de alerta


D
S

(E) piso tátil direcional


EI
R
O
N
U

Resolução:
BR

O piso tátil de alerta deve ser utilizado para sinalizar situações que
O
G

envolvem risco de segurança. O piso tátil de alerta deve ser cromodiferenciado


IA
TH

ou deve estar associado à faixa de cor contrastante com o piso adjacente.


Assim a alternativa D está correta.
A norma de acessibilidade não faz referência à faixa refletiva.
Os semáforos ou focos para pedestres instalados em vias públicas com
grande volume de tráfego ou concentração de passagem de pessoas com

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deficiência visual devem estar equipados com mecanismos que emitam um


sinal sonoro entre 50 dBA e 60 dBA, intermitente e não estridente, ou outro
mecanismo alternativo, que sirva de auxílio às pessoas com deficiência visual,
quando o semáforo estiver aberto para os pedestres.
Em hotéis, motéis, pousadas e similares, os auditórios, salas de

3
30
convenções, salas de ginástica, piscinas, entre outros, devem ser acessíveis.

34
38
Quando forem previstos telefones, interfones ou similares, estes devem ser

08
00
providos de sinal luminoso e controle de volume de som.

EV
O piso tátil direcional deve ser utilizado quando da ausência ou

AZ
descontinuidade de linha-guia identificável, como guia de caminhamento em

E
D
ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de

S
EI
R
circulação.

O
N
U
BR
Gabarito: D
O
G
IA

Agora estudaremos os acessos e circulação.


TH
3

Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e


30
34

antiderrapante sob qualquer condição, que não provoque trepidação em


38

dispositivos com rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). Admite-se


08
00

inclinação transversal da superfície até 2% para pisos internos e 3% para pisos


EV
AZ

externos e inclinação longitudinal máxima de 5%. Inclinações superiores a 5%


E

são consideradas rampas (veremos na sequência). Recomenda-se evitar a


D
S

utilização de padronagem na superfície do piso que possa causar sensação de


EI
R

insegurança (por exemplo, estampas que pelo contraste de cores possam


O
N
U

causar a impressão de tridimensionalidade).


BR

Piso tátil de alerta deve ser utilizado para sinalizar situações que
O
G

envolvem risco de segurança. O piso tátil de alerta deve ser cromodiferenciado


IA
TH

ou deve estar associado à faixa de cor contrastante com o piso adjacente.


Piso tátil direcional deve ser utilizado quando da ausência ou
descontinuidade de linha-guia identificável, como guia de caminhamento em
ambientes internos ou externos, ou quando houver caminhos preferenciais de
circulação.

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Desníveis de qualquer natureza devem ser evitados em rotas


acessíveis. Eventuais desníveis no piso de até 5 mm não demandam
tratamento especial. Desníveis superiores a 5 mm até 15 mm devem ser
tratados em forma de rampa, com inclinação máxima de 1:2 (50%). Desníveis
superiores a 15 mm devem ser considerados como degraus e ser sinalizados.

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
As grelhas e juntas de dilatação devem estar preferencialmente fora do

S
EI
fluxo principal de circulação. Quando instaladas transversalmente em rotas

R
O
acessíveis, os vãos resultantes devem ter, no sentido transversal ao

N
U
BR
movimento, dimensão máxima de 15 mm
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08

As tampas devem estar absolutamente niveladas com o piso onde se


00
EV

encontram e eventuais frestas devem possuir dimensão máxima de 15 mm. As


AZ

tampas devem ser firmes, estáveis e antiderrapantes sob qualquer condição e


E
D

a eventual textura de sua superfície não pode ser similar à dos piso táteis de
S
EI

alerta ou direcionais.
R
O

Os capachos devem ser embutidos no piso e nivelados de maneira que


N
U
BR

eventual desnível não exceda 5 mm.


O

Os carpetes e forrações devem ter as bordas firmemente fixadas ao piso


G
IA

e devem ser aplicados de maneira a evitar enrugamento da superfície.


TH

A altura da felpa do carpete em rota acessível não deve ser superior a 6


mm. Deve ser evitado o uso de manta ou forro sob o carpete. Deve-se optar
por carpetes com maior resistência a compressão e desgaste, que devem ser
confeccionados em felpa laçada com fios bem torcidos, com no mínimo, 10
tufos por cm².
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Tapetes devem ser evitados em rotas acessíveis.

Sobre os acessos, nas edificações e equipamentos urbanos todas as


entradas devem ser acessíveis, bem como as rotas de interligação às principais
funções do edifício.

3
30
Na adaptação de edificações e equipamentos urbanos existentes deve ser

34
38
previsto no mínimo um acesso, vinculado através de rota acessível à circulação

08
00
principal e às circulações de emergência, quando existirem. Nestes casos a

EV
distância entre cada entrada acessível e as demais não pode ser superior a 50

AZ
m.

E
D
O percurso entre o estacionamento de veículos e a(s) entrada(s)

S
EI
R
principal(is) deve compor uma rota acessível. Quando da impraticabilidade de

O
N
se executar rota acessível entre o estacionamento e as entradas acessíveis,
U
BR
devem ser previstas vagas de estacionamento exclusivas para pessoas
O

com deficiência, interligadas à(s) entrada(s) através de rota(s) acessível(is).


G
IA

Quando existirem catracas ou cancelas, pelo menos uma em cada


TH
3

conjunto deve ser acessível.


30
34

Quando existir porta giratória ou outro dispositivo de segurança de


38

ingresso que não seja acessível, deve ser prevista junto a este outra entrada
08
00

que garanta condições de acessibilidade.


EV
AZ

Acessos de uso restrito, tais como carga e descarga, acesso a


E

equipamentos de medição, guarda e coleta de lixo e outras com funções


D
S

similares, não necessitam obrigatoriamente atender às condições de


EI
R

acessibilidade da norma.
O
N
U
BR

Quando em ambientes fechados, as rotas de fuga devem ser


O
G

sinalizadas conforme e iluminadas com dispositivos de balizamento. Quando as


IA
TH

rotas de fuga incorporarem escadas de emergência, devem ser previstas áreas


de resgate com espaço reservado e demarcado para o posicionamento de
pessoas em cadeiras de rodas. A área deve ser ventilada e fora do fluxo
principal de circulação, conforme exemplificado na figura abaixo.

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
Recomenda-se prever uma área de descanso, fora da faixa de circulação,

S
EI
R
a cada 50 m, para piso com até 3% de inclinação, ou a cada 30 m, para piso

O
N
de 3% a 5% de inclinação. Para inclinações superiores a 5%, dá-se o
U
BR
tratamento de rampas (veremos na sequência). Estas áreas devem estar
O
G

dimensionadas para permitir também a manobra de cadeiras de rodas.


IA
TH

Sempre que possível devem ser previstos bancos com encosto nestas
3

áreas.
30
34
38
08

Rampas
00
EV
AZ

A inclinação das rampas, conforme figura abaixo, deve ser calculada


E

segundo a seguinte equação:


D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

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3
30
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38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
As rampas devem ter inclinação de acordo com os limites estabelecidos
U
BR
na tabela abaixo. Para inclinação entre 6,25% e 8,33% devem ser previstas
O
G

áreas de descanso nos patamares, a cada 50 m de percurso.


IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR

Em reformas, quando esgotadas as possibilidades de soluções que


O
G

atendam integralmente a tabela acima, podem ser utilizadas inclinações


IA
TH

superiores a 8,33% (1:12) até 12,5% (1:8), conforme tabela abaixo.

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3
30
34
38
08
00
EV
A inclinação transversal não pode exceder 2% em rampas internas e 3%

AZ
em rampas externas.

E
D
A projeção dos corrimãos pode incidir dentro da largura mínima

S
EI
admissível da rampa em até 10 cm de cada lado.

R
O
A largura das rampas (L) deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de

N
U
BR
pessoas. A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas
O

acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m, conforme figura


G
IA

abaixo.
TH

Quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar guias


3
30
34

de balizamento com altura mínima de 0,05 m, instaladas ou construídas nos


38

limites da largura da rampa e na projeção dos guarda-corpos, conforme figura


08
00

abaixo.
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

Em edificações existentes, quando a construção de rampas nas larguras


indicadas ou a adaptação da largura das rampas for impraticável, podem ser

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executadas rampas com largura mínima de 0,90 m com segmentos de no


máximo 4,00 m, medidos na sua projeção horizontal.
Para rampas em curva, a inclinação máxima admissível é de 8,33%
(1:12) e o raio mínimo de 3,00 m, medido no perímetro interno à curva,
conforme figura abaixo.

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

No início e no término da rampa devem ser previstos patamares com


3
30

dimensão longitudinal mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo


34
38

admissível 1,20 m, além da área de circulação adjacente, conforme figura


08
00

abaixo.
EV

Entre os segmentos de rampa devem ser previstos patamares com


AZ

dimensão longitudinal mínima de 1,20 m sendo recomendável 1,50 m. Os


E
D
S

patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à


EI
R

largura da rampa.
O
N

A inclinação transversal dos patamares não pode exceder 2% em rampas


U
BR

internas e 3% em rampas externas.


