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Anthony C. Bellotti, Carlos J. Herrera, Elsa L. Melo, Bernardo Arias, Jose M.

Guerrero,
Maria del P. Hernandes

Brasil, Julio 2009


DISTRIBUIÇÃO DE MANIHOT
ESCULENTA
EM OUTROS CONTINENTES
Neotrópicos
1. Centro de origem

2. Centro de
domesticação

3. Centro de Mid 1800s


Mid 1500s
diversidade genética
Early 1800s

Late 1700s
4. Origem da maioria
das pragas e doenças
da mandioca Early 1600s
In Vitro
BANCO DE GERMOPLASMA DE
MANDIOCA
(1978 -2009)
(1978-2009)

Total acessos ( M. esculenta) 5406


Especies silvestres (Manihot spp.) 322
TOTAL BANCO GERMOPLASMA 5728
DISTRIBUIÇÃO GLOBAL DOS ARTRÓPODOS PRAGAS MAIS
IMPORTANTES DA MANDIOCA
Praga Especies principais America Africa Asia
Acaros Mononychellus tanajoa X X
Tetranychus urticae X X
Cochinilha Phenacoccus manihoti X X X
Phenacoccus herreni X
Moscas brancas Aleurotrachelus socialis X
Aleurothrixus aepim X
Bemisia tabaci X X X
Manderova Erinnyis ello X
Percevejo de renda Vatiga illudens X
V. manihotae X
Percevejo subterraneo Cyrtomenus bergi X
Broca da rama Chilomima clarkei X
Coelosternus spp.
spp. X
Trips Frankliniella williamsi X X
Scirtothrips manihoti X
Insetos escamosos Aonidomytilus ubus X X X
Mosca da fruta Anastrepha pickeli X
A. manihoti X
Mosca do broto Neosilba perezi X
Silba pendula X
Mosca das galhas Jatrophobia (Eudiplosis)
Eudiplosis) brasiliensis X
Pao de galinha Leucopholis rorida X X X
Phyllophaga spp.
spp. X X X
Cupins Coptotermes spp.
spp. X X X
Heterotermes tenuis X
Formigas cortadora Atta spp.
spp. X
de fôlhas Acromymex spp.
spp. X
Pseudococcus mandio X
Root mealybugs Stictococcus vayssierrei X
Zonocerus elegants X X
Grasshoppers Z. Variegatus X X
MANIVAS: Distribução
de pragas entre ciclos
do cultivo e entre uma
zona e outra

Mandioca – Propagado
vegetativamente
(estacas/manivas)

Ciclos da cultura ≂ 1 ano


(8 a 24 meses.)
MANDIOCA: SISTEMAS DE
CULTIVOS
1. SUBSISTÊNCIA
SISTEMAS TRADICIONAIS
2. COMERCIAL/PEQUENA

3. COMERCIAL/AGRONEGÓCIOS
Para produção Industrial
PRAGAS
ENCONTRADAS EM MANDIOCA NO BRASIL

Acaros
Mosca branca
Norte Cochonilha/folhas
Percevejo de renda
Tripes
Mandarova
Broca do caule

Mandarova
Mosca branca
Sul Cochinilha /raizes
Cochonilla/folhas
Percevejo de renda
Primeiro ciclo

SEP OCT NOV DIC ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP

*
Plantio Colheita Rebrote
Poda

Segundo ciclo

SEP OCT NOV DIC ENE FEB MAR ABR MAY JUN JUL AGO SEP

Rebrote e Colheita Rebrote


Plantio Poda
*
AS POPULAÇÕES •Não tem folhagem
DE PRAGAS •Rompe o ciclo de pragas de folhagem
BAIXAM
Norte e Nordeste do Brasil
S C
S C
S C
S C
S C
 Plantio escalonado
 Colheitas escalonadas
 Culturas de todas as idades na mesma região
Alimento apropriado para insetos pragas em qualquer momento
 Não se rompe ciclos de insetos pragas
Alto incremento de geração de população de insetos pragas
 Manejo difícil de pragas
Presença de insetos pragas a todo momento na mesma região
Source: National Climatic Data Center
http://www.ncdc.noaa.gov/
Source: National Climatic Data Center
http://www.ncdc.noaa.gov/
ANNUAL TEMPERATURE CHANGE: CURRENT TO 2050 IN DEGREES CELSIUS
AVERAGE OF 18 IPCC GLOBAL CLIMATE CHANGE MODELS
PRAGAS PRINCIPAIS
Pragas que ocorrem durante quase todo o
ano, de forma contínua ou esporádica, cujos
danos podem diminuir significativamente os
rendimentos
Acaro verde de mandioca da vcultura
Mandaro á

