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PLANO

ESTADUAL DE CONTINGÊNCIA PARA


RESPOSTA ÀS EMERGÊNCIAS EM SAÚDE

PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA


NOVO CORONAVÍRUS
(2019-nCoV)
MARACANAÚ – MARÇO - 2020
PREFEITURA MUNICIPAL DE MARACANAÚ
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

FICHA CATALOGRÁFICA

José Firmo camurça Neto


Prefeito Municipal de Maracanaú

Francisco Torcápio Vieira da Silva


Secretário Municipal de Saúde

Tereza Cristina Oliveira Gomes


Secretária Executiva

Maria de Fátima Cunha Lustosa


Coordenadora da Atenção Primária à Saúde

Maria Neusalídia F. Evangelista


Coordenadora de Vigilância Epidemiológica

Rita Helena Fonseca Bessa


Diretora Administrativa do Hospital Municipal João Elísio de Holanda
MARACANAÚ – 2020
PREFEITURA MUNICIPAL DE MARACANAÚ
SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE

ELABORAÇÃO

Francisco Torcápio Vieira da Silva


Secretário Municipal de Saúde

Tereza Cristina Oliveira Gomes


Secretária Executiva

Rita Helena Fonseca Bessa


Diretora Geral do Hospital João Elisio de Holanda

Gilson Assunção de Figueiredo


Diretor Técnico

Maria de Fátima Cunha Lustosa


Coordenadora da Atenção Primária à Saúde

Maria Neusalídia F. Evangelista


Coordenadora de Vigilância em Saude

Rejane Helena Chagas de Lima


Técnico Secretaria de Saúde

Roseane Gomes Monteiro Menezes


Técnico Secretaria de Saúde

Mariana Vale Francelino


Técnico Secretaria de Saúde

Mariana Campos da Rocha Feitosa


Técnico Secretaria de Saúde

Emanuele Cristina Soares Ferreira


Técnico Secretaria de Saúde

Nayara Souza Marinho


Técnico Secretaria de Saúde
Danielle Gonçalves Costa
Técnico Secretaria de Saúde

Ana Karine Lima de Freitas


Coord. da Rede Municipal de Atenção Saúde Mental

Izabelle Cristine Rodrigues Rocha


Diretora Assistencial

Ana Cláudia de Brito Passos


Gerente do EPQ- Escritório de Planejamento e Qualidade

Cleíse Martins Rocha


Gerente do NUFAR- Núcleo de Farmácia

Cristiana Ferreira Silva


Coord. de enf. do NHE- Núcleo Hospitalar de Epidemiologia

Francisco Ismael da Silva Frota


Coord. de Enf. da Núcleo de Enfermagem -NUENF

Andrea Viana
Coord. da Emergência Adulto e Infantil

Ana Aurilene da Silva


Coord. de Enf. da Emergência Obstétrica

Madeline Cordeiro Cavalcante


Coord. do Serviço de Higienização

Bruno Medeiros
Comissão de Controle e Infecção Hospitalar

Cláudia Evangelista Viana


Comissão de Controle e Infecção Hospitalar

Renata Mota do Nascimento


Enfermeira do SESMT- Serviço Especializado em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho

Vânia Mª Oliveira de Pontes


Gerente do Núcleo de Análises Clínicas (NAC)

Viviane Nascimento Cavalcante


Gerente de Risco Sanitário

Maria Jane Lima de Sousa


Núcleo Interno de Regulação (NIR)
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO............................................................................................…………………..…....…........... 6
1. INTRODUÇÃO .............................................................................................……………….…..……..........….7
2. OBJETIVOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA ..........................................…………….......…..…...........….8
3. RESPONSABILIDADES MUNICIPAL NO PLANO DE CONTINGÊNCIA……….. ….....................….......... 9
4. ATENÇÃO BÁSICA.......................................................................................………………………………... 10
5. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA ...........................................................................………………..…......... 24
6. RAPS………………………………………………………………………………………………………………….29
7. UPA ................................................................................………………….........…………................…….... 32
8.HOSPITAL MUNICIPAL JOÃO ELISIO DE HOLANDA..........………..................……………............…..….34
APRESENTAÇÃO

O Plano Municipal de Contingência contra o Novo Coronavírus (2019-nCoV) apresenta as


recomendações técnicas para o desenvolvimento e a estruturação de uma vigilância que
objetivando atualizações, informações e orientações aos profissionais de saúde e de outros
setores quanto aos aspectos epidemiológicos e medidas de prevenção e controle do Novo
Coronavírus (2019-nCoV), com vistas a possível de ocorrência de casos confirmados da doença no
municipio de Maracanaú. O Plano abrange diferentes áreas que deverão atuar de forma articulada.
Dentre estas estão: a vigilância epidemiológica, vigilância sanitária, vigilância laboratorial, atenção
primária à saúde, atenção secundária, além das ações de comunicação e divulgação.
A vigilância em todo o Municipio não poderia prescindir da notificação, é necessária a
investigação de todos os casos suspeitos de Novo Coronavírus (2019-nCoV) para que as medidas
de prevenção e controle possam ser desencadeadas. Devido ao crescente aumento de pessoas
suscetíveis ao Novo Coronavírus (2019-nCoV), a circulação do vírus em várias partes do mundo e
importação de casos suspeitos para o Brasil, surge uma maior probabilidade de propagação viral.
Desta forma, a Secretaria da Saúde de Maracanaú, elabora um Plano de Contingência no sentido
de controlar a entrada e disseminação do vírus, incluindo estratégias de vigilância epidemiológica,
sanitária, laboratorial, dentre outros.
1. INTRODUÇÃO