O
G
IA
TH

Degraus e escadas fixas em rotas acessíveis devem estar associados à


rampa ou ao equipamento de transporte vertical.
Nas rotas acessíveis não devem ser utilizados degraus e escadas fixas
com espelhos vazados. Quando for utilizado bocel ou espelho inclinado, a

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projeção da aresta pode avançar no máximo 1,5 cm sobre o piso abaixo,


conforme figura abaixo.

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
A dimensão do espelho de degraus isolados deve ser inferior a 0,18 m e

S
EI
superior a 0,16 m. Devem ser evitados espelhos com dimensão entre 1,5 cm e

R
O
15 cm. Para degraus isolados recomenda-se que possuam espelho com altura

N
U
BR
entre 0,15 m e 0,18 m.
O

As dimensões dos pisos e espelhos devem ser constantes em toda a


G
IA

escada, atendendo às seguintes condições:


TH
3

• pisos (p): 0,28 m < p < 0,32 m;


30
34

• espelhos (e) 0,16 m < e < 0,18 m;


38

• 0,63 m < p + 2e < 0,65 m.


08
00
EV

A largura das escadas deve ser estabelecida de acordo com o fluxo de


AZ
E

pessoas. A largura mínima recomendável para escadas fixas em rotas


D
S

acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m.


EI
R

A inclinação transversal não deve exceder 1%.


O
N

O primeiro e o último degraus de um lance de escada devem distar no


U
BR

mínimo 0,30 m da área de circulação adjacente e devem estar sinalizados.


O
G

As escadas fixas devem ter no mínimo um patamar a cada 3,20 m de


IA
TH

desnível e sempre que houver mudança de direção. Entre os lances de escada


devem ser previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m.
Os patamares situados em mudanças de direção devem ter dimensões iguais à
largura da escada.

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Os corrimãos e guarda-corpos devem ser construídos com materiais


rígidos, ser firmemente fixados às paredes, barras de suporte ou guarda-
corpos, oferecer condições seguras de utilização, e ser sinalizados.

Os corrimãos devem ser instalados em ambos os lados dos degraus

3
30
isolados, das escadas fixas e das rampas.

34
38
Os corrimãos devem ter largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, sem arestas

08
00
vivas. Deve ser deixado um espaço livre de no mínimo 4,0 cm entre a parede e

EV
o corrimão. Devem permitir boa empunhadura e deslizamento, sendo

AZ
preferencialmente de seção circular, conforme figura abaixo.

E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV

Quando embutidos na parede, os corrimãos devem estar afastados 4,0


AZ

cm da parede de fundo e 15,0 cm da face superior da reentrância.


E
D
S

Os corrimãos laterais devem prolongar-se pelo menos 30 cm antes do


EI
R

início e após o término da rampa ou escada, sem interferir com áreas de


O
N

circulação ou prejudicar a vazão. Em edificações existentes, onde for


U
BR

impraticável promover o prolongamento do corrimão no sentido do


O
G

caminhamento, este pode ser feito ao longo da área de circulação ou fixado na


IA
TH

parede adjacente, conforme figura abaixo.

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
As extremidades dos corrimãos devem ter acabamento recurvado, ser

S
EI
fixadas ou justapostas à parede ou piso, ou ainda ter desenho contínuo, sem

R
O
protuberâncias.

N
U
Para degraus isolados e escadas, a altura dos corrimãos deve ser de 0,92
BR
m do piso, medidos de sua geratriz superior. Para rampas e opcionalmente
O
G
IA

para escadas, os corrimãos laterais devem ser instalados a duas alturas: 0,92
TH

m e 0,70 m do piso, medidos da geratriz superior.


3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O

Os corrimãos laterais devem ser contínuos, sem interrupção nos


G
IA
TH

patamares das escadas ou rampas.


Quando se tratar de escadas ou rampas com largura superior a 2,40 m, é
necessária a instalação de corrimão intermediário. Os corrimãos intermediários
somente devem ser interrompidos quando o comprimento do patamar for

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superior a 1,40 m, garantindo o espaçamento mínimo de 0,80 m entre o


término de um segmento e o início do seguinte, conforme figura abaixo.

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

As escadas e rampas que não forem isoladas das áreas adjacentes por
3
30

paredes devem dispor de guarda-corpo associado ao corrimão, conforme figura


34

abaixo.
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G

Veremos agora como isso costuma cair. Aproveitamos para


IA
TH

treinar para a prova discursiva!

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(Cesgranrio – Caixa – 2012) Discursiva


Um engenheiro foi solicitado a elaborar um parecer sobre as condições
de uma rampa externa em rota acessível, executada em um edifício recém-
construído. Visitando o local, ele verificou que a largura da rampa atendia ao
fluxo de pessoas e que não havia inclinações transversais nem paredes

3
30
laterais, mas guarda-corpos metálicos em ambos os lados, firmemente fixados

34
38
ao piso.

08
00
Os esquemas a seguir apresentam as medidas e os elementos

EV
encontrados no local.

AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
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00
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Baseado na NBR 9050:2004 (Acessibilidade a edificações, mobiliário,


espaços e equipamentos urbanos), o engenheiro constatou que o fato de haver
guarda-corpo contínuo dos dois lados, sem interrupção no patamar, atende a
uma das prescrições dessa norma. Constatou também que a rampa não
apresentava inclinações transversais, as quais são limitadas pela norma em

3
30
3% para rampas externas.

34
38
Levando em conta essa norma, apresente uma análise, que servirá de

08
00
subsídio ao engenheiro para elaboração do parecer, considerando os seguintes

EV
elementos técnicos: largura da rampa, inclinação dos segmentos da rampa,

AZ
patamar entre os segmentos, guarda-corpos e corrimãos. Em sua análise,

E
D
aborde quatro aspectos desses elementos e justifique a conformidade ou não

S
EI
R
com a referida norma, comparando as características ou medidas executadas

O
N
com as estabelecidas na NBR 9050:2004.
U
BR
OBS: A resposta deverá ter de 20 até 30 linhas.
O
G
IA

A largura livre mínima recomendável para as rampas em rotas


TH
3

acessíveis é de 1,50 m, sendo o mínimo admissível 1,20 m. Pelo


30
34

detalhe do guarda-corpo/corrimão, é possível determinar que a


38
08

largura da rampa em estudo é de 1,62 m, portanto, dentro das


00
EV

recomendações da NBR 9050.


AZ
E

Quanto à inclinação dos segmentos da rampa, para vencer


D
S

altura do desnível de 1,50 m (Corte AA) é necessário comprimento


EI
R
O

da projeção horizontal de 30 m. Entretanto, vê-se que este


N
U

comprimento é de 29,80 m (Planta Baixa), em desacordo com a


BR
O

Norma de Acessibilidade. Esta norma prega que a inclinação


G
IA
TH

transversal não pode exceder 3% em rampas externas, como não


há inclinações transversais, este aspecto está em conformidade.
A Norma prevê que entre os segmentos de rampa devem ser
previstos patamares com dimensão longitudinal mínima de 1,20 m
sendo recomendável 1,50 m e que os patamares situados em
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mudanças de direção, como os da edificação em análise, devem ter


dimensões iguais à largura da rampa. Como a largura da rampa é
de 1,62 m, os patamares executados não estão em conformidade
com a NBR 9050.

3
30
Quanto ao guarda-corpos, vê-se que a altura de 85 cm é

34
38
inferior ao mínimo preconizado pela norma, de 105 cm. Ainda,

08
00
quando não houver paredes laterais as rampas devem incorporar

EV
guias de balizamento com altura mínima de 5 cm, elemento que

AZ
E
não consta na edificação em análise.

D
S
EI
Embora a largura dos corrimãos (3 cm) esteja de acordo com

R
O
a norma, que prevê largura entre 3,0 cm e 4,5 cm, a NBR 9050

N
U
BR
exige espaço livre de no mínimo 4,0 cm entre a parede e o
O

corrimão, e deixou-se apenas 1 cm. Também é necessário que o


G
IA
TH

corrimão prolongue-se pelo menos 30 cm antes do início e após o


3
30

término da rampa ou escada, o que também não ocorreu.


34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
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BR
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G
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TH

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Dando continuidade à aula, estudaremos as exigências da norma para


circulação interna.
Os corredores devem ser dimensionados de acordo com o fluxo de
pessoas, assegurando uma faixa livre de barreiras ou obstáculos. As larguras
mínimas para corredores em edificações e equipamentos urbanos são:

3
30
• 0,90 m para corredores de uso comum com extensão até 4,00 m;

34
38
• 1,20 m para corredores de uso comum com extensão até 10,00 m;

08
00
e 1,50 m para corredores com extensão superior a 10,00 m;

EV
• 1,50 m para corredores de uso público;

AZ
• maior que 1,50 m para grandes fluxos de pessoas

E
D
S
EI
R
Em edificações e equipamentos urbanos existentes onde a adequação

O
N
dos corredores seja impraticável, devem ser implantados bolsões de retorno
U
BR
com dimensões que permitam a manobra completa de uma cadeira de rodas
O

(180°), sendo no mínimo um bolsão a cada 15,00 m. Neste caso, a largura


G
IA

mínima de corredor em rota acessível deve ser de 0,90 m.


