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Gestão de Resíduos e Reciclagem


Prof. Denilson Santana

MBA PERÍCIA, AUDITORIA E


GESTÃO AMBIENTAL

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HISTÓRICO
• Graduação em Engenharia Ambiental;
• Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho;
• Especialização em Higiene Industrial;
• MBA em Engenharia da Qualidade e Produtividade;
• Qualificação em Educação Ambiental e Ecopedagogia – Escola da Natureza/EAPE

 Diretor de Fiscalização – CREA/DF;


 Conselheiro Regional – CREA/DF;
 Diretor Presidente da Associação Brasiliense de Engenharia de Segurança do Trabalho - ABRAEST;
 Engenheiro de Segurança do Trabalho – Ramo hospitalar;
 Docente;

 Membro do Comitê Permanente Regional - CPR;


 Membro do Grupo de Trabalho Interinstitucional - GETRIN/TRT 10;

LEGISLAÇÃO APLICÁVEL
• Lei 12.305/10 - Institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos;
• NR 25 – Resíduos Industriais (Portaria 3214/1978);
 Decreto nº 37563/2016 – Regulamenta a Lei Distrital 5.610/2016;
 Lei Distrital Nº 5.610/2016 - Dispõe sobre a responsabilidade dos grandes geradores de resíduos sólidos e dá
outras providências;
 Lei Distrital Nº 5.418/14 - Dispõe sobre a Política Distrital de Resíduos Sólidos e dá outras providências;
 Lei nº 462/93 - Dispõe sobre a reciclagem de resíduos sólidos no Distrito Federal e dá outras providências;
 Código Sanitário do Distrito Federal;
 Instrução Normativa do SLU nº 89/2016;
 NBR 10004/04 - Resíduos Sólidos – Classificação;
 Resolução CONAMA n º 275/01: Simbologia de resíduos;
 NBR 12.235/92: Armazenamento de Resíduos Sólidos Perigosos;
 NBR 7.500/17: Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenamento de materiais;
 Resolução CONAMA nº 313/02: Dispõe sobre o Inventário Nacional de Resíduos Sólidos Industriais;
 Norma ABNT - NBR 11174 – Armazenamento de Resíduos Classe II – Não – Inertes e Classe III - Inertes;
 NBR ISO 14001 / 2015 – Sistema de Gestão Ambiental;

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LINHA DO TEMPO

2014 - 2016
1991

1999

2001

2003

2004

2005

2007

2010
Proposição CONAMA 259 Executivo
I Congresso Latino- propõe, em Publicação e Lei Distrital Nº
- Diretrizes Técnicas para Criado grupo na 5.418/14 -
Americano de Catadores Elaboração de setembro, o regulamentação da
a Gestão de RS Secretaria de Dispõe sobre a
(formação profissional, proposta para a PL 1991, o Lei no 12.305, de 2 de
erradicação dos lixões) Qualidade projeto de lei agosto de 2010, que Política Distrital
regulamentação
dos resíduos Ambiental nos da Política institui a Política de Resíduos
sólidos. Assentamentos Nacional de Nacional de Resíduos Sólidos
Projeto de Lei 203 - CD cria e implementa Humanos do Resíduos Sólidos, cria o Comitê
acondicionamento, Comissão Especial da MMA Interministerial da
Política Nacional de Sólidos
coleta, tratamento, Política Nacional de
transporte e Resíduos Resíduos Sólidos e o
destinação dos GT Interministerial de Comitê Orientador
RSS Saneamento Ambiental – CONAMA realiza o para a Implantação
criação Programa de seminário dos Sistemas de Lei Distrital Nº
Resíduos Sólidos Contribuições à Realizada II Logística Reversa, e 5.610/16 - Dispõe
Urbanos Política Nacional de Conferência dá outras sobre a
Resíduos Sólidos Nacional de providências.
Meio Ambiente
responsabilidade
dos grandes
1º Congresso Nacional geradores de
dos Catadores de Realizada a I
resíduos sólidos
Materiais Recicláveis Conferência de
Meio Ambiente

HISTÓRICO DO SURGIMENTO DO LIXO


URBANO NO BRASIL
•Revolução Industrial (século XVIII): A transição econômica;
•Processo migratório + Produção em larga escala = Resíduos;
•Aumento da população Mundial: “Estima-se que desde a Revolução Industrial, a população
humana tenha aumentado oito vezes” (CUIDANDO DO PLANETA TERRA, 1991).

