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[Em arte,] “nada pode ser

entendido sem discutr, muito


menos, sem pensar”
[p IX, citando Adorno]
Em sua narratia, a formação da arte
contemporânea parte dos impactos da:

• QUERELA FORMALISTA
• SEGUNDA ONDA FEMINISTA
Obseriar que sua narrtia é circunscrita
aos acontecimentos transcorridos em
parte da Europa e nos EUA
(basicamente, centrada em NY)
• QUERELA FORMALISTA: Archer comenta
sobre a posição conseriadora da reiista
Artforum em seu lançamento (1f962)) como
uma reação à consciência manifesta pelos
noios artstas de estar construindo um noio
domínio cultural que tendia a se generalizar.
Robert Rauschenberg

Cama

(instalação de parede:
apropriação e
pintura)

1955
No capítulo 1f “O Real e seus Objetos”, faz
menção ao surgimento do termo
“Neo Dada” como designação inicial a
moiimentos iconoclastas, em relação à
sacralização do objeto artstco
(performances e happenings) e
apropriacionistas (Arte Pop).
[p. 02)]
• Identfica na arte contemporânea
(EUA e EUROPA) uma quebra
da narratia linear Modernista, o
que o aproxima de autores como
Danto, Crimp, Beltng e Canclini.
• Leitura contextual: para Archer, diferentemente
de expressões formalistas, o significado das obras
em Arte Contemporânea já não se limita a elas,
mas depende do contexto. Assim, a iocação para a
IMPUREZA (oposição ao purismo e isolamento
eugenista de certo Modernismo) caracteriza
grande parte da produção em arte
contemporânea. [Prefácio]
• Nesse sentdo, Archer pontua que, a partr
dos anos 80, teorias crítcas pós-modernistas
se alimentarão cada iez mais do saber de
outros campos, como a Teoria Cultural, a
Filosofia, a Sociologia, a Teoria Psicnalítca.
[p. 02)]
Art Pop: banalidade; indiferença aos limites
entre cultura de massa e cultura erudita;
apropriacionismo; desiio dos códigos
“emocionalmente carregados” do Exp. Abstrato”
(crítca ao subjetiismo e à iisão romântca da
arte como ferramenta para dar iazão ao mundo
interior do artsta) [p. 06]
“Afirmar que a arte Um exemplo de sátira ao
transforma é estranho. emocionalismo do
Ela apenas forma”
Expressionismo Abstrato:
(Lichtenstein)
Lichtenstein:
Sei como você está se
sentindo, Brad

[p. 05]
• Repetção: opõe-se no Pop à criação,
originalidade, composição. Afirma o
mecânico e o desttuído de expressão como
ialores artstcos/estétcos.

• Filmes de Warhol:
Ausência de estrutura narratia, tempo
fílmico diferente do tempo real
À esquerda: Andy Warholl filmando
Abaixo, Screen Test for Lou Reed
(série Screen Tests)
Ainda em “O Real e seus Objetos”, Archer
destaca o Noio Realismo francês, cujo
manifesto foi publicado em 1f960 e
comenta as exposições apresentadas na
Galeria Iris Clert, em Paris:
Le Vide, de Yies Klein (O Vazio, 1f958) e Le
Plein (O Cheio, 1f960), de Arman.
Yves Klein

Le Vide

(exposição
realizada na
Galeria Iris Clert,
Paris)

1958
Yves Klein

Salto para o Vazio


(Leap into the
Void)

(Yves Klein com


Harry Shunk,
János Kender)

1960
Yves Klein

Le Vide

(exposição
realizada na
Galeria Iris Clert,
Paris)

1958
Arman

Le Plein

(exposição
realizada
na Galeria
Iris Clert,
Paris)

1960
Archer comenta sobre a escultura e a
pintura na década de 60, olhando para
exercícios que buscaram responder sobre
como se dá sua contnuidade após o “fim
da arte”, ou seja: após terem “cumprido”
seu desenioliimento histórico, chegando
ao ponto maior de excelência, como
acreditaia Greenberg.
Anthony Caro, Pradaria, 1967
A abordagem de Archer em relação a pintores como
Frank Stella e Barnet Newman muda de tom, com
relação a seus comentários sobre Anthony Caro,
alinhado pelo autor ao formalismo de Greenberg.
Apesar dos dois pintores da Escola de NY seguirem
pratcando pintura sobre tela, seus propósitos seriam
distntos da pesquisa estritamente formal prescrita por
Greenberg.
Barnett Newman, Who's Afraid of Red, Yellow and Blue III,(pintura esmalte sobre tela), 1966-67
Archer destaca em Newman a criação de um ambiente
de cor, o que o aproximaria das iniestgações
fenmenológicas desenioliidas, logo depois, pelos
minimalistas – exposição Primary Structures (1f964).
Em Stella, a repetção mecânica serial de elementos
iisuais esiazia o princípio compositio, também
aproximando-o dos minimalistas e afastando do
formalismo greenbergiano.
Frank Stella

Pintando
Getty Tomb

1959
Capítulo

“O Real e
seus
Objetos”

[p 39]
O conteúdo final do capítulo trata do minimalismo
com destaque para seu caráter fenomenológico. Nesse
ponto, Archer destaca a compreensão que Robert
Morris teie dos escritos de Merleau-Ponty:
Robert Morris

L Beams
1964
Carl Andre

Equivalent
I-VIII

1966

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