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Perito em Radiologia Legal

Etimologia e multi/pluri/inter/transdisciplinaridade

Prof. Esp. Wendell da Luz


Quais as habilidades
necessárias a atividade
pericial?

Técnica Filosófica
FILOSÓFICO (GERAIS)

1. Filosofia das Ciências (Boaventura de Sousa Santos - Um discurso sobre as


ciências; Thomas Kuhn - A Estrutura das Revoluções Científicas, O Caminho desde a
Estrutura e Tensão Essencial; Abraham Moles – Teoria dos Objetos; Mário Bunge –
Ciência e Desenvolvimento).

• O que é ciência?

• O que é teoria? Aplicação prática: ao ser


indicado para uma perícia
• O que é método científico? é necessário saber se
aquele objeto faz parte das
• O que é lógica científica? suas atribuições legais, sob
pena do art. 342, CP.
• O que é um objeto científico?

• Como os objetos se relacionam?


“A medicina forense é definida como o uso do conhecimento médico,
principalmente da patologia, para fins legais, de como determinar a
causa da morte. A Radiologia Forense é o uso do conhecimento
radiográfico para ajudar na conclusão da medicina forense.” (A.
STEWART WHITLEY et al., 2011).
ASPECTOS HISTÓRICOS

Artes Liberais Superiores

Direito Medicina Filosofia

Clínica Geral/
Privado– D. Civil Ocultismo
Patologia Geral

Especialidades/
Publico – D. Penal Teologia
Patologia Sistêmica

Medicina
Criminalística Radiologia Legal
Legal
“A Medicina Legal é a especialidade que, utilizando os conhecimentos técnico-

científicos de todas as ciências que subsidiam a Medicina, tais como a Biologia, a

Física, a Enfermagem, a Radiologia e outras, presta esclarecimentos para a

atuação da Justiça.”

Fonte: Portal da Radiologia


p. ex:
Forense Legal

(LUZ,W. 2018).
A Radiologia Forense é o resultado científico de indagações criminalísticas

(subdivisão do segundo grande ramo do direito, respondidas pela Medicina Legal

(subdivisão do segundo grande ramo da medicina, qual seja, Patologia Sistêmica).

Portanto, a Radiologia Forense nasce como ciência no exato momento em que

modifica os métodos convencionais para resolução de questionamentos

juridicamente constituídos (novo paradigma) (LUZ,W. 2018).


A palavra forense é oriunda do latim forensic, com dois significados possíveis,

“para o foro” e “público”. Para os romanos os foros eram as grandes praças

utilizadas como ponto de reuniões políticas e comerciais. Com isso, a etimologia

do termo forense denota a intenção em comprovar/demonstrar algo a alguém,

sempre respeitando a publicidade do ato (LUZ,W. 2018).


O sufixo “legal” após o nome de cada grande ramo do conhecimento indica a

intenção desta matéria em responder um questionamento juridicamente elaborado,

a exemplo das nomenclaturas: medicina-legal e odontologia-legal, pautadas na

constituição de bases teoréticas e sistematicamente empíricas (LUZ,W. 2018).

Já o sufixo “forense” pode ser atribuído somente àquelas subdivisões de grandes

ramos do conhecimento, dado a especialização do objeto estudado, tendo em vista, a

intenção de provar algo a alguém e não estabelecer uma nova divisão dentro do seu

objeto de pesquisa (LUZ,W. 2018).


Professor, e os conhecimentos
técnicos que você não disse?!
TÉCNICO (ESPECÍFICOS)

1. Radiologia

• O que é Radiologia Forense ?

• Quais as legislações basilares da Radiologia Forense ?

• Quais as principais área da Radiologia Forense?


Legislação

Os objetos passíveis de perícia para os profissionais das técnicas radiológicas

estão contidos na letra da lei, conforme a Lei Nº 7.394/85 – Regula o Exercício

da Profissão de Técnico em Radiologia, e de Outras Providências -, combinado

com a Resolução nº 2/2012 – Institui e Normatiza Atribuições, Competências e

Funções do Profissional Tecnólogo em Radiologia (LUZ,2018).


LEI No 7.394/1985 -Regula o Exercício da Profissão de
Técnico em Radiologia, e dá outras providências.

