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Angelo Longo
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JOSÉ GERALDO
BEZERRA DE MENEZES
ASCENDENTES
DESCENDENTES
COLATERAIS
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)RACROMOS
e de Literatura
taral Peixoto, 458/ 703
· Niterói/ RJ - Tel.: 710-8796
Editor
\gelo Longo
nadara Editorial
.ongo Solon de Pontes
GERALDO BEZERR1
JOSÉ GERALDO
BEZERRA DE MENEZES
ASCENDENTES
DESCENDENTES
COLATERAIS
2 ~ edição
ED I TORA CROMOS
1991
JOSÉ GERALDO BEZERRA DE MENEZES
Ascendentes - Descendentes - Colaterais
© Copyright by Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes
Direitos Reservados
1991
Capa
Mario Caria Filho
Ficha Catalográfica
Preparada pela Seção de Apoio Técnico da Editora Cromos
1. Monografia. 2. Biografia.
I. Título.
Capa
ario Caria Filho
1a Catalográfica
e Apoio Técnico da Editora Cromos
O
rgulha-se Paraíba do Sul de ter sido berço de José Geraldo
Bezerra de Menezes, nascido no dia 23 de abril de 1867, na
chácara denominada Pacheco, da freguesia de Santo Antônio
da Encruzilhada. O Governo do Estado do Rio de Janeiro
reverenciando-lhe a memória, fê-lo patrono do Grupo
Escolar da localidade.
Seu nome encima a cadeira da Academia Niteroiense de Letras,
ocupada pelo autor deste ensaio, e a do Instituto Cultural do Cariri,
CE, honrada com a presença da professora Maria Alacoque Bezerra de
Menezes.
Uma das avenidas de Niterói, no bairro de Itaipu, tem o seu no-
me, assim o mais alto prêmio cultural da cidade, por iniciativa do Pre-
feito Dr. Waldenir Bragança.
Paternal o registro de Leandro Bezerra Monteiro(*), em livro de
família: "A 23 de abril, terça-feira, pelas 11 horas da noite do ano de
1867, nasceu-me um filho, cujo nome deve ser Jorge, por ser dia deste
13
santo, ou José - . nome de meu pai. Assitiram ao nascimento: como par-
teira, a liberta Rita, filha de Sergipe, e como companhia, a prima D.
Maria, senhora do Ratisbona". Fixei o perfil de Leandro Chaves de Melo
Ratisbona, n. 1.5.1824, advogado e notável tribuno, deputado provin-
cial e parlamentar do Império pelo Ceará, nas páginas evocativas do
Capitão-mor Joaquim Antônio Bezerra de Menezes e sua descendên-
cia, divulgadas, inicialmente, na "Revista do Instituto Genealógico Bra-
sileiro': dirigida por Salvador Moya (ano IX, 1 ~e 2~ semestres de 1948,
n~ 17-18, págs. 49-60), e que vieram a público, atualizadas e com sepa-
rata, nas revistas do Instituto do Ceará, Fortaleza, janeiro-dezembro
de 1979, págs. 249-272, e '1taytera': do Instituto Cultural do Cariri, n~ DR.LEANDRC
25, págs. 29-53.
MONTE
José Geraldo recebeu os santos óleos na freguesia de seu nascimen-
to. Padrinhos- o primo e tio por afinidade Tenente-Coronel Joaquim (1826-lS
Bezerra de Menezes e a tia paterna Rosa Josefa do Sacramento, repre-
sentados pelo Dr. José Gonçalves Viriato de Medeiros e Rosa de Siqueira
Bezerra.
Passou a infância naquela cidade fluminense, à margem do Pa-
rat'ba. Adianta Agripino Grieco que José Geraldo "gostava de intitular-se Leandro Bezerra Monteiro, o pai
piraquara, dizendo que todos os que nascem nesse recanto fluminense tardo Império e teve atuação decisiva
vivem impregnados de uma espécie de melodia fluvial" (Um amigo - Março sob a chefia do Visconde do Ri
"O Jornal': Rio de Janeiro, 7.4.1935). De minha autoria, o opúsculo Agri- ção aos Bispos D. Frei Vital Maria de l
pino Grieco de Corpo Inteiro, lançado no Rio de Janeiro, em 1970, e nio de Macedo Costa, do Pará. Vivíamc
o estudo Cem Anos de Agripino Grieco, que publiquei em "O Prelo" tão Religiosa.
-Suplemento de Cultura da Imprensa Oficial d0 Estado do Rio de Ja- Abro espaço para informes acerc
neiro, outubro de 1988, ano I, n~ 2. ria política.
Nasceu no Crato, Cear.J, a 11.6.1:
tônio pelo primo Pe. Pedro Ribeiro d<
Bezerra de Menezes, sendo padrinhos o
dro Bezerra Monteiro e Rosa Josefa c
Graduou-se em Direito pela A
Consulte-se de José Geraldo Bezerra<
mia de Olinda de 1951 (rev. "Tradição
1947, págs. 233-243).
