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1- LIVRO "JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES ASCENDENTES E DESCENDENTES


COLATERAIS E ORIGINAIS. NITERÓI, RIO DE JANEIR0.1991.
AUTENTICIDADE
DE INTELECTUAL
E MESTRE

Angelo Longo

Este José Geraldo Bezerra de Mene-


zes, do mestre Geraldo Bezerra de Mene-
zes, integra a linha histórico-familial que
tem possibilitado a identificação de v,alo-
rosas vertentes· genealógicas, remontan-
do suas raízes à dos descobridores, com
a restauração da descendência em equili-
brados planos de entendimento socioló-
gico: o parentesco, a propriedade, a pro-
fissão, a consangüinidade, o casamento
são conceitos de importante modernida-
de na avaliação dos comportamentos dos
grupamentos humanos. Livro de estilis-
ta, escrito para estes tempos, onde as ge-
rações se entrecruzam no pórtico do ter-
ceiro milênio.
Geraldo Bezerra de Menezes repre-
seRta, no Brasil, hoje, um tipo autêntico
de intelectual, ungido com o que de me-
lhor existe nas letras do país, exemplo vi-
vo de proficiência, cujos textos marcam
evoluções e datam épocas, através das sig-
nificações abissais de sua erudição. Pa-
triarca, no sentido maior que a respeita-
bilidade e a admiração conferem ao ter-
::::::::::::~:::~:::::::::
mo, o autor de Homens e Idéias à Luz da
Fé sustenta as lutas da mocidade de todos
,,,,,,,,,,,,,:,::::r=::::r::::::::::::::::::::t:::tf'' ' ' ·· os tempos, sob o signo da inteligência: fé
que irradia sensibilidade, talento que res-
fii~~~@fli~j~jtt~~~~~~~~{::: plande conhecimento.
:·:·:·:-:·:-:·
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JOSÉ GERALDO
BEZERRA DE MENEZES
ASCENDENTES
DESCENDENTES
COLATERAIS

cg
)RACROMOS
e de Literatura
taral Peixoto, 458/ 703
· Niterói/ RJ - Tel.: 710-8796
Editor
\gelo Longo
nadara Editorial
.ongo Solon de Pontes
GERALDO BEZERR1

Livros de Geraldo Bezerra de Menezes


~ \ ~

HOMENS E IDE/AS A LUZ DA FE - 1 ~ ed., Escolas Profis-


sionais Salesianas, 1942; 2~ ed., Coleção Estrela do Mar,
Rio, 1959; 3~ ed., Coleção Estrela do Mar, Rio, 1963; 4~
ed., G. R. Dorea - Editora, S. Paulo.
POLÍTICA SINDICAL BRASILEIRA - Rio, 1943, Livraria
Educadora.
DOUTRINA SOCIAL E DIREITO DO TRABALHO - Rio,
JOSÉ GEF
1954.
O DIREITO DO TRABALHO E A SEGURIDADE SOCIAL
BEZERRA DE
NA CONSTITUIÇÃO - Rio, 1956, Haddad-Editores; 2~ ASCENDEN.
ed., Palias S.A. -Editora 'e Distribuidora, Rio, 1976. DESCENDEN
DISSÍDIOS COLETIVOS DO TRABALHO E DIREITO DE COLATERA
GREVE - 1 ~ ed., Rio, 1949; 2~ ed., Rio, 1950; 3~ ed., Edi-
tor Borsoi, 1957.
A SEGURANÇA SOCIAL NO BRASIL - Rio, 1961,
Haddad-Editores.
TEMAS E SOLUÇÕES - Editor Borsoi, Rio, 1963.
2 ~ ediçãc
O COMUNISMO - CRÍTICA DOUTRINÁRIA - 1 ~ ed. ,
Col. Estrela do Mar, Rio, 1962; 2~ ed., idem, 1965; 3 ~ ed.,
1970; 4 ~ ed., Rio, Rio, 1972; 5~ ed. , Rio, 1974; 6 ~ ed.,
IBRASA - Instituição Brasileira de Difusão Cultural S.A.
- S. Paulo, 1978.
EDUCAÇÃO MORAL E CÍVICA - Estudo de Problemas
Brasileiros - 1 ~ ed., Gráfica Editora La Cava Santos, Ni-
terói, 1976; 2~ ed., Editora Cátedra, Rio, 1980.
JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES: Ascendentes-
Descendentes - Colaterais - 1 ~ ed., Rev. VERBUM da
PUC do Rio de Janeirom 1977; 2~ ed., Editora Cromos, E DITORA C R
Niterói, 1991.
1991
GERALDO BEZERRA DE MENEZES

JOSÉ GERALDO
BEZERRA DE MENEZES
ASCENDENTES
DESCENDENTES
COLATERAIS

2 ~ edição

ED I TORA CROMOS
1991
JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES
Ascendentes - Descendentes - Colaterais
© Copyright by Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes
Direitos Reservados
1991

Capa
Mario Caria Filho

Ficha Catalográfica
Preparada pela Seção de Apoio Técnico da Editora Cromos

Bezerra de Menezes, Geraldo Montedônio. 1916.


B920 José Geraldo Bezerra de Menezes: Ascendentes - Aos meus j
Descendentes - Colaterais I Geraldo Montedônio de suas rai
B 934 j Bezerra de Menezes.- Niterói: Cromos, 2~ dedio
edição, 1991. genealóg
112 p.; il.; 21 em.
sécz..

1. Monografia. 2. Biografia.
I. Título.

Foi feito o depósito legal


Impresso no Brasil/Presita en Brazilo
RA DE MENEZES
:ttes - Colaterais
!raldo Montedônio Bezerra de Menezes
tdos

Capa
ario Caria Filho

1a Catalográfica
e Apoio Técnico da Editora Cromos

\ezes, Geraldo Montedônio. 1916.


Aos meus filhos, para conhecimento
do Bezerra de Menezes: Ascendentes -
de suas raízes, geração por geração,
- Colaterais I Geraldo Montedônio
dedico esta memória histórico-
nezes.- Niterói: Cromos, 2~
genealógica, que envolve os cinco
séculos do passado nacional.
.; 21cm.
~afia. 2. Biografia.

ito o depósito legal


> Brasil/Presita en Brazilo
JOSÉ GEF
BEZERRA DE
ASCENDB>
DESCENDE!
Com informes mais limitados, atinentes à visão COLATER
histórica da família e aos valores em que se alicerça,
a primeira edição desta monografia data de 1977.
Reduzia-se à separata do trabalho publicado na re-
vista Verbum da Pontifícia Universidade Católica do
Rio de Janeiro (t. XXXII, fasc.1, março de1977) . Em
termos restritos, saíra a lume nos jornais de Niterói
-"O Estado", de 17 e 18 de outubro de 1942 e "O
Fluminense", de 24 e 25 de agosto de 1943. À guisa
de notas, publicara-o a "Revista Genealógica Brasi-
leira': órgão do Instituto Genealógico Brasileiro (Ano
V, 2~ semestre de 1944, n~ 10, pags. 450-454 e Ano
VII, 2~ semestre de 1946, n~ 14, págs. 445-453).
JOSÉ GERALDO
BEZERRA DE MENEZES
ASCENDENTES
DESCENDENTES
COLATERAIS
CAPÍTUID I

SUMÁRIO: I - Nascimento e filiação.


Dr. Leandro Bezerra Monteiro, parlamentar do
Império, defensor dos Bispos na Questão
Religiosa. 11 -Filhos do casal Leandro Bezerra
Monteiro e Emerenciana de Siqueira Maciel
Bezerra. III - Pendores de José Geraldo
Bezerra de Menezes para os estudos de
linhagem, revelados desde a mocidade. IV -
Família das mais antigas da Bahia e
Pernambuco, com irradiação em todos os
Estados brasileiros. V - Brigadeiro Leandro
Bezerra Monteiro. VI - O Marechal-de-
Campo Luiz Barbalho Bezerra, herói da guerra
contra os holandeses, Governador da Bahia e
do Rio de Janeiro. VII- O estema, a partir do
século XVI, com Diogo Álvares Corrêa ,
"Caramuru'; e Catarina Álvares, "Paraguaçu':
VIII- Árvore genealógica alcançando João
Vaz da Costa Corte-Real, precursor de
Colombo na descoberta da América ("Terra
dos Cortes Reais").
I
NASCIMENTO E FILIAÇÃO
DR. LEANDRO BEZERRA
MONTEIRO

O
rgulha-se Paraíba do Sul de ter sido berço de José Geraldo
Bezerra de Menezes, nascido no dia 23 de abril de 1867, na
chácara denominada Pacheco, da freguesia de Santo Antônio
da Encruzilhada. O Governo do Estado do Rio de Janeiro
reverenciando-lhe a memória, fê-lo patrono do Grupo
Escolar da localidade.
Seu nome encima a cadeira da Academia Niteroiense de Letras,
ocupada pelo autor deste ensaio, e a do Instituto Cultural do Cariri,
CE, honrada com a presença da professora Maria Alacoque Bezerra de
Menezes.
Uma das avenidas de Niterói, no bairro de Itaipu, tem o seu no-
me, assim o mais alto prêmio cultural da cidade, por iniciativa do Pre-
feito Dr. Waldenir Bragança.
Paternal o registro de Leandro Bezerra Monteiro(*), em livro de
família: "A 23 de abril, terça-feira, pelas 11 horas da noite do ano de
1867, nasceu-me um filho, cujo nome deve ser Jorge, por ser dia deste

( •) Consigno a observação de José Geraldo ao historiador Felix Guisard Filho: "Não


estranhe a discrep~ncia dos nomes: Bezerra Monteiro - Bezerra ele Menezes. É que, os
descendentes, vamos repetindo, na íntegra, nomes de ascendentes, de que muito nos
honramos, e oxalá não os desonremos" (Carta de 3 · 2- 1932).

13
santo, ou José - . nome de meu pai. Assitiram ao nascimento: como par-
teira, a liberta Rita, filha de Sergipe, e como companhia, a prima D.
Maria, senhora do Ratisbona". Fixei o perfil de Leandro Chaves de Melo
Ratisbona, n. 1.5.1824, advogado e notável tribuno, deputado provin-
cial e parlamentar do Império pelo Ceará, nas páginas evocativas do
Capitão-mor Joaquim Antônio Bezerra de Menezes e sua descendên-
cia, divulgadas, inicialmente, na "Revista do Instituto Genealógico Bra-
sileiro': dirigida por Salvador Moya (ano IX, 1 ~e 2~ semestres de 1948,
n~ 17-18, págs. 49-60), e que vieram a público, atualizadas e com sepa-
rata, nas revistas do Instituto do Ceará, Fortaleza, janeiro-dezembro
de 1979, págs. 249-272, e '1taytera': do Instituto Cultural do Cariri, n~ DR.LEANDRC
25, págs. 29-53.
MONTE
José Geraldo recebeu os santos óleos na freguesia de seu nascimen-
to. Padrinhos- o primo e tio por afinidade Tenente-Coronel Joaquim (1826-lS
Bezerra de Menezes e a tia paterna Rosa Josefa do Sacramento, repre-
sentados pelo Dr. José Gonçalves Viriato de Medeiros e Rosa de Siqueira
Bezerra.
Passou a infância naquela cidade fluminense, à margem do Pa-
rat'ba. Adianta Agripino Grieco que José Geraldo "gostava de intitular-se Leandro Bezerra Monteiro, o pai
piraquara, dizendo que todos os que nascem nesse recanto fluminense tardo Império e teve atuação decisiva
vivem impregnados de uma espécie de melodia fluvial" (Um amigo - Março sob a chefia do Visconde do Ri
"O Jornal': Rio de Janeiro, 7.4.1935). De minha autoria, o opúsculo Agri- ção aos Bispos D. Frei Vital Maria de l
pino Grieco de Corpo Inteiro, lançado no Rio de Janeiro, em 1970, e nio de Macedo Costa, do Pará. Vivíamc
o estudo Cem Anos de Agripino Grieco, que publiquei em "O Prelo" tão Religiosa.
-Suplemento de Cultura da Imprensa Oficial d0 Estado do Rio de Ja- Abro espaço para informes acerc
neiro, outubro de 1988, ano I, n~ 2. ria política.
Nasceu no Crato, Cear.J, a 11.6.1:
tônio pelo primo Pe. Pedro Ribeiro d<
Bezerra de Menezes, sendo padrinhos o
dro Bezerra Monteiro e Rosa Josefa c
Graduou-se em Direito pela A
Consulte-se de José Geraldo Bezerra<
mia de Olinda de 1951 (rev. "Tradição
1947, págs. 233-243).
Na província de Sergipe, em cer
nio Pais de Almeida, então vigário ret
te, casou-se na família Siqueira Macie
de Siqueira Maciel Bezerra, n. 9.12.18:
sário do Catete, Sergipe, f.9.1 .1887, e
tência doPe. Carlos Terrier, S.J., e sep

14 15
ti. Assitirarn ao nascimento: como par-
gipe, e como companhia, a prima D.
xei o perfil de Leandro Chaves de Melo
lo e notável tribuno, deputado provin-
,elo Ceará, nas páginas evocativas do
Bezerra de Menezes e sua descendên-
"Revista do Instituto Genealógico Bra-
oya (ano IX, 1 ~e 2~ semestres de 1948,
rama público, atualizadas e com sepa-
o Ceará, Fortaleza, janeiro-dezembro
:ra", do Instituto Cultural do Cariri, n~ DR. LEANDRO BEZERRA
\tos óleos na freguesia de seu nascimen-
MONTEIRO
C>r afinidade Tenente-Coronel Joaquim (1826-1911)
ma Rosa Josefa do Sacramento, repre-
s Viria to de Medeiros e Rosa de Siqueira

1 cidade fluminense, à margem do Pa-


que José Geraldo "gostava de intitular-se Leandro Bezerra Monteiro, o pai de José Geraldo, foi parlamen-
s que nascem nesse recanto fluminense tar do Império e teve atuação decisiva na luta contra o Ministério 7 de
1écie de melodia fluvial" (Um amigo - Março sob a chefia do Visconde do Rio Branco, à época da persegui-
35). De minha autoria, o opúsculo Agri- ção aos Bispos D. Frei Vital Maria de Oliveira, de Olinda, e D. Antô-
lançado no Rio de Janeiro, em 1970, e nio de Macedo Costa, do Pará. Vivíamos sob o impacto da célebre Ques-
10 Grieco, que publiquei em "O Prelo" tão Religiosa.
nprensa Oficial de Estado do Rio de Ja- Abro espaço para inform'=!s acerca de sua vida, máxime a trajetó-
n~ 2. ria política.
Nasceu no Crato, Cear.l , a 11.6.1826. Batizado no sítio Santo An-
tônio pelo primo Pe. Pedro Ribeiro da Silva, este,filho de Luísa Joana
Bezerra de Menezes, sendo padrinhos os avós paternos, Brigadeiro Lean-
dro Bezerra Monteiro e Rosa Josefa do Sacramento.
Graduou-se em Direito pela Academia de Olinda, em 1851.
Consulte-se de José Geraldo Bezerra de Menezes, seu filho, A Acade-
mia de Olinda de 1951 (rev. "Tradição", Recife, outubro-novembro de
1947, págs. 233-243).
Na província de Sergipe, em cerimônia celebrada pelo Pe. Eugê-
nio Pais de Almeida, então vigário recomendado do Rosário do Cate-
te, casou-se na família Siqueira Maciel, a 31.1.1952, com Emerenciana
de Siqueira Maciel Bezerra, n. 9.12.1830, na freguesia de N . Sr~. do Ro-
sário do Catete, Sergipe, f.9.1.1887, em Paraíba do Sul, RJ, com assis-
tência do Pe. Carlos Terrier, S.J ., e sepultada no cemitério de Santo An-
14 15
tônio da Encruzilhada.
Pais de Emerenciana: proprietários dos engenhos Serra Negra e
Jericó, SE, Coronel Antônio Luiz de Araújo Maciel. n. em Serra Ne-
gra, no ano de 1798, f. 28.11.1850, sepultado na freguesia de N. Sr~.
do Rosário do Catete e sua esposa Rosa de Siqueira e Melo (irmã do
Senador Antônio Diniz de Siqueira e Melo), nascida no engenho Ita-
poranga, em Vasa-Barris, na freguesia de São Cristovão, SE, a 16.3.1804,
f. 16.9.1889, sepultada na capela de N.Sr~. do Carmo, no engenho de
Jericó.
Era a quarta neta do Coronel Domingos Dias Coelho, fidalgo por-
tuguês de fortuna considerável, a quem, textualmente, se referiu o Pa-
dre Frei Antônio de Santa Maria Jaboatão em seu livro Novo Orbe Se-
ráfico - Lisboa, 1761, cap. 13 - "Princípio e Progresso do Convento
da Cidade de Sergipe d'El Rey até o presente", § 546, pág. 585.
A esposa de Leandro Bezerra Monteiro foi educada na Bahia, no
Convento da Soledade, das Irmãs Ursulinas do Coração de Jesus, on-
de ainda encontrou tias, já idosas. lnstituiram o Convento o venerável
Pe. Gabriel Malagrida, SJ, vítima do Marquês de Pombal na luta in-
glória contra a Companhia de Jesus, e antepassados de Emerenciana.
No livro Homens e Idéias à Luz da Fé (Edições GRD, em convênio com
o INL, 1983, págs. 158-163), escrevo a respeito do estabelecimento, que
abriu caminho à educação feminina no Brasil e lhe estudo as origens.
O pai de Leandro Bezerra Monteiro, Tenente-Coronel José Geraldo
Bezerra de Menezes (n. 9.2.1786, f. 19.07.1856, sepultado na capela de
Juazeiro) contraiu matrimônio em 26.7.1825, no Cariri Novo, CE, com
a prima ]erônima Bezerra de Menezes - quando solteira, Vasconcelos
de Menezes--; n. 4.10.1804, f. 31.7.1886, como o esposo, sepultada na
capela do Juazeiro. Jerônima era filha do Capitão Nazário da Rosa Mo-
niz, natural de Sergipe, onde faleceu, casado no Ceará com Maria Sil-
vana de Resende.
O Tenente-Coronel José Geraldo, que aparece no estema
Caramuru-Paraguaçu (n<? XI), foi proprietário do sítio Porteiras (Cra-
to, CE), que lhe coube por doação paterna.
Data de 1853 a nomeação de Leandro Bezerra Monteiro para Juiz
Municipal e de Órfãos do Termo de Estância, SE, e, de 1855, suare-
moção para o de Maroim, onde terminou o quatriênio.
Deputado provincial em Sergipe, propôs a mudança da capital
de São Cristovão para Aracaju. Examinei o histórico acontecimento
no artigo Aracaju em 1855 - Um depoimento inédito sobre a mudan-
ça da capital de Sergipe ("O Estado", Niterói, RJ, 30.1.1944 e "Correio
de Aracaju"- Aracaju, SE, 24.2.1944).
16 Quadro a óleo do pintor (
'roprietários dos engenhos Serra Negra e
>Luiz de Araújo Maciel. n. em Serra Ne-
1.1850, sepultado na freguesia de N. Sr ~.
esposa Rosa de Siqueira e Melo (irmã do
)iqueira e Melo), nascida no engenho !ta-
freguesia de São Cristovão, SE, a 16.3.1804,
ipela de N.Sr ~. do Carmo, no engenho de

>ronel Domingos Dias Coelho, fidalgo por-


vel, a quem, textualmente, se referiu oPa-
:aria Jaboatão em seu livro Nov o Orbe Se-
13 - "Princípio e Progresso do Convento
ley até o presente", § 546, pág. 585.
ezerra Monteiro foi educada na Bahia, no
Irmãs Ursulinas do Coração de Jesus, on-
iosas. Instituíram o Convento o venerável
1ítima do Marquês de Pombal na luta in-
de Jesus, e antepassados de Emerenciana .
.uz da Fé (Edições GRD, em convênio com
escrevo a respeito do estabelecimento, que
minina no Brasil e lhe estudo as origens.
ra Monteiro, Tenente-Coronel José Geraldo
786, f. 19.07.1856, sepultado na capela de
tio em 26.7.1825, no Cariri Novo, CE, com
Menezes- quando solteira, Vasconcelos
f. 31.7.1886, como o esposo, sepultada na
era filha do Capitão Nazário da Rosa Mo-
efaleceu, casado no Ceará com Maria Sil-

José Geraldo, que aparece no estema


[), foi proprietário do sítio Porteiras (Cra-
ioação paterna.
ão de Leandro Bezerra Monteiro para Juiz
ermo de Estância, SE, e, de 1855, sua re-
mde terminou o quatriênio.
m Sergipe, propôs a mudança da capital
aju. Examinei o histórico acontecimento
- Um depoimento inéd ito sobre a mudan-
Estado", Niterói, RJ, 30.1.1944 e "Correio Leandro Bezerra Monteiro
. 24.2.1944). 1826-1911
16 Quadro a óleo do pintor Gutmann Bicho
Em 1859, assumiu o cargo de Promotor da Comarca de Maroim.
No ano seguinte, logrou eleição para Deputado Geral do Primeiro Dis-
trito de Sergipe.
Mudou-se, em 1864, para a cidade de Paraíba do Sul, Província
do Rio de Janeiro, onde estabeleceu escritório de advocacia.
O ano de 1864 constitui, ouso ressaltar, o marco da chegada às
plagas fluminenses dos Bezerra de Menezes, oriundos do tronco Lean-
dro Bezerra e Emerenciana, casal que deitou raízes no Estado do Rio
de Janeiro.
Eleito Deputado Geral por Sergipe para a Legislatura inaugura-
da em 1872, notabilizou-se na Questão dos Bispos, associando o no-
me àquela página dramática da história religiosa brasileira. Esse o ponto
culminante de sua carreira.
Voltou ao Parlamento como Deputado Geral pelo Ceará, província
natal, na Legislatura de 1876.
Fora disso, por muitos anos, impôs-se, na Paraíba do Sul, como
profissional do Foro. E, largo tempo, como Vereador e Presidente da
Câmara. Fundou a Casa de Caridade e Asilo N. Sr ~. da Piedade, ain-
da existentes. No gênero, das maiores instituições da Província.
Sempre pertenceu ao Partido Conservador e afastou-se da políti-
ca após a proclamação da República.
No último decênio do século passado, mudou-se para Niterói, onde
faleceu aos 15 de novembro de 1911, em sua chácara no Fonseca, na
rua São José, bairro da antiga capital fluminense. O jazigo perpétuo
da família, no cemitério do Maruí, guarda-lhe os restos mortais.
Os discursos que proferiu na Câmara, contrapondo-se à incon-
cebível opressão regalista à liberdade da Igreja e a famosa denúncia a
esse propósito, contra alguns participantes do Ministério Rio Branco,
são peças de eloqüêJlcia e caráter fora do comum. É o que se colhe dos
anais parlamentares, da imprensa da época e dos escritos de quantos
se detiveram no estudo da Questão Religiosa.
]. Figueiredo Filho, autor da História do Cariri, nas páginas in-
vulgares de A Cidade do Crato, Ceará (rev. "ltaytera", n '? 18, de 1974,
pág. 96), no passo em que alude aos "vultos de renome nacional" das Leand ro Bezerra I
plagas cratenses, distingue José Martiniano de Alencar, estadista do Im- 1826-1911
pério, e Leandro Bezerra Monteiro, que se "celebrizou - o termo é do
autor - na defesa dos Bispos". _
Reverenciando-lhe a memória, há ruas com o nome de Leandro
Bezerra Monteiro nas cidades de Três Rios, R], e do Crato, CE. Relati-
vamente à última, trago a lume o documento justificador da iniciativa:

18
lrgo de Promotor da Comarca de Maroim.
ção para Deputado Geral do Primeiro Ois-

1ara a cidade de Paraíba do Sul, Província


:abeleceu escritório de advocaéia.
·ui, ouso ressaltar, o marco da chegada às
~rra de Menezes, oriundos do tronco Lean-
' casal que deitou raízes no Estado do Rio

I por Sergipe para a Legislatura inaugura-


na Questão dos Bispos, associando o no-
da história religiosa brasileira. Esse o ponto

:orno Deputado Geral pelo Ceará, província


76.
; anos, impôs-se, na Paraíba do Sul, corno
go tempo, como Vereador e Presidente da
! Caridade e Asilo N. Sr ~. da Piedade, ain-
las maiores instituições da Província.
'artido Conservador e afastou-se da políti-
República.
iéculo passado, mudou-se para Niterói, onde
o de 1911, em sua chácara no Fonseca, na
iga capital fluminense. O jazigo perpétuo
> Maruí, guarda-lhe os restos mortais.
=eriu na Câmara, contrapondo-se à incon-
liberdade da Igreja e a famosa denúncia a
ns participantes do Ministério Rio Branco,
1ráter fora do comum. É o que se colhe dos
tprensa da época e dos escritos de quantos
Questão Religiosa.
1tor da História do Cariri, nas páginas in-
;rato, Ceará (rev. "Itaytera': n '? 18, de 1974,
alude aos "vultos de renome nacional" das
osé Martiniano de Alencar, estadista do Im- Lea ndro Bezerra Monteiro
[onteiro, que se "celebrizou - o termo é do 1826-1911
pos". _
nemória, há ruas com o nome de Leandro
les de Três Rios, RJ, e do Crato, CE. Relati-
tme o documento justificador da iniciativa:

18
"DECREID N':l 7, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1944 gra o Livro do Centenário; Dr. Antônio l
Dá o nome 'Dr. Leandro Bezerra Monteiro' à atual Rua da O Bispo de O linda D. Frei Vital Maria G<
Glória, nesta cidade. a História (Rio, 1978); Pe. Louis de Goru
O prefeito Municipal do Crato, na conformidade do disposto
l'Historie du Brésil - Monsegneur Vital (I
no art. 12, n':l III,. do Decreto-Lei n':ll.202 de 8 de abril de 1939e ris, 1912); Fr. Felix de Oliva, O.F.M. Cap.
Considerando que a Ação Católica Diocesana do Crato num ves de Oliveira, dos Menores Capuchinh
~ovimento de vivo patriotismo e catolicidade, vai promove;nesta r6i, Escola Industrial D. Bosco, 1944, Cole
cidade, no dia 27 do mês, em que se comemora o centenário de cebispo do Pará, a seguir de Fortaleza, D.
D. Vital, justas homenagens à memória de Dr. Leandro Bezerra sa, no alentado livro Dom Macedo Costt
Monteiro. da Imprensa- Rio, 1939, págs. 251, 272
, Considerando que o ilustre morto, preclaro filho do Crato, que lhe reproduz o discurso de 2.9.1874 c
e ~erecedor da admiração dos seus pósteros pelos relevantes ser- tério; Dr. Augusto Vitorino Sacramento ·
VIços p:estados à Pátria, através de atuação brilhante, fecunda e gráfico Brasileiro (5':l vol.,pág. 292); Barã<
destemida no Parlamento brasileiro e em outros setores da vida bibliográfico Cearense, págs. 239 a 243; F
na~ional, jurídica e religiosa do País, na qual deixou patente, por
to Maçônico Religioso de 1872 (Ed. Vozes,
mais de uma vez, o seu talento, a sua bondade e a inexcedível
Manoel Benício, Dr. Leandro Bezerra ("C
honestidade;
3.7.1907); Carlos de Laet, Leandro Bezer
Considerando que o seu nome constitui na verdade uma
Janeiro, 15.11.1914, e "Correio do Ceará':
legítima g~ória p.ara o Crato, que lhe deu o be;ço, e que, co~ ele, senhor Alboíno Pequeno Miles Christi (
teve ennquecida a sua galena de vultos eminentes·
neiro, 7.1.1945); General Raimundo Teles'
Consideran??, ~almente, qu~ ao poder público cumpre~ na Cadeira n ':l12 do Instituto Cultural do
saltar a obra m~ntona dos verdaderros patriotas, dando aos seus
dro Bêzerra Monteiro (rev. '1taytera", n':l
nomes o merecido relevo e à memória a necessária perpetuida-
Souza, do Instituto do Ceará, Leandro l
de, para estímulo dos contemporâneos e veneração dos homens
cursor da Ação Católica (Tip. Minerva Ed
do futuro;
Vinicius Barros Leal, Dois Jubileus de 1~
DECRETA: taleza, 27.11.1976), um dos quais relativt
Art. 1 ':l - Passa a ter denominação de 'Dr. Leandro Bezerra lamentar, transcorrido a 11.6.1976; Brune
M~n~eiro: como homenagem ao ilustre cratense, a atual Rua da
Monteiro, opúsculo n. IV da série "O Cr
Glona.
- todos lhe reconhecem e exaltam a con
Art: 2':l_- O presente decreto entrará em vigor na data da
da Igreja naquele período de nossa hisb
sua pubhcaçao, revogadas as disposições em contrário.
Do livro Homens e Idéias à Luz da
Prefeitura Municipal do Crato, em 21 de novembro de 1944.
parlamentar, contendo os capítulos: I -
WILSON GONÇALVES - Prefeito Municipal
curso pronunciado no Teatro Municipal
RAIMUNDO DE OLIVEIRA BORGES - Secretário':
comemoração do centenário do Bispo de
cado na Rev. "Vozes de Petrópolis", nov~<
. Além ~o Atlântico, o Padre Sena Freitas, de Portugal, na obra Es-
1.12.1944; "O Estado", Niterói, 3.12.194•
cn~os Católzc?s de Ontem, qualificou-o de "Mirabeau católico''. O his-
SP, 7.1 .1945; Rev:'Tradição", Recife, abril
tonador E. VIlhena de Morais, que foi diretor do Arquivo Nacional
sileiro e a Questão Religiosa, págs. 90-98
em O G_abinete Caxias.e a ;tnistia aos Bispos na Questão Religiosa (Ri~ III - O Ceará e a Questão Religiosa, pá
de Janeiro, 193~, J. BngUiet ~ .Cia); Padre Júlio Maria, afamado pre- São Paulo, SP, 22.10.1944; "A Ação", órg
gador redentonsta, na memona sobre A Religião no Brasil, que inte-
20 21
gra o Livro do Centenário; Dr. Antônio Manoel dos Santos Reis, em
O Bispo de O linda D. Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira perante
a História (Rio, 1978); Pe. Louis de Gonzague, O.M.G., Une page de
!'Historie du Brésil- Monsegneur Vital (Librairie Saint François - Pa-
ris, 1912); Fr. Felix de Oliva, O.F.M. Cap., O Frei Vital Maria Gonçal-
ves de Oliveira, dos Menores Capuchinhos - Bispo de Olinda (Nite-
rói, Escola Industrial D. Bosco, 1944, Coleção Leituras Católicas); o Ar-
cebispo do Pará, a seguir de Fortaleza, D. Antônio de Almeida Lusto-
sa, no alentado livro Dom Macedo Costa -Bispo do Pará (Cruzada
da Imprensa- Rio, 1939, págs. 251, 272, 283 a 287, 288, 312 e 314),
que lhe reproduz o discurso de 2.9.1874 e a denúncia contra o Minis-
tério; Dr. Augusto Vitorino Sacramento Blake, Dicionário Biobiblio-
gráfico Brasileiro (5'? vol.,pág. 292); Barão de Studart, Dicionário Bio-
bibliográfico Cearense, págs. 239 a 243; Ramos de Oliveira, O Confli-
to Maçônico Religioso de 1872 (Ed. Vozes, 1952, págs. 7, 186-187, 209);
Manoel Benício, Dr. Leandro Bezerra ("0 Fluminense", Niterói, 11.6 e
3.7.1907); Carlos de Laet, Leandro Bezerra ("Jornal do Brasil': Rio de
Janeiro, 15.11.1914, e "Correio do Ceará", Fortaleza, 13.6.1916); Mon-
senhor Alboíno Pequeno Miles Christi ("Jornal do Brasil': Rio de Ja-
neiro, 7.1.1945); General Raimundo Teles Pinheiro- Discurso de posse
na Cadeira n'? 12 do Instituto Cultural do Cariri, patronímica de Lean-
dro Bezerra Monteiro (rev. '1taytera", n'? 16, 1972); José Bonifácio de
Souza, do Instituto do Ceará, Leandro Bezerra Monteiro - Um Pre-
cursor da Ação Católica (Tip. Minerva Ed., Fortaleza, 1945 - 52 págs.);
Vinicius Barros Leal, Dois Jubileus de 1976 ("Tribuna do Ceará': For-
taleza, 27.11.1976), um dos quais relativo ao sesqüicentenário do par-
lamentar, transcorrido a 11.6.1976; Bruno de Menezes, Leandro Bezerra
Monteiro, opúsculo n . IV da série "O Crato e seus Valores Humanos"
-todos lhe reconhecem e exaltam a contribuição em prol dos direitos
da Igreja naquele período de nossa história.
Do livro H om ens e Idéias à Luz da Fé, uma parte é reservada ao
parlamentar, contendo os capítulos: I - D. Vital, págs. 83-89 - Dis-
curso pronunciado no Teatro Municipal da Capital da República, na
comemoração do centenário do Bispo de Olinda, anteriormente publi-
cado na Rev. "Vozes de Petrópolis", nov,.dez. de 1944; "A Manhã': Rio,
1.12.1944; "O Estado': Niterói, 3.12.1944; ;,0 Legionário", São Paulo,
SP, 7.1.1945; Rev:'Tradição", Recife, abril-1945. 11- O Episcopado Bra-
sileiro e a Questão Religiosa, págs. 90-98; divulgara-o "A Manhã", Rio.
III - O Ceará e a Questão Religiosa, págs. 99-107; in "O Legionário':
São Paulo, SP, 22.10.1944; "A Ação", órgão da Ação Católica Diocesa-