Art. 1º - Os preceitos desta Lei regulam o exercício da profissão de Técnico em

Radiologia, conceituando-se como tal todos os Operadores de Raios X que,

profissionalmente, executam as técnicas:

I - radiológica, no setor de diagnóstico;

II - radioterápica, no setor de terapia;

III - radioisotópica, no setor de radioisótopos;

IV - industrial, no setor industrial;

V - de medicina nuclear.
LEI No 7.394/1985 -Regula o Exercício da Profissão de
Técnico em Radiologia, e dá outras providências

Art. 2º - São condições para o exercício da profissão de Técnico em Radiologia:

I – ser portador de certificado de conclusão do ensino médio e possuir

formação profissional mínima de nível técnico em Radiologia;(Redação dada

pela Lei nº 10.508, de 10.7.2002)


A Lei nº 7.394/85 - Regula o Exercício da Profissão de Técnico em Radiologia,
não delimitou precisamente as atribuições legais da profissão, se omitindo da
possibilidade dos profissionais das técnicas radiologias exercerem a peritagem
em sua área de atuação. Isto porque, a lei supracitada veio para regulamentar
os profissionais que operavam nas salas de raios-X sem possuírem os
conhecimentos teóricos necessários, mesmo que na época da promulgação da
lei ainda não existissem cursos de formação nesta área. Desse modo, a
exigência do curso de formação é para aqueles profissionais que ingressaram na
radiologia após a regulamentação do exercício da profissão pela Lei nº 7.394/85
(LUZ. 2018).
Resolução 2º/2012 do CONTER

Art. 1º. Instituir e normatizar as atribuições competências e funções do Tecnólogo

em Radiologia.

§ 1º Constitui requisito básico para o exercício da profissão do Tecnólogo em

Radiologia, possuir Diploma de Graduação em Tecnologia em Radiologia,

emitido por Instituição de Ensino Superior, cujo curso seja reconhecido e/ou

autorizado pelo MEC (Ministério de Educação e Cultura).

§ 2º Ficam asseguradas e garantidas ao Tecnólogo, todas as demais atribuições,

competências e funções, já regradas pelo Sistema CONTER/CRTRs.


Resolução 2º/2012 do CONTER

Art. 2º. Compreende-se como setor de diagnóstico por imagem de que trata

o inciso I, do Art. 1º da Lei nº 7.394/1985, os procedimentos realizados nas

seguintes sub-áreas: Radiologia Convencional; Radiologia Digital;

Mamografia; Hemodinâmica; Tomografia Computadorizada; Densitometria

Óssea; Ressonância Magnética Nuclear; Litotripsia Extra-corpórea;

Estações de trabalho (Workstation); Ultrassonografia; PET Scan ou PET-CT.


Resolução 2º/2012 do CONTER

Art. 3º. Os procedimentos na área de diagnóstico por imagem na radiologia

veterinária, radiologia odontológica e radiologia forense, ficam também

definidos como radiodiagnóstico.

Art. 4º. É atribuição do Tecnólogo em Radiologia, no setor de diagnóstico por

imagem, realizar procedimentos para aquisição de imagens através da

operação de equipamentos específicos, nas sub-áreas definidas nos artigos 2º

e 3º da presente Resolução.
Resolução 2º/2012 do CONTER

Art. 12º. É função do Tecnólogo em Radiologia, quando participe de equipe

multidiciplinar, emitir parecer, manifestar opinião e sugerir aplicação das

técnicas radiológicas adequadas ao caso em discussão.


TRF-2 AG 173315 RJ 2009.02.01.001472-9

“I- Procedendo-se a uma simples pesquisa pelas Resoluções que regem as duas
profissões, percebe-se que a diferença entre as carreiras de Técnico e Tecnólogo
em Radiologia resume-se unicamente a sua competência. II- Ao Técnico em
Radiologia compete o exercício das técnicas radiológicas especificamente dentro
da especialidade em que se formou. Por outro lado, o Tecnólogo em Radiologia é
autorizado o exercício profissional em todas as especialidades da referida área. III
– Enquanto o Técnico, profissional de nível médio, tem sua área de atuação restrita
ao âmbito operacional, o Tecnólogo, profissional de nível superior, vai mais além,
podendo atuar tanto na parte operacional, quanto com gestão, apoio no
diagnóstico de exames, inclusive com uma atuação maior no ponto de vista
científico.”
(§ 2o, art. 2 da LINDB – Decreto lei nº 4.657/42

A Resolução, por sua vez, não revogou a lei supramencionada pelas disposições

gerais ou especiais explicitadas (§ 2o, art. 2 da LINDB – Decreto lei nº 4.657/42),

pois, só o teria feito se expressamente. Desta forma, as prerrogativas inerentes aos

Tecnólogos também são cabíveis aos Técnicos.