TH
3
30
34

As portas, inclusive de elevadores, devem ter um vão livre mínimo de


38

0,80 m e altura mínima de 2,10 m. Em portas de duas ou mais folhas, pelo


08
00

menos uma delas deve ter o vão livre de 0,80 m.


EV
AZ

As portas devem ter condições de serem abertas com um único


E

movimento e suas maçanetas devem ser do tipo alavanca, instaladas a uma


D
S

altura entre 0,90 m e 1,10 m. Quando localizadas em rotas acessíveis,


EI
R

recomenda-se que as portas tenham na sua parte inferior, inclusive no


O
N
U

batente, revestimento resistente a impactos provocados por bengalas, muletas


BR

e cadeiras de rodas, até a altura de 0,40 m a partir do piso.


O
G

As portas do tipo vaivém devem ter visor com largura mínima de 0,20 m,
IA
TH

tendo sua face inferior situada entre 0,40 m e 0,90 m do piso, e a face
superior no mínimo a 1,50 m do piso. O visor deve estar localizado entre o
eixo vertical central da porta e o lado oposto às dobradiças da porta, conforme
figura abaixo.

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
Quando as portas forem providas de dispositivos de acionamento pelo

S
EI
R
usuário, estes devem estar instalados à altura entre 0,90 m e 1,10 m do piso

O
N
acabado. Quando instalados no sentido de varredura da porta, os dispositivos
U
BR
devem distar entre 0,80 m e 1,00 m da área de abertura.
O

Quando as portas forem acionadas por sensores ópticos, estes devem


G
IA

estar ajustados para detectar pessoas de baixa estatura, crianças e usuários


TH
3

de cadeiras de rodas. Deve também ser previsto dispositivo de segurança que


30
34

impeça o fechamento da porta sobre a pessoa.


38

Em portas de correr, recomenda-se a instalação de trilhos na sua parte


08
00

superior. Os trilhos ou as guias inferiores devem estar nivelados com a


EV
AZ

superfície do piso, e eventuais frestas resultantes da guia inferior devem ter


E

largura de no máximo 15 mm.


D
S

O vão livre de 0,80 m, previsto em 0, deve ser garantido também no


EI
R

caso de portas de correr e sanfonadas, onde as maçanetas impedem seu


O
N
U

recolhimento total.
BR

Quando instaladas em locais de prática de esportes, as portas devem ter


O
G

vão livre mínimo de 1,00 m.


IA
TH

A altura das janelas deve considerar os limites de alcance visual, exceto


em locais onde deva prevalecer a segurança e a privacidade.
Cada folha ou módulo de janela deve poder ser operado com um único
movimento, utilizando apenas uma das mãos.

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Quanto à circulação externa, a inclinação transversal de calçadas,


passeios e vias exclusivas de pedestres não deve ser superior a 3%. Eventuais
ajustes de soleira devem ser executados sempre dentro dos lotes.
A inclinação longitudinal de calçadas, passeios e vias exclusivas de

3
30
pedestres deve sempre acompanhar a inclinação das vias lindeiras.

34
38
Recomenda-se que a inclinação longitudinal das áreas de circulação exclusivas

08
00
de pedestres seja de no máximo 8,33% (1:12). Calçadas, passeios e vias

EV
exclusivas de pedestres que tenham inclinação superior a 8,33% (1:12) não

AZ
podem compor rotas acessíveis.

E
D
Calçadas, passeios e vias exclusivas de pedestres devem incorporar faixa

S
EI
R
livre com largura mínima recomendável de 1,50 m, sendo o mínimo admissível

O
N
de 1,20 m e altura livre mínima de 2,10 m.
U
BR
As faixas livres devem ser completamente desobstruídas e isentas de
O

interferências, tais como vegetação, mobiliário urbano, equipamentos de infra-


G
IA

estrutura urbana aflorados (postes, armários de equipamentos, e outros), orlas


TH
3

de árvores e jardineiras, rebaixamentos para acesso de veículos, bem como


30
34

qualquer outro tipo de interferência ou obstáculo que reduza a largura da faixa


38

livre. Eventuais obstáculos aéreos, tais como marquises, faixas e placas de


08
00

identificação, toldos, luminosos, vegetação e outros, devem se localizar a uma


EV
AZ

altura superior a 2,10 m.


E

Admite-se que a faixa livre possa absorver com conforto um fluxo de


D
S

tráfego de 25 pedestres por minuto, em ambos os sentidos, a cada metro de


EI
R

largura. Para determinação da largura da faixa livre em função do fluxo de


O
N
U

pedestres, utiliza-se a seguinte equação:


BR
O
G
IA
TH

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Os valores adicionais relativos a fatores de impedância ( i ) são:


• 0,45 m junto a vitrines ou comércio no alinhamento;
• 0,25 m junto a mobiliário urbano;
• 0,25 m junto à entrada de edificações no alinhamento.

3
30
As faixas devem ser executadas conforme o Código de Trânsito

34
38
Brasileiro. Devem ser aplicadas nas seções de via onde houver demanda de

08
00
travessia, junto a semáforos, focos de pedestres, no prolongamento das

EV
calçadas e passeios. A largura da faixa de travessia de pedestres é

AZ
determinada pelo fluxo de pedestres no local, segundo a seguinte equação:

E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38

A faixa elevada, quando instalada no leito carroçável, deve ser


08

sinalizada com faixa de travessia de pedestres e deve ter declividade


00
EV

transversal de no máximo 3%.


AZ

O dimensionamento da faixa elevada é feito da mesma forma que a faixa


E
D

de travessia de pedestres, acrescida dos espaços necessários para a rampa de


S
EI

transposição para veículos conforme figura abaixo. A faixa elevada pode


R
O

estar localizada nas esquinas ou no meio de quadras.


N
U
BR
O
G
IA
TH

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
A sua utilização é recomendada nas seguintes situações:

EI
R
• em travessias com fluxo de pedestres superior a 500

O
N
pedestres/hora e fluxo de veículos inferior a 100 veículos/hora;
U
BR
• travessia em vias com largura inferior a 6,00 m.
O
G
IA
TH

As calçadas devem ser rebaixadas junto às travessias de pedestres


3
30

sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, e sempre que houver
34

foco de pedestres.
38
08

Não deve haver desnível entre o término do rebaixamento da calçada e o


00
EV

leito carroçável.
AZ

Os rebaixamentos de calçadas devem ser construídos na direção do fluxo


E
D

de pedestres.
S
EI

A inclinação deve ser constante e não superior a 8,33% (1:12), conforme


R
O

exemplos A, B, C e D da figura abaixo.


N
U

A largura dos rebaixamentos deve ser igual à largura das faixas de


BR

travessia de pedestres, quando o fluxo de pedestres calculado ou estimado for


O
G
IA

superior a 25 pedestres/min/m.
TH

Em locais onde o fluxo de pedestres for igual ou inferior a 25


pedestres/min/m e houver interferência que impeça o rebaixamento da calçada
em toda a extensão da faixa de travessia, admite-se rebaixamento da calçada
em largura inferior até um limite mínimo de 1,20 m de largura de rampa.

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Quando a faixa de pedestres estiver alinhada com a calçada da via


transversal, admite-se o rebaixamento total da calçada na esquina, conforme
figura abaixo – rebaixamento C.
Onde a largura do passeio não for suficiente para acomodar o
rebaixamento e a faixa livre (figura abaixo – rebaixamentos A e B), deve ser

3
30
feito o rebaixamento total da largura da calçada, com largura mínima de 1,50

34
38
m e com rampas laterais com inclinação máxima de 8,33%, conforme figura

08
00
abaixo – rebaixamento D.

EV
Os rebaixamentos das calçadas localizados em lados opostos da via

AZ
devem estar alinhados entre si.

E
D
Deve ser garantida uma faixa livre no passeio, além do espaço ocupado

S
EI
R
pelo rebaixamento, de no mínimo 0,80 m, sendo recomendável 1,20 m (ver

O
N
figura abaixo - rebaixamento A).
U
BR
As abas laterais dos rebaixamentos (ver figura abaixo - rebaixamento A)
O

devem ter projeção horizontal mínima de 0,50m e compor planos inclinados de


G
IA

acomodação. A inclinação máxima recomendada é de 10%.


TH
3

Quando a superfície imediatamente ao lado dos rebaixamentos contiver


30
34

obstáculos, as abas laterais podem ser dispensadas. Neste caso, deve ser
38

garantida faixa livre de no mínimo 1,20 m, sendo o recomendável 1,50 m,


08
00

conforme figura abaixo– rebaixamento B.


EV
AZ

Os rebaixamentos de calçadas devem ser sinalizados.


E
D
S
EI
R
O
N
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BR
O
G
IA
TH

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3
30
34
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08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

Os rebaixamentos de calçada podem estar localizados nas esquinas, nos


meios de quadra e nos canteiros divisores de pistas.