21
na do Crato, 27.11.1944. Em apêndice, transcrevo o artigo de Carlos "Dr. Leandro Bezerra Monteiro- [
de Laet - Leandro Bezerra, págs. 108-112. lista cratense Bruno de Menezes, nosso cc
dente radicado na Capital Federal, vem d
Quando fundou a Casa de Caridade e o Asilo N . Sr~. da Piedade quena biografia da série "O Crato e seus V
de Paratôa do Sul, tomou-se a maior benfeitora a Condessa do .Rio Novo, culo, o IV da coleção, o intelectual cearens
que por testamento deixou à instituição sua fortuna . A família impe- dro Bezerra Monteiro que se distinguiu
rial, com quem o parlamentar se relacionava, facilitou a concessão de defesa dos Bispos de Olinda e do Pará".
honrarias no reconhecimento a contribuições e esforços em favor da Em outro passo, à página 150, inf01
obra. Daí a procedência de títulos nobiliárquicos na região, inclusive produz o discurso do Deput~do Leandrc
o da Condessa do Rio Novo. De minha lavra, os artigos: 1. A verdade de junho de 1879, e ajuíza: "E document;
sobre a fundação da Casa de Caridade da Paraíba do Sul ("Entre-Rios paladino, defensor dos Bispos na Questã
Jornal", Entre-Rios, RJ, 9 (I) e 22 (11) de setembro de 1943); 2. Leandro Monarquia, desliga-se de compromisso c
Bezerra Monteiro -Fundador da Casa de Caridade da Paraíba do Sul a Igreja. Merece ser lido e difundido, pc
("Entre-Rios Jornal': Entre-Rios, RJ, 30.9 (I), 7 (li) e 10 (III) de outubro atitude acomodatícia do homem na pn
de 1943); 3. Leandro Bezerra Monteiro e o Barão Ribeiro de Sá ("Entre- Ao pôr cobro às anotações relativ
Rios Jornal': Entre-Rios, RJ, 1.2.1945). Monteiro, meu avô paterno, volto-me a
Em duas outras produções, analisei a correspondência de Lean- memoria aeterna erit justus. Entenda-se
dro Bezerra Monteiro. Primeiramente com Capistrano de Abreu ('A Ma- eterna.
nhã': Rio de Janeiro, DF, 23.4.1944; "O Estado': Niterói, RJ, 23.4.1944;
revista "Letras Brasileiras': Rio de Janeiro, DF, maio-1944). Reportavam-
se as cartas aos antigos caminhos do Brasil, objeto de persistentes in-
dagações do festejado historiador. A seguir, com O Conselheiro Pau-
lino ("O Estado': Niterói, 25.6.1944; "Revista do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro': vol. 190, março de 1946, págs. 20-28), na qual
os missivistas trocaram idéias em tomo da política brasileira da época,
particularmente da fluminense no Segundo Reinado.
Tenho em mãos o pronunciamento de Carlos de Laet, imbatível
polemista cristão, que enalteceu os quadros da Academia Brasileira de
Letras. Ei-lo:

'1.eandro Bezerra Monteiro nascido em 1826, era um cearense


do Crato. Percebem-se no seu arcabouço as linhas rígidas e fortes
do sertanejo, em cuja fibratura, se me não engano, está o genuí-
no caráter brasileiro, tão deturpado pelo cosmopolitismo do li-
toral, onde nós quotidianamente nos diluímos cercados, domina-
dos, quase que iria dizer dissolvidos pela onda estrangeira" (Tre-
cho do artigo inserto no "Jornal do Brasil", de 15.11.1914).

Atente-se, por outro lado, no registro bibliográfico da revista '1tay-


tera': órgão do Instituto Cultural do Cariri, ano IV, n ~ 4, Crato, 1950,
págs. 50 e 180:
22 23
"Dr. Leandro Bezerra Monteiro- De autoria do escritor e jorna-
lista cratense Bruno de Menezes, nosso colaborador e sócio correspon-
dente radicado na Capital Federal, vem de ser publicada mais uma pe-
quena biografia da série "O Crato e seus Valores Humanos". Neste opús-
culo, o IV da coleção, o intelectual cearense analisa a figura do Dr. Lean-
dro Bezerra Monteiro que se distinguiu pela ação desassombrada na
defesa dos Bispos de Olinda e do Pará".
Em outro passo, à página 150, informa a revista que o folheto re-
produz o discurso do Deputado Leandro Bezerra, pronunciado em 18
de junho de 1879, e ajuíza: "É documento de fé viva, no qual o grande
paladino, defensor dos Bispos na Questão Religiosa, no crepúsculo da
Monarquia, desliga-se de compromisso com o Governo, para ficar com
a Igreja. Merece ser lido e difundido, porque ainda hoje é atual, pela
atitude acomodatícia do homem na presente situação do Brasil".
Ao pôr cobro às anotações relativas à vida de Leandro Bezerra
Monteiro, meu avô paterno, volto-me ao versículo 7 do Salmo III:ln
memoria aeterna erit justus. Entenda-se: A lembrança dos justos será
eterna.

23
II
FILHOS DE LEANDRO BEZERRA
MONTEIRO
E EMERENCIANA DE SIQUEIRA
MACIEL BEZERRA

Expressando-me ao modo de Camilo Castelo Branco (D. Luiz de


Portugal, 2~ ed., Porto, 1896, pág. 51), passo à "árvore de geração" do
Dr. Leandro e D. Emerenciana, meus avós paternos (n ~ XII do estema
Caramuru). Enumero-lhe os filhos:
Fl. ROSA DE SIQUEIRA BEZERRA, n. 19.4.1853, no engenho
Serra Negra da freguesia de N. Sr~. do Rosário, província de Sergipe.
Faleceunodia9.1.1928, naruaSãoJosé, n~ 169, Fonseca, Niterói. Sol-
teira. Batizada a 18.10.1853, no oratório daquele engenho, pelo Pe. Ro-
cha, do Rosário; padrinhos -o avô paterno, Tenente-Coronel José Ge-
raldo Bezerra de Menezes, representado pelo primo do Dr. Leandro,
Tenente-Coronel Semeão Teles de Menezes e Rosa de Siqueira e Melo,
avó materna da batizanda.
Ingressou, em 19.12.1926, na Ordem Terceira de São Francisco de
Assis, de Niterói, assim que fundada. Tomou o nome de Margarida Ma-
ria Alacoque. Dedicada à história e tradições de seu Estado natal, dei-
xou páginas esclarecedoras a respeito dos velhos engenhos de Sergipe.
De seu conterrâneo, o competente Epifânio Dória, historiador regio-
nal de nomeada, que presidiu ao Instituto Histórico de Sergipe, não pos-
25
so omitir o artigo em que esboçou o perfil de Rosa de Siqueira Bezerra,
na "Gazeta de Sergipe", Aracaju, de 10.4.1928. Repare o leitor neste
tópico:

'Tinha grande pendor para os estudos de história do Brasil


e um entranhado amor à terra natal, ao pequenino Sergipe, onde
nascera. Não havia sergipano que viajasse pela capital fluminen-
se que não voltasse cativo do seu afetuoso acolhimento. Toda vez
que se encontrava com um conterrâneo, gastava longo tempo na
perquirição do que se passava em Sergipe. Queria estar inteirada
de tudo. Tudo de Sergipe merecia-lhe especial cuidado, a tudo dava
grande valor. As glórias de Sergipe eram as suas glórias inefáveis.
Profundamente católica, ninguém lhe excedia no fervor religio-
so, ninguém tinha fé mais acendrada, ninguém sabia melhor exer-
cer a piedade".

F2. MARIA DINIZ DE SIQUEIRA BEZERRA, n . 6.4.1857, no


sítio Magalhães, em Japaratuba, Sergipe. Batizada no oratório do en-
genho Serra Negra a 21.11.1857, pelo Pe. Francisco Vieira de Melo, vi-
gário da freguesia de N . Sr~. do Rosário do Catete; padrinhos- seus
tios matemos Antônio Luiz e D. Antônia. Faleceu em junho de 1950,
em Niterói, RJ ("O Globo", Rio de Janeiro, 13.6.1950). Solteira.

F3. LEONOR DE SIQUEIRA BEZERRA, n. 18.9.1861, no enge-


nho Magalhães, freguesia de N. Sr~. da Saúde, Japaratuba, SE. Bati-
.zada no mesmo engenho; padrinhos os parentes Barão de Propriá (Ma-
jor José Trindade Prado, fazendeiro do engenho das Pedras, f. 27.6.1875)
e Margarida Espinheira. Integrou, desde 14.2.1927, a Ordem Terceira
de São Francisco de Assis (Irmã Gema Galgani). Falecida aos 15.11.1931,
em Niterói, com assistência espiritual doPe. Augusto Lamego, vigá-
rio da matriz de São Lourenço. Solteira.

F4. ISABEL BEZERRA DIAS DA ROCHA, n . 17.3.1864, no en-


genho Serra Negra, Japaratuba, SE. Batizada em 17.7.1865, na cháca-
ra Pacheco, da freguesia de Santo Antônio da Encruzilhada, de Paraí-
ba do Sul, província do Rio de Janeiro; padrinho, o tio materno Sena-
dor Antônio Diniz de Siqueira Melo.
Casou-se, em 31.10.1887, na capela da fazenda Santa Rosa, em
Paraíba do Sul, com o poeta e historiador paranaense Dr. Joaquim Dias
da Rocha Filho, n . 18.8.1862, em Curitiba, filho do Dr. Joaquim Dias
da Rocha, médico, e sua mulher Maria Índia de Morais Rocha; ceie-
26
Emerenciana de Siqueira Maciel Bezerra
1830-1887
brante, o vigário Bernardino Jorge; testemunhas, Dr. Leandro de Chaves
e Melo Ratisbona, o Barão de Paranapiacaba (João Cardozo de Mene-
zes) e Maria Rocha Franco. Morreu Joaquim Dias da Rocha Filho em
1.2.1895, em Paraíba do Sul. Encimam-lhe a campa, os versos de sua
lavra:

De minha infância os descuidosos dias,


aqui passei contente e sossegado:
quero dormir quando tombar gelado,
ao pé .daquelas árvores sombrias.

É autor de Poesias, obras póstuma, e de outra intitulada Vida do


Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, em segunda edição, a que me re-
porto no ítem V.

F5. JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENÊZES


(1867-1935)

Herdeiro de geração valorosa, não fugiu às diretrizes atávicas, nem


deslustrou os privilégios de fidalguia dos antepassados, restritos à honra
e à dignidade. Soube mantê-los sem aparatos fulgurantes, com seu es-
pírito límpido, sua modéstia, seu caráter, sua grande inteligência, seu
imenso cabedal literário, seu saber profundo.
De Carlos de Laet, este depoimento:
"José Geraldo Bezerra de Menezes é uma das inteligências mais pri-
morosamente cultivadas que eu tenho conhecido" ("Jornal do Brasil';
Rio, 15.11.1914).
Nos primorosos escritos Meu amigo ]osé Geraldo, Meu amigo e
meu mestre, Um amigo, Agripino Grieco teceu arrebatados elogios ao
"grande poeta sem versos': "partejador de cérebros': "antologia em carne
e osso': "cultura e memória miraculosas". Em síntese, e essencialmen-
te, um espírito luminoso, um semeador de idéias.
Eloqüente esta passagem do crítico brasileiro: "José Geraldo foi,
sim, o mestre da minha adolescência e das migalhas da sua espantosa José Geraldo Bezer
1867-1S
erudição formei verdadeiros banquetes à Luculo. Devo-lhe tudo" (Agri-
pino Grieco, Dicionário Bio-Bibliográfico, de J. F. Velho Sobrinho -
"O Jornal': Rio, 28.2.1937).
Ouvi de um seu contemporâneo que José Geraldo não tivera sen-
so prático. Com efeito. Nele, o intelectual era o reflexo vivo do homem.
Jamais sonhou com riquezas e honras. Jamais consultou interesse nos

28
ge; testemunhas, Dr. Leandro de Chaves
'aranapiacaba (João Cardozo de Mene-
>rreu Joaquim Dias da Rocha Filho em
:ncimam-lhe a campa, os versos de sua

scuidosos dias,
ssegado:
mbar gelado,
ombrias.

póstuma, e de outra intitulada Vida do


mteiro, em segunda edição, a que me re-

J BEZERRA DE MENEZES
867-1935)

osa, não fugiu às diretrizes atávicas, nem


lguia dos antepassados, restritos à honra
s sem aparatos fulgurantes, com seu es-
;eu caráter, sua grande inteligência, seu
aber profundo.
lepoimento:
v1enezes é uma das inteligências mais pri-
!U tenho conhecido" ("Jornal do Brasil';

Meu amigo José Geraldo, Meu amigo e


ino Grieco teceu arrebatados elogios ao
tejador de cérebros", "antologia em carne
raculosas". Em síntese, e essencialmen-
semeador de idéias.
do crítico brasileiro: "José Geraldo foi,
iCência e das migalhas da sua espantosa José Geraldo Bezerra de Menezes
mquetes à Luculo. Devo-lhe tudo" (Agri- 1867-1935
libliográfico, de J. F. Velho Sobrinho -

orâneo que José Geraldo não tivera sen-


intelectual era o reflexo vivo do homem.
honras. Jamais consultou interesse nos

28
estudos, razão por que deu considerável importância a assuntos aos
quais se emprestava entre nós pouco ou nenhum apreço: genealogia,
línguas e costumes indígenas, religião, latim etc.
Entre os autores que estudaram a personalidade do insigne flu-
minense, relaciono os seguintes:
Agripino Grieco, nos escritos citados e em seu livro Gente Nova
do Brasil, capítulo Meu amigo e m eu mestre, págs. 496-509.
Oscar Przewodowski, Carlos de Laet, J. H. de Sá Lei tão, Tancre-
do de Barros Paiva, Melchiades Picanço, Professor Lacerda de Almei-
da e outros, no suplemento literário de "O Estado'' (Niterói, 21.7.1946)
dedicado a José Geraldo, onde foram inseridos artigos seus pertinen-
tes à toponímia indígena, religião, genealogia, história e traduções.
Telles Barbosa, Elogio de José Geraldo Bezerra de Menezes- Se-
parata da "Revista da Academia Fluminense de Letras", Rio de Janeiro,
1952, págs. 92-105;
Carvalho e Silva, Vultos Fluminense - José Geraldo Bezerra de
Menezes - "Capital': Niterói, 28.6.1926;
Adhemar Bezerra Ferreira Lima, José Geraldo- Hom enagem à
memória do sábio e amigo, em seu livro Aconteceu Assim .. ., Rio de
Janeiro, RJ -1984, I vol., págs. 32-34 e o capítulo José Geraldo Bezer-
ra de Menezes (Nosso primo) - 11 vol., págs. 325-329;
Prof. Alcebíades Delamare, José Geraldo Bezerra de Menezes-
"Unidade", Niterói.
Edmo Rodrigues Lutterbach, presidente da Academia Fluminen-
se de Letras - Discurso proferido na solenidade de inau5(uração em
24.3.1988, da Avenida José Geraldo Bezerra de Menezes, em Itaipu,
Niterói- Publicado em "Letras Fluminenses" e "Unidade': de Niterói.
A terceira parte de Homens e Idéias à Luz da Fé, de minha auto-
ria, é concentrada em José Geraldo Bezerra de Menezes (págs. 114-221).
Abrange os capítulos: I - Católico de Fibra, anteriormente publicado
na rev. "Vozes de Petrópolis': janeiro-fevereiro de 1944; l i - O povo
que primeiro levantou igrejas ao Divino Coração ("0 Estado': Niterói,
26.11.1943); III- Entusiasta da Companhia de Jesus ("O Estado': Ni-
terói, 14.11.1943; 'AS.I.A:: ''Boletim da Associação dos Antigos Alunos
da Companhia de Jesus- Ano III, São Paulo, SP, fevereiro de 1945;
rev. ''ESTUDOS': Porto Alegre, RS, julho-setembro de 1966, com se-
parata; "O Nova Fribwgo': Friburgo, RJ, n':' I, de 13e n':' li, de 28.4.1957);
IV - Tempos Áureos do Colégio São Luis de !tu. Em anexo (págs.
222-225), reproduze o artigo de Agripino Grieco - Meu amigo José
Geraldo('/\ Manhã", Rio de Janeiro, 16.6.1926).
Dediquei a José Geraldo outros escritos:
30
nsiderável importância a assuntos aos Reminiscências de um estudante da Faculdade de Direito do Re-
pouco ou nenhum apreço: genealogia, cife- ''A Cruz", Rio, 24.10.1971.
religião, latim etc. José Geraldo Bezerra de Menezes- Ciclo Acadêmico- "Letras
daram a personalidade do insigne flu- Fluminenses", Niterói, ns. 81/85- 1988.
!S: A Biblioteca - ''Letras Fluminenses", n. 33, Niterói, abril-junho
ritos citados e em seu livro Gente Nova de 1980; rev. "Cultura e Fé': págs. 95-96, Porto Alegre, RS, abril-junho
1 e meu mestre, págs. 496-509. de 1980.
trios de Laet, J. H. de Sá Leitão, Tancre- O Santo Brigão - 'Unidade", Niterói, março-1982.
s Picanço, Professor Lacerda de Almei- Fundação da Ordem Terceira de Niterói - 'Unidade': Niterói,
rário de "O Estado" (Niterói, 21.7.1946) abril-1980.
: foram inseridos artigos seus pertinen- Um Familiar da História das Ordens Franciscanas - 'Unidade':
;ião, genealogia, história e traduções. Niterói, novembro-1984.
José Geraldo Bezerra de Menezes- Se- Fascínio por Anchieta- ''A Cruz': Rio, 6.6.1971; 'Unidade", Ni-
a Auminense de Letras", Rio de Janeiro, terói, maio-1980.
José Geraldo Bezerra de Menezes e Oliveira Vianna- rev. "Cul-
Fluminense- José Geraldo Bezerra de tura e Fé", págs. 69-79, Porto Alegre, RS, ano I, n. 2, junho-setembro
' 28.6.1926; de 1978.
a Lima, José Geraldo- Homenagem à Contribuição Brasileira à Renovação da Língua Portuguesa - ''A
n seu livro Aconteceu Assim ... , Rio de Cruz", Rio de Janeiro, 10.12.1972; rev. "Cultura e Fé", págs. 61-73, Por-
s. 32-34 e o capítulo José Geraldo Bezer- to Alegre, RS, ano I, n. 10, junho-set. de 1980.
- li vol., págs. 325-329; O Latinista - ''A Cruz", Rio de Janeiro, 31.12.1972.
tre, José Geraldo Bezerra de Menezes - Lições de Fé- ''A Cruz': Rio de Janeiro, 30.7.1972, com a divul-
gação de trechos do Citacionário Latino, obra inédita de José Geraldo
ach, presidente da Academia Fluminen- Bezerra de Menezes.
?rido na solenidade de inau~uração em José Geraldo Bezerra de Menezes e os Poetas Ingleses e America-
:era/do Bezerra de Menezes, em Itaipu, nos- "A Cruz" -Rio, 4.2.1973; "Letras Fluminenses", Niterói,
3S Auminenses" e 'Unidade", de Niterói. junho-1988.
ems e Idéias à Luz da Fé, de minha auto- José Geraldo Bezerra de Menezes- Nehengajara- Rio de Janeiro,
r~ldo Bezerra de Menezes (págs. 114-221). 1990 (Opúsculo).
·ólico de Fibra, anteriormente publicado José Geraldo casou-se com Lucinda Montedônio, a quem me re-
janeiro-fevereiro de 1944; 11 - O povo porto e aos dez filhos do casal no capítulo segundo.
ao Divino Coração ("0 Estado", Niterói,
da Companhia de Jesus ("0 Estado", Ni- F6. JOÃO SIQUEIRA BEZERRA DE MENEZES
oletim da Associação dos Antigos Alunos
no III, São Paulo, SP, fevereiro de 1945; De um manuscrito de Leandro Bezerra Monteiro, esta anotação:
re, RS, julho-setembro de 1966, com se- ''Meu filho João nasceu a 26 de junho de 1868, em uma 6~ feira, às 4
mrgo, RJ, n~ I, de 13 e n~ li, de 28.4.1957); 114 horas da madrugada. Local: a chácara Pacheco da freguesia de Santo
,[égio São Luis de !tu . Em anexo (págs. Antônio da Encruzilhada, termo de Paraíba do Sul". Batizado na cate-
de Agripino Grieco- Meu amigo José dral de São João Batista de Niterói; padrinhos- a prima Maria Ratis-
Janeiro, 16.6.1926). bona e o tio matemo Dr. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel. Fez o curso
) outros escritos: primário no Colégio São Vicente de Paulo, Rio de Janeiro.
30 31
Casou-se na antiga capital do país, em 24.11.1906, com Jandira Não passou in albis o centenário é
Portocarrero Bezerra de Menezes, filha do Dr. Tito Portocarrero, Tenente- na igreja da Santa Cruz dos Militares,
Coronel do Exército e lente da Escola Superior de Guerra, bisneta do Rio de Janeiro, 25.6.1968).
Barão do Forte de Coimbra - Marechal Hermenegildo de Albuquer- o casamento deu ao casal- Dr. Jc
que Portocarrero, de admirável atuação na Guerra do Paraguai.
Desde jovem, manifestou pendor para a medícina. Em carta en- 1 . TllD PORlDCARRERO BEZ
dereçada ao pai, evidencia ardente zelo pela carreira que abraçou: "Não
poderei ser médico sem freqüentar as clínicas dos hospitais; sem a prá- em 25 .9 .1907, à rua S. Francisco Xavie .
onde faleceu aos 24.3.1970. Fez a pnm
tica, de nada me valerá a teoria. Continuando assim, poderei ser dou- gina Coeli, na Tijuca, em 31.~.~919. Cor
tor - médico, nunca". do Colégio Militar, funciona~o do Bar
Perspicaz, não se esquece de ponderar ao progenitor, na carta em tabilidade e Técnica ComerClal da Es~
que pede empenho para obter colocação: 'Não há necessidade de di- de Janeiro, a partir de 25.4.1930. Des~1
zer que sou estudante; é má recomendação para quem quer emprego" to r Geral do Departamento de Educaça
(11.9.1888). minadora do concurso destinado ao p
Tendo por companheiro o Dr. Jonatas Pedrosa,_fundou e dirigiu professor de Contabilid~~e do Ens
o Estabelecimento Hidro Terapium, à rua Sete de Setembro, 115, no
Rio de Janeiro. Foram dois pioneiros no gênero, qual demonstrou, nu- 2 .1 0.1934, 0 Instituto Brastletro de Cor
tulo de "Perito Contador LB:C., Me~:
ma de suas obras, o historiador da medicina brasileira Dr. Lourival Ri- tadores", concedido ao assoCla~o que
beiro, membro do Instituto Histórico. lar a juízo da Diretoria, excepCional a)
Publicou a tese A Oportunidade da Intervenção nos Traumas da,na prática contábil, na cátec:ITa ou eJ
Craneanos. dos, publicados e reputados ~e mcont~
Médico do Exército, reformou-se no posto de Capitão. gresso Brasileiro de Economia, ~ramo
Lecionou Português na Escola Normal do Rio de Janeiro. "O Dia': do Rio de Janeiro, em 1943. Fm geren
daquela metrópole, divulgou-lhe o artigo "Desprezo da Língua': com redator do "Mensário Brasileiro de Cc
a transcrição das palavras dirigidas às suas alunas da Escola Normal:
cária Brasileira".
"longe daqui, em vossos lares, nas vossas escolas, na vida prática, não Tito Portocarrero Bezerra de Mt
vos envergonheis nunca dos ditames da nossa religião, da religião dos Nadir de Castro Bezerra de Menezes, r
nossos pais, da religião dos nossos antepassados- do culto de 19 sé- tro e Lívia Oliveira de Menezes Castn
culos. E tratai com carinho, zelo e amor a nossa língua vemácula".
ram (A - C ):
Tenho diante de mim o seguinte ofício: A ) Maria Helena (Helenita) d~
'1\rquivo Nacional - n<? 232- Rio de Janeiro, 13 de 15.3.1931, na cidade do Rio de Janeu
outubro de 1929. légio das Dorotéas. Solteira.
Sr. Dr. João Siqueira Bezerra de Menezes B) Heloísa Maria Bezerra de Mer
Devendo ao vosso préstimo indicações valiosas para cidade do Rio de Janeiro. Completou
o recolhimento ao Arquivo Nacional dos papéis do faleci- Dorotéas. Em 8.12.1959, casou-se corr
do General Sebastião Bandeira, cabe-me o dever de tista filho de Manoel Castro Louren
agradecer-vos, em nome do Estado, esperando continuareis renç~. Ruben e Heloísa têm duas filha
a favorecê-lo com vossos patrióticos aw,I1ios. dal, n. 28.9.1961, psicóloga, fo~a?
Saudações - Luis Gastão d'Escragnolle Dória - la c.c. Rinaldo Alves Vidal, bancanc
Diretor". re~ço Pereira, médica, fez curso na I
32 33
udo país, em 24.11.1906, com /andira Não passou in albis o centenário de seu nascimento; houve missa
i,filha do Dr. Tito Portocarrero, Tenente- na igreja da Santa Cruz dos Militares, no Rio de Janeiro ("O Globo':
Escola Superior de Guerra, bisneta do Rio de Janeiro, 25.6.1968) .
Marechal Hermenegildo de Albuquer- O casamento deu ao casal- Dr. João e Jandira- dois filhos (1-2):
1atuação na Guerra do Paraguai.
pendor para a medícina. Em carta en-
nte zelo pela carreira que abraçou: "Não 1. TI10 PORIDCARRERO BEZERRA DE MENEZES veio à luz
ttar as clínicas dos hospitais; sem a prá- em 25.9.1907, à rua S. Francisco Xavier, na cidade do Rio de Janeiro,
. Continuando assim, poderei ser dou- onde faleceu aos 24.3.1970. Fez a primeira comunhão no Colégio Re-
gina Coeli, na Tijuca, em 31.8.1919. Consta de seu curriculum: ex-aluno
de ponderar ao progenitor, na carta em do Colégio Militar, funcionário do Banco do Brasil, professor de Con-
colocação: 'Não há necessidade de di- tabilidade e Técnica Comercial da Escola Amaro Cavalcanti, do Rio
:omendação para quem quer emprego" de Janeiro, a partir de 25.4.1930. Designado, em 2.3.1934, pelo Dire-
tor Geral do Departamento de Educação para integrar a Comissão Exa-
' Dr. Jonatas Pedrosa,. fundou e dirigiu minadora do concurso destinado ao provimento dos lugares vagos de
1ium, à rua Sete de Setembro, 115, no professor de Contabilidade do Ensino Secundário Técnico. Em
;eiros no gênero, qual demonstrou, nu- 2.10.1934, o Instituto Brasileiro de Contabilidade agraciou-o com o tí-
da medicina brasileira Dr. Lourival Ri- tulo de "Perito Contador I.B.C., Membro da Câmara de Peritos Con-
stórico. tadores': concedido ao associado que "possuir categoria técnica e reve-
unidade da Interoenção nos Traumas lar, a juízo da Diretoria, excepcional aptidão profissional, demonstra-
da na prática contábil, na cátedra ou em obras e trabalhos especializa-
mou-se no posto de Capitão. dos, publicados e reputados de incontestável valor". Participou do I Con-
:ola Normal do Rio de Janeiro. "O Dia': gresso Brasileiro de Economia, promovido pela Associação Comercial
~e o artigo "Desprezo da Língua': com do Rio de Janeiro, em 1943. Foi gerente do Banco de Crédito Pessoal,
idas às suas alunas da Escola Normal: redator do "Mensário Brasileiro de Contabilidade" e da "Revista Ban-
las vossas escolas, na vida prática, não cária Brasileira".
ames da nossa religião, da religião dos Tito Portocarrero Bezerra de Menezes desposou, em 15.5.1929,
sos antepassados- do culto de 19 sé- Nadir de Castro Bezerra de Menezes, n. 4.3.1906, filha de Luiz de Cas-
o e amor a nossa língua vemácula". tro e Lívia Oliveira de Menezes Castro. Da união, Tito e Nadir, nasce-
~inte ofício: ram (A - C):
- n~ 232 -Rio de Janeiro, 13 de A) Maria Helena (Helenita) de Castro Bezerra de Menezes, n.
15.3.1931, na cidade do Rio de Janeiro, professora formada pelo Co-
[Ueira Bezerra de Menezes légio das Dorotéas. Solteira.
réstimo indicações valiosas para B) Heloísa Maria Bezerra de Menezes Lourenço, n . 25.12.1933, na
o Nacional dos papéis do faled- cidade do Rio de Janeiro. Completou o segundo grau no Colégio das
~andeira, cabe-me o dever de Dorotéas. Em 8.12.1959, casou-se com Ruben de Castro Lourenço, den-
o Estado, esperando continuareis tista, filho de Manoel Castro Lourenço e Lídia Melichio Castro Lou-
patrióticos auxílios. renço. Ruben e Heloísa têm duas filhas : a) Maria Cristina Lourenço Vi-
Gastão d'Escragnolle Dória - dal, n. 28.9.1961, psicóloga, formada pela Universidade Santa Úrsu-
la, c.c. Rinaldo Alves Vida!, bancário (BANERJ); b ) Maria Lúcia Lou-
renço Pereira, médica, fez curso na Faculdade de Medicina da UFF;
32 33
em 6.6.1986, c.c. Mário Albino Pires Pereira, engenheiro eletrônico e
analista de sistema, filho de Abílio Pereira e Otília Pires Pereira.
C) João Luiz Tito de Castro Bezerra de Menezes, n. 8.2.1941, na
cidade do Rio de Janeiro, advogado, trabalha no Banco do Brasil. Con-
cluiu o curso primário no Colégio São Bento; o ginásial e o científico,
no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Casado com Terezinha Moreira
das Neves Bezerra de Menezes, filha de Sílvio Moreira das Neves e
Nancy da Silva Moreira das Neves. Do casal, João Luiz e Terezinha,
ambos cariocas, são filhos: a) Luiz Fernando Moreira das Neves Bezerra
de Menezes, n. 10.7.1968; b) Luiz Gustavo Moreira Bezerra de Mene-
zes, n. 28.3.1978.

