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Ficha de leitura

Nome: Jovino João Fernando Chissale

Ensino básico 4º Ano

Tema: Hábitos de leitura

O hábito da leitura auxilia a criança a desenvolver sentimentos, imaginação e emoções


de maneira significativa. Neste sentido, o livro deveria ter a importância de uma
televisão ou de um computador dentro de casa. A criança que houve histórias desde
cedo, que tem contacto directo com livros e que é estimulada, tem um desenvolvimento
favorável no seu vocabulário, bem como na prontidão para a leitura. No entanto, de
acordo com a UNESCO (2005), infelizmente somente 14% da população tem o hábito
de ler.

Quando posso começar a ler para o meu filho?


Muitos de nós não sabemos, mas a importância da leitura começa antes mesmo de
conhecermos o rostinho do nosso bebé. De acordo com Costa, 2005 diz que a literatura
infantil e um caminho que leva a criança a desenvolver a imaginação, emoções e
sentimentos de forma prazerosa significativa. Para Zilberman (2009) citado por
Fernandes (2010), o ato da leitura precisa ter uma abrangência diversa em relação a
satisfação que proporciona deve ter intuitos escolares, mas não pode ser uma atividade
que deixa de lado a questão da diversão. Bom podemos começar a ler para os nossos
filhos logo que notarmos o interesse nesse, mas soubemos que a criança ela não pode
nos falar que esta interessada, mas isso cabe a nossa responsabilidade nossa de estarmos
atento nisso.

Como a leitura pode estimular o desenvolvimento?


Através dos livros as crianças descobrem formas, cores, movimentos, ilustrações e
percebem que existe vida dentro dos livros. Através da leitura temos o desenvolvimento
da curiosidade e da fantasia, pois a criança cria suas próprias imagens mentais e não
somente assiste a um conteúdo pronto como nos vídeos. O mundo da imaginação
precisa ser desenvolvido e está associado à leitura, à fantasia, à criação e interpretação
que cada um dá para o que escuta ou lê. Nas primeiras fases do brincar é fundamental
experimentar e imaginar através dos livros.

Qual a importância de ouvir histórias?


É através da voz, dos acalantos e das canções de ninar, que os cuidadores mais tarde
vão dando lugar às cantigas de roda, as narrativas curtas, e as informações sobre os
animais ou sobre a natureza. De acordo com Bamberguerd (2005) a criança que lê com
maior desenvoltura se interessa pela leitura e aprende mais facilmente neste sentido, a
criança interessada em aprender se transforma num leitor capaz. Segundo Sandroni&
Machado (1998), “os livros aumentam muito o prazer de imaginar coisas. A partir de
histórias simples, a criança começa a reconhecer e interpretar sua experiência da vida
real”.
Meu filho já sabe ler. Posso continuar contando histórias para ele?
Segundo Abramovich (1997) “quando a criança sabe ler é diferente sua relação com as
histórias, porém, continua sentindo enorme prazer em ouvi-las”. Quando as crianças
maiores ouvem as histórias, aprimoram a sua capacidade de imaginação, já que ao ouvi-
las podem estimular o pensar, desenhar, escrever, criar e recriar.
Segundo Vygotsky (1992) caminham juntos: “a imaginação é um momento totalmente
necessária, inseparável do pensamento realista.”. Sim eu acho sim podemos continuar a
ler para os nossos filhos para contribuirmos no desenvolvimento da capacidade e o
hábito de leitura dos nossos filhos.

Como o ambiente escolar pode contribuir para esse processo?


A sala de aula deve oferece pequenas doses diárias de leitura agradável, que
desenvolverão na criança um hábito que poderá acompanhá-la pela vida inteira.
De acordo com Bamberguerd (2000), a criança que lê com maior desenvoltura aprende
com mais facilmente, se transformando num leitor capaz. Sendo assim, pode-se dizer
que a habilidade de ler está intimamente ligada com a motivação. Nesta perspectiva,
cabe ao professor ensinar a criança não somente a ler, mas a gostar de ler.