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OBJETIVOS DE UM SISTEMA DE GESTÃO


AMBIENTAL
•Promover a sustentabilidade econômica das operações;
•Preservar o meio ambiente;
•Preservar a qualidade de vida da população;
•Contribuir para a solução dos aspectos sociais envolvidos com a
questão;
•Sejam as mais econômicas;
•Sejam tecnicamente corretas para o ambiente e para a saúde da
população;

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REGIMES DE ADMINISTRAÇÃO
• Concessão: Na concessão, a concessionária planeja, organiza,
executa e coordena o serviço, podendo inclusive terceirizar operações
e arrecadar os pagamentos referentes à sua remuneração,
diretamente junto ao usuário/beneficiário dos serviços;
• Terceirização: Deixar às empresas privadas a operação
propriamente dita;
• Consórcio: um acordo entre municípios com o objetivo de alcançar
metas comuns previamente estabelecida;

LIXO OU RESÍDUOS SÓLIDOS


• Os "restos das atividades humanas, considerados pelos geradores como
inúteis, indesejáveis ou descartáveis, podendo-se apresentar no estado sólido,
semi-sólido ou líquido, desde que não seja passível de tratamento
convencional“;
• Associação Brasileira de Normas Técnicas – ABNT – NBR 10.004;

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LIXO OU RESÍDUOS SÓLIDOS

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CICLO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


Geração do resíduo

Acondicionamento

Coleta e transporte

Tratamento

Disposição final

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PRINCIPAIS PONTOS DA PNRS

PNRS - Política Nacional de Resíduos Sólidos (lei 12.305/2010) – Decreto 7.704/10


(23/12/2010).

Destaques:

Obrigatoriedade do Institui a
responsabilidade Não impõe como
fabricante em serviço gratuito ao Exige plano de gestão
disponibilizar pontos de compartilhada de resíduos a ser
(Fabricantes, consumidor. O
recebimento dos fabricante pode entregue e aprovado por
equipamentos importadores e órgão ambiental federal.
distribuidores, clientes e estabelecer preço para o
obsoletos. serviço.
governos)

MUDANÇA CULTURAL E VISÃO DO BEM COMUM!

Responsabilidade compartilhada

(Fabricantes, importadores e distribuidores, clientes e governos)

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COMO DEVERÁ SER ESTRUTURADA?


Plano de Gestão (Metas
e Procedimentos)

Responsabilidade
Instrumentos Compartilhada
Econômicos e Plano de
Gerenciamento (Acordos Setoriais e
Financeiros (Incentivos, Sistemas de Logística
Financiamentos e (Processos, tecnologias
e Recursos) Reversa)
subsídios)

SINIR – Sistema de
Informação (Declaração
das empresas,
estimativas, inventários
e diagnósticos)

PRODUTOS SUJEITOS À LOGÍSTICA REVERSA


LEI 12.305/10

Agrotóxicos e suas Óleos Lubrificantes Pneus Lâmpadas Embalagens


Embalagens Pilhas e
e suas Embalagens em Geral
Baterias

Eletroeletrônicos

Linha Branca Linha Marrom Linha Azul Linha Verde

• Refrigeradores • Televisor tubo, LCD/plasma • Batedeiras • Desk Tops


• Fogões • Monitores • Liquidificador • Notebook
• Lavadoras de roupas • DVD/VHS • Forno elétrico • Impressoras
• Condicionador de ar • Produtos de áudio • Furadeiras • Celulares
• Câmeras e filmadoras • Monitores

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ACORDO SETORIAL – PLANO DE TRABALHO