2. JANDIRABEZERRADEMFNEZESCOSTA, n. 15.4.1909, em
Niterói, na Praia das Flexas, n'? S. Estudou no Colégio Regina Coeli,
formou-se pelo Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Em
20.7.1940, casou-se com Othon de Almeida Costa, n. 14.6.1905. f.
6.6.1990, advogado, professor da Faculdade de Filosofia do Rio de Ja-
neiro, ex-presidente do Centro Carioca, da Academia Carioca de Le-
tras e da Federação das Academias de Letras do Brasil. Integrou o Con-
selho Estadual de Cultura. Autor de Conceitos e Afirmações, prefacia-
do por Fidelino de Figueiredo; Impressões de História de Literatura;
Reflexos Culturais e Sociais de Castro Alves; Ecos do Rio, 1971; Dis-
cursos e Conferências, 1963. Eis os filhos de Jandira e Othon (A- C ):
A) Eleonora Costa Poppe, n. 27.4.1941, professora formada pe-
lo Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Casou-se, em 1 '? de maio
de 1965, com Carlos Bandeira Poppe, advogado, Delegado de Polícia
no Rio de Janeiro, filho de Luiz Bandeira Poppe e Helena Moniz de Ara-
gão Bandeira Poppe. De Eleonora e Carlos, são filhos, nascidos no Rio
de Janeiro (a- c): a) Carla, em 11.2.1967; b) Fabíola, em 3.12.1970;
c) Alexandre, n. 3.9.1974.
B) Elizabeth Costa Sucena, n. 29.9.1943, professora, formada pelo
Instituto de Educação do Rio de Janeiro, c.c. Paulo Sucena, filho de Ade-
lino Sucena e Oribéa Sucena; licenciado em Administração de Empre-
sa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Pais de Gui-
lherme, n. 18.11.1971.
C) Othon de Almeida Costa Filho, n. 16.10.1946, advogado.
Solteiro.

F7. FRANCISCO BEZERRA DE MENEZES, n. 14.11.1872, na fa-


zenda Santa Rosa, freguesia de Santo Antônio da Encruzilhada, ter-
mo de Paraíba do Sul, RJ, onde foi batizado; padrinhos - o Conse-
34
"

Fotç> de 1908, à rua São José, n~ 163, no Fonseca, Niterói, cháca-


ra e residência do Dr. Leandro Bezerra Monteiro, sentado, ao centro,
ladeado dos filhos, à esquerda, Dr. João Siqueira Bezerra de Menezes
e esposa D. Jandira, com os filhos Jandira e Tito ao colo, e, à direita,
Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes e esposa D. Lucinda e filhos, da
esquerda para a direita: Leandro, Débora, Sara, Raquel e João (ao colo).
lheiro Francisco Faria Lemos e esposa Isabel de Faria Lemos. Fez a Pri-
meira Comunhão na igreja do Colégio São Luís de Itu, SP. Era estu-
dante de Engenharia, quando, em 12.3.1891, da Corte, escreveu ao pai,
informando-lhe, tal qual: ''Está grassando com muita força, aqui em
Laranjeiras, a febre amarela". Dois meses não eram decorridos, e mor-
ria, vítima da febre, a 8.5.1891. Recebeu todos os sacramentos da Igre-
ja, ministrados pelo Pe. Georgini, S.J., sendo sepultado no cemitério
de São João Batista.

Além dos enumerados, nasceram e faleceram em Sergipe:

F8. Leandro, n. 27.7.1854, f. 25.3.1855; F9. Outro com o mesmo


nome, Leandro, n. 25.6.1856, f. 14.4.1857; F10. Antônio, n . 12.4.1858,
f. 9.3.1859.

sé, n~ 163, no Fonseca, Niterói, cháca-


Bezerra Monteiro, sentado, ao centro,
Dr. João Siqueira Bezerra de Menezes
lhos Jandira e Tito ao colo, e, à direita,
~nezes e esposa D. Lucinda e filhos, da
1, Débora, Sara, Raquel e João (ao colo).
III
PENDORES PARA OS ESTUDOS DE
LINHAGEM
REVELADOS DESDE A MOCIDADE

José Geraldo Bezerra de Menezes entregou-se a rebuscas históri-


cas e genealógicas em tomo de famílias brasileiras, a sua em particu-
lar. Sem "vaidades ridículas", desenvolveu e aprofundou investigações
iniciadas pelo pai. Um e outro não se restrigiram a coletores de dados
ou aficionados estudiosos de linhagem . Zelosos de suas raízes,
preocuparam-se, os dois, com o nobilíssimo sentimento expresso nos
versos do vate português:
"O árvore ancestral copada e forte,
não seja a minha vida a tua morte
- que a tua vida não se acabe em mim':
Em linguagem camiliana, "timbraram em honrar os apelidos dos
seus avós". Que capacidade, a deles, em devassar arquivos e bibliote-
cas, em registrar e esmiuçar genealogias, em exumar antepassados, em
"deslindar parentescos".
A verdade é que não se desgastaram em esforço inutil, pois a pes-
quisa genealógica serve, entre nós, - o juízo é generalizado - ao es-
tudo da formação e história social do povo brasileiro.
Ainda acadêmico, José Geraldo empolga-se pelo tema. Debruça-

39
se sobre ele, o que deixa transparecer em carta do Recife, de 11 de ju-
nho de 1891: 'í\té agora ainda não fui ao Monteiro, cujo nome e ori-
gem vêm do nosso ascendente Pantaleão Bezerra Monteiro, sendo que
até o orago da freguesia é São Pantaleão".
Para deslindes genealógicos da velha sepa familiar, em sua lon-
gínqua ancestral idade, trouxe à memória Pantaleão Monteiro, residente
na Várzea do Capiberibe, Pernambuco. Foi ele o pai de Bras ia Montei-
ro, GJ.sada com Domingos Bezerra Felpa de Barbuda, português, n. 1526,
em Viana da Foz do Lima, filho de Antônio Martins Barbuda e Maria IV
Martins Barbuda. O último veio para o Brasil com Duarte Coelho, em
1535, e trouxe os filhos: além de Domingos, que se casou com Brasia,
já referido, Luiz Braz, cc Mécia Gonçalves Bezerra e Guilherme Bezerra FAMÍLIA DAS Ml
Felpa de Barbuda cc Camila Barbalho.
Reportam-se a Pantaleão Bezerra, homem de grandes recursos: DA BAHIA E PEF
Boxer, Holandeses no Brasil, e Diogo Lopes Santiago, História da Guerra
de Pernambuco. COMIRRA"C
No toGJ.nte às origens dos Bezerra de Menezes, além das copiosas
e riquíssimas anotações de família, acode-me o magnífico estudo de EM TODOS O~
Vinícius Barros Leal, que aparece na "Revista do Instituto do Ceará"
(jan-dez. de 1976, págs. 7-17).
Durante a curta permanência em Sergipe, na condição de Promo-
tor de AraGiju em princípio do século, deteve-se em estudos e pesqui- A f mília de José Geraldo Bezerr<
sas de sua predileção. Para exemplifiGJ.r, recolho tópico sugestivo. Este: do Brasi~ Tem raízes na Bahia e ~er:na~
to do século XVI. lrradia-se, pnnctp~
'Há sobre a matéria': enfatiza em Girta de 30 de abril de 1902, G~ande do Norte, Pará, Amazonas, Pt~
"mina riquíssima que explorar em Sergipe. Estou ansioso por co- Paulo. d . .
nhecer o Girtório de São Cristovão. Tenho em mãos uma precio- Em relação ao Esta o pottguar, '
sidade: o título de nobreza (um pergaminho com brasões pinta- Bezerra de Medeiros, Deputado Fed~
dos a cores), da família do falecido Padre Resende, vigário deIta- livro Famílias Seridoenses, ~a~ em i
baiana. Obra do século atrasado 1700 ... e tanto. Com certeza nos na "Revista do lnstit~to Heraldtco e G
ligávamos a estes 'Carvalhos de Resende', pelo lado de D. Maria pelo Dr. Enzo Silvetra.
Silvana de Resende, minha bisavó: não pude fazer a ligação". Em Currais Novos, RN, faleceu
nel José Bezerra, chefe P?l~tico e faz;~
Através do "Estado de Sergipe': 7 de maio de 1902, divulga o acha- mília sertaneja, de presttgto na ~oht~
do, ou seja, a Carta de Fidalguia outorgada a Hilário de Carvalho Re- víncia. Deixou prole numerosa. ra tl
sende, descoberta entre os papéis do Cônego Domingos de Melo Re- vemador e do Deputado Juvenal Lal
sende, vigário de Itabaiana. de jornal' da époGi, noticiando-~he a
Deu, vida atora, prosseguimento às investigações. Colho outra notícia, por smalt
31 8 1928 relativa ao falecimento n
Be~~rra d~ Menezes, ex-presidente de
41
40
>arecer em carta do Recife, de 11 de ju-
não fui ao Monteiro, cujo nome e ori-
?antaleão Bezerra Monteiro, sendo que
Pantaleão".
:os da velha sepa familiar, em sua lon-
memória Pantaleão Monteiro, residente
ambuco. Foi ele o pai de Bras ia Montei-
ra Felpa de Barbuda, português, n . 1526,
1 de Antônio Martins Barbuda e Maria
.o para o Brasil com Duarte Coelho, em IV
le Domingos, que se casou com Brasia,
Gonçalves Bezerra e Guilherme Bezerra
~arbalho.
FAMÍLIA DAS MAIS REMOTAS
Bezerra, homem de grandes recursos:
iogo Lopes Santiago, História da Guerra
DA BAHIA E PERNAMBUCO,
Bezerra de Menezes, além das copiosas
COM IRRADIAÇÃO
1ília, acode-me o magnífico estudo de
ece na "Revista do Instituto do Ceará"
EM TODOS OS ESTADOS
tcia em Sergipe, na condição de Premo-
século, deteve-se em estudos e pesqui-
A família de José Geraldo Bezerra de Menezes é das mais anti2as
lplificar, recolho tópico sugestivo. Este:
do Brasil. Tem raízes na Bahia e Pernambuco, de outrora; para ser exa-
to, do século XVI. Irradia-se, principalmente, pelo Ceará, Sergipe, Rio
enfatiza em carta de 30 de abril de 1902,
Iorar em Sergipe. Estou ansioso por co- Grande do Norte, Pará, Amazonas, Piauí, Paraíba, Rio de Janeiro e São
:nstovão. Tenho em mãos uma precio-
Paulo.
Em relação ao Estado potiguar, alvitro a leitura de José Augusto
a (um pergaminho com brasões pinta-
Bezerra de Medeiros, Deputado Federal e Governador, não só em seu
falecido Padre Resende, vigário de I ta-
livro Famílias Seridoenses, mas em Os Bezerra de Menezes, publicado
rasado 1700... e tanto. Com certeza nos
:tos de Resende', pelo lado de D. Maria na "Revista do Instituto Heráldico e Genealógico': n. Vll/109, dirigida
la bisavó: não pude fazer a ligação". pelo Dr. Enzo Silveira.
Em Currais Novos, RN, faleceu, em 1928, aos 84 anos, o Coro-
nel José Bezerra, chefe político e fazendeiro. Pertencia à tradicional fa-
~pe':7 de maio de 1902, divulga o acha-
mília sertaneja, de prestígio na política do Estado desde a antiga Pro-
a outorgada a Hilário de Carvalho Re-
víncia. Deixou prole numerosa. Era tio do Dr. José Augusto, então Go-
éis do Cônego Domingos de Melo Re-
vernador, e do Deputado Juvenal Lamartine. Esses informes constam
Llimento às investigações. de jornal da época, noticiando-lhe a morte.
Colho outra notícia, por sinal na mesma fonte, com igual data,
31.8.1928, relativa ao falecimento no Maranhão do Desembargador
Bezerra de Menezes, ex-presidente do Tribunal de Justiça e lente da Fa-
culdade de Direito daquela unidade federativa . "A família aparece em Pemé1
Com vistas ao Estado do Piauí, examine-se o artigo de José de mo consta de Borges da Fonseca, Jé
Alencar Bezerra 'Transculturação- Crato X Pio IX" ("Itaytera", Cra- rente) etc. .. Duarte Coelhoí, o ?or
to, n~ 25, de 1981). A epígrafe não se prende ao imortal Pontífice, e sim e (primo do Terrível da ndia, c
à cidade piauiense que lhe guarda a memória. Conforme o autor, "A qu
Duarte Coelho), Antomo " . Bezerr
família Bezerra do Piauí, que descende do paraibano Antônio Pereira
Bezerra, cruzou-se com a família Avelino, de Monsenhor Hipólito, des- Monteiro etc. - entrelaçaram-sE
mílias do Nordeste". E a di_ante: "l
cendente de Ana Batista, natural do Crato". fe, eram terras de Pru:taleao M~r
Quanto ao Estado bandeirante, cito a família do General de En- do com a igreja de Sao Pantalea<
genharia José Pinheiro Bezerra de Menezes, natural de Milagres, CE, ro~ e Pessoas até pouco temp
c.c. Rosa (l.oló), falecida em 1933, em São José dos Campos. Mencio-
ultimamente".
no a descendência do casal no estudo Capitão-Mor Joaquim Antônio
Bezerra de Menezes. Isabel Rodrigues Palha, sua asCE
Há mais. Na cidade de Barretos, S.P., estão radicados Bezerra Fi- . v·
Frel 1cente do Salvador (Vicente Rodr
dou
lho (sogro do ex-Ministro Armando Falcão) e descendentes. ,
permaneceu incógnita, ate que o
De outro lado, na ascendência indígena de José Geraldo, destacam-
se Maria do Espírito Santo Arcoverde, tabajara, de Mairim (Olinda) radiar (l l.
e Catarina Álvares Paraguaçu, tupinambá, da Cidade de Salvador. Repasso ao leitor comentários d
Repasso um manuscrito seu,de 1933: de 1931, ao presentear o Pe)~sé Mé
do Convento de Santo Antomo:
"Não há povo mais heróico e glorioso do que o
pernambucano. "Como vê, entre os escrito
Temos a honra de pertencer à grande família pernambuca- meiro lugar, Frei Vicente do S<
na. Somos descendentes da índia tabajara Maria do Espírito Santo diz· fundador do Convento,
Arcoverde, de Pantaleão Monteiro, que deu nome ao arrabalde se . no sécu1o v·lcente Rod
Vicente,
Monteiro, de Luiz Barbalho Bezerra. Somos Cavalcanti de Salvador ou cidade do Salvado
Albuquerque. se, quando entrou ?ara a Orde·
O Conselheiro João Alfredo, o Dr. João Barbalho, Dr. An- 1~ historiador, Pal da no~sa H
drade Bezerra, Diretor da Faculdade de Direito, o falecido Dr. Jo- da Rocha Pita). Foi tambem o
sé Bezerra, tudo é gente nossa. tes de Frei Antônio de Santa I
Foi de Goiana, em Pernambuco, que partiram os primeiros de cadeira sobre o assunto, po
'Bezerra' nossos ascendentes para o Ceará. dente de O. Isabel, irmã domes
Olinda era a antiga aldeia 'Mairim' dos Tabajaras, cujo ca-
cique, Arcoverde, foi o pai de Maria do Espírito Santo Arcover- Bas1·camente, tendo em conta
, I'
de, que se casou com Jerônimo de Albuquerque, cunhado do do- pai, elaborei estudos referentes a ti
natário Duarte Coelho, dos quais descendemos.
Maria do Espírito Santo Arcoverde é a grande matriarca
V Frei Vicente do Salvador,~istbria •
pernambucana". ~~dolf~ Garcia e Frei Venâncio Wll~e, OF
resentação de Aureliano L
do autor - Ap 627 ai•
Além desses dados, conservo os que forneceu ao historiador Dr. 1965. A obra fora conclu fda em 1 em ,
Felix Guisard Filho. São de 2 de fevereiro de 1932:
42 4
.dade federativa .
Piauí, examine-se o artigo de José de "A família aparece em Pernambuco desde suas origens, co-
ão - Crato X Pio IX" ("Itaytera", Cra- rno consta de Borges da Fonseca, Jaboatão, Codiceira, Studart (pa-
ão se prende ao imortal Pontífice, e sim rente) etc. .. Duarte Coelho, o Donatário, Jerônimo de Albuquer-
rda a memória. Conforme o autor, "A que (primo do Terrível da Índia, cunhado, o mesmo Jerônimo, de
escende do paraibano Antônio Pereira Duarte Coelho), Antônio Bezerra Felpa de Barbuda, Pantaleão
a Avelino, de Monsenhor Hipólito, des- Monteiro etc. -entrelaçaram-se. Deles procedem inúmeras fa-
ral do Crato''. nu1ias do Nordeste". E adiante: "O arrabalde Monteiro, do Reci-
irante, cito a família do General de En- fe, eram terras de Pantaleão Monteiro, e constituíam um morga-
t de Menezes, natural de Milagres, CE, do, com a igreja de São Pantaleão; esteve em mãos dos Rego Bar-
33, em São José dos Campos. Meneio- ros e Pessoas até pouco tempo. A igreja foi posta a baixo
estudo Capitão-Mor Joaquim Antônio ultimamente".

trretos, S.P., estão radicados Bezerra Fi- Isabel Rodrigues Palha, sua ascendente, era irmã do historiador
nando Falcão) e descendentes. Frei Vicente do Salvador (Vicente Rodrigues Palha, no século), cuja obra
nda indígena de José Geraldo, destacarn- permaneceu incógnita, até que o douto Capistrano de Abreu a fez ir-
coverde, tabajara, de Mairirn (Olinda) radiar (1).
t, tupinarnbá, da Cidade de Salvador.
seu,de 1933: Repasso ao leitor comentários de José Geraldo, de 18 de outubro
de 1931, ao presentear o Pe. José Maria Bonani, S.]., com a História
nais heróico e glorioso do que o do Convento de Santo Antônio:

>ertencer à grande família pernambuca- "Corno vê, entre os escritores franciscanos vem logo, em pri-
:ia índia tabajara Maria do Espírito Santo meiro lugar, Frei Vicente do Salvador. Mas não é só isso que aí
se diz: fundador do Convento, autor da História do Brasil. Frei
> Monteiro, que deu nome ao arrabalde
Vicente, no século Vicente Rodrigues Palha, era filho da Bahia do
balho Bezerra. Somos Cavalcanti de
Salvador ou cidade do Salvador (não: São Salvador), daí chamar-
se, quando entrou para a Ordem, Vicente do Salvador. É o nosso
o Alfredo, o Dr. João Barbalho, Dr. An-
a Faculdade de Direito, o falecido Dr. Jo- 1 ~ historiador, Pai da nossa História (muito antes de Sebastião
, nossa. da Rocha Pita). Foi também o primeiro Cronista da Ordem (an-
Pernambuco, que partiram os primeiros tes de Frei Antônio de Santa Rita Ma'ria Jaboatão). Posso falar
de cadeira sobre o assunto, porque tenho a honra de ser descen-
~ntes para o Ceará.
dente de O. Isabel, irmã do mesmo Frei Vicente, meu tio, portanto''.
a aldeia 'Mairirn' dos Tabajaras, cujo ca-
pai de Maria do Espírito Santo Arcover-
Basicamente, tendo em conta as informações deixadas por meu
ônirno de Albuquerque, cunhado do do-
, dos quais descendemos. pai, elaborei estudos referentes à linha paterna da família de José Ge-
• Santo Arcoverde é a grande rnatriarca
( 1 ) V. Frei Vicente do Salvador, H istbri• do Brasil - Revista por Capistrano de Abreu ,
Rodolfo Garcia e Frei Venâncio Wilke, OFM - 5~ ed. comemorativa do 4Q centenário
do autor - Apresentação de Aureliano Leite - Edições Melhoramentos, São Pauto,
tservo os que forneceu ao historiador Dr. 1965. A obra fora conclu(da em 1627 e mais tarde publicada.
2 de fevereiro de 1932:
42
43
rald? Bezerra de Mene~es - ramo cearense, e à linha materna - ramo
sergtpano. ~tegram o hvro, em fase de revisão, Brigadeiro Leandro Be-
zerra Montetro - Ascendentes, descendentes e colaterais.

v
BRIGADEIRO LEAN
MONTE
(1740-lf

Entre os ascendentes, na linha pat


dro Bezerra Monteiro, meu trisavô, ret
do historiador e poeta Joaquim Dias da
taleza, 1916), reproduzida na "Revista
mo ano, t. XXX, págs. 3-154. Não se
gênero literário híbrido, desfigurador
elucidativo, alicerçado em fontes fide
Barão de Studart, presidente do Institl
Bezerra Dias da Rocha, viúva do auto1
que, ao publicar a biografia do Brigac
buscava concorrer com o conhecime1
volvido um vulto egrégio por muitm
rense" (Carta de 1.7.1915). Mais. No c
tituto do Ceará", afirma o exímio histc
delo de crente e de monarquista, de
A segunda tiragem do excelente
(Fortaleza, 1978) integra a "Coleção l
Instituto do Ceará e editada com o apc
portos e Promoção Social. Valorizam

44 45
10 cearense, e à linha materna - ramo
:ase de revisão, Brigadeiro Leandro Se-
descendentes e colaterais.

v
BRIGADEIRO LEANDRO BEZERRA
MONTEIRO
(1740-1831)

Entre os ascendentes, na linha paterna, emerge o Brigadeiro Lean-


dro Bezerra Monteiro, meu trisavô, retratado na laureada monografia
do historiador e poeta Joaquim Dias da Rocha Filho (Tip. Minerva, For-
taleza, 1916), reproduzida na "Revista do Instituto do Ceará': do mes-
mo ano, t. XXX, págs. 3-154. Não se trata de biografia romanceada,
gênero literário híbrido, desfigurado r da história. Trata-se de trabalho
elucidativo, alicerçado em fontes fidedignas, tanto que o versadíssino
Barão de Studart, presidente do Instituto, na carta endereçada a Izabel
Bezerra Dias da Rocha, viúva do autor, sublinha,em_termos explícitos,
que, ao publicar a biografia do Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro,
buscava concorrer com o conhecimento dos fatos em que "esteve en-
volvido um vulto egrégio por muitos títulos na história da terra cea-
rense" (Carta de 1.7.1915). Mais. No citado número da ''Revista do Ins-
tituto do Ceará': afirma o exímio historiador ser o Brigadeiro "um mo-
delo de crente e de monarquista, de funda e arraigada convicção''.
A segunda tiragem do excelente livro de Joaquim Dias da Rocha
(Fortaleza, 1978) integra a "Coleção História e Cultura': dirigida pelo
Instituto do Ceará e editada com o apoio da Secretaria de Cultura, Des-
portos e Promoção Social. Valorizam-na as elucidativas notas prelimi-
44 45
nares do historiador José Denizard Macedo de Alcântara, antigo pro-
20.12.1821, fundadora, após a morte do
fessor da Escola Preparatória de Cadetes do Ceará, membro da Aca-
cente Ferrer.
demia Cearense de Letras e do Instituto Histórico do Ceará.
Volvo ao Brigadeiro. Nasceu Lea
Em relação ao item V, proponho a consulta ao ensaio de Luiz Tei-
5.12.1740, no engenho Moquém, Cariri
xeira de Barros intitulado A Revolução de 1817 no Ceará (Ed. Tradi- entregou a alma ao Criador, em 2.7.193:
ção, Recife, 1944) e às páginas dedicadas ao Brigadeiro por José Pinheiro
Bezerra de Menezes (''Revista do Instituto Heráldico Genealógico" anos de N. Sr~. das Dores. Filho do Capitão-
IV e_Y, n~ 8, 2~ semestre de 1940 e 1 ~ e 2~ semestres de 1941) ~José
senhor do engenho Buraco, em Vasa-Ba:
1715, com Joana Bezerra de Menezes (
Deruzard Macedo de Alcântara ('1taytera': do Instituto Cultural doCa-
Paraguaçu); neto paterno, o Brigadeiro,
ri~, ano.III, ~~ 3, Crato, 1957). O último encarece o espírito de concór-
ro Lobo, português, f. no Ceará, sepulta
dta, eqmlí?no e se~sate~ de Leandro Bezerra, bem assim o seu pacífico
nha, do Crato, e Perpétua de Mendonç:<
e ~e~suastvo p~tna.rcahs.mo, moderador de conflitos e de rusgas, a ex-
e matemo do casal pemambuco Coronel
p~mtr verdade_1ra smtoma entre o homem e a comunidade a que ser-
tana Romão Velho Romeira Rodrigues
VIU ~,na qual :r•veu. Não destoa do Barão de Studart, seja ao afirmar
O patriarca cearense, Brigadeiro Le;;
que em sua vtda encontram-se presentes fundas e arraigadas convic-
se em Sergipe, em fevereiro de 1764, con
ções política e religiosa': seja ao concluir que "era um católico fervoro- cramento, nascida, em Vasa-Barris, Sefl
so, de procedimento exemplar e honrado". na matriz do Crato; filha do Capitão-m
Nesse resumo, define-se, com exatidão, a personalidade do nascido em Itabaiana, SE, e sua segund;
Brigadeiro. ceição (n ~ VIII do estema Corte-Real). N1
Já que lhe destacamos os sentimentos religiosos, vem a propósito o neto, Leandro Bezerra Monteiro, parla
recordar que, entre os irmãos do célebre lidador, encontra-se o Pe. An- que Rosa Josefa era de "muitas virtudes,
tônio Pinheiro Lobo de Menezes, n. 20.4.1775, em Sergipe, f. 9.11.1834, dade extrema". Numerosa a descendên<
em Ju~menha, Piauí, de cuja matriz era vigário colado. Ordenou-o, Quanto ao mais alto posto da hiera
e.m mato de 1802, o famoso Bispo Dom José Joaquim de Azeredo Cou-
dro Bezerra Monteiro, seus biógrafos de
tinho, n. 8.9.1742, em São Salvador dos Campos Goitacazes, 12~ Bis-
no quadro das Milícias, que eram o Exé:
po de Olinda (1798-1802) e fundador do Seminário, Governador inte-
lônia e no Primeiro Reinado e cujo aces~
rino de Pernambuco, Bispo da Diocese de Bragança e depois de Elvas,
ronel. Como quer que seja, o lmperadm
em Portugal, membro da Academia de Ciências de Lisboa. Na sauda-
a promoção a Brigadeiro.
ção ao Acadêmico Dom Antônio de Almeida Morais Júnior Arcebis-
Advirta-se que, em conseqüência
po de Ni.terói, a~teriormente de Olinda e Recife, ao recepci~ná-lo na
drugada de 7 de abril do mesmo ano, c
Academta ~ummense de Letras, em 26 de abril de 1963, há tópico em
eleita a Regência Trina Provisória, const
que ~e refiro a Dom Azeredo Coutinho, um dos patronos daquele
gueiro, José Joaquim Carneiro Campo~
Cenaculo.
Brigadeiro (esta, àquele tempo, a gradu
Vem a ponto mencionar o neto do Brigadeiro, Pe. Pedro Ribeiro
tar) Francisco de Lima e Silva. Em 3 de
da Silva. Ordenado em Olinda, n. 30.8.1791, no Cariri, f. 10.9.1833.
os membros da Regência Trina Permar
Lançou, em sua fazenda Juazeiro, os fundamentos da Capela de N. Sr~.
João Brandão Muniz e, novamente, o 1
das Dores, em redor da qual surgiu e se desenvolveu o Juazeiro do Norte.
Silva.
A obra foi c~ntinuada pelo avô doPe. Pedro e terminada pelo Tenente-
Coronel Jose Geraldo Bezerra de Menezes. Esse sacerdote era filho do
Capitão Sebastião de Carvalho e Andrade, pernambucano de Santo
Antão, t! Luíza Joana Bezerra de Menezes, sergipana, n. 3.6.1773, f.
46 47
~ard Macedo de Alcântara, antigo pro-
le Cadetes do Ceará, membro da Aca- 20.12.1821, fundadora, após a morte do marido, da capela de São Vi-
Instituto Histórico do Ceará. cente Ferrer.
ponho a consulta ao ensaio de Luiz Tei- Volvo ao Brigadeiro. Nasceu Leandro Bezerra Monteiro aos
5.12.1740, no engenho Moquém, Cariri-Novo, Ceará. Nonagenário,
evolução de 1817 no Ceará (Ed. Tradi-
~dicadas ao Brigadeiro por José Pinheiro
entregou a alma ao Criador, em 2.7.1937, sendo enterrado na Capela
>Instituto Heráldico Genealógico': anos de N. Sr ~. das Dores. Filho do Capitão-mor Antônio Pinheiro Lobo,
~40 e 1'! e 2'! semestres de 1941) e José
senhor do engenho Buraco, em Vasa-Barris, SE, casado no Ceará, em
. ('1taytera': do Instituto Cultural doCa- 1715, com Joana Bezerra de Menezes (n '! IX do estema Caramuru-
0 último encarece o espírito de concór- Paraguaçu); neto paterno, o Brigadeiro, do Sargento-mor José Pinhei-
mdro Bezerra, bem assim o seu pacífico ro Lobo, português, f. no Ceará, sepultado na matriz de N . Sr~. da Pe-
noderador de conflitos e de rusgas, a ex- nha, do Crato, e Perpétua de Mendonça (n '! VIII do mesmo estema);
re o homem e a comunidade a que ser- e materno do casal pernambuco Coronel João Bezerra Monteiro e Cae-
>a do Barão de Studart, seja ao afirmar tana Romão Velho Romeira Rodrigues de Sá.
1e presentes fundas e arraigadas convic-
O patriarca cearense, Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro, casou-
o concluir que "era um católico fervo ro- se em Sergipe, em fevereiro de 1764, com a parenta Rosa Josefa doSa-
cramento, nascida, em Vasa-Barris, Sergipe, f. 18.10.1834, sepultada
r e honrado".
e, com exatidão, a personalidade do na matriz do Crato; filha do Capitão-mor Semeão Teles de Menezes,
nascido em Itabaiana, SE, e sua segunda esposa Luíza Maria da Con-
sentimentos religiosos, vem a propósito ceição (n '! VIII do estema Corte-Real). Num caderno de reminiscências,
o neto, Leandro Bezerra Monteiro, parlamentar do Império, conta-nos
:io célebre lidador, encontra-se o Pe. An-
es, n. 20.4.1775, em Sergipe, f. 9.11.1834, que Rosa Josefa era de "muitas virtudes, grandemente religiosa e cari-
dade extrema". Numerosa a descendência do casal.
t matriz era vigário colado. Ordenou-o,
spo Dom José Joaquim de Azeredo Cou- Quanto ao mais alto posto da hierarquia militar conferido a Lean-
lvador dos Campos Goitacazes, 12'! Bis- dro Bezerra Monteiro, seus biógrafos destacam o fato de que inexistia
ndador do Seminário, Governador in te- no quadro das Milícias, que eram o Exército de Segunda Linha na Co-
a Diocese de Bragança e depois de Elvas, lônia e no Primeiro Reinado e cujo acesso se encerrava no posto de Co-
tdemia de Ciências de Lisboa. Na sauda- ronel. Como quer que seja, o Imperador honrou o cearense ilustre com
)nio de Almeida Morais Júnior, Arcebis- a promoção a Brigadeiro.
de Olinda e Recife, ao recepcioná-lo na Advirta-se que, em conseqüência da renúncia de Pedro I na ma-
ras, em 26 de abril de 1963, há tópico em drugada de 7 de abril do mesmo ano, como Imperador do Brasil, foi
:io Coutinho, um dos patronos daquele eleita a Regência Trina Provisória, constituída de Nicolau Campos Ver-
gueiro, José Joaquim Carneiro Campos (Marquês de Caravelas) e do
r o neto do Brigadeiro, Pe. Pedro Ribeiro
Brigadeiro (esta, àquele tempo, a graduação superior da carreira mili-
da, n. 30.8.1791, no Cariri, f. 10.9.1833. tar) Francisco de Lima e Silva. Em 3 de junho de 1831, foram eleitos
eira, os fundamentos da Capela de N. Sr~. os membros da Regência Trina Permanente: José da Costa Carvalho,
urgiu e se desenvolveu o Juazeiro do Norte. João Brandão Muniz e, novamente, o Brigadeiro Francisco de Lima e
vô doPe. Pedro e terminada pelo Tenente- Silva.
a de Menezes. Esse sacerdote era filho do
rlho e Andrade, pernambucano de Santo
ra de Menezes, sergipana, n . 3.6.1773, f.
46 47
VI
MARECHAL-DE-CAMPO LUIZ
BARBALHO BEZERRA,
HERÓI DA GUERRA CONTRA OS
HOLANDESES

Entre os ascendentes de José Geraldo, ressai o Marechal-de-Campo


Luiz Barbalho Bezerra, símbolo da bravura de nossa gente. Se quize-
rem, da reação da alma brasileira contra a dominação estrangeira.
Cognominaram-no, a justo título, "o Xenofonte brasileiro".
Conquistou notoriedade na guerra contra os holandeses. Fora lon-
go descrever-lhe a atuação nessa memorável empreitada. Autores do
maior crédito já lhe examinaram a vida, já lhe exaltaram os feitos, já
lhe fixaram o espaço na história brasileira, inclusive evocando-lhe a pas-
sagem pelos governos da Bahia e do Rio de Janeiro, onde faleceu aos
15 de abril de 1644, sendo sepultado na igreía dos Jesuítas, hoje Hos-
pital Militar.
Elísio de Carvalho, o historiador de Brava Gente (Rio, 1921, Ed.
Monitor Mercantil S.A.), no capítulo "O regresso de Ulisses': oferece
nítida sinopse das lutas contra os batavos, prenúncio, ainda que dis-
tante, da emancipação nacional. De outro lado, revela-se conhecedor
a fundo das agruras e vitórias do audaz companheiro de Ma tias de Al-
buquerque e outros heróis.
Com este veredictum, de grande significação, encerra o esboço bio-
49
gráfico: "Luiz Barbalho Bezerra não foi só uma das mais brilhantes per-
sonificações do heroísmo na história brasileira, cuja glória vai refletir
entre os nomes de Caxias e Osório, mas exerceu influência fecunda na
formação da nacionalidade".