§ 1o A lei posterior revoga a anterior quando expressamente o declare, quando seja


com ela incompatível ou quando regule inteiramente a matéria de que tratava a lei
anterior.
§ 2o A lei nova, que estabeleça disposições gerais ou especiais a par das já existentes,
não revoga nem modifica a lei anterior.

(LUZ,W.2018).
Quem pode ser Perito ?
Perito Judicial Perito Criminal

Nomeado pelo juiz ou pelas partes para Concursado e aprovado por meio de
que opine sobre questões que lhe são provas e títulos.
submetidas em determinado processo.

(LUZ,W. 2018).
Perito Judicial

A definição e as atribuições do perito judicial podem ser encontradas na Lei nº.

13.105, de 16 de março de 2015, sobretudo em seu Capítulo III e Seção II – Do

Perito (artigos 156 - 158). O artigo de abertura da Seção supra, dispõe que

carecendo o fato jurídico de prova técnica ou científica, o juiz será assistido por

perito, nomeado dentre os profissionais legalmente habilitados em seus

respectivos órgãos de classe (LUZ,W. 2018).


Perito Judicial

Do artigo 156, do referido diploma legal, podemos subtrair dois prismas pelos qual

o perito é requisitado ao processo judicial, quais sejam: os conhecimentos técnicos

e os conhecimentos científicos (LUZ,W. 2018).

“O juiz será assistido por perito quando a prova do fato depender de

conhecimento técnico ou científico.”


Perito Judicial

A importância desse profissional no julgamento da lide e no auxílio do magistrado

em dizer o direito, pode ser resumida na elaboração da prova pericial. [...] A prova

pericial no processo judicial, de certa forma, é a materialização do fato ilícito e

antijurídico a termo. Desta maneira, possibilita ao magistrado uma melhor

adequação do fato a norma, medindo e sopesando os interesses contrapostos a lei,

ultrapassando a esfera abstrata das alegações (LUZ,W. 2018).


Perito Extrajudicial

A diferença crucial entre a pericia judicial e a extrajudicial encontra-se no meio

de efetivação, pois a judicial, como o nome já sugere, ocorre ante o Poder

Judicial (em juízo), já a extrajudicial é toda aquela perícia que se efetiva extra

juízo.

A perícia extrajudicial é caracterizada pela celeridade e não onerosidade dos

atos, haja vista, as partes não estarem em litígio, e consentirem em quase todos

os procedimentos (LUZ,W. 2018).


Perito Extrajudicial

Diferentemente da pericia produzida em juízo onde há obrigatoriedade do

contraditório, contudo, o mesmo não ocorre no procedimento extrajudicial. As

partes podem acordar quanto ao resultado da perícia, sem necessariamente

contratar novo perito (assistente técnico) para contrapor os argumentos

metodológicos (LUZ,W. 2018).


Assistente Técnico

A figura do perito assistente técnico é mencionada no §1º do art. 465, do Código de

Processo Civil, onde, após a intimação do perito as partes poderão no prazo de 15

(quinze) dias, indicar perito assistente técnico a fim de formular novos quesitos.

Cabe salientar a distinção entre trabalho técnico comum e trabalho pericial. No

primeiro, cabe ao perito assistente técnico a exposição sistemática de uma

determinada metodologia. Já no trabalho pericial o perito do juízo deverá responder

os quesitos formulados pelas partes ou pelo magistrado (LUZ,W. 2018).


Assistente Técnico

Conforme prevê o parágrafo único do art. 433, do Código de Processo Civil, também

compete ao perito assistente técnico oferecer o parecer técnico, caso discorde do

laudo pericial, lembrando ainda que este não carece da mesma estrutura padrão do

laudo (LUZ,W. 2018).


Afinal de Contas, quanto ganha um
Perito em Radiologia Forense ?
(LUZ,W. 2018).
Em quais áreas posso atuar?
2.2. Objeto e Método de Pesquisa
Post Mortem

Interna Externa
• Autópsia; • Fotogrametria;

• RX; • Estereofotogrametria.