Cochonilha

Mosca branca P. herreni P. manihoti

Percevejo de
renda
Perdas em potencial de rendimento da
mandioca devido às pragas

Praga % Redução
en
rendimento*

ACAROS 21 – 73
MOSCA BRANCA 33 – 79
COCHONILHA 34 - 88
MANDAROVA (1 ATAQUE) 18
PERCEVEJO DE RENDA 8 - 43

* Dados de experimento de campo


HPR-5-2005
Mandioca
Artrópodos Pragas

Identificação Distribuição Biologia, ecologia Danos à cultura


espécies geográfica Comportamento Perdas no
rendimento

Manejo de Pragas

Controle biológico,
Resistência Varietal Explorações, Controle Cultural: Praguicidas:
Banco de Germoplasma Seleção Inimigos Naturais, Práticas agronômicas Tratamento de
Biopraguicidas estacas,
Período de
aplicação

MIP
•Capacitaç
Capacitação de técnicos e agricultores
•Transferência de tecnologia
•Colaboraç
Colaboração com organizaç
organizações nacionais e internacionais HPR-5-2005
Allonychus Oligonychus.gossypii
braziliensis O.yothersi
A.litoralis* Venezuela Petrobia uncata
A.reisi Tetranychus bastosi
Aponychus schultzi T.desertorum
Atrichoproctus Colombia T.escolasticae
uncinatus T.gloveri
Eutetranychus banksi* T.kanzawai*
Mononychellus Brasil T.lundeni
bondari T.mexicanus*
M.caribbeanae T-marianae
M.chemosetosus T.neocaledonicus
M.macgregori T.paschoali
M.planki T. urticae
M.progresivus T. yusti
M.tanajoa
Oligonychus coffeae
O.grypus * Não se encontram descritos no Brasil (5 sp.)
O-peruvianus*
Mononychellus
tanajoa
Acaro verde da
mandioca

Perdas em rendimento:
Américas 21 – 73%
África 13 – 80%
HPR-5-2005
RELAÇAO EM DURACAO DO ATAQUE DE
ACARO VERDE M. tanajoa, E PERDAS EM
RENDIMENTO

Meses de ataque % Pérdas


3 21
4 25
6 56
Distribuição de Mononychellus tanajoa BONDAR
Distribuição do gênero
Mononychelus no
Neotropico

M. mcgregori

tanajoa

caribbeanae
M.tanajoa
macgregori

tanajoa y caribbeanae
M.caribeanae
tanajoa y macgregori
SUITABILITY CHANGE GREEN MITE
Centro Internac ional de Agric ultura Tropical
International Center for Tropic al Agriculture

DURACAO DOS ESTADIOS BIOLOGICOS DE


Mononychelus tanajoa
(Temperatura de 27oC e HR de 60% a 70%)

ESTADIO DURAÇÃO
(dias)
OVO 4a5
LARVA 1a2
PROTONINFA 1a2
DEUTONINFA 1a2
OVO A ADULTO 7 - 11
ADULTO 35
Relação: ♂/♀ 1:2
Viabilidade
Temperature 17 – 29 ovo
o
C
92%
ACARO VERDE
DA MANDIOCA
Mononychellus tanajoa

ALTAS POPULAÇÕES DURANTE A


EPOCA SECA.

DURANTE AS ÉPOCAS CHUVOSAS,


BAIXA AS POPULAÇÕES DE
ACAROS E DIMINUI O DANO.
HPR-5-2005
Mononychellus: Ponteiros, gemas, folhas
jóvens pontos translúcidos.