VIl
CARAMURUEl
Casal cristão, casal-matriz de 1
brasilei

Baseada no Carona senum filú


rum, dos Provérbios, XVII, 6, José (
o "estema" ao lado, participou o na!
do primeiro filho varão, Leandro BeZE
do século XVI, ao traçar, geração po
dos nossos remotíssimos avoengos
ru" e Catarina Álvares, ''Paraguaçu'
chegou ao Brasil em 1510, sepultad<
hia, na igreja do Colégio, que fora c
janeiro de 1583. Casal cristão, casal
mílias baianas. Melhor, de família!
No prefácio à biografia de O
Obry, recorda Pedro Calmon como
de despeito, os "Caramurus da Bahi
leira, 111, 48):
"Não sei onde acabo
Só sei que deste Adã
Procedem os fidalgo~

50
i o foi só uma das mais brilhantes per-
6ria brasileira, cuja glória vai refletir
o, mas exerceu influência fecunda na

VII
CARAMURU E PARAGUAÇU
Casal cristão, casal-matriz de um sem número de famílias
brasileiras.

Baseada no Carona senum filiorum et gloria filio rum patres eo-


rum, dos Provérbios, XVII, 6, José Geraldo Bezerra de Menezes, com
o "estema" ao lado, participou o nascimento, em 30 de abril de 1904,
do primeiro filho varão, Leandro Bezerra Monteiro, nome do avô. Partiu
do século XVI, ao traçar, geração por geração, a linha de descendência
dos nossos remotíssimos avoengos Diogo Álvares Corrêa, "Caramu-
ru" e Catarina Álvares, "Paraguaçu". Ele, natural de Viana, Portugal,
chegou ao Brasil em 1510, sepultado aos 5 de outubro de 1557, na Ba-
hia, na igreja do Colégio, que fora dos Jesuítas; ela, falecida em 21 de
janeiro de 1583. Casal cristão, casal-matriz de um sem número de fa-
mílias baianas. Melhor, de famílias brasileiras.
No prefácio à biografia de Catarina do Brasil, escrita por Olga
Obry, recorda Pedro Calmon como Gregório de Matos satirizou, cheio
de despeito/ os "Caramurus da Bahia" (Obras, ed. da Academia Brasi-
leira, III, 48):

"Não sei onde acabou ou em que guerra:


Só sei que deste Adão de Massapé
Procedem os fidalgos desta terra':

'50 51
Por igual,)lustrando-a com o estema, participei o nascimento da tema: I - págs. 84-85; 11 - pág. 11.
primeira filha Angela (21 de março de 1942) e do primeiro filho Lean- V - pág. 123; VI - pág. 125; VII -
dro (18·de fevereiro de 1945). forma, à N obiliarquia Pernambuca
Eis o estema: Vitoriano Borges da Fonseca, e ao Li
ventário de preciosos documentos d•
I - Diogo Álvares Corrêa, "Caramuru': casado com Catarina Ál- nhecimento do passado regional ba:
vares, ''Paraguaçu", pais de aprofundamento das "fontes da civ
li - Apolônia Álvares - João de Figueiredo Mascarenhas,
"Boa tucá': A obra de Jaboatão, convém i1
III - Grácia de Figueiredo - Francisco de Barros, lógico correspondente aos dois prÍI
IV - Luíza de Barros - Manuel Lobo, Senhor de seu ofício, José Gera
V - Francisco de Barros Lobo - Ana de Menezes tas esclarecedoras atinentes aos cas
VI - Euzébia Teles de Menezes - Miguel Álvares 'campos, sejam, os de n<:' I a VII, e ofereceu r
VII - Luíza Teles - Sargento-mor Antônio Pinheiro de Carvalho, seguintes. Advirta-se: solidamente h
VIII - Sargento-mor José Pinheiro Lobo - Perpétua de se esteia no "ouvi dizer", fórmula côr
Mendonça, pressão muito cara a Joaquim Nab
IX- Antônio Pinheiro Lobo - Joana Bezerra de Menezes, Sublinhe-segue "Caramuru" f
X- Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro - Rosa Josefa do muitos, Gonçalo Alvares, Martim,
Sacramento, além dos Governadores Tomé de S
XI- Tenente-Coronel José Geraldo Bezerra de Menezes - Jerô- Sá) na obra de evangelização dos P;
nima Bezerra de Menezes, forme registro na M onumenta Bra
XII - Dr. Leandro Bezerra Monteiro - Emerenciana de Siquei- 550-551 e 555-5§6). As indicações re1
ra Maciel Bezerra, mem do fogo". E o que evidencia o 1
XIII - Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes - Lucinda Monte- sidade Federal do Ceará, em Algw
dônio Bezerra de Menezes, quese dos brancos do Brasil colonic
XIV - Leandro ( *) Companhia de Jesus (1549-1568),
Acode-me que Olga Obry, p;
No Catálogo Genealógico, de Frei Antônio de Santa Maria Jaboa- questão do batizado de "Catarina '
tão, publicado na ''Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasi- de batismo, realizado em 30 de jull
leiro': UI, parte primeira, Rio, 1889, há referências aos números does- Padrinho, o nobre senhor Guyan .
nha, Catarina des Granges (esposa '
cobridor do Canadá); oficiant•
( *) O levantamento genealógico, objeto deste item, respeitando·lhe a autoria est~ re· vigário-geral.
produzido entre outros estudos na biografia do Dr. Leandro Bezerra Monteiro (nQ XII) ,
Outro fato relevante: a doação
in Dicion6rlo Biobibliogrlrfico Cearen•, p~s. 239 · 243, do Barão de Studart ; na obra
da eminente educadora Amália Xavier de Oliveira - O Padre Clcero que eu conheci , 2i de 1586, por "Catarina Álvares c~
ed., Fortaleza, 1974, págs. 36 e seguintes; em O Sangue do Caramuru no Cariri Cearen• da Graça e das terras circunvizinh
- Novos subs1dios para o estudo dos Bezerra de Menezes, de Joaquim Lobo de Macedo dela consta". Presentes ao ato, em q
(joaryvar Macedo), historiador e linhaglsta, ex -Secretario de Cultura do Estado (" ltayte·
ra", nC? 28, p~s. 11 · 120). dora, a testemunha - seu genro A
res, o Padre Luiz de Grã, da Comp
tônio Ventura, da "Ordem do Ber:
se o translado integral do termo de '

52
no estema, participei o nascimento da tema: I - págs. 84-85; l i - pág. 115; Ill- pág. 122; IV- pág. 123;
trço de 1942) e do primeiro filho Lean- V- pág. 123; VI - pág. 125; VII - pág. 125. Recorra-se, da mesma
forma, à Nobiliarquia Pernambucana (ed. de 1935), de Antônio José
Vitoriano Borges da Fonseca, e ao Livro Velho do Tombo (ob. cit. ), in-
ventário de preciosos documentos de 1536 a 1732, indispensável ao co-
, "Caramuru", casado com Catarina Ál- nhecimento do passado regional baiano. Os três livros são básicos ao
le aprofundamento das "fontes da civilização brasileira".
-João de Figueiredo Mascarenhas, A obra de Jaboatão, convém insistir, constitui manancial genea-
lógico correspondente aos dois primeiros séculos da vida brasileira.
lo - Francisco de Barros, Senhor de seu ofício, José Geraldo Bezerra de Menezes aduziu no-
Manuel Lobo, tas esclarecedoras atinentes aos casais enumerados por Jaboatão, ou
; Lobo - Ana de Menezes, sejam, os de nc:> I a VII, e ofereceu riquíssimos subsídios aos números
lenezes - Miguel Álvares Campos, seguintes. Advirta-se: solidamente fundamentada,sua contribuição não
!nto-mor Antônio Pinheiro de Carvalho, se esteia no "ouvi dizer", fórmula cômoda de "construção no vácuo'', ex-
José Pinheiro Lobo - Perpétua de pressão muito cara a Joaquim Nabuco.
Sublinhe-segue "Caramuru" foi um dos colaboradores (e houve
Lobo- Joana Bezerra de Menezes, muitos, Gonçalo Alvares, Martim Afonso Tibiriçá, Simão da Gama,
o Bezerra Monteiro - Rosa Josefa do além dos Governadores Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de
Sá) na obra de evangelização dos Padres da Companhia de Jesus, con-
)Sé Geraldo Bezerra de Menezes - Jerô- forme registro na Monumenta Brasiliae (Roma, 1958, vol. lll, págs.
~s ,
5~551 e 555-556). As indicações reportam-se, particularmente, ao "ho-
rra Monteiro - Emerenciana de Siquei- mem do fogo". É o que evidencia o professor Aécio Feitosa, da Univer-
sidade Federal do Ceará, em Algumas considerações relativas à cate-
, Bezerra de Menezes - Lucinda Monte- quese dos brancos do Brasil colonial, segundo as Cartas dos Padres da
z.es, Companhia de Jesus (1549-1568), in rev. "Itaytera", 1985, nc:> 30.
Acode-me que Olga Obry, pág. 39 de sua obra, tirou a limpo a
questão do batizado de "Catarina do Brasil': ao reproduzir a certidão
:o, de Frei Antônio de Santa Maria Jaboa-
de batismo, realizado em 30 de julho de 1528, em Saint-Malo, França.
) Instituto Histórico e Geográfico Brasi-
Padrinho, o nobre senhor Guyan Jamyr, reitor de Saint-Jagu; madri-
' 1889, há referências aos números does-
nha, Catarina des Granges (esposa de Jacques Cartier, navegador e des-
cobridor do Canadá); oficiante, monsenhor Lancelot Ruffier,
>bjeto deste item , respeitando-lhe a autoria, est~ re- vigário-geral.
>iografia do Dr. Leandro Bezerra Monteiro (nQ XII ), Outro fato relevante: a doação aos Beneditinos feita, em 16 de julho
1nse, págs. 239· 243, do Barão de Studart; na obra de 1586, por "Catarina Álvares Caramuru" da '1greja de Nossa Senhora
ier de Oliveira - O Padre Clcero que eu conheci, 2~
;uintes; em O Sangue do Ceremuru no Cariri Ceeren• da Graça e das terras circunvizinhas e pratas de seu uso e o mais que
os Bezerra de Menezes, de Joaquim Lobo de Macedo dela consta". Presentes ao ato, em que se oficiou o legado, além da,doa-
haglsta, ex -Secretario de Cultura do Estado (" ltay te- dora, a testemunha - seu genro Antão Gil, casado com Grácia Alva-
res, o Padre Luiz de Grã, da Companhia de Jesus, e o Abade, Frei An-
tônio Ventura, da "Ordem do Bemaventurado São Bento". Verifique-
se o translado integral do termo de doação no Livro Velho Tombo, págs.
53
52
85 usque 90.
Por tudo, justifica-se a significativa inscrição na Igreja da Graça,
na Barra, Cidade de Salvador:
"O 1? Congresso de História da Bahia tributa gratidão na-
cional a Diogo e Catarina Álvares Paraguaçu, primeiro casal cris-
tão desta terra, onde o milagre do seu amor floresceu na Civiliza-
ção - que assim começou - e na cidade que o imortaliza -
1544-março-1949':

Vinheta que figura no '1.ivro Velho do Tombo': lembrando a doa-


ção de Cataril)a Álvares aos Beneditinos, em 16 de julho de 1586, da
Igreja de N. Sr•. da Graça.

54
nificativa inscrição na Igreja da Graça,

História da Bahia tributa gratidão na-


Á/vares Paraguaçu, primeiro casal cris-
'agre do seu amor floresceu ·na Civiliza- .,
>u - e na cidade que o imortaliza -

VIII ...
ÁRVORE
GENEALÓGICA ALCANÇANDO
JOÃO VAZ DA COSTA CORTE REAL,
PRECURSOR DE COIDMBO
NA DESCOBERTA DA AMÉRICA,
"TERRA DAS CORTES REAIS"

Tendo em conta a linha paterna de Rosa]osefa do Sacramento (n ~


X do estema Caramuru), José Geraldo revela a ascendênàa da famí-
'livro Velho do Tombo", lembrando a doa- lia, a ponto de chegar a Corte-Real, autêntico precursor de Cristovão
; Beneditinos, em 16 de julho de 1586, da Colombo na descoberta da América ("Terra dos Cortes-Reais"), sobre
quem há farta bibliografia nacional e estrangeira, desde as Saudades
da Terra do Dr. Gaspar Frutuoso e a História Insulana, do Jesuíta Pa-
dre Cordeiro. A respeito, estende-se Rocha Pombo na História doBra-
sil, a grande, vol. I, parte I, cap. II, n ~ IX, págs. 107 e seguintes.
Eis o encadeamento genealógico, resultante de suas investigações:

I- João Vaz da Costa Corte-Real, casado com Maria da Abarca,


pais de,
II- Joana da Costa Corte-Real- Guilherme Moniz Barreto,
III - Egas Moniz Barreto - Ana Soares ou Maria da Silveira,
IV - Inês Barreto - Diogo da Rocha Sá,

54 55
V - Mem de Sá - Maria Barbosa,
VI - Francisco da Rocha Sá - Antônia Teles Menezes,
VII- Capitão-mor Gonçalo Tavares de Menezes - Josefa Frei-
re de Andrade Mesquita,
VIII - Capitão-mor Simeão Teles de Menezes - Luíza Maria da
Conceição,
IX - Rosa Josefa do Sacramento - Brigadeiro Leandro Bezerra
Monteiro.

Seguem-se os casais XI, XII, XIII e XIV, relacionados no estema


Caramurú.

CAPÍ1

SUMÁRIO: I -
"co nterrânea de Sar.
Montedônio. III - DE
Geraldo Bezerra dt
M ontedônio Bezerra
56
Barbosa,
)á - Antônia Teles Menezes,
lo Tavares de Menezes - Josefa Frei-

:> Teles de Menezes - Luíza Maria da

nento - Brigadeiro Leandro Bezerra

, XIII e XIV, relacionados no estema

CAPÍTUID 11

SUMÁRIO: I - Casamento com uma


"conterrânea de Santo Antônio': 11 - Os
Montedôn:o. UI- Descendentes do casal José
Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda
Montedônio Bezerra de Menezes.

56
I
CASAMENTO COM UMA
//CONTERRÂNEA DE SANW ANTÔNIO"

Lucinda Montedônio Bezerra de


Menezes
(1877- 1955)
A 30 de junho de 1889, na matriz de Paraíba do Sul, RJ, o Dr. Jo-
sé Geraldo Bezerra de Menezes recebeu como esposa Lucinda Monte-
dônio Bezerra de Menezes, "conterrânea de Santo Antônio" -a expres-
são é dele -exemplo inexcedível de filha, esposa e mãe, aureolada por
todas as virtudes cristãs.
O ato civil realizou-se sob a presidência do Primeiro Juiz de Paz
José Machado de Azevedo Silva; testemunhas - Dr. Henrique Jorge
Rodrigues, mais tarde, Desembargador do Tribunal de Justiça doEs-
tado do Rio de Janeiro, capitão Bernardino Pacheco e Dr. Custódio Fer-
reira Leite Guimarães. O religioso, celebrou-o o vigário de Paraíba do
Sul, Cônego Alvarenga, testemunhado por Manuel Martins Gamboa
e esposa Adelina Montedônio Gamboa, irmã paterna de D. Lucinda.
59

Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes


1877-1955
II
OS MONTEDÔNIO
Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes, n. 9.2.1877, em Lisboa,
f. 12.3.1955, em Niterói, é filha do ator e autor português João Batista
Montedônio e sua segunda esposa Ana da Conceição Casquilho Mon-
tedônio; neta paterna de Jacinto dos Santos Montedônio e Domenina
dos Santos Montedônio; neta materna de Ângela Casquilho.
Por alguns anos, a partir de 1947, O. Lucinda foi presidente das
Damas ge Caridade de São Vicente de Paulo, de Niterói, quando Dire-
tor Frei Alvaro Machado da Silva, O.F.M; tesoureira Irmã Helena e se-
cretária Mariana Lara Vilela.
Mãe insuperável nas lutas domésticas. Paciente e feliz, nos cui-
dados, nas vigílias, nas fadigas, nos sofrimentos. Sempre conformada
aos desígnios de Deus. À maneira de Dante, poderia exclamar: "Senhor,
na Tua vontade reside a nossa paz".
Dediquei-lhe duas quadras:

Ao ver-te, minha mãe, tão alquebrada,


pelo trabalho extrênuo em nosso lar,
eu rezo e beijo tua mão sagrada,
é o consolo que te posso dar.
• ••
O bem dos filhos, único desejo,
por eles, árduas lutas sustentava;
sou todo amor, meu Deus, quando hoje beijo
io Bezerra de Menezes
as lágrimas que minha mãe chorava.
7-1955
61
Tenho comigo um artigo de Cefas Montedônio Bezerra de Mene-
zes, meu irmão, do qual extraio emocionante depoimento:

"A 12 do corrente, após longo sofrimento, Lucinda Monte-


dônio Bezerra de Menezes, minha inesquecível mãe, entregou a
alma ao Criador, indo ao encontro do preceito divino: Statutum
est hominibus semel mori. Uma vida, uma grande vida, na inti-
midade do lar, sublime palco dos seus dias. Vida pontilhada de
sacrifícios, de lutas árduas, de total entrega, na criação e educa-
ção dos filhos. Extremosíssima, todo amor, carinho, zelo e estí-
mulo, acobertava-os em seu coração puro e magnânimo.
Animada por inquebrantável fé, suportava, sem queixas, os
dias adversos. Dava-nos, a todos, essa lição de coragem.
Nascida em Lisboa, jovem ainda, veio em definitivo para o
Brasil, que tanto amou como se fora o próprio chão de seu nasci-
mento. Contraiu núpcias em Paraíba do Sul, pouco depois de sua
chegada, com José Geraldo Bezerra de Menezes, conhecido inte-
lectual, católico exemplar e pai amantíssimo. Qual "árvore copa-
da e forte", vicejou frutos. Cumpriu, na íntegra, o crescite et mul-
tiplicam in i, de que nos falam os Livros Sagrados.
Mãe evangélica, não lhe faltaram as bênçãos de Deus.
Muito teria a dizer desta santa criatura, reavivando senti-
mentos de alma ou lembrando fatos edificantes a seu respeito. Re-
soluta e serena, enfrentou, meses a fio, cruel efermidade. Assistiu-
a, espiritualmente, no ano derradeiro, humilde e abnegado filho
de São Francisco, Frei Policarpo, OFM, que lhe ministrou os últi-
mos sacramentos e acompanhou-lhe o corpo inerte à morada final.
"Dai-lhe, Senhor, o descanso eterno e a luz perpétua a ilu-
mine" ('A. Cruz" -Rio, 10.4.1955; "O Mundo" - Rio, 16.4.1955).

Do primeiro matrimônio, teve seu pai uma filha, Adelina Mon-


tedônio Gamboa, c.c. Manoel Martins Gamboa; o casal não deixou
geração.
Três os irmãos de D. Lucinda, filhos de João Batista Montedônio
e Ana da Conceição Casquilho Montedônio (1-3):

1 - Palmira, filha de Caridade de São Vicente de Paulo, a Irmã


Montedônio. Transferida, após servir em Diamantina, MG, para o mu-
nicípio fluminense de Paraíba do Sul, onde permaneceu como Supe-
riora da Casa de Caridade por extenso período. Quando se revestiu do

62
santo hábito das filhas de São Vicente, dirigiu-se ao Dr. Leandro Be-
zerra Monteiro, fundador daquela Casa, abrindo-se nesta confissão:
'1mpossível dizer-lhe o que se passou em minha alma naquele momento.
56 Deus o sabe. Graças a Deus, sou Irmã de Caridade e serei até mor-
rer. Hoje os meus desejos estão completos!"
Paraíba do Sul festejou os 50 anos de sua vocação religiosa
(19.7.1902 a 19.7.1952). Do convite para a festa jubilar, realço o tópi-
co a seu respeito: "Quantas jovens, orientadas pela formação cristã, hoje
ocupam vários cargos nos escritórios, bancos e repartições públicas; ou-
tras, já casadas, ocupam o nobre cargo de boas esposas. Que diremos
então do grande número de suas alunas, que admiram a vida oculta
de sacrifícios e consagram-se a Nosso Senhor em várias comunidades
religiosas, sendo 24 irmãs de Caridade".
No município, um Grupo Escolar estadual quarda o seu nome.

2 - João Batista Montedônio, convolou núpcias com Erondina


Fraga Matos Montedônio . Dessa união, nasceram (A - C):
A) Guiomar Santos Rocha, n. 17.11.1909, na Raiz da Serra, em
Petrópolis, c.c. Rubens Santos Rocha, nascido em Porto Alegre, RS, e
falecido aos 73 anos em Teres6polis, na Casa de Saúde N. Sr~. de Fáti-
ma. Pais de Rogério, n. em Teres6polis, c.c. Jomari Souto; do casal, são
filhos: Ana Paula e Márcia - gêmeas, e Marcos Vinícius. Ana Paula
c.c. Eduardo Fernandes, bancário, pais de Rick.
B) Mário de Matos Montedônio, dentista, oficial do Exército, re-
formado no posto de Major, c.c. Lydia Leal Montedônio. Tiveram dois
filhos: a ) Marise, professora, formada em 1956, pelo Colégio Santa
Isabel, de Petrópolis, c.c. João Viar, pais de João Felipe, advogado, e
Mário Luis, acadêmico de Direito; b) Mário Alberto, c.c. Nelma, sen-
do pais de Alexandre e João.
C) Jair de Matos Montedônio, médico do Exército, falecido. Casou-
se, em 24.12.1946, com Odete Valverde Montedônio, filha de Ramiro
de Lima Valverde e Maria Estrela Valverde. Jair e Odete são pais de:
a) Maria de Lourdes Montedônio Santos, n. 10.8.1948, médica cardio-
logista, c.c. Álvaro Pereira dos Santos Júnior, médico cirurgião; são fi-
lhos do casal: Fernanda Montedônio Santos, n . 25.10.1979 e Cristiana
Montedônio Santos, n. 12.1.1988; b) Maria CristinaMontedônio Torres,
n. 9.12.1959, engenheira e analista de sistema, c.c. Aloísio Sérgio Tor-
res Filho, engenheiro e oficial de Marinha, sem filhos.
O Dr. Jair, depois de reformado no posto de Tenente-Coronel es-
teve, por mais de cinco anos, em Brazzaville, ex-Congo francês, a ser-
viço da Organização Mundial da Saúde.
63
tedônio Rego. Do casal, são filhos (J
3 - Ema Montedônio Rego, c. c. Frederico Leopoldo Rego, pais de 1. Marcelo Montedônio Rego, :
(A- 0):
mado em Informática, trabalha na é
A) Maria Tereza, n. 9.7.1913, f., solteira.
Rio de Janeiro, RJ, c.c. Ora. Aelaice
B) Pe. Hugo Montedônio Rego, redentorista. Ordenado na Ca-
de Frederico, Pedro Paulo e Lucas.
tedral de Niterói, em 20.12.1941, oficiou a Primeira Missa na Basílica 2. Suzane Montedônio Rego, n
deSta. Terezinha, no Rio de Janeiro, no dia 25.12.1941. Coadjutor da
ciada em Pedagogia pela Universidé
matriz de Cantagalo; vigário, primeiramente, de Itaboraí, onde fun- 3. Ora. Liliane Montedônio Na~
dou um colégio; por fim, até o falecimento, da igreja de N. Sr~. das Dores poldo), n . 6.7.1961, em Santos, SP, G
do lngá, em Niterói. de de Direito da Universidade Catól
C) Coronel do Exército Edmundo Montedônio Rego, n. 17.8.1917,
Nascimento, pais de Josué e Fernan
em Juiz de Fora, MG. Aspirante de 1937, da Escola Militar do Realen- 4. Fernando Leopoldo Monted
go, Arma de Cavalaria; colega de turma do General João Baptista de 6.7.1961, em Santos, SP; Adminish
Fiqueiredo, ex-Presidente da República. F. em 20.9.1957, no Rio Gran-
de do Sul. Casado com Lindoia Santos Lima Rego, falecida, filha do No item seguinte, n ':l Ill, figura
Coronel Raul Eugênio dos Santos Lima, professor do Colégio Militar, pectiva descendência, filhos de José I
e Elvira Damasceno dos Santos Lima. cinda Montedônio Bezerra de Mem
De Edmundo e Lindoia, são filhos (n':l 1-3):
1. Coronel do Exército Luís Edmundo Montedônio Rego, da Ar-
tilharia. Adido Militar no México, c.c. Maria Teresa Otto Montedô-
nio Rego, pais de Leonardo, Tania e Luisa.
2. Vera Lucia Montedônio Chagastelles, n. 1 ':l.12.1942, em Ponta
Porã, MTS, licenciada em Pedagogia pela Universidade Federal do Rio
de Janeiro (UFRJ), c.c. José Claudio de Castro Chagastelles, Coronel
do Exército. Do casal, Vera Lúcia e José Claudio, são filhos (a-d): a)
Gilson Montedônio Chagastelles, n . 4.11.1960, no Rio de Janeiro, RJ,
Engenheiro Mecânico, c.c. Adriana Duarte Chagastelles, pais de Thaissa
e Thiego; b) Gilberto Montedônio Chagastelles, n. 1 ':l.l1.1962, Enge-
nheiro de Sistemas; c) Gerson Montedônio Chagastelles, n. 4.2.1964,
médico; d) Gianne Maria Montedônio Chagastelles, n. 6.6.1966, em
Resende, RJ, formada pela Escola Nacional de Música.
3. Regina Lucia Montedônio Borges, n. 15.4.1950, licenciada em
Letras, professora da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro
(PUC-RJ). Casou-se, em 15.2.1974, no Rio de Janeiro, Rj, com o Dr.
Adolfo Borges Filho, professor de Direito da mencionada Universida-
de e Promotor Público.
D) Fernando Montedônio Rego, n. 16.11.1921, no Rio de Janei-
ro, RJ, residente em Santos, SP. Tem o curso da Escola de Marinha Mer-
cante. Foi diretor de Companhia de Navegação. Casou-se na igreja de
Santa Teresinha, no Rio de Janeiro, Rj, em 8.11.1952, com Oyamar Mon-
64
tedônio Rego. Do casal, são filhos (n'? 1 - 4):
1. Marcelo Montedônio Rego, n. 16.11.1953, em Itajai, SC; for-
mado em Informática, trabalha na auditoria do Banco Nacional, no
Rio de Janeiro, RJ, c.c. Ora. Aelaice Magarinos de Souza Leão, pais
de Frederico, Pedro Paulo e Lucas.
2. Suzane Montedônio Rego, n. 30.10.1954, em Itajai, SC; licen-
ciada em Pedagogia pela Universidade Católica de Santos.
3. Ora. Liliane Montedônio Nascimento (gêmea de Fernando Leo-
poldo), n. 6.7.1961, em Santos, SP, advogada, formada pela Faculda-
de de Direito da Universidade Católica de Santos, c.c. Dr. Aparecido
Nascimento, pais de Josué e Fernando.
4. Fernando Leopoldo Montedônio Rego (gêmeo de Liliane), n.
6.7.1961, em Santos, SP; Administrador de Empresa, solteiro.
No item seguinte, n'? III, figura a relação dos Montedônio, e res-
pectiva descendência, filhos de José Geraldo Bezerra de Menezes e Lu-
cinda Montedônio Bezerra de Menezes.

65
III
FILHOS DE JOSÉ GERALDO
BEZERRA DE MENEZES
E LUCINDA MONTEDÔNIO
BEZERRA DE MENEZES
(Fl- FIO)

F.1-SARA
BEZERRA DE MENEZES LEITE
(1899 - 1984)

N . na cidade de Paraíba do Sul, em 4.5.1899. Fez a Primeira Co-


munhão no dia 1 ~. 1.1912 , na capela de São Domingos, em Niterói, ci-
dade onde faleceu em 2.1.9.1984. Noticiaram-lhe a morte o "Jornal do
Brasil", Rio de Janeiro, 22.9.1984 e o "Fluminense", Niterói 22.9.1984.
Afilhada de batismo do avô paterno, Dr. Leandro Bezerra Monteiro,
e da tia materna, Adelina Gamboa. Segunda esposa de Armando Lei-
te, conhecido pintor, especialmente marinhista, focalizado por Armando
Gonçalves no artigo "Palheta Adormecida" ("O Fluminense" - Nite-
rói, 7.6.1952).
Retenho ligeiros lances de sua formação e de seu magistério. Pro-
fessora diplomada pela Escola Normal da Capital da República, 1918.
Freqüentou, oficialmente, o Curso de Arquitetura da Escola Nacional
67
de Belas Artes. Concluiu o de Desenho e Artes Aplicadas, de Nereu Fer-
nando Sampaio e o de Arte Brasileira, a cargo de José Mariano Filho.
Professora de Desenho do Curso Anexo à Escola Nornal do Rio de Ja-
neiro e da Escola Tiradentes. Designada, em 1935, para a Biblioteca Cen-
tral de Educação, na qual dirigiu inúmeros setores. Dedicou-se à pintura.