O Novo Coronavírus foi identificado como a causa do surto de doença respiratória detectado pela
primeira vez em Wuhan, China. No início, muitos dos pacientes do surto na China, teriam algum
vínculo com um grande mercado de frutos do mar e animais, sugerindo a disseminação de animais
para pessoas. No entanto, um número crescente de pacientes não teve exposição ao mercado de
animais, indicando a ocorrência de disseminação de pessoa para pessoa 1. As infecções por
coronavírus geralmente causam doenças respiratórias leves a moderadas, semelhantes a um
resfriado comum, podendo evoluir ao óbito em alguns casos 1. Alguns coronavírus podem causar
doenças graves com impacto importante em termos de saúde pública, como a Síndrome
Respiratória Aguda Grave (SARS-CoV), identificada em 2002 ea Síndrome Respiratória do Oriente
Médio (MERS-CoV), identificada em 20122. Os sintomas mais comuns dessas infecções podem
incluir sintomas respiratórios (tosse, dificuldade para respirar, batimento das asas nasais, entre
outros)1,3,4 e febre (a febre pode não estar presente em alguns pacientes, como crianças, idosos,
imunossuprimidos ou que fizeram uso de medicamentos para diminuir a febre) 4,5. Alguns casos de
infecções pelo Covid-19 apresentam sintomas gastrointestinais. Covid-19 se dissemina através de
gotículas respiratórias quando os pacientes tossem, fala alto ou espirram. O contato próximo
também é uma fonte de transmissão (por exemplo, contato com a conjuntiva da boca, nariz ou
olhos através da mão contaminada). Ainda não foi estabelecido se a transmissão pode ocorrer
através da mãe-bebê verticalmente ou através o leite materno 5. O período de incubação acredita-se
ser de até 14 dias após a exposição e a suscetibilidade geral, por se tratar de um vírus novo. Sobre
a imunidade não se sabe se a infecção em humanos que não evoluíram para o óbito irá gerar
imunidade contra novas infecções e se essa imunidade é duradoura por toda a vida 4. O que
sabemos é que a projeção em relação aos números de casos está intimamente ligada à
transmissibilidade e suscetibilidade. Ainda não existe vacina para prevenir a infecção por Covid-19.
As medidas de prevenção e controle de infecção pelo Covid-19 devem ser implementadas pelos
profissionais que atuam nos serviços de saúde para evitar ou reduzir ao máximo a transmissão
demicrorganismos durante qualquer assistência à saúde realizada. Essas orientações são
baseadas nas informações atualmente disponíveis sobre o Covid-19 e podem ser refinadas e
atualizadas à medida que mais informações estiverem disponíveis, já que se trata de um
microrganismo novo no mundo e, portanto, com poucas evidências sobre ele 4–6. Este documento
tem o objetivo de sistematizar as ações e procedimentos de responsabilidade da esfera estadual,
de modo a apoiar em caráter complementar os gestores das unidades estaduais e municipais no
que diz respeito à preparação de uma possível pandemia causada pelo Covid-19, de maneira
antecipada e também na organização de fluxos para o enfrentamento de situações que saem da
normalidade.
2. OBJETIVOS DO PLANO DE CONTINGÊNCIA

2.1. Geral
Ações de prevenção e controle da doença de modo oportuno e eficaz diante a identificação de
casos suspeitos.

2.2. Específicos
• Descrever estratégias de identificação oportuna de casos suspeitos, conforme preconizado pelo
Ministério da Saúde (MS), no sentido de controlar e reduzir a disseminação do Covid-19 no
municipio;
• Definir responsabilidades e prioridades na esfera municipal, assim como também organizar o
fluxograma de resposta às emergências em saúde pública;
• Orientar e recomendar medidas de controle e prevenção da doença, de forma ativa, imediata e
oportuna;
• Definir fluxos de referência para atendimento aos casos suspeitos com sintomas respiratórios
leves e graves.
RESPONSABILIDADE MUNICIPAL NO PLANO DE CONTINGÊNCIA

• Orientar o funcionamento da sala de situação no município após detecção da circulação viral do


Covid-19 em território municipal, acompanhando indicadores epidemiológicos, operacionais e
assistenciais;
• Apoiar na intensificação e no monitoramento das ações dos procedimentos seguros para coleta
de amostras;
• Apoiar a intensificação da Vigilância dos Vírus Respiratórios frente à investigação de casos
suspeitos e confirmados de Covid-19 na esfera municipal;
• Assessorar as unidades de Saude da Familia (USF) no acompanhamento das ações realizadas
pelo município de Maracanaú;
• Articular com as as unidade de Saude da Familia (USF) para a viabilização das ações a serem
desenvolvidas, em tempo oportuno.
• Encaminhar às USF os ofícios e notas informativas orientando as ações de prevenção e controle
para disseminação do vírus;
• Consolidar as informações epidemiológicas e laboratoriais para subsidiar a tomada de decisão,
por meio de boletins e notas técnicas;
• Capacitar os profissionais para realização dos procedimentos seguros para coleta de amostras;
• Sensibilizar os profissionais para a notificação, investigação e realização das ações de prevenção
e controle do Covid-19, de forma oportuna;
• Apoiar as USF e Atençao Secundaria na investigação e situações inusitadas sempre que
solicitado ou identificado, conforme a necessidade;
• Estabelecer parcerias intersetoriais;
PLANO MUNICIPAL DE CONTINGÊNCIA PARA

NOVO CORONAVÍRUS (2019-nCoV) NA ATENÇÃO

BÁSICA.

MARACANAÚ/ MARÇO 2020.


Espectro clínico da Infecção por 2019-nCOV

Doença não complicada (Pacientes perfil de atendimento das Unidades Básicas de Saúde)

Agente Etiológico: Pertencente à família Coronaviridae, gênero Coronavírus, subdividido em três


grupos principais, com base em propriedades genéticas e sorológicas. Cada grupo inclui muitos
vírus que causam problemas de doença no homem, animais ou aves.
• Ordem: Nidovirales
• Família: Coronaviridae
• RNA vírus
• Infecção em mamíferos e aves

Período de Incubação: Estima-se que o período de incubação seja de 2 a 14 dias.

Modo de transmissão: A transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato
pessoal com secreções contaminadas, como:
• Gotículas de saliva;
• Espirro;
• Tosse;
• Secreção nasofaríngea;
• Contato com pessoa doente;
• Contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.

Suscetibilidade: Existe suscetibilidade geral em todos os grupos, com idosos e pessoas com
doenças preexistentes com maior probabilidade de se tornarem casos graves.

Manifestações Clínicas:

Os sinais e sintomas clínicos do Novo Coronavírus são principalmente respiratórios, semelhantes a


um resfriado. Porém, podem causar infecção do trato respiratório inferior, como as pneumonias. Os
principais são sintomas são: febre, tosse e dificuldade para respirar.
A estratificação de gravidade dos casos suspeitos do Covid-19 deve se dar em consulta médica da
seguinte forma:
A. Casos leves. Aqueles que podem ser acompanhados completamente no âmbito da APS/ESF
devido à menor gravidade do caso; e
B. Casos graves. Aqueles que se encontram em situação de maior gravidade e, portanto,
necessitam de estabilização na APS/ESF e encaminhamento ao Hospital João Elísio de Holanda.

Tabela 1: Estratificação da gravidade de casos de Síndrome Gripal, Ministério da Saúde, 2020.

Tratamento da Influenza. Ministério da Saúde 2017.


- Protocolo de Manejo Clínico de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Ministério da Saúde 2010.
Tabela 2. Sinais e sintomas de gravidade para Síndrome Gripal, Ministério da Saúde, 2020.

