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8 dicas antes de finalizar o seu trabalho para a

gráfica
por Rui Silva a 19. Out, 2009 em Adobe, ArtesFinais, iLLustrator, Photoshop, Truques e Dicas

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Visto que neste mês e no próximo, muitos designers recém licenciados aventuram-se no mundo do trabalho,
deixo-vos aqui 8 dicas simples mas o básico para a correcta finalização dos vossos trabalhos ou ficheiros
antes de enviarem para as gráficas ou para o exterior das vossas agências, atelier ou empresas.

Será um post muito light, mas quem quiser aprofundar mais este tema, poderá contactar-me pelo página de
contacto ou pelo twitter.

1:: Não use arquivos JPEG nas suas imagens!

O modo favorito e ideal será o formato .tiff, ou enviei as imagens “vector arts” produzidos no Illustrator ou
no FreeHand e nunca “raster images” produzidas no Photoshop.

Os JPEG são arquivos de baixa qualidade tipográfica, esse formato tal como o PNG é destinado para a
WEB.

2:: Deverá usar sempre a escala CMYK ou Pantone, nunca a RGB.

Um dos erros comuns é usar vários tipos de escalas no mesmo trabalho, o que dará bronca pela certa.

Certifique-se que esta a trabalhar no modo CMYK , no Illustrator, vá a File> Document Color Mode >
CMYK.

O trabalho só devera ter cores CMYK e eventuais Pantones se conter cores extras, mas nunca cores em
RGB nem em Hexacromia, isso são apenas padrões Web.

3:: Converta sempre todas as fontes em curvas.

Guarde sempre um cópia do seu trabalho editável, para eventuais alterações de textos, datas etc, mas quando
finalizar o trabalho para enviar para a gráfica, certifique-se que converte todas as suas fontes (textos) em
curvas.
Assim evita grande problemas de compatibilidade entre sistemas diferentes, depois a mesma fonte que
funciona perfeitamente no seu computador, pode danificar-se no computador do receptor, para alem de não
contribuir para a pirataria de fontes.

Illustratror ? (ctrl) cmd+shift+o Freehand ? (ctrl) cmd+shift+p

4:: Verifique que envia todas as imagens “linkadas” no trabalho

Um dos esquecimentos mais comuns de quem envia os trabalhos para as gráficas é precisamente este,
esquerce-se de enviar todas as imagens que usou no trabalho.

Poderá tanto no Freehand como no Illustrators “embeber” ou seja fazer um “Embed” das imagens, num
entanto sugiro que envie os links à parte, o trabalho ficará mais leve e mais fácil de mexer se for necessário
alterar algo de ultima hora.

Vá ao menu View>Links:

5:: Envie sempre o seus trabalhos com “bleeds”, sangrias ou massas

Também um dos erros frequentes é enviarem os trabalhos para serem cortados mesmo as bordas no final da
impressão.

A Sangria ou Bleed não é nada mais que um excesso que sairá para fora do corte final do trabalho.

A sangria ou Bleed irá evitar que o operador da guilhotina tenha uma precisão eximia, e também temos que
ter sempre em conta que o papel durante a execução da impressão pudera esticar e deformar-se
ligeiramente.
Para evitar este problema pergunte sempre à gráfica onde vai realizar o trabalho, que tamanho de sangria
preferem.

Normalmente uma área de sangria de 3 a 5 mm será o suficiente.

6:: Marcas de Corte

Nunca se esqueça de enviar as Marcas de Corte nos seu trabalhos, assim o operador de artefinal saberá
aquilo por onde o trabalho cortará sem erro.

Um dos erros mais comuns é enviar essas marcas não onde elas deviam de cortar mas sim por fora da
sangria ou bleed, isso de nada serve.

As Marcas de Corte deverão sempre ir no modo Registration, assim as marcas aparecerão em todas as
camadas CMYK e Pantones.

7:: Envie uma prova de cor física de qualidade, ou se não tem solicite
Bem este ponto é um dos grande problemas que nós artes-finalistas nos debatemos á anos, muitas pessoas
fazem uma prova de cor numa impressora de lá de casa em papel fotográfico e pronto e pensa que arte sairá
igual na impressão.

Isso é um erro infantil, e que daria motivo só para um post, esse erro é simples, visto que os processos de
impressão de uma Laser ou Deskjet não têm nada a ver com o processo offset e depois os perfis mudam e
existem mais umas não sei quantas variáveis que o vão iludir e levar ao erro, pois desista, use só para
verificar se os textos e os layouts estão correctos e não falta nada no trabalho.

Solicite à gráfica antes de imprimir uma prova de cor devidamente calibrada e ai terá uma boa percepção do
trabalho que terá no final.

8:: Envie um PDF em alta resolução

Eu e as ultimas empresas que trabalhei sempre fomos da opinião de que os trabalhos deviam de vir em
formato fechado em PDF de alta resolução, e um PDF em alta resolução não é um PDF em High Quality,
mas sim um PDF para impressão que pode ser o PDF-X1a ou os PDF-X.

Mas como por vezes esses PDF’s não são bem feitos, aconselho a enviar o trabalho no programa nativo
(Illustrator ou FreeHand), mas sempre com um PDF com tudo correcto a acompanhar para que o arte
finalista tenha algum suporte onde se possa apoiar para verificar se o resultado final é aquele que você
pretendia.

TIFFs e a compressão LZW


por Rui Silva a 04. Fev, 2011 em Adobe, ArtesFinais, CS4, CS5, Photoshop

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Um dos formatos mais comuns de impressão profissional é o formato TIFF. Este formato oferece todas as
funcionalidades e qualidade que os designers necessitam para uma impressão final, incluindo a compressão
de imagem sem perdas e os perfis de cores.

Ao salvar uma imagem como TIFF fora do Photoshop, por vezes são aplicados uma série de algoritmos de
compressão diferentes. A mais comum delas é a compressão LZW. Quando os designers ouvem a palavra
“compressão” normalmente pensam automaticamente em perda de qualidade, e usam como comparação o
formato JPEG, mas na verdade a compressão LZW é uma técnica de compressão “lossless”. Devemos
sempre aplicar a compactação LZW quando fazemos um “flatten” nas imagens TIFF final, pois cria
ficheiros muito menores em comparação com uma imagem guardada como TIFF padrão (normal sem
compressão).
Houve um tempo, há alguns anos atrás que as gráficas não gostavam de lidar com imagens LZW, por várias
razões, incluindo alguns RIPs que não eram capazes de lidar com este formato de TIFF (LZW). No entanto,
nos dias que correm, podemos confirmar que a maioria das gráficas actuais que usa equipamentos mais
modernos, usa o formato LZW para arquivos compactados. Mas também podemos confirmar isso com um
simples telefonema rápido para a gráfica onde vamos executar o trabalho.

Ao utilizar a compressão LZW podemos poupar tempo, e também economizar espaço em disco ao
efectuarmos trabalhos em ficheiros “mais leves” para poderem ser enviados por email para as gráficas, por
exemplo.

Ah… um pequeno conselho final, sobre os ficheiros TIFFs, não devemos usá-los para guardá-los com
“layers” (camadas) pois eles levam mais tempo a serem guardados, e se por acaso nos esquecermos e os
enviarmos para impressão final, pode dar diversos problemas — para estes casos existe o Photoshop com o
formato ‘PSD’ que é mais eficiente no caso de querermos guardar o nosso trabalho em “layers” (camadas).

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