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Conteúdo da 1º Unidade
Trabalhabilidade: conceitos e fatores que influenciam a trabalhabilidade
Mercado de trabalho (global, regional e local)
Diferença entre objetivos e metas
Competências sociais, inteligência emocional e competências interpessoais
A importância da tríade: conhecimento, habilidades e atitudes
EMPREGABILIDADE
É um conceito que surgiu nos anos 1990 e tem a ver com o valor de um profissional no
mercado de trabalho. Ou seja, quanto ele vale no sentido de transações, mercado e aquisição
de um emprego. Ou seja, quanto maior a empregabilidade de uma pessoa, mais atrativa ela
será para o mercado.
Empregabilidade é a capacidade de uma pessoa ser atrativa para várias empresas. Mas o
modelo ainda é o emprego. A trabalhabilidade é um conceito que surgiu porque o emprego
formal tem limitações. A pessoa precisa pensar em fontes alternativas de renda.
TRABALHABILIDADE
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ECONOMIA COLABORATIVA
Novo movimento que, a partir das tecnologias digitais de informação e comunicação, deu
origem a uma outra forma de pensamento, a qual visa à redução do desperdício, ao aumento
da eficiência no uso dos recursos naturais e ao combate ao consumismo desenfreado.
Uma das características da economia colaborativa é a formação de plataformas digitais (ou
redes digitais) abertas e coletivas em que todos podem participar.
A arquitetura colaborativa e sustentada em três pilares principais: ´
Pessoas : Estamos em um momento de mudança cultural, em que todos têm a
oportunidade de participar de tudo como nunca. “As pesquisas mostram que existe uma
predisposição das pessoas à colaboração e, se o ambiente é propício, elas tendem a
colaborar”
Tecnologia : “As redes digitais deram uma nova dimensão para a colaboração ao
viabilizar as conexões independente de tempo e local”, lembra Dora. Ao conectar
pessoas com interesses e necessidades em comum, a internet e os novos aplicativos
facilitam o compartilhamento e a troca de serviços e objetos em uma escala inédita.
Nesse cenário, o ambiente digital promove a colaboração, desconstrói as noções de
tempo e de espaço, aproximando as pessoas e fortalecendo essa nova cultura.
Sustentabilidade: facilita as novas práticas de consumo, e prevê a redução dos
desperdícios de recursos naturais e da desigualdade social. Diante de pessoas mais
conscientes no ato da compra, as atitudes sustentáveis têm determinado a relevância
das organizações no mercado e na sociedade de uma maneira inédita.
Nada adianta ter um bom conhecimento técnico e não ter um perfil comportamental
compatível com o bom desenvolvimento das atividades, bem como orientado para os
resultados estratégicos da organização.
A competência o conjunto de atributos pessoais deve ser mensurável. É por isso que não
se pode introduzir no grupo de atributos das competências definições subjetivas como
garra, dedicação, positividade.
Podemos resumir que competência são atributos intelectuais , habilidade e atitude
C.H.A.
Modificando o conceito do C. H. A.
Uma enorme variedade de competências vem sendo utilizado pelas empresas, tais como:
essenciais, estratégicas, gerenciais, funcionais, de liderança, de auto-gestão, pessoais, e
assim vai.
ATUALMENTE
Habilidades técnicas
conjunto de conhecimentos técnicos que a pessoa dispõe e que a torna especialista em
determinada área;
Adquiridas por meio de suas experiências práticas, bem como através de formações
acadêmicas, treinamentos e cursos específicos com foco em determinado segmento de
atuação;
Essas habilidades ajudam na realização de todos os tipos de tarefas, das mais
operacionais às mais estratégicas. Também possibilitam a realização de atividades que
possuem uma rotina bem definida, ou seja, que seguem padrões também técnicos e que
precisam seguir certa coerência lógica em sua execução.
Habilidades Humanas
Empresas são formadas por pessoas e para pessoas, seu capital humano sempre será o
seu maior diferencial competitivo. A competência no relacionamento interpessoal é uma
das habilidades que mais fazem a diferença em sua gestão empresarial e no alcance efetivo
de sucesso em seu trabalho.