Fonte:
- WHO technical guidance - patient management - Coronavirus disease 2019
- Kenneth McIntosh, MD. Severe acute respiratory syndrome (SARS).UpToDate Jan 2020.
- Protocolo de Tratamento da Influenza. Ministério da Saúde 2017.
- Protocolo de Manejo Clínico de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Ministério da Saúde 2010.
- American Heart Association, 2015
Tabela 3. Comorbidades que contraindicam acompanhamento ambulatorial da Síndrome
Gripal em APS/ ESF, Ministério da Saúde, 2020.

Fonte
- Protocolo de Tratamento da Influenza. Ministério da Saúde 2017.
- Protocolo de Manejo Clínico de Síndrome Respiratória Aguda Grave. Ministério da Saúde 2010.
Definição de Caso Suspeito:

* Febre pode não estar presente em alguns casos como: pacientes jovens, idosos,
imunossuprimidos ou situações em que o paciente tenha utilizado medicamento antitérmico
previamente.
** Transmissão local. Definimos como transmissão local, a confirmação laboratorial de transmissão
do Covid-19 entre pessoas com vínculo epidemiológico comprovado. Os casos que ocorrerem
entre familiares próximos ou profissionais de saúde de forma limitada não serão considerados
transmissão local.

Manejo Clínico na Atenção Básica


Seguindo as diretrizes do MS e da OMS, para o manejo clínico da infecção respiratória aguda,
quando houver suspeita de infecção por Covid-19, orienta-se que sejam adotadas medidas gerais
de prevenção, com o intuito de redução do risco de adquirir e/ou transmitir doenças respiratórias,
tais como:
• Realizar frequente higienização das mãos, principalmente antes de consumir alimentos;
• Utilizar lenço descartável para higiene nasal;
• Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir;
• Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca, e sempre higienizar com água e sabão ou álcool em
gel na falta destes;
• Não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
• Manter os ambientes bem ventilados;
• Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença.

Cuidados com o paciente


1. Pacientes suspeitos devem utilizar máscara cirúrgica desde o momento em que forem
identificados no acolhimento na Atenção Primária até sua chegada ao local de isolamento, que
deve ocorrer o mais rápido possível.
2. Encaminhar o caso suspeito para o isolamento que será disponibilizado dentro de cada Unidade
Básica de Saúde.
3. Qualquer pessoa que entrar em contato com o caso suspeito deve utilizar EPI (preferencial
máscara n95, nas exposições por um tempo mais prolongado e procedimentos que gerem
aerolização (P. ex: entubação, aspiração traqueal, ventilação não invasiva etc); eventualmente
máscara cirúrgica em exposições eventuais de baixo risco; protetor ocular ou protetor de face;
luvas; capote/avental);
4. Realizar higiene de mãos.
5. Alguns casos confirmados ou suspeitos para o novo coronavírus podem não necessitar de
hospitalização, podendo ser acompanhados em domicílio. Porém, é necessário avaliar cada caso,
levando-se em consideração se o ambiente domiciliar é adequado e se o paciente é capaz de
seguir as medidas de precaução recomendadas pela equipe de saúde.
6. Casos suspeitos ou confirmados para 2019-nCoV que não necessitem de hospitalização e o
serviço de saúde opte pelo isolamento domiciliar, o médico poderá solicitar RX de tórax,
hemograma e provas bioquímicas antes de serem dispensados para o domicílio a depender da
avaliação clínica do paciente. Estes pacientes deverão receber orientações de controle de infecção,
prevenção de transmissão para contatos e sinais de alerta para possíveis complicações, procurar o
serviço de saúde mais próximo a residência.
7. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária à Saúde e instituídas as
medidas de precaução domiciliar.
8. Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e
tratamento.

Acolhimento aos pacientes com suspeita e/ou confirmação de coronavíus nas Unidades
Básicas de Saúde:
Sala de Isolamento nas Unidades Básicas de Saúde:
Em todas as Unidades de Saúde do município de Maracanaú, o atendimento dos casos suspeitos
e/ou confirmados serão realizados dentro de uma sala específica de isolamento evitando a
propagação do coronavírus.
Notificação:
A notificação imediata deve ser realizada no primeiro atendimento o mais rápido possível, a partir
do conhecimento de CASO QUE SE ENQUADRE NA DEFINIÇÃO DE SUSPEITO.
Os casos suspeitos de infecção por 2019-nCoV devem ser comunicados imediatamente pelo
profissional de saúde responsável pelo atendimento, ao Setor Municipal de Vigilância
Epidemiológica nos telefones (85) 35216501 ou (85) 35216502 ou (85) 35216503 ou ainda pelo e-
mail: vigilanciasanitaria@maracanau.ce.gov.br.
Após notificação do caso suspeito, deverá ser realizado busca ativa de contatos próximos
(familiares, colegas de trabalho, entre outros, conforme investigação), devendo estes ser orientados
sob a possibilidade de manifestação de sintomas e da necessidade de permanecer em afastamento
temporário em domicílio, mantendo distância dos demais familiares, além de evitar o
compartilhamento de utensílios domésticos e pessoais, até que seja descartada a suspeita. Os
indivíduos próximos que manifestarem sintomas devem ser orientados a procurar imediatamente o
serviço de saúde. O monitoramento dos casos suspeitos e dos contactantes deverá ser por 14 dias.

Contato Próximo: Estar a aproximadamente dois metros de um paciente com suspeita de caso por
Novo Coronavírus, dentro da mesma sala ou área de atendimento, por um período prolongado, sem
uso de EPI. O contato próximo pode incluir: cuidar, morar, visitar ou compartilhar uma área ou sala
de espera de assistência médica ou, ainda, nos casos de contato direto com fluidos corporais,
enquanto não estiver usando o EPI recomendado.

Laboratório:
A coleta laboratorial deve ser realizada para os casos suspeitos de coronavírus por meio da coleta
combinada de swab (nasal/oral),de todos os casos que se enquadrem nos critérios de suspeição
clínica e ou epidemiológico. Os casos devem ser encaminhado no transporte na Área da Vigilância
em Saúde (AVISA) para o Laboratório do Hospital Municipal João Elísio de Holanda, mediante
contato prévio com o setor.
Orientações para coleta, acondicionamento e transporte:
Em serviços de saúde PÚBLICOS, é necessária a coleta de 1 (uma) amostra respiratória.
A realização de coleta de amostra está indicada sempre que ocorrer caso suspeito de 2019-nCoV. A
coleta deverá ser realizada, preferencial, até o 3º dia, podendo ser estendida até o 7º dia, por
profissional de saúde devidamente treinado e em uso de equipamento de proteção individual (EPI)
apropriados: avental, óculos de proteção, touca, luvas e máscara (N95 ou PFF2).

