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Grupo 13:
André Santos up201505852
Mariana Marques up201206106
Orlando Silva up201101917
Índice
1. Problema e Objetivos ..................................................................................................................4
2. Pesquisa Bibliográfica..................................................................................................................5
2.1. Método das Diferenças Finitas- Matlab.............................................................................5
2.2. Método dos Elementos Finitos - Abaqus .........................................................................12
3. Resultados, Análise e Discussão ................................................................................................13
3.1. Método das Diferenças Finitas ........................................................................................13
3.1.1. Contornos de Temperatura .........................................................................................13
3.1.2. Vetor Fluxo ..................................................................................................................14
3.1.3. Distribuições de Temperatura .....................................................................................15
3.2. Método dos Elementos Finitos ........................................................................................17
3.2.1. Contornos de temperatura ..........................................................................................17
3.2.2. Vetor Fluxo ..................................................................................................................19
3.2.3. Resultados de Temperatura ........................................................................................21
3.3. Comparação entre MDF e MEF (Ponto Central) ..............................................................22
3.4. Comparação entre MDF e MEF (Secção Vertical) ............................................................23
4. Conclusões ................................................................................................................................24
Referências........................................................................................................................................25
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Grupo 13 – Problema Térmico 3
Simulação de Processos Tecnológicos
Lista de Figuras
FIGURA 1 - CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA TÉRMICO ................................................................................... 4
FIGURA 2 - DIVISÃO DO DOMÍNIO EM SUBDOMÍNIOS ....................................................................................... 5
FIGURA 3 - INPUT INICIAL DO SCRIPT ................................................................................................................. 7
FIGURA 4 - ESQUEMA DA NUMERAÇÃO DOS NÓS ............................................................................................. 9
FIGURA 5 - DIVISÃO DO DOMÍNIO EM ELEMENTOS FINITOS ........................................................................... 12
FIGURA 6 - EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA PLACA PARA DIFERENTES PARÂMETROS DE MALHA .............. 13
FIGURA 7 - EVOULUÇÃO DOS VETORES DE FLUXO PARA DIFERENTES PARÂMETROS DE MALHA ................... 14
FIGURA 8 - SECÇÕES E PONTO CENTRAL DA PLACA ......................................................................................... 15
FIGURA 9 - EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA SECÇÃO VERTICAL DA PLACA - MDF ....................................... 15
FIGURA 10 - EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA SECÇÃO VERTICAL DA PLACA - MDF ..................................... 16
FIGURA 11 - DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURAS PARA S=4 .............................................................................. 17
FIGURA 12 - DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURAS PARA S=2 .............................................................................. 17
FIGURA 13 - DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURAS PARA S=1 .............................................................................. 18
FIGURA 14 - DISTRIBUIÇÃO DE TEMPERATURAS PARA S=0,5 ........................................................................... 18
FIGURA 15 - VETORES FLUXO PARA S=4;S=2;S=1 (ESQ-DIR) ............................................................................. 19
FIGURA 16 - INTENSIDADE DE FLUXO DE CALOR .............................................................................................. 20
FIGURA 17 - EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA SECÇÃO VERTICAL DA PLACA - MEF ...................................... 21
FIGURA 18 - EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA SECÇÃO HORIZONTAL DA PLACA - MEF ................................ 21
FIGURA 19 - COMPARAÇÃO DO PONTO CENTRAL PARA AS DUAS SOLUÇÕES ................................................. 22
FIGURA 20 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PARA OS DOIS MÉTODOS NA SECÇÃO VERTICAL ... 23
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Grupo 13 – Problema Térmico 3
Simulação de Processos Tecnológicos
1. Problema e Objetivos
Condições de Fronteira:
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2. Pesquisa Bibliográfica
O método das diferenças finitas transforma uma equação diferencial contínua num sistema
de equações discretas. Para a sua resolução são escritos todos os termos das derivadas da
equação, em cada subdomínio da discretização criada, evidenciados na figura 2.
Este comportamento é atribuído a cada nó interno da placa, sendo que nos nós fronteira,
são impostas as condições do enunciado do problema (figura 1).
