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Autodefesa Psíquica – Parte 3

Campo de Força e Fonte de Poder – Parte 1

Pontos de Estudo
1. Sua necessidade principal na autodefesa psíquica é conquistar uma Aura bem
fortalecida.
2. Existem duas divisões principais da Aura:
a. O campo de força Alfa ou aura "elétrica", radiada pelo corpo físico.
b. O campo de força Beta, ou aura "psíquica": "uma emanação de energia da
personalidade total, que é radiada pelo corpo astral".
3. Na Autodefesa Psíquica nosso interesse é com o campo de força Beta, porque,
"quando a psique está impregnada de energia de uma vibração espiritual alta, a
aura ... torna-se uma barreira protetora, que exclui efetivamente todas as forças
(astrais) externas de uma vibração inferior a sua".
a. O poder da aura psíquica desenvolvida pode ir além do corpo físico.
b. Esta aura, com o pensamento e a prática certos, impede a aproximação de
qualquer entidade não material, a não ser que você permita. Isso continua, estando
você dormindo ou acordado.
c. As "atmosferas" destrutivas serão desviadas pela aura psíquica bem
desenvolvida.
d. A aura psíquica bem desenvolvida também desviará muitos distúrbios mundanos
— tais como vendedores de porta em porta, mendigos, desperdiçadores de tempo
etc.
e. Mesmo ações materiais podem ser desviadas por uma aura poderosa, que
protege contra dano físico em situações de violência, acidentes, desastres naturais
e mesmo doenças contagiosas.
4. Uma aura bem desenvolvida também melhora seu Bem-estar, Confiança,
Coragem etc., e o respeito que os outros sentirão por você.
Isso também leva a uma maior autossatisfação.
5. A aura psíquica protetora pode ser danificada por dentro, através destes três
tipos de Medo:
a. Medo Racional — que é baseado num verdadeiro conhecimento dos fatos e que
pode ser combatido por ações racionais determinadas.
b. Medo Habitual (Irracional) — que é geralmente fora de proporções em relação
aos fatos reais, e que pode estar ligado a algum fato real do passado (como um
acidente acontecido na infância) ou alguma coisa que estimulou vividamente a
imaginação (como uma estória de terror) .
Isso pode ser superado, restaurando a proporção correta do objeto ou evento
temido, através da análise racional, ou lembrança das circunstâncias reais, ou
relaxando a tensão levantada e a diversidade de atenção.
c. Medo Súbito — que pode ter sido causado por influências subliminares, isto é,
pode ser uma reação correta a percepções inconscientes.
Pode aparecer em sonhos.
A sensitividade para todos os níveis do nosso ser pode trazer uma solução correta
para esses medos. E, relacionado ao Eu Superior, fornece um centro de força e um
sentido de valores verdadeiro, que trazem equilíbrio e discriminação para as suas
decisões.
6. O contacto consciente com o seu Eu Superior é:
a. Seu contacto com a Mente Divina, do qual o Eu Superior é uma "fagulha".
b. Seu contacto com o Ideal que você designou tornar-se.
c. Seu contacto com a Benção Divina inexaurível.

Sua primeira necessidade na autodefesa psíquica é uma aura bem fortalecida!