Tetranychus: Parte media, basal, embaixo, ao


lado nervura

-PENETRAM O ESTILETE NO TECIDO


FOLIAR

-SUCCIONAM O CONTEÚDO
CELULAR

-PRODUZEM MANCHAS
CLORÓTICAS,
PUNTUAÇÕES, BRONZEAMENTO,
MORTE DAS GEMAS,
ACARO VERDE DA
MANDIOCA
Resistência
Centro Internac ional de Agric ultura Tropical
International Center for Tropical Agriculture

AVALIAÇÃO DE GERMOPLASMA DE MANDIOCA


PARA RESISTÊNCIA A ÁCAROS VERDE DA
MANDIOCA, Mononychellus tanajoa

ESCALA DE DANO NÚMERO DE VARIEDADES

1.0 0
2.0 13
8.5 %
3.0 393
4.0 2329
5.0 2031
6.0 112

TOTAL
4878
1.0>>>>> Alto nível de resistência
2.0 >>>>> Nível moderado de resistência
4.0 – 6.0 >>>>> Suscetíveis
3.0 >>>>> Nível baixo de resistência
ACARO VERDE DA MANDIOCA(Mononychellus
tanajoa) PARÂMETROS DE RESISTÊNCIA

VARIEDADES
PARÂMETROS MCOL 1434 ( R ) MCOL 22
(S)

FECUNDIDADE (ovos/fêmea) 5.1 12.3


Preferência de oviposição 3.2 6.8
(64%)
Longevidade de adulto (dias) 7.6 4.2
Mortalidade (%) 63.0% 44.0%

Aumento de população(26 dias) 1337.0 2299.0


(40%)
Source: Byrne, et al, 1982
Centro Internac ional de Agric ultura Tropical
International Center for Tropic al Agriculture

OVIPOSI ÇÃO M
OVIPOSIÇÃO ÉDIA DI
MÉDIA ÁRIA DE Mononychellus
DIÁRIA
tanajoa SOBRE CLONES DE MANDIOCA EM
LABORAT ÓRIOS
LABORATÓRIOS
5

OVOS
CLONE OVO 4

3
CMC 40 4.9
SM 643-17 4.60
CG 489-31 3.26 2

CG 489-4 2.50
CG 489-34 2.38 1
MECU 72 1.54
0
CMC 40 SM 643-17 CG 439-31 CG 489-4 CG 489-34 MECU 72

1 Fêmea / 20 REPS / Clones / 3 Dias


ÁCARO VERDE EM
CLONES RESISTENTES
TÊM:
1. Fecundidade mais baixa
2. Tempo de desenvolvimento mais
longo
3. Vida de adulto mais curta
4. Mortalidade do adulto e ninfas
mais alta
5. Taxa de reprodução mais baixa

RESULTANDO:
Redução da população de ácaros
FENOTIPO CE FENOTIPO CE
MBRA 371 4 MECU 85 4
MBRA 410 4 MMEX 71 5
MBRA 891 5 MPER 255 4
MCOL 102 4 MPER 465 5
MCOL 203 4 MVEN 121 5
MCOL 222ª
222ª 4 MVEN 125 3
MCOL 226B 4 MVEN 276 7
MCOL 533 4 CG 489-
489-31 (NATAIMA 31) 3
MCOL 1056 4 CG-
CG- 502-
502-1 4
MCOL 1254 4 CG 1141-
1141-1 (ICA COSTEÑ
COSTEÑA) 6
MCOL 1362 4 CM 6018-
6018-4 4
MECU 72 4 SM 643-
643-17 4
Grau de dano entre 2 e 3, avaliados por ciclos (anos) (CE) de cultivo em campos, CIAT- Palmira
CONTROLE BIOLÓGICO
DO ÁCARO VERDE DA
MANDIOCA

INSETOS PREDADORES: Oligota


sp

ÁCAROS
Stethorus spPREDADORES: Phytoseiida
EFEITO DA EXCLUSÃO DOS
PREDADORES DE ÁCAROS SOBRE
O RENDIMENTO DE MANDIOCA
12 Rto (Ton/ha)

11

33%
10

8
Sem predadores Sem praguicidas Com praguicidas

> 33% redução em rendimento sem predadores


> Aplição de acaricida não aumentou o rendimento
Phytoseiidae: ACAROS PREDADORES

PORQUE SÃO IMPORTANTES:

1.Sempre presente nos cultivos


2.Curto ciclo de vida
3.Movimento, dispersão rápida
4.Seletividade para os ácaros
pragas
5.Sobrevivência alimentando-se de
polén, exudados, outros
insetos(moscas brancas)
6.Sobrevivência com baixa
população de ácaros pragas
Locais
explorados nos
Neotrópicos em
busca de
inimigos
naturais do
ácaros verde
Controle Biológico de Ácaros em Mandioca: um Projeto
de colaboração internacional

QMP
Quarentena

Introdução
CIAT
IITA
Quarentena
e
Introdução EMBRAPA
CNPMF
Distribuição
Países explorados 17