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Simulação de Processos Tecnológicos
Esta equação descreve o comportamento da temperatura de cada ponto pela sua condição
de proximidade com os quatro pontos a ele adjacentes, sendo a lei de transferência de calor
que está imposta na placa. É ainda necessária a imposição das condições de fronteira, que
será realizada após a modelação matricial do problema.
Aplicando a equação anterior a cada nó interno da placa, pode-se transformar esse sistema
de equações numa equação matricial, que apresenta a seguinte forma:
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No entanto esta resolução não permite a escolha do parâmetro de malha no Matlab, sendo
este um cálculo previamente realizado e contabilizado na formulação do sistema de
equações.
Deste modo, foi criado um Script capaz de aplicar qualquer parâmetro de malha na placa e
resolver um sistema de equações pela mesma lógica e lei de funcionamento. Ao executar o
Script é pedido como input (figura 3) o parâmetro de malha, juntamente com a escolha do
tipo de análise gráfica, e criação de vetores de fluxo se desejada.
Para tal, criou-se uma matriz (A) Identidade N x N, em que N representa o número total de
nós na placa. Assim, para cada nó, mesmo os nós na fronteira, tem-se uma equação na
matriz. O valor inicial da diagonal é definido como -4. Simultaneamente é gerado o vetor de
resultados (b) de dimensão N, preenchido com zeros (comandos Matlab evidenciados ao
longo da explicação).
O número total de nós na placa (N) é determinado após a escolha do parâmetro de malha,
tenho em consideração as dimensões da placa.
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Simulação de Processos Tecnológicos
Sendo C o número de nós em 𝑥 na placa, para executar um ciclo que faz uso de todos os
nós presentes numa linha vertical da placa, é necessário percorrer todo os nós entre eles,
devido à numeração criada. Por exemplo, na figura 4, o índice do nó 6 será o mesmo que o
nó acima (índice 1) somado de o número de linhas entre eles (q), neste caso 1, multiplicado
pelo número de nós em cada linha (C).
Quando uma face em que a distribuição de temperatura se rege por uma função, os valores
de temperatura de acordo com a função são armazenados num vetor, dado que o número
de pontos a ser utilizado depende do parâmetro de malha escolhido (S). Depois cada
elemento desse vetor é atribuído ao ponto correspondente na matriz:
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Por fim, a condição de fluxo é evidenciada na equação seguinte, para cada ponto da face
sujeita ao fluxo:
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Quando desejada a geração de vetores fluxo, são definidas para cada nó as magnitudes do
fluxo nas direções 𝑥 e 𝑦 , e armazenadas, respetivamente nos vetores 𝑢 e 𝑣 . Estas
componentes são representadas graficamente através do comando quiver:
Uma vez concluída a modelação da resolução do problema proposto pelo Método das
Diferenças finitas em Matlab, são apresentados os seus resultados na secção 3.1.
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O método dos elementos finitos (MEF) é um método numérico que permite a análise de
diversos fenómenos físicos térmicos, estruturais, entre outros. Estes fenómenos ocorrem
em meios contínuos e são descritos através de equações diferenciais parciais.
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Simulação de Processos Tecnológicos
São agora apresentados os resultados obtidos para o Método das Diferenças Finitas,
gerados graficamente pelo Matlab e pelo Método dos Elementos Finitos gerados
graficamente no Abaqus. Posteriormente é feita a comparação dos resultados obtidos pelas
duas metodologias.
S=4 S=2
S=1
FIGURA 6 - EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA PLACA PARA DIFERENTES PARÂMETROS DE MALHA
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S=4 S=2
S=1
FIGURA 7 - EVOULUÇÃO DOS VETORES DE FLUXO PARA DIFERENTES PARÂMETROS DE MALHA
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A escolha das secções médias verticais e horizontais, juntamente com a interseção das
mesmas que define o ponto central, está evidenciada na seguinte figura 8.
