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CAPÍTULO VII:
COBERTURAS E PROTEÇÕES
LAJES IMPERMEABILIZADAS
EM
CONCRETO CASCAS DE CONCRETO
ESTRUTURA
METÁLICAS
COBERTURAS MADEIRA
Foto 15 – FAUUSP – Laje em grelha com iluminação natural zenital (abóbadas em fibra)
CASCAS DE CONCRETOiii
Cascas são estruturas de superfície delgadas, não planas, que recebem cargas distribuídas e
reagem através de esforços solicitantes predominantemente de tração e compressão.
Quando a espessura da casca é pequena, comparando-se com as outras dimensões, a rigidez a
momento fletor (que é proporcional ao momento de inércia) é muito pequena, e pode ser
considerada igual a zero. Neste casos as cascas podem ser estudadas pela teoria da
membrana, ou seja, as cargas externas (peso próprio, revestimento, carga acidental
distribuída) serão absorvidas através de esforços solicitantes normais de compressão e tração
TENSOESTRUTURAS
As tensoestruturas correspondem a uma tipologia de sistemas espaciais compostos pela
associação de membranas ao sistema suporte (normalmente em aço) em estado de tensão ou
retesamento.
Destacam-se pela capacidade de vencer grandes vãos com baixo peso, possibilitando
conseqüentemente a rapidez construtiva e a mobilidade de assentamento, além da forma
expressiva, sendo muito utilizadas como estruturas conversíveis, temporárias e permanentes
de grande porte como aeroportos, estádio, escolas e auditórios, e inúmeras outras
ESTRUTURAS DE MADEIRA
De maneira geral a estrutura de madeira de um telhado é composta pela tesoura, o
engradamento e o contraventamento. As tesouras, formam vigas de treliça que recebem as
cargas do engradamento através de pontos chamados nós (fig.73).
Essa descarga se faz através das principais peças do engradamento chamadas terças. O
engradamento constitui-se de terças, caibros e ripas, podendo assumir formas simplificadas
para telhas maiores que se sustentam diretamente nas terças.
As terças, conforme descrição apresentada no início deste capítulo, são peças longitudinais,
colocadas em direção perpendicular às tesouras, recebendo nomes especiais quando estão na
parte mais alta do telhaço (cumeeira) e quando se apoiam diretamente sobre as paredes
limítrofes (frechal).
Os caibros são colocados perpendicularmente às terças e se apoiam nelas, inclinados sendo
que seu declive determina o caimento ou "ponto" do telhaço. A seção dos caibros vai
depender do espaçamento entre as terças. As ripas são colocadas paralelamente às terças, se
apoiando nos caibros. Seu espaçamento depende do tipo de telha que se está usando.
COBERTURAS DE CONCRETO
Esse tipo de cobertura refere-se às lajes impermeabilizadas ou às "cascas" de concreto. Em
ambas as situações, maiores cuidados devem ser tomados em função dos problemas
causados pela má impermeabilização.
Sempre que possível, já na fase de projeto, deve ser definido o tipo de impermeabilização a
ser adotado, onde então deverão ser fixados certos detalhes que posteriormente facilitem tais
serviços.
SOLUÇÕES DE PROJETO
Optando-se pela cobertura utilizando estrutura e telhas, pode-se especificar: telhas cerâmicas,
placas de ardósia, chapas metálicas, chapas de plástico, telhas de cimento, entre outras.
Para justificar a escolha de determinada solução, deve-se considerar:
• a compatibilidade dos materiais empregados em relação ao sistema estrutural do
edifício, observando as alternativas mais racionais de ligação entre eles;
• optar por processos que se caracterizem pela rapidez na execução, redução na mão-
de-obra empregada e maior limpeza no canteiro de obras uma vez que as soluções
artesanais podem representar um atraso na obra;
• a dimensão dos vãos que a cobertura terá que vencer, uma vez que algumas
soluções se mostram mais eficientes que outras em função do vão;
• adequação aos recursos humanos e de equipamentos disponíveis na região onde se
localiza a obra.
De maneira geral, na composição de um telhado deve-se ter em mente algumas regras
fundamentais:
• a concordância entre os diversos planos de um telhado se fará sempre através da
bissetriz dos ângulos ;
Figura 86 - Telhados: a concordância deve ser feita pela bissetriz dos ângulos.
Em qualquer dos casos, os detalhes importantes, que devem ser observados baseados em
instruções dos fabricantes, são: inclinação mínima, recobrimentos, superposição de telhas de
uma fiada para outra, despejo dos condutores, peças e acessórios especiais.
Para justificar a escolha de determinada solução, deve-se considerar:
- a compatibilidade dos materiais empregados em relação ao sistema estrutural
do edifício, observando as alternativas mais racionais de ligação entre eles;
- optar por processos que se caracterizem pela rapidez na execução, redução na
mão-de-obra empregada e maior limpeza no canteiro de obras uma vez que
as soluções artesanais podem representar um atraso na obra;
- a dimensão dos vãos que a cobertura terá que vencer, uma vez que
algumas soluções se mostram mais eficientes que outras em função do vão;
- adequação aos recursos humanos e de equipamentos disponíveis na região
onde se localiza a obra.