Locais amostrados 2500

Espécies de fitoseídeos coletadas 87

Espécies novas 25

Populações de fitoseideos criados 136

Populações de fitoseideos estudadas 114

Especies na coleção de referência 66

Elaboração de chave taxonômica 53


TETRANYCHIDAE 37 Espécies

PHYTOSEIIDAE 66 Espécies
Amblyseius aerialis
Amblyseius chiapensis
Amblyseius coffeae
Amblyseius herbicolus
Euseius alatus
Euseius caseariae
Euseius concordis
Euseius ho
Venezuela
Euseius sibelius
Euseius naindaimei
Galendrominus (Galendrominus)
alveolaris
Galendromus (Galensromus)
annectens
Galendromus (Galendromus)
Colombia Amblyseius aerialis
Amblyseius chiapensis
helveolus
Galendromus (Galendromus)
longipilus
41 Amblyseius herbicolus
Amblyseius largoensis
Euseius alatus
Iphiseiodis zuluagai
Neoseiulus anonymus
espécies Euseius concordis
Neoseiulus californicus Euseius ho
Neoseiulus idaeus
Neoseiulus paraibensis
Brasil Euseius sibelius
Galendromus (Galensromus)
Neoseiulus tunus annectens
Paraphytoseius multidentatus Iphiseiodis zuluagai
Phytoseiulus fragariae
Neoseiulus anonymus
Phytoseiulus macropilis
Phytoseius purseglovei
21 Neoseiulus idaeus
Proprioseiopsis caliensis Phytoseiulus macropilis
Proprioseiopsis cannaensis espécies Proprioseiopsis cannaensis
Proprioseiopsis mexicanus Proprioseiopsis mexicanus
Proprioseiopsis neotropicus Typhlodromalus aripo
Typhlodromalus aripo Typhlodromalus limonicus
Typhlodromalus limonicus
Typhlodromalus manihoti
Typhlodromalus manihoti
Typhlodromalus peregrinus
Typhlodromalus peregrinus
Typhlodromalus tenuiscutus Tyhphlodromips bellottii
Typhlodromalus villacarmelensis
Typhlodromina subtropica
Typhlodromina tropica
Tyhphlodromips bellottii
Typhlodromips dentilis
Typhlodromips gonzalezi
Typhlodromips mangleae
Typhlodromus (Antoseius)
transvaalensis
INTENSIDADES DE M. tanajoa É MAIOR NO NORDESTE
DO BRASIL

> Intensidade na Colombia, Venezuela e Ecuador


No. CGM/Folha
0 - 25

> 25
SELEÇÃO DE INIMIGOS NATURAIS DE FITOSEÍDEOS
(ÁCARO VERDE DE MANDIOCA)

Capacidade
de Preferênc
ia
Consumo

Tolerância
Fecundida
de baixa a UR

Eficiência Homólogo
no Campo
Ecológico
10 DIAS

TETRANYCHIDA
E: PHYTOSEIIDAE:
Mononychellus Typlhodromalus
8.5 – 10.1 dias
tanajoa 5 DIAS limonicus

4.8 dias
Typhlodromalus aripo, UM PREDADOR MUITO
IMPORTANTE NO CONTROLE BIOLÓGICO DO
ÁCAROS VERDE NA AFRICA

Typhlodromalus aripo

Neoseiulus idaeus
Typhlodromalus manihoti
DANO: Tetranychus urticae y T.
cinnabarinus