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3
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38
08
00
EV
AZ
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S
EI
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O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
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00
EV
AZ
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D
S
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O
N
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BR
O
G
IA
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4. (FCC – DPSP – 2013) Segundo a NBR 9050, sobre o rebaixamento


de calçadas para a travessia de pedestres, considere:

I. As calçadas devem ser rebaixadas junto às travessias de pedestres somente


nos locais com presença de faixa.

3
30
II. A inclinação dos rebaixamentos deve ser constante e não superior a 8,33%.

34
38
III. A largura mínima para o rebaixamento da rampa, independente do fluxo de

08
00
pedestres, é igual a 1,20 m.

EV
IV. Os rebaixamentos de calçada não podem ser localizados nas esquinas.

AZ
Está correto o que se afirma em

E
D
S
EI
R
(A) I, II, III e IV.

O
N
(B) II, III e IV, apenas.
U
BR
(C) I e II, apenas.
O

(D) I, II e IV, apenas.


G
IA

(E) II e III, apenas.


TH
3
30
34

Resolução:
38

As calçadas devem ser rebaixadas junto às travessias de pedestres


08
00

sinalizadas com ou sem faixa, com ou sem semáforo, e sempre que houver
EV
AZ

foco de pedestres. Assim, I está errada.


E

A inclinação deve ser constante e não superior a 8,33% (1:12). II


D
S

correta.
EI
R

Em locais onde o fluxo de pedestres for igual ou inferior a 25 pedestres/min/m


O
N
U

e houver interferência que impeça o rebaixamento da calçada em toda a


BR

extensão da faixa de travessia, admite-se rebaixamento da calçada em largura


O
G

inferior até um limite mínimo de 1,20 m de largura de rampa. III correta.


IA
TH

Os rebaixamentos de calçada podem estar localizados nas esquinas, nos


meios de quadra e nos canteiros divisores de pistas. IV errada.

Gabarito: E

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As vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou sejam


conduzidos por pessoas com deficiência devem:
• ter sinalização horizontal;

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

• contar com um espaço adicional de circulação com no mínimo 1,20 m


3

de largura, quando afastada da faixa de travessia de pedestres. Esse


30
34

espaço pode ser compartilhado por duas vagas, no caso de


38
08

estacionamento paralelo, ou perpendicular ao meio fio, não sendo


00

recomendável o compartilhamento em estacionamentos oblíquos;


EV
AZ

• ter sinalização vertical para vagas em via pública e para vagas fora da
E

via pública;
D
S

quando afastadas da faixa de travessia de pedestres, conter espaço


EI


R

adicional para circulação de cadeira de rodas e estar associadas à


O
N
U

rampa de acesso à calçada;


BR

• estar vinculadas a rota acessível que as interligue aos polos de


O
G

atração;
IA
TH

• estar localizadas de forma a evitar a circulação entre veículos.

O número de vagas para estacionamento de veículos que conduzam ou


sejam conduzidos por pessoas com deficiência deve ser estabelecido conforme
tabela abaixo.

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3
30
34
38
5. (Cesgranrio – Caixa – 2012) Em determinado edifício de

08
00
escritórios, dentre as 90 vagas no estacionamento, uma está

EV
reservada para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por

AZ
E
pessoas deficientes. De acordo com o mínimo estabelecido na

D
S
NBR 9050:2004 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços

EI
R
e equipamentos urbanos), essa quantidade

O
N
U
BR
(A) está correta.
O
G

(B) deveria ser de 2 vagas.


IA
TH

(C) deveria ser de 3 vagas.


3
30

(D) deveria ser de 4 vagas.


34

(E) deveria ser de 5 vagas.


38
08
00

Resolução:
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O

De 11 a 100 vagas é necessária apenas uma vaga para deficientes.


G
IA
TH

Gabarito: A

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Estudaremos agora as condições de acessibilidade dos sanitários e


vestiários. Quanto à tolerância dimensional, os valores identificados como
máximos e mínimos nesta seção devem ser considerados absolutos. Demais
dimensões devem ter tolerâncias de mais ou menos 10 mm.
Os sanitários e vestiários acessíveis devem localizar-se em rotas

3
30
acessíveis, próximos à circulação principal, preferencialmente próximo ou

34
38
integrados às demais instalações sanitárias, e ser devidamente sinalizados.

08
00
Em sanitários acessíveis isolados é necessária a instalação de dispositivo

EV
de sinalização de emergência ao lado da bacia e do boxe do chuveiro, a uma

AZ
altura de 40 cm do piso acabado, para acionamento em caso de queda.

E
D
Os sanitários e vestiários de uso comum ou uso público devem ter no

S
EI
R
mínimo 5% do total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo

O
N
uma de cada. Quando houver divisão por sexo, as peças devem ser
U
BR
consideradas separadamente para efeito de cálculo. Recomenda-se a
O

instalação de uma bacia infantil para uso de crianças e de pessoas com baixa
G
IA

estatura.
TH
3

Em função da especificidade do local ou natureza de seu uso,


30
34

recomenda-se prever, além dos já determinados, mais um sanitário acessível


38

que possa ser utilizado por uma pessoa em cadeira de rodas com
08
00

acompanhante, de sexos diferentes. Este sanitário deve possuir entrada


EV
AZ

independente e ser anexo aos demais sanitários. Recomenda-se que tenha


E

uma superfície para troca de roupas na posição deitada, de dimensões


D
S

mínimas de 0,80 m de largura por 1,80 m de comprimento e 0,46 m de altura,


EI
R

provida de barras de apoio.


O
N
U
BR

Para instalação de bacias sanitárias devem ser previstas áreas de


O
G

transferência lateral, perpendicular e diagonal, conforme figura abaixo.


IA
TH

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
A localização das barras de apoio deve atender às seguintes condições:
O

• junto à bacia sanitária, na lateral e no fundo, devem ser


G
IA

colocadas barras horizontais para apoio e transferência, com


TH

comprimento mínimo de 0,80 m, a 0,75 m de altura do piso


3
30
34

acabado (medidos pelos eixos de fixação). A distância entre o


38

eixo da bacia e a face da barra lateral ao vaso deve ser de 0,40


08
00

m, estando esta posicionada a uma distância mínima de 0,50 m


EV

da borda frontal da bacia. A barra da parede do fundo deve


AZ
E

estar a uma distância máxima de 0,11 m da sua face externa à


D
S

parede e estender-se no mínimo 0,30 m além do eixo da bacia,


EI
R

em direção à parede lateral;


O
N
U
BR
O
G
IA
TH

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
• na impossibilidade de instalação de barras nas paredes laterais,

N
U
BR
são admitidas barras laterais articuladas ou fixas (com fixação
O

na parede de fundo), desde que sejam observados os


G
IA

parâmetros de segurança e dimensionamento, e que estas e


TH

seus apoios não interfiram na área de giro e transferência. A


3
30

distância entre esta barra e o eixo da bacia deve ser de 0,40 m,


34
38

sendo que sua extremidade deve estar a uma distância mínima


08
00

de 0,20 m da borda frontal da bacia;


EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

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• no caso de bacias com caixa acoplada, deve-se garantir a


instalação da barra na parede do fundo, de forma a se evitar
que a caixa seja utilizada como apoio. A distância mínima entre
a face inferior da barra e a tampa da caixa acoplada deve ser de
0,15 m.

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O

As bacias sanitárias devem estar a uma altura entre 0,43 m e 0,45 m do


G
IA

piso acabado, medidas a partir da borda superior, sem o assento. Com o


TH

assento, esta altura deve ser de no máximo 0,46 m.


3
30
34

Os sanitários e vestiários de uso público devem permitir a uma pessoa


38

utilizar todas as peças sanitárias atendendo às medidas das figuras abaixo.


08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR

Os boxes para bacia sanitária devem garantir as áreas para transferência


O
G
IA

diagonal, lateral e perpendicular, bem como área de manobra para rotação de


TH

180º, conforme figura abaixo.


Quando houver mais de um boxe acessível, as bacias sanitárias, áreas de
transferência e barras de apoio devem estar posicionadas de lados diferentes,
contemplando todas as formas de transferência para a bacia.

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
Deve ser instalado um lavatório dentro do boxe, em local que não

EI
R
interfira na área de transferência.

O
N
Quando a porta instalada for do tipo de eixo vertical, ela deve abrir para
U
BR
o lado externo do boxe.
O
G

Recomenda-se a instalação de ducha higiênica ao lado da bacia, dotada


IA
TH

de registro de pressão para regulagem da vazão.


3
30
34

Para boxes de chuveiros deve ser prevista área de transferência


38
08

externa ao boxe, de forma a permitir a aproximação paralela, devendo


00

estender-se no mínimo 0,30 m além da parede onde o banco está fixado,


EV
AZ

sendo que o local de transposição da cadeira de rodas para o banco deve estar
E
D

livre de barreiras ou obstáculos, conforme figura abaixo. Quando houver porta


S
EI

no boxe, esta não deve interferir na transferência da cadeira de rodas para o


R
O

banco e deve ser de material resistente a impacto. As dimensões mínimas dos


N
U

boxes devem ser de 0,90 m por 0,95 m.