Na província de Sergipe, em cer
nio Pais de Almeida, então vigário ret
te, casou-se na família Siqueira Macie
de Siqueira Maciel Bezerra, n. 9.12.18:
sário do Catete, Sergipe, f.9.1 .1887, e
tência doPe. Carlos Terrier, S.J., e sep
14 15
ti. Assitirarn ao nascimento: como par-
gipe, e como companhia, a prima D.
xei o perfil de Leandro Chaves de Melo
lo e notável tribuno, deputado provin-
,elo Ceará, nas páginas evocativas do
Bezerra de Menezes e sua descendên-
"Revista do Instituto Genealógico Bra-
oya (ano IX, 1 ~e 2~ semestres de 1948,
rama público, atualizadas e com sepa-
o Ceará, Fortaleza, janeiro-dezembro
:ra", do Instituto Cultural do Cariri, n~ DR. LEANDRO BEZERRA
\tos óleos na freguesia de seu nascimen-
MONTEIRO
C>r afinidade Tenente-Coronel Joaquim (1826-1911)
ma Rosa Josefa do Sacramento, repre-
s Viria to de Medeiros e Rosa de Siqueira
18
lrgo de Promotor da Comarca de Maroim.
ção para Deputado Geral do Primeiro Ois-
18
"DECREID N':l 7, DE 21 DE NOVEMBRO DE 1944 gra o Livro do Centenário; Dr. Antônio l
Dá o nome 'Dr. Leandro Bezerra Monteiro' à atual Rua da O Bispo de O linda D. Frei Vital Maria G<
Glória, nesta cidade. a História (Rio, 1978); Pe. Louis de Goru
O prefeito Municipal do Crato, na conformidade do disposto
l'Historie du Brésil - Monsegneur Vital (I
no art. 12, n':l III,. do Decreto-Lei n':ll.202 de 8 de abril de 1939e ris, 1912); Fr. Felix de Oliva, O.F.M. Cap.
Considerando que a Ação Católica Diocesana do Crato num ves de Oliveira, dos Menores Capuchinh
~ovimento de vivo patriotismo e catolicidade, vai promove;nesta r6i, Escola Industrial D. Bosco, 1944, Cole
cidade, no dia 27 do mês, em que se comemora o centenário de cebispo do Pará, a seguir de Fortaleza, D.
D. Vital, justas homenagens à memória de Dr. Leandro Bezerra sa, no alentado livro Dom Macedo Costt
Monteiro. da Imprensa- Rio, 1939, págs. 251, 272
, Considerando que o ilustre morto, preclaro filho do Crato, que lhe reproduz o discurso de 2.9.1874 c
e ~erecedor da admiração dos seus pósteros pelos relevantes ser- tério; Dr. Augusto Vitorino Sacramento ·
VIços p:estados à Pátria, através de atuação brilhante, fecunda e gráfico Brasileiro (5':l vol.,pág. 292); Barã<
destemida no Parlamento brasileiro e em outros setores da vida bibliográfico Cearense, págs. 239 a 243; F
na~ional, jurídica e religiosa do País, na qual deixou patente, por
to Maçônico Religioso de 1872 (Ed. Vozes,
mais de uma vez, o seu talento, a sua bondade e a inexcedível
Manoel Benício, Dr. Leandro Bezerra ("C
honestidade;
3.7.1907); Carlos de Laet, Leandro Bezer
Considerando que o seu nome constitui na verdade uma
Janeiro, 15.11.1914, e "Correio do Ceará':
legítima g~ória p.ara o Crato, que lhe deu o be;ço, e que, co~ ele, senhor Alboíno Pequeno Miles Christi (
teve ennquecida a sua galena de vultos eminentes·
neiro, 7.1.1945); General Raimundo Teles'
Consideran??, ~almente, qu~ ao poder público cumpre~ na Cadeira n ':l12 do Instituto Cultural do
saltar a obra m~ntona dos verdaderros patriotas, dando aos seus
dro Bêzerra Monteiro (rev. '1taytera", n':l
nomes o merecido relevo e à memória a necessária perpetuida-
Souza, do Instituto do Ceará, Leandro l
de, para estímulo dos contemporâneos e veneração dos homens
cursor da Ação Católica (Tip. Minerva Ed
do futuro;
Vinicius Barros Leal, Dois Jubileus de 1~
DECRETA: taleza, 27.11.1976), um dos quais relativt
Art. 1 ':l - Passa a ter denominação de 'Dr. Leandro Bezerra lamentar, transcorrido a 11.6.1976; Brune
M~n~eiro: como homenagem ao ilustre cratense, a atual Rua da
Monteiro, opúsculo n. IV da série "O Cr
Glona.
- todos lhe reconhecem e exaltam a con
Art