Neste texto, portanto, vamos considerar o que a aura é e como ela pode ser
fortalecida.
Alguma confusão já aconteceu no passado, e foi continuada por vários autores, ao
se referirem ao sentido da "aura", ou como uma manifestação material sutil, ou
como uma manifestação material densa.
Cada uma delas é possível, porque existem duas divisões principais da aura.
Como já escrevemos em textos anteriores: "A aura está associada com o corpo
astral, uma emanação de energia da personalidade total que é radiada pelo corpo
astral; tecnicamente isto se chama o campo de força Beta, sendo que sua
contrapartida física é a aura elétrica, ou campo de força Alfa, que é radiada pelo
organismo físico.
Muitos fenômenos, geralmente considerados de origem psíquica, são, na verdade,
produzidos pela aura elétrica.
Nestas séries, o termo 'aura' foi usado para designar o campo de força Beta.
Quando o psíquico é inundado por energia de uma alta vibração espiritual, a aura
(ou o Argyraigis, para dar a ela seu nome esotérico, neste caso), torna-se uma
barreira protetora que efetivamente exclui todas as forças Yetziratic (astrais)
externas, de uma vibração inferior à sua".
Um estudo clássico do campo de força Alfa, ou seja, a aura elétrica, estudada e
medida por meios físicos, é o A Aura Humana, de Walter J. Kilner, o físico cujas
pesquisas levaram — depois de sua morte — ao desenvolvimento do conhecido
"olhos arregalados de Kilner", que capacitou muita gente a ver a aura elétrica.
No A Aura Humana ele descreve cuidadosamente um grande número de casos, com
classificações e ilustrações da aura elétrica afetada por algumas condições de
saúde.
Embora o conhecimento psicológico fosse muito limitado na sua época, este livro
continua sendo de interesse considerável ao estudante das relações da aura com a
saúde do corpo.
Nosso interesse, entretanto, é pelo campo de força Beta, a aura psíquica.
Na realidade, os dois campos de força não são separados, da mesma forma que os
corpos físicos e astral da pessoa não são separados; mas eles são distintos na
natureza e na finalidade.
Algumas manifestações da aura psíquica estão, no mínimo, tão próximas ao físico
que a habilidade de vê-las não é uma garantia de outras formas de clarividência,
havendo dúvidas sobre que tipo de aura está sendo percebido; a aura psíquica
pode ser normalmente percebida por seu brilho maior, cores luminosas e uma
variação mais rápida, de acordo com as condições espirituais e emocionais.
É também um espelho menos preciso da saúde física do indivíduo.
Não se pode negar que algumas auras psíquicas podem ser vistas com cores
turvas, falta de movimento ou de luminosidade, mas, nesses casos, o caráter total
do indivíduo estará de acordo com tais qualidades, portanto, o vidente não precisa
ficar perplexo.
As crianças muito freqüentemente vêem a aura psíquica das pessoas à sua volta e
rodeiam as pessoas desenhadas com manchas brilhantes de amarelo, azul,
vermelho ou verde, sem nenhuma consciência de estarem sendo não
convencionais.
Na arte dos adultos, dois fatos influenciaram as condições nas quais a aura pode
ser representada, ou parcialmente representada.
O fato é que quanto mais altamente desenvolvida a espiritualidade da pessoa, mais
brilhante será a sua aura e, conseqüentemente, um maior número de clarividentes
será capaz de percebê-la; em casos extremos, o brilho será percebido também na
aura física.
Outro fato é que, em qualquer caso, a intensidade do brilho será maior e, portanto,
mais visível em volta da cabeça.
Isto levou à convenção de representar a aura toda, ou simplesmente a parte que
rodeia a cabeça, só para caracterizar as figuras santas ou divinas, tanto na arte
oriental quanto ocidental.
O "nimbo" ou "auréola" rodeando a cabeça é comum na arte, de uma ou outra
forma, até os tempos modernos; a "glória" rodeando toda a figura tornou-se menos
comum no Ocidente.
A escultura chinesa do século VI, talvez como resultado da influência nestoriana ou
maniqueísta, mostra o Buda e outros seres superiores com uma auréola circular ou
em forma de folha, ou com a "glória" em forma de folha rodeando toda a figura.
Na Idade Média, a "glória" apareceu via Bizâncio na arte italiana, na qual era
popularmente conhecida como "mandorla". (Não deve ser confundida com
mandala; uma mandorla é assim chamada por parecer-se a uma amêndoa, com a
parte mais larga — a área de maior luminosidade — em volta da cabeça da figura.)
Com o Renascimento, no entanto, e sua preocupação com o mundo material, tanto
a "glória" circundando a figura inteira quanto a mandorla saíram de moda na arte
ocidental e a auréola tornou-se mais realista.
Na vida real, no entanto, o poder de uma aura psíquica espiritualmente
desenvolvida pode estender-se muito além da presença física da pessoa.
Isto não é uma questão de especulação, nem de boato sobre pessoas renomadas
por sua santidade.
É uma questão de experiência entre pessoas que levam sua vida interior com
seriedade.
No livro A Filosofia Mágica, é contada a história de uma jovem chamada Laura que,
