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Centro de Ensino Fundamental 01 do N.

Bandeirante

Professor: Gilberto Disciplina: Ciência

Alunas: Mylena nº25

Vanessa nº 36

Serie/turma: 8ºA
Sumário
Eletricidade (eletrostática)--------------------------------------pág.:01 a 02

A história da descoberta da eletricidade, as descobertas

ciêntificas----------------------------------------------------------pág.:03 a 04

Eletrodinâmica-----------------------------------------------------pág.:05 a 06

Circuito e corrente elétrica---------------------------------------pág.:07 a 09

Diferença de potencial---------------------------------------------pág.:10 a 11

Resistência elétrica------------------------------------------------pág.:

Lei de OHM---------------------------------------------------------pág.:

Potência elétrica---------------------------------------------------pág.:

Magnetismo e eletromagnetismo----------------------------------pág.:

Bibliografia---------------------------------------------------------pág.:

Conclusão-----------------------------------------------------------pág.:
Eletricidade(eletrostática)

A electricidade estática PE é a carga elétrica num corpo cujos átomos apresentam


um desequilíbrio em sua neutralidade. O ramo da física que estuda os efeitos da
eletricidade estática é a Eletrostática.

O fenômeno da eletricidade estática ocorre quando a quantidade de elétrons gera


cargas positivas ou negativas em relação à carga elétrica dos núcleos dos átomos.

Quando existe um excesso de elétrons em relação aos prótons, diz-se que o corpo
está carregado negativamente. Quando existem menos elétrons que prótons, o
corpo está carregado positivamente. Se o número total de prótons e elétrons é
equivalente, o corpo está num estado eletricamente neutro.

Existem muitas formas de "produzir" eletricidade estática, uma delas é friccionar


certos corpos, por exemplo, o bastão de âmbar, para produzir o fenômeno da
eletrização por fricção.

A electricidade estática é o fenomeno de acumulação de cargas eléctricas em um


material qualquer, condutor, semicondutor ou isolante. No material isolante, este
efeito é facilmente detectado devido à dificuldade de deslocamento de cargas;
quando o material isolante é eletrizado, ou seja, de alguma forma sofre um
desequilíbrio entre cargas positivas e negativas, a natureza tende a restabelecer o
equilíbrio, mas isso leva algum tempo, e durante esse intervalo o material é capaz
de atrair ou repelir outros isolantes devido à força columbiana. Nos condutores, o
desequilíbrio de cargas altera o potencial eléctrico do material, isso faz com que
surja uma diferença de potencial entre o material condutor electricamente
carregado e a Terra, cujo potencial é considerado absoluto (V = 0). Em
consequência dessa diferença de potencial, podem ocorrer descargas eléctricas a
fim de restabelecer o equilíbrio, só que nesse caso o deslocamento de cargas
ocorre num tempo muito curto, podendo causar choques, faíscas, ruídos e outros
fenómenos físicos capazes de provocar acidentes. Caminhões de produtos químicos
precisam geralmente deselectrizar a carroçaria com o auxílio de uma corrente
jogada no chão, para que não ocorram acidentes devidos à electricidade estática.
Em semicondutores, as cargas acumuladas em um corpo podem alterar
abruptamente a condutividade do material; em dispositivos semicondutores, esse
efeito pode causar a queima do componente. Esse fato era muito comum
antigamente nos componentes CMOS, mas esse problema já foi contornado.

O estudo da eletrostática é dividido em três partes, que correspondem aos tipos


de eletrização. São elas: eletrização por atrito, eletrização por contato e
eletrização por indução. O estudo da eletrostática teve início com Tales de Mileto
no século VI a.C. Tales fez experimentos com o âmbar, uma resina amarelada, com
o intuito de explicar o fenômeno da atração que ocorria com o material. Os gregos,
também no século VI, utilizavam o âmbar como meio para atrair pequenos objetos
como, por exemplo, pedaços de palha. Como isso era feito? Os gregos atritavam o
âmbar com um pedaço de pano, dessa forma ele atraía os objetos.

Tales deu início aos estudos da eletrostática, no entanto foi Coulomb que realizou
estudos sistemáticos e quantitativos da estática, demonstrando que atração e
repulsão entre as cargas elétricas são inversamente proporcionais ao quadrado da
distância entre elas.
A história da descoberta da eletricidade, as descobertas
científicas

Foi descoberta por um filosofo grego chamado Tales de Mileto que, ao esfregar um
âmbar a um pedaço de pele de carneiro, observou que pedaços de palhas e
fragmentos de madeira começaram a ser atraídas pelo próprio âmbar.