Etapas da Logística Reversa

Relação com Pontos de Logística Pontos de Logística Descaracterização


Consumidor Recebimento Primária Consolidação Secundária Reciclagem
Pontos Próprios
Prestadores Parcerias Prestadores
Comunicação Parcerias nacionais, nacionais,
 Comércio
Documentação  Comércio regionais regionais
 Prefeituras
 Prefeituras  Controles  Controles
 Cooperativas
 Cooperativas  Sistemas  Sistemas
 Rastreamento
Privados
Campanhas  Rastreamento
 Documentação  das empresas
 Comércio participantes  Documentação
 Prefeituras  dos parceiros
 Cooperativas e prestadores
de serviço
 das empresas
participantes
 dos parceiros e
prestadores de
serviço

RELACIONAMENTO/PAPEL DA GESTORA
Fluxo físico de produtos
Consumidores Relação Contratual/Parcerias
Fluxo Financeiro
Fluxo de Informações
Fabricantes,
Importadores
Varejo Municípios
MMA/IBAMA
Assistências
Cooperativas Distribuidores Técnicas
GESTORA

Plano de
Comunicação
Operador da
Logística
Primária

Pontos de Operador da Recicladores


Consolidação Logística
e Triagem Secundária 1, 2, 3

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CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS


SÓLIDOS
• A Política Nacional de Resíduos Sólidos (Lei 12305/2010) classifica os resíduos
sólidos quanto à origem e a periculosidade.
• De modo mais aprofundado a ABNT, 2004 classifica os resíduos sólidos da seguinte
forma:

CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS


Quanto a natureza física: secos e molhados;
Quanto a composição química: material orgânico e material inorgânico;
Quanto à periculosidade: perigosos, não inertes e inertes;
Quanto a origem/geração

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QUANTO AOS RISCOS POTENCIAIS DE


CONTAMINAÇÃO DO MEIO AMBIENTE
Classe I (perigosos): características intrínsecas de inflamabilidade, EX: Resíduos industriais, resíduos
corrosividade, reatividade, toxicidade ou radioativos, resíduos hospitalares
patogenicidade;
Classe II A (não inertes): combustibilidade, biodegradabilidade ou Ex: lixo de restaurante, bagaço de
solubilidade; cana

Classe II B (Inertes): não oferecem riscos à saúde e ao meio ambiente Ex: Entulhos de construção civil.

O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS


DE SERVIÇOS DE SAÚDE PGRSS

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PGRSS
• RDC 306/04 – ANVISA; • RDC 306/04 - ANVISA (12/12/2018);
• Resolução 358/05 – CONAMA; • NR 32 – ME;
• NBR 10004/2004; • RDC Nº 222/2018 – ANVISA;

IMPACTOS CAUSADOS PELOS


RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
• Sanitários
• Ambientais
• Econômicos
• Sociais

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IMPACTOS AMBIENTAIS

IMPACTOS AMBIENTAIS

Proliferação de vetores,
microorganismos
patogênicos e demais
agentes biológicos

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ABRANGÊNCIA DO PGRSS
Todos os geradores de RSS relacionados com o atendimento à saúde humana ou animal,
por exemplo:
Laboratórios analíticos de produtos para saúde;
Necrotérios, funerárias;
Estabelecimentos de ensino e pesquisa na área de saúde;
Distribuidores de produtos farmacêuticos;
Unidades móveis de atendimento à saúde;
Serviços de acupuntura; serviços de tatuagem;
Serviços de medicina legal; drogarias e farmácias inclusive as de manipulação;

GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DOS


SERVIÇO DE SAÚDE
É o conjunto de atividades técnicas e administrativas aplicáveis ao manuseio, à
minimização da geração, à segregação na origem, à coleta, ao acondicionamento,
ao transporte, ao armazenamento, ao tratamento, ao controle, ao registro e à
disposição final dos resíduos.

