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FECLESC
QUIXADÁ – CE
2020
DEBATE TEÓRICO E METODOLÓGICO
Sabemos que preconceito e discriminação racial no Brasil não são coisas existentes
apenas na nossa contemporaneidade. Apesar de termos hoje em dia grande
ascensão dos movimentos sociais, negros, lutas por classes e igualdade de direitos.
Sem dúvidas, tais mazelas citadas acima, são frutos do extenso período
escravagista no Brasil que perdurou por mais de 300 anos. Ainda que por meio da
Lei Áurea o direito a liberdade fosse assegurados aos nossos irmãos escravizados,
ainda hoje a população negra, pra ser mais enfático; o Brasil, vive acorrentado a
uma sociedade extremamente racista e preconceituosa na qual o negro, como
desde os primórdios da colonização, foi posto em um lugar de inferioridade ao
homem branco.
Para aprofundar o conhecimento e deixar a aula mais interativa farei uso da referida
música dialogando com alguns autores contemporâneos que abordam a temática
das relações étnico-raciais e a partir deste dialogo falar da implantação da Lei
10.639 e bem como da importância da referida lei nos estabelecimentos de ensino
do Brasil.
Além disso, pretendo evidenciar alguns dados no que se diz respeito a população
negra e evidenciar a realidade da população negra no contexto na qual esta está
inserida, fazendo uma análise simultânea com as informações repassadas através
da música.
ROTEIRO
Hoje, o Brasil tem a segunda maior população negra do mundo e maior fora da
África. Apesar da grande miscigenação presente em nosso país, da maioria da
população ser negra, ainda assim a discriminação racial é uma das grandes mazelas
do nosso país. Discriminação que está presente em todas as camadas da sociedade
e que afetam diretamente todos os setores da sociedade.
Após longos anos de escravidão, o tráfico negreiro para o Brasil, enfim parecia
chegar ao fim. No decorrer de décadas que antecediam a criação da Lei Áurea,
diversas medidas já vinham sido adotadas com o intuito de pôr fim de vez a
escravidão: Lei Eusébio de Queiroz promulgada em 1850 e que proibia o trafico
negreiro para o Brasil e em seguida, já no ano de 1871 a Lei do Ventre livre que
garantia liberdade aos filhos de escravos que nascerem a partir da data de
promulgação da Lei.
2. LIBERTOS E...
Como podemos perceber, não bastava libertar os escravos, era necessário criar
políticas que inserissem o negro na sociedade. Mesmo após a abolição, grande
parte dos libertos decidiram se sujeitarem a trabalhos em condições análogas ao
trabalho escravo. Quase sempre trocava mão de obra em troca de alimento. Mesmo
após a promulgação da Lei Áurea, a atividade escravista perdurou ainda por alguns
anos no Brasil.
REFERÊNCIAS
MENDES, Henrique. Sancionada há cinco anos, lei federal de cotas muda a cara do ensino superior.
HUGO, Vítor. A História da Escravidão Negra no Brasil. Geledes, 2012. Disponível em:
https://www.geledes.org.br/historia-da-escravidao-negra-brasil/. Acesso em: 14/04/2020