Do âmbar (gr. élektron) surgiu o nome eletricidade. No século XVII foram iniciados
estudos sistemáticos sobre a eletrificação por atrito, graças a Otto von Guericke.
Em 1672, Otto inventa uma maquina geradora de cargas elétricas onde uma esfera
de enxofre gira constantemente atritando-se em terra seca. Meio século depois,
Stephen Gray faz a primeira distinção entre condutores e isolantes elétricos.

Durante o século XVIII as maquinas elétricas evoluem até chegar a um disco


rotativo de vidro que é atritado a um isolante adequado. Uma descoberta
importante foi o condensador, descoberto independentemente por Ewald Georg von
Kleist e por Petrus van Musschenbroek. O condensador consistia em uma maquina
armazenadora de cargas elétricas. Eram dois corpos condutores separados por um
isolante delgado.

Mas uma invenção importante, de uso pratico foi o pára-raios, feito por Benjamin
Franklin. Ele disse que a eletrização de dois corpos atritados era a falta de um dos
dois tipos de eletricidade em um dos corpos. esses dois tipos de eletricidade eram
chamadas de eletricidade resinosa e vítrea.

No século XVIII foi feita a famosa experiência de Luigi Aloisio Galvani em que
potenciais elétricos produziam contrações na perna de uma rã morta. Essa
diferença foi atribuída por Alessandro Volta ao fazer contato entre dois metais a
perna de uma outra rã morta. Essa experiência foi atribuída a sua invenção
chamada de pilha voltaica. Ela consistia em um serie de discos de cobre e zinco
alterados, separados por pedaços de papelão embebidos por água salgada.

Com essa invenção, obteve-se pela primeira vez uma fonte de corrente elétrica
estável. Por isso, as investigações sobre a corrente elétrica aumentaram cada vez
mais.

Mesmo com a fama das pilhas de Volta, foram criadas pilhas mais eficientes. John
Frederic Daniell inventou-as em 1836 na mesma época das pilhas de Georges
Leclanché e a bateria recarregável de Raymond-Louis-Gaston Planté.

Os geradores foram se aperfeiçoando até se tornarem as principais fontes de


suprimento de eletricidade empregada principalmente na iluminação.
Em 1875 é instalado um gerador em Gare du Nord, Paris, para ligar as lâmpadas de
arco da estação. Foram feitas maquinas a vapor para movimentar os geradores, e
estimulando a invenção de turbinas a vapor e turbinas para utilização de energia
hidrelétrica. A primeira hidrelétrica foi instalada em 1886 junto as cataratas do
Niágara.

Para ocorrer a distribuição de energia, foram criados inicialmente condutores de


ferro, depois os de cobre e finalmente, em 1850, já se fabricavam os fios cobertos
por uma camada isolante de guta-percha vulcanizada, ou uma camada de pano.

A Publicação do tratado sobre eletricidade e magnetismo, de James Clerk Maxwell,


em 1873, representa um enorme avanço no estudo do eletromagnetismo. A luz
passa a ser estendida como onda eletromagnética, uma onde que consiste de
campos elétricos e magnéticos perpendiculares à direção de sua propagação.

Heinrich Hertz, em suas experiências realizadas a partir de 1885, estuda as


propriedades das onde eletromagnéticas geradas por uma bobina de indução;
nessas experiências observa que se refletidas, refratadas e polarizadas, do mesmo
modo que a luz. Com o trabalho de Hertz fica demonstrado que as ondas de radio e
as de luz são ambas ondas eletromagnéticas, desse modo confirmando as teorias de
Maxwell; as ondas de radio e as ondas luminosas diferem apenas na sua freqüência.
Eletrodinâmica

Eletrodinâmica é a parte da física que estuda a energia elétrica em


movimento.Como sabemos, a energia elétrica é muito importante para o mundo de
hoje. Os átomos são formados por prótons, nêutrons e elétrons. Os elétrons podem
estar "presos" ao núcleo, ou seja, não estão livres e não podem se mover
livremente. Os elétrons livres é que farão o transporte da energia elétrica
(corrente elétrica). Por isso dividimos as substâncias químicas em condutores e não
condutores.Condutores de eletricidade Para que um material seja condutor de
eletricidade, é preciso que ele tenha elétrons livres para que a energia seja
transportada dentro da substância. Exemplos de condutores são os metais (cobre,
ouro), etc.