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OBJETIVOS DO PGRSS
Melhorar as medidas de segurança e higiene no ambiente hospitalar;
Contribuir para o controle de infecção hospitalar e acidentes ocupacionais;
Proteger a saúde e o meio ambiente;
Reduzir o volume e a massa de resíduos contaminados;
Estabelecer procedimentos adequados para o manejo de cada grupo;
Estimular a reciclagem dos resíduos comuns.

RESÍDUOS ENCONTRADOS NOS


ESTABELECIMENTOS DE SAÚDE
Grupo “A” – Infectantes Grupo “D” – Comuns

Grupo “B” – Químicos

Grupo “E” – Perfuro cortantes

Grupo “C” – Radioativos

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TIPOS DE RESÍDUOS
GRUPO A

GRUPO C GRUPO B

GRUPO D GRUPO E

O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS GESTÃO DO LIXO


SÓLIDOS URBANOS ELETRÔNICO

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GESTÃO DO LIXO ELETRÔNICO


• Os problemas relacionados ao lixo eletrônico constituem-se em mais um desafio a ser
enfrentado pelo homem na atualidade;
• A quantidade de lixo cresce proporcionalmente à melhora da qualidade de vida do
ser humano, o qual passa a adquirir bens de consumo em uma velocidade maior;
• Ao mesmo tempo em que isso ocorre, a oferta de novos produtos também se acelera,
causando uma cada vez mais rápida obsolescência dos eletro-eletrônicos;

O QUE É LIXO ELETRÔNICO?


O lixo eletrônico é tudo o que é enviado para o lixo proveniente de
peças e equipamentos eletro-eletrônicos.

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O QUE É LIXO ELETRÔNICO?


Hard Disks & Drives

PCs, Teclados
Impressoras
Mouses

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Participação dos materiais num Notebook (*)


Materiais em um Desktop
2%
31% 20%
5%
Ferro Plástico
5% Placas 8% 18% Metais não ferrosos (alumínio,
68%
11% cobre, ouro, prata)
8% Plásticos 12%
Vidro
Fio e Cabos Ferro
12% Alumínio
Cabos
Inox
Placa
(*) Ensaios relizados na área de reciclagem da Itautec

Materiais recicláveis em monitores (CRT)


2%
16%
Alumínio
7%
Cinescópio
9% Ferro
59%
7% Fio e Cabos
Placas
Plásticos

Lixo Eletrônico

Projetos Sociais
Indústria

A equipe faz a triagem para reuso


ou reciclagem

Os materiais do lixo eletrônico são Reciclagem


triturados e sofrem o tratamento para a
recuperação de metais ou transformação
em óxidos e sais metálicos

Destinação
Recicladores Processadores de metais, plásticos, lixo
eletrônico, tubos, etc...

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O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS PNEUS


SÓLIDOS URBANOS

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Carbono Borracha
Hidrogênio Negro de Fumo
Oxido de Zinco Aço
Enxofre Tecido de Nylon
Ferro Oxido de Zinco
Outros Enxofre
Outros
Fonte: Anchietta, 2002.

Usina de Processamento
de Pneus

Aço retirado por meio de


processo de reciclagem de pneus

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RECAUCHUTAGEM

Aplicação da nova camada de


borracha em processo de recauchutagem

Vantagens: Desvantagens:
• somente 30% dos pneus de carro e
• reintrodução do pneu à cadeia 65% dos pneus de caminhão são
produtiva; apropriados para recauchutagem;
• aumento da vida útil da • processos que não atendam aos
carcaça do pneu; padrões de qualidade podem colocar
usuários em riscos;
• custo mais baixo. • resíduos pneumáticos provenientes da
perda da borracha adicional
representam passivos ambientais e riscos
de acidentes em rodovias e estradas.