• TC;

• RM;

• Ultrassonografia.

(LUZ,W. 2017).
Atribuições na Radiologia Forense

Como Pesquisador – Instituições de Pesquisa

Como Policial Cientista – Órgãos Policiais

Como Assessor Técnico – Autônomo*

Como Perito do Juiz – Indicação do Juiz*

(LUZ,W. 2017).
Análise etimológica

A palavra “forense” vem do latim forensic, que significa “para foro”. O foro

era à base da lei romana e o local de discussões e debates públicos relativos à lei.

A Radiologia Forense é a prática radiológica que tem por objetivo reunir

imagens periciais, que contribuam na constatação das práticas de um delito, bem

como possibilita a identificação de cadáveres através de radiografias

comparativas. É um campo de atuação da Radiologia que está relacionado com a

criminalística, onde os profissionais das Técnicas Radiológicas podem trabalhar,

por exemplo, no IML, juntamente com um médico legista (LUZ,W. 2018).


IML – Instituto Médico Legal

O Instituto Médico Legal foi criado com o intuito

de fornecer bases técnicas em Medicina Legal

para o julgamento de causas criminais.

Necropsia - 30% do movimento do instituto.

Outros atendimentos- (70%) é dada a

indivíduos vivos, pessoas que foram vítimas de

acidentes de trânsito, agressões, acidentes de

trabalho etc.
Mortuário distante equipado com sistema
Radiografia do esqueleto do membro inferior intensificados de imagem móvel.

Clark, posicionamento radiográfico/ A. Stewart Whitley... [et al.] – Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011.
Radiologia Forense Ante mortem

Normalmente utilizado como exame de

investigação de malas e pessoas suspeitas de

portar drogas ou artefatos ilícitos.

➢ Drogas em cápsulas (X-Ray do Abdômen);

➢ Celulares, armas de fogo e dispositivos

eletrônicos em alimentos e roupas pessoais.


Radiologia Forense Post mortem

Comumente utilizado como


exame complementar a autópsias.

➢ PAF: Projéteis de Arma de Fogo


(Calibre, direção, danos);

➢ PAB: Perfuração por Arma


Branca;

➢ Definição de traumas.
Documentação Externa

A fotogrametria é a ciência de realizar medidas através de fotografias. A

técnica de fotogrametria em três dimensões (3D), conhecida por

esterofotogrametria, é uma técnica mais avançada, na qual duas ou mais

fotografias, em diferentes posições, de um determinado objeto são feitas para

oferecer medidas e gerar coordenadas que permitam reconstruir o objeto

fotografado em 3D (Ribas, Laila Massad et al. Apud Näther et al., 2009).


Análise dos Eixos e Ângulos
Craniométricos
Antropometria

Em 17 de julho de 1902 é inaugurado o

Gabinete de Identificação Antropométrica,

por portaria do Chefe de Polícia, Dr. José

Cradoso de Almeida, em substituição à

identificação fotográfica. A fotografia passa

a ser um elemento auxiliar da identificação

(ROBLES,2004, p.9,10).

(ROBLES, 2004,p.6) (ROBLES, Paulo Roberto. Das impressões digitais nos locais do crime. São Paulo: Paulistanajur, 2004.)
Técnica de Reconstrução Facial Forense

Em medicina forense, a estereofotogrametria

foi inicialmente utilizada em 1996 no

Instituto de Medicina Forense de Berna. Em

julho de 2016, no Peru, foi encontrado o

crânio do Senhor de Sipán.


Necropsia

As primeiras doenças registradas na história datam do Antigo Egito por

volta do século XVII a. C. Parasitas, lesões ósseas e tumores ulcerados são alguns

exemplos das descrições encontradas em papiros egípcios que caracterizam o início

da Patologia (do grego pathos – sofrimento, doença; e logos – ciência, estudo).

Além das descrições patológicas, os egípcios também foram os primeiros a abrirem

e manipularem cadáveres humanos.


Livro dos Mortos
Karl Von Roitansky, que o médico austríaco do

século XIX e realizou cerca de 30 mil

necropsias, tornou a Patologia uma área

extremamente importante da medicina .