Coleta de SWAB combinado (nasal/oral)


Introduzir o swab de rayon na cavidade nasal (cerca de 5 cm), direcionando para cima (direção dos
olhos), com uma angulação de 30 a 45° em relação ao lábio superior. Após a introdução, esfregar o
swab com movimentos circulares delicadas, pressionando-o contra a parede lateral do nariz (em
direção a orelha do paciente).
· Remover o swab do nariz do paciente e introduzi-lo imediatamente no meio de transporte (MEM).
· Colher swab nas duas narinas (uma em cada narina).
· Colher o terceiro swab na área posterior da faringe e tonsilas, evitando tocar na língua. Após a
coleta, inserir os três swabs em um mesmo frasco contendo o meio de transporte viral. Rotular a
amostra no tubo de transporte MEM com o nome completo do paciente.
· Deverão ser colhidos 3 swabs de rayon sendo 1 nasofaringe direito, 1 nasofaringe
esquerdo e 1 orofaringe para cada meio de transporte (MEM).
· As amostras serão processadas para vírus respiratórios no LACEN e encaminhadas
ao Laboratório de referência nacional para ser processada para 2019-nCoV.
· As amostras coletadas devem ser mantidas sob refrigeração (4 a 8ºC) e devem ser encaminhadas
ao Laboratório do Hospital Municipal João Elísio de Holanda, em caixa térmica com gelo reciclável
e acompanhadas da ficha epidemiológica devidamente preenchida.
· As amostras deverão chegar ao Laboratório do Hospital Municipal João Elísio de Holanda em até
3 horas após a coleta.
Tratamento aos pacientes com suspeita e/ou confirmação diagnóstica à nível de Atenção
Básica:
Casos leves devem ser manejados com medidas não-farmacológicas como repouso, hidratação,
alimentação adequada, além de analgésicos e anti-térmicos e isolamento domiciliar por 14 dias a
contar da data de início dos sintomas.

Procedimentos realizados ao identificar casos suspeitos:


Pacientes que apresentem sintomas leves, faz-se necessário o isolamento domiciliar, seguindo as
orientações descritas abaixo:

Fonte: WHO technical guidance - patient management - Coronavirus disease 2019


Monitoramento dos casos suspeitos e/ou confirmados:

Será realizado diariamente a comunicação entre o profissional enfermeiro com o Agente


Comunitário de Saúde (ACS), para informá-lo acerca dos casos suspeitos e/ou confirmados de sua
área de abrangência, visando o monitoramento dos casos e comunicantes do território.
A cada 48 horas, a enfermeira da equipe da área de abrangência do paciente, manterá o contato
com o caso suspeito e/ou confirmado, por meio de telefone, buscando monitorar os sinais da
doença para acompanhar a evolução do quadro clínico.

Recomendações preventivas envolvendo todos os profissionais das Unidades Básicas de


Saúde:
Recomenda-se o uso dos seguintes EPI:
· Máscara Cirúrgica em exposições eventuais de baixo risco;
· Máscara Respirador N95, preferencial nas exposições por um tempo mais prolongado e
procedimentos que gerem aerolização.
· Protetor Ocular (óculos de segurança) quando houver risco de exposição do profissional a
respingo de sangue, secreções corporais e excreções;
· Os óculos, após o uso, devem sofrer processo de limpeza com água e sabão/ detergente e
desinfecção. Sugere-se a desinfecção por fricção com álcool 70% após cada uso ou outro
desinfetante recomendado pelo fabricante;

· Luvas de Procedimento: devem ser utilizadas, conforme recomendada nas precauções padrão,
quando houver risco de contato das mãos do profissional com sangue, fluidos corporais, secreções,
excreções, mucosas, pele não íntegra e artigos ou equipamentos contaminados;
· Capote/Avental Impermeável Descartável.
Atribuições dos serviços de saúde em relação aos EPI
Compete aos serviços de saúde em relação ao EPI:
Garantir Epi`s necessários para os profissionais que atenderão casos suspeitos ou confirmados;
Garantir Epi`s de acordo com a normatização do Lacem para a realização do SWAB e em
quantidade necessaria para atendimento suposto surto do Covid-19;
Fornecer os EPI, gratuitamente, aos trabalhadores de acordo com os riscos a queestão expostos;
Orientar e treinar os trabalhadores sobre o uso adequado, guarda e conservação;
Substituir imediatamente, quando danificado ou extraviado;
Responsabilizar-se pela higienização e manutenção periódica.

Atribuições dos trabalhadores em relação aos EPI


Compete aos trabalhadores em relação ao EPI:
· Usar, utilizando-o apenas para a finalidade a que se destina;
· Responsabilizar-se pela guarda e conservação;
· Comunicar ao empregador qualquer alteração que o torne impróprio, como por exemplo o uso de
máscaras molhadas ou amassadas.

Casos Graves: Estabilizar e Encaminhar


Casos classificados como graves devem ser estabilizados e encaminhados aos serviços de
urgência ou hospitalares de acordo com a organização da Rede de Atenção à Saúde de Maracanaú
(Hospital João Elísio de Holanda).
O encaminhamento será de responsabilidade da equipe da atenção primária onde ocorreu a
classificação do caso. Deve-se articular na rede local de saúde a necessidade de recepcionamento
priorizado desse cidadão, garantindo transporte sanitário adequado (SOS ou SAMU).
Medidas de segurança com os pacientes suspeitos e/ou diagnosticados com coronavírus na
utilização de transporte das Unidades Básicas de Saúde:

O transporte da Unidade Básica de Saúde deverá ser utilizado apenas para casos suspeitos e /ou
confirmados de baixa gravidade.
Seguindo as seguintes recomendações:

1. Limitar o número de pessoas dentro do veículo ao estritamente necessário;


2. Notificar o setor que receberá o paciente e o setor de transporte interno para providenciar as
medidas cabíveis de desinfecção do transporte utilizado;
3. Durante o transporte o paciente deve utilizar a máscara cirúrgica;
4. Manter o transporte arejado, com janelas abertas e ar-condicionado desligado;

OBS: A desinfecção e limpeza interna de todas as partes do veículo, após a realização do


transporte, pode ser feita com álcool a 70% e hipoclorito de sódio indicado para este fim e seguindo
procedimento operacional padrão definido para a atividade de limpeza e desinfecção do veículo e
seus equipamentos.