F.2 LEANDRO
BEZERRA MONTEIRO
(1904 - 1963)

N. 30.10.1904, em Paraíba do Sul, f. 4.8.1963, em São Paulo, SP.


Provém-lhe o nome do avô paterno. Seus restos mortais foram trasla-
dados para São Carlos do Pinhal, SP. Afilhado de batismo dos tios pa-
ternos Dr. João de Siqueira Bezerra de Menezes e Rosa de Siqueira
Bezerra.
Cursou o Colégio Anchieta, de Nova Friburgo, e participou da
Associação dos Antigos Alunos dos Jesuítas, com sede em São Paulo.
Diplomou-se em Ciências Jurídicas e Sociais,' em 1928, pela Faculdade
de Direito de Niterói, incorporada à Universidade Federal Fluminen-
se. No 'í\cademus", órgão do Centro Acadêmico da Faculdade, de
11.3.1927 (ano I, n.l), publicou, ainda estudante, ilustrado com a fo-
tografia do autor, extenso artigo, sob o título Mas, por que o banco de
réu? Ainda hoje, o tema permanece em pauta.
Segue o resumo de sua vida pública.
Delegado de Polícia no Estado de São Paulo, serviu em Itapeti-
ninga, Botucatu, Ca.çapava, São Carlos e, por último, até aposentar-
se, na capital bandeirante. Autor de artigos e estudos verséutdo temas
policiais. De sua lavra, os folhetos A Casa da Polícia Civil em São Paulo
(Empresa Gráfica dos Tribunais Ed., S. Paulo, 1943) e Sugestões para
a Reforma da Polícia Civil em São Paulo (Empresa Gráfica dos Tri-
bunais Ed., S. Paulo, 1945). Publicou na revista 'Trânsito': maio de 1942,
reproduzido em ''Vida Nova': do Rio de Janeiro, julho de 1942, A Polí-
cia de São Paulo, Propagadora de Civismo. Outro ensaio seu, que lo-
grou repercussão: As Reiv indicações Sociais e a Segumnça Pública, con-
ferência proferida, em 15.5.1953, sob os auspícios da Escola de Polícia
de São Paulo. Do noticiário divulgado pela instituição promotora, lê-
se este tópico: 'í\ conferência a ser pronunciada pela competente auto-

-68
senho e Artes Aplicadas, de Nereu Fer-
sileira, a cargo de José Mariano Filho.
D Anexo à Escola Nomal do Rio de Ja-
ignada, em 1935, para a Biblioteca Cen-
números setores. Dedicou-se à pintura.
JONTEIRO
-1963)
do Sul, f. 4.8.1963, em São Paulo, SP.
!mo. Seus restos mortais foram trasla-
J, SP. Afilhado de batismo dos tios pa-
zerra de Menezes e Rosa de Siqueira
ta, de Nova Friburgo, e participou da
; dos Jesuítas, com sede em São Paulo.
icas e Sociais,' em 1928, pela Faculdade
tda à Universidade Federal Fluminen-
Centro Acadêmico da Faculdade, de
, ainda estudante, ilustrado com a fo-
I, sob o título Mas, por que o banco de
tllece em pauta.
da pública.
,tado de São Paulo, serviu em ltapeti-
D Carlos e, por último, até aposentar-
Ir de artigos e estudos versando temas
•s A Casa da Polícia Civil em São Paulo
; Ed., S. Paulo, 1943) e Sugestões para
5ão Paulo (Empresa Gráfica dos Tri-
icou na revista 'Trânsito': maio de 1942,
) Rio de Janeiro, julho de 1942, A Polí-
de Civismo. Outro ensaio seu, que lo-
;ões Sociais e a Segumnça Pública, con-
~' sob os auspícios da Escola de Polícia
ulgado pela instituição promotora, lê-
er pronunciada pela competente auto-
-68
ridade policial está sendo aguarda1
de estudioso do assunto, com várit
A Casa de Polícia Civil em São Pa1
tabelecimentos Penais no Brasil, A
pital, Reflexões sobre a Polícia, Su
nos quais demonstra esmerado cm
dos problemas penais do Brasil" ("
8.5.1953). também divulgaram o E
SP, 14.5.1953) e ''A Gazeta" (São P
a solenidade, na edição de 18.5.1Ç
clusive a do conferencista na trib1
Advogou na capital paulista,
eleição para Vereador. Deu nome é
brasileira e a outra da cidade de ~
Passo a rápidas referências de
Foto de 1915, na residência do Dr. José Geraldo Bezerra de Me- terói, no ano de 1922, tomou corr
nezes e família, Praia de Gragoatá, n c:> 29, em Niterói. Adultos, da es- Menezes, n. 25.12.1904, na cidadt
querda para a direita: Maria Diniz, Dr. João Siqueira Bezerra de Me- Miranda, Comandante da Marinl
nezes e esposa Jandira Portocarrero Bezerra de Menezes, Lucinda Mon- marães de Miranda. Ruth morreu'
tedônio Bezerra de Menezes, amparando o filho Geraldo, então o ca- mo o esposo, os restos mortais tra
çula, Isabel Bezerra Dias da Rocha, Leonor e Dr. José Geraldo Bezerra esforços desenvolvidos ao tempo 1
de Menezes. Crianças: da esquerda para a direita: Débora, Jandira, Sara, dição de diretora da Organização I
Maria, João, Tito, Ignácio e Leandro, com a farda do Colégio Anchie- Paulo, foi-lhe concedido, em 194~
ta, de Nova Friburgo. Tito e Jandira são filhos de João e Jandira; os de- do serviço de guerra.
mais, de José Geraldo e Lucinda. Duas as filhas de Leandro E
A - Lúcia, n. 30.6.1923, em
É afilhada do tio-avô materno A
Ministro da Marinha e Govern<
Aposentou-se em cargo de direçã
da Segunda Região. Autora de trê
um romance e um ensaio histório
sal, Lúcia e Domênico Giórgio, sã
Menezes Giórgio, n. 24.4.1962, E
pela Universidade de Campinas (l
versidade de São Paulo (USP), nc
la Faculdade Paulista de Medicin
cia. Publicou trabalhos em nosso
ta de Cássia Bezerra de Menezes I
formada em Direito pela Pontifí<
nas. Solteira.
ridade policial está sendo aguardada com vivo interesse, pois trata-se
de estudioso do assunto, com vários trabalhos publicados, entre eles,
A Casa de Polícia Civil em São Paulo, Um pioneiro do Ensino dosEs-
tabelecimentos Penais no Brasil, A Descentralização da Polícia na Ca-
pital, Reflexões sobre a Polícia, Sugestões para a Reforma da Polícia,
nos quais demonstra esmerado conhecimento não só legal, mas social
dos problemas penais do Brasil" ("Correio Paulistano': São Paulo, SP,
8.5.1953). também divulgaram o evento "Folha da Noite" (São Paulo,
SP, 14.5.1953) e ''A Gazeta" (São Paulo, SP, 14.5.1953), que descreveu
a solenidade, na edição de 18.5.1953, com a reprodução de fotos, in-
clusive a do conferencista na tribuna.
Advogou na capital paulista, cuja população o distinguiu com a
eleição para Vereador. Deu nome a uma das ruas da maior metrópole
brasileira e a outra da cidade de São Carlos, SP.
Passo a rápidas referências de ordem familiar e sucessória. Em Ni-
:ia do Dr. José Geraldo Bezerra de Me- terói, no ano de 1922, tomou como esposa Ruth Miranda Bezerra de
>atá, n~ 29, em Niterói. Adultos, da es- Menezes, n. 25.12.1904, na cidade do Salvador, BA, filha de Raul de
liniz, Dr. João Siqueira Bezerra de Me- Miranda, Comandante da Marinha de Guerra, e de Henriqueta Gui-
-ero Bezerra de Menezes, Luánda Mon- marães de Miranda. Ruth morreu em Campinas, a 14.10.1988; teve co-
mparando o filho Geraldo, então o ca- mo o esposo, os restos mortais trasladados para São Carlos, SP. Pelos
cha, Leonor e Dr. José Geraldo Bezerra esforços desenvolvidos ao tempo do último conflito mundial, na con-
rda para a direita: Débora, Jandira, Sara, dição de diretora da Organização Feminina Auxiliar de Guerra em São
andro, com a farda do Colégio Anchie- Paulo, foi-lhe concedido, em 1947, pelo Governo Federal, a medalha
ldira são filhos de João e Jandira; os de- do serviço de guerra.
da. Duas as filhas de Leandro e Ruth (A- B):
A - Lúcia, n. 30.6.1923, em Niterói, batizada na mesma cidade.
É afilhada do tio-avô materno Almirante Protógenes Guimarães, ex-
Ministro da Marinha e Governador do Estado do Rio de Janeiro.
Aposentou-se em cargo de direção do Tribunal Regional do Trabalho
da Segunda Região. Autora de três livros, já ultimados: um de contos,
um romance e um ensaio histórico-sociológico sobre a mulher. Doca-
sal, Lúcia e Domênico Giórgio, são filhas (a- b): a) Selma Bezerra de
Menezes Giórgio, n. 24.4.1962, em São Paulo, SP, bióloga, formada
pela Universidade de Campinas (UNICAMP), com mestrado pela Uni-
versidade de São Paulo (USP), na qual defendeu tese, e doutorado pe-
la Faculdade Paulista de Medicina. Fez curso de Imunologia na Escó-
cia. Publicou trabalhos em nosso país e no estrangeiro. Solteira. b) Ri-
ta de Cássia Bezerra de Menezes Giórgio, n. 8.4.1966, em S. Paulo, SP,
formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campi-
nas. Solteira.

71
B - Maria José (Zezete), n . 5.6.1927, em Niterói. Fez a Primeira
Comunhão na capela do Asilo Santa Leopoldina da cidade de seu nas-
cimento, em 25.12.1938. Casou-se no dia 12.11.1949, em S. Paulo, SP,
com Djalma Thomaz da Silva, reformado como Tenente-Coronel do
Exército, médico-pediatra e diretor de clínica especializada em Cam-
pinas, filho de Arthur Thomaz da Silva e Aracy Barros Galvão da Silva.
Do consórcio Maria José e Djalma, há cinco filhos, nascidos em
São Paulo, SP, (a - e):
a) Artur Tomaz da Silva Neto, n. 7.12.1950, médico anestesista,
c.c. Cássia Tomás Campuce Souto Maior da Silva, pais de Adriana, es-
tudante de medicina, Flávia, Juliana e Leandro.
b) Djalma Tomás da Silva Filho, n . 29.5.1952, cirurgião pediatra,
médico do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região, c.c. Nancy
Caruso Tomás da Silva, advogada. Do casal, são filhos: Ana Caroli-
na, Letícia e Lígia .
c) Carlos Eduardo Tomás da Silva, n . 21 .1.1954, licenciado em
Psicologia, PhD pela Universidade de Virgínia, Califórnia, Estados Uni-
dos, c.c. Berenice Carneiro Tomás da Silva, psicóloga, igualmente PhD
em Psicologia pela mesma Universidade americana. Pais de Catarina
e Suzana.
d) José Roberto Tomás da Silva, n. 5.12.1.962, quartoanista de Psi-
cologia da PUC de Campinas. Tem uma filha, lsabela, de suas núpcias
com Helaine.
e) Ana Tereza Tomás da Silva, n . 27.7.1967. Solteira. Freqüentou
e concluiu o Curso de Letras (Línguas) do "Orange Country College",
dos Estados Unidos.

F.3 - RACHEL
BEZERRA DE ALBUQUERQUE
(1904 - 1989)

N . 10.5.1904, em Paraíba do Sul. Batizada a 15.2.1905, pelo Pe.


Leandro, na matriz de São Lourenço, em Niterói, f. no dia 6.6.1989, no
Rio de Janeiro. Professora diplomada pela Escola Normal da antiga Ca-
pital de República.
Casou-se em 16.1.1931, na matriz de São Lourenço, celebrante o
'r Pe. Augusto Lamego. ~marido, + Marechal Raul de Albuquerque,
o-
5.6.1927, em Niterói. Fez a Primeira é filho do General Vicente Francelino de Albuquerque e Laura Vilela
:\ta Leopoldina da cidade de seu nas- de Albuquerque.
~ no dia 12.11.1949, em S. Paulo, SP, Engenheiro civil e militar, o Marechal Raul formou-se pela Esco-
:formado como Tenente-Coronel do la Politécnica do Rio de Janeiro. Fez o Curso do Estado Maior. Foi Pre-
x de clínica especializada em Cam- feito da Vila Militar, professor da Escola Técnica do Exército, constru-
Silva e Aracy Barros Galvão da Silva. tor do Palácio do Ministério da Guerra, no Rio de Janeiro, ef>utras im- rAR.J
)jalma, há cinco filhos, nascidos em portantes obras militares.
Pertenceu ao Gabinete do General Eurico Gaspar Dutra, quer em
•to, n. 7.12.1950, médico anestesista, sua gestão na Pasta da Guerra, quer na Presidência da República. Teve
>Maior da Silva, pais de Adriana, es- relevante atuat;ão como Diretor Geral dos Correios e Telégrafos. No Exér-
lana e Leandro. cito, dirigiu os Departamentos de Obras e Fortificações e do Patrimô-
ilha, n. 29.5.1952, cirurgião pediatra, nio. Presidiu à Comissão Permanente de Material e Pesquisas Milita-
rabalho da Segunda Região, c.c. Nancy res do Estado Maior das Forças Armadas (EMFA). De sua autoria, o
da. Do casal, são filhos: Ana Caroli- projeto do Túnel Rio-Niterói; a propósito, é muito elucidativa a entre-
vista que concedeu ao 'Jornal do Brasil': do Rio de Janeiro, em 30.7.1974.
ia Silva, n . 21.1.1954, licenciado em Coube-lhe a presidência da Delegat;ão Brasileira à Conferência Inter-
,e de Virgínia, Califórnia, Estados Uni- nacional de Altas Freqüências (México, 1947). Participou da Conferên-
.da Silva, psicóloga, igualmente PhD cia Postal Universal (Paris, 1947). O relatório oficial da missão em Pa-
ersidade americana. Pais de Catarina ris foi editado no ano seguinte, no Rio de Janeiro. Da Ordem do Méri-
to Militar (Grande Oficial). Da Legião de Honra (França). Da Ordem
ilva, n. 5.12.'1962, quartoanista de Psi- de lzabel, a Católica (Espanha). Grande Oficial da Ordem Leopoldo
!m uma filha, Isabela, de suas núpcias li (Bélgica). Guarda-lhe o nome uma das ruas da antiga capital flumi-
nense; da maior significação o discurso então pronunciado pelo Ge-
va, n. 27.7.1967. Solteira. Freqüentou neral Ayrton Ribeiro da Silveira, presidente do Círculo de Engenharia
nguas) do "Orange Country College", Militar, instituição de que fora presidente o homenageado.
Rachei e Raul de Albuquerque deixaram três filhos (A - C):
A- Raul de Albuquerque Filho, n . 10.6.1932, em Itajubá- MG.
Integra o quadro de Assistentes Jurídicos da União e é professor e anti-
go diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Fluminen-
se e de seu Departamento de Direito Público. Casou-se com Maria Ma-
E ALBUQUERQUE dalena de Albuquerque. São filhos do casal (a- c): a ) Maria Madale-
~ -1989) na, n . 20.7.1956, em Niterói. Cursou o Colégio N . Sr~. das Mercês; ca-
sada com Valdércio Salino Vieira, engenheiro, pais de Renata, n .
10.8.1980, e Bernardo, n . 31.8.1988. b) Raul de Albuquerque Neto, co-
do Sul. Batizada a 15.2.1905, pelo Pe. merciante, estabelecido na cidade do Rio de Janeiro, RJ, n. 20.8.1957,
-enço, em Niterói, f. no dia 6.6.1989, no em Niterói. De sua união com Gláucia Faleiros Maranhão, tem um fi-
mada pela Escola Normal da antiga Ca- lho: Mikael, n . 29.1.1983, no Rio de Janeiro. c) Marcelo, n . l1.3.1961,
em Niterói, solteiro.
ta matriz de São Lourenço, celebrante o B- Ronaldo de Albuquerque, n. 18.12.1933, em Itajubá, MG,
ido, +Marechal Raul de Albuquerque, advogado da Empresa Furnas Centrais Elétricas. É autor do livro De-

'72 73
sapropriação e Constituição de Servidão Administrativa (Ed. Atlas, acadêmico de Odontologia; b) Fre<
S. Paulo, 1987). Casado com Martha Paiva de Albuquerque, n. dêmico de Arquitetura; c) Débor
13.9.1937, em Três Corações, MG. Têm quatro filhos (a- d): a) Ro- B -Rubens, n. 20.7.1940, E
naldo de Albuquerque Filho, técnico eletrônico, n . 14.7.1969, no Rio da Universidade Federal Flumine
de Janeiro, c.c. Elizabeth de Albuquerque; b) Leandro de Albuquerque, C - Guilherme Henrique, n
advogado, trabalha na Empresa Fumas Centrais Elétricas, n . 29.5.1961, D - Lucinda Maria, n. 19.1
em Niterói, c.c. Dra. Liliane Madeira de Albuquerque, médica derma- meira comunhão em 30.10.1954,
tologista; filho do casal: Leonardo, n . 14.8.1990; c) Ricardo de Albu- Goiânia; em 13.1.1967, c.c. o Ca1
querque, n . 6.9.1963, em Niterói, advogado, no exercício da profissão, Costa Magalhães. Do casal, são
c.c. Angélica Nascimento de Albuquerque, pais de Sara de Albuquer- RJ: a) Elizabeth, em 31.1.1967, 1=
que, n. 5.12.1989; d) Ana Lúcia Paiva de Albuquerque, arquiteta, n. ma da pela us~ b) Fernando, em 1
20.11.1964. da us~ c) Liliane, em 19.2.1973
C- Roberto de Albuquerque, n. 21.6.1944, em Niterói. Fez a pri-
meira comunhão na matrizdeN. Sr~. das Dores do Ingá, em21.9.1952.
Advogado, Fiscal de Rendas do Estado, casado, em primeifa núpcias,
com Vera Lúcia Ribeiro de Albuquerque; do casal, são filhos, nascidos F.S -JOÃO MONTEDÔ1
na cidade do Rio de Janeiro (a - e): a) Cristiana Ribeiro de Albuquer- BEZERRA DE MEl'
que, n. 13.4.1970, formada pela Faculdade de Direito Cândido Men- (1908 -1971
des; b) Roberto de Albuquerque Filho, n . 15.2.1972, acadêmico de Di-
reito; c) João Paulo Ribeiro de Albuquerque, n. 19.11.1974; d) Sílvia,
n. 23.12.1977; e) Vera, n . 2.7.1979. N. 21.10.1908, na casa n'? 5
Roberto de Albuquerque tem , com a segunda esposa Sônia Re- goatá, Niterói. Batizado na Matr
gina de Carvalho Soares, o filho Rafael Soares de Albuquerque, n . dia de São João Evangelista. Em
· 20.7.1984, no Rio de Janeiro. 14 anos, fez a nado a travessia d
ciado pelos jornais da época, ent
1.12.1923). Cursou o Colégio Sa
F.4 - DÉBORA BEZERRA FREIRE go funcionário e diretor da Con
(1906 - 1981) Sua morte, a 9.11.1971, en
em "O Fluminense" e "A Tribuna'
Legislativa fluminense, por pro1
N. 12.11.1906, na rua Visconde do Rio Branco, 323, em Niterói; Perlingeiro de Abreu, Samuel C<
f. 1.4.1981, na mesma cidade. Noticiaram-lhe a morte o "Jornal doBra- bara, Gilberto Rodrigues, Geral•
sil': Rio de Janeiro, 7.4.1981, e "O Fluminense", Niterói, 2.4.1981. Ex- no Barbosa, aprovou moção de
funcionária da Prefeitura Municipal de Niterói. Em 15.3.1937, na ma- de 11.11.1971. Manifestou-se a~
triz de São Domingos, casou-se com Rubens Emílio Rocha Freire, mé- mo, em 19.11.1971, porpropost
dico, n. em Belo Horizonte, MG. Filhos dessa união (A - D): teceu "tanto os incontestáveis méz
A - Cristovão Esteves Freire, n . 17.12.1938, em Niterói, advo- do lar, onde era exemplar chefe 1
gado, secretário da Segunda Junta de Conciliação e Julgamento de Cam- votação unânime, mereceu expr
po Grande, MGS, c.c. Dalva Carvalho Monteiro Freire. Do casal, são mirante Benjamin Sodré, presic
filhos, nascidos em Brasília, DF: a) Maurício Guilherme, em 12.7.1972, JOÃO MONTEDÓNIO B

74
• Servidão Administrativa (Ed. Atlas, acadêmico de Odontologia; b) Frederico Guilherme, em 24.7.1973, aca-
Martha Paiva de Albuquerque, n. dêmico de Arquitetura; c) Débora Verônica, em 14.8.1974.
IG. Têm quatro filhos (a - d): a) Ro- B- Rubens, n . 20.7.1940, em Niterói, funcionário aposentado
cnico eletrônico, n. 14.7.1969, no Rio da Universidade Federal Fluminense.
tquerque; b) Leandro de Albuquerque, C- Guilherme Henrique, n . 6.4.1942, em Niterói, onde faleceu.
Fumas Centrais Elétricas, n . 29.5.1961, O - Lucinda Maria, n . 19.8.1946, em Anincuns-GO. Fez a pri-
deira de Albuquerque, médica derma- meira comunhão em 30.10.1954, na igreja do Coração de Maria, de
·do, n. 14.8.1990; c) Ricardo de Albu- Goiânia; em 13.1.1967, c.c. o Capitão-de-Mar-e-Guerra Fernando da
i, advogado, no exercício da profissão, Costa Magalhães. Do casal, são filhos, nascidos em Barra Mansa -
:mquerque, pais de Sara de Albuquer- RJ: a) Elizabeth, em 31.1.1967, professora de inglês e psicóloga, for-
l Paiva de Albuquerque, arquiteta, n. mada pela us~ b) Fernando, em 16.1.1970, quarto anista de Engenharia
da USF} c) Liliane, em 19.2.1973.
1ue, n. 21.6.1944, em Niterói. Fez a pri-
·. Sr~. das Dores do Ingá, em21.9.1952.
Estado, casado, em primeifa núpcias,
querque; do casal, são filhos, nascidos F.S- JOÃO MONTEDÔNIO
- e): a) Cristiana Ribeiro de Albuquer- BEZERRA DE MENEZES
a Faculdade de Direito Cândido Men- (1908- 1971)
! Filho, n. 15.2.1972, acadêmico de Di-
\lbuquerque, n . 19.11.1974; d) Sílvia,
979. N . 21.10.1908, na casa nc:> 5 da rua Coronel Tamarindo, em Gra-
tem , com a segunda esposa Sônia Re- goatá, Niterói. Batizado na Matriz de São Domingos, aos 27.12.1908,
:10 Rafael Soares de Albuquerque, n .
dia de São João Evangelista. Em 21 de janeiro de 1923, com a idade de
14 anos, fez a nado a travessia da Baía de Guanabara, o que foi noti-
ciado pelos jornais da época, entre os quais "A União" (Rio de Janeiro,
1.12.1923). Cursou o Colégio Salesiano Santa Rosa, de Niterói. Anti-
RA FREIRE go funcionário e diretor da Companhia de Seguros "A Equitativa".
) Sua morte, a 9.11 .1971, em Niterói, foi noticiada, nesta cidade,
em "O Fluminense" e ''A Tribuna", edição de 10.11.1971. A Assembléia
Legislativa fluminense, por proposta subscrita pelos Deputados José
:onde do Rio Branco, 323, em Niterói; Perlingeiro de Abreu, Samuel Corrêa, Amplia to Cabral, Altamir Bar-
oticiaram-lhe a morte o "Jornal doBra- bara, Gilberto Rodrigues, Geraldo André, Joaquim Lavoura e Aureli-
'0 Fluminense", Niterói, 2.4.1981. Ex- no Barbosa, aprovou moção de pesar pelo seu falecimento em sessão
:ipal de Niterói. Em 15.3.1937, na ma- de 11.11.1971. Manifestou-se a Comissão Nacional de Moral e Civis-
com Rubens Emílio Rocha Freire, mé- mo, em 19.11.1971, por proposta de Pe. Leme Lopes, SJ, que lhe enal-
::;, Filhos dessa união (A- D ): teceu "tanto os incontestáveis méritos na vida profissional, como na vida
-eire, n . 17.12.1938, em Niterói, advo- do lar, onde era exemplar chefe de família". A proposta, aprovada por
ta de Conciliação e Julgamento de Cam- votação unânime, mereceu expressa solidariedade do Conselheiro Al-
lrvalho Monteiro Freire. Do casal, são mirante Benjamin Sodré, presidente da Comissão.
a) Maurício Guilherme, em 12.7.1972, JOÃO MONTEDÓNIO BEZERRA DE MENEZES, casou-se, em

74 75
Sem dúvida, preciosa avaliação. E
25.1.1934, na matriz de São Domingos, em Niterói, com CACILDA Fluminense de Estudos Jurídicos.
SCORZELLI BEZERRA DE MENEZES, n . 22.6.1913, na antiga capi- Nadador do Grupo de Regata~
tal fluminense, filha de Achiles Scorzelli e Margarida Ramos Scorzel- do esporte náutico no Estado e no I
li. Do casal, João e Cacilda, são filhos (A- B): pecialidade, nado de costas. Entre
A) Marta, n . 7.11.1934, em Niterói. Recebeu a Primeira Comu- assinalaram os triunfos, ilustrandc
nhão em 15.11.1947, na Capela do Ginásio Pio XI. Casada com Sér- jes esportivos, destaco "O Globó', de
gio Tenius, dentista. Pais de: a) Sérgio Ricardo Tenius, c.c. Cláudia Te- e 10.3.1930, e "Rio Esportivo", de 1
nius; dessa união, nasceram Letícia, Bruno e Cristina Elizabeth Tenius Exerceu a advocacia, a prinCÍJ
dos Reis, esta c.c. Ricardo Reis, com três filhas: Cláudia, Daniela e go Bazin de Melo; posteriormentf
Suzana. Humberto De Martino. Atuou com
B) João Bezerra de Menezes, n. 13.1.1944, em Niterói, desenhista talúrgicos e dos Garçons do Estad1
industrial, com mestrado em Engenharia de Produção pela Universi- Constituínte fluminense de 19
dade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e doutorado em Arquitetura Republicano, de que veio a ser proc
pela Universidade de São Paulo. Casado, em primeiras núpcias, com elaboração da Carta Magna, sobre
Léa Maria; do casal, nasceu Flávia, c.c. Marcelo, em 21.12.1987, na ci- liberais, essencialmente ligadas ao!
dade de João Pessoa, Paraíba. Em segundas núpcias, João Bezerra de viduais, quer os sociais. Em 1949, 1
Menezes (B), casou-se com Maria Tereza Miranda do Valle, engenhei- Vice-Presidente da Assembléia Legl
ra; dois os filhos do casal e ambos nascidos em São Paulo, SP: Diogo sões daquela Casa, inclusive nos d1
do Valle Bezerra de Menezes, n 9.12.1983 e Anna Thereza do Valle Be- Estadual.
zerra de Menezes, n . 19.7.1985. Franklin Silva Araújo, jomali!
de "O Município de Valença", no a1
nácio Montedônio Bezerra de Mene
me, assim se expressou, limpidame
F.6- IGNÁCIO MONTEDÔNIO lamentar do homenageado:
BEZERRA DE MENEZES '1gnácio Bezerra gravou indele
(1912 - 1970) nossa Assembléia Legislativa, em tr
gem pelo parlamento provincial co1
quer cidadão que quisesse fazer jus
N . 31.7.1912, em Niterói. Fez o curso primário em escola públi- conterrâneos".
ca, na cidade de seu nascimento, tendo por professora O. Aída Torres. ''Em todas as batalhas onde se
Sara, irmã e madrinha, preparou-o para o exame de admissão ao Co- teresse público, principalmente em
légio Salesiano Santa Rosa, por que se formou. Bacharelou-se pela Fa- recido da sorte, do funcionário púb
culdade de Direito integrada à Universidade Federal Fluminense (Tur- ra, brava e, sobretudo, honesta de lg
ma de 1937). nezes. Deixou esse digno representa
Ainda estudante, ingressou no quadro de funcionários dos Cor- do Estado do Rio de Janeiro, o re
reios e Telégrafos. honestidade".
Por eleição, como representante de turma, participou da viagem Sua vida foi também consagra<
de confraternização universitária a Bahia e Pernambuco, no ano de 1933. Freitas, antigo Deputado Federal.
Colaborou na "Revista do Centro Acadêmico Evaristo da Veiga", na qual Em 1963, integrou a delegação f
publicou, em 1936, o trabalho "O cinema, fonte de delinqüência infantil". sembléias Legislativas, realizado na
77
76