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CONTENÇÃO DE ENCOSTAS

Muro de contenção com pneus, prática não


recomendada

ARTEFATOS E ARTESANATOS DE
BORRACHA

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ASFALTO BORRACHA OU ASFALTO ECOLÓGICO

Vantagens: Desvantagem:
• maior durabilidade da custo de implantação cerca
pavimentação; de 18% maior.
• menores níveis de ruídos;
• Tratamento do resíduo
(inertização)

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O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS LÂMPADAS


SÓLIDOS URBANOS FLUORESCENTES

LÂMPADAS FLUORESCENTES
• Fazer o descarte de lâmpadas fluorescentes de maneira correta é uma obrigação de
todos.
• Descartar lâmpadas fluorescentes usadas incorretamente pode ser muito nocivo para a
saúde humana e do meio ambiente.
• A lâmpada fluorescente, em seu interior, há um componente químico muito perigoso à
saúde: o mercúrio, um metal pesado e tóxico.

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OS RISCOS DO MERCÚRIO
• O mercúrio ainda tem a companhia do chumbo na composição das lâmpadas.
Segundo a ABNT, o valor máximo de mercúrio que pode estar concentrado em uma
unidade é de 100 miligramas de mercúrio por quilo do resíduo.
• O contato com a substância em níveis mais altos pode gerar sérios problemas à
saúde.

O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS MADEIRA


SÓLIDOS URBANOS BIOSINTÉTICA

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MADEIRA BIOSINTÉTICA
A madeira ecológica é um produto fabricado com uma tecnologia inovadora e
exclusiva.
O produto é planejado, desenvolvido e fabricado no Brasil em uma moderna e
sustentável fábrica na Região Metropolitana de Curitiba.
Sua composição contém sobras de madeira e resíduos de plástico, agregando
sustentabilidade às obras.

Não sofre Todas as sobras Aceita tinta para


ataques de do produto madeira
fungos e pragas podem ser
como o cupim recicladas após

Dispensa a Fabricada com O melhor custo- Desenvolvido


aplicação de plástico reciclado beneficio para área
verniz e sobras de externa
madeira

POR QUE A MADEIRA PLÁSTICA É MAIS CARA


QUE A MADEIRA NATURAL

• É um produto industrializado;
• Requer muita energia, mão-de-obra e maquinário especializado para
ser produzida;
• A madeira natural exótica não requer maiores cuidados além do
corte que em muitas vezes acaba sendo clandestino.
• O preço da madeira plástica varia de acordo com a tecnologia do
material e do fabricante o mercado roda entre R$150,00 e R$500,00
no preço do metro quadrado do revestimento.

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Fluxograma de Produção da Madeira Plástica

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SUSTENTABILIDADE
• Na produção de 700 kg de madeira biosintética são
utilizadas cerca de 233 mil sacolas plásticas e é
impedido o corte de uma árvore adulta.
• Quando o cliente “poupa” o corte de 70 árvores, a
empresa envia um certificado de compromisso
ambiental para esse comprador, como um incentivo
ambiental.
• Por ser um material antiderrapante o uso em escadas
e rampas vem ganhando força, além do seu uso em
banheiros como revestimentos e bancadas para
lavatórios

Muro de madeira plástica. Fonte: http://www.ecoblock.com.br/

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Deck e revestimento de fachada de madeira biosintética – imagens


cedidas pela empresa Ecoblock

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O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SACOS DE


SÓLIDOS URBANOS CIMENTO

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RECICLAGEM DE SACOS DE CIMENTO

• A construção civil é um grande consumidor de materiais e um grande gerador de


resíduos. A idéia é viabilizar o desenvolvimento sustentável em combinação com a
solução do problema social da habitação não é novo e conta até com uma categoria
especial no Setor Reciclagem.

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Se a reciclagem deste resíduo é viável, deve-se fazer um trabalho de


conscientização e sensibilização que envolva todos os elos da construção civil, de
fabricantes de cimento e construtoras, até o ajudante de pedreiro.