Controle de Infecção Relacionados à Assistência à Saúde

A desinfecção de superfícies das Unidades de Saúde deve ser realizada após a sua limpeza.
Os desinfetantes com potencial para desinfecção de superfícies incluem aqueles à base de cloro,
álcoois, alguns fenóis e alguns iodóforos e o quaternário de amônio. Sabe-se que os vírus são
inativados pelo álcool a 70% e pelo cloro. Portanto, preconiza-se a limpeza das superfícies do
isolamento com detergente neutro seguida da desinfecção com uma destas soluções desinfetantes
ou outro desinfetante padronizado pelo serviço de saúde, desde que seja regularizado junto à
Anvisa.
No caso da superfície apresentar matéria orgânica visível deve-se inicialmente proceder à
retirada do excesso da sujidade com papel/tecido absorvente e posteriormente realizar a limpeza e
desinfecção desta. Ressalta-se a necessidade da
adoção das medidas de precaução para estes procedimentos.
1. VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA

A vigilância epidemiológica (VE) Covid-19 tem como objetivo geral orientar o Sistema Municipal de
Vigilância em Saúde e a Rede de Serviços de Atenção à Saúde para atuação na identificação,
notificação e manejo oportuno de casos suspeitos de infecção humana pelo Novo Coronavírus de
modo a mitigar os riscos de transmissão sustentada no território municipal e realização de
campanha de educação em saúde com os colaboradores e profissionais do setor privado sobre os
usos de EPI’s corretamente além de procedimentos de higienização para prevenção ao corona
virus;

Objetivos específicos:
Atualizar periodicamente o cenário epidemiológico com base nas evidências técnicas e científicas
nacionais e/ou internacionais;
Descrever o acometimento da doença segundo variáveis de tempo, pessoa e lugar;
Prover análises epidemiológicas identificando grupos de risco;
Subsidiar a gestão local na tomada de decisões baseadas em evidências;
Evitar transmissão do vírus para profissionais de saúde e contatos próximos;
Orientar sobre a conduta frente aos contatos próximos;
Acompanhar a tendência da morbimortalidade associadas à doença;
Identificar outros vírus respiratórios circulantes;
Produzir e disseminar informações epidemiológicas.
Definição de caso suspeito

Situação 1 – Viajante
Febre* e
pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro,
congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2
<95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia)

e histórico de viagem para área com transmissão local, de acordo com a OMS, nos últimos 14 dias
anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas
Situação 2 – Contato Próximo

Febre* e
Pelo menos um sinal ou sintoma (tosse, dificuldade para respirar, produção de escarro, congestão
nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza, saturação de O2 <95%,
sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e dispneia)

E histórico de contato próximo de caso suspeito ou confirmado**para o coronavírus (Covid-19), nos


últimos 14 dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas
Situação 3 – Contato Domiciliar

Febre*
OU pelo menos um sinal ou sintoma respiratório (tosse, dificuldade para respirar, produção de
escarro, congestão nasal ou conjuntival, dificuldade para deglutir, dor de garganta, coriza,
saturação de O2 <95%, sinais de cianose, batimento de asa de nariz, tiragem intercostal e
dispneia). Nesta situação é importante observar a presença de outros sinais e sintomas como:
fadiga, mialgia/artralgia, dor de cabeça, calafrios, manchas vermelhas pelo corpo, gânglios linfáticos
aumentados, diarreia, náusea, vômito, desidratação e inapetência.

E contato próximo de caso confirmadode coronavírus (2019-nCoV) em laboratório, nos últimos 14


dias anteriores ao aparecimento dos sinais ou sintomas.
* Febre: Considera-se febre aquela acima de 37,8°. Pode não estar presente em alguns casos
como: pacientes jovens, idosos, imunossuprimidos ou situações em que o paciente tenha utilizado
medicamento antitérmico previamente.

** Transmissão local. Definimos como transmissão local, a confirmação laboratorial de transmissão


do 2019-nCoV entre pessoas com vínculo epidemiológico comprovado. Os casos que ocorrerem
entre familiares próximos ou profissionais de saúde de forma limitada não serão considerados
transmissão local. Até o momento, a única área com transmissão local é a China. A
áreas com transmissão local serão atualizadas e disponibilizadas no site do Ministério da Saúde, no
link:saude.gov.br/listacorona
Caso provável de Doença Respiratória Aguda pelo 2019-nCoV
Caso suspeito que apresente resultado laboratorial inconclusivo para 2019-nCoV OU com teste
positivo em ensaio de pan-coronavírus.
Caso confirmado de Doença Respiratória Aguda pelo 2019-nCoV
Indivíduo com confirmação laboratorial conclusiva para 2019-nCoV, independente de sinais e
sintomas.
Caso descartado de Doença Respiratória Aguda pelo 2019-nCoV
Caso que se e*nquadre na definição de suspeito e apresente resultado laboratorial negativo para
2019-nCoV OU confirmação laboratorial para outro agente etiológico.
Caso excluído de Doença Respiratória Aguda pelo 2019-nCoV
Caso notificado que não se enquadrar na definição de caso suspeito. Nessa situação, o registro
será excluído da base de dados nacional.
Transmissão local
confirmação laboratorial de transmissão do 2019-nCoV entre pessoas com vínculo epidemiológico
comprovado. Os casos que ocorrerem entre familiares próximos ou profissionais de saúde de forma
limitada não serão considerados transmissão local. Até o momento, a única área com transmissão
local é a China. As áreas com transmissão local serão atualizadas e disponibilizadas no site do
Ministério da Saúde, no link: saude.gov.br/listacorona.
Notificação
A Infecção Humana pelo 2019-nCoV é atualmente uma Emergência de Saúde Pública de
Importância Internacional (ESPII), segundo anexo II do Regulamento Sanitário Internacional.
Sendo, portanto, um evento de saúde pública de notificação imediata. A notificação imediatadeve
ser realizada pelo meio de comunicação mais rápido disponível, em até 24 horas a partir do
conhecimento de CASO QUE SE ENQUADRE NA DEFINIÇAO DE SUSPEITO.
Os casos suspeitos de infecção por 2019-nCoV devem ser notificados dentro de 24 horas a partir
da suspeita clinica, e devem ser comunicados imediatamente pelo profissional de saúde
responsável a Vigilância Epidemiologica atraves dos telefones (85) 3521.6502 Ou (85) 3521.6503
ou (85) 9-9620.7507 (Plantão epidemiológico 24h) ou e-mail:
vigilanciasanitaria@maracanau.ce.gov.br.

