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Aula 02
DIREITO CONSTITUCIO
MATÉRIA DA AULA
SUMÁRIO
Por fim, é sempre bom lembrar que aos Juízes de Direito podem ser
atribuídas as competências trabalhistas, conforme previsão contida no art. 112
da CF/88, que é estudado na parte sobre Organização da Justiça do Trabalho.
Nesses casos, serão aplicados os artigos 716 e 717 da CLT, que
determinam que os cartórios fiquem incumbidos das mesmas obrigações e
atribuições das Varas do Trabalho.
Dos Distribuidores:
Diz o art. 713 da CLT que onde houver mais de uma Vara do Trabalho
com competência para processar o feito, será feita a distribuição do mesmo.
Vejamos:
PARTES E PROCURADORES;
Conceito de parte;
Capacidade;
Capacidade para ser parte: é a aptidão para ser parte, ou seja, para adquirir
direitos e deveres na órbita civil. Segundo dispõe o art. 2º do Código Civil, a
pessoa natural começa com o nascimento com vida. Assim, uma criança detém
capacidade para ser parte logo após o nascimento. Em relação às pessoas
jurídicas, segundo o art. 45 do Código Civil, a capacidade para ser parte tem
início com a inscrição dos atos constitutivos no registro competente. Alguns
entes despersonalizados, como a massa falida e o espólio, também detém a
capacidade em estudo.
Assistência judiciária;
Substituição processual;
O tema ora em análise merece cuidado em seu estudo, pois vários pontos
são relevantes sob os aspectos teórico e prático.
Em primeiro lugar, a substituição processual também é denominada
legitimidade extraordinária, sendo previsto genericamente no art. 18 do CPC/15, que
traz importante regra: a legitimidade extraordinária só é possível nas hipóteses
previstas em lei. O que é a legitimidade extraordinária, enfim? De maneira mais
didática, comparam-se as espécies de legitimidade:
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A legitimidade extraordinária do sindicato, apesar de comum, não se dá
apenas no polo ativo da demanda, conforme reconhecido pela Súmula 406 do TST,
que prevê que o sindicato, na ação rescisória, constará no polo passivo quando tiver
ocupado o polo ativo na ação originária.
Sucessão processual;
Se João trabalha para a Empresa Alfa, que vem a ser vendida para a
Empresa Beta, o seu contrato de trabalho será mantido, sendo que a segunda passará
a ser integralmente responsável pelos débitos trabalhistas para com João. Assim, se
tal alienação se der no curso do processo, Alfa será substituída por Beta no polo
passivo. Se a alteração ocorrer antes de ser ajuizada a reclamação trabalhista, João
incluirá no polo passivo tão somente a Empresa Beta, por ser a nova empregadora,
com responsabilidade integral.
LITISCONSÓRCIO;
Classificações;
Quanto à posição:
Passivo: será passivo o litisconsórcio quando houver mais de um réu, como ocorre
quando o autor ajuíza a demanda em face de responsável subsidiário ou solidário,
quando há sucessão de empresas, etc.
Misto: será misto quando o litisconsórcio ocorrer ao mesmo tempo nos polos ativo e
passivo, ou seja, houver mais de um autor e réu no mesmo processo.
Quanto à formação:
Claro que a limitação do número de litigantes não possui razão se a matéria discutida
nos autos for unicamente de direito, já que a análise a ser realizada pelo Magistrado é
única, inexistindo fatos a serem apurados em relação a cada um dos litigantes.
observar que a decisão pode ser igual para os litigantes, mas não necessariamente,
uma vez que o Juiz pode decidir, por exemplo, pela procedência dos pedidos
formulados pelo autor “a” e pela improcedência dos pedidos do autor “b”.
Inicial: trata-se de uma das mais simples classificações, pois apenas leva em
consideração o momento da formação do litisconsórcio. Se já presente na petição
inicial, será inicial. Trata-se da situação mais comum, quando, por exemplo, na
hipótese de responsabilidade subsidiária do tomador dos serviços (terceirização),
ajuíza-se a demanda em face das duas empresas – terceirizada (empregadora) e
tomadora dos serviços, conforme Súmula nº 331 do TST, de maneira a buscar o
adimplemento por meio da segunda empresa, caso a execução em face da primeira
seja infrutífera.
Por fim, o art. 229 do CPC/15, antigo art. 191 do CPC/73 não é aplicável ao
processo do trabalho, conforme OJ nº 310 da SDI-1 do TST, não havendo prazo
em dobro para os litisconsortes com diferentes procuradores.
PROCURADORES;
Mandato tácito;
Sobre o tema, ainda é importante frisar que tal forma de mandato outorga
apenas os poderes gerais ao Advogado, excetuando-se aqueles descritos no art. 38 do
CPC, que são denominados especiais, pois intimamente ligados ao direito material
objeto do litígio. A existência dos poderes gerais está descrita no art. 791 §3º da CLT.
Honorários advocatícios;
Outro tema importante, que consta no §3º do art. 791-A da CLT, que
certamente será cobrado pelas bancas examinadoras, é a fixação de honorários
advocatícios de sucumbência quando houver sucumbência recíproca. Mas o
que é a sucumbência recíproca?
Digamos que João tenha ajuizado uma ação de indenização em face de
Marcela, pleiteando a condenação da ré ao pagamento de R$100.000,00 (cem mil
reais). Na sentença, o Juiz condenou a ré ao pagamento de R$60.000,00 (sessenta
mil reais). Na hipótese, nenhuma das partes saiu inteiramente satisfeita do processo,
tendo havido sucumbência recíproca, uma vez que autor e réu foram prejudicados
pela sentença, podendo dela recorrer.
Na hipótese, por determinação do §3º do art. 791-A da CLT, as duas partes
serão condenadas a pagar os honorários de sucumbência para o Advogado da outra,
com base no proveito econômico do processo, ou seja, a vantagem conquista no
processo. Na hipótese:
O réu pagará honorários (de 5% a 15%) sobre a sua condenação –
R$60.000,00.
O autor pagará honorários (de 5% a 15%) sobre o proveito
econômico do réu, que foi de R$40.000,00, valor que conseguiu
reduzir do pedido do autor.
podendo a parte credora demonstrar, nos próximos dois anos, que a parte passou a
ter condições de adimplir com a obrigação.
Passado o prazo de dois anos, a obrigação se extingue e a quantia não
poderá mais ser cobrada.
Quais atos processuais podem ser realizados pelo amicus curiae? Poderá
produzir prova, falar em audiência, etc? A definição dos poderes caberá ao Juiz. O
Magistrado definirá de acordo com o §2º do art. 138 do NCPC os poderes do terceiro,
o que o mesmo poderá realizar no procedimento trabalhista.
Por fim, nos termos do §3º, poderá recorrer da decisão que julgar o
incidente de resolução de demandas repetitivas, que será estudado
oportunamente.
DO JUIZ:
Velar pela rápida solução do litígio: De acordo com o art. 5º, LXXVIII da
CRFB/88, é garantia constitucional a rápida solução do litígio, devendo o Juiz
estar atento para reprimir qualquer tentativa das partes e servidores de burlar
os prazos processuais, além de evitar o denominado tempo morto do processo,
em que aquele fica “parado”, sem a prática de qualquer ato processual, sem
justificativa plausível.
situações o autor impôs um limite à atuação do Poder Judiciário, sob pena da decisão
ser eivada de nulidade. Os vícios que podem surgir são de três espécies:
Dispostos nos artigos 203, 204 e 932 do CPC/15, o Juiz poderá, ao atuar
em um processo, realizar os seguintes atos, a serem estudados separadamente:
despachos, decisões interlocutórias, sentenças, acórdãos e decisões monocráticas.
Estudam-se os atos em ordem invertida do art. 203 do CPC/15, iniciando-se pelo mais
simples (despacho) até o mais complexo (sentença), de maneira a facilitar o
aprendizado.
Despachos;
Não podem ser impugnados por recurso, exatamente pela razão acima
disposta, conforme art. 1.001 do CPC/15.
Decisões interlocutórias;
Sentenças;
porque não se aplicam ao caso concreto. A decisão que não analisar todas as
súmulas, Ojs e fundamentos das partes, será considerada nula, sem fundamentação,
podendo-se alegar ao mesmo tempo o ferimento ao dispositivo e ao disposto no art.
93, IX da CF/88.
Vamos transcrever o dispositivo para que o mesmo seja analisado com
calma:
Conforme pode ser visto no inciso I do §1º do art. 489 do CPC/15, nenhum
órgão da Justiça do Trabalho poderá decidir, seja proferindo decisões interlocutórias,
sentenças ou acórdãos, sem analisar a situação em concreto que foi levada ao Poder
Judiciário. Decidir analisando a situação concreta significa dizer que o Magistrado
poderá dizer de que forma o artigo de lei, a súmula ou OJ do TST se mostram
aplicáveis naquela situação, de forma que não será considerada fundamentada a
decisão que simplesmente indicar ou transcrever aquela norma jurídica. De nada
adiantará o Magistrado afirmar que “o reclamante não possui direito nos termos da
súmula nº x”, ou que procedente o pedido conforme art. Y, da CLT”. O inciso I diz que
o Magistrado deverá demonstrar a relação da norma jurídica com a relação jurídica
posta em juízo”.
Acórdãos;
pelos tribunais.
Decisões monocráticas;
poderia ser julgado apenas pelo relator, por tratar-se de situação mais simples, que
dispensa a discussão pelo colegiado.
De acordo com o art. 932 do CPC/15, a decisão monocrática poderá ser
proferida nas seguintes situações:
Recurso prejudicado, que é aquele que não mais precisa ser julgado, por
ausência superveniente do interesse recursal (perda do objeto).
Princípios institucionais;
Formas de atuação;
Fiscal da lei;
Será intimado de todos os atos processuais, deles podendo recorrer (art. 996
do CPC/15), tendo vista dos autos depois das partes, de forma a controlar a
atuação daquelas, bem como do Juiz;
Atuação extrajudicial;
Garantias constitucionais;
DICAS
Partes e procuradores
1. A capacidade processual plena ocorre aos 18 anos, conforme art. 402 da CLT, o
que significa dizer que a pessoa pode realizar todos os atos processuais sem
assistência ou representação. Antes de tal idade, apesar de ser possível o
trabalho na qualidade de emprego, conforme art. 7º da CF/88 (a partir dos 16
anos ou 14 anos, na qualidade de aprendiz), o ajuizamento da ação dependerá
da assistência dos representantes legais.
Público e Sindicatos.
7. Já o benefício da justiça gratuita, previsto no art. 790, § 3º, da CLT, pode ser
concedido a requerimento da parte, que demonstrará situação de
hipossuficiência, podendo ser deferido de ofício pelo Magistrado, a qualquer
tempo e grau de jurisdição. Nessa hipótese, basta a demonstração de
hipossuficiência econômica, dispensando-se a assistência pelo sindicato.
9. O art. 138 do CPC/15 traz a figura do amicus curiae, que é traduzido como
“amigo da corte” e participa do processo auxiliando o Juiz na tomada de sua
decisão, por trazer elementos técnicos/científicos para o processo em curso.
10. O legislador previu que o amicus atuará nos processos em que a matéria seja
relevante ou quando o tema for muito específico (técnico) ou, ainda, quando
houver grande repercussão social.
12. É o Juiz (no primeiro grau de jurisdição) ou o Relator (nos tribunais) que
determinará os poderes do amicus, sendo certo que o mesmo não pode
recorrer, a não ser se o recurso for de embargos de declaração, bem como no
incidente de resolução de demandas repetitivas.