O processo de reciclagem é simples, acontece em oito etapas,


até a obtenção do produto final:
lavagem;
Despinicamento;
Repouso;
Trituração;
Molde;
Secagem;
Montagem;
Produto final;

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Lavagem do saco de cimento

• Despinicamento;
• Repouso;
• Trituração;
• Molde;

Molde da pasta gerada dos processos anteriores

Secagem da pasta

Montagem dos produtos com a pasta seca

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Produto final do processo de reciclagem e artesanato

ALGUMAS VANTAGENS DA RECICLAGEM

• Preservação de recursos naturais com a substituição destes por


resíduos, prolongando a vida útil das reservas naturais e reduzindo o
impacto ambiental;
• Redução da necessidade de áreas para aterro devido à redução do
volume de resíduos a serem depositados;
• Geração de empregos com o negócio gerado com a reciclagem.

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ALGUMAS BARREIRAS DA RECICLAGEM:


• Dificuldade de introdução de novas tecnologias na
construção civil;
• Concepção errônea que um produto confeccionado
com a utilização de resíduos possui qualidade
inferior a outros confeccionados com matérias primas
virgens;
• Sensação de risco, de baixo desempenho, com
relação ao uso de novas tecnologias.

RESULTADOS INDIRETOS:
• Maior satisfação dos clientes ao saber da ação
ambiental da empresa;
• Maior satisfação dos funcionários;
• Melhor imagem da empresa no mercado;
• Redução do passivo ambiental;
• Estar de acordo com a legislação vigente.

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O GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS OS 5RS


SÓLIDOS URBANOS

OS 5RS
1. REPENSAR os hábitos de consumo e descarte.
2. RECUSAR produtos que prejudicam o meio ambiente e a
saúde.
3. REDUZIR o consumo desnecessário.
4. REUTILIZAR e recuperar ao máximo antes de descartar.
5. RECICLAR materiais.

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MUDANÇAS DE COMPORTAMENTOS...

2019

1977

A IMPORTÂNCIA DA REDUÇÃO
(excesso de embalagem para pouco conteúdo)

Fonte: Instituto Akatu

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Em um escritório usa-se em média


10 copos plásticos por pessoa por dia

EMPRESA COM
2.000 FUNCIONÁRIOS = 20.000 COPINHOS / DIA

Fonte: Instituto Akatu

A IMPORTÂNCIA DA RECICLAGEM
(Coleta Seletiva)

Fonte: Instituto Akatu

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REFLEXÕES

- Realizamos a coleta seletiva?

- Qual o dia da coleta?

- Os gestores estão engajados?

- Como engajá-los?

CONSELHO DE LIMPEZA URBANA


(CONLURB)
• É um órgão colegiado de natureza consultiva, criado pela Lei nº 660, de 27 de janeiro
de 1994, constituído por 44 Conselheiros, entre titulares e suplentes, representantes da
sociedade civil e do GDF;
• O CONLURB tem por finalidade zelar pela correta aplicação das normas legais e
regulamentares relacionadas à Política Distrital de Resíduos Sólidos do Distrito Federal,
com vistas ao acompanhamento e avaliação da gestão dos serviços prestados, bem
como o exercício do controle social a que alude a Lei Distrital nº 5.418, de 24 de
novembro de 2014. Foi instituído no Distrito Federal pelo Decreto nº 36.486/2015;
• Além dos 22 membros, sendo 11 titulares e 11 suplentes dos órgãos e entidades do
GDF, outros 11 membros titulares e suplentes são representantes da sociedade civil,
assim distribuídos:

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a) um membro indicado pela associação de engenheiros sanitaristas e ambientais em


grau superior;
b) um membro indicado pelo conselho de classe de engenharia com representatividade
no DF;
c) um membro indicado pela agremiação representante das entidades patronais da
construção civil;
d) um membro indicado pela agremiação de sindicatos das empresas do comércio de
bens, serviços e turismo;
e) um membro indicado pela instituição de ensino superior pública situada no DF;
f) dois membros eleitos para representar as associações e/ou cooperativas de catadores do
DF; Página 6 Diário Oficial do Distrito Federal Nº 88, sexta-feira, 8 de maio de 2015;
g) dois membros eleitos para representar as associações de moradores do DF;
h) dois membros eleitos para representar as organizações não governamentais (ONGs).

DISCUSSÕES

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MUITO OBRIGADO denilson.santana@gmail.com


(61) 985037106

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