Tetranychus urticae
Perdas: Asia 19 – 35%

Tetranychus : População e dano em folhas medias e basais


7
6
5
4
3

Days 2 T. urticae
1
M. tanajoa
0

Espécies Phytoseiidae

TEMPO DESENVOLVIMENTO: T. urticae 9.1 dias


M. tanajoa 10.7 dias
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLE DE
ÁCAROS
1. Seleção de material sadio para plantio
2. Tratamento de manivas (Thiamethoxam, 1 g/lt)
3. Plantar no início do período das chuvas para garantir
um bom estabelecimento das plantas
4. Adubação adequada para melhorar o vigor da planta
5. Monitoramento do cultivo para detetar as primeiras
populações, mediante amostragem. Identificar os
focos iniciais, especialmente no início de períodos de
seca
6. Período sem plantio para quebrar o ciclo biológico do
ácaros, para retardar o ataque e o surgimento destes
RECOMENDAÇÕES PARA CONTROLE DE
ÁCAROS
7. Plantio de materiais (variedades) resistentes ou
tolerantes a pragas e bem adaptadas aos fatores
bióticos e abióticos do agroecossistema selecionado
8. Realizar irrigação por aspersão para assim dinimuir a
população de ácaros
9. Uso de inseticidas seletivos que protejam as
populações de inimigos naturais
10. Identificação e conservação de inimigos naturais
presente e possível introdução de espécies exóticas
11. Identificação de materiais (variedades) com
características de resistência a ácaros associados ao
cultivo da mandioca
Controle Integrado
de Moscas Brancas,
no cultivo de Mandioca
DISTRIBUI ÇÃO GLOBAL DAS MOSCAS BRANCAS
DISTRIBUIÇÃO

Batata doce

Bemisia tabaci Aleurodicus dispersus


Aleurotrachelus socialis Aleurothrixus aepim
Bemisia tuberculata Trialeurodes variabilis
Bemisia afer
MOSCAS BRANCAS
ENCONTRADAS EM MANDIOCA NO BRASIL
E AMÉRICA DO SUL

Aleurotrachelus
socialis
Aleurothrixus aepim

Trialeurodes variabilis
Bemisia afer

Bemisia tuberculata
Suitability Change Whitefly
Danos causados por Mosca
Branca
Adultos

Ninfas

Folhas ficam encarquilhadas, secam e caem


SINTOMAS

Folhas sadias

Folhas atacadas

Encrespamento das folhas apicais


Amarelamento das folhas
Danos das ninfas manifestam-se por meio de pequen
pontos cloróticos
Danos geral Mosca
Branca
DANO DIRETO
Reduz a capacidade
fotossintética da planta

Resultante das excreções


açucaradas chamada de “Mel”
ou “Mela

DANO INDIRETO : Consiste na


presênça de um fungo
conhecido como “Fumagina”

PERDAS NO RENDIMENTO
5 – 79%

Afeta a qualidade da farinha


CORRELAÇÃO ENTRE A DURAÇÃO DE ATAQUE DE
MOSCA BRANCA (A. socialis) E DANO EM CAMPO
NUMA VARIEDADE DE MANDIOCA (H 305-122)

45
40
Rendimento

35
ton/ha.

30
25
20
R = 0.90
15
10
5
Perdas em Rto: 5 –
79%
0
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Duração do ataque (Meses)


Aleurotrachelus socialis Trialeurodes variabilis Bemisia tuberculata

10.2 7.7 ovo 11.8

5.1 5.1 1º Instar 4.7

3.4 4.3 2º Instar 6.6

4.1 5.3 3º Instar 4.9

10.1 Pupa 10.6


10.0

22.0 15.0 Adulto 18.6

32.9 Dias ovo- 32.4 Dias ovo- 38.6 Dias ovo-


ovo ovo ovo
DISTRIBUIÇÃO DA MOSCA
BRANCA NA PLANTA DA
MANDIOCA
Adultos e ovos

 Os adultos Ninfas primeiro


geralmente são instar
encontrados na
face inferior das Ninfas II - III
folhas, na parte instar
apical

As ninfas podem Ninfas quarto instar


ser encontradas ou pupas
mais nas folhas
inferiores e
intermediárias da
planta
Moscas Brancas em Mandioca
Aleurotrachelus socialis Trialeurodes variabilis

Altas populaÇões normalmente ocorrem durante


a estação chuvosa quando as plantas são mais
vigorosa

Rápido crescimento de populações: a população de


Mosca Branca pode duplicar-se a cada 4.1 dias, em
Aleurotrachelus socialis

SOCOLEN. CJHF-
CJHF-CIAT 2007
CULTIVOS
ESCALONAD
OS

A. socialis

INCREMENT
O DA
POPULAÇÃ
O
Controle Integrado de
Mosca Branca
MIP

Resistência Controle Controle Controle


Varietal Cultural Biológico Químico

Revisão do Cultivo
BANCO DE
GERMOPLASMA /
CIAT
Total de Acessos (M. esculenta)
5406

Espécies silvestres (Manihot spp.)


322

TOTAL BANCO DE GERMOPLASMA


5728

Fonte: CIAT-GRU, 2003


13.3%
MEcu 72

70% de Mortalidade nos Instares Ninfais


Parentais:
MEcu 72(R) x MBra
12 (T)

Progênie (127), Selecionado:


GC 489-4
CG 489-31 (Natima-
31)
CG 489-34
CG 489-23

Controle Suscetível:
CMC 40
H 305-122
MCol 1505(T?)