Aos casos que foram notificados como suspeita para COVID-19, devem ser realizadas as
medidas de prevenção com o pacientes (Lavar as mãos frequentemente com água e sabão por
pelo menos 20 segundos. Se não houver água e sabão, usar um desinfetante para as mãos à base
de álcool; Evitar tocar nos olhos, nariz e boca com as mãos não lavadas; Ficar em casa durante o
periodo da doença; Cobrir boca e nariz ao tossir ou espirrar com um lenço de papel e jogar no lixo;
Limpar e desinfetar objetos e superfícies tocados com frequência). Os casos supeitos devem ser
encaminhados para realização do exame no Laboratorio do Hospital Dr. João Elisio de Holanda,
para a realiação do exame (coleta do SWAB, para Coronavírus), que irá ser enviado para o LACEN
nos horarios já estabelecidos no fluxograma da coleta.
Todos os paciente suspeitos ou confirmados para COVID-19, irão ser acompanhados pelas unidade
de Estrategia de Saúde da Família e Vigilância Epidemiologica.

Para mais orientações acerca da notificação, consultar a Nota Técnica Estadual


disponívelnapáginadaSecretariadaSaúdedoEstadodoCeará -link:https://www.saude.ce.gov.br/wp-
content/uploads/sites/9/2018/06/nota_tecnica_nCoV_-29_01_2020_v2.pdf
A Vigilância Epidemiologica municipal, em articulação as Unidade de Estrategia da Familia e com o
CIEVS/CE, identificará os possíveis contactantes por meio de busca ativa de contatos próximos
(familiares, colegas de trabalho, entre outros, conforme investigação), devendo estes ser orientados
na possibilidade de manifestação de sintomas e da necessidade de permanecer em afastamento
temporário em domicílio, mantendo distância dos demais familiares, além de evitar o
compartilhamento de utensílios domésticos e pessoais, até que seja descartada a suspeita.
Os indivíduos próximos que manifestarem sintomas devem ser orientados a procurar
imediatamenteo o serviço de saúde. O monitoramento dos casos suspeitos e dos contactantes
deverá ser por 14 dias.
I- Desenho da Rede Municipal de Saúde Mental

1 – CAPS II (Geral): Os CAPS são instituições destinadas a acolher os pacientes com transtornos
mentais, estimular sua integração social e familiar, apoiá-los em suas iniciativas de busca da
autonomia, oferecer-lhes atendimento médico e psicológico. Sua característica principal é buscar
integrá-los a um ambiente social e cultural concreto, designado como seu “território”, o espaço da
cidade onde se desenvolve a vida cotidiana de usuários e familiares. Os CAPS constituem a
principal estratégia do processo de reforma psiquiátrica (BRASIL, 2004). Assim, pensarmos no
cuidado em saúde mental requer uma rede assistencial que envolva uma estrutura intersetorial.

2 – CAPS Infanto Juvenil: Os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS-i de Maracanaú) visa


fortalecer e intensificar a proposta de abordagem psicossocial à criança e ao adolescente do
município de Maracanaú que seja portador de transtorno mental severo e a dependência química,
construindo recursos para uma assistência que alcance além da remissão de sinais e sintomas.

3 – CAPS AD III: O Centro de Atenção Psicossocial Álcool e outras Drogas – (CAPS ADIII) atende
pacientes com transtornos mentais decorrentes do uso abusivo de substâncias psicoativas. Os
CAPS instituídos a partir da Reforma Psiquiátrica e Reforma Sanitária Brasileira foram escolhidos
pelo Ministério da Saúde (MS), como articuladores da rede de saúde mental compreendendo,
assim, que a atenção em saúde mental não deve ficar restrita a esses serviços, mas ao contrário,
ser conduzida em uma rede diversificada de serviços e de espaços sociais na comunidade
(CAMATTA; SCHNEIDER, 2009).

4- Estadia CAPS AD III – 24 HS


A admissão de pacientes para os 08 (oito) leitos psicossociais (estadia) dá-se através da avaliação
realizada pelos profissionais, no qual será diagnosticado se o paciente está dentro do perfil para ser
admitido (Perfil: casos leves de abstinência, sem complicações clínicas e por situação social). Os
casos moderados ou graves são encaminhados para os leitos de retaguarda da ABEMP ou para o
Hospital Mental de Messejana, após realização de uma avaliação prévia.
II - Plano de Contingência da RAPS de Maracanaú

1- Redução das Atividades coletivas (Grupos, Encontro da Rede de Saúde Mental, Reuniões de
Matriciamento, INTERCAPS e outros);
2- Usuários com quadro viral (casos leves) encaminhar para APS para avaliação clínica e manejo
dos possíveis casos suspeitos de COVID 19;
3- Casos moderados a graves identificados nos serviços serão encaminhados para a UPA;
3- Realizar salas de espera nos serviços;
4- Distribuição de Informativos sobre cuidados preventivos em relação ao COVID19;
5- Disponibilização de álcool gel e máscaras para profissionais e usuários;
6- Limpeza e desinfecção permanente dos ambientes e do material ambulatorial;
7- Em especial, no CAPS AD III, com a existência de estadia psicossocial para desintoxicação,
poderemos identificar usuários com quadros suspeitos de COVID 19, nestes casos, serão
realizados contatos prévios com as equipes de APS do território e/ou UPA, para que sejam feitas
as devidas avaliações clínicas e o compartilhamento do cuidado. Uma vez que esses pacientes,
são de extrema vulnerabilidade social e com comorbidades em decorrência do uso de drogas.

III - Anexos
PLANO DE CONTINGÊNCIA CORONAVÍRUS - UPA PAJUÇARA
Ações Gerais :

- Realização de campanha de educação em saúde com os colaboradores sobre os usos de EPI’s


corretamente além de procedimentos de higienização para prevenção ao corona virus;

- Fornecimento de EPI’s conforme recomendação;

- Orientação sobre uso adequado de EPI’s;

- Definição de sinais e sintomas para identificação de casos suspeitos junto à equipe medica;

- Definição de fluxo de Pacientes com corona vírus;

- Capacitação e treinamento para equipe de coleta de exames laboratoriais para coleta de


pacientes com suspeita de corona virus;

- Exibição de vídeo educativo e distribuição de folders explicativos na sala de espera para pacientes
e acompanhantes;

- Identificação de KIT’s ( EPI’s) para uso de pacientes em isolamento com suspeita de Corona
Virus;

- Elaboração de orientações para isolamento domiciliar conforme recomendações MS;

- Divulgação para equipe da assistência ao paciente na UPA Pajuçara os contatos fornecidos pela
Secretaria de Saúde do Estado do Ceará como apoio e suporte (85) 98724 0455 e 3101 4860;