tll
Sem dúvida, preciosa avaliação. Elegeu-se vice-presidente do Centro
ngos, em Niterói, com CACILDA Fluminense de Estudos Jurídicos.
ZES, n. 22.6.1913, na antiga capi- Nadador do Grupo de Regatas Gragoatá, que ostentava o primado
rzelli e Margarida Ramos Scorzel- do esporte náutico no Estado e no País, tomou-se campeão em sua es-
hos (A- B): pecialidade, nado de costas. Entre os jornais, e foram tantos, que lhe
literói. Recebeu a Primeira Corou- assinalaram os triunfos, ilustrando o noticiário com sua fotos em tra-
Ginásio Pio XI. Casada com Sér- jes esportivos, destaco "O Globó: do Rio de Janeiro, edições de 9.12.1929
~io Ricardo Tenius, c.c. Cláudia Te- e 10.3.1930, e ''Rio Esportivo", de 9 e 12.12.1930.
. Bruno e Cristina Elizabeth Tenius Exerceu a advocacia, a princípio com o colega de turma Dr. Hu-
1m três filhas : Cláudia, Daniela e go Bazin de Melo; posteriormente, com o companheiro, Deputado
Humberto De Martino. Atuou como advogado dos Sindicatos dos Me-
. 13.1.1944, em Niterói, desenhista talúrgicos e dos Garçons do Estado do Rio de Janeiro.
:iliaria de Produção pela Universi- Constituínte fluminense de 1946, eleito sob a legenda do Partido
neiro, e doutorado em Arquitetura Republicano, de que veio a ser procer no Estado, tomou parte ativa na
asado, em primeiras núpcias, com elaboração da Carta Magna, sobressaindo-se na defesa das franquias
c.c. Marcelo, em 21.12.1987, na ci- liberais, essencialmente ligadas aos direitos do homem, quer os indi-
segundas núpcias, João Bezerra de viduais, quer os sociais. Em 1949, obteve o sufrágio dos colegas para
:ereza Miranda do Valle, engenhei- Vice-Presidente da Assembléia Legislativa. E presidiu a várias Comis-
nascidos em São Paulo, SP: Diogo sões daquela Casa, inclusive nos dois outros mandatos de Deputado
L1983 e Anna Thereza do Valle Be- Estadual.
Franklin Silva Araújo, jornalista e intelectual de porte, fundador
de "O Município de Valença", no artigo publicado nesse órgão - Ig-
nácio Montedônío Bezerra de Menezes - Um homem que honra o no-
me, assim se expressou, limpidamente, ao vasculhar a atividade par-
)ÔNIO lamentar do homenageado:
~ZES '1gnácio Bezerra gravou indelevelmente o St:U nome nos Anais de
nossa Assembléia Legislativa, em três legislaturas, marcando a passa-
gem pelo parlamento provincial com atuação que faria inveja a qual-
quer cidadão que quisesse fazer jus à gratidão e à admiração dos seus
:o curso primário em escola públi- conterrâneos".
ndo por professora D. Aí da Torres. ''Em todas as batalhas onde se fez necessária a defesa do vero in-
> para o exame de admissão ao Co- teresse público, principalmente em prol do pequeno, do menos favo-
ese formou. Bacharelou-se pela Fa- recido da sorte, do funcionário público, por aí andou a palavra since-
versidade Federal Fluminense (Tur- ra, brava e, sobretudo, honesta de Ignácio Montedônio Bezerra de Me-
nezes. Deixou esse digno representante de sua estirpe, na Casa da Lei
.o quadro de funcionários dos Cor- do Estado do Rio de Janeiro, o reconhecimento de sua inatacável
honestidade".
nte de turma, participou da viagem Sua vida foi também consagradamente resenhada por Norival de
lahia e Pernambuco, no ano de 1933. Freitas, antigo Deputado Federal.
.cadêmico Evaristo da Veiga': na qual Em 1963, integrou a delegação fluminense ao lii Congresso de As-
:tema, fonte de delinqüência infantil". sembléias Legislativas, realizado na cidade do Rio de Janeiro.
77
'6
Ocupou os cargos de Secretário Geral e Diretor do Tráfego Pos-
dico, pais de (a- c): a) Denise Mathi
tal do Departamento dos Correios e Telégrafos, assim o de Chefe de
em Niterói, casada com José Guilh•
Gabinete do Diretor Geral. E mais: o de Diretor Regional do Estado do
pais de Guilherme, n. em Niterói, a
Rio de Janeiro, em duas gestões.
thias, médico, n. 28.5.1963, em Nite;
Homem de arraigado sentimento cristão, impôs-se como pregoeiro
de N . Sr~. do Carmo, no Rio de Jan
e defensor da Boa Nova. Pautou a vida pública com a maior dignidade
Clemente Augusto Alves e Teresa i'
e inteira dedicação ao interesse geral.
de Menezes Mathias Costa, dentista,
Faleceu em Niterói, em 6.1.1970.
de Tarso Picanço Costa, médico, p
Sua morte repercutiu nos jornais do Rio de Janeiro. Bastam estes
exemplos: Morreu ex-constituinte (Ultima Hora", 7.1.1970): Autori-
B - Sérgio Sales Bezerra de fi
em Niterói. Fez a Primeira Comunl
dades na missa por Ignácio Bezerra (ídem, 14.1.1970); Ex-deputado foi
Vicente de Paulo. Casado em Niter
sepultado ontem (''Diário de Notícias': 7.1.1970); Quem foi Ignácio Be-
zende Bezerra de Menezes, profess
zerra de Menezes - Traços biográficos ("O Jornal", janeiro de 1970).
Rezende Bezerra de Menezes, econc
E nos órgãos de imprensa da antiga capital fluminense : Ignácio Bezer-
Ivan Rezende Bezerra de Menezes, ac
ra de Menezes - "O Fluminense", 12.1.1970; "A Tribuna': 11.1.1970;
em Niterói; c) Alex Rezende Beze
Ignácio Bezerra de Menezes foi sepultado ontem - amplo noticiário
Niterói.
de "O Fluminense", 7.1.1970, com a foto de Dom Antônio de Almeida
C - Solange Sales Bezerra 1
Moraes Júnior, Arcebispo Metropolitano de Niterói, oficiando a reco-
29.12.1955, em Niterói; fez a Primeú
mendação do corpo.
légio São Vicente, onde contraiu nÚJ
Reconfortante o testemunho do Desembargador José Lourenço
ser Monnerat, médico. Do casal, são
Furtado Portugal, em carta datada de Rio Branco, Acre, 22.3.1970:
triz, em 17.8.1984; b) Victor, em 9
"~ompanheiro de Ignácio Bezerra de Menezes desde o Colégio Sale-
Siano Santa Rosa e depois colega de turma na Faculdade de Direito, seu
admirador silencioso e permanente, expresso os meus sentimentos pe-
la perda do caro colega e amigo, cuja figura serena e simpática viverá
sempre na minha memória. Ainda na penúltima vez que aí estive em F.7 - MARIA MONTED
Niterói, conversei demoradamente com ele. Sua boa alma certamente BEZERRA DE MEl\
está no seio de Deus".
Em todo o Estado, homenagens foram tributadas à sua memó-
ria. Em Niterói e Volta Redonda, há ruas com o seu nome. Na cidade
de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, é patrono de Grupo Esco-
lar da Rede Pública Estadual. N . 13.2.1914, em Niterói. Solt
mingos; padrinhos: Manoel Mach<
Passo, sem digressões, ao registro genealógico.
rero Bezerra de Menezes, esposa d
Ignácio Montedônio Bezerra de Menezes casou-se, em 21.12.1937,
·na matriz do lngá, Niterói, com Amy Sales Bezerra de M enezes, n . Bezerra de Menezes. Fez a Primeira (
8.2.1914, em Paraíba do Sul, RJ, professora, filha do Desembargador em companhia do irmão Geraldo,
João Sales Pinheiro, nascido em Valença, RJ, e de Zulmira Ribeiro de brante o Vigário Pe. Gentil Costa,
Sales Pinheiro, natural de São Paulo, SP Catedral de Petrópolis. Funcionári
ri da para o do Trabalho, Indústria ,
Do casal, Ignácio e Amy, são filhos (A - C):
especializado, foi catequista na M;
A - Selma Bezerra de Menezes Mathias, n. 11.9.1938, professo-
ra. Casou-se a 5.9.1960, em Niterói, com Fábio Tinoco Mathias, mé- Pia União das Filhas de Maria.

78
tário Geral e Diretor do Tráfego Pos- clico, pais de (a- c): a) Denise Mathias Palhares, arquiteta, n. 29.7.1961,
os e Telégrafos, assim o de Chefe de em Niterói, casada com José Guilherme Santos Palhares, engenheiro,
s : o de Diretor Regional do Estado do pais de Guilherme, n. em Niterói, a 14.8.1988; b) Marcelo Bezerra Ma-
thias, médico, n. 28.5.1963, em Niterói,casou-se em 19.7.1991, na igreja
tento cristão, impôs-se como pregoeiro de N . Sr~. do Carmo, no Rio de Janeiro, com Teresa Augusta, filha de
i vida pública com a maior dignidade Clemente Augusto Alves e Teresa Nogueira Alves; c) Simone Bezerra
~eral. de Menezes Mathias Costa, dentista, n . 29.5.1965, em Niterói, c.c. Paulo
.1970. de Tarso Picanço Costa, médico, pais de Caroline, n. 2.8.1990.
•mais do Rio de Janeiro. Bastam estes B- Sérgio Sales Bezerra de Menezes, engenheiro, n . 23.6.1940,
te ('Ultima Hora", 7.1.1970): Autori- em Niterói. Fez a Primeira Comunhão em 15.8.1963, no Colégio São
ra (idem, 14.1.1970); Ex-deputado foi Vicente de Paulo. Casado em Niterói, a 5.6.1965, com Semíramis Re-
idas", 7.1.1970); Quem foi Ignácio Be- zende Bezerra de Menezes, professora; do casal, são filhos: a) Sérgio
ráficos ("O Jornal", janeiro de 1970) . Rezende Bezerra de Menezes, economista, n . 21.9.1966, em Niterói; b)
tga capital fluminense: Ignácio Bezer- Ivan Rezende Bezerra de Menezes, acadêmico de Medicina, n. 28.5.1968,
!", 12.1.1970; ''A Tribuna", 11.1.1970; em Niterói; c) Alex Rezende Bezerra de Menezes, n . 29.4.1972, em
epultado ontem - amplo noticiário Niterói.
na foto de Dom Antônio de Almeida C - Solange Sales Bezerra Monnerat, médica veterinária, n .
politano de Niterói, oficiando a reco- 29.12.1955, em Niterói; fez a Primeira Comunhão em 15.8.1963, no Co-
légio São Vicente, onde contraiu núpcias, a 29.12.1981, com Fábio Nas-
10 do Desembargador José Lourenço ser Monnerat, médico. Do casal, são filhos, nascidos em Niterói: a) Bea-
ida de Rio Branco, Acre, 22.3.1970: triz, em 17.8.1984; b) Victor, em 9.12.1985; c) Filipe, em 23.2.1989.
ra de Menezes desde o Colégio Sale-
de turma na Faculdade de Direito, seu
1te, expresso os meus sentimentos pe-
cuja figura serena e simpática viverá
da na penúltima vez que aí estive em F.7- MARIA MONTEDÔNIO
tte com ele. Sua boa alma certamente BEZERRA DE MENEZES
1gens foram tributadas à sua memó-
, há ruas com o seu nome. Na cidade
uminense, é patrono de Grupo Esco- N . 13.2.1914, em Niterói. Solteira. Batizada na matriz de São Do-
mingos; padrinhos: Manoel Machado, português, e Jandyra Portocar-
·egistro genealógico. rero Bezerra de Menezes, esposa de seu tio paterno Dr. João Siqueira
i de Menezes casou-se, em 21.12.1937, Bezerra de Menezes. Fez a Primeira Comunhão aos 10 de agosto de 1924,
1 Amy Sales Bezerra de Menezes, n.
em companhia do irmão Geraldo, na matriz de São Domingos; cele-
professora, filha do Desembargador brante o Vigário Pe. Gentil Costa, mais tarde Monsenhor e Cura da
Valença, RJ, e de Zulmira Ribeiro de Catedral de Petrópolis. Funcionária do Ministério da Guerra, transfe-
'aulo, SP. rida para o do Trabalho, Indústria e Comércio. Após freqüentar curso
:ão filhos (A - C): especializado, foi catequista na Matriz de São Domingos e integrou a
ezes Mathias, n. 11.9.1938, professo- Pia União das Filhas de Maria.
~rói, com Fábio Tinoco Mathias, mé-

78 79
F.B - GERALDO MONTEDÔNIO concursos, Rio Grande do Sul, E:
Exerceu o cargo de Secretári
BEZERRA DE MENEZES do Rio de Janeiro e representou e
rência Nacional de Educação (Sãc
nário, membro das Comissões d•
O 'Mensageiro Jurídico': número de julho a setembro de 1987, que Titular das Academias Nite
se edita no Rio de Janeiro-R], órgão oficial da Academia Internacional quais foi presidente, eleito e reeleil
de Jurisprudência e Direito Comparado, ao tempo dirigido pelo Dr. Cus- demias Sergipana, Carioca e Cea
tódio de Azevedo Bouças, categorizado publicista,responsável pela "Ga- lense de Estudos e Letras e do lnsti
leria dos Juristas" que integram a instituição, estampou a biografia do norário das Academias de Letra~
oitavo filho de José Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda Montedô- Da Academia Fluminense c
nio. Reproduzimo-la, por inteiro: Pertence ao Instituto Histór
"O Ministro Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes nasceu em culo Fluminense de História e Le
Niterói, a 11 de julho de 1915. Filho de José Geraldo Bezerra de Mene- trópolis e Angra dos Reis. Memb:
zes e Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes. Bacharel em ciências tóricos de Sergipe e do Ceará e ho
jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito integrada à Universidade Niterói e Nova Friburgo.
Federal Auminense (1932-1936). Presidente do Centro Acadêmico Eva- Membro do Instituto Geneé
risto da Veiga (1936) e do Centro Auminense de Estudos Jurídicos (1935). tituto Genealógico do Cariri, CI
Representante da Faculdade no I Congresso Jurídico Universitário Bra- Integrou, por um qüinqüeni
sileiro (Salvador-1936). Orador oficial de sua Turma (1936). da Pessoa Humana, com sede er
Juiz-Presidente da Segunda Junta de Conciliação e Julgamento do dos os seus pareceres mereceram
antigo Distrito Federal (1938-1944). Procurador (1945) e último presi- presidente, eleito e reeleito, da C
dente do Conselho Nacional do Trabalho (1946). Ministro e primeiro mo. Integrou o Conselho Federal
presidente, por eleição e reeleição unânimes, do Tribunal Superior do maneceu por mais de dez anos; p
Trabalho, do qual foi organizador. Corregedor Geral da Justiça do de eleições repetidas e pertenceu ~
Trabalho. lado de Afonso Arinos de Melo F
Autor do projeto convertido no Decreto-lei n <:' 9.797, de 9 de se- rais Filho, Djacir Menezes e Moni
tembro de 1946, que imprimiu à Justiça do Trabalho a organização atual, selho, por sufrágio unânime, este
com a extinção dos antigos Conselho Nacional e Conselhos Regionais cício da presidência, sendo alvo <
do Trabalho e a criação do Tribunal Superior e Tribunais Regionais do no do mandato.
Trabalho, além da instituição de autêntica magistratura trabalhista, com Cidadão carioca, título conJ
o ingresso dos magistrados por concurso de provas e títulos e o acesso antigo Estado da Guanabara.
aos tribunais por antigüidade e merecimento. Integra a Ordem de Rio Bra.

/~ Presidente da Comissão ElaboraclJ do projeto do Código Proces- riores, e a Ordem do Mérito Mi


sual do Trabalho, publicado, na íntegra, com a exposição de motivos, Representou o Brasil no I C<
no livro de sua autoria Temas e Soluções (Ed. Borsoi, Rio, 1963, págs. Leigos (Roma-1951) e participou
ve. Seu discurso sobre O Aposte
r~ 113-160). Membro da Comissão Elaborad~ do ante-projeto da Lei de
lio, em Roma, em nome da Comi!
Greve e Dissídios Coletivos do Trabalho, sob a presidência do Minis-
tro da Justiça Tancredo Neves, sendo relator da parte concernente aos sentes ao Congresso, está publica1
dissídios. da Fé, 4 ~ edição. Presidiu à dele
noamericano de Apostolado dos
80 No II Congresso Internacional<
concursos, Rio Grande do Sul, Espírito Santo e Fluminense.
Exerceu o cargo de Secretário de Educação e Cultura do Estado
do Rio de Janeiro e representou essa unidade federativa na IV Confe-
rência Nacional de Educação (São Paulo, 1969), sendo eleito, pelo ple-
nário, membro das Comissões de Recomendações e Redação Final.
Titular das Academias Niteroiense e Fluminense de Letras, das
quais foi presidente, eleito e reeleito. Membro correspondente das Aca-
demias Sergipana, Carioca e Cearense de Letras, da Academia Sobra-
lense de Estudos e Letras e do Instituto Cultural do Cariri. Membro ho-
norário das Academias de Letras de Cantagalo, Cordeiro e Maricá.
Da Academia Fluminense de Artes e Ciências Educativas.
Pertence ao Instituto Histórico e Geográfico Brasileiro, ao Cená-
culo Fluminense de História e Letras, aos Institutos Históricos de Pe-
trópolis e Angra dos Reis. Membro correspondente dos Institutos His-
tóricos de Sergipe e do Ceará e honorário dos Institutos Históricos de
Niterói e Nova Friburgo.
Membro do Instituto Genealógico Brasileiro e honorário do Ins-
tituto Genealógico do Cariri, CE.
Integrou, por um qüinqüenio, o Conselho de Defesa dos Direitos
da Pessoa Humana, com sede em Brasília, valendo assinalar que to-
dos os seus pareceres mereceram aprovação do Colegiado. Membro e
presidente, eleito e reeleito, da Comissão Nacional de Moral e Civis-
mo. Integrou o Conselho Federal de Cultura, onde reconduzido, per-
maneceu por mais de dez anos; presidiu à Câmara de Letras, por força
de eleições repetidas e pertenceu à Câmara de Legislação e Normas, ao
lado de Afonso Arinos de Melo Franco, Miguel Reale, Evaristo da Mo-
rais Filho, Djacir Menezes e Moniz do Aragão. Vice-presidente do Con-
selho, por sufrágio unânime, esteve, durante um ano, no efetivo exer-
ácio da presidência, sendo alvo de significativa homenagem ao térmi-
no do mandato.
Cidadão carioca, título conferido pela Assembléia Legislativa do
antigo Estado da Guanabara.
Integra a Ordem de Rio Branco, do Ministério das Relações Exte-
riores, e a Ordem do Mérito Militar, no grau de Grande Oficial.
Representou o Brasil no I Congresso Mundial de Apostolado dos
Leigos (Roma-1951) e participou da Comissão Presidencial do concla-
ve. Seu discurso sobre O Apostolado Leigo, pronunciado no Capitó-
lio, em Roma, em nome da Comissão Presidencial e das delegações pre-
sentes ao Congresso, está publicado em seu livro Homens e Idéias à Luz
da Fé, 4~ edição. Presidiu à delegação brasileira ao I Congresso Lati-
noamericano de Apostolado dos Leigos (Buenos Aires, 7 a 12.10.1966).
No li Congresso Internacional das Congregações Marianas, promo-
85
vido pela Federação Mundial, realizado em New Wark. Estados Uni- atividades de 1950- Com obsE
dos, 1959, foi o relator oficial da tese Dignidade da Pessoa Humana, da Justiça do Trabalho como i~
debatida e aprovada em Plenário. Publicou-a a Coleção Estrela do Mar NIDADE DA PESSOA HUMAJ
-Rio de Janeiro, 1965. O pensador jesuíta Pe. Afonso Rodrigues as- 1965; AGRIPINO GRIECO DE
sim se pronunciou a respeito da publicação: 'magistral opúsculo, con- RA VIANA - Intérprete do Br
ceituações exatas, sentido filosófico perfeito, clareza de expressão, pro- Aos folhetos já arrolados, dE
fundidade e transcendência das idéias e dos critérios. O trabalho é de À margem da Pseudo teologia de
catedrático à altura de sua missão universitária'. Ao lado doPe. Paulo Seixas Martins 1DRRES - Ois
José de Souza, S.]. , e Moacir Veloso Cardoso de Oliveira, participou e Geográfico Brasileiro, Rio de J,
de dois Encontros Latinoamericanos. O primeiro, de Ação Católica, rea- Menezes - Nehengajara, Rio d
lizado em Bogotá, de 18 a 20.8.1968, por ocasião do XXXIX Congres- X. ·~~embrztl'
so Eucarístico Internacional, com a presença do Sumo Pontífice Paulo gues Lutterbach, presidente da
VI. O segundo, em Medelin, de 27 a 30.8.1968, dedicado à atualização sença de uma Geração (2 ~ ed.,
dos Congregações Marianas ou Comunidades da Vida Cristã, tendo rói, 1978), em que recompõe, se
em conta a necessidade de ~justá-.lf às exigência~ d? .aposto~a,d? mo- da universitária, e Geraldo Bezer
demo delineado pelo Concího Vaticano II e o magtsteno pontifíciO. Fo- tolo Leigo- Niterói, 1978. Adil
calizou os dois encontros em ampla entrevista ao semanário "El Obre- co José Inaldo Alonso Um Horr
ro Catolico'' (Medelin; semana de 15-21.9.1968), dirigido pelo conhe- dade" - Niterói, maio de 1982
cido intelectual colombiano Ramón Abel Castafio T. Não só de estímufo, mas d
O Soberano Pontífice Paulo VI agraciou-o com a altíssima comen- do autor, quer no plano do apc
da de São Gregório Magno. social, são os prefácios, extrem;
É autor dos seguintes livros jurídicos: POLÍTICA SINDICAL - Homens e Idéias à Luz da Fé
BRASILEIRA (Tese de dorencia), Livraria Educadora, Rio, 1943; DOU- demia Brasileira, à 1 ~ edição; d
TRINA SOCIAL E DIREI1D DO TRABALHO, Rio, 1954; O DIREI- leira, à 2 ~ edição; de Dom Ante
10 DO TRABALHO E A SEGURIDADE SOCIAL NA CONSTITU- bispo de Niterói, à 3 ~ edição. Ac
TIÇÃO, 2~ ed., Palias, S.A., Rio, 1976; A SEGURANÇA SOCIAL NO rais Filho, da Academia Brasilei
BRASIL Haddad Editores, Rio, 1961; TEMAS E SOWÇOES, Ed. Bor- lho e a Seguridade Social na C
soi, Rio,' 1963; DISSÍDIOS COLETIVOS DO TRABALHO E DIREI- à 2 ~ edição de Educação M oral
10 DE GREVE, 3~ ed., Ed. Borsoi, Rio, 1957. E outros, como HOMENS sileiros; do professor Joaquim I
E IDÉAIS À LUZ DA FÉ, 4~ ed., Editora GRD, São Paulo, 1983, em vos d o Trabalho, e do profess01
convênio com o Instituto Nacional do Livro; EDUCAÇÃO MORAL Pavia, Itália, à 3~ edição dos 0:
E CÍVICA- ESTUDOS DE PROBLEMAS BRASILEIROS, 2~ ed., Ed. to de Greve, com o sugestivo tíl
Cátedra, Rio, 1980; O COMUNISMO-CRÍTICA DOUTRINÁRIA, 6~ dei confliti colletiv i di lav oro.
ed., !BRASA, São Paulo, 1978. De outro lado,~
Publicou os seguintes opúsculos: RELA1ÓRIO GERAL DA JUS- -* fizeram Luís Lamego, na Ac
TIÇA DO TRABALHO - Rio, 1947, 41 págs.; A JUSTIÇA DO TRA- gueiredo Alves, no Cenáculo Fl
BALHO - Sua significação na história jurídico-social do Brasil - Rio, Almir Madeira, no Instituto His
1947, Imprensa Nacional; DISCURSO DE POSSE NA ACADEMIA cursos. reunidos em folheto. d,
FLUMINENSE DE LETRAS - Rio, 1949, Departamento de Imprensa
Nacional; RELA1ÓRIO GERAL DA JUSTIÇA DO TRABALHO, 1948,
galhães, diretor da Faculdade c
minense (UFF); do Dr. Moura E
36 págs.; A JUSTIÇA DO TRABALHO NO BRASIL - Relatório das
86
~alizado em New Wark. Estados Uni- atividades de 1950 - Com observações relativas ao primeiro decênio
a tese Dignidade da Pessoa Humana, da Justiça do Trabalho como instituição autônoma - 57 págs.; DIG
. Publicou-a a Coleção Estrela do Mar NIDADE DA PESSOA HUMANA - Coleção Estrela do Mar- Rio,
tdor jesuíta Pe. Afonso Rodrigues as- 1965; AGRIPINO GRIECO DE CORPO INTEIRO -1980; OLIVEI-
publicação: 'magistral opúsculo, con- RA VIANA - Intérprete do Brasil- Rio, 1983".
ico perfeito, clareza de expressão, pro- _ Aos folhetos já arrolados, de autoria de Geraldo Bezerra, somam-se
idéias e dos critérios. O trabalho é de A margem da Pseudoteologia da Libertação, Rio, 1985; ALBER10 de
o universitária'. Ao lado doPe. Paulo Seixas Martins 10RRES - Discurso de posse no Instituto Histórico
loso Cardoso de Oliveira, participou e Geográfico Brasileiro, Rio de Janeiro, 1990; José Geraldo Bezerra de
nos. O primeiro, de Ação Católica, rea- Menezes- Nehengajara, Rio de Janeiro, 1990.
l968, por ocasião do XXXIX Congres- X. ·~~embrddois generosos livros de Edmo Rodri-
n a presença do Sumo Pontífice Paulo gues Lutterbach, presidente da Academia Fluminense de Letras: Pre-
l7 a30.8.1968, dedicado à atualização sença de uma Geração (2~ ed., Gráfica Editora La Cava Santos, Nite-
t Comunidades da Vida Cristã, tendo x rói, 1978), em que recompõe, sem espaços vazios, os idos de~ vi- ~
tá-1~ às exigências do apostolado mo- da universitária, e Geraldo Bezerra de Menezes- Homem de Fé e Após-
'aticano 11 e o magistério pontifício. Fo- tolo Leigo -Niterói, 1978. Adite-se o estudo do Professor e Acadêmi-
tpla entrevista ao semanário "El Obre- co José Inaldo Alonso Um Homem e uma Idéia a Serviço da Fé ('Uni-
de 15-21.9.1968), dirigido pelo conhe- dade"- Niterói, maio de 1983).
lmÓn Abel Castafio T. Não só de estímufo, mas de compreensão das idéias e inclinações
o VI agraciou-o com a altíssima comen- do autor, quer no plano do apostolado leigo, quer no plano jurídico-
social, são os prefácios, extremamente honrosos, ao livro dos 26 anos
ros jurídicos: POLÍTICA SINDICAL -Homens e Idéias à Luz da Fé subscritos por Levi Carneiro, da Aca-
), Livraria Educadora, Rio, 1943; DOU- demia Brasileira, à 1 ~ edição; de Oliveira Viana, da Academia Brasi-
)0 TRABALHO. Rio, 1954; O DIREI- leira, à 2 ~ edição; de Dom Antônio de Almeida Morais Júnior, Arce-
URIDADE SOCIAL NA CONSTITU- bispo de Niterói, à 3~ edição. Acrescento as introduções de Evaristo Mo-
), 1976; A SEGURANÇA SOCIAL NO rais Filho, da Academia Brasileira, à 2~ edição de O Direito do Traba-
. 1961; TEMAS E SOLUÇÕES, Ed. Bor- lho e a Seguridade Social na Constituição; do Ministro Júlio Barata,
>LETIVOS DO TRABALHO E DlREI- à 2 ~ edição de Educação Moral e Cívica - Estudos de Problemas Bra-
;oi, Rio, 1957. E outros, como HOMENS sileiros; do professor Joaquim Pimenta, à edição de Dissídios Coleti-
·d ., Editora GRD, São Paulo, 1983, em vos do Trabalho, e do professor Ricardo Richard, da Universidade de
onal do Livro; EDUCAÇÃO MORAL Pavia, Itália, à 3~ edição dos Dissídios Coletivos do Trabalho e Direi-
ROBLEMAS BRASILEIROS, 2~ ed., Ed. to de Greve, com o sugestivo título Contributi Brasiliani alla dottrina
.JISMO-CRÍTICA DOUTRINÁRIA, 6~ dei conflíti colletivi di_!_a~ ~ .,
B. De outro lado,~ a referência às saudações que
ísculos: RELAlÓRIO GERAL DA JUS- \'L. -*fizeram Luís Lamego, na Academia Fluminense de Letras; José Fi-
), 1947, 41págs.; AJUSTIÇADOTRA- gueiredo Alves, no Cenáculo Fluminense de História e Letras; Marcos
r história jurídico-social do Brasil - Rio, Almir Madeira, no Instituto Histórico e Geagráfico Brasileiro. E aos dis-
5CURSO DE POSSE NA ACADEMIA cursos. reunidos em folheto. do professor Desembargador Abel Ma-
-Rio, 1949, Departamento de Imprensa galhães, diretor da Faculdade de Direito da Universidade Federal Flu-
,LDA}USTIÇAOOTRABALH0.1948, minense (UFF); do Dr. Moura e Silva, Prefeito de Niterói, do Dr. Dayl
A.BALHO NO BRASIL -Relatório das
87
86
~Jz~
de Alm~-~-do Monsenhor João Quintela Raeder, nas homenagens
recebid~ nomeação para presidente do Conselho Nacional
1

do Trabalho (Imprensa Nacional, Rio, 1946).


Nascido na rua Coronel Tamariqdo, Praia de Gragoatá, em Ni-
terói, a 11.7.1915, foi batizado na Matriz de São Domingos, situada
no mesmo local - padrinhos, o proe~inente escritor Carlos de Laet

rL _ e Maria da Soledade Tristão. Na referiqa igreja, em 10.8.1924, com Ma-


ria, ~ irmã, tkz a Primeira Comunhão, celebrada a cerimônia pe-
lo Vigário, Pe. Gentil Costa. Rece~~cramento da crisma na Basíli-
ca de N. Sr ~. Auxiliadora, em Niterói, pficiante- Dom Orlando Cha-
ves, Arcebispo de Cuiabá, padrinho - professor Manoel Felício dos
-./ ....5ênto~. ~ ~~
~ ::..... - ~~TTEPEREIRABEZERRADEMENEZES,na
Matriz de N . Sr ~. das Dores, em Niter(>i, no dia 18.2.1941; celebrante,
o Vigário Pe. Carlos Maria do Amaral. Padrinhos do noivo, o Desem-
bargador Ataíde Parreiras, Dr. Leandro Bezerra Monteiro e esposa; da
noiva, o tio matemo Osvaldo Ribeiro Guimarães e esposa Estevina Ri-
beiro Guimarães.
Odette nasceu no dia 25.12.1919, na fazenda da Floresta, em São
José de Além Paraíba, MG, e aí passou os sete primeiros anos. Filha
de Francisco Machado Pereira, n. 30.4.1870, na Ilha Terceira, Portu-
gal, negociante em Niterói, cidade em que faleceu no dia 8.4.1943, e
de sua segunda esposa Idalina Machado Pereira, nascida aos 20.11.1899,
em Niterói, onde faleceu em 22.12.1956. "O Estado': de Niterói, nas edi-
ções de 23 e 25.12.1956, noticou-lhe a morte.
Foi batizada em São José de Além Paraíba; padrinhos - Oswal-
do Ribeiro Guimarães, seu tio paterno, e esposa Estevina Ribeiro Gui-
marães. Fez a Primeira Comunhão em 26.7.1931, na Matriz de N . Sr ~.
das Dores do lngá; celebrante Pe. Carlos Maria do Amaral. Prepararam-
na as professoras e catequistas Elza Pereira das Neves e Hildegarda Va-
le. Crismada na Catedral de Niterói, por Dom José Pereira Alves; ma-
drinha Marieta Machado Pereira, esposa de seu irmão Nilo Machado
Pereira.
Até a terceira série primária e para o exame de admissão ao curso
secundário, estudou com a madrinha, professora Estevina Ribeiro Gui-
marães. Freqüentou a quarta série da Escola Mista Estadual, à rua Ni-
lo Peçanha, sob a orientação da professora e diretora Zoraida Cunha.
Formou-se no Ginásio Bittencourt Silva, Seção Feminina, dirigida pe-
Odette Pereir
las mestras, as irmãs Maria Luíza e Dora Vilares, respectivamente, Di-
retora e Vice-Diretora. Por dois anos, teve aulas particulares de Portu- Fc

88
'ã o Quintela Raeder, nas homenagens
para presidente do Conselho Nacional
al, Rio1 1946).
amaril)do, Praia de Gragoatá, em Ni-
na Matriz de São Domingos, situada
o proeminente escritor Carlos de Laet
referiqa igreja, em 10.8.1924, com Ma-
Comunhão, celebrada a cerimônia pe-
~ceqtf'~cramento da crisma na Basíli-
iterói, pficiante -Dom Orlando Cha-
rinho - professor Manoel Felício dos

'EREIRA BEZERRA DE MENEZES, na


l Niter(>i, no dia 18.2.1941; celebrante,
\maral. Padrinhos do noivo, o Desem-
Leandro Bezerra Monteiro e esposa; da
:ibeiro Guimarães e esposa Estevina Ri-

2.1919, na fazenda da Floresta, em São


lÍ passou os sete primeiros anos. Filha
. n. 30.4.1870, na Ilha Terceira, Portu-
lade em que faleceu no dia 8.4.1943, e
[achado Pereira, nascida aos 20.11.1899,
12.1956. "O Estado", de Niterói, nasedi-
)u-lhe a morte.
de Além Paraíba; padrinhos- Oswal-
paterno, e esposa Estevina Ribeiro Gui-
hão em 26.7.1931, na Matriz de N . Sr~.
!. Carlos Maria do Amaral. Prepararam-
Elza Pereira das Neves e Hildegarda Va-
iterói, por Dom José Pereira Alves; ma-
ira, esposa de seu irmão Nilo Machado

:ia e para o exame de admissão ao curso


irinha, professora Estevina Ribeiro Gui-
érie da Escola Mista Estadual, à rua Ni-
.a professora e diretora Zoraida Cunha.
ourt Silva, Seção Feminina, dirigida pe-
íza e Dora Vilares, respectivamente, Oi- Odette Pereira Bezerra de Menezes
s anos, teve aulas particulares de Portu- Foto de 1944