Variedade do agricultor:
Aroma
Danos e população de adultos de Mosca Branca
(Aleurotrachelus socialis) nos genótipos seletivos
de Mandioca (Resistentes e Suscetíveis)

População de adultos por folhas


4 80

3,5 70

3 60
Nivel de dano

2,5 50

2 40

1,5 30

1 20

0,5 10

0 0
CG-489-31 CG-489-34 CG 489-23 CG 489-4 CMC 40 AROMA CG 489-31 CG 489-34 CG 489-23 CG 489-4 CMC 40 AROMA

Genótipos
Resistência de planta de
Mandioca a Mosca Branca
Aleurotrachelus socialis que se alimenta de
genótipos resistentes tem:

• Oviposição menor
• Redução em tamanho
• Tempo de desenvolvimento maior
• Alta mortalidade

O contrário quando se alimenta de genótipos suscetí

Resultando:
 Taxa de reprodução mais baixa
 Redução da população
GENOTIPOS (6) AVALIADOS EM CAMPO DE
CORPOICA COM PRESSÃO DE MOSCA BRANCA ,
Aleurotrachelus socialis. TOLIMA, ESPINAL, Centro
35 Exp. Nataima. 2004
30
RTO(Ton/h)

25

20

15
Ton/ha.

10

0
CG 489-31 CG 489-34 CG 489-23 CG 489-4 MEcu 72 CMC 40 Aroma
CG 489-31

Agricultor
MEcu 72 x MBra 12
Clones
Mecu 72 x Mbra 12

Nataima 31
CG 489-34 CMC-40

Testemunha
NATAIMA 31
PRODUÇÃO COMERCIAL
(Produtor)
CAUCA FARMER

Aumento de rendimento– 35% - sobre a variedade


tradicional do produtor
Variedades e híbridos de Mandioca com
resistência a Mosca Branca (A. socialis).

MBOL 3 MPER 322


M BRA MPER 324
1432 MPER 331
MCOL 148 MPer 415
MCOL MPer 273
2315 MPer 317
MEcu 72 MPer 216
MEcu 19 MPER 385
MEcu 64 MPER 463
MPER 349
PARASITOIDES
MICROHIMEMOPTE
ROS

PREDADORES

Encarsia
Crysopa
formosa
spp.
spp

FUNGOS
ENTOMOPATOGÊNI
COS

Lecanicilium Cladosporium
lecanii sp.
ESPECIES DE PARASITÓIDES ASSOCIADAS A MOSCA BRANCA ENCONTRADAS EM DIVERSAS REGIÕES
NATURAIS DE COLOMBIA , ECUADOR, VENEZUELA E BRASIL

PARASITOIDE MOSCA BRANCA BRASIL COLOMBIA ECUADOR VENEZUELA

Aleurotrachelus socialis:
socialis:
X X
Amitus macgowni
X
Amitus sp. X
Encarsia americana X X
E. bellotti X
E. cubensis x X X
E. hispida X
E. luteola group X X
E. sophia X X
Encarsia sp. X X
E. tabacivora X
X x X
Encarsia sp. Prob. Variegata
X X
Eretmocerus sp. X
Euderomphale sp. X x
Metaphycus sp.
Signiphora aleyrodi

Aleurothrixus aepim
Encarsia aleurothrixi
X
E. hispida X
Eretmocerus sp. x

Bemisia tuberculata
X X
E. hispida
X
E. pergandiella X X
E. sophia X
Encarsia sp. X X
E. tabacivora X X
Euderomphale sp. X X
Eretmocerus sp. x X
Metaphycus sp.
PARASITISMO EM MOSCA BRANCA
DA MANDIOCA

80
Parasitismo
70

60

50
%
40

30

20

Encarsia hispida 10
0
I II III IV
INSTAR
Controle biológico com
microorganismos de
Mosca Branca

Beauveria bassiana sp. Lecanicilium lecanii sp.

Paecilomyces fumosoreuseus sp.