A literatura e os estágios psicológicos da criança


Durante o seu desenvolvimento, a criança passa por estágios psicológicos. De acordo
com Coelho (2002) do seu nível de amadurecimento psíquico, afetivo e intelectual e do
nível de conhecimento e domínio do mecanismo da leitura. Segundo Jeanne Chall os
estágios do desenvolvimento dos alunos na leitura não são fixos, eles refletem
mudanças que os alunos vão experimentando nas suas competências para lerem.
Existem cinco etapas de leitura que acompanham o desenvolvimento psicológico da
criança: pré-leitor, leitor iniciante, leitor em processo, leitor fluente e leitor crítico.
1) Pré-leitor (dos 15/17 meses aos 3 anos)
Nesta fase, a criança começa a reconhecer aquisição da linguagem, onde a criança
começa a nomear tudo a sua volta. A partir da perceção da criança com o meio em que
vive, é possível estimulá-la oferecendo-lhe brinquedos, álbuns, chocalhos musicais,
entre outros.
2) Leitor iniciante (a partir dos 6/7 anos)
Segundo Coelho (2002, p.34) “favoráveis para manter a atenção e o interesse desse
difícil leitor a ser conquistado”. Essa é a fase em que a criança começa a apropriar-se da
decodificação dos símbolos gráficos, mas como ainda se encontra no início do processo,
o papel do adulto como “agente estimulador” é fundamental.

3) Leitor em processo (a partir dos 8/9anos)

O seu pensamento está mais desenvolvido, permitindo-lhe realizar operações mentais.


Interessa-se pelo conhecimento de toda a natureza e pelos desafios que lhes são
propostos. Os livros adequados a esta fase devem apresentar imagens e textos escritos
em frases simples, de comunicação direta e objetiva. De acordo com Coelho (2002)
deve conter início, meio e fim. O tema deve girar em torno de um conflito que deixará o
texto mais emocionante e culminar com a solução do problema.
4) Leitor fluente (a partir dos 10/11 anos)

A sua capacidade de concentração cresce e ele é capaz de compreender o mundo


expresso no livro. Segundo Coelho (2002) é a partir dessa fase que a criança desenvolve
o “pensamento hipotético dedutivo” e a capacidade de abstração. Identificam-se com
textos que apresentam jovens em busca de espaço no meio em que vivem, seja no
grupo, equipe, entre outros. As imagens já não são indispensáveis, porém ainda são um
elemento forte de atração. Interessam-se por mitos e lendas, policiais, romances e
aventuras

5) Leitor crítico (a partir dos 12/13 anos)


Sua capacidade de reflexão aumenta, permitindo-lhe a intertextualização. O leitor
desenvolve gradativamente o pensamento reflexivo e a consciência crítica em relação ao
mundo. Fazer e segundo Coelho (2002) “deve extrapolar a mera fruição de prazer ou
emoção e deve provocá-lo para penetrar no mecanismo da leitura”.

Bom pode dizer que existe 5 fases do estágio do desenvolvimento da leitura da criança,
primeira aquisição do significado aonde a criança adquire a noção e a função do objeto
que a rodeia e o significado social. Segundo compreensão da linguagem falada: os
objetos adquiridos e significado são associados aos seus nomes. Terceiro expressão da
palavra falada. Ex: ca, pode, mamadeira. Quarto compreensão da palavra impressa.
Quinto expressão da palavra impressa: escrita.

Segundo a minha observância, o que não esta sendo feito de uma boa forma no hábito
de leitura no nosso pai é o acompanhamento dos pais e encarregados de educação. O
mal uso das tecnologias também influencia o baixo desempenho no hábito de leitura.
Recomendaria o melhoramento do nosso currículo de ensino, bom eu tenho visto em
vários livros da Segunda, Terceira e Quarta la não tem os conteúdos próprios para
aquelas classes, eu considero os conteúdos pesados para tais crianças.

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