14.Não há previsão legal para atraso das partes na audiência, ou seja, não há
tolerância em relação ao horário do ato. Se a audiência está marcada para as
9h e no horário tem início, deverão as partes estar presentes naquele horário,
sob pena de aplicação das penalidades previstas no art. 844 da CLT:
arquivamento (reclamante) e revelia (reclamado).
15.O Juiz pode chegar atrasado em até 15 minutos, conforme art. 815 da CLT,
mas as partes não possuem o mesmo tratamento, por falta de precisão legal.
Caso o Juiz se atrase por mais de 15 minutos, poderá a parte retirar-se,
requerendo certidão, para que não sofra qualquer penalidade. Ocorre que há
uma situação em que não se aplica o art. 815 da CLT, que é aquela em que o
atraso da audiência decorre da realização de outro ato processual pelo Juiz.
Assim, se a audiência de 9h ainda não começou apesar de já serem 11h, por
estar sendo realizada a audiência das 10h, não poderá a parte se retirar.
16.Por fim, eventual falta das partes à audiência pode ser justificada por atestado
médico, mas não pode qualquer doença atestada, já que a Súmula nº 122 do
TST diz que o atestado deve demonstrar a impossibilidade de locomoção. Na
hipótese, o Juiz deverá redesignar a audiência. Caso não seja apresentada
justificativa, serão aplicadas as consequências do art. 844 da CLT:
arquivamento (ausência do autor), revelia (ausência do réu) e arquivamento
(ausência de ambos).
Do Juiz
19.Sobre os atos judiciais, previstos nos arts. 203 e 204 do NCPC, temos que o
Juiz profere sentenças, decisões interlocutórias, despachos e acórdãos. As
sentenças, previstas no art. 203 do NCPC, podem ser definitivas ou extintivas,
ou seja, podem extinguir o processo com ou sem resolução (julgamento) do
20.Já os acórdãos, previstos no art. 204 do NCPC, são decisões colegiadas dos
tribunais, ou seja, tomadas por mais de um julgador no âmbito de um tribunal,
como acontece geralmente com os recursos. Excepcionalmente os recursos
podem ser julgados nos tribunais por um único julgador, que é o Relator,
prolator da decisão denominada de monocrática, prevista no art. 932 do NCPC.
23.Caso o princípio seja ignorado, poderá ser proferida uma decisão viciada,
denominado de extra, ultra ou citra petita, a depender da situação. A decisão
extra petita concede algo que não foi pedido pela parte, como uma condenação
ao pagamento de dano moral sem pedido de dano moral. A decisão ultra petita
concede o que foi pedido, mas em valor/quantidade superior, como um pedido
de dano moral de R$10.000,00 que gera uma condenação ao pagamento de
danos morais de R$50.000,00. Por fim, a decisão citra petita é aquela que
deixa de decidir o que foi pedido, ou seja, é uma decisão omissa, que julga o
pedido de dano moral apenas, quando também foi pedido dano material.
Ministério Público
26.O MP poderá atuar de forma judicial e extrajudicial. A primeira forma pode ser
na qualidade de parte, conforme art. 179 do NCPC, ajuizando ações civis
públicas, ações anulatórias de cláusulas convencionais, Dissídios Coletivos de
greve, bem como interpondo recursos e outras situações.
29. Com o advento do CPC/15, o Ministério Público passou a ter prazo em dobro
para se defender e recorrer, nos termos do art. 180 do novo código, não
havendo mais prazo em quádruplo para defesa daquele ente. No CPC anterior,
o art. 188 previa o prazo em quádruplo, que não foi repetido no atual código
(CPC/15).
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça
Ulisses foi nomeado Procurador-Geral do Trabalho. Durante o seu mandato poderia ser
acusado de desvio de suas atribuições funcionais em caso de
(A) decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre remoção a pedido ou por permuta de
membro do Ministério Público do Trabalho.
(B) decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares,
aplicando as sanções que sejam de sua competência.
(C) nomear o Corregedor-Geral do Ministério Público do Trabalho, segundo lista tríplice
formada pelo Conselho Superior.
(D) elaborar a proposta orçamentária do Ministério Público do Trabalho, submetendo-a, para
aprovação, ao Conselho Superior.
(E) exercer o poder normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, especialmente
para elaborar e aprovar as normas e as instruções para o concurso de ingresso na carreira.
GABARITO: E
COMENTÁRIOS: A atribuição descrita na letra “E” realmente não é do Procurador-Geral do
Trabalho, mas do Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho, conforme art. 98, I da
LC nº 75/93, conforme transcrição abaixo:
Art. 98. Compete ao Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho: I - exercer o poder
normativo no âmbito do Ministério Público do Trabalho, observados os princípios desta lei
complementar, especialmente para elaborar e aprovar: b) as normas e as instruções para o
concurso de ingresso na carreira;
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
(A) nos dissídios individuais os empregados e empregadores somente poderão estar em juízo
se estiverem representados por advogado particular ou de entidade sindical.
(B) nos dissídios coletivos trabalhistas, as partes representadas pelos entes sindicais, deverão
ter a necessária assistência por advogado.
(C) a constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado
interessado, com anuência da parte representada.
(D) a reclamação trabalhista do menor de 18 anos somente será acolhida se feita por órgão do
Ministério Público do Trabalho.
(E) os maiores de 18 e menores de 21 anos poderão pleitear perante a Justiça do Trabalho
sem a assistência de seus pais ou tutores, desde que assistidos por advogado.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A letra “C” trata do mandato tácito ou apud acta, que consta expressamente
no art. 791, §3º da CLT, que decorre da inclusão do nome do Advogado na ata da audiência,
com a anuência da parte representada. Tal fato caracteriza a representação para a foro em
geral, ou seja, outorga os poderes gerais para a prática dos atos processuais.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Vênus atuou durante 6 anos como preposta da Cia de Bebidas Fonte de Amor. Por força da
crise econômica foi dispensada sem receber alguns direitos trabalhistas. Em razão de sua
experiência, ingressou com reclamação trabalhista de forma verbal, sem constituir advogado.
Conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho e dispositivo processual trabalhista, a
capacidade postulatória de Vênus em relação a essa reclamatória
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A questão é respondida com base na Súmula nº 425 do TST, que trata do
tema jus postulandi. A reclamante poderá realizar os atos processuais sem a assistência de
Advogado na Vara do Trabalho e no Tribunal Regional do Trabalho, não podendo interpor
recursos dirigidos ao TST, pois a súmula restringe o jus postulandi naquele último tribunal.
Lembrando que o art. 855-B, da CLT, introduzido pela reforma trabalhista, trouxe uma nova
exceção ao jus postulandi, uma vez que também será necessária a presença do advogado no
processo de homologação de acordo extrajudicial.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
(A) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do
Trabalho quanto nas Varas do Trabalho, de forma residual.
(B) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em
lista tríplice pelos seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.
(C) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do
Trabalho, a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a
Corregedoria do Ministério Público do Trabalho.
(D) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Regional do Trabalho da 10a Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.
(E) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral
do Trabalho, o Vice Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho
e quatro procuradores regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.
GABARITO: C
COMENTÁRIOS: A questão, que entendo ser difícil, por ser “mais do que decoreba” e sem
aplicação prática para um Servidor do TRT, está de acordo com o art. 85 da LC nº 75/93, que
traz os órgãos do MPT, dentes os quais aqueles descritos na letra “C”, a saber:
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
GABARITO: LETRA “E“. A informação, bastante cobrada pela FCC, está em conformidade
com o art. 793 da CLT que traz as várias possibilidades para o ajuizamento da ação pelo
empregado menor: representantes legais, MPT, Sindicato, MPE ou curador.
A alternativa “a” está INCORRETA, pois o jus postulandi é garantido para empregado e
empregador (art. 791, da CLT). A alternativa “b” está INCORRETA, já que nos termos da
Súmula nº 425, do TST, o jus postulandi pode ser utilizado pela parte em Varas do Trabalho e
no Tribunal Regional do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o
mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho. A
alternativa “c” está INCORRETA, dado que não foi abolido pela Constituição Federal. A
alternativa “d” está INCORRETA, pois ele não se limita à prolação da sentença, conforme
previsto na Súmula nº 425, do TST.
Lembrando que o art. 855-B, da CLT, introduzido pela reforma trabalhista, trouxe uma nova
exceção ao jus postulandi, uma vez que também será necessária a presença do advogado no
processo de homologação de acordo extrajudicial.
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Luiz – MA Prova: Procurador
Municipal
GABARITO: LETRA “A“. Nos termos do art. 843 da CLT, Camilo atuou corretamente, já que
em situações urgentes e graves, como na hipótese, poderá o reclamante ser representado por
empregado da categoria ou da mesma empresa, não havendo necessidade de informação
prévia à Justiça do Trabalho. O colega de trabalho justificará a ausência, evitando o
arquivamento do processo.
Hermes ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Olympikus Serviços Gráficos S/A
postulando o pagamento de salários em atraso e 13° salário. Na primeira audiência UNA, a
reclamada compareceu com seu advogado e o reclamante não compareceu por motivo de
doença, mas fez-se representar por colega de trabalho da mesma profissão, acompanhado de
advogado. Não havendo nenhuma proposta de conciliação, o Juiz recebeu a contestação da
reclamada e designou uma audiência de instrução, ficando a reclamada intimada para
comparecimento na audiência em prosseguimento para depor, sob a pena cominada em lei e o
reclamante intimado pessoalmente por via postal com a mesma cominação. Na audiência de
instrução, a reclamada compareceu com seu advogado, mas o reclamante não compareceu e
seu advogado presente não apresentou nenhuma justificativa para a sua ausência. Nessa
situação, conforme dispositivos processuais contidos na Consolidação das Leis do Trabalho e
entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, o Juiz
a) não poderia arquivar o processo na primeira audiência e deveria aplicar a pena de confissão
quanto à matéria de fato ao reclamante ausente na segunda audiência, visto que,
expressamente intimado com aquela cominação, não compareceu à audiência de
prosseguimento, na qual deveria depor.
b) deveria ter arquivado o processo já na primeira audiência em face da ausência do
reclamante.
c) não poderia ter recebido a contestação da reclamada por irregularidade de representação do
reclamante.
d) poderia receber a contestação e designar audiência de instrução, mas constatada a ausência
do reclamante na segunda audiência deveria arquivar o processo, aplicando multa por
litigância de má-fé ao reclamante.
e) deveria ter adiado a primeira audiência aplicando multa para o reclamante ausente, mas
não poderia receber a contestação da reclamada e designar audiência de instrução.
GABARITO: LETRA “A“. As informações constantes na letra “A” estão corretas à luz do art.
843 da CLT, que prevê a possibilidade de outro empregado da mesma profissão comparecer
para justificar a ausência do reclamante por motivo sério (no caso, doença), bem como da
Súmula nº 9 do TST, que diz ser aplicável a pena de confissão, não havendo o arquivamento
no processo na hipótese, já que a defesa foi apresentada na primeira audiência e o reclamante
foi intimado expressamente para depor na audiência em prosseguimento.