88
guês, Francês e História, ministradas pela festejada professora Chiquita do, funcionário do Banco do Bra~
Jar~Ócia cooperadora da Associação das Damas de Caridade de São
sa, professora, são filhos do casal
b) Marília, acadêmica de Inform
Vicente de Paulo, aclJ!litida em 8.6.1947, conforme diploma subescri- Relaciono, a seguir, os irmã
to pelo Diretor, Frei Alvaro Machado da Silva, O.F.M., e pela tesou- nezes, rebentos legítimos de Frar
reira, Irmã Helena. , vando, se casou com Idalina Ma<
Dos avós matemos de Odette, Domingos ~beiro Guimarães e Ur- -17):
sula Cândida Ribeiro Guimarães, além de Idahna, são filhos: Maria 7. Guiomar Pereira Rodrigt
Guimarães Vieira, Francisco Ribeiro Guimarães, Rosa Guimarães Car- drigues, fazendeiro, f. em Cantal
valho, Deolinda Mesquita, Waldemar Ribeiro Guimarães e Oswaldo c.c. Cleverson Barroso, f., médico
Ribeiro Guimarães, todos casados. Apenas o tio Oswaldo não deixou Rita, c.c. o professor Luiz Henriq1
descendência. ceram; a) Marcelo, b) Eduardo e
Com Odette, ao todo, são dezessete irmãos. Do primeiro matri- drigues, pais de a) Antônio Aug
mônio de Francisco Machado Pereira, seu pai, há seis filhos e onze do Márcia. Os três primeiros casad
segundo. 8. José Machado Pereira, n
Segue o rol dos irmãos paternos, filhos do primeiro casamento do Pereira, professora. Têm doi:
de seu pai com Alexandrina Câmara Pereira (1- 6): do Exército Sérgio Pereira Maria
1. Alcino Machado Pereira, negociante e advogado, c.c. Djalmi- ceram: a) Sérgio, oficial do Exérci
ra Gomes Pereira, progenitores de (A- E): A ) Renato, funcionário apo- reia, pais de Lucas; B) José, neg'
sentado da Usina Nacional de Volta Redonda; B) Roberto, Brigadeiro- 9. Lydia Pereira Lopes Mart
do-Ar; C) Yeda, professora; D) Ora. Yara, médica; E) Rogério, nego- médico, falecido; da união, não
ciante. Todos casados. - 2. Francisco Machado Pereira Filho, médico, 10. Alcides Machado Perei
c.c. Júlia Cibilis Machado Pereira; desse casamento, nasceram (A- E): chado Pereira. Do consórcio, há
A) Dr. Paulo. médico do Exército; B) Maria Auxiliadora; C) Carmem ambos casados, com filhos.
Sílvia; O) Dr. Pedro, advogado; E) Dr. Julius, advogado. Todos cons- 11. Jdalina Pereira Cunha E
tituíram farm1ia. - 3. Nilo Machado Pereira, negociante, c.c. Marieta em 27.12.1947, com Dr. Antôni
Peixoto Machado Pereira, ambos falecidos. Nasceram desse matrimônio co. São genitores de: A) Heloísc
(A- C): A) Ney, negociante; B) Newton, advogado; C) Nilma, pro- t.dvogado, pais de Leonardo, M
fessora. Os dois primeiros casados, com filhos. - 4. Nícia Machado :Jais de José Antônio e Luis Edt
Pereira, c.c. Arnaldo Rodrigues Moita, negociante; do casal, há duas 12. Edmundo Machado Pe1
filhas: A) Regina e B) Ana Maria, esta casada com sucessão. - S. Ru- via Vieira Machado Pereira. Se,
bem Machado Pereira, advogado, residente em Juiz de Fora, MG, ca- na, advogada; C) Edmundo. Te
sado em primeiras núpcias com Maria Machado Pereira, pais de: A) 13. Francisco de Assis Mac,
Maria Délia, professora; do segundo matrimônio, com Magnólia, nas- filhos do casal: A) Sandra; B) Fn
ceram: B) Leila, falecida, e C) Rômulo, ambos casados. - 6. Edith Pe- meiros casados, com filhos.
reira da Silva, c.c. Ubaldino Antônio da Silva, de cujo matrimônio são 14. Alédio Machado Perei1
filhos (A - 0): A) Edilce, professora e advogada, procuradora doEs- deral, casado, em primeiras núpc
tado do Rio de Janeiro, solteira; B) Eunice, professora, c.c. com José Lake reira, pais de Alexandre, acadêt
Dias, negociante, dos quais nasceram: a) Luciano, c. c. Fabiana, pais de com Ieda, sem sucessão.
lzabela; b) Ana Paula, dentista, c.c. Abel; c) Ana Cristina, psicóloga 15. Floriano Machado Per
e d) Ana BeaÚiz; C) Edila, professora, solteira; D) Francisco, advoga- primeira, com Wilma Soares N
90
adas pela festejada professora Chiquita do, funcionário do Banco do Brasil; casou-se, em 6.7.1968, com Mari-
sa, professora, são filhos do casal: a) Fabíola, acadêmica de Medicina,
>dação das Damas de Caridade de São b) Marília, acadêmica de Informática, c) Maria Fernanda, dentista.
~. 6.1947, conforme diploma subescri- Relaciono, a seguir, os irmãos de Odette Pereira Bezerra de Me-
chado da Silva, O.F.M., e pela tesou- nezes, rebentos legítimos de Francisco Machado Pereira, que, enviu-
vando, se casou com ldalina Machado Pereira, sua segunda esposa (7
tte, Domingos Ribeiro Guimarães e Úr- -17):
es, além de ldalina, são filhos: Maria 7. Guiomar Pereira Rodrigues, mulher de Antônio Augusto Ro-
•eiro Guimarães, Rosa Guimarães Car- drigues, fazendeiro, f. em Cantagalo, RJ, pais de (A- C): A) Dilma,
demar Ribeiro Guimarães e Oswaldo c.c. Cleverson Barroso, f., médico veterinário, sem descendência; b) Ana
.os. Apenas o tio Oswaldo não deixou Rita, c.c. o professor Luiz Henrique, engenheiro; desse casamento, nas-
ceram; a) Marcelo, b) Eduardo e c) Luiza; C) Waldemar, c.c. Lucy Ro-
dezessete irmãos. Do primeiro matri- drigues, pais de a) Antônio Augusto; b) Waldemar; c) CéSar; d) Ana
ereira, seu pai, há seis filhos e onze do Márcia. Os três primeiros casados.
B.]osé Machado Pereira, negociante, c.c. Alcy Barbosa Macha-
tternos, filhos do primeiro casamento do Pereira, professora. Têm dois filhos: A) Vera Lúcia, c.c. o Coronel
lmara Pereira (1- 6): do Exército Sérgio Pereira Mariano Cordeiro; desse matrimônio, nas-
:l, negociante e advogado, c.c. Djalmi-
ceram: a) Sérgio, oficial do Exército e b) Ana. c.c. Eugênio Praxedes Cor-
e (A- E): A) Renato, funcionário apo- reia, pais de Lucas; B) José, negociante, solteiro.
olta Redonda; B) Roberto, Brigadeiro- 9. Lydia Pereira Lopes Martins, consorte de Gildo Lopes Martins,
Ora. Yara, médica; E) Rogério, nego- médico, falecido; da união, não houve descendência.
1cisco Machado Pereira Filho, médico, 10. Alcides Machado Pereira, negociante, c.c. Dalila Barreto Ma-
a; desse casamento, nasceram (A- E): chado Pereira. Do consórcio, há dois filhos: A) Cândida e B) Cláudio,
to; B) Maria Auxiliadora; C) Carmem ambos casados, com filhos.
: E) Dr. Julius, advogado. Todos cons- 11. Idalina Pereira Cunha e Silva, f., casou-se na matriz do Ingá,
:hado Pereira, negociante, c.c. Marieta em 27.12.1947, com Dr. Antônio da Cunha e Silva, português, médi-
; falecidos. Nasceram desse matrimônio co. São genitores de: A) Heloísa, professora, c.c. Francisco Spindola,
J) Newton, advogado; C) Nilma, pro- ;..dvogado, pais de Leonardo, Maurício e Paula; B) César, c.c. Man1ia,
dos, com filhos. - 4. Nícia Machado :>ais de José Antônio e Luis Eduardo.
Moita, negociante; do casal, há duas 12. Edmundo Machado Pereira, fiscal de rendas do Estado, c.c. Síl-
a, esta casada com sucessão.- S. Ru- via Vieira Machado Pereira. Seus filhos: A) Roberto; B) Sílvia Cristi-
io, residente em Juiz de Fora, MG, ca- na, advogada; C) Edmundo. Todos casados.
l Maria Machado Pereira, pais de: A) 13. Francisco de Assis Machado Pereira, negociante, c.c. Leda. São
mdo matrimônio, com Magnólia, nas- filhos do casal: A) Sandra; B) Francisco; C ) Tânia; D) Leda. Os três pri-
5mulo, ambos casados. - 6. Edith Pe- meiros casados, com filhos.
ônio da Silva, de cujo matrimônio são 14. Alédio Machado Pereira, funcionário da Caixa Econômica Fe-
ssora e advogada, procuradora do Es- deral, casado, em primeiras núpcias, com Lucy Almendra Machado Pe-
3) Eunice, professora, c.c. com José Lake reira, pais de Alexandre, acadêmico de Direito; em segundas núpcias,
:eram: a) Luciano, c.c. Fabiana, pais de com Ieda, sem sucessão.
, c.c. Abel; c) Ana Cristina, psicóloga 15. Floriano Machado Pereira, advogado, casou-se duas vezes. A
essora, solteira; D) Francisco, advoga- primeira, com Wilma Soares Machado Pereira, tendo duas filhas: A )
90 91
Ao todo, dois vintênios decon
Maria Tereza e B) Vânia, ambas professoras, casadas, com sucessão; e nem por isso a vida nos aba1
a segunda, após a viuvez, com Suely Kale Machado Pereira; dessa união, foi bom lutar por filhos tão qt
nasceram: C) Fernanda, casada e d) André, solteiro. são quinze filhos do melhor qi
16. Lúcia Pereira Picanço, c.c. Dr. Mario Picanço, advogado. Cons-
tituem sua prole: A) Fátima, professora, casada; B) Marco Antônio, f1- ÂNGELA, n. 21.3.1942, I
médico; C) Tereza, professora licenciada em Psicologia, casada; D) Mar- residência dos avós matemos, bairro I

celo, professor, casado; E) Simone, professora licenciada em Pedago- pertaram para vida todos os seus irr
gia, solteira. primogênita, com a remessa do este·.
Para impregnar de poesia estas páginas genealógicas, ao próprio de Caramuru e Paraguaçu. Batizada
tempo memorialísticas, recordo as primeiras quadras oferecidas a Odet- das Dores de Niterói; celebrante, Pe.J1
te, ou sejam, as que assinalam o marco inicial do nosso namoro: temos, Francisco e Idalina Machado
Primeira Comunhão na Capela do C
Primeiro encontro, era aluna. Alfabetizou-se no Colégi1
você sorrindo, dirigido pelo professor Lara Vilela. l
ficamos mudos rio no Colégio N. Sr~. das Mercês, m
e Deus ouvindo. dário no Ginásio Pio XI, formando
mário, no Colégio Bittencourt Silva
No mesmo instante, sor Francisco Bittencourt Silva. Nesse
nos atendeu: Licenciou-se em Pedagogia (Orienté
- Odette é sua, Niteroiense de Formação de Profes~
Geraldo é seu. Moral e Cívica e de Aperfeiçoament
xiliares da Inspeção e de Técnica de
1936. de Instrução Almirante WandenkoU
grou o Conselho Municipal de Edu c
E relembro a última, por ocasião das bodas de ouro. Coloquei-a, dato, a partir de sua instituição.
emocionalmente, sob a égide do verso de Bilac 'Uma vida em minha Casou-se em 5.7.1962, na mal
vida escondida" (Poesias, ed. de 1944, pág. 151): com João José Ribeiro Galindo, advo1
curador do Estado, ex-Deputado Esl
2.1.1933, em Angra dos Reis, RJ, fil
Vivi sorrindo pelo mundo afora, e Elvira Martins Ribeiro Galindo. O
do caminhar risonho chego ao fim, ceram em Niterói. São eles (N1 - I
razão de tanta paz, revelo agora: a Primeira Comunhão no dia 7.11.1'
Odette, aos poucos, se escondeu em mim. cente de Paulo, advogada e professo
18.2.1991 esposa de Geraldo da Fonseca Júnic
lho: bn.1) João Alfredo, n . 4.10.1Ç
Aqui está a linha de descendência- filhos (f1- f15), netos (~1 23.5.1965, fez a Primeira Comunhãc
- n43) e bisnetos (bn1- bn3)- do casal GERALDO MONTEDO- das Dores do Ingá, médica, c.c. Sérg
NIO BEZERRA DE MENEZES e ODETTE PEREIRA BEZERRA DE tis ta, pais de bn.2) João Gabriel, n. :
MENEZES. Abro a relação com esta quadra, datada de 18 de fevereiro -ambos em Niterói; N3) João Ger
de 1981: Direito.
9~
92
Ao todo, dois v intênios decorridos
ts professoras, casadas, com sucessão;
e nem por isso a vida nos abate,
1ely Kale Machado Pereira; dessa união,
foi bom lutar por filhos tão queridos,
1 e d) André, solteiro.
são quinze filhos do melhor quilate.
~c. Dr. Mario Picanço, advogado. Cons-
rofessora, casada; B) Marco Antônio,
f1 - ÂNGELA, n . 21.3.1942, na rua Presidente Predeira, 97-A,
:enciada em Psicologia, casada; O ) Mar-
residência dos avós matemos, bairro do lngá, Niterói, cidade onde des-
)ne, professora licenciada em Pedago-
pertaram para vida todos os seus irmãos. Participei o nascimento da
primogênita, com a remessa do estema (século XVI- XIX), a partir
estas páginas genealógicas, ao próprio
de Caramuru e Paraguaçu. Batizada em 3.5.1942, na matriz de N . Sr~.
as primeiras quadras oferecidas a Odet-
das Dores de Niterói; celebrante, Pe.José Labat; padrinhos, os avós ma-
o marco inicial do nosso namoro:
temos, Francisco e Idalina Machado Pereira. Em 15.8.1949, recebeu a
Primeira Comunhão na Capela do Colégio N . Sr~. das Mercês, de que
encontro, era aluna. Alfabetizou-se no Colégio Anchieta, à rua José Bonifácio,
rindo, dirigido pelo professor Lara Vilela. Freqüentou parte do curso primá-
mudos rio no Colégio N . Sr~. das Mercês, mas concluiu-o e fez o curso secun-
uvindo. dário no Ginásio Pio XI, formando-se em 1956; o de magistério pri-
mário, no Colégio Bittencourt Silva, fundado e dirigido pelo profes-
no instante, sor Francisco Bittencourt Silva. Nesse educandário, estudaram seus pais.
deu: Licenciou-se em Pedagogia (Orientação Educacional) pela Faculdade
:e é sua, Niteroiense de Formação de Professores. Tem os cursos de Educação
é seu. Moral e Cívica e de Aperfeiçoamento para Chefes de Inspetores e Au-
xiliares da Inspeção e de Técnica de Ensino, esse realizado no Centro
1936.
de Instrução Almirante Wandenkolk, do Ministério da Marinha. Inte-
grou o Conselho Municipal de Educação de Niterói, no primeiro ::nan-
ocasião das bodas de ouro. Coloquei-a, dato, a partir de sua instituição.
fo verso de Bilac 'Uma vida em minha Casou-se em 5.7.1962, na matriz de N . Sr~. das Dores do lngá,
de 1944, pág. 151): com João José Ribeiro Galindo, advogado e professor universitário, Pro-
curador do Estado, ex-Deputado Estadual e Secretário de Turismo. N .
o mundo afo ra, 2.1.1933, em Angra dos Reis, RJ, filho do Dr. João Galindo, tabelião,
nho chego ao fim, e Elvira Martins Ribeiro Galindo. Os filhos de João José e Ângela nas-
IZ, revelo ago ra:
ceram em Niterói. São eles (N1- N3): N1) Patrícia, n. 5.3.1963, fez
os, se escondeu em m im . a Primeira Comunhão no dia 7.11.1971, na Capela do Colégio São Vi-
cente de Paulo, advogada e professora da Faculdade de Direito da UFF,
18.2.1991 esposa de Geraldo da Fonseca Júnior, engenheiro civil; do casal, é fi-
lho: bn.1) João Alfredo, n. 4.10.1988, em Niterói; N.2) Oáudia, n.
ndência - filhos (fl - f15 ), netos (n1 23.5.1965, fez a Primeira Comunhão em 7.12.1974, na matriz de N. Sr~.
- do casal GERALDO MONTEDÔ- das Dores do Ingá, médica, c. c. Sérgio Ronald de Oliveira Soares, den-
; e ODETTE PEREIRA BEZERRA DE tista, pais de bn.2) João Gabriel, n . 5.11.1988 e bn.3) Hugo, n. 2.4.1990
1 esta quadra, datada de 18 de fevereiro -ambos em Niterói; N3) João Geraldo, n . 29.12.1969, acadêmico de
Direito.

92 93
Ângela e João José festejaram as bodas de prata na Matriz do In-
gá, em que se casaram. Celebrou a Missa comemorativa o vigário Mon-
senhor Elídio Robaina. De autoria da esposa, constou do convite esta
eloqüente afirmação de fé:

Ontem,
há vinte e cinco anos,
nosso sonho se tornava realidade.
Diante do altar,
a realidade se fez promessa ...
promessa de amor, ternura, compreensão,
respeito, coragem e humildade.

Hoje,
passados vinte e cinco anos,
ajoelhados no mesmo altar
agradecemos a Deus
a concretização do sonho,
a vivência da realidade,
o milagre do cumprimento da promessa.

Nós,
sob a benção de Deus, aqui chegamos
através de lutas, vitórias, derrotas,
alegrias e dores, risos e lágrimas
na companhia dos frutos de nossa união,
três filhos maravilhosos
Patrícia, Cláudia e João Geraldo.

O Jomal "Unidade"- Niterói, setembro-1987, noticiou a soleni-


dade, reproduzindo a poesia de Ângela e um flagrante dos cónjuges.

f2 - ANNA MARIA, n. 20.6.1943, na rua Presidente Pedreira,


97-A, residência dos avós maternos. Batizada em 11.7.1943, na matriz O casal Odette-Geraldo, em fi
de N. Sr~. das Dores de Niterói; celebrante, Pe.José Labat; padrinhos, a Comenda de São Geg1
Dr. Eros Tinoco Marques e Sara Montedônio Bezerra de Menezes, tia pa- Soberano Pont
terna. Fez a Primeira Comunhão no dia 12.11.1950, na Capela do Co-
légio Pio XI, de que era aluna e no qual concluiu o curso secundário
em 1958. Freqüentou o curso de magistério primário na Escola Nor-
mal anexa ao Ginásio Bittencourt Silva. Passou no exame vestibular
para a Faculdade de Direito da UFF, em 1965, mas trancou matrícula,
94
mas bodas de prata na Matriz do In-
iMissa comemorativa o vigário Man-
ia da esposa, constou do convite esta

tlidade.

l. ..
1,compreensão,
lade.

5,

da promessa.

j chegamos
lerrotas,
rimas
e nossa união,

!raldo.

rói, setembro-1987, noticiou a soleni-


Ângela e um flagrante dos cónjuges.