enquanto em estado de projeção consciente do seu corpo físico, ligava para um
amigo a fim de saber o que o atormentava para realizar uma cura.
Ela chegou astralmente na casa dele, mas sentiu-se incapaz de aproximar-se dele a
partir de uma distância considerável, até que ela compreendeu claramente suas
intenções ao fazer isso.
A história contada ali serve principalmente para demonstrar a experiência de Laura;
mas será interessante conhecer o mesmo episódio, agora do ponto de vista do
homem em questão.
John era um iniciado de estatura considerável, cujos problemas foram causados
pelo impacto de sérios acontecimentos externos na sua vida.
Depois de ter se comprometido com uma carreira de desenvolvimento interior e
busca espiritual, ele foi chamado para prestar o serviço militar.
Seu primeiro impulso foi o de registrar-se como um oponente consciente e, nesse
caso, teria sido uma declaração verdadeira; mas, enquanto esperava sua vez para
ser entrevistado, foi deixado numa antessala com alguns jovens que iam fazer a
mesma declaração por motivos egoístas e baixos, e o tomaram como um deles.
A conversa deles revoltou-o tanto que quando seu nome foi chamado ele entrou e
disse, aos oficiais que o examinavam, que tinha mudado de idéia.
Ele concordaria em fazer o serviço militar se o colocassem em tarefas que não
incluíssem combate. De acordo com isso, tornou-se um instrutor.
Essa luta e o compromisso com sua consciência foram mencionados porque as
tensões interiores colocadas então importam muito na seqüência dos
acontecimentos.
Depois de um ano de trabalho no exército, que, até onde conhecemos, foi
absorvente e compensador, estava ele um dia fazendo uma demonstração de uma
corrida por uma colina, carregando uma arma pesada, quando caiu, sofrendo
ferimentos internos, inclusive a ruptura da aorta.
O tratamento que recebeu foi eficaz para a maioria dos ferimentos, mas a principal
artéria ferida continuou a lhe causar problemas; e quando, em conseqüência da
invalidez, ele saiu do exército, parecia que teria de passar indefinidamente
tomando doses de digitalina para aliviar a dor dos músculos cardíacos, embora com
efeitos colaterais que poderiam minar a sua outrora excelente saúde.
Então, no seu trabalho subseqüente civil, ele encontrou Laura, não lhe contando
nada de seus problemas pessoais, a não ser que tinha problemas de saúde que
algumas vezes atrapalhavam seu trabalho.
Ele também não lhe disse que tinha reconhecido nela imediatamente que seu maior
potencial, até então despercebido para ela, estava na sua vida interior, mas usava
toda conversa que havia entre eles para aumentar e aprofundar seu conhecimento
sobre os assuntos ocultos e místicos. Ele não se apaixonou por ela, mas ela, por
sua vez, apaixonou-se, não por ele, mas por seus ideais — os próprios ideais dela
—, que ele lhe tinha mostrado claramente.
Ela estava conseqüentemente agradecida.
Este é o pano de fundo do episódio no qual Laura, que desde a infância tinha sido
uma viajante astral ocasional, planejou uma noite descobrir e se possível curar a
doença astralmente.
Se ele fosse um homem com um desenvolvimento psíquico mediano, ela teria
provavelmente chegado à sua presença sem dificuldade; mas da forma como era,
assim que ela atingiu o limite externo da sua aura, sentiu que não podia mover-se
mais naquela direção.
Ele, por outro lado, acordou do sono e percebeu a intrusão astral.
Tendo identificado Laura e, em seguida, seu declarado propósito, ele permitiu sua
aproximação, abrindo, portanto, o caminho para ela.
Mas, mesmo assim, ela nos conta que "era como passar por uma peneira muito
fina".
Ela sentiu-se examinada, refinada, purificada, ao passar através da aura dele, tão
poderosa que era.
O lado que ela conta da história e seu final feliz são relatados e examinados no "O
Triunfo da Luz" (Volume IV do A Filosofia Mágica); isto também foi mais tarde
examinado no livro Guia Prático da Projeção Astral.
Também a sua aura, através da prática e pensamento corretos, tem o poder de
impedir absolutamente a aproximação de entidades não materiais sem a sua
permissão.
Estando você acordado ou dormindo, nenhum vampiro astral, nenhum incubo ou
súcubo ou outro intruso não material poderá penetrar o "campo" de uma aura
psiquicamente desenvolvida.
"Climas" destrutivos, nervosos, também serão desviados de você por essa defesa
natural.
Nem são só esses benefícios psíquicos os únicos que você receberá de uma aura
inteira e bem desenvolvida.
Um resultado freqüente e seguro deste desenvolvimento é que a pessoa cessa
notavelmente de ser importunada por vendedores de rua, pedintes e o resto, em
situações que foram anteriormente problemáticas.
A razão é que esse pessoal é altamente perceptivo à sua própria maneira — eles
têm que ser —, não desejam perder seu tempo com alguém que "sentem" que não
seriam bem-sucedidos!
Você cessará, de faio, de mostrar abertamente seu bom coração.

Continua

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