Quando os elétrons viajam entre os átomos de uma substância, eles "esbarram" em


outros elétrons e no próprio núcleo, fazendo com que os átomos se agitem mais,
causando um aumento de temperatura do material. É por isso que qualquer material
que transporte eletricidade, irá esquentar. Essa é uma propriedade chamada
resistência elétrica.

Existem também os materiais chamados de Supercondutores, que são substâncias


que oferecem pouquíssima resistência à passagem de elétrons. Exemplos deles são
materiais cerâmicos, que em temperatura normal, se comportam como isolantes,
mas se a temperatura for abaixo de 196º negativos, se tornam condutores.

Isolantes (não condutores)


São os materiais que não possuem elétrons livres, e portanto não conseguem
transportar energia elétrica. Exemplos de isolantes são a borracha, plásticos,
porcelana, água pura (a água de torneira e a água mineral conduzem eletricidade,
mas por causa das impurezas (outros minérios) contidas no líquido).

Carga elementar
Cada elétron possui uma carga (e), cuja unidade é o Coulomb (C), e vale 1,6 . 10-19C.
Carga quantizada
É a quantidade de carga elétrica em um determinado número de elétrons.
A equação é bastante simples:

Q=n.e

onde n é o número de elétrons e é carga elementar (1,6 . 10-19).


Circuito e corrente elétrica

A corrente elétrica é formada por elétrons livres em movimento organizado. A


energia elétrica transportada pela corrente nada mais é do que a energia cinética
dos elétrons. Assim, nos circuitos elétricos, a energia cinética dos elétrons livres
pode transformar-se em energia luminosa ou em energia cinética dos motores, por
exemplo.

Ao percorrer o circuito, do pólo negativo da pilha até o pólo positivo, os elétrons


livres perdem totalmente a energia que transportavam. E sem a reposição dessa
energia não seria possível a permanência de uma corrente elétrica.

A função de uma pilha é, portanto, fornecer a energia necessária aos elétrons


livres do fio, para que eles permaneçam em movimento.

Dentro da pilha, os elétrons adquirem energia ao serem levados do pólo positivo ao


negativo. Ao chegarem ao pólo negativo, movimentam-se novamente pela parte
externa do circuito até alcançarem o pólo positivo, e assim sucessivamente.

Em geral, um circuito elétrico é constituído por um conjunto de componentes


ligados uns aos outros e conectados aos pólos de um gerador. Uma bateria de carro
ou uma pilha, pode funcionar como gerador

Uma corrente elétrica é um fluxo ordenado de partículas carregadas (partículas


dotadas de carga elétrica). Em um fio de cobre, a corrente elétrica é formada por
minúsculas partículas dotadas de carga elétrica negativa, denominadas elétrons --
eles são os portadores da carga elétrica.

No fio de cobre (ou de qualquer outro metal) os elétrons naturalmente lá


existentes vagueiam desordenadamente (têm sentidos de movimentos aleatórios)
até que, por alguma ordem externa, alguns deles passam a caminhar ordenadamente
(todos no mesmo sentido) constituindo a corrente elétrica. A intensidade dessa
corrente elétrica vai depender de quantos desses portadores, em movimento bem
organizado passam, por segundo, por um região desse fio.
A corrente elétrica, num circuito, é representada pela letra I e sua intensidade
poderá ser expressa em ampères (símbolo A), em miliampères (símbolo mA) ou
outros submúltiplos tal qual o microampères (símbolo mA).

Um ampère (1 A) é uma intensidade de corrente elétrica que indica a passagem de


6,2x1018 elétrons, a cada segundo, em qualquer seção do fio. Esses 6,2x1018
elétrons (uma quantidade que escapa ao nosso pensamento) transportam uma carga
elétrica total cujo valor é de um coulomb (1 C). 'coulomb'(símbolo C) é a unidade
com que se medem as quantidades de cargas elétricas.