).6.1943, na rua Presidente Pedreira,


os. Batizada em 11.7.1943, na matriz O casal Odette-Geraldo, em flagrante do rua em que este recebeu
elebrante, Pe.José Labat; padrinhos, a Comenda de São Gegrório Magno, conferida pelo
ontedônio Bezerra de Menezes, tia pa- Soberano Pontífice Paulo VI.
no dia 12.11.1950, na Capela do Co-
lO qual concluiu o curso secundário
magistério primário na Escola Nor-
:t Silva. Passou no exame vestibular
FF, em 1965, mas trancou matrícula,
94
a fim de prosseguir na carreira de magistério, sua verdadeira vocação.
Licenciou-se em Pedagogia, no ano de 1965, pela Faculdade de Educa-
ria da Arte e Arquitetura Brasileirac
ca do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
ção da Uni~ersidade Federal Fluminense, em que fez pós-graduação de Do casal, Leandro e Maria Tere:
Mestrado, Area Psicopedagógica. Professora do Instituto de Educação filhos: N7) Leandro, n. 4.8.1972, ba
Professor Ismael Coutinho, estabelecimento estadual de ensino; foi Di- cula de Sant'Ana, acadêmico de M
retora da Escola Normal do referido Instituto. Completou o Curso de 21.8.1974; N9) Natália, n. 6.11.197
Aperfeiçoamento para Diretor de Estabelecimento de Ensino Médio
(36 aulas-1969-DEMS, SEC-RJ). Foi Chefe de Gabinete da Secretaria
de Educação e Cultura do Estado do Rio de Janeiro. E Subsecretária de f4- GERALDO BEZERRA D
Educação do Estado. Integrou o Conselho Estadual de Educação. Tiradentes, 157, em Niterói, residêr
Em 7.5.1970, na Por.ciúncula de Sant'Ana, em Niterói, casou-se 21.9.1946, na matriz de São Domir
com Luciano Maia Costa, advogado. Do casal, são filhos, nascidos em Alves, Bispo Diocesano de Niterói, 1
Niterói: N4) Luciano, n. 3.5.1971, acadêmico de Engenharia da UFF; tia materna. Recebeu a Primeira Co:
N5) Sara (Sarita), n. 26.7.1972, acadêmica de Direito, e N6) Rafael, n. sio Pio XI.
13.1.1975. Fez o curso ginasial no Colégio
elegeram-no orador da Turma (196(
f3- LEANDRO BEZERRA DE MENEZES, n . 18.2.1945, na rua de Almeida Moraes Junior, Arcebisp<
Tiradentes, 157, bairro do Ingá, residência de seus pais. Participei-lhe po, dirigia o Colégio o Pe. Daniel B
o nascimento, por tratar-se do primeiro filho varão, com o estema (sé- Direito da Universidade Federal Flun
culo XVI- XIX), alcançando Caramuru e Paraguaçu. Batizado em Ciências Sociais pela mesma Univer
1.5.1945, na igreja de São Domingos; celebrante, Monsenhor João de fissional, trabalhou no 'Jornal do Br.
Barros Uchôa; padrinhos, Dr. Leandro Bezerra Monteiro, seu tio pa- bos do Rio de Janeiro-R]. Concluiu<
terno, e esposa Ruth Miranda Bezerra de Menezes. Recebeu a Primeira Cultural Brasil-Estados Unidos (19t
Comunhão, em 15.11.1952, no Ginásio Pio XI, das mãos do Monse- manente do Tribunal Superior do 1
nhor Melo Lula. de Acordãos. Tomou posse em 30 <
Após cursar o Ginásio Bittencourt Silva, bacharelou-se pela Fa- tão, "vem exercendo o cargo com g
culdade de Direito da Universidade Federal Fluminense (UFF), turma probidade, assiduidade, pontualida<
de 1969. No ano de 1972, lecionou, na condição de professor assisten- do exata compreensão dos deveres E
te, na mesma Faculdade, deixando a função, para servir no Tribunal tado, de 6.2.1969, subescrito pelo 'N
Superior do Trabalho, em Brasília. Mais tarde, retornando ao Rio de presidente do Tribunal Superior do
Janeiro, foi Chefe de Gabinete do Presidente do Centro de Processa- gestão (1969-1971), para Secretário
mento de Dados do Estado do Rio de Janeiro - PRODERJ, Chefe de lenidade comemorativa dos 25 ano:
Gabinete do Presidente da Empresa de Obras Públicas do Estado do lho, com a medalha alusiva à data I
Rio de Janeiro - EMOP, e seu Diretor Administrativo. História Contemporânea, 2~ ciclo,
Em 10.9.1970, na Porciúncula de Sant'Ana, casou-se com Maria Casou-se com Maria Teresa .
Tereza Martins Bezerra de Menezes, n. 23.10.1951, filha do Coronel do 26.11.1944, filha do Brigadeiro Oc
Exército Francisco Ferreira Martins e esposa Terezinha de Jesus Ama- da Aeronáutica, e esposa Dulce O
rante Martins. Maria Tereza (Tetê) é professora primária formada pe- cenciada em História pela UFF e lec
la Escola Normal do Colégio Pio XI. Licenciada, no ano de 1978, em cação Professor Ismael Coutinho.
Educação Artística pela Faculdade de Educação Artística da Fundação Do casal, Geraldo e Maria Te
Brasileira de Educação. Concluiu o Curso de pós-graduação de Histó- rói: N.ll) Otâvia, em 9.10.1979;
96 9
'magistério, sua verdadeira vocação.
ria da Arte e Arquitetura Brasileira da Pontifícia Universidade Católi-
10 de 1965, pela Faculdade de Educa- ca do Rio de Janeiro (PUC-RJ).
tinense, em que fez pós-graduação de
Do casal, Leandro e Maria Tereza, todos nascidos em Niterói, são
. Professora do Instituto de Educação
filhos: N7) Leandro, n. 4.8.1972, batizado em 10.9.1972, na Porciún-
~lecimento estadual de ensino; foi Di-
cula de Santi\na, acadêmico de Medicina (UFF); N8) Gabriela, n.
ido Instituto. Completou o Curso de
21.8.1974; N9) Natália, n. 6.11.1976; N10) Nina, n. 16.2.1982.
~ Estabelecimento de Ensino Médio
Foi Chefe de Gabinete da Secretaria
do Rio de Janeiro. E Subsecretária de f4- GERALDO BEZERRA DE MENEZES, n. 15.7.1946, na rua
Conselho Estadual de Educação. Tiradentes, 157, em Niterói, residência de seus pais. Batizado no dia
la de Santl\na, em Niterói, casou-se 21.9.1946, na matriz de São Domingos; padrinho, Dom José Pereira
tdo. Do casal, são filhos, nascidos em Alves, Bispo Diocesano de Niterói, e Lídia Pereira Lopes Martins, sua
t, acadêmico de Engenharia da UFF; tia materna. Recebeu a Primeira Comunhão em 18.10.1953, no Giná-
cadêmica de Direito, e N6) Rafael, n. sio Pio XI.
Fez o curso ginasial no Colégio Salesiano Santa Rosa. Os colegas
elegeram-no orador da Turma (1960), paraninfada por Dom Antônio
t DE MENEZES, n. 18.2.1945, na rua de Almeida Moraes Junior, Arcebispo Metropolitano de Niterói; ao tem-
-esidência de seus pais. Participei-lhe po, dirigia o Colégio o Pe. Daniel Bissoli. Bacharel pela Faculdade de
imeiro filho varão, com o estema (sé- Direito da Universidade Federal AUI'Ilinense (1964-1968). Licenciado em
aramuru e Paraguaçu. Batizado em Ciências Sociais pela mesma Universidade (1967-1973). Jornalista pro-
tgos; celebrante, Monsenhor João de fissional, trabalhou no 'Jornal do Brasil"e, atualme~tc;!, em "O Dia': am- _
andro Bezerra Monteiro, seu tio pa- bos do Rio de Janeiro-R}_ Concluiu o Curso Básico de Inglês no Cêntro
erra de Menezes. Recebeu a Primeira Cultural Brasil-Estados Unidos (1961-1965). Redator do Quadro Per-
;inásio Pio XI, das mãos do Monse- manente do Tribunal Superior do Trabalho, com exercício no Serviço
de Acordãos. Tomou posse em 30 de dezembro de 1964, e, desde en-
:ncourt Silva, bacharelou-se pela Fa- tão, "vem exercendo o cargo com grande discernimento, inteligência,
de Federal Auminense (UFF), turma probidade, assiduidade, pontualidade e amor ao trabalho, demonstran-
u, na condição de professor assisten- do exata compreensão dos deveres e retidão de caráter': conforme ates-
io a função, para servir no Tribunal tado, de 6.2.1969, subescrito pelo Ministro Thélio da Costa Monteiro,
a. Mais tarde, retornando ao Rio de presidente do Tribunal Superior do Trabalho, que o convocou, em sua
o Presidente do Centro de Processa- gestão (1969-1971), para Secretário da Presidência. Agraciado, na so-
o de Janeiro - PRODERJ, Chefe de lenidade comemorativa dos 25 anos de existência da Justiça do Traba-
esa de Obras Públicas do Estado do lho, com a medalha alusiva à data (Brasília, maio de 1971). Lecionou
)iretor Administrativo. História Contemporânea, 2/? ciclo, do Colégio Plínio Leite.
1la de Santl\na, casou-se com Maria Casou-se com Maria Teresa Allemand Bezerra de Menezes, n.
?S, n. 23.10.1951, filha do Coronel do 26.11.1944, filha do Brigadeiro Octaálio Tavares Allemand, médico
ns e esposa Terezinha de Jesus Ama- da Aeronáutica, e esposa Dulce Chaves Allemand. Maria Teresa é li-
) é professora primária formada pe- cenciada em História pela UFF e leciona no Instituto Estadual de Edu-
XI. Licenciada, no ano de 1978, em cação Professor Ismael Coutinho.
e de Educação Artística da Fundação Do casal, Geraldo e Maria Teresa, são filhos, nascidos em Nite-
o Curso de pós-graduação de Histó- rói: N.ll) Otâvia, em 9.10.1979; N.12) José Geraldo, em 3.7.1981.
96 97
f5- ROSA MARIA, n. 8.8.1947, na rua Tiradentes, 157, bairro
do Ingá. Batizada em setembro de 1947, na matriz de N. Sr ~. das Do- Do casal, Verônica e Perin, sã'
res do Ingá; padrinhos - Marechal Raul Albuquerque, então Gene- Marina, n . 5.7.1975; N.17) Custa
ral (esposo de sua tia Rachei Bezerra de Albuquerque) e Ruth Monte- 19.1.1979; N.19) Luísa, n. 8.9.198
dônio Bezerra de Menezes, tia paterna. Recebeu a Primeira Comunhão
no Ginásio Pio XI, em 15.11.1954. Crismada na Porciúncula de f7- MARCOS BEZERRA L
SantAna, no dia 30.5.1957, oficiante Dom Carlos Gouveia Coelho, Bis- Oswaldo Cruz, 63, Icaraí, residênc
po Diocesano de Niterói; madrinha - Marieta Peixoto Pereira (espo- na matriz de São Domingos, por I
sa de seu tio matemo Nilo Machado Pereira). Fez o curso de Magisté- ral, Bispo de Niterói; padrinhos, D
rio Primário no Colégio São Vicente de Paulo, de Niterói (Turma de sa Idalina Pereira da Cunha e Silva,
1966). Licenciada em Pedagogia pela Faculdade de Educação da Uni- de Dom Carlos Gouveia Coelho, E
versidade Federal Auminense- UFF. Professora do Instituto Estadual Comunhão na capela do ColégioS:
de Educação Ismael Coutinho. na companhia das irmãs Odette e RE
Em 5.7.1971, na igreja de N . Sr~. Auxiliadora, casou-se com Márcio Fez o curso ginasial no Colégi
José Pinto, n. 3.6.1939, em Petrópolis, filho de Cândido Pinto e Alice grau concluído em 1965; o segundc
Azevedo Pinto. Seu esposo, funcionário graduado da Empresa Brasi- mado pela Faculdade de Medicim
leira de Comunicações (EMBRATEL), é licenciado em Geografia pela ral Auminense (Turma de 1976). l
UFF e em Administração de Empresas pela Fundação Getúlio Vargas. concurso, o cargo de médico-veter:
Do casal, Márcio e Rosa Maria, são filhas, nascidas em Niterói: N .13) por dois anos em Pato Branco. Leci
Isabela, em 28.11.1972, fez a Primeira Comunhão na Porciúncula de Faculdade Maria Tereza, em Niter
Sant'Anna, em 28.5.1983 com sua irmã Berenice; N.14) Berenice, em de 1986, na Conferência Internado
14.8.1974; N .15) Juliana, em 5.8.1977, autora de Um ano de poesia - bec, Canadá, onde apresentou tese
Niterói, 1989. Do primeiro matrimônio co
f6- VERÓNICA , n. 7.3.1949, na rua Oswaldo Cruz, 63, esqui- N.20) Lia, n. 24.9.1977, em Niteré
na da rua Moreira César, em Icaraí, residência de seus pais. Batizada Zuleika Medeiros Paulino de Can
no dia 3.4.1949, na matriz de N . Sr ~. das Dores do lngá; padrinhos- Paulino de Carvalho, advogado, e
Ignácio Montedônio Bezerra de Menezes, seu tio, e esposa Amy Sales lho; licenciada em Ciências Sacia·
Pinheiro Bezerra de Menezes. Recebeu a Primeira Comunhão no Gi- nense - UFF. Sócia, no exercício
násio XI, em 24.10.1959, das mãos do Monsenhor Sampaio. Ninar".
Formada em Ciências Sociais pela Faculdade de Educação da Uni- Do casal, Marcos e Zuleika, s:
versidade Federal Fluminense, na qual fez o curso de Mestrado. Pro- Caio, em 20.9.1986; N.22) Lucas,
fessora do Instituto Estadual de Educação Professor Ismael Coutinho.
Em 6.12.1973, na Prociúncula de Sant'Anna, em cerimônia pre- f8 - ODETTE, n. 10.5.1951
sidida por Dom Antônio de Almeida Morais Junior, Arcebispo Me- Batizada em 1951, na matriz de N
tropolitano de Niterói, casou-se com Oriv aldo Perin, advogado e jor- - Dr. Rubem Rocha Freire e espo:
nalista, n . 8.12.1948, em Herculância, SP. "O Auminense", de Niterói, tia paterna. Recebeu a Primeria C
15.12.1973, notíciou a solenidade e ilustrou-a com a fotografia dos nu- Gouveia Coelho, Bispo Diocesano
bentes. Orivaldo Perin é filho de Anselmo Fortuna to Perin e esposa Luísa Vicente de Paulo (Asilo Santa Leo1
Mariússo Perin, residentes em Adamantina, SP. Trabalhou na "Folha de Marcos e Regina, seus irmãos,
de São Paulo': em "O Dia"(Diretor de Redação) e, atualmente, no "Jor- Confirmada com a Crisma da Salv
nal do Brasil"(Secretário de Redação), os dois últimos do Rio de Janeiro. tituto Abel, oficiante- Dom Ant
98
1.1947, na rua Tiradentes, 157, bairro
ie 1947, na matriz de N. Sr~. das Do- Do casal, Verônica e Perin, são filhos, nascidos em Niterói: N.16)
:hal Raul Albuquerque, então Gene- Marina, n. 5.7.1975; N.17) Gustavo, n. 1.3.1977; N .18) Eduardo, n.
:erra de Albuquerque) e Ruth Monte- 19.1.1979; N.19) Luísa, n. 8.9.1980.
terna. Recebeu a Primeira Comunhão
1954. Crismada na Porciúncula de f7- MARCOS BEZERRA DE MENEZES, n. 11.3.1950, na rua
mte Dom Carlos Gouveia Coelho, Bis- Oswaldo Cruz, 63, Icaraí, residência de seus pais. Batizado em 1950,
nha- Marieta Peixoto Pereira (espo- na matriz de São Domingos, por Dom João da Mata Andrade Ama-
lado Pereira). Fez o curso de Magisté- ral, Bispo de Niterói; padrinhos, Dr. Antônio da Cunha e Silva e espo-
.cente de Paulo, de Niterói (Turma de sa Idalina Pereira da Cpnha e Silva, tia materna do batizando. Das mãos
1 pela Faculdade de Educação da Uni- de Dom Carlos Gouveia Coelho, Bispo de Niterói, recebeu a Primeira
. UFF. Professora do Instituto Estadual Comunhão na capela do Colégio São Vicente de Paulo, em 15.11.1958,
na companhia das irmãs Odette e Regina e dos colegas do Colégio Pio XI.
. Sr~. Auxiliadora, casou-se com Márcio Fez o curso ginasial no Colégio Salesian~ Santa Rosa, o primeiro
6polis, filho de Cândido Pinto e Alice grau concluído em 1965; o segundo, em 1969. E médico veterinário for-
cionário graduado da Empresa Brasi- mado pela Faculdade de Medicina Veterinária da Universidade Fede-
~TEL), é licenciado em Geografia pela ral Fluminense (Turma de 1976). Tão logo formado, conquistou, por
presas pela Fundação Getúlio Vargas. concurso, o cargo de médico-veterinário do Estado do Paraná e atuou
são filhas, nascidas em Niterói: N.13) por dois anos em Pato Branco. Leciona Aspectos da Pesca Brasileira na
rimeira Comunhão na Porciúncula de Faculdade Maria Tereza, em Niterói. Representou o Brasil, em agosto
ma irmã Berenice; N.14) Berenice, em de 1986, na Conferência Internacional de Psicultura, realizada em Que-
3.1977, autora de Um ano de poesia- bec, Canadá, onde apresentou tese publicada nos Anais do conclave.
Do primeiro matrimônio com Eliane Andréa Amorim, é filha:
N.20) Lia, n . 24.9.1977, em Niterói. Uniu-se, em segundas núpcias, a
1949, na rua Oswaldo Cruz, 63, esqui-
Zuleika Medeiros Paulino de Carvalho, n . 16.5.1958, filha de Renato
:araí, residência de seus pais. Batizada
I. Sr~. das Dores do Ingá; padrinhos - Paulino de Carvalho, advogado, e Célia Catalice Medeiros de Carva-
lho; licenciada em Ciências Sociais pela Universidade Federal Flumi-
~ Menezes, seu tio, e esposa Amy Sales
nense - UFF. Sócia, no exercício de cargo de direção, da "Creche Me
~ecebeu a Primeira Comunhão no Gi-
Ninar".
nãos do Monsenhor Sampaio.
Do casal, Marcos e Zuleika, são filhos, nascidos em Niterói: N .21)
iais pela Faculdade de Educação da Uni-
Caio, em 20.9.1986; N.22) Lucas, em 14.10.1988.
na qual fez o curso de Mestrado. Pro-
! Educação Professor Ismael Coutinho.
f8- ODETTE, n. 10.5.1951, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí.
Kula de SantAnna, em cerimônia pre-
Batizada em 1951, na matriz de N . Sr~. das Dores do Ingá; padrinhos
Jmeida Morais Junior, Arcebispo Me-
- Dr. Rubem Rocha Freire e esposa Débora Bezerra Rocha Freire, sua
e com Orivaldo Perín , advogado e jor-
tia paterna. Recebeu a Primeria Comunhão das mãos de Dom Carlos
ílância, SP. "O Fluminense", de Niterói,
tde e ilustrou-a com a fotografia dos nu- Gouveia Coelho, Bispo Diocesano de Niterói, na capela do Colégio São
~ Anselmo Fortuna to Perin e esposa Luísa
Vicente de Paulo (Asilo Santa Leopoldina), no dia 15.11.1958, ao lado
de Marcos e Regina, seus irmãos, com os colegas do Ginásio Pio XII.
Adamantina, SP. Trabalhou na "Folha
!tor de Redação) e, atualmente, no "Jor- Confirmada com a Crisma da Salvação em 30.5.1961, na capela do Ins-
tituto Abel, oficiante- Dom Antônio de Almeida Morais Junior, Ar-
.ação), os dois últimos do Rio de Janeiro.
98 99
cebispo Metropolitano de Niterói; madrinha - professora Maria do São Judas Tadeu, em Icaraí, celebr
Amparo Soares Pacheco. Freqüentou o curso secundán
Fez o Curso Pedagógico no Colégio São Vicente de Paulo (Turma sa. Engenheiro Civil, formado pela
de 1969), o de Pedagogia (Administração e Supervisão Escolar) na Fa- versidade Federal Fluminense -UI
culdade Jacobina, no Rio de Janeiro, e o de Mestrado na Universidade panhia Estadual de Águas e Esgote
de Santa Úrsula. É fundadora e diretora da "Creche Bem-Querer", em Casou-se, em 30.10.1976, na r
Niterói. Casou-se com Paulo César Vieira, médico, filho de Reynaldo cente de Paulo, com a Ora. Geny
Vieira e Aida Vieira, na capela do Colégio S. Vicente. Do casal, são fi- 30.1.1953, engenheira civil e fonoau
lhos: N .23) Úrsula, n.16.2.1986eN.24) Colin, n.15.1.1988, ambos em e Dalmia Souza Hermont.
Niterói. Do casal, Paulo e Geny, são fi!
lian, em 11.5.1978; N.30) Guilhe1
f9- REGINA MARIA, n. 31.5.1952, na rua Oswaldo Cruz, 63, 8.6.1982.
Icaraí. Batizada em 11.7.1952, na Basílica N. Sr~. Auxuliadora; cele-
brante - Monsenhor João de Barros Uchôa; padrinhos -Marechal fll- LUCINDA, n . 7.4.195!
Eurico Gaspar Dutra, ex-Presidente da República, e Ângela, irmã da na de Moreira César, em Icaraí, Nib
batizanda. Recebeu a Primeira Comunhão na capela do Colégio São triz de N. Sr~. das Dores do Ingá, c
Vicente de Paulo, em 15.11.1958, das mãos de Dom Carlos Gouveia za, S.J ., vice-diretor da Confederaç
Coelho, Bispo Diocesano de Niterói, em companhia dos irmãos Mar- rianas; padrinhos - José Machad
cos e Odette e dos colegas do Colégio XI. Comfirmada com o Crisma Alcy Machado Pereira. Fez a Prim
da Salvação, em 30.5.1961 na capela do Instituto Abel, oficiante- Dom tuto Abel, em Niterói.
Antônio de Almeida Moraes ]Unio r, Arcebispo Metropolitano de Ni- Freqüentou e concluiu o curs<
terói, madrinha - Lydia Pereira Lopes Martins, sua tia materna. Paulo do qual viria a ser professor
Em 1966, concluiu o curso ginasial no Colégio Pio XI; foi orado- Assunção. Formou-se pela Faculdé
ra da Turma. Fez o Curso Pedagógico no Colégio Pio XI, concluindo-o tegradas Estácio de Sá, do Rio de J
em 1969, e o Curso de Pedagogia, área de Administração e Supervisão tério estadual, 2<:' ciclo.
Escolar, na Faculdade de Educação da Universidade Federal Fluminen- De seu casamento com Tefm,
se- UFF (Turma de 1974). Professora estadual, é Orientadora Peda- gado, são filhos, nascidos em Niten
g6gica do Grupo Escolar Alcina Rodrigues Lima. Fundadora e direto- Tiago, em 22.11.1979; N.34) Tad•
ra da "Creche Me Ninar".
Na Porciúncula de Sant'Ana, aos 19.10.1972, casou-se com João f12 - RICARDO BEZERR,
Luiz Gomes de Souza, n. 27.2.1948, economista, filho do Coronel do rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Bal
Exército Cícero Gomes de Souza e esposa Nadir Viveiros Gomes de Sou- São Domingos; oficiante o vigário I
za. São filhos de Regina Maria e João Luiz (N.25- N.28) Bernardo, padrinho - Alédio Machado Pen
n. 2.3.1974; N.25) Beatriz, n. 7.2.1975; N.27) Bruno, n. 27.6.1977; N. nio Bezerra de Menezes, tia patern
28) Bráulio, n . 3.8.1979. Os quatro nascidos em Niterói. 24.10.1965, na igreja N. Sr~. das
Advogado, formou-se pela I
f10- PAUID BEZERRA DE MENEZES, n. 13.7.1953, na rua Os- des, do Rio de Janeiro (Turma 198
waldo Cruz, 63, Icaraí. Batizado no dia 30.6.1953, na matriz de São da Empresa de Serviços e Insumo!
Domingos; celebrante, o Vigário Pe. Geraldo Vasconcelos; padrinhos, tado do Rio de Janeiro (SIAGRO
Antônio Augusto Rodrigues e esposa Guiomar Pereira Rodrigues, sua Luciana Sabino Bezerra de Menez
tia materna. Fez a Primeira Comunhão em 15.11.1962, na igreja de Costa Sabino e Maria de Lourdes
100
1i; madrinha - professora Maria do São Judas Tadeu, em Icaraí, celebrante o Pe. Abílio Real Martins.
Freqüentou o curso secundário no Colégio Salesiano Santa Ro-
::::olégio São Vicente de Paulo (Turma sa. Engenheiro Civil, formado pela Faculdade de Engenharia da Uni-
Listração e Supervisão Escolar) na Fa- versidade Federal Fluminense- UFF. É engenheiro da CEDAE (Com-
iro, e o de Mestrado na Universidade panhia Estadual de Águas e Esgotos).
liretora da "Creche Bem-Querer", em Casou-se, em 30.10.1976, na matriz da capela do Colégio São Vi-
:ar Vieira, médico, filho de Reynaldo cente de Paulo, com a Ora. Geny Hermont Bezerra de M enezes, n .
>Colégio S. Vicente. Do casal, são fi- 30.1.1953, engenheira civil e fonoaudióloga, filha de Arnaldo Hermont
N.24) Colin, n. 15.1.1988, ambos em e Dalmia Souza Hermont.
Do casal, Paulo e Geny, são filhos, nascidos em Niterói: N .29) Lí-
lian, em 11.5.1978; N.30) Guilherme, em 20.2.1980; N.31) Lucília,
31.5.1952, na rua Oswaldo Cruz, 63, 8.6.1982.
a Basílica N. Sr ~. Auxuliadora; cele-
Lrros Uchôa; padrinhos - Marechal f11- LUCINDA, n. 7.4.1955, na rua Oswaldo Cruz, 63, esqui-
nte da República, e Ângela, irmã da na de Moreira César, em Icaraí, Niterói. Batizada em 24.4.1955, na ma-
:omunhão na capela do Colégio São triz de N. Sr ~. das Dores do lngá, celebrante - Pe. Paulo José de Sou-
', das mãos de Dom Carlos Gouveia za, S.J ., vice-diretor da Confederação Nacional das Congregações Ma-
rrói, em companhia dos irmãos Mar- rianas; padrinhos- José Machado Pereira (seu tio materno) e esposa
légio XI. Comfirmada com o Crisma Alcy Machado Pereira . Fez a Primeira Comunhão na capela do Insti-
b do Instituto Abel, oficiante- Dom tuto Abel, em Niterói .
ior, Arcebispo Metropolitano de Ni- Freqüentou e concluiu o curso ginasial no Colégio São Vicente de
i Lopes Martins, sua tia materna. Paulo do qual viria a ser professora, e o normal no Colégio N . Sr ~. da
~inasial no Colégio Pio XI; foi orado-
Assunção. Formou-se pela Faculdade de Educação das Faculdades In-
gico no Colégio Pio XI, concluindo-o tegradas Estácio de Sá, do Rio de Janeiro. Faz parte quadro do magis-
, área de Administração e Supervisão tério estadual, 2 ~ ciclo.
10 da Universidade Federal Fluminen-
De seu casamento com Telmo Benedito da Fonseca Diniz, advo-
essora estadual, é Orientadora Peda- gado, são filhos, nascidos em Niterói: N.32) Telmo, em 24.8.1977; N.33)
Rodrigues Lima. Fundadora e direto- Tiago, em 22.11.1979; N.34) Tadeu, em 23.3.1983.
a, aos 19.10.1972, casou-se com João f12- RICARDO BEZERRA DE MENEZES, n . 16.10.1956, na
'48, economista, filho do Coronel do rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Batizado em 21.10.1956, na matriz de
esposa Nadir Viveiros Gomes de Sou- São Domingos; oficiante o vigário Pe. Fernando Teixeira da Costa Meira;
, João Luiz (N.25 - N .28) Bernardo, padrinho- Alédio Machado Pereira, tio matemo, e Maria Montedô-
.1975; N.27) Bruno, n . 27.6.1977; N . nio Bezerra de Menezes, tia paterna. Data sua Primeira Comunhão de
tro nascidos em Niterói. 24.10.1965, na igreja N. Sr ~. das Dores do Ingá.
Advogado, formou-se pela Faculdade de Direito Cândido Men-
f MENEZES, n. 13.7.1953, na rua Os- des, do Rio de Janeiro (Turma 1980) . Exerce a profissão. É Procurador
>no dia 30.6.1953, na matriz de São da Empresa de Serviços e Insumos Básicos para a Agropecuária doEs-
Pe. Geraldo Vasconcelos; padrinhos, tado do Rio de Janeiro (SlAGRO-Rio). Casou-se em 11.7.1982, com
posa Guiomar Pereira Rodrigues, sua Luciana Sabino Bezerra de Menezes, n . 23.11.1959, filha de Rubens da
1munhão em 15.11.1962, na igreja de Costa Sabino e Maria de Lourdes Mendes Sabino; professora forma-
100 103
da pela Faculdade de Formação de Professores do Colégio Plínio Lei- nio de Pádua, RJ, filho de Hamilton Pi
te. Esócia da Creche Bem-Querer, onde exerce cargo de direção. do, e Virgínia Tostes Picanço. Seu cas
Do casal, Ricardo e Luciana, são filhos, nascidos em Niterói: N.35) 'Niterói-Hoje", novembro de 1981, e
João Ricardo, em 21.6.1983, batizado na Igreja de São Domingos; N.36) e 22.12.1981, ilustrada, a última notíc
André, em 21.6.1989, batizado em 3.5.1989, na Igreja do Rio do Ouro. tes. O Dr. Marcelino á advogado milité
fessores Públicos Estaduais - (UPPE
f13 - IDALINA, n. 24.11.1957, na rua Oswaldo Cruz, 63, lca- Do casal, Mônica e Marcelino, !
raí. Batizada no dia 25.U.1957, na matriz de N. Sr~. das Dores do In- N.40) Filipe, em 5.2.1984; N.41) Frede
gá; celebrante o vigário, Pe. Carlos Maria do Amaral; padrinhos João em 29.12.1988.
Montedônio Bezerra de Menezes, se.u tio paterno, e esposa Cacilda Scor-
zelli Bezerra de Menezes. Recebeu a Primeira Comunhão em 7.11.1965, f15- ALEXANDRE BEZERRA
no capela do Instituto Abel. Maternidade Imaculada Conceição, }
Fez o curso secundário no Ginásio São Vicente de Paulo (Turma rói. Batizado na igreja de São Domin~
1973) e o Pedagógico no Colégio N . Sr~. da Assunção (Turma de 1976). o vigário Pe. Fernando Teixeira da Cos1
É licenciada em Pedagogia pela Universidade Santa Úrsula, do Rio de Geraldo e Rosa Maria. Recebeu a Prim
Janeiro. Pascoal Kneipp, O.F.M., na Porciúnculé
Casou-se, em 8.5.1980, na igreja de São Domingos, com Fernan- os colegas do curso primário do Inst:
do Pinaud Lobato da Costa, n. 29.7.1953, advogado, filho do Desem- Bacharelou-se pela Faculdade de ·
bargador Aulomar Lobato da Costa e esposa Maria de Lourdes Pinaud de Janeiro (Turma de 1987). É advogac
Loba to da Costa; "O Fluminense", de Niterói, 10.5.1980, noticiou oca- blicos Estaduais (UPPE) - Sindicato
samento com a fotografia do casal e seus pais. Em julho de 1988, na capela de I'
Do casal, são filhos, nascidos em Niterói: N.37) Rodolfo, em ta Leopoldina, à rua Miguel de Frias en
22.5.1981; N.38) Renato, em 5.6.1983; N .39) Carolina, em 26.9.1986. triz Valente Martins, estudante de Ps:
Maria Edite dos Santos Valente e Gill
f14- MÓNICA, n. 25.1.1961, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Ilustrada com a fotografia do casal, a
Batizada na matriz de N. Sr~. das Dores do lngá, no dia 18.2.1961; ce- em "O Fluminense", Niterói, 19.7.19f
lebrante o vigário Pe. Carlos Maria do Amaral; padrinhos Leandro e De Alexandre e Ana, é filho: (N
Ana Maria, seus irmãos. Recebeu a Primeira Comunhão na capela do Niterói. Batizado no dia 18.9.1990, ma
Colégio São Vicente de Paulo, em 17.11.1968. drinhos, os tios matemos Gilberto H
Fez os cursos de primeiro e segundo graus no Colégio São Vicen-
É tempo de volver aos filhos de]
te de Paulo e o Normal no Colégio N. Sr ~. da Assunção. Professora li-
e Lucinda Montedônio Bezerra de M
cenciada em Psicologia pela Faculdade de Psicologia da Universidade
Estadual do Rio de Janeiro - UERJ. Integrou o quadro de professores
de educação especial do Curso Solange Dreux, em Niterói. Por concurso, F.9- CEFAS MONTEDÔ!
é professora da Faculdade de Educação da Universidade Federal Flu-
minense. Em 1988, foi eleita paraninfa das Turmas de Pedagogia. Seu BEZERRA DE MENE
discurso saiu a lume em "Letras Fluminenses': Niterói, e 'Unidade", Ni- (1917 - 1983)
terói, abril - 1988. Em fase de conclusão, freqüenta o Curso de Mes-
trado da referida Universidade.
Em 18.12.1981, na igreja de N . Sr~. das Dores do lngá, casou-se N . 10.11.1917, em Niterói. Cursot
com Marcelino Tostes Picanço, n . 1 ~.3.1956, na cidade de Santo Antô- da Capital da República, e completou
104 105
o de Professores do Colégio Plínio Lei- nio de Pádua, RJ, filho de Hamilton Picanço, Fiscal de Rendas do Esta-
erer, onde exerce cargo de direção. do, e Virgínia Tostes Picanço. Seu casamento foi noticiado na revista
ta, são filhos, nascidos em Niterói: N .35) 'Niterói-Hoje", novembro de 1981, e em "O Fluminense': Niterói, 18
jzado na Igreja de São Domingos; N .36) e 22.12.1981, ilustrada, a última notícia, com a fotografia dos nuben-
em 3.5.1989, na Igreja do Rio do Ouro. tes. O Dr. Marcelino á advogado militante e patrono da União dos Pro-
fessores Públicos Estaduais - (UPPE) - Sindicato.
1.1957, na rua Oswaldo Cruz, 63, lca- Do casal, Mônica e Marcelino, são filhos, nascidos em Niterói:
', na matriz de N . Sr~. das Dores do In- N.40) Filipe, em 5.2.1984; N.41) Frederico, em20.9.1985; N.42) Vitor,
.rlos Maria do Amaral; padrinhos João em 29.12.1988.
s, se.u tio paterno, e esposa Cacilda Scor-
eu a Primeira Comunhão em 7.11.1965, f15- ALEXANDRE BEZERRA DE MENEZES, n . 12.6.1964, na
Maternidade Imaculada Conceição, Avenida Estácio de Sá, em Nite-
, Ginásio São Vicente de Paulo (Turma rói. Batizado na igreja de São Domingos, no dia 11.7.1964; celebrante
o N. Sr~. da Assunção (Turma de 1976). o vigário Pe. Fernando Teixeira da Costa Meira; padrinhos, seus irmãos
t Universidade Santa Úrsula, do Rio de Geraldo e Rosa Maria. Recebeu a Primeira Comunhão das mãos do Frei
Pascoal I<neipp, O.F.M., na Porciúncula de Sant~a, em 2.12.1973, com
1 igreja de São Domingos, com Fernan- os colegas do curso primário do Instituto São Francisco de Assis.
29.7.1953, advogado, filho do Desem- Bacharelou-se pela Faculdade de Direito Cândido Mendes, do Rio
:osta e esposa Maria de Lourdes Pinaud de Janeiro (Turma de 1987). É advogado da União dos Professores Pú-
te':de Niterói, 10.5.1980, noticiou oca- blicos Estaduais (UPPE) - Sindicato.
asal e seus pais. Em julho de 1988, na capela de N. Sr~. das Graças, do Asilo San-
ciclos em Niterói: N .37) Rodolfo, em ta Leopoldina, à rua Miguel de Frias em Niterói, casou-se com Ana Bea-
6.1983; N .39) Carolina, em 26.9.1986. triz Valente Martins, estudante de Psicologia, n. 30.11.1975, filha de
Maria Edite dos Santos Valente e Gilberto Augusto Ferreira Martins.
1961, na rua Oswaldo Cruz, 63, Icaraí. Ilustrada com a fotografia do casal, a notícia do evento foi publicada
as Dores do lngá, no dia 18.2.1961; ce- em "O Fluminense': Niterói, 19.7.1988.
laria do Amaral; padrinhos Leandro e De Alexandre e Ana, é filho: (N.43) Henrique, n . 14.5.1990, em
eu a Primeira Comunhão na capela do Niterói. Batizado no dia 18.9.1990, ma matriz de Avanca, Portugal; pa-
em 17.11.1968. drinhos, os tios matemos Gilberto Henrique e Cláudia Regina.
~segundo graus no Colégio São Vicen-
gio N. Sr ~. da Assunção. Professora li- É tempo de volver aos filhos de José Geraldo Bezerra de Menezes
:uldade de Psicologia da Universidade e Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes.
1
ERJ. Integrou o quadro de professores
)lange Dreux, em Niterói. Por concurso,
âucação da Universidade Federal Flu-
F.9 - CEFAS MONTEDÔNIO
raninfa das Turmas de Pedagogia. Seu BEZERRA DE MENEZES
Auminenses': Niterói, e 'Unidade': Ni- (1917 - 1983)
conclusão, freqüenta o Curso de Mes-

ie N. Sr~. das Dores do Ingá, casou-se N.10.11.1917, em Niterói. Cursou o Seminário Menor de São José,
n . 1 ~.3.1956, na cidade de Santo Antô- da Capital da República, e completou, em 1937, o Curso de Filosofia
104 105
do Seminário Maior da Imaculada Conceição, de São Paulo- SP. Pro- do Dr. Lamego, de que a matrícula n ~
fessor de latim. Bezerra de Menezes, que liderou o mo'
Ex-funcionário do Ministério da Guerra e aposentado como Te- nando realidade a criação da comuni
soureiro do Departamento dos Correios e Telégrafos. Bacharelou-se pela Com forte tendência poética, é
Faculdade de Direito de Niterói, integrada à UFF (Turma de 1956). Au-
tor de numerosos artigos publicados em jornais e revistas do Rio de Ja-
neiro, entre eles, "A Cruz", "Estrela do Mar" e o "O Mundo".
Charadista, colaborou em "O Jornal", "O Globo" e em revistas es-
pecializadas do Rio de Janeiro, tais como 'Novo Livro de Palavras Cru-
zadas", "Enigmística': 'l.íder': "Palavras Cruzadas" e "Esfinge". A últi-
ma (Ano V, n ~ 42) prestou-lhe tributo especial, através do belo artigo
-Honra ao Mérito, subescrito pelo diretor, jornalista A. Barbosa Fi-
lho, que lhe esboçou o perfil. "O nosso homenageado -frisa o articu-
lista - é um charadista de primeira linha". Em outro passo, fez ques-
tão de sublinhar: "Além de homem de cultura, o Dr. Cefas Montedô-
nio Bezerra de Menezes é um perfeito cavalheiro, aliando suas quali-
dades intelectuais a um grande coração".
Faleceu no Rio de Janeiro, em 20.11.1.983.
Casou-se, em 15.8.1949, na igreja de N . Sr~. da Paz, em !pane-
ma, Rio de Janeiro, com Nirvana Chã Bezerra de Menezes, amazonen-
se, filha de Raul Caetano Chã e Rosa Bittencourt Chã. Cefas e Nirva-
na são pais de Pedro, n. 18.11.1950, em Niterói, expert em charadas,
com numerosa colaboração em órgãos especializados. Pai e filho têm
)( pronto, composto por ambos, uMa livro sobre a matéria .

F.lO - RUTH MONTEDÔNIO


BEZERRA DE MENEZES

N. 13.4.1921, em Niterói. Solteira. Batizada na matriz de São Do-


mingos; padrinhos - seus irmãos João e Débora. No referido templo,
fez a Primeira Comunhão, em 12.4.1931. Aposentada como Arquivista
çlo Tribunal Regional do Trabalho da Primeira Região.
Foi sempre entusiasta da filatelia . Quando criado o Clube Filaté-
lico de Niterói, sob a presidência de Edgard Lamego dos Santos, no Gi-
násio Abel, a 28.12.1981, com a aprovação do Estatuto da entidade,
em que se transformou o Clube Filatélico de Icaraí, recebeu signi -
ficativa homenagem. Lê-se no noticiário de "O Fluminense': de 4.1.1981:
"A nota de destaque foi a aprovação, por unanimidade, da proposta
106 107
la Conceição, de São Paulo- SP. Pro- do Dr. Lamego, de que a matrícula n':l1 fosse perpetuada para D. Ruth
Bezerra de Menezes, que liderou o movimento filatélico de Niterói, tor-
rio da Guerra e aposentado como Te- nando realidade a criação da comunidade filatélica de nossa cidade".
orreios e Telégrafos. Bacharelou-se pela Com forte tendência poética, é autora de muitas quadras.
integrada à UFF (Turma de 1956). Au-
tdos em jornais e revistas do Rio de Ja-
rela do Mar" e o "O Mundo".
"O Jornal", "O Globo" e em revistas es-
tis como "Novo Livro de Palavras Cru-
'alavras Cruzadas" e "Esfinge". A últi-
ributo especial, através do belo artigo
pelo diretor, jornalista A. Barbosa Fi-
' nosso homenageado -frisa o articu-
teira linha". Em outro passo, fez ques-
tem de cultura, o Dr. Cefas Montedô-
erfeito cavalheiro, aliando suas quali-
e coração".
em 20.11.1.983.
1a igreja de N. Sr~. da Paz, em I pane-
a Chã Bezerra de Menezes, amazonen-
, Rosa Bittencourt Chã. Cefas e Nirva-
950, em Niterói, expert em charadas,
órgãos especializados. Pai e filho têm
ltloflll livro sobre a matéria .

:DôNIO
1ENEZES

3olteira. Batizada na matriz de São Do-


los João e Débora . No referido templo,
2.4.1931. Aposentada como Arquivista
tlho da Primeira Região.
ilatelia. Quando criado o Clube Filaté-
a de Edgard Lamego dos Santos, no Gi-
a aprovação do Estatuto da entidade,
>e Filatélico de Icaraí, recebeu signi-
)ticiário de "O Auminense", de 4.1.1981:
1vação, por unanimidade, da proposta

106 107
,
INDICE
Capítulo I
SUMÁRIO: I -Nascimento e filiação. Dr. Leandro Bezerra
Monteiro, parlamentar do Império, defensor dos Bispos na
Questão Religiosa. II - Filhos do casal Leandro Bezerra Monteiro
e Emerenciana de Siqueira Maciel Bezerra. III- Pendores de José
Geraldo Bezerra de Menezes para os estudos de linhagem,
revelados desde a mocidade. IV - Família das mais antigas da
Bahia e Pernambuco, com irradiação em todos os Estados
brasileiros. V - Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro. VI - O
Marechal-de-Campo Luís Barbalho Bezerra, herói da guerra
contra os holandeses. Governador da Bahia e do Rio de Janeiro.
VII - O estema, a partir do século XVI, com Diogo Álvares
Corrêa, "Caramuru'; e Catarina Álvares, "Paraguaçu': VIII -
Árvore genealógica alcançando João Vaz da Costa Corte-Real,
precursor de Colombo na descoberta da América ("Terra dos
Cortes Reais"), 11

Capítulo II
SUMÁRIO: I - Casamento com uma "conterrânea de Santo
Antônio': 11- Os Montedônio. III- Descendentes do casal José
Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda Montedônio Bezerra de
Menezes, 57
Este
José Geraldo Bezerra de Menezes:
Ascendentes- Descendentes- Colaterais,
de Geraldo Montedônio Bezerra de
Menezes,
foi editado pelo
Clube de Literatura Cromos,
Niterói, Estado do Rio de Janeiro,
Brasil,
na Primavera de 1991,
e registra
o centenário da Encíclica Rerum Novarum,
do Papa Leão XIII,
cuja luz se intensifica
mais do que nunca
nestes tempos atuais de transição.

c:::l Editora c:::l

CROMOS

anos

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