BR
O
G
IA
TH

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
Deve ser prevista área de aproximação frontal para P.M.R., conforme

E
D
figura 134, e para P.C.R., conforme figura abaixo, devendo estender-se até o

S
EI
mínimo de 0,25 m sob o lavatório.

R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E

Os lavatórios devem ser suspensos, sendo que sua borda superior deve
D
S
EI

estar a uma altura de 0,78 m a 0,80 m do piso acabado e respeitando uma


R

altura livre mínima de 0,73 m na sua parte inferior frontal. O sifão e a


O
N
U

tubulação devem estar situados a no mínimo 0,25 m da face externa frontal e


BR

ter dispositivo de proteção do tipo coluna suspensa ou similar. Não é permitida


O
G

a utilização de colunas até o piso ou gabinetes. Sob o lavatório não deve haver
IA
TH

elementos com superfícies cortantes ou abrasivas.


As torneiras de lavatórios devem ser acionadas por alavanca, sensor
eletrônico ou dispositivos equivalentes. Quando forem utilizados misturadores,
estes devem ser preferencialmente de monocomando.

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Admite-se que o piso do boxe para chuveiro tenha um desnível máximo


de 1,5 cm do restante do sanitário. Quando superiores a 0,5 cm e até 1,5 cm,
os desníveis devem ser tratados como rampa, com inclinação máxima de 1:2
(50%).

3
30
Os cinemas, teatros, auditórios e similares devem possuir, na

34
38
área destinada ao público, espaços reservados para P.C.R., assentos

08
00
para P.M.R. e assentos para P.O., atendendo às seguintes condições:

EV
• estar localizados em uma rota acessível vinculada a uma rota de

AZ
fuga;

E
D
estar distribuídos pelo recinto, recomendando-se que seja nos

S

EI
R
diferentes setores e com as mesmas condições de serviços;

O
N
• estar localizados junto de assento para acompanhante, sendo
U
BR
no mínimo um assento e recomendável dois assentos de
O

acompanhante;
G
IA

garantir conforto, segurança, boa visibilidade e acústica;


TH


3

• estar instalados em local de piso plano horizontal;


30
34

• ser identificados por sinalização no local e na bilheteria;


38

estar preferencialmente instalados ao lado de cadeiras


08


00

removíveis e articuladas para permitir ampliação da área de uso


EV
AZ

por acompanhantes ou outros usuários (P.C.R. ou P.M.R.)


E
D
S

Em edifícios existentes, os espaços para P.C.R. e os assentos para P.M.R.


EI
R

podem ser agrupados, quando for impraticável a sua distribuição por todo o
O
N
U

recinto. Sempre que possível os espaços devem ser projetados de forma a


BR

permitir a acomodação de P.P.D com no mínimo um acompanhante.


O
G
IA
TH

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3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
Os restaurantes, refeitórios e bares devem possuir pelo menos 5%

O
N
U
do total de mesas, com no mínimo uma, acessíveis a P.C.R.
BR
O
G

Em hotéis, motéis, pousadas e similares, os auditórios, salas de


IA
TH

convenções, salas de ginástica, piscinas, entre outros, devem ser acessíveis.


3
30

Pelo menos 5%, com no mínimo um do total de dormitórios com


34

sanitário, devem ser acessíveis. Estes dormitórios não devem estar


38
08

isolados dos demais, mas distribuídos em toda a edificação, por todos os níveis
00
EV

de serviços e localizados em rota acessível. Recomenda-se, além disso, que


AZ

outros 10% do total de dormitórios sejam adaptáveis para acessibilidade.


E
D
S
EI

Nos locais de serviços de saúde que comportem internações de


R
O

pacientes, pelo menos 10%, com no mínimo um dos sanitários em


N
U

apartamentos devem ser acessíveis. Recomenda-se, além disso, que pelo


BR
O

menos outros 10% sejam adaptáveis.


G
IA

Os ambulatórios, postos de saúde, pronto-socorros, laboratórios de


TH

análises clínicas, centros de diagnósticos, entre outros, devem ter pelo menos
10% de sanitários acessíveis, sendo no mínimo um por pavimento. Pelo menos
uma das salas para cada tipo de serviço prestado deve ser acessível e estar
em rota acessível.

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6. (Cespe – Caixa – 2010)

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

Tendo como referência o item 7 da NBR 9050, que trata dos sanitários e
3
30

vestiários, e as imagens e medidas mostradas na figuras acima, assinale a


34
38

opção correta.
08
00
EV

A Os sanitários e vestiários de uso comum ou de uso público devem ter, no


AZ

mínimo, 10% do total de cada peça instalada acessível, respeitado um mínimo


E
D

de uma de cada.
S
EI

B Nas superfícies dos pisos dos sanitários e vestiários admite-se uma


R
O

inclinação transversal da superfície de até 4% para pisos internos e de 2%


N
U
BR

para pisos externos, e inclinação longitudinal máxima de 6%.


O

C O boxe comum deverá ter, mínimo, 0,80 m × 1,20 m em planta.


G
IA

D O boxe acessível deverá medir A = 1,70 m e B = 1,50 m.


TH

E O piso do boxe para chuveiro acessível deve ter desnível máximo de 1,5 cm
do restante do sanitário. Quando superiores a 1,5 cm, os desníveis devem ser
tratados como rampas, com inclinação máxima de 1:2 (50%).

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Os sanitários e vestiários de uso comum ou uso público devem ter no


mínimo 5% do total de cada peça instalada acessível, respeitada no mínimo
uma de cada. A errada.
Os pisos devem ter superfície regular, firme, estável e antiderrapante
sob qualquer condição, que não provoque trepidação em dispositivos com

3
30
rodas (cadeiras de rodas ou carrinhos de bebê). Admite-se inclinação

34
38
transversal da superfície até 2% para pisos internos e 3% para pisos externos

08
00
e inclinação longitudinal máxima de 5%. B errada.

EV
Pela figura fornecida, vê-se que o boxe comum não pode ser menor que

AZ
1,40 m x 0,80 m. C errada.

E
D
Pela figura abaixo, vê-se que o gabarito é a letra D.

S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ

Admite-se que o piso do boxe para chuveiro tenha um desnível máximo


E
D

de 1,5 cm do restante do sanitário. Quando superiores a 0,5 cm e até 1,5 cm,


S
EI

os desníveis devem ser tratados como rampa, com inclinação máxima de 1:2
R
O

(50%). Nessa o avaliador sangrou o papel na maldade... E errada.


N
U
BR

Gabarito: D
O
G
IA
TH

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Critérios e parâmetros de desempenho (NBR 15.575)

A NBR 15575, norma que se refere ao desempenho de edifícios de até


cinco pavimentos, independentemente dos seus materiais constituintes e do
sistema construtivo utilizado.

3
30
O foco desta norma está nas exigências dos usuários para o edifício

34
habitacional e para o comportamento em uso dos seus subsistemas (estrutura,

38
08
pisos internos, vedações verticais internas e externas, coberturas e sistemas

00
EV
hidrossanitários), e não na prescrição de como os sistemas são construídos.

AZ
Considerando a existência desses diversos sistemas, o trabalho restringiu-se à

E
D
parte específica da norma que trata de vedações verticais externas e internas

S
EI
(parte 4) e, quando necessário, foi complementado com a parte 1 (requisitos

R
O
gerais).

N
U
Esta Norma, sob o título geral de “Edifícios habitacionais de até cinco
BR
O

pavimentos – Desempenho”, contém as seguintes partes:


G
IA

Parte 1: Requisitos gerais


TH

Parte 2: Requisitos para os sistemas estruturais


3
30

Parte 3: Requisitos para os sistemas de pisos internos


34
38

Parte 4: Requisitos para os sistemas de vedações verticais internas e


08
00

externas
EV

Parte 5: Requisitos para os sistemas de coberturas


AZ

Parte 6: Requisitos para os sistemas hidrossanitários


E
D
S
EI
R

Todas as Partes da Norma têm a mesma estrutura, informada a seguir,


O
N

mas trata de maneira específica cada sistema que compõe o edifício, tendo
U
BR

apoio na Parte 1, que estabelece os Requisitos Gerais para todos os sistemas:


O

Introdução
G


IA
TH

• 1 Escopo
• 2 Referências normativas
• 3 Termos e definições
• 4 Exigências do usuário
• 5 Incumbência dos intervenientes
• 6 Avaliação do desempenho
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• 7 Segurança estrutural
• 8 Segurança contra incêndio
• 9 Segurança no uso e na operação
• 10 Estanqueidade
• 11 Desempenho térmico

3
30
• 12 Desempenho acústico

34
38
• 13 Desempenho lumínico

08
00
• 14 Durabilidade e manutenabilidade

EV
• 15 Saúde, higiene e qualidade do ar

AZ
• 16 Funcionalidade e acessibilidade

E
D
17 Conforto tátil e antropodinâmico

S

EI
R
O
N
As seções 4 a 6 da Parte 1 da ABNT NBR 15575, aplicável a todas as
U
BR
demais Partes da Norma, explicam o conceito adotado para cada um dos
O

tópicos a serem especificados sobre o desempenho dos diferentes sistemas


G
IA

construtivos.
TH
3

A Norma Comentada de Desempenho apresenta uma lista geral de


30
34

exigências dos usuários, utilizada como referência para o estabelecimento dos


38

requisitos e respectivos critérios.