- Monitoramento dos processo de higienização da equipe de limpeza da Unidade;

- Uso de enfermaria de isolamento para pacientes com suspeita de corona vírus em situação de
internação hospitalar. ( será restrio apenas para uso em isolamento).
HOSPITAL MUNICIPAL DR JOÃO ELISIO DE HOLANDA
PLANO DE CONTINGÊNCIA DE ENFRENTAMENTO À DOENÇA PELO CORONAVÍRUS 2020
(COVID-19)

Atividades a serem desenvolvidas segundo Nível de Ativação

1.1 Nível: Alerta


Componente: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia e Comissão de Controle de Infecção
Hospitalar

• Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de saúde;
• Revisar as definições de vigilância sistematicamente, diante de novas evidências ou
recomendações da OMS;
• Reforçar a importância da comunicação e notificação imediata de casos suspeitos para infecção
humana por COVID-19;
• Fortalecer as unidades assistenciais para a detecção, notificação, investigação e monitoramento
de prováveis casos suspeitos para infecção humana pelo COVID-19, conforme a definição de caso
estabelecida, no devido sistema de informação orientado pelo MS;
• Emitir alertas para as unidades assistenciais sobre a situação epidemiológica global, com
orientações para a preparação de resposta, com medidas de prevenção e controle para a infecção
humana pelo COVID-19;
• Monitorar o comportamento dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG), nos sistemas de informação da rede, para permitir avaliação de risco e apoiar a
tomada de decisão;
• Sensibilizar os profissionais de saúde e população em relação à etiqueta respiratória e higiene
das mãos;
• Divulgar amplamente os boletins epidemiológicos, protocolos técnicos e informações pertinentes
prevenção e controle para infecção humana pelo COVID-19;
• Divulgar as informações sobre a doença e medidas de prevenção junto às unidades assistenciais;
• Divulgar informações para as unidades assistenciais em relação às medidas de etiqueta
respiratória e higienização das mãos para o COVID-19.
• Elaboração e divulgação de materiais informativos sobre as medidas de prevenção e controle do
COVID-19.
• Monitoramento de redes sociais para esclarecer rumores, boatos e informações equivocadas.
Componente: Emergências

• Orientar a atenção hospitalar sobre manejo clínico e classificação de risco diante de um caso
suspeito de infecção humana pelo COVID-19;
• Desenvolver capacitações para os profissionais de saúde da quanto ao acolhimento, cuidado,
medidas de isolamento, limpeza e desinfecção de superfícies, higienização das mãos na
assistência hospitalar;
• Garantir acolhimento, reconhecimento precoce e controle de casos suspeitos para a infecção
humana pelo COVID-19;
• Realizar levantamento dos insumos e equipamentos médico-hospitalares para atendimento de
pacientes suspeitos para infecção humana pelo COVID-19;
• Desenvolver fluxogramas/protocolos de acolhimento, triagem e espera por atendimento para
usuários com sintomas respiratórios;
• Quantificar estoques de insumos padrão, incluindo medicamentos e EPIs;

Componente: Núcleo de Farmácia

• Fazer levantamento de medicamentos para o tratamento sintomático de infecção humana pelo


COVID-19;
• Garantir estoque estratégico de medicamentos para atendimento sintomático dos pacientes;
• Disponibilizar medicamentos indicados e orientar sobre organização do fluxo de serviço
farmacêutico;
• Monitorar o estoque de medicamentos no âmbito hospitalar;
• Rever e estabelecer logística de controle, distribuição e remanejamento, conforme solicitação a
demanda.

Componente: Direção

• Articular com gestores o acompanhamento da execução do Plano de Contingência de Infecção


pelo COVID-19;
• Divulgar material desenvolvido pelas áreas técnicas (protocolos, fluxos, notas técnicas e
informativas);
• Articular junto a outros órgãos o desenvolvimento das ações e atividades propostas para esse
nível de alerta;
• Garantir estoque estratégico de medicamento para o atendimento de casos suspeitos para o
COVID-19;
• Monitorar os estoques dos insumos existentes (medicamentos e insumos laboratoriais);
• Apoiar a divulgação de materiais desenvolvidos pela área técnica (protocolos, fluxos, guias, notas
técnicas).
Componente: Núcleo Interno de Regulação

• Regular pacientes para hospitais de referência de leitos de internação com isolamento e leitos de
UTI com isolamento para casos graves;
• Apoiar na elaboração de fluxos intra-hospitalares para o itinerário do paciente e desenvolvimento
das atividades pelos profissionais na avaliação e monitoramento dos casos suspeitos ou
confirmados.

1.2. Nível: Perigo iminente

Componente: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia e Comissão de Controle de Infecção


Hospitalar

• Acompanhar e monitorar os rumores sobre casos suspeitos;


• Acompanhar a situação epidemiológica e divulgar Boletins Epidemiológicos produzidos pela
SVS/MS;
• Revisar as definições de vigilância sistematicamente, diante de novas evidências ou
recomendações da OMS;
• Intensificar orientações sobre notificação e investigação de casos potencialmente suspeitos de
infecção pelo COVID-19;
• Intensificar identificação de casos potencialmente suspeitos de infecção pelo COVID-19;
• Intensificar a disseminação de informes da OMS, OPAS e MS sobre a situação epidemiológica da
Infecção Humana pelo COVID-19 para a rede de atenção à saúde Expandir a capacidade de
avaliação rápida de riscos, realizar eficaz monitoramento de informações e investigação
intersetorial e resposta frente a casos suspeitos de infecção humana por COVID-19;
• Emitir alertas para as unidades de saúde sobre a situação epidemiológica global e nacional, com
orientações para medidas de prevenção e controle para infecção humana pelo Coronavírus;
• Monitorar o comportamento dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória Aguda
Grave (SRAG), nos sistemas de informação da rede, para permitir avaliação de risco e apoiar a
tomada de decisão;
• Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de saúde;
Expandir a capacidade de avaliação rápida de riscos, realizar eficaz monitoramento de informações
e investigação interhospitalar e resposta frente a casos suspeitos de infecção humana por COVID-
19;
Emitir alertas para as unidades assistenciais sobre a situação epidemiológica global e nacional,
com orientações para medidas de prevenção e controle para infecção humana pelo Coronavírus;
 Monitorar o comportamento dos casos de Síndrome Gripal (SG) e Síndrome Respiratória
Aguda Grave (SRAG), nos sistemas de informação da rede, para permitir avaliação de risco e
apoiar a tomada de decisão;
Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de saúde;