Porcentagem de mortalidade de ninfas de A.socialis
com raça de fungos entomopatogênicos
Lecanicillium lecanni

80 65.4 Paecilomyces fumosoroseus


70
Beauveria bassiana
% de m ortalidade

60 47.1
50
44.4 * 36.8
36.7 33.3
40
*
30
20
* 15 16.8

10
0
Raça

CIAT 210 CIAT 211 CIAT 212 CIAT 215


CIAT 216 CIAT 217 Testemunha 1 Testemunha 2

* Hóspede principal A. socialis


Presença de micélio de Lecanicillium lecanii sobre estados de
desenvolvimento de A. socialis
FUNGOS
ENTOMOPATOGÊNICOS
(Lecanicillium lecanni)
Raça CIAT 215

PRODUTO PRODUTO
COMERCIAL COMERCIAL Vercani®
BioCanii® (SAFER)
(BIOTROPICAL S.A.)
CONTROLE QUIMICO

Tratamento (Imersão)
de maniva

Aplicação Foliar
UMBRAL DE ACCION
Umbral economico INICIA CONTROL
16
14 Aplicações bioplaguicida
12 Adulto-ovos 1 – 50
Ninfas – Pupa 1 - 200
dano
10
on tr ole
8 ia r o C
(D) In ic Aplicações químico
6 Adulto – ovo 51 – 200
4 Ninfa – Pupa 201 - 500
Dano Econômico
2
0
10 20 30 40 50 60 70 80
População
(P)
Rendimento da Mandioca com 7 tratamentos para
controle de Mosca Branca
30 (Calarca, Quindio, Col., 2008)
Tratamento maniva
Monitorar população
RENDIMENTO (t/h)

Aplicação foliares (Quimico 2)


Aplicação foliar (Bioplaguicida)

20

10
Extracto Manejo Extracto L.lecanii B. Extracto Test munha
Neem Integrado microbiano bassiana ajo-aji

TRATAMIENTOS

TRAT. MANIVAS: Thiametozam :


TRTA FOLIAR: O = Buprofizin + PC = Imidacropid-B-cyflutrina >>>>>> Tr =
Etofenprox
NÍVEL DE AÇÃO

Escala de população de Moscas Brancas

GRADO ADULTO – OVOS NINFAS - PUPAS

1 Limpio Limpo Tratamento


2 1 – 50 1 –200 Bioplaguicid
3 51 – 200 201 –500
4 201 – 500 501 – 2000 a
5 501 – 1000 2001 – 4000 Aplicação
6 >1000 >4000 químico
RENDIMENTO DA CULTURA DE MANDIOCA (t/ha)
EM DIFERENTES ÉPOCAS DE APARECIMENTO DA
MOSCA BRANCA. Calarca, Quindio, 2006

60

50
Ton/ha

40

30

20
1 2 4 6 8 10 12
Meses de aparecimento
Despois de 6 meses a mosca branca não causa dano econômico – perdidas no
rendimento
BOMBA DE MOTOR
Mais de 4 meses do plantio

PROCURAR MOLHAR
TODAS AS FOLHAS POR
BOMBA COSTAL
BAIXO COM O PRODUTO OU
1-4 meses do Plantio É MELHOR FAZER A
APLICAÇÃO DE MANHÃ
Bemisia tabaci
Bemisia tabaci (BIOTIPO B) SOBREVIVÊNCIA EM Manihot esculenta (MANDIOCA) Y M.
carthagenensis (SILVESTRE, Manihot) QUANDO AS POPULACIONES TÊM ORIGEM EM TRES
HOSPEDEIROS ALTERNATIVOS
Phaseolus
2% vulgaris (Feijao)

Euphorbia pulcherrima
3% (Poinsettia)

Jatropha gossypiifolia (pinhão roxo)


27.5% 60% Mesmo gênero do pinhão manso

M. esculenta M. carthaginensis

Mandioca SILVESTRE Manihot


RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE
MOSCA BRANCA EM MANDIOCA

1. Fazer imersão das ramas em produto sistêmico para controlar


e retardar o ataque de mosca branca na mandioca
(Thiamethoxam, 1 g/L)
2. Desde a emergência das primeiras folhas, realizar
monitoramento quinzenal para avaliar a população de mosca
branca
3. Quando não se realiza o tratamento das ramas ou se observa
20 adultos por planta em media e a presença de ninfas de
primeiro instar, se recomenda aplicar um mistura de inseticida
apropiado. É importante que a aplicação seja dirigida de baixo
para para cima para que a atinja o inseto que se encontra na
parte de baixo da folha.
RECOMENDAÇÕES PARA O MANEJO DE
MOSCA BRANCA EM MANDIOCA