08
00

Uma vez atendidos os requisitos, a partir dos critérios estabelecidos na


EV
AZ

Norma, considera-se, para todos os efeitos, que estão satisfeitas as exigências


E

do usuário quanto a:
D
S

segurança estrutural
EI


R

• segurança contra incêndio


O
N
U

• segurança no uso e na operação


BR

• estanqueidade
O
G

• desempenho térmico
IA
TH

• desempenho acústico
• desempenho lumínico
• durabilidade e manutenibilidade
• saúde, higiene e qualidade do ar
• funcionalidade e acessibilidade

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• conforto tátil e antropodinâmico


• adequação ambiental

Em função das necessidades básicas de desempenho são estabelecidos,


para os diferentes sistemas, requisitos mínimos de desempenho (M), que

3
30
devem ser considerados e atendidos em todos os casos. Tendo em vista

34
38
incentivar a melhoria da qualidade das edificações, são informados níveis

08
00
considerados mais elevados do que o mínimo, denominados de intermediário

EV
(I) e superior (S), que devem obedecer a requisitos respectivamente mais

AZ
elevados.

E
D
Como explicitado na ABNT NBR 15575, para a avaliação de sistemas

S
EI
R
devem ser cumpridos os requisitos e critérios estabelecidos nas seções 7 a 14

O
N
da Norma.
U
BR
Os requisitos e critérios das seções 11 a 14 situam-se em uma zona
O

intermediária, podendo ou não ser avaliados independentemente. Os demais


G
IA

requisitos e critérios, estabelecidos nas seções 15 a 18, devem ser verificados


TH
3

considerando-se o edifício habitacional como um todo.


30
34

Assim, para aprovação de um sistema, deve ser avaliado seu


38

desempenho com relação à segurança (estrutural, contra incêndio e no uso e


08
00

na operação) e à estanqueidade. A comprovação do atendimento aos


EV
AZ

requisitos e critérios relativos aos desempenhos térmico, acústico e lumínico,


E

bem como à durabilidade e manutenabilidade, pode ser realizada considerando


D
S

o sistema como parte integrante da edificação.


EI
R

No caso específico da avaliação de paredes (com ou sem função


O
N
U

estrutural), não há requisitos estabelecidos nas Partes 2 e 4 da Norma quanto


BR

aos requisitos de segurança no uso e na operação, que, conforme a Parte 1,


O
G

devem ser verificados no Projeto da edificação.


IA
TH

Assim, para o sistema construtivo em paredes de concreto, devem ser


avaliados os requisitos de segurança estrutural e contra incêndio, bem como
de estanqueidade. Os requisitos relativos aos desempenhos térmico, acústico,
lumínico e de durabilidade e manutenabilidade podem ser avaliados para o

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sistema, de forma independente ou na edificação pronta, considerando a


interferência de outros sistemas.

Segurança estrutural

3
30
O sistema deve atender, durante a sua vida útil de projeto, sob as

34
diversas condições de exposição (ação do peso próprio, sobrecargas de

38
08
utilização, atuações do vento e outros), aos seguintes requisitos gerais:

00
EV
• não ruir ou perder a estabilidade de nenhuma de suas partes;

AZ
• prover segurança aos usuários sob ação de impactos, choques, vibrações

E
D
e outras solicitações decorrentes da utilização normal do edifício,

S
EI
previsíveis na época do projeto;

R
O
• não provocar sensação de insegurança aos usuários pelas deformações

N
U
de quaisquer elementos do edifício, admitindo-se tal exigência atendida
BR
O

caso as deformações se mantenham dentro dos limites estabelecidos em


G
IA

norma.
TH
3
30

Segurança contra incêndio


34
38
08
00

As exigências da ABNT NBR 15575 relativamente à segurança contra


EV

incêndio estão estabelecidas na Parte 1 e complementam a normalização


AZ
E

brasileira sob esse tema, sendo pautadas em:


D
S

• baixa probabilidade de início de incêndio;


EI
R

• alta probabilidade de os usuários sobreviverem sem sofrer qualquer


O
N

injúria;
U
BR

• reduzida extensão de danos à propriedade e à vizinhança imediata ao


O
G

local de origem do incêndio.


IA
TH

Com relação aos requisitos estabelecidos na Norma, as paredes têm,


como principal função, minimizar a propagação do incêndio, assegurando
estanqueidade e isolamento. No caso de paredes com função estrutural, como

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o sistema em paredes de concreto, estas respondem ainda por minimizar o


risco de colapso estrutural da edificação em situação de incêndio.

Estanqueidade

3
30
Os critérios estabelecidos na Norma visam verificar se o sistema é

34
38
estanque à água proveniente de chuvas incidentes ou de outras fontes.

08
00
O ensaio consiste em submeter, durante um tempo determinado, a face

EV
externa de um corpo-de-prova da parede a uma vazão de água, criando uma

AZ
película homogênea e contínua, com a aplicação simultânea de uma pressão

E
D
pneumática sobre essa face. A pressão é especificada em função da região

S
EI
R
geográfica de implantação da edificação.

O
N
U
BR
Desempenho térmico
O
G
IA

A ABNT NBR 15575 permite que o desempenho térmico seja avaliado


TH
3

para um sistema, de forma independente, ou para a edificação como um todo,


30
34

considerando o sistema como parte integrante da edificação, para efeito de


38

aprovação do sistema.
08
00

Como estabelece a Norma, a edificação habitacional deve reunir


EV
AZ

características que atendam às exigências de desempenho térmico,


E

considerando-se que o desempenho térmico do edifício depende do


D
S

comportamento interativo entre fachada, cobertura e piso.


EI
R

Existem três procedimentos para avaliação da adequação de habitações:


O
N
U

• Procedimento 1 – verificação do atendimento aos requisitos e


BR

critérios para fachadas e coberturas, estabelecidos nas Partes 4 e


O
G

5, para os sistemas de vedação e para os sistemas de cobertura,


IA
TH

respetivamente;
• Procedimento 2 – verificação do atendimento aos requisitos e
critérios estabelecidos, por meio de simulação computacional do
desempenho térmico do edifício;

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• Procedimento 3 – verificação do atendimento aos requisitos e


critérios estabelecidos, por meio da realização de medições em
edificações ou protótipos construídos.
A partir de dados reais do clima brasileiro foram definidas oito zonas
bioclimáticas identificadas por cidades que as representam. Para cada zona

3
30
bioclimática são informados os gráficos de variação de temperatura.

34
38
A Norma recomenda critérios de desempenho térmico para edificações

08
00
implantadas nas diferentes zonas climáticas brasileiras, considerando as

EV
situações limítrofes de calor e frio no interior dessas edificações com relação ao

AZ
ambiente externo, no verão e no inverno, repectivamente, como detalhado a

E
D
seguir:

S
EI
R
Desempenho térmico da edificação no verão: O valor máximo diário da

O
N
temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada, como por
U
BR
exemplo salas e dormitórios, sem a presença de fontes internas de calor
O

(ocupantes, lâmpadas, outros equipamentos em geral), deve ser sempre


G
IA

menor ou igual ao valor máximo diário da temperatura do ar


TH
3

exterior. A Norma indica os procedimentos 2 ou 3 anteriormente citados para


30
34

sua verificação.
38

Desempenho térmico da edificação no inverno: Os valores mínimos


08
00

diários da temperatura do ar interior de recintos de permanência prolongada,


EV
AZ

como por exemplo salas e dormitórios, no dia típico de inverno, devem ser
E

sempre maiores ou iguais à temperatura mínima externa acrescida de 3°C. A


D
S

Norma indica os procedimentos 2 ou 3 anteriormente citados para sua


EI
R

verificação.
O
N
U

Para comprovação do desempenho térmico da edificação pela verificação


BR

dos sistemas que a compõem, de forma independente, a Norma exige que se


O
G

verifique o sistema de vedação e o sistema de cobertura.


IA
TH

Para o sistema de vedação são estabelecidos requisitos relativos às


transmitância e capacidade térmica das paredes externas, bem como
dimensões das aberturas para ventilação e dispositivos de sombreamento.
Não é possível, portanto, apenas a partir dos materiais que compõem o
sistema de vedações, estabelecer sua adequabilidade à obtenção do

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desempenho térmico, uma vez que essa condição depende fundamentalmente


do projeto da edificação, que deve estabelecer a orientação com relação à
insolação e ventilação do imóvel, bem como dimensões de aberturas e
dispositivos de sombreamento.
Ainda assim, apresentam-se resultados de ensaios realizados com cada

3
30
tipo de concreto utilizado para execução de paredes de concreto, considerando

34
38
apenas os requisitos que podem ser atribuídos ao material que compõe o

08
00
sistema.