Componente: Núcleo de Análises Clínicas

Estabelecer o fluxo para apoiar e garantir a coleta e transporte das amostras ao laboratório de
referência, se houver caso de recomendação do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do
Estado para coleta local;

Componente: Emergências

Implantar e acompanhar o seguimento dos fluxogramas/protocolos de acolhimento para usuários


com sintomas respiratórios para a Rede de Atenção à Saúde.
Mobilizar os profissionais nas unidades assistenciais a executarem seus protocolos, fluxos e rotinas
para o acolhimento, notificação, atendimento, medidas de prevenção e controle, entre outros;
• Estabelecer junto às unidades assistenciais a importância de implementar precauções para
gotículas/aerossóis de acordo com cada caso e gravidade no enfrentamento de casos suspeitos ou
confirmados da infecção humana pela doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19);
• Estimular a capacitação em serviço para atualização do cenário global e nacional da infecção
humana pela doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19);Estabelecer e apoiar o uso de
Equipamentos de Proteção Individual para os profissionais do SUS de acordo com o protocolo de
manejo clínico para a infecção humana pela doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19), conforme
recomendação da ANVISA.

Componente: Núcleo de Farmácia

• Garantir estoque estratégico de medicamentos e EPIS para atendimento aos pacientes


sintomáticos;
• Disponibilizar medicamentos indicados e orientar sobre organização do fluxo de serviço
farmacêutico;
• Rever e estabelecer logística de controle, distribuição e remanejamento, conforme solicitação a
demanda.
Componente: Gestão

• Promover ações integradas entre vigilância em saúde, assistência, ANVISA, e outros órgãos
envolvidos na prevenção e controle da infecção humana da doença pelo Coronavírus 2019
(COVID-19).
• Sensibilizar a rede de serviços assistenciais públicos sobre o cenário epidemiológico da infecção
humana da doença pelo Coronavírus 2019 (COVID19);
• Articular o desenvolvimento das ações e atividades propostas para esse nível de alerta;

• Garantir estoque estratégico de medicamento e material medico hospitalar para o atendimento de


casos suspeitos para a infecção humana da doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19);
• Promover ações de educação em saúde referente à promoção, prevenção e controle da infecção
humana da doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19);
• Monitorar os estoques dos insumos existentes a nível hospitalar (medicamentos e insumos
laboratoriais).
• Apoiar a divulgação de materiais desenvolvidos pela área técnica (protocolos, fluxos, guias, notas
técnicas).
Garantir Epi`s necessários para os profissionais que atenderão casos suspeitos ou confirmados;
Garantir Epi`s de acordo com a normatização do Lacem para a realização do SWAB e em
quantidade necessaria para atendimento de suposto surto do Covid-19.

Componente: Núcleo Interno de Regulação

• Regular pacientes para hospitais de referência de leitos de internação com isolamento e leitos de
UTI com isolamento para casos graves;

• Apoiar na elaboração de fluxos intra-hospitalares para o itinerário do paciente e desenvolvimento


das atividades pelos profissionais na avaliação e monitoramento dos casos suspeitos ou
confirmados.
Nível: Emergência de Saúde Pública de Interesse Nacional

Componente: Núcleo Hospitalar de Epidemiologia e Comissão de Controle de Infecção


Hospitalar

• Intensificar orientações sobre notificação e investigação de casos potencialmente suspeitos de


infecção pelo COVID-19;
• Intensificar identificação de casos potencialmente suspeitos de infecção pelo COVID-19;
• Intensificar a disseminação de informes da OMS, OPAS e MS sobre a situação epidemiológica da
Infecção Humana pelo COVID-19 para a rede de atenção à saúde;
• Divulgar as normas e diretrizes do MS para a prevenção e controle da infecção humana por
COVID-19;
• Realizar investigação do caso suspeito pela infecção humana da doença pelo Coronavírus 2019
(COVID-19);
• Manter a Rede de vigilância e atenção à saúde organizada sobre a situação epidemiológica do
país e a necessidade de adoção de novas medidas de prevenção e controle da infecção humana
da doença pelo Coronavírus 2019 (COVID-19);
• Monitorar eventos e rumores na imprensa, redes sociais e junto aos serviços de saúde;
• Disponibilizar equipes de resposta rápida para a investigação de casos suspeitos da infecção
humana da doença pelo Coronavírus 2019 (COVID19);

Componente: Núcleo de Análises Clínicas

• Estabelecer o fluxo para apoiar e garantir a coleta e transporte das amostras ao laboratório de
referência, se houver caso de recomendação do Ministério da Saúde e Secretaria de Saúde do
Estado para coleta local;
Componente: Emergências

• Apoiar o funcionamento adequado e oportuno da organização da rede de atenção para


atendimento ao aumento de contingente de casos de SG, SRAG e da infecção humana pelo
COVID-19.
• Reforçar a necessidade de garantir proteção aos profissionais atuantes no atendimento aos casos
suspeitos ou confirmados da infecção humana por COVID-19, nas unidades assistenciais conforme
recomendações da ANVISA.

Componente: Núcleo de Farmácia

• Garantir estoque estratégico de medicamentos para atendimento sintomático dos pacientes;


• Disponibilizar medicamentos indicados e orientar sobre organização do fluxo de serviço
farmacêutico;
• Rever e estabelecer logística de controle, distribuição e remanejamento, conforme solicitação a
demanda;
Monitorar o estoque de medicamentos

Componente: Gestão

• Apoiar a ampliação de leitos, reativação de áreas assistenciais obsoletas, ou de leitos com


isolamento para o atendimento dos casos de SG, SRAG e da infecção humana pelo COVID-19;
• Articular o desenvolvimento das ações e atividades propostas para esse nível de alerta;
• Garantir e monitorar estoque estratégico de insumos laboratoriais para diagnóstico da infecção
humana por COVID-19.
• Garantir e monitorar estoque estratégico de medicamento para o atendimento de casos
suspeitos;
• Apoiar a divulgação de materiais desenvolvidos pela área técnica (protocolos, fluxos, guias, notas
técnicas);
• Identificar fomentos para as ações emergenciais no enfrentamento do vírus COVID-19.
Componente: Núcleo Interno de Regulação

• Regular pacientes para hospitais de referência de leitos de internação com isolamento e leitos de
UTI com isolamento para casos graves;
• Apoiar na elaboração de fluxos intra-hospitalares para o itinerário do paciente e desenvolvimento
das atividades pelos profissionais na avaliação e monitoramento dos casos suspeitos ou
confirmados.
REFERÊNCIAS
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12.______. ANVISA. Nota Técnica no 04/2020. Orientações para serviços de saúde:
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