Durante o monitoramento se pode encontrar 3 casos:


a. Populações de ninfas e adultos altas (mais de 200 adultos e
ninfas em todos os instar): realizar aplicação de
Thiamethoxam (0.5 cc/L)
b. Populações de adultos baixas (10-20 adultos) e pouca
presença ou ausência de ninfas de primeiro instar, aplicar
plaguicidas seletivos
c. Baixas populações de adultos (menos de 10 por folhas) e
populações altas de ovos e ninfas de primeiro instar,
aplicar fungo entomopatogenico como Lecanicillium lecanii
e Beauveria bassiana
As amostragens planejadas, regulares e
sistematicas sao atividades fundamentais de um

programa de MIP
O monitoramento inclue a inspeção visual e a contagem, amostragem e
uso de armadilhas (ex. Feromonas)
 Monitoramento em zig-zag
 Monitoramento em blocos ou filas

 A ação a ser tomada deve ser determinada pelo monitoramento das


populações de insetos

 O monitoramento sempre deve seguir uma rotina designada para saber se


a presença de um inseto praga é problema suficientemente sério para
compensar o custo da ação a ser tomada

 As informações otidas das amostras se utilizam para fazer uma estimativa


da população de uma praga na área monitorada

 A informação debe levar em concideração a probabilidade dos enimigos


naturais da praga presentes na area serem capazes de manter a população
abaixo do nível de dano
CONHECIMENTO DA
PRAGA
CAPACITAÇÃO
MANEJO E CONHECIMENTO
DE FAUNA BENEFICA

USO RACIONAL DE
INSETICIDAS
QUÍMICOS UTILIZAÇÃO DE
MATERIAL RESISTENTE
A PRAGA

MONITORAR
PERMANENTEMENTE IMPLEMENTA ÇÃO DE
IMPLEMENTAÇÃO DE
A CULTURA PACOTE
PACOTE
(2 por mes) TECNOL ÓGICO DE
TECNOLÓGICO DE MIP
MIP
1/07/09
CRITÉRIOS IMPORTANTES E TENDÊNCIA NO FUTURO E
NO MANEJO DE PRAGAS EM MANDIOCA

1. Mudanças na demanda e industrialização da produçãoo de


mandioca
2. Aumento nas perdas de rendimento em grandes plantações
devido às pragas;
3. Mudanças climáticas terão influência na ocorrência e na
dinâmica das pragas;
4. Aumento nas aplicações de inseticidas em grandes plantações
para produção industrial;
5. As necessiadades industriais, uma fonte constante de raízes para
a produção de amido a baixo custo;
1/07/09
CRITÉRIOS IMPORTANTES E TENDÊNCIA NO FUTURO E
NO MANEJO DE PRAGAS EM MANDIOCA

7. O plantio contínuo ou escalonado pode causar:


- Aumento na incidência e populações de pragas;
- Aumento na aplicação de inseticidas;
8. A importância de desenvolver bioinseticidas (biológicos e
vegetais)
- Entomopatógenos (fungos, bactérias e virus)
- Extratos vegetais (Neem)
- Elevado custo de produção
9. A resistência genética é o método de controle mais prático e
barato para os agricultores, pequenos e grandes;
10. A disseminação e movimento de praga, introdução de espécies
exóticas (África, Asia), novas espécies de pragas
ESTIMANDO PROBLEMAS DE PRAGAS E DOENCAS DE
MANDIOCA BIOTICA ABIOTICA
Laboratorio Hospedeiro Climatico
Entomologia & Literatura
Vectores Altura
virologia cientifica

CARACTERIZA
Presencia acaro AMBIENTE
verde
MEIO

DISTRIBUCAO POTENCIAL DE
ACARO VERDE

VALIDAÇ
VALIDAÇÃO

MUDANÇ
MUDANÇAS
CLIMÁ
CLIMÁTICAS
“A ECOLOGIA COMO A
GENÉTICA, NÃ0 SE REFERE A
ESTADOS EM EQUILÍBRIO, SE
TRATA DE MUDANÇAS
PERMANENTES”
“NADA FICA IGUAL PARA
SEMPRE”

Genome: M. Ridley,
2002
….MUITO OBRIGADO….

www. ciat.cgiar.org
a.bellotti@cgiar.org
ANTHONY C. BELLOTTI
Ph.D Entomologo

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