150
140
130
TEMPERATURA [° C]
120
110
100
Distribuição Horizontal
90
80
70
60
50
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
COMPRIMENTO VERTICAL DA PLACA
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180
160
TEMPERATURA [° C]
140
120
100
80
60
0 1 2 3 4 5 6 7 8
COMPRIMENTO HORZINTAL DA PLACA
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Como é possível observar pelos resultados obtidos, a temperatura mais alta provém do lado
esquerdo da peça provocada pelo fluxo de calor externo, diminuindo a temperatura para a
direita, da mesma maneira a temperatura vai diminuindo de cima para baixo.
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Tal como nas temperaturas no tópico anterior, quanto mais refinada a malha mais
informação e precisão está presente nos valores obtidos. Neste caso uma informação
importante é a direção do fluxo, que é evidenciada nas diferentes figuras. Entre elas podem
ser vistos um tamanho de vetor (intensidade) e direção semelhante para nós no mesmo
local, sendo um vetor maior e mais avermelhado no vértice entre F5 e F4 e em F6 e F5,
tendo os vetores uma direção geral para a direita, como era de esperar o fluxo estar mais
intenso nos cantos da peça.
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Simulação de Processos Tecnológicos
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Simulação de Processos Tecnológicos
110
100
90
80
70
60
0 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12
COMPRIMENTO VERTICAL DA PLACA
FIGURA 17 - EVOLUÇÃO DA TEMPERATURA NA SECÇÃO VERTICAL DA PLACA - MEF
Malha 4x6
170
Malha 8x12
TEMPERATURA [° C]
Malha 24x16
150
130
110
90
70
0 1 2 3 4 5 6 7 8
COMPRIMENTO HORIZONTAL DA PLACA
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Nestes gráficos consegue-se perceber melhor as diferenças entre as malhas, sendo a 3x2 a
mais grosseira, e quanto mais refinada for a malha, menor será o erro dos valores das
temperaturas. E apesar de ser visível, não existe uma grande diferença de nos resultados
entre a malha 8x12 e 16x26, se tempo for um recurso necessário, pode-se defender utilizar
a malha 8X12.
O gráfico seguinte (figura 19) apresenta os diferentes valores de temperatura obtidos para
o ponto central definido como a interseção das duas secções médias horizontal e vertical,
para as diferentes discretizações e métodos utilizados.
146,0
145,5
145,0
144,5
144,0
143,5
143,0
142,5
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5
PARÂMETRO DE MALHA [N]
MDF MEF
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É de notar uma influência mais forte da variação do parâmetro de malha no Método dos
Elementos Finitos. Como expectável as soluções convergem com o refinamento da malha
(sentido direita – esquerda).
150
148
TEMPERATURA [°C ]
146
MEF
MDF
144
142
140
0 0,5 1 1,5 2 2,5 3 3,5 4 4,5 5 5,5 6 6,5 7 7,5
COMPRIMENTO VERTICAL REPRESENTATIVO
FIGURA 20 - COMPARAÇÃO DOS RESULTADOS OBTIDOS PARA OS DOIS MÉTODOS NA SECÇÃO VERTICAL
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4. Conclusões
Com a realização deste trabalho confirmou-se a importância dos métodos numéricos nos
mais diversos problemas, para este caso em específico para problemas térmicos. A
utilização de tais métodos permite reduzir custos futuros devido a dimensionamentos
incorretos, escolhas de materiais ideais, etc.
Todos os resultados obtidos são consistentes e compatíveis com o que pode ser concluído
a partir de uma observação superficial do problema, tendo conhecimentos de
termodinâmica, que embora não forneçam valores como solução, fornecem, por outro
lado, uma noção geral do comportamento da placa sobre as condições sob as quais se
encontra.
Por fim, convém mencionar as diferenças de obtenção das soluções por MDF com o uso do
Matlab e FEM com o uso do Abaqus, que embora presentes, não se consideram
significativas. Mesmo ignorando o facto que a simplicidade da interface e facilidade de uso
do Abaqus (MEF) ser superior à do Matlab (MDF), a codificação automática do Abaqus
permite poupar tempo de trabalho, ao invés do Matlab, onde se tem de programar o script
manualmente.
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Referências
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