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista Judiciário -
Área Judiciária
O trabalhador Hércules convidou uma testemunha para depor em audiência UNA designada na
reclamação trabalhista movida em face da empresa Vênus de Millus S/A. No saguão do fórum,
após o pregão das partes, o reclamante resolveu não ingressar na sala de audiências da Vara
do Trabalho porque a sua testemunha não compareceu e a reclamada tinha trazido três
testemunhas. O representante da reclamada, ao verificar que Hércules se evadiu do local,
também não ingressou na sala de audiências. Nesse caso, o Juiz
a) não deverá arquivar nem aplicar a revelia visto que ausentes ambas as partes, julgando o
processo no estado em que se encontra.
b) deverá redesignar a audiência intimando ambas as partes para comparecimento, sob pena
de condução coercitiva e pagamento de multa.
c) deverá marcar nova audiência para que o trabalhador possa trazer suas testemunhas em
razão do devido processo legal.
d) deverá aplicar a revelia e consequente pena de confissão à reclamada ausente.
e) deverá arquivar a ação diante da ausência injustificada do reclamante.
9. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário. Agatha, empregada doméstica, ingressou com reclamação
trabalhista em face da sua empregadora Isis, de forma verbal sem a assistência de
advogado, postulando o pagamento de férias com 1/3. O pedido foi julgado
procedente e a reclamada sucumbente interpôs recurso ordinário. A autora foi
intimada para apresentar contrarrazões. No caso, conforme previsão legal e
entendimento sumulado do TST,
a) a autora não pode exercer o jus postulandi para contrarrazoar perante o Tribunal Regional.
b) nenhuma das partes pode utilizar o jus postulandi em fase recursal.
c) ambas podem exercer o jus postulandi para recorrer e contrarrazoar o recurso ordinário
perante o Tribunal Regional.
d) apenas por se tratar de reclamação de empregado doméstico as partes podem exercer o jus
postulandi em todas as fases e instâncias do processo.
e) por se tratar de condenação de pessoa física, a reclamada pode exercer o jus
postulandi para o recurso ordinário, o mesmo não ocorrendo à autora que foi vencedora.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A interposição de recursos perante o TRT é permitida
pelas partes pessoalmente, ou seja, exercendo o jus postulandi, já que a Súmula nº 425 do
TST apenas restringe o instituto para os recursos dirigidos ao TST. Vejamos:
Lembrando que o art. 855-B, da CLT, introduzido pela reforma trabalhista, trouxe uma nova
exceção do jus postulandi, uma vez que é necessária a presença do advogado no processo de
homologação de acordo extrajudicial.
10. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Técnico – Administração. Na reclamação trabalhista movida contra a Empresa “S",
Leila está assistida pelo sindicato de sua categoria profissional, alegando que recebe
salário de R$ 1.200,00 mensais e requerendo os benefícios da justiça gratuita,
comprovando sua condição de miserabilidade, não podendo suportar o ônus da
condenação sem prejuízo de seu próprio sustento. Neste caso, sendo julgada
procedente a reclamação,
a) não há direito ao pagamento de honorários advocatícios, pois pela regra do jus postulandi,
Leila poderia se fazer representar sozinha no processo do trabalho, tendo sido sua a escolha
do patrocínio através de sindicato, portanto, arcará com os honorários devidos, abatidos de
seu crédito na condenação.
b) caberá condenação somente em honorários advocatícios, pois no caso de assistência pelo
sindicato, se defere apenas um dos pedidos.
c) caberá somente os benefícios da justiça gratuita, pois a previsão legal é a de que o sindicato
deve patrocinar o empregado sem nada receber.
d) não há direito aos honorários advocatícios, pois Leila recebe mais do que um salário
mínimo.
e) caberá condenação em honorários advocatícios, bem como poderá ser deferido os benefícios
da justiça gratuita pelo Juiz.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Haverá a condenação ao pagamento de honorários,
pois de acordo com o art. 791-A, da CLT (pós reforma trabalhista) os honorários advocatícios
sucumbenciais serão devidos a qualquer advogado, dessa forma, o gabarito da questão
continua sendo a letra “e”, mas não há mais a necessidade de a parte estar representada por
advogado da categoria. Sobre a justiça gratuita, essa também poderá ser deferida, nos termos
do art. 790, §3º da CLT, uma vez que o reclamante recebe salário inferior a 40% do limite
máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social.
O artigo 790 foi alterado pela Lei nº 13.467/2017 (Reforma Trabalhista), que modificou a
redação do §3º e incluiu o §4º que passaram a dispor que:
“§ 3o É facultado aos juízes, órgãos julgadores e presidentes dos tribunais
do trabalho de qualquer instância conceder, a requerimento ou de ofício, o
benefício da justiça gratuita, inclusive quanto a traslados e instrumentos,
àqueles que perceberem salário igual ou inferior a 40% (quarenta por
cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência
Social.
§ 4o O benefício da justiça gratuita será concedido à parte que comprovar
insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.”
11. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Thales, bacharel em Direito não inscrito nos
quadros da OAB, ajuizou reclamação trabalhista em face de sua
empregadora postulando o pagamento de adicional de periculosidade. A ação foi
julgada improcedente. Inconformado, Thales resolveu interpor recurso ordinário no
prazo legal, recolhendo as custas devidas. Para evitar despesas, e por entender que
tinha conhecimentos jurídicos adequado, decidiu atuar sem advogado. Nessa
hipótese, o recurso ordinário
a) não será conhecido porque é indispensável a assistência de advogado.
b) somente será conhecido se, no prazo legal de 10 dias, for subscrito por um advogado.
c) não será conhecido porque o jus postulandi somente pode ser exercido com assistência
sindical.
d) será conhecido somente em caso de a ação tramitar pelo rito sumaríssimo.
e) será conhecido em razão do jus postulandi.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. O recurso ordinário pode ser interposto sem
Advogado, por aplicação do jus postulandi previsto no art. 791 da CLT. Além disso, não há na
Súmula nº 425 do TST qualquer restrição à interposição do recurso ordinário pela parte
desacompanhada de Advogado. Os recursos para o TST, que não é o caso do RO, é que
dependem de Advogado. Vejamos o entendimento do TST:
“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a
ação cautelar, o mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal
Superior do Trabalho”.
Lembrando que o art. 855-B, da CLT, introduzido pela reforma trabalhista, trouxe uma nova
exceção do jus postulandi, uma vez que é necessária a presença do advogado no processo de
homologação de acordo extrajudicial.
12. TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova: Técnico
Judiciário - Área Administrativa. No tocante as partes e os procuradores, considere:
I. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e,
na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público
estadual ou curador nomeado em juízo.
II. Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
III. A constituição de procurador com poderes para o foro em geral não poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, havendo expressa vedação legal neste sentido.
De acordo com as normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que
se afirma APENAS em:
a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) II.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. Estão corretas apenas as assertivas I e II, conforme
análise a seguir:
I. Correta, pois em conformidade com o art. 793 da CLT, abaixo transcrito:
“Art. 793. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus
representantes legais e, na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho,
pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou curador nomeado em juízo”.
II. Correto, conforme informação constante no art. 791, §2º da CLT:
III. Errado, pois o mandato tácito é aceito na Justiça do Trabalho, estando explicitamente
previsto no art. 791, §3º da CLT:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A única assertiva correta é a letra “A”, pois em
conformidade com a Súmula nº 425 do TST, sobre jus postulandi, muito cobrada nas provas
da FCC. Vejamos a sua redação:
Lembrando que o art. 855-B, da CLT, introduzido pela reforma trabalhista, trouxe uma nova
exceção do jus postulandi, uma vez que é necessária a presença do advogado no processo de
homologação de acordo extrajudicial.
As demais assertivas estão erradas, de acordo com a análise a seguir:
Letra “B”: errada, pois não há qualquer interpretação restritiva no art. 878 da CLT. Assim,
poderia em qualquer espécie de ação, a execução ser iniciada de ofício pelo Magistrado.
Todavia, esse dispositivo sofreu alteração com a reforma trabalhista (Lei nº 13.467) e dessa
forma, a execução só poderá iniciar de ofício pelo Juiz, caso as partes não estejam
representadas por advogado.
Letra “C”: errada, pois a União é que pode recorrer, conforme art. 832, §3º e 4º da CLT, por
meio de recurso e não ação rescisória.
Letra “D”: errada, pois o princípio da proteção não retira do trabalhador o ônus de provar a
veracidade de suas alegações.
Letra “E”: errada, pois não são necessários os fundamentos jurídicos do pedido, pois tal
requisito não consta no art. 840, §1º da CLT.
14. TRT/SC – 2013: ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores;) Camila e Carla são irmãs, advogadas e sócias administradoras do
escritório de advocacia criado por ambas. Camila atua na área Trabalhista e Carla na
área Cível. Considerando que ambas figuram como advogadas em todas as
procurações, mas que nas reclamações trabalhistas, Camila requer na petição inicial,
expressamente, que as publicações e intimações sejam realizadas exclusivamente
em seu nome, a comunicação feita apenas em nome de Carla é
a) válida, porque ambas figuram como advogadas na procuração.
b) nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo.
c) válida, porque são irmãs e sócias administradoras do escritório.
d) nula, independente da existência ou não de prejuízo, em razão do expresso requerimento
contido nos autos.
e) válida, porque o requerimento de Camila deveria ter sido feito através de petição própria e
não no corpo da petição inicial.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. O pedido de intimação em nome de um determinado
Advogado é possível de ser feito, nos termos da Súmula nº 427 do TST, assim redigida:
Se houve pedido de intimação apenas em nome de Camila e a intimação foi feita em nome de
Carla, esse ato será nulo, salvo se constatada a ausência de prejuízo, uma vez que
nulidade = erro + prejuízo. Se não houve prejuízo, o ato é válido (princípio do prejuízo).
15. TRT/SC – 2013: ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
) O jus postulandi das partes previsto no artigo 791 da Consolidação das Leis do
Trabalho alcança
a) o Recurso ordinário interposto ao Tribunal Regional do Trabalho.
b) o Recurso de revista interposto ao Tribunal Superior do Trabalho.
c) o Recurso de embargos interposto ao Tribunal Superior do Trabalho.
d) o mandado de segurança.
e) a ação rescisória.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Uma questão simples, que é facilmente respondida
pela leitura da Súmula nº 425 do TST. Vejamos:
“O jus postulandi das partes, estabelecido no art. 791 da CLT, limita-se às Varas do Trabalho e
aos Tribunais Regionais do Trabalho, não alcançando a ação rescisória, a ação cautelar, o
mandado de segurança e os recursos de competência do Tribunal Superior do Trabalho”.
O entendimento do TST diz que não se aplica o jus postulandi aos seguintes procedimentos:
ação rescisória, ação cautelar, mandado de segurança e RECURSOS PARA O TST
(todos os recursos para aquele tribunal). Analisando as assertivas, vemos que as letras “B” e
“C” se referem à recursos para o TST, ao passo que a letra “D” menciona o mandado de
segurança e a letra “E” a ação rescisória. A única situação em que há um procedimento em
que se aplica o instituto em análise, ou seja, em que não há necessidade de Advogado, é a
letra “A”, que trata do RECURSO ORDINÁRIO dirigido ao TRT. Realmente nessa situação não
há necessidade de Advogado. Pode a parte valer-se do jus postulandi, previsto no art.791 da
CLT.
Lembrando que o art. 855-B, da CLT, introduzido pela reforma trabalhista, trouxe uma nova
exceção do jus postulandi, uma vez que é necessária a presença do advogado no processo de
homologação de acordo extrajudicial.
16. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do
Trabalho / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Quanto aos
honorários advocatícios no processo do trabalho, é correto afirmar:
a) São requisitos para a condenação ao pagamento de honorários advocatícios na Justiça do
Trabalho: estar a parte assistida por sindicato da categoria profissional, comprovar a
percepção de salário inferior ao dobro do salário mínimo e comprovar não encontrar-se em
situação econômica que lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
b) É incabível a condenação ao pagamento de honorários advocatícios em ação rescisória.
c) São devidos honorários advocatícios nas lides que não derivem da relação de emprego.
d) São devidos honorários advocatícios sempre que a parte estiver assistida por sindicato da
categoria profissional, exceto nas causas em que o sindicato atue como substituto processual.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. Quanto a essa matéria, tivemos recente modificação
em nosso ordenamento jurídico, que passou a prever a possibilidade na Justiça do Trabalho do
pagamento de honorários advocatícios de sucumbência a todos os advogados,
independentemente da parte estar ou não assistida pelo sindicato da categoria. Sobre a
matéria, temos o art. 791-A, da CLT que dispõe:
“Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos
honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento)
e o máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da
liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo
possível mensurá-lo, sobre o valor atualizado da causa.
§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública
e nas ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de
sua categoria.
§ 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu
serviço.
§ 3o Na hipótese de procedência parcial, o juízo arbitrará honorários de
sucumbência recíproca, vedada a compensação entre os honorários.
§ 4o Vencido o beneficiário da justiça gratuita, desde que não tenha obtido
em juízo, ainda que em outro processo, créditos capazes de suportar a
despesa, as obrigações decorrentes de sua sucumbência ficarão sob
condição suspensiva de exigibilidade e somente poderão ser executadas se,
nos dois anos subsequentes ao trânsito em julgado da decisão que as
certificou, o credor demonstrar que deixou de existir a situação de
insuficiência de recursos que justificou a concessão de gratuidade,
extinguindo-se, passado esse prazo, tais obrigações do beneficiário.
§ 5o São devidos honorários de sucumbência na reconvenção.”
Letra “A”: está errada, pois a afirmativa traz 3 requisitos, que não de acordo com o novo
ordenamento jurídico.
Letra “B”: errada, pois viola o inciso II da Súmula nº 219 que diz ser cabível a condenação aos
honorários na ação rescisória. Como a lei nova nada fala acerca dos honorários na ação
rescisória, acreditamos que esse inciso não deve ser cancelado.
Letra “D”: errada, pois nas lides em que o sindicato atua como substituto processual, os
honorários são devidos, parágrafo primeiro do dispositivo em comento.
Letra “E”: errada, pois os honorários decorrem da mera sucumbência.
17. ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Reclamação
Trabalhista; ) Hermes manteve contrato de trabalho com a empresa Gama
Transportadora de Cargas por três anos, sendo dispensado por justa causa, sem
receber nenhuma verba rescisória. Procurou a Vara do Trabalho do município para
ajuizar reclamação trabalhista. Conforme previsão contida na Consolidação das Leis
do Trabalho e jurisprudência atual e sumulada pelo TST, Hermes
a) deve necessariamente constituir advogado para a propositura da reclamação trabalhista.
b) pode postular sem a necessidade de advogado em todas as instâncias da Justiça do
Trabalho.
c) pode propor a reclamação trabalhista sem constituir advogado, apenas na primeira
instância.
d) não precisa constituir advogado para atuar em todas instâncias da Justiça do Trabalho,
desde que esteja assistido pelo Sindicato da Categoria Profissional.
e) pode reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho, limitando-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. A resposta está em conformidade com a importante
Súmula nº 425 do TST, que trata do jus postulandi das partes, instituto previsto no art. 791 da
CLT. Transcrevemos a Súmula do TST e o artigo da CLT, para comentarmos:
O jus postulandi, que é possibilidade das partes demandarem na Justiça do Trabalho, seja na
qualidade de autor ou réu, sem Advogado, encontra-se em vigor, tendo sido recepcionado pela
CF/88, por não conflitar com o art. 133 daquela Carta, mesmo que haja a informação acerca
da indispensabilidade do Advogado para a administração da Justiça. Contudo, o TST, por meio
da súmula já destacada, o TST restringiu o cabimento do instituto, afirmando que o mesmo
somente pode ser aplicado às Varas do Trabalho e os Tribunais Regionais do Trabalho, não se
aplicando ao TST. Além disso, nem todos os procedimentos das Varas do Trabalho e TRTs
podem ser utilizados sem Advogado, pois a súmula também restringiu o jus postulandi,
afirmando que não é aplicável ao mandado de segurança, ação rescisória e ação cautelar
(além dos recursos para o TST). Com base no entendimento sumulado, está correta a
afirmativa da FCC, quando diz que o instituto é aplicado apenas às Varas do Trabalho e
Tribunais Regionais do Trabalho, já que no TST a parte não pode “chegar” sem Advogado, já
que os recursos por ele julgados dependem de Advogado.
Lembrando que o art. 855-B, da CLT, introduzido pela reforma trabalhista, trouxe uma nova
exceção do jus postulandi, uma vez que é necessária a presença do advogado no processo de
homologação de acordo extrajudicial.
Letra “A”: para ajuizar a reclamação trabalhista, não há necessidade de Advogado, aplicando-
se o art. 791 da CLT.
Letra “B”: não de aplica à todas as instâncias, já que a Súmula nº 425 diz que não se aplica ao
TST.
Letra “C”: errado, pois na segunda instância (TRT) também não precisa de Advogado.
Letra “D”: errado, pois o Sindicato, para recorrer ao TST, precisa estar assistido por Advogado,
não se aplicando o jus postulandi.
18. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Em relação à representação
processual no processo do trabalho, conforme entendimento jurisprudencial
dominante,
a) a constituição de procurador com poderes para o foro em geral depende de outorga de
procuração escrita.
b) a representação em juízo, ativa e passiva, da União, Estados, Municípios e Distrito Federal,
suas autarquias e fundações públicas, por seus procuradores, deve ser comprovada mediante
a juntada de instrumento de mandato e de comprovação do ato de nomeação.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. A afirmação contida na letra “D” está em total
consonância com a Súmula nº 456, I, do TST, alterada em 2016, que atualmente possui a
seguinte redação:
Perceba que a letra “D” transcreve o conteúdo da Súmula nº 456, I, do TST, que afirma a
necessidade de ser informados na procuração os dados que identifiquem a pessoa jurídica,
bem como aquele que está assinando o documento em nome da empresa, sob pena de se
considerar a irregularidade de representação. Vejamos as demais assertivas:
Letra “A”: errada, pois pode ocorrer também por meio do mandato tácito, conforme previsão
contida no art. 791, §3º da CLT.
Letra “B”: errada, pois a Súmula nº 436 do TST, que dispensa tais documentos.
Letra “C”: errada, pois contraria a OJ nº 318 da SDI-1 do TST, que afirma a ilegitimidade na
hipótese.
Letra “E”: errada, pois contraria a OJ nº 371 da SDI-1 do TST, que diz não ser condição de
validade do mandato a data da outorga de poderes.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A questão trata do tema “remessa necessária”,
também denominada, como na questão, de duplo grau de jurisdição obrigatório. Nesse
ponto, mostra-se indispensável o estudo da Súmula nº 303 do TST, que será transcrita a
seguir:
Percebam que a letra “C” afirma o que foi dito pelo TST no inciso III da Súmula em comento:
se a decisão, mesmo que desfavorável ao ente público, estiver em consonância com Súmula
do TST, não haverá remessa necessária, por uma presunção de que a decisão está correta e
que, por isso, não precisa ser revista pelo órgão superior (Tribunal).
Letra “A”: errada, pois podem ser revéis, caso não apresentem defesa, conforme OJ nº 152 da
SDI-1 do TST.
Letra “B”: errada, pois contraria o entendimento da OJ nº 238 da SDI-1 do TST.
Letra “D”: errada, pois contraria a Súmula nº 303 do TST, que diz não haver duplo grau de
jurisdição obrigatório nas hipóteses previstas nas alíneas “a”, “b” e “c” do item I.
Letra “E”: errada, pois os embargos de declaração são um recurso e, assim, o prazo é contado
em dobro, conforme DL 779/69 e art. 180 do CPC/15.
20. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Quanto ao mandato e ao
substabelecimento, de acordo com o entendimento da jurisprudência pacífica do TST,
é INCORRETO afirmar:
a) Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
b) É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito.
c) Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o
instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.
d) São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato,
poderes expressos para substabelecer.
e) Inválido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. A afirmação contida na Letra “E” está incorreta,
pois contraria totalmente o conteúdo da Súmula nº 395 do TST, que será transcrita na íntegra,
com o destaque posterior do inciso que se aplica à hipótese tratada na questão:
A afirmação da FCC está em desconformidade com o inciso I, que diz ser possível constar na
procuração um prazo, bem como a afirmação de que os poderes outorgados se aplicam até o
final da demanda. Pode haver a estipulação do prazo, sem problemas, conforme entendimento
sumulado. Vejamos as demais alternativas, todas corretas:
21. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; Procedimento
ordinário e sumaríssimo; ) De acordo com o entendimento pacífico da jurisprudência
do TST,
a) inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte à audiência.
b) pessoa jurídica de direito público não se sujeita à revelia.
c) a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, salvo se
presente seu advogado munido de procuração específica.
d) diante da gravidade do ato, a revelia da reclamada não pode ser ilidida.
e) a revelia produz confissão na ação rescisória.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A afirmação de que inexiste previsão legal tolerando
atraso no horário de comparecimento da parte à audiência está contida na OJ nº 245 da SDI-1
do TST, que tantas vezes é cobrada nos concursos. Transcreve-se:
Se não existe a dita tolerância, devem ser aplicadas as consequências processuais da ausência
das partes à audiência, previstas no art. 844 da CLT, a saber:
a. Ausência do reclamante: arquivamento do processo (extinção sem resolução do
mérito).
b. Ausência do reclamado: revelia (com presunção de veracidade dos fatos afirmados
na petição inicial).
c. Ausência de ambas as partes: arquivamento do processo.
Esse dispositivo da CLT sofreu recente, e importante, alteração com a reforma trabalhista. O
seu parágrafo quarto inovou ao trazer hipóteses em que os efeitos da revelia deverão ser
afastados, e o parágrafo quinto passou a permitir em casos que a reclamada esteja ausente
em audiência e o seu advogado esteja presente, serão aceitos a contestação e seus
documentos. Transcrevo os dispositivos a seguir:
“§ 4o A revelia não produz o efeito mencionado no caput deste artigo se:
I - havendo pluralidade de reclamados, algum deles contestar a ação;
II - o litígio versar sobre direitos indisponíveis;
III - a petição inicial não estiver acompanhada de instrumento que a lei considere
indispensável à prova do ato;
IV - as alegações de fato formuladas pelo reclamante forem inverossímeis ou
estiverem em contradição com prova constante dos autos.
§ 5o Ainda que ausente o reclamado, presente o advogado na audiência, serão
aceitos a contestação e os documentos eventualmente apresentados.”(NR)
Letra “B”: errada, pois a OJ nº 152 da SDI-1 do TST diz que as pessoas jurídicas de direito
publico também podem ser consideradas revéis.
Letra “C”: errada, pois mesmo que presente o Advogado, será considerada revel, conforme
previsão da Súmula nº 122 do TST.
Letra “D”: errada, pois a própria Súmula nº 122 do TST traz uma hipótese em que a revelia
será evitada, a saber: declaração expressa no atestado médico da impossibilidade de
locomoção no dia da audiência.