Na prática, as habilidades humanas ajudam na liderança dos colaboradores, numa
comunicação mais assertiva, no gerenciamento de expectativas, na delegação correta das
tarefas, nos processos de negociação e feedbacks, bem como a dirimir os conflitos na
equipe, resolver os problemas de forma conjunta e a impulsionar os resultados dos
profissionais.
Pessoas com boas habilidades humanas sabem como conversar, cobrar, delegar tarefas,
desenvolver o potencial dos funcionários, estimular seu bom desempenho e cativar sua
motivação, dedicação e engajamento.
Também têm inteligência emocional para lidar com os diferentes tipos de personalidades
que transitam ao seu redor, bem como para manter-se firme, otimista e resiliente nos
momentos de dificuldade.
Habilidades conceituais
Como são complementares, as habilidades conceituais não poderiam ficar de fora desta
tríade de competências que a pessoa precisa ter para construir uma carreira bem-sucedida.
Para isso, é preciso ter uma visão sistêmica e saber enxergar com inteligência e
assertividade as informações que estão contidas no todo.
Na prática, estas habilidades conceituais dizem respeito à capacidade de analisar as
situações, diagnosticar o momento da empresa e do mercado, identificar oportunidades e
ameaças e, especialmente, de tomar as melhores decisões para a organização.
Neste sentido, os líderes são aqueles que devem dispor destes conceitos, de modo a ter
uma visão estratégica mais apurada, pois é esta habilidade que fará toda diferença na
gestão da empresa e no alcance de suas metas e objetivos.
GAPS
Para que um serviço apresente todos os elementos da qualidade e seja sentido como excepcional
pelo cliente é preciso que os 5 gaps sejam eliminados. Os gaps significam as divergências que
ocorrem dentro de uma empresa e entre a empresa e o cliente, o que resulta em má qualidade na
prestação do serviço. Os cinco gaps são:
Gap 1: divergência entre a expectativa do cliente e o que a empresa ou o prestador do
serviço entendeu como sendo a expectativa do cliente.
Gap 2: divergência entre o entendimento da empresa e as especificações que elabora para
atender o cliente.
Gap 3: divergência entre as especificações elaboradas e o serviço gerado.
Gap 4: divergência entre o serviço gerado e a comunicação externa ao cliente.
Gap 5: divergência entre o serviço esperado e o serviço fornecido.
Para a solução de problema da qualidade nos serviços existe um processo de três fases:
EXEMPLO
Um produto deve ser entregue à produção e ser embalado em caixas com 100 unidades. Pode-
se “fazer tudo errado” ou “fazer tudo certo”.
A) FAZER TUDO ERRADO:
Gap 1: o almoxarife entende que a produção quer embalagens com não menos de 100
peças daquele material.
Gap 2: o almoxarife especifica ao separador e embalador do material que coloque o
produto em caixas nas quais caibam ao menos 100 peças.
Gap 3: o embalador tem dificuldade para encontrar caixas iguais e decide embalar o
produto na quantidade total correta, mas com quantidade variável por caixa (quando tiver
as caixas suficientes).
Gap 4: são 16:00 horas (o almoxarifado fecha às 17:00 horas e o material é necessário
para o segundo turno de produção, que inicia às 17:00 horas), e apesar de o material ainda
não estar totalmente separado, o almoxarife avisa à produção que o material já está
separado e que vai entregá-lo às 17:00 horas para o segundo turno da produção.
Gap 5: às 17:00 horas o material ainda não chegou. O material chega às 17:30 horas (a
produção está parada), as caixas não contém o mesmo número de peças, o que obriga o
supervisor da área a contar todo o material recebido, e elas não podem ser empilhadas
uma sobre a outra, poupando espaço, porque são todas diferentes. Muitas caixas não
permitem empilhamento porque o material da caixa não suporta o peso.
Atividade
Identifique suas :
- Forças: São características boas que podem ser destacas em você. Suas competências.
- Fraquezas: Brechas ou lacunas. Pontos em que você precisa estar mais atento, e pode
melhorar.