Virtópsia

A ideia inicial dos pesquisadores era fornecer aos patologistas uma

alternativa ao exame convencional, uma vez que os exames radiográficos já

estavam presentes na rotina desses profissionais há muitos anos, mas com recursos

limitados.
Radiologia Simples

A radiografia passou a fazer parte do estudo da morte logo após sua

descoberta por Wilhelm Conrad Rontgen em 1895 (Ribas et al., 2016, apud.

Brogdon e Lichtenstein, 2011).

Dois anos depois, no ano de 1897, nos EUA, ocorreu o primeiro uso do

método na resolução de um crime. “As imagens da mandíbula de um homem

morto por arma de fogo foram usados no julgamento do atirador como

evidência” (Ribas et al., 2016 Apud. Brogdon e Lichtenstein, 2011).


Tomografia Computadorizada

O primeiro estudo realizado em cadáveres humanos ocorreu em 1977, no

qual seis casos de lesões cranianas por arma de fogo foram descritos (Ribas et al.,

2016 Apud. Wüllenweber et al., 1977).

Em 2003, pesquisadores da Universidade de Berna, na Suíça, uniram

modernos métodos de imagem, como TC, RNM e fotogrametria à necropsia

minimamente invasivas de corpo todo (Ribas et al., 2016 Apud. Thali et al., 2003)
TC post-mortem realizada antes da autópsia convencional mostrando sinais de
periodontopatia (A) e sinais de oclusão respiratória (B).
TC post-mortem em corte sagital

demonstrando o acúmulo de gás em

medula óssea e vértebras (Seta A), osso

esterno (Setas B), área escrotal e

cavernosos (Seta C), além de um grande

acúmulo de gás em cavidade peritoneal

(p).
Angiotomografia

Incisão da artéria e veia femoral para a

administração do contraste iodado junto ao PEG

300.

Dificuldades: Considerando que, após a morte, a

parede vascular se torna mais porosa, isso

aumenta o risco de extravasamentos. Uma

substância muito hidrossolúvel não permite que o

contraste misturado permaneça por muito tempo

dentro dos vasos.


Tomografia Computadorizada

Vantagens

• Pequenas fraturas;
• Lesões por arma de fogo;
• Corpos estranhos;
• Gases.

(Santos, Eduardo Luiz Dias apud Ampanozi et al., 2010; Le Blanc-Lourry et al., 2013; Makhlouf et
al., 2013; Noda et al., 2013).
Tomografia Computadorizada

A Tomografia auxiliar muito os diagnósticos de morte por causas naturais, com

excelentes resultados nos casos de traumas:

• Craniofaciais;

• Trajeto de Arma de fogo.

(Santos, Eduardo Luiz Dias apud Hoey et al., 2007; Le Blanc-Louvry et al., 2013).
Ressonância Nuclear Magnética

A RNM pode ser fundamental na substituição de uma autopsia

convencional em crianças e neonatos, de maneira especial para famílias

religiosas ou não, mas que negam a autorização do exame mais invasivo.

Thayyil et al. (2013) demonstraram que 41% das necropsias minimamente

invasivas feitas através de RNM não precisariam de necropsia convencional.


www.malthus.com.
Ressonância Nuclear Magnética

Boa na visualização de lesões em tecidos moles, como, por exemplo:

• Hemorragias,
• Hematomas subcutâneos,
• Lesões cerebrais
• Pulmonares
Ressonância Nuclear Magnética

Os exames podem apresentar variações em decorrência da temperatura do

cadáver (menos 10º C):

< (contraste) Gordura e Músculo;

>(contraste) Água e Gordura;

> (contraste) Água e Músculo.

(Santos, Eduardo Luiz Dias apud Ross Ruder et al., 2012).


Ultrassonografia

Em comparação com TC e RNM, a ultrassonografia também é uma

técnica de baixo custo, mas sua limitação na necropsia é devida,

principalmente, à dificuldade de ser executada na presença de gás, achado

comum nos corpos em decomposição e que provocam artefatos na imagem,

como reverberação. Além disso, a ausência de fluxo sanguíneo não permite

avaliação adequada do sistema vascular (Ribas, Laila Massad et al. Apud Farina

et al., 2002).
OBRIGADO!!

Radiologia Forense e Pesquisa

Radiologia Forense e Pesquisa

(11) 94321-4207

Wenndell.luz@gmail.com

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