Letra “E”: errada, pois a Súmula nº 398 do TST diz que não há confissão na rescisão, caso não
haja apresentação de defesa, ou seja, a revelia não produz os seus efeitos.
22. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) De acordo com o
entendimento adotado pelo Tribunal Superior do Trabalho, é INCORRETO afirmar:
a) Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas
exclusivamente em nome de determinado advogado, a comunicação em nome de outro
profissional constituído nos autos é nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo.
b) Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o
instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.
c) Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
d) Os Estados e os Municípios não têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias
detentoras de personalidade jurídica própria, devendo ser representadas pelos procuradores
que fazem parte de seus quadros ou por advogados constituídos.
e) Inválidos os atos praticados no processo por estagiário, ainda que, entre o
substabelecimento e a interposição do recurso, sobreveio a habilitação, do então estagiário,
para atuar como advogado.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. A afirmação da FCC, de que seriam inválidos os
atos processuais realizados pelo estagiário nessa hipótese, conflita com a OJ nº 319 da SDI-1
do TST, a seguir transcrita:
Perceba que os atos processuais são válidos, pois convalidados pela habilitação posterior do
estagiário na qualidade de Advogado. Vejamos as demais assertivas:
23. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; ) É INCORRETO
afirmar que
a) o preposto deve ser necessariamente empregado.
b) nas ações plúrimas, os empregados poderão fazer-se representar pelo sindicato da
categoria profissional correspondente.
c) o não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação.
d) aberta a audiência, o juiz proporá a conciliação.
e) a vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não
afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “A”. O art. 843, §3º, da CLT, prevê que o preposto não
precisa ser empregado da reclamada. Essa recente mudança de posicionamento
provavelmente acarretará o cancelamento da Súmula nº 377, do TST. Devido a importância da
mudança, cito o teor do dispositivo:
Letra “B”: correto, pois em conformidade com o art. 843, §2º da CLT.
Letra “C”: correto, já que de acordo com o art. 844 da CLT. Lembrando que nesse caso, para o
empregado ajuizar nova ação trabalhista terá que pagar as custas dessa ação arquivada, nos
termos do art. 844, §2º e 3º, da CLT.
Letra “D”: correto, pois de acordo com o art. 846 da CLT.
Letra “E”: correto, já que de acordo com a Súmula nº 74, III do TST.
24. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) É INCORRETO afirmar:
a) Embora não haja previsão expressa na CLT para o litisconsórcio passivo, o mesmo é
possível no processo do trabalho, não havendo qualquer impedimento para o mesmo.
b) Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas
num só processo, se se tratar de empregados de uma mesma empresa ou estabelecimento.
c) O Sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora
proferida a decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória,
sendo descabida a exigência de citação de todos os empregados substituídos, porquanto
inexistente litisconsórcio passivo necessário.
COMENTÁRIOS:
A alternativa INCORRETA É A LETRA “E”. A afirmação, muito comum nos concursos, de que
os litisconsortes com procuradores diferentes possuem prazos em dobro nos autos, apesar de
constar no art. 229 do CPC/15 (art. 191 do CPC/73), não é aplicável ao processo do trabalho,
tendo em vista o entendimento da OJ nº 310 da SDI-1 do TST, a seguir transcrita:
Letra “A”: perfeito. O litisconsórcio passivo, ou seja, o polo passivo formado por mais de um
réu, é muito comum no processo do trabalho, em especial, quando o empregado ajuíza ação
em face do empregador e do tomador dos serviços, na hipótese de terceirização trabalhista,
conforme Súmula nº 331, IV do TST.
Letra “B”: correto, pois de acordo com o art. 842 da CLT.
Letra “C”: correto, já que em conformidade com a Súmula nº 406, II do TST.
Letra “D”: correto, pois de acordo com a Súmula nº 406, I do TST.
25. (QUESTÃO ADAPTADA) ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Considere as assertivas abaixo a respeito das partes, representação
e procuradores no processo trabalhista.
II. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e,
na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público
estadual ou curador nomeado em juízo.
III. O jus postulandi é o direito que tem a parte de ingressar em juízo podendo praticar
pessoalmente todos os atos processuais da respectiva reclamação trabalhista.
IV. Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
De acordo com a CLT, é correto o que se afirma APENAS
a) III e IV.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I e III.
e) I e II.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. As alternativas corretas são as de número I e II,
conforme análise a seguir:
I. incorreta, nos termos da nova redação do art. 843, §3º, da CLT, não há necessidade de ser
empregado.
II. correta, pois de acordo com o Art. 793 da CLT.
III. correta, já que em conformidade com o art. 791 da CLT. Vejam que não é preciso levar em
consideração as restrições da Súmula nº 425 do TST e do art. 855-B, da CLT.
IV. correta, já que o dissídio coletivo não é ação descrita na Súmula nº 425 do TST como
necessária a contratação de Advogado, razão pela qual pode ser dito que é uma situação em
que é possível a contratação (apesar de não ser necessária).
26. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Quanto
às partes e aos procuradores, é correto afirmar:
a) O empregador que não puder comparecer à audiência de instrução e julgamento poderá
fazer-se representar por seu advogado, desde que este esteja munido de procuração com
poderes para tanto.
b) O empregado que não puder comparecer à audiência de instrução e julgamento por motivo
de doença poderá fazer-se representar por sua esposa ou pessoa da família.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A informação acerca da representação dos
trabalhadores em audiência, quando ajuizada ação plúrima, encontra-se no art. 843 da CLT, a
seguir transcrito para verificação:
Perceba que a letra “C” é a transcrição do dispositivo mencionado acima, razão pela qual está
correta. Vejamos as demais alternativas:
Letra “A”: errado, pois não existe tal previsão. A representação por Advogado, mesmo que
munido de procuração, não evita as consequências do art. 844 da CLT (arquivamento e
revelia), nos termos da Súmula nº 122 do TST. Todavia, em recente mudança na legislação,
passou a ser permitida a juntada da contestação e dos documentos (art. 844, §5º, da CLT),
caso a reclamada esteja ausente e seu advogado presente, ainda que não se afaste os efeitos
da revelia.
Letra “B”: não há tal previsão na CLT. A previsão é para a hipótese de impossibilidade de
comparecimento do art. 843, §2º da CLT, em que pode haver a representação por empregado
da mesma categoria ou pelo Sindicado.
Letra “D”: incorreto, pois conflita com o art. 793 da CLT, a seguir transcrito: “A reclamação
trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e, na falta destes,
pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público estadual ou
curador nomeado em juízo”.
Letra “E”: Nos termos do art. 843, §3º, da CLT, o preposto não precisa ser empregado da
reclamada.
27. ( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Com base nas
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A alternativa correta trata do jus postulandi, previsto
no art. 791 da CLT, que é a possibilidade das partes reclamarem em juízo sem a necessidade
de Advogado. Tal regra continua em vigor mesmo após a CF/88, não havendo conflito com a
regra da indispensabilidade do Advogado para a administração da Justiça. Nos termos do
dispositivo da CLT, temos:
Letra “B”: errado, pois o §2º do art. 791 da CLT diz ser facultativa tal assistência.
Letra “C”: errado, pois o §3º do art. 791 da CLT trata do mandato tácito, que surge quando há
a inclusão do nome do Advogado na ata de audiência.
Letra “D”: errado, pois contraria o §1º do art. 791 da CLT.
Letra “E”: errado, pois o art. 793 da CLT diz que poderá ser ajuizada pelos representantes
legais, pela Procuradora da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público Estadual
ou curador nomeado pelo juízo.
28. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
) Mário ajuizou reclamação trabalhista verbal, sem a constituição de advogado, em
face da empresa W. A reclamação trabalhista foi julgada improcedente e Mário
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Perceba que na hipótese temos hipótese de
regularização da representação processual em grau recursal, o que passou a ser viável nos
termos da nova redação conferida à Súmula nº 383 do TST. Se não foi juntada a procuração
quando da interposição do recurso, excepcionalmente, admitir-se-á a sua exibição no prazo de
5 dias, independentemente de intimação:
29. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
) Murilo ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex- empregadora a empresa
Azul Ltda; Mateus ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-empregadora a
multinacional Blue; e Matias ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-
empregadora a empresa Branca Ltda. Na audiência UNA já designada nos respectivos
processos, todas as empresas pretendem enviar prepostos. Nestes casos,
considerando que Murilo e Mateus possuem mais de dez anos de contrato de
trabalho, de acordo com as alterações promovidas pela Lei nº 13.467/2017, o
preposto deve ser necessariamente empregado
a) em nenhuma das empresas.
b) das empresas Azul e Branca, apenas.
c) da empresa Blue, apenas.
d) das empresas Azul e Blue, apenas.
e) da empresa Branca, apenas.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A Lei nº 13.467 de 2017 alterou essa questão, até
então pacificada na jurisprudência, da necessidade do preposto ser empregado da empresa.
Assim, a partir do momento da entrada em vigor dessa lei, não será mais necessário que o
preposto da empresa seja um de seus empregados (art. 843, §3º, da CLT).
30. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 4ª REGIÃO (RS) - Analista
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Considere as seguintes assertivas a respeito da representação:
I. O oferecimento tardio de procuração, em instância recursal, só será possível mediante
protesto por posterior juntada.
II. Nas Reclamatórias Plúrimas os empregados não poderão fazer-se representar pelo Sindicato
de sua categoria, tendo em vista que não se trata de dissídio coletivo, mas sim de dissídio
individual com diversos reclamantes.
III. É válido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. A única alternativa correta é a III, conforme análise
pormenorizada abaixo:
31. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; Custas e emolumentos; ) De acordo com as alterações trazidas pela
Lei n] 13.467/2017, em demanda trabalhista a condenação ao pagamento de
honorários advocatícios,
a) arbitrados entre 15 e 30%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
b) nunca superiores a 30%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
c) nunca superiores a 25%, decorre pura e simplesmente da sucumbência, independente da
assistência por sindicato da categoria profissional.
d) arbitrados entre 5 e 15%, decorre pura e simplesmente da sucumbência, não havendo
necessidade de a parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
e) nunca superiores a 15%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “D”. O art. 791-A, da CLT, passou a prever a possibilidade
dos honorários advocatícios na Justiça do Trabalho pela mera sucumbência, não havendo mais
a necessidade de que a parte preencha os requisitos estabelecidos em Súmula do TST. Devido
a importância da alteração, cito o teor do dispositivo:
“Art. 791-A. Ao advogado, ainda que atue em causa própria, serão devidos
honorários de sucumbência, fixados entre o mínimo de 5% (cinco por cento) e o
máximo de 15% (quinze por cento) sobre o valor que resultar da liquidação da
sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo, sobre o
valor atualizado da causa.
§ 1o Os honorários são devidos também nas ações contra a Fazenda Pública e nas
ações em que a parte estiver assistida ou substituída pelo sindicato de sua categoria.
§ 2o Ao fixar os honorários, o juízo observará:
I - o grau de zelo do profissional;
II - o lugar de prestação do serviço;
III - a natureza e a importância da causa;
IV - o trabalho realizado pelo advogado e o tempo exigido para o seu serviço.
32. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) A
procuração apud acta é o mandato
a) com vigência previamente estipulada.
b) passado a advogado dativo para fins específicos e determinados logo após a intimação da
reclamada.
c) passado em audiência perante o Juiz do Trabalho.
d) para fins genéricos com permissão expressa para substabelecer.
e) para fins genéricos que veda expressamente substabelecimento.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O mandato apud acta também é denominado de
mandato tácito, previsto no art. 791, §3º da CLT, sendo aquele que surge da apresentação do
Advogado à audiência representando uma das partes, fazendo-se a inclusão de seus dados na
ata de audiência. Não há necessidade de procuração expressa, escrita, bastando a inserção
dos dados do causídico na ata de audiência, para que o mesmo tenha os poderes gerais para o
foro, ou seja, para a prática dos atos processuais. Assim, o mandato apud acta ou mandato
tácito é passado em audiência perante o Juiz do Trabalho, conforme afirmação do art.
791, §3º da CLT, a seguir transcrito:
Tal espécie de mandato confere apenas os poderes gerais, não sendo possível o
substabelecimento, conforme OJ nº 200 da SDI-1 do TST. Contudo, é possível a interposição
de recurso.
33. ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) A União,
Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações públicas, quando
representados em juízo, ativa e passivamente, por seus procuradores,
a) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de quinze dias a contar da prática do primeiro ato processual.
b) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de trinta dias a contar da prática do primeiro ato processual.
c) estão dispensados da juntada de instrumento de mandato.
d) estão dispensados da juntada de instrumento de mandato, se juntarem obrigatoriamente
documento público oficial de comprovação do exercício do cargo público.
e) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de quinze dias a contar da intimação pessoal.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. A dispensa da juntada do instrumento de mandato
para os entes públicos listados na questão encontra-se prevista na Súmula nº 436 do TST,
criada em setembro de 2012, a seguir transcrita, para conhecimento:
da OAB do mesmo. Todas as assertivas tratam do mesmo assunto, razão pela qual não
precisam ser analisadas em separado.
34. ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Danilo, 19 anos, trabalhava em uma empresa onde
realizava horas extras que nunca lhe foram remuneradas. Por ter recebido proposta
melhor de emprego, Danilo pediu dispensa da referida empresa e decidiu ajuizar
Reclamação Trabalhista em face da mesma para reaver os valores relativos a tais
horas. Diante dessa situação, é correto afirmar:
a) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista, independentemente de assistência de seus
pais ou responsáveis.
b) Por ser menor de 21 anos de idade, Danilo necessita da assistência dos pais ou
responsáveis para propor a Reclamação Trabalhista.
c) Quem deve propor a Reclamação Trabalhista requerendo as horas extras trabalhadas por
Danilo são seus pais ou responsáveis, tendo em vista ser ele menor de 21 anos de idade.
d) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista desde que colacione aos autos autorização de
seus pais ou responsáveis com fins específicos para tal postulação.
e) A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza Danilo a propor a Reclamação Trabalhista,
porém, na audiência UNA ou inicial deve estar acompanhado de seus pais ou responsáveis.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “A”. Percebe-se claramente que Danilo em maior de 18
anos, ou seja, plenamente capaz para a prática dos atos da vida civil e também os
processuais. Assim, pode Danilo ajuizar a sua reclamação trabalhista independentemente da
assistência dos seus pais ou responsáveis. Aos menores de 18 anos é que a CLT confere
proteção ao afirmar no art. 793 que:
Todas as demais alternativas estão claramente erradas, pois dizem que o trabalhador, por ser
menor de 21 anos, precisa de assistência ou autorização de pais ou responsáveis.
Entendemos que não há necessidade de análise das demais alternativas.
35. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “C”. O art. 791-A, da CLT, passou a prever a possibilidade
dos honorários advocatícios na Justiça do Trabalho pela mera sucumbência, não havendo mais
a necessidade de que a parte preencha os requisitos estabelecidos em Súmula do TST.
36. ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Com relação ao mandato e ao substabelecimento, é correto afirmar:
a) O advogado sem procuração poderá propor reclamação trabalhista a fim de evitar a
decadência de direitos, devendo, no entanto, exibir o instrumento do mandato no prazo
improrrogável de 90 dias.
b) É inválido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
c) São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, se não houver, no mandato, poderes
expressos para substabelecer.
d) Existindo previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de
mandato terá validade, inclusive se anexado ao processo após o aludido prazo.
e) Considera-se irregular a representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Novamente a resposta em relação ao tema
regularidade de representação encontra-se na Súmula nº 395 do TST, que será novamente
transcrita para análise:
Letra “A”: errado, pois não há necessidade de juntada posterior de procuração, já que o art.
791, §3º da CLT admite o mandato tácito.
Letra “B”: errado, pois a situação é prevista no inciso I da Súmula transcrita.
Letra “C”: errado, pois contrária ao inciso III da Súmula nº 395 do TST, acima transcrita.
Letra “D”: errado, pois contraria ao inciso II da Súmula nº 395 do TST.
37. QUESTÃO ADAPTADA (Prova: FCC - 2009 - TRT - 3ª Região (MG) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Custas e emolumentos;) O regramento da gratuidade judiciária vigente no processo
do trabalho, segundo prevê a Consolidação das Leis do Trabalho, decorre da
a) comprovação da falta de suficiência econômica, mediante atestado emitido por entidade
pública.
b) prova da condição de desempregado, pelo prazo mínimo de 90 dias.
c) demonstração de que não há ninguém, no domicílio do interessado, com renda igual ou
superior a dois salários mínimos.
d) percepção de até dois salários mínimos, assistência do sindicato e apresentação do
atestado de pobreza.
e) a insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo ou que a parte
comprove receber salário igual ou inferior a 40% do limite máximo dos benefícios do Regime
Geral de Previdência Social.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. O benefício da justiça gratuita, previsto no art. 790,
§3º e §4º, da CLT, recentemente alterado pela Lei nº 13.467/ 2017 permite a concessão do
benefício à parte que comprovar o recebimento de salário igual ou inferior a 40% (quarenta
por cento) do limite máximo dos benefícios do Regime Geral de Previdência Social ou caso a
parte comprove a insuficiência de recursos para o pagamento das custas do processo.
O dispositivo celetista mencionado afirma que:
38. QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2009 - TRT - 15ª Região - Analista
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; Audiências; Dissídios Coletivos; ) Considere as seguintes assertivas:
I. O advogado pode ser preposto e advogado ao mesmo tempo, não havendo impedimento
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Apenas as assertivas II e IV estão corretas. Vejamos:
I. Errada, pois o não é possível ser preposto e Advogado ao mesmo tempo. Tal situação é
vedada pelo Código de ética da Advocacia.
II. Correta, pois a informação está em conformidade com o art. 843 da CLT, que prevê a
representação dos empregados pelo Sindicato, conforme transcrição a seguir:
39. ( Prova: FCC - 2008 - TRT-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Com relação ao mandato e ao
substabelecimento, é correto afirmar:
a) Existindo previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de mandato
terá validade, inclusive se anexado ao processo após o aludido prazo.
b) Considera-se irregular a representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
c) O advogado sem procuração poderá propor reclamação trabalhista a fim de evitar a
decadência de direitos, devendo, no entanto, exibir o instrumento do mandato no prazo
improrrogável de 90 dias.
d) É inválido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
e) São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, se não houver, no mandato, poderes
expressos para substabelecer.
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “B”. A resposta ao questionamento novamente encontra-
se na Súmula nº 395 do TST, tantas vezes objeto das questões da FCC. Percebe-se que a letra
“B” está totalmente de acordo com o inciso IV da referida súmula, que diz ser irregular a
representação se o substabelecimento é anterior à outorga, pois primeiro devem ser
outorgados os poderes por meio de procuração para, somente após, ser realizado o
substabelecimento. Vejamos o inciso mencionado:
COMENTÁRIOS:
A alternativa CORRETA É A LETRA “E”. Novamente a FCC exige o conhecimento acerca do
art. 793 da CLT, que prevê o ajuizamento de ação de empregado menor de 18 anos.
Transcreve-se novamente o dispositivo para conhecimento:
A resposta, infelizmente, depende de memorização do dispositivo, para saber que além dos
representantes legais, também podem ajuizar a reclamação trabalhista do menor, a
Procurador da Justiça do Trabalho, o sindicato, o Ministério Público estadual ou um curador
nomeado em juízo. Todas as assertivas tratam do mesmo assunto, razão pela qual não
precisam ser analisadas em separado.
1. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário -
Oficial de Justiça
Ulisses foi nomeado Procurador-Geral do Trabalho. Durante o seu mandato poderia ser
acusado de desvio de suas atribuições funcionais em caso de
(A) decidir, atendendo a necessidade do serviço, sobre remoção a pedido ou por permuta de
membro do Ministério Público do Trabalho.
(B) decidir processo disciplinar contra membro da carreira ou servidor dos serviços auxiliares,
aplicando as sanções que sejam de sua competência.
2. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Técnico Judiciário
(A) nos dissídios individuais os empregados e empregadores somente poderão estar em juízo
se estiverem representados por advogado particular ou de entidade sindical.
(B) nos dissídios coletivos trabalhistas, as partes representadas pelos entes sindicais, deverão
ter a necessária assistência por advogado.
(C) a constituição de procurador com poderes para o foro em geral poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, a requerimento verbal do advogado
interessado, com anuência da parte representada.
(D) a reclamação trabalhista do menor de 18 anos somente será acolhida se feita por órgão do
Ministério Público do Trabalho.
(E) os maiores de 18 e menores de 21 anos poderão pleitear perante a Justiça do Trabalho
sem a assistência de seus pais ou tutores, desde que assistidos por advogado.
3. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
Vênus atuou durante 6 anos como preposta da Cia de Bebidas Fonte de Amor. Por força da
crise econômica foi dispensada sem receber alguns direitos trabalhistas. Em razão de sua
experiência, ingressou com reclamação trabalhista de forma verbal, sem constituir advogado.
Conforme súmula do Tribunal Superior do Trabalho e dispositivo processual trabalhista, a
capacidade postulatória de Vênus em relação a essa reclamatória
(D) é ilimitada quanto a fase processual, bem como em relação à instância, alcançando
inclusive o Tribunal Superior do Trabalho, porque a lei permite o acompanhamento das
reclamações até o final.
(E) está restrita à fase de conhecimento, incluindo recursos em todas as instâncias
trabalhistas, Varas do Trabalho, Tribunais Regionais do Trabalho e Tribunal Superior do
Trabalho, mas não envolve a fase de execução.
4. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 20ª Região (SE) Prova: Analista Judiciário
(A) os Procuradores Regionais do Trabalho poderão atuar tanto nos Tribunais Regionais do
Trabalho quanto nas Varas do Trabalho, de forma residual.
(B) o chefe do Ministério Público do Trabalho é o Procurador-Geral da República indicado em
lista tríplice pelos seus pares e nomeado pelo Congresso Nacional.
(C) dentre os órgãos do Ministério Público do Trabalho estão o Colégio de Procuradores do
Trabalho, a Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público do Trabalho e a
Corregedoria do Ministério Público do Trabalho.
(D) os Subprocuradores-Gerais do Trabalho serão designados para oficiar junto ao Tribunal
Regional do Trabalho da 10a Região – Distrito Federal, com sede em Brasília.
(E) o Conselho Superior do Ministério Público do Trabalho será composto pelo Procurador-Geral
do Trabalho, o Vice Procurador-Geral do Trabalho, quatro Subprocuradores-Gerais do Trabalho
e quatro procuradores regionais do trabalho, todos eleitos pelos seus pares.
5. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 14ª Região (RO e AC) Prova: Analista
Judiciário
d) nos dissídios coletivos é obrigatória aos interessados a assistência por advogado, não
podendo ser utilizado o jus postulandi, que é restrito aos dissídios individuais até a prolação de
sentença.
e) a reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e,
na falta destes, pelo Ministério Público do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público
Estadual ou curador nomeado pelo Juízo.
6. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: Prefeitura de São Luiz – MA Prova: Procurador
Municipal
Hermes ajuizou reclamação trabalhista em face da empresa Olympikus Serviços Gráficos S/A
postulando o pagamento de salários em atraso e 13° salário. Na primeira audiência UNA, a
reclamada compareceu com seu advogado e o reclamante não compareceu por motivo de
doença, mas fez-se representar por colega de trabalho da mesma profissão, acompanhado de
advogado. Não havendo nenhuma proposta de conciliação, o Juiz recebeu a contestação da
reclamada e designou uma audiência de instrução, ficando a reclamada intimada para
comparecimento na audiência em prosseguimento para depor, sob a pena cominada em lei e o
reclamante intimado pessoalmente por via postal com a mesma cominação. Na audiência de
instrução, a reclamada compareceu com seu advogado, mas o reclamante não compareceu e
seu advogado presente não apresentou nenhuma justificativa para a sua ausência. Nessa
situação, conforme dispositivos processuais contidos na Consolidação das Leis do Trabalho e
entendimento sumulado pelo Tribunal Superior do Trabalho, o Juiz
a) não poderia arquivar o processo na primeira audiência e deveria aplicar a pena de confissão
quanto à matéria de fato ao reclamante ausente na segunda audiência, visto que,
expressamente intimado com aquela cominação, não compareceu à audiência de
prosseguimento, na qual deveria depor.
b) deveria ter arquivado o processo já na primeira audiência em face da ausência do
reclamante.
c) não poderia ter recebido a contestação da reclamada por irregularidade de representação do
reclamante.
d) poderia receber a contestação e designar audiência de instrução, mas constatada a ausência
do reclamante na segunda audiência deveria arquivar o processo, aplicando multa por
litigância de má-fé ao reclamante.
e) deveria ter adiado a primeira audiência aplicando multa para o reclamante ausente, mas
não poderia receber a contestação da reclamada e designar audiência de instrução.
8. Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova: Analista
Judiciário - Área Judiciária
O trabalhador Hércules convidou uma testemunha para depor em audiência UNA designada na
reclamação trabalhista movida em face da empresa Vênus de Millus S/A. No saguão do fórum,
após o pregão das partes, o reclamante resolveu não ingressar na sala de audiências da Vara
do Trabalho porque a sua testemunha não compareceu e a reclamada tinha trazido três
testemunhas. O representante da reclamada, ao verificar que Hércules se evadiu do local,
também não ingressou na sala de audiências. Nesse caso, o Juiz
a) não deverá arquivar nem aplicar a revelia visto que ausentes ambas as partes, julgando o
processo no estado em que se encontra.
b) deverá redesignar a audiência intimando ambas as partes para comparecimento, sob pena
de condução coercitiva e pagamento de multa.
c) deverá marcar nova audiência para que o trabalhador possa trazer suas testemunhas em
razão do devido processo legal.
d) deverá aplicar a revelia e consequente pena de confissão à reclamada ausente.
e) deverá arquivar a ação diante da ausência injustificada do reclamante.
9. TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Analista Judiciário. Agatha, empregada doméstica, ingressou com reclamação
trabalhista em face da sua empregadora Isis, de forma verbal sem a
assistência de advogado, postulando o pagamento de férias com 1/3. O pedido
foi julgado procedente e a reclamada sucumbente interpôs recurso ordinário.
10.TRT/MT – 2016: Ano: 2016 Banca: FCC Órgão: TRT - 23ª REGIÃO (MT) Prova:
Técnico – Administração. Na reclamação trabalhista movida contra a Empresa
“S", Leila está assistida pelo sindicato de sua categoria profissional, alegando
que recebe salário de R$ 1.200,00 mensais e requerendo os benefícios da
justiça gratuita, comprovando sua condição de miserabilidade, não podendo
suportar o ônus da condenação sem prejuízo de seu próprio sustento. Neste
caso, sendo julgada procedente a reclamação,
a) não há direito ao pagamento de honorários advocatícios, pois pela regra do jus postulandi,
Leila poderia se fazer representar sozinha no processo do trabalho, tendo sido sua a escolha
do patrocínio através de sindicato, portanto, arcará com os honorários devidos, abatidos de
seu crédito na condenação.
b) caberá condenação somente em honorários advocatícios, pois no caso de assistência pelo
sindicato, se defere apenas um dos pedidos.
c) caberá somente os benefícios da justiça gratuita, pois a previsão legal é a de que o sindicato
deve patrocinar o empregado sem nada receber.
d) não há direito aos honorários advocatícios, pois Leila recebe mais do que um salário
mínimo.
e) caberá condenação em honorários advocatícios, bem como poderá ser deferido os benefícios
da justiça gratuita pelo Juiz.
11.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Analista Judiciário - Área Judiciária. Thales, bacharel em Direito não inscrito
nos quadros da OAB, ajuizou reclamação trabalhista em face de sua
empregadora postulando o pagamento de adicional de periculosidade. A ação
foi julgada improcedente. Inconformado, Thales resolveu interpor recurso
ordinário no prazo legal, recolhendo as custas devidas. Para evitar despesas, e
por entender que tinha conhecimentos jurídicos adequado, decidiu atuar sem
advogado. Nessa hipótese, o recurso ordinário
a) não será conhecido porque é indispensável a assistência de advogado.
b) somente será conhecido se, no prazo legal de 10 dias, for subscrito por um advogado.
c) não será conhecido porque o jus postulandi somente pode ser exercido com assistência
sindical.
d) será conhecido somente em caso de a ação tramitar pelo rito sumaríssimo.
e) será conhecido em razão do jus postulandi.
12.TRT/PR – 2015: Ano: 2015 Banca: FCC Órgão: TRT - 9ª REGIÃO (PR) Prova:
Técnico Judiciário - Área Administrativa. No tocante as partes e os
procuradores, considere:
I. A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita por seus representantes legais e,
na falta destes, pela Procuradoria da Justiça do Trabalho, pelo sindicato, pelo Ministério Público
estadual ou curador nomeado em juízo.
II. Nos dissídios coletivos é facultada aos interessados a assistência por advogado.
III. A constituição de procurador com poderes para o foro em geral não poderá ser efetivada,
mediante simples registro em ata de audiência, havendo expressa vedação legal neste sentido.
De acordo com as normas previstas na Consolidação das Leis do Trabalho, está correto o que
se afirma APENAS em:
a) I.
b) I e III.
c) II e III.
d) I e II.
e) II.
14.TRT/SC – 2013: ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Camila e Carla são irmãs, advogadas e sócias administradoras
do escritório de advocacia criado por ambas. Camila atua na área Trabalhista e
Carla na área Cível. Considerando que ambas figuram como advogadas em
todas as procurações, mas que nas reclamações trabalhistas, Camila requer na
petição inicial, expressamente, que as publicações e intimações sejam
realizadas exclusivamente em seu nome, a comunicação feita apenas em nome
de Carla é
a) válida, porque ambas figuram como advogadas na procuração.
b) nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo.
c) válida, porque são irmãs e sócias administradoras do escritório.
d) nula, independente da existência ou não de prejuízo, em razão do expresso requerimento
contido nos autos.
e) válida, porque o requerimento de Camila deveria ter sido feito através de petição própria e
não no corpo da petição inicial.
15.TRT/SC – 2013: ( Prova: FCC - 2013 - TRT - 12ª Região (SC) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) O jus postulandi das partes previsto no artigo 791 da
Consolidação das Leis do Trabalho alcança
a) o Recurso ordinário interposto ao Tribunal Regional do Trabalho.
b) o Recurso de revista interposto ao Tribunal Superior do Trabalho.
c) o Recurso de embargos interposto ao Tribunal Superior do Trabalho.
d) o mandado de segurança.
e) a ação rescisória.
17.( Prova: FCC - 2013 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Hermes manteve contrato de trabalho com a
empresa Gama Transportadora de Cargas por três anos, sendo dispensado por
justa causa, sem receber nenhuma verba rescisória. Procurou a Vara do
Trabalho do município para ajuizar reclamação trabalhista. Conforme previsão
contida na Consolidação das Leis do Trabalho e jurisprudência atual e
sumulada pelo TST, Hermes
a) deve necessariamente constituir advogado para a propositura da reclamação trabalhista.
b) pode postular sem a necessidade de advogado em todas as instâncias da Justiça do
Trabalho.
c) pode propor a reclamação trabalhista sem constituir advogado, apenas na primeira
instância.
d) não precisa constituir advogado para atuar em todas instâncias da Justiça do Trabalho,
desde que esteja assistido pelo Sindicato da Categoria Profissional.
e) pode reclamar pessoalmente perante a Justiça do Trabalho, limitando-se às Varas do
Trabalho e aos Tribunais Regionais do Trabalho.
18.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 18ª Região (GO) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Em relação à representação
processual no processo do trabalho, conforme entendimento jurisprudencial
dominante,
a) a constituição de procurador com poderes para o foro em geral depende de outorga de
procuração escrita.
20.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Quanto ao mandato e ao
substabelecimento, de acordo com o entendimento da jurisprudência pacífica
do TST, é INCORRETO afirmar:
a) Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
b) É inválido o substabelecimento de advogado investido de mandato tácito.
c) Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o
instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.
d) São válidos os atos praticados pelo substabelecido, ainda que não haja, no mandato,
poderes expressos para substabelecer.
e) Inválido é o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
21.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 1ª REGIÃO (RJ) - Juiz do Trabalho / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; Procedimento
ordinário e sumaríssimo; ) De acordo com o entendimento pacífico da
jurisprudência do TST,
a) inexiste previsão legal tolerando atraso no horário de comparecimento da parte à audiência.
b) pessoa jurídica de direito público não sujeita-se à revelia.
c) a reclamada, ausente à audiência em que deveria apresentar defesa, é revel, salvo se
presente seu advogado munido de procuração específica.
d) diante da gravidade do ato, a revelia da reclamada não pode ser ilidida.
e) a revelia produz confissão na ação rescisória.
22.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) De acordo com o
entendimento adotado pelo Tribunal Superior do Trabalho, é INCORRETO
afirmar:
a) Havendo pedido expresso de que as intimações e publicações sejam realizadas
exclusivamente em nome de determinado advogado, a comunicação em nome de outro
profissional constituído nos autos é nula, salvo se constatada a inexistência de prejuízo.
b) Diante da existência de previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o
instrumento de mandato só tem validade se anexado ao processo dentro do aludido prazo.
c) Configura-se a irregularidade de representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
d) Os Estados e os Municípios não têm legitimidade para recorrer em nome das autarquias
detentoras de personalidade jurídica própria, devendo ser representadas pelos procuradores
que fazem parte de seus quadros ou por advogados constituídos.
e) Inválidos os atos praticados no processo por estagiário, ainda que, entre o
substabelecimento e a interposição do recurso, sobreveio a habilitação, do então estagiário,
para atuar como advogado.
23.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; Audiências; ) É
INCORRETO afirmar que
a) o preposto deve ser necessariamente empregado.
b) nas ações plúrimas, os empregados poderão fazer- se representar pelo sindicato da
categoria profissional correspondente.
c) o não comparecimento do reclamante à audiência importa o arquivamento da reclamação.
d) aberta a audiência, o juiz proporá a conciliação.
e) a vedação à produção de prova posterior pela parte confessa somente a ela se aplica, não
afetando o exercício, pelo magistrado, do poder/dever de conduzir o processo.