EV
AZ
Desempenho acústico

E
D
S
EI
Os níveis de ruído admitidos na habitação devem proporcionar

R
O
isolamento acústico entre o meio externo e o interno, bem como entre

N
unidades condominiais distintas, além de proporcionar complemento ao U
BR
O

isolamento acústico entre dependências de uma mesma unidade, quando


G
IA

destinadas ao repouso noturno, ao lazer doméstico e ao trabalho intelectual.


TH

Para verificação do atendimento a este requisito há necessidade de


3
30

medições do isolamento acústico realizadas em campo ou em laboratório,


34
38

podendo-se optar por um dos três métodos:


08
00
EV

Método de laboratório
AZ

Este método determina a isolação sonora de elementos


E
D

construtivos (parede, janela, porta e outros). O resultado é aplicável a


S
EI
R

diferentes projetos, mas, para avaliar um elemento (parede com janela,


O
N

parede com porta), é necessário ensaiar cada um e depois calcular o


U
BR

isolamento global do conjunto.


O
G
IA
TH

Método de engenharia
Determina, em campo, de forma rigorosa, a isolação sonora global
da vedação externa (conjunto fachada e cobertura, no caso de casas
térreas, e somente fachada nos edifícios multipiso), caracterizando de
forma direta o comportamento acústico do sistema. O resultado obtido se

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restringe somente ao sistema. Dentre as medições de campo, o método


de engenharia é o mais recomendável.

Método simplificado de campo


Este método determina e permite obter uma estimativa do

3
30
isolamento sonoro global da vedação externa (conjunto fachada e

34
38
cobertura, no caso de casas térreas, e somente fachada nos edifícios

08
00
multipiso), em situações onde não se dispõe de instrumentação

EV
necessária para medir o tempo de reverberação, ou quando as condições

AZ
de ruído de fundo não permitem obter este parâmetro.

E
D
S
EI
Durabilidade e Manutenibilidade

R
O
N
U
A durabilidade do edifício e de seus sistemas é uma exigência econômica
BR
O

do usuário, pois está diretamente associada ao custo global do bem imóvel. A


G
IA

durabilidade de um produto se extingue quando ele deixa de cumprir as


TH

funções que lhe forem atribuídas, quer seja pela degradação que o conduz a
3
30

um estado insatisfatório de desempenho, quer seja por obsolescência


34
38

funcional. O período de tempo compreendido entre o início de operação ou uso


08
00

de um produto e o momento em que o seu desempenho deixa de atender as


EV

exigências do usuário preestabelecidas é denominado vida útil.


AZ

O método de avaliação é a análise do projeto. Os sistemas do edifício


E
D

devem ser adequadamente detalhados e especificados em projeto, de modo a


S
EI
R

possibilitar a avaliação da sua vida útil. É desejável conhecer as especificações


O
N

dos elementos e componentes empregados de modo que possa ser avaliada a


U
BR

sua adequabilidade de uso.


O

Deve-se prever a manutenibilidade do edifício e de seus sistemas, ou


G
IA
TH

seja, manter a capacidade do edifício e de seus sistemas e permitir ou


favorecer as inspeções prediais, bem como as intervenções de manutenção
previstas no manual de operação uso e manutenção, com os menores custos.

Por hoje é “só”... Bons estudos e até a próxima aula.

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Glossário

Acessibilidade

acessibilidade: Possibilidade e condição de alcance, percepção e


entendimento para a utilização com segurança e autonomia de edificações,
espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos.

3
30
acessível: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento

34
que possa ser alcançado, acionado, utilizado e vivenciado por qualquer pessoa,

38
inclusive aquelas com mobilidade reduzida. O termo acessível implica tanto

08
acessibilidade física como de comunicação.

00
adaptável: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento

EV
cujas características possam ser alteradas para que se torne acessível.

AZ
adaptado: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento

E
cujas características originais foram alteradas posteriormente para serem

D
acessíveis.

S
EI
adequado: Espaço, edificação, mobiliário, equipamento urbano ou elemento

R
cujas características foram originalmente planejadas para serem acessíveis.

O
N
área de aproximação: Espaço sem obstáculos para que a pessoa que utiliza
cadeira de rodas possa manobrar, deslocar-se, aproximar-se e utilizar o U
BR
mobiliário ou o elemento com autonomia e segurança.
O

área de resgate: Área com acesso direto para uma saída, destinada a manter
G
IA

em segurança pessoas portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida,


TH

enquanto aguardam socorro em situação de sinistro.


3

área de transferência: Espaço necessário para que uma pessoa utilizando


30

cadeira de rodas possa se posicionar próximo ao mobiliário para o qual


34

necessita transferir-se.
38

barreira arquitetônica, urbanística ou ambiental: Qualquer elemento


08
00

natural, instalado ou edificado que impeça a aproximação, transferência ou


EV

circulação no espaço, mobiliário ou equipamento urbano.


AZ

calçada: Parte da via, normalmente segregada e em nível diferente, não


destinada à circulação de
E
D

veículos, reservada ao trânsito de pedestres e, quando possível, à implantação


S

de mobiliário, sinalização,
EI
R

vegetação e outros fins - Código de Trânsito Brasileiro.


O

calçada rebaixada: Rampa construída ou implantada na calçada ou passeio,


N
U

destinada a promover a concordância de nível entre estes e o leito carroçável.


BR

circulação externa: Espaço coberto ou descoberto, situado fora dos limites


O

de uma edificação, destinado à circulação de pedestres. As áreas de circulação


G

externa incluem, mas não necessariamente se limitam a, áreas públicas, como


IA
TH

passeios, calçadas, vias de pedestres, faixas de travessia de pedestres,


passarelas, caminhos, passagens, calçadas verdes e pisos drenantes entre
outros, bem como espaços de circulação externa em edificações e conjuntos
industriais, comerciais ou residenciais e centros comerciais.
deficiência: Redução, limitação ou inexistência das condições de percepção
das características do ambiente ou de mobilidade e de utilização de
edificações, espaço, mobiliário, equipamento urbano e elementos, em caráter
temporário ou permanente.
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desenho universal: Aquele que visa atender à maior gama de variações


possíveis das características antropométricas e sensoriais da população.
elemento: Qualquer dispositivo de comando, acionamento, comutação ou
comunicação. São exemplos de elementos: telefones, intercomunicadores,
interruptores, torneiras, registros, válvulas, botoeiras, painéis de comando,
entre outros.
equipamento urbano: Todos os bens públicos e privados, de utilidade

3
30
pública, destinados à prestação de serviços necessários ao funcionamento da

34
cidade, implantados mediante autorização do poder público, em espaços

38
públicos e privados.

08
espaço acessível: Espaço que pode ser percebido e utilizado em sua

00
totalidade por todas as pessoas, inclusive aquelas com mobilidade reduzida.

EV
faixa elevada: Elevação do nível do leito carroçável composto de área plana

AZ
elevada, sinalizada com faixa de travessia de pedestres e rampa de

E
transposição para veículos, destinada a promover a concordância entre os

D
níveis das calçadas em ambos os lados da via.

S
EI
faixa livre: Área do passeio, calçada, via ou rota destinada exclusivamente à

R
circulação de pedestres.

O
N
faixa de travessia de pedestres: Sinalização transversal às pistas de
rolamento de veículos, destinada a ordenar e indicar os deslocamentos dos U
BR
pedestres para a travessia da via - Código de Trânsito Brasileiro.
O

fatores de impedância: Elementos ou condições que possam interferir no


G
IA

fluxo de pedestres. São exemplos de fatores de impedância: mobiliário urbano,


TH

entradas de edificações junto ao alinhamento, vitrines junto ao alinhamento,


3

vegetação, postes de sinalização, entre outros.


30

foco de pedestres: Indicação luminosa de permissão ou impedimento de


34

locomoção na faixa apropriada - Código de Trânsito Brasileiro.


38

guia de balizamento: Elemento edificado ou instalado junto aos limites


08
00

laterais das superfícies de piso, destinado a definir claramente os limites da


EV

área de circulação de pedestres, perceptível por pessoas com deficiência


AZ

visual.
impraticabilidade: Condição ou conjunto de condições físicas ou legais que
E
D

possam impedir a adaptação de edificações, mobiliário, equipamentos ou


S

elementos à acessibilidade.
EI
R

linha-guia: Qualquer elemento natural ou edificado que possa ser utilizado


O

como guia de balizamento para pessoas com deficiência visual que utilizem
N
U

bengala de rastreamento.
BR

local de reunião: Espaço interno ou externo que acomoda grupo de pessoas


O

reunidas para atividade de lazer, cultural, política, social, educacional, religiosa


G

ou para consumo de alimentos e bebidas.


IA
TH

mobiliário urbano: Todos os objetos, elementos e pequenas construções


integrantes da paisagem urbana, de natureza utilitária ou não, implantados
mediante autorização do poder público em espaços públicos e privados.
orla de proteção: Elemento edificado ou instalado, destinado a constituir
barreira no piso para proteção de árvores, áreas ajardinadas, espelhos d’água
e espaços similares.
passarela: Obra de arte destinada à transposição de vias, em desnível aéreo,
e ao uso de pedestres - Código de Trânsito Brasileiro.
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passeio: Parte da calçada ou da pista de rolamento, neste último caso


separada por pintura ou elemento físico, livre de interferências, destinada à
circulação exclusiva de pedestres e, excepcionalmente, de ciclistas - Código de
Trânsito Brasileiro.
pessoa com mobilidade reduzida: Aquela que, temporária ou
permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e
de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida, a pessoa com

3
30
deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros.