Se indicarmos a quantidade total de carga elétrica que passa pela seção de um fio
por Q (medida em coulombs) e o intervalo de tempo que ela leva para passar por
essa seção por Dt (medido em segundos), a intensidade de corrente elétrica I
(medida em ampères) será calculada por:

Estrutura de uma lanterna elétrica

As partes metálicas da lanterna são postas para conduzir a corrente elétrica


quando a lanterna é posta para funcionar.

A mola metálica, por exemplo, não só permite caminho elétrico para a corrente
como também mantêm no lugar, sob pressão, as pilhas em seu interior. As partes
metálicas do interruptor têm que garantir bom contato elétrico e não ficarem
danificadas pelo uso contínuo.

Uma lanterna também tem partes feitas com material não condutor de corrente
elétrica, tais como plásticos e borrachas. A cobertura de plástico dessa lanterna é
um isolante elétrico. Sua forma é importante para que se tenha um manuseio
cômodo.
Os circuitos elétricos conterão sempre partes que conduzem e partes que não
conduzem correntes elétricas. O segredo todo, nos circuitos elétricos, é delimitar
um caminho pré planejado para a corrente.

A lâmpada incandescente e o refletor compõem o sistema óptico da lanterna. A


posição da lâmpada dentro do refletor deve ser tal que permita a obtenção de um
feixe estreito de luz. Uma lanterna é um produto elétrico simples.

Um modo "mais científico" para descrever uma lanterna implica no uso de um


diagrama de circuito. Nele, as partes relevantes da lanterna serão representadas
através de símbolos:

Diagrama de circuito de uma lanterna elétrica

Nesse circuito foram representadas simbolicamente, duas células voltaicas (pilhas)


¾ formando uma bateria ¾, um interruptor e uma lâmpada incandescente. As linhas
no diagrama representam condutores metálicos (fios) que conectam as partes
entre si formando o circuito completo.

Um circuito elétrico é necessariamente um percurso fechado. Na lanterna, o


fechamento do interruptor completa o circuito, permitindo a passagem da corrente
elétrica.

Lanternas às vezes falham! Isso acontece quando as partes metálicas do


interruptor ou da lâmpada não entram efetivamente em contato (devido à sujeiras
ou ferrugens), quando a lâmpada "queima" (interrupção em seu filamento) ou
quando as pilhas "pifam" (esgotam suas energias químicas armazenadas,
popularmente, ficam 'descarregadas'). Em qualquer um desses casos, o circuito
estará incompleto.
Diferença de potencial

Uma carga elétrica só vai se movimentar de um ponto para outro de uma região do
espaço se, nessa região, houver um campo elétrico, esse movimento pode ser
explicado, pelo conceito da diferença de potencial.

Nesse caso, se diz que uma carga elétrica só vai se movimentar de um ponto para
outro de uma região do espaço se, entre esses dois pontos, existir uma diferença
de potencial.

Para entender a diferença entre essas explicações, pense como reage uma pedra
que rola do alto de um morro inclinado.

Você pode dizer que ela rola de morro abaixo porque estava num ponto mais alto, e
a tendência natural seria se movimentar procurando por um ponto mais baixo.

Também pode dizer que a pedra rola de morro abaixo devido ao campo
gravitacional, ou simplesmente dizer que a pedra rola de morro abaixo devido à
diferença de potencial da gravidade.

São explicações corretas, e não faz diferença adotar qualquer uma das
explicações.

Mas quando se fala em eletricidade costuma-se adotar a explicação da diferença


de potencial, por ser mais simples, pois é mais fácil dizer que uma carga vai do
ponto 1 para o ponto 2 devido ao campo elétrico, e por existir a diferença de
potencial elétrico entre os pontos 1 e 2.
Da mesma forma, a pedra rola do ponto um para o ponto dois devido ao campo
gravitacional, ou devido à diferença de potencial gravitacional entre o ponto um e o
ponto dois.

A conclusão é que, para que as cargas elétricas de um condutor se movimentem


predominantemente num determinado sentido, de um ponto para outro, é preciso
que entre esses pontos se estabeleça uma diferença de potencial.

E como se sabe, a unidade de medida de potencial quando se fala em eletricidade é


o volt, este é o motivo pelo qual é costume chamar a diferença de potencial de
voltagem.
Bibliografia
http://www.wikipedia.org
http://www.portalsaofrancisco.com.br

http://eletrodinamicamellodante.blogspot.com

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