24.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Juiz do Trabalho - Tipo 1 /
Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) É INCORRETO
afirmar:
a) Embora não haja previsão expressa na CLT para o litisconsórcio passivo, o mesmo é
possível no processo do trabalho, não havendo qualquer impedimento para o mesmo.
b) Sendo várias as reclamações e havendo identidade de matéria, poderão ser acumuladas
num só processo, se se tratar de empregados de uma mesma empresa ou estabelecimento.
c) O Sindicato, substituto processual e autor da reclamação trabalhista, em cujos autos fora
proferida a decisão rescindenda, possui legitimidade para figurar como réu na ação rescisória,
sendo descabida a exigência de citação de todos os empregados substituídos, porquanto
inexistente litisconsórcio passivo necessário.
d) O litisconsórcio, na ação rescisória, é necessário em relação ao polo passivo da demanda,
porque supõe uma comunidade de direitos ou de obrigações que não admite solução díspar
para os litisconsortes, em face da indivisibilidade do objeto. Já em relação ao polo ativo, o
litisconsórcio é facultativo, uma vez que a aglutinação de autores se faz por conveniência e
não pela necessidade decorrente da natureza do litígio, pois não se pode condicionar o
exercício do direito individual de um dos litigantes no processo originário à anuência dos
demais para retomar a lide.
e) Litisconsortes com procuradores distintos têm no processo do trabalho prazo em dobro para
contestar, para recorrer e, de modo geral, para falar nos autos.
25. (QUESTÃO ADAPTADA) ( Prova: FCC - 2008 - TRT - 19ª Região (AL) - Técnico
Judiciário - Área Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Considere as assertivas abaixo a respeito das partes,
representação e procuradores no processo trabalhista.
b) II e III.
c) II, III e IV.
d) I e III.
e) I e II.
26.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; )
Quanto às partes e aos procuradores, é correto afirmar:
a) O empregador que não puder comparecer à audiência de instrução e julgamento poderá
fazer-se representar por seu advogado, desde que este esteja munido de procuração com
poderes para tanto.
b) O empregado que não puder comparecer à audiência de instrução e julgamento por motivo
de doença poderá fazer-se representar por sua esposa ou pessoa da família.
c) Em se tratando de reclamação plúrima, os empregados poderão fazer-se representar na
audiência de instrução e julgamento pelo sindicato de sua categoria.
d) A reclamação trabalhista do menor de 16 anos, na falta de seus representantes legais,
poderá ser feita por outro empregado maior que pertença à mesma profissão.
e) Sendo o reclamante empregado doméstico, a representação do empregador só pode ser
feita pelo proprietário do imóvel onde exerça suas funções.
27.( Prova: FCC - 2012 - TRT - 6ª Região (PE) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Com
base nas regras do processo do trabalho aplicáveis as partes e procuradores, a
substituição e representação processuais, é correto afirmar:
a) Os empregados e os empregadores poderão reclamar pessoalmente perante a Justiça do
Trabalho e acompanhar as suas reclamações até o final.
b) Nos dissídios coletivos é obrigatória aos interessados a assistência por advogado.
c) A constituição de procurador com poderes para o foro em geral somente poderá ser
efetivada, mediante instrumento de procuração, não valendo o simples registro em ata de
audiência, a requerimento verbal do advogado interessado, com anuência da parte
representada.
d) Nos dissídios individuais os empregados e empregadores não poderão fazer-se representar
por intermédio do sindicato, valendo tal situação apenas para os dissídios coletivos.
e) A reclamação trabalhista do menor de 18 anos será feita apenas pela Procuradoria da
Justiça do Trabalho ou pelo sindicato.
28.QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
29.QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 20ª REGIÃO (SE) - Analista
Judiciário - Área Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Murilo ajuizou reclamação trabalhista em face de sua ex-
empregadora a empresa Azul Ltda; Mateus ajuizou reclamação trabalhista em
face de sua ex-empregadora a multinacional Blue; e Matias ajuizou reclamação
trabalhista em face de sua ex-empregadora a empresa Branca Ltda. Na
audiência UNA já designada nos respectivos processos, todas as empresas
pretendem enviar prepostos. Nestes casos, considerando que Murilo e Mateus
possuem mais de dez anos de contrato de trabalho, de acordo com as
alterações promovidas pela Lei nº 13.467/2017, o preposto deve ser
necessariamente empregado
a) em nenhuma das empresas.
b) das empresas Azul e Branca, apenas.
c) da empresa Blue, apenas.
d) das empresas Azul e Blue, apenas.
e) da empresa Branca, apenas.
II. Nas Reclamatórias Plúrimas os empregados não poderão fazer-se representar pelo Sindicato
de sua categoria, tendo em vista que não se trata de dissídio coletivo, mas sim de dissídio
individual com diversos reclamantes.
III. É válido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
31.QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2011 - TRT - 23ª REGIÃO (MT) - Analista
Judiciário - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; Custas e emolumentos; ) De acordo com as alterações trazidas
pela Lei n] 13.467/2017, em demanda trabalhista a condenação ao pagamento
de honorários advocatícios,
a) arbitrados entre 15 e 30%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
b) nunca superiores a 30%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
c) nunca superiores a 25%, decorre pura e simplesmente da sucumbência, independente da
assistência por sindicato da categoria profissional.
d) arbitrados entre 5 e 15%, decorre pura e simplesmente da sucumbência, não havendo
necessidade de a parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
e) nunca superiores a 15%, não decorre pura e simplesmente da sucumbência, devendo a
parte estar assistida por sindicato da categoria profissional.
32.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 14ª Região (RO e AC) - Analista Judiciário - Área
Judiciária / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) A
procuração apud acta é o mandato
a) com vigência previamente estipulada.
b) passado a advogado dativo para fins específicos e determinados logo após a intimação da
reclamada.
c) passado em audiência perante o Juiz do Trabalho.
d) para fins genéricos com permissão expressa para substabelecer.
e) para fins genéricos que veda expressamente substabelecimento.
33.( Prova: FCC - 2011 - TRT - 24ª REGIÃO (MS) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) A
União, Estados, Municípios e Distrito Federal, suas autarquias e fundações
públicas, quando representados em juízo, ativa e passivamente, por seus
procuradores,
a) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de quinze dias a contar da prática do primeiro ato processual.
b) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de trinta dias a contar da prática do primeiro ato processual.
c) estão dispensados da juntada de instrumento de mandato.
d) estão dispensados da juntada de instrumento de mandato, se juntarem obrigatoriamente
documento público oficial de comprovação do exercício do cargo público.
e) devem juntar aos autos instrumento de mandato, sendo, porém, concedido pela legislação
prazo de quinze dias a contar da intimação pessoal.
34.( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Técnico Judiciário - Área
Administrativa / Direito Processual do Trabalho / Partes e Procuradores;
Reclamação Trabalhista; ) Danilo, 19 anos, trabalhava em uma empresa onde
realizava horas extras que nunca lhe foram remuneradas. Por ter recebido
proposta melhor de emprego, Danilo pediu dispensa da referida empresa e
decidiu ajuizar Reclamação Trabalhista em face da mesma para reaver os
valores relativos a tais horas. Diante dessa situação, é correto afirmar:
a) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista, independentemente de assistência de seus
pais ou responsáveis.
b) Por ser menor de 21 anos de idade, Danilo necessita da assistência dos pais ou
responsáveis para propor a Reclamação Trabalhista.
c) Quem deve propor a Reclamação Trabalhista requerendo as horas extras trabalhadas por
Danilo são seus pais ou responsáveis, tendo em vista ser ele menor de 21 anos de idade.
d) Danilo pode propor a Reclamação Trabalhista desde que colacione aos autos autorização de
seus pais ou responsáveis com fins específicos para tal postulação.
e) A Consolidação das Leis do Trabalho autoriza Danilo a propor a Reclamação Trabalhista,
porém, na audiência UNA ou inicial deve estar acompanhado de seus pais ou responsáveis.
35.QUESTÃO ADAPTADA ( Prova: FCC - 2010 - TRT - 22ª Região (PI) - Analista
Judiciário - Área Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do
Trabalho / Partes e Procuradores; ) Na Justiça do Trabalho, a condenação em
honorários advocatícios, nunca superiores a
a) 10%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
apenas se comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal.
b) 10%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
c) 15%, são devidos ao advogado, pela mera sucumbência, sobre o valor que resultar da
liquidação da sentença, do proveito econômico obtido ou, não sendo possível mensurá-lo,
sobre o valor atualizado da causa.
d) 15%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal, ou encontrar-se em
situação econômica que não lhe permita demandar sem prejuízo do próprio sustento ou da
respectiva família.
e) 20%, são devidos quando a parte estiver assistida por Sindicato da categoria profissional e
apenas se comprovar a percepção de salário inferior ao dobro do mínimo legal.
36.( Prova: FCC - 2008 - TRT - 2ª REGIÃO (SP) - Analista Judiciário - Área
Judiciária - Execução de Mandados / Direito Processual do Trabalho / Partes e
Procuradores; ) Com relação ao mandato e ao substabelecimento, é correto
afirmar:
a) O advogado sem procuração poderá propor reclamação trabalhista a fim de evitar a
decadência de direitos, devendo, no entanto, exibir o instrumento do mandato no prazo
improrrogável de 90 dias.
b) É inválido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
c) São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, se não houver, no mandato, poderes
expressos para substabelecer.
d) Existindo previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de
mandato terá validade, inclusive se anexado ao processo após o aludido prazo.
e) Considera-se irregular a representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
I. O advogado pode ser preposto e advogado ao mesmo tempo, não havendo impedimento
legal neste sentido.
II. Nas ações de cumprimento os empregados poderão fazer-se representar pelo sindicato da
categoria.
III. É vedado ao empregador fazer-se representar em juízo por preposto em dissídio coletivo.
IV. O Preposto em audiência não precisa ser empregado do reclamado.
Está correto o que se afirma SOMENTE em
a) I e II.
b) I, II e III.
39.( Prova: FCC - 2008 - TRT-2R - Analista Judiciário - Área Judiciária / Direito
Processual do Trabalho / Partes e Procuradores; ) Com relação ao mandato e
ao substabelecimento, é correto afirmar:
a) Existindo previsão, no mandato, fixando termo para sua juntada, o instrumento de mandato
terá validade, inclusive se anexado ao processo após o aludido prazo.
b) Considera-se irregular a representação se o substabelecimento é anterior à outorga
passada ao substabelecente.
c) O advogado sem procuração poderá propor reclamação trabalhista a fim de evitar a
decadência de direitos, devendo, no entanto, exibir o instrumento do mandato no prazo
improrrogável de 90 dias.
d) É inválido o instrumento de mandato com prazo determinado que contém cláusula
estabelecendo a prevalência dos poderes para atuar até o final da demanda.
e) São inválidos os atos praticados pelo substabelecido, se não houver, no mandato, poderes
expressos para substabelecer.
1. E 36.E
2. C 37.E
3. C 38.E
4. C 39.B
5. E 40.E
6. A
7. A
8. E
9. C
10.E
11.E
12.D
13.A
14.B
15.A
16.C
17.E
18.D
19.C
20.E
21.A
22.E
23.A
24.E
25.C
26.C
27.A
28.A
29.A
30.A
31.D
32.C
33.C
34.A
35.C