Planejando hábitos
-Sistematizar os bons hábitos
-Seguir de forma sistemática para que as tarefas sejam organizadas e ordenas a fim de
conquistar melhores resultados na vida profissional
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LIDERANÇA
O que torna uma vantagem competitiva dentro de um sistema corporativo, são o papel e a
forma com que o líder exerce em gerir pessoas, visto que o desempenho de uma
organização, depende diretamente do desempenho das pessoas que nela estão inseridas. O
mundo organizacional requer líderes para a condução bem-sucedida das organizações e a
liderança representa a maneira mais eficaz de renovar e revitalizar as organizações e
impulsioná-las rumo ao sucesso e à competitividade. (CHIAVENATO, 2010, p. 347)
O papel de um líder é normalmente condicionado à capacidade de aprimorar
processos de forma racional, levando sua equipe a um nível superior em termos
de desempenho e resultado. Espera-se que o mesmo domine ferramentas
necessárias para levar a organização ao sucesso. Compreender a função a ser
desempenhada e antever alguns dos obstáculos pode ser a dissimilação entre o
sucesso ou fracasso da organização.
As peculiaridades de um líder estarão sempre ligadas a sua energia e tenacidade
ao enfrentar desafios, potencializar sua confiança e habilidades em identificar
comportamentos e informações que recebe continuamente.
A liderança não pode mais ser exercida a partir de uma posição na hierarquia de
comando e controle. O líder moderno precisa saber lidar com as pessoas, uma
vez que é através delas que são realizadas as ações e são elas que fazem as
coisas acontecerem dentro e fora da empresa.
Portanto, é importante estimular a motivação de seus liderados de maneira a
abranger desde a satisfação pessoal até melhoria das condições de trabalho,
tanto no sentido do ambiente quanto do conteúdo do trabalho em si.
Cumpre ressaltar que a liderança não é o único fator a influenciar o
desempenho de grupos de trabalho, mas dependendo do tipo de líder, tende a
resultar em equipes motivadas, comprometidas, vencedoras, ou grupos que apenas
cumprem suas obrigações, obtendo determinado resultado, mas não atuam com
satisfação.
A liderança requer a capacidade do líder em ser eficaz, fornecendo aos
colaboradores o que eles ainda não conseguiram por si próprios. A finalidade de
suas ações é criar condições para que as pessoas se tornem cada vez mais
dirigidas e motivadas.
O líder deve ser antes de tudo um gestor de pessoas. Como tal, ele precisa agir
com coerência, uma vez que seus atos devem servir de exemplo para seus
subordinados.
Líder = Gerente ?
Líderes e gerentes não são, necessariamente, palavras com a mesma significação e nem
tão pouco exercem funções semelhantes nos quadros diretivos que integram a gestão
organizacional.
Embora os líderes sejam diferentes dos gestores, as organizações precisam de ambos.
Gestores são importantes para execução de tarefas do dia a dia, e os líderes para inspirar
os funcionários a fixar a orientação a longo prazo da organização.
Dessa forma, é importante haver líderes e não apenas gerentes, uma vez que a visão das
empresas modernas está em potencializar e aperfeiçoar essas habilidades objetivando ter
suas ações focadas no potencial humano, inovações, desenvolvimento de talentos e
competências de forma a agregar valor tanto pessoal quanto organizacional.
As teorias situacionais de liderança partem do princípio de que não existe um único estilo
ou característica de liderança válida para toda e qualquer situação. O verdadeiro líder é
aquele que é capaz de se ajustar, a um grupo particular de pessoas, sob condições
extremamente variadas.
Dentre as várias teorias de liderança estudadas, será abordada aqui apenas a
Teoria Comportamental e seus três estilos, que segundo Chiavenato (2010, p. 360)
“assumem que a liderança é fundamental no desempenho, graças às diferenças
individuais”. São elas:
Liderança Autocrática: liderança autoritária ,em que o líder ordena e impõe sua
vontade ,centraliza todas as decisões . Não deixa espaço para iniciativas pessoais,
esse tipo de liderança gera muitos conflitos
Liberal: chamada também de Laissez- faire, o líder tem participação mínima, os
lideres tem total liberdade para desenvolver seus projetos. Tem como princípio
manter o trabalho que já foi conquistado. Não da ordens, não determina objetivos.
Democrática: liderança participativa, voltada para a gestão de pessoas. O líder
orienta a execução das tarefas e as tomadas de decisão.
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RECURSOS HUMANOS