34
piso cromo-diferenciado: Piso caracterizado pela utilização de cor

38
contrastante em relação ás áreas adjacentes e destinado a constituir guia de

08
balizamento ou complemento de informação visual ou tátil, perceptível por

00
pessoas com deficiência visual.

EV
piso tátil: Piso caracterizado pela diferenciação de textura em relação ao piso

AZ
adjacente, destinado a constituir alerta ou linha guia, perceptível por pessoas

E
com deficiência visual.

D
rampa: Inclinação da superfície de piso, longitudinal ao sentido de

S
EI
caminhamento. Consideram-se rampas aquelas com declividade igual ou

R
superior a 5%.

O
N
reforma: Intervenção física em edificação, mobiliário, equipamento urbano ou
elemento que implique a modificação de suas características estruturais e U
BR
funcionais.
O

rota acessível: Trajeto contínuo, desobstruído e sinalizado, que conecta os


G
IA

ambientes externos ou internos de espaços e edificações, e que possa ser


TH

utilizado de forma autônoma e segura por todas as pessoas, inclusive aquelas


3

com deficiência. A rota acessível externa pode incorporar estacionamentos,


30

calçadas rebaixadas, faixas de travessia de pedestres, rampas, etc. A rota


34

acessível interna pode incorporar corredores, pisos, rampas, escadas,


38

elevadores etc.
08
00

rota de fuga: Trajeto contínuo, devidamente protegido proporcionado por


EV

portas, corredores, antecâmeras, passagens externas, balcões, vestíbulos,


AZ

escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes, a ser


percorrido pelo usuário, em caso de um incêndio de qualquer ponto da
E
D

edificação até atingir a via pública ou espaço externo, protegido do incêndio.


S

superfície de trabalho: Área para melhor manipulação, empunhadura e


EI
R

controle de objetos.
O

tecnologia assistiva: Conjunto de técnicas, aparelhos, instrumentos,


N
U

produtos e procedimentos que visam auxiliar a mobilidade, percepção e


BR

utilização do meio ambiente e dos elementos por pessoas com deficiência.


O

uso comum: Espaços, salas ou elementos externos ou internos que são


G

disponibilizados para o uso de um grupo específico de pessoas (por exemplo,


IA
TH

salas em edifício de escritórios, ocupadas geralmente por funcionários,


colaboradores e eventuais visitantes).
uso público: Espaços, salas ou elementos externos ou internos que são
disponibilizados para o público em geral. O uso público pode ocorrer em
edificações ou equipamentos de propriedade pública ou privada.
uso restrito: Espaços, salas ou elementos internos ou externos que são
disponibilizados estritamente para pessoas autorizadas (exemplos: casas de
máquinas, barriletes, passagem de uso técnico e espaços similares).
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visitável: Parte de unidade residencial, ou de unidade para prestação de


serviços, entretenimento, comércio ou espaço cultural de uso público que
contenha pelo menos um local de convívio social acessível e um sanitário
unissex acessível.

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
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TH

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Questões Resolvidas

1. (Cespe – Caixa – 2010) Segundo a NBR 9050,

A acessibilidade é a permissão e a condição de segurança para um indivíduo

3
30
acessar com autonomia as edificações, o espaço urbano, os equipamentos

34
38
internos e o mobiliário.

08
00
B deficiência é a limitação das condições de percepção das possibilidades do

EV
espaço ou na utilização de edificações, do equipamento móvel e dos

AZ
elementos, em caráter efêmero.

E
D
C linha-guia é qualquer elemento que possa ser utilizado como guia de

S
EI
R
balizamento para pessoas com perda auditiva que utilizem aparelho de

O
N
rastreamento.
U
BR
D pessoa com mobilidade reduzida é aquela que, temporária ou
O

permanentemente, tem limitada sua capacidade de relacionar-se com o meio e


G
IA

de utilizá-lo. Entende-se por pessoa com mobilidade reduzida a pessoa com


TH
3

deficiência, idosa, obesa, gestante entre outros.


30
34

E rota de fuga é o trajeto proporcionado por portas e antecâmeras, balcões,


38

halls, escadas, rampas ou outros dispositivos de saída ou combinações destes,


08
00

a ser acessado de todos pontos da edificação pelo portador de necessidades


EV
AZ

especiais, em caso de um incêndio, até atingir um espaço protegido, interno.


E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

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2. (Cespe – Caixa – 2010)

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G

Com base nas imagens acima, assinale a opção correta.


IA
TH

A De acordo com as vistas a, b e c, na figura I, a cadeira projeta, em planta,


3

um retângulo de contorno de 1,20 m × 0,80 m.


30
34

B Em um espaço de 35 cm × 120 cm em planta, pode-se acomodar uma


38
08

cadeira de rodas.
00

C Considera-se módulo de referência a projeção de 0,70 m × 1,15 m no piso,


EV
AZ

ocupada por uma pessoa utilizando cadeira de rodas.


E

D A largura mínima para a transposição de obstáculos isolados com extensão


D
S

acima de 0,40 m deve ser igual a 0,80 m.


EI
R

E Em um projeto de banheiro acessível a cadeira de rodas, é necessária uma


O
N
U

área para manobra de cadeiras de rodas sem deslocamento, constituída de


BR

uma circunferência de Ø = 1,20 m.


O
G
IA
TH

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3. (Cesgranrio – Caixa – 2012) No passeio de determinada rua, há


uma caixa de Correios sem nenhum tipo de sinalização. De
acordo com a NBR 9050:2004 (Acessibilidade a edificações,
mobiliário, espaços e equipamentos urbanos), esse obstáculo
deveria ser sinalizado com

3
30
34
38
(A) faixa refletiva

08
00
(B) sinal sonoro

EV
(C) sinal luminoso

AZ
(D) piso tátil de alerta

E
D
(E) piso tátil direcional

S
EI
R
O
N
4. (FCC – DPSP – 2013) Segundo a NBR 9050, sobre o rebaixamento
U
BR
de calçadas para a travessia de pedestres, considere:
O
G
IA

I. As calçadas devem ser rebaixadas junto às travessias de pedestres somente


TH
3

nos locais com presença de faixa.


30
34

II. A inclinação dos rebaixamentos deve ser constante e não superior a 8,33%.
38

III. A largura mínima para o rebaixamento da rampa, independente do fluxo de


08
00

pedestres, é igual a 1,20 m.


EV
AZ

IV. Os rebaixamentos de calçada não podem ser localizados nas esquinas.


E

Está correto o que se afirma em


D
S
EI
R

(A) I, II, III e IV.


O
N
U

(B) II, III e IV, apenas.


BR

(C) I e II, apenas.


O
G

(D) I, II e IV, apenas.


IA
TH

(E) II e III, apenas.

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5. (Cesgranrio – Caixa – 2012) Em determinado edifício de


escritórios, dentre as 90 vagas no estacionamento, uma está
reservada para veículos que conduzam ou sejam conduzidos por
pessoas deficientes. De acordo com o mínimo estabelecido na
NBR 9050:2004 (Acessibilidade a edificações, mobiliário, espaços

3
30
e equipamentos urbanos), essa quantidade

34
38
08
00
(A) está correta.

EV
(B) deveria ser de 2 vagas.

AZ
(C) deveria ser de 3 vagas.

E
D
(D) deveria ser de 4 vagas.

S
EI
R
(E) deveria ser de 5 vagas.

O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

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6. (Cespe – Caixa – 2010)

3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH

Tendo como referência o item 7 da NBR 9050, que trata dos sanitários e
3
30

vestiários, e as imagens e medidas mostradas na figuras acima, assinale a


34
38

opção correta.
08
00
EV

A Os sanitários e vestiários de uso comum ou de uso público devem ter, no


AZ

mínimo, 10% do total de cada peça instalada acessível, respeitado um mínimo


E
D

de uma de cada.
S
EI

B Nas superfícies dos pisos dos sanitários e vestiários admite-se uma


R
O

inclinação transversal da superfície de até 4% para pisos internos e de 2%


N
U
BR

para pisos externos, e inclinação longitudinal máxima de 6%.


O

C O boxe comum deverá ter, mínimo, 0,80 m × 1,20 m em planta.


G
IA

D O boxe acessível deverá medir A = 1,70 m e B = 1,50 m.


TH

E O piso do boxe para chuveiro acessível deve ter desnível máximo de 1,5 cm
do restante do sanitário. Quando superiores a 1,5 cm, os desníveis devem ser
tratados como rampas, com inclinação máxima de 1:2 (50%).

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Gabarito

1. D
2. B
3. D

3
30
4. E

34
38
5. A

08
00
6. D

EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
IA
TH
3
30
34
38
08
00
EV
AZ
E
D
S
EI
R
O
N
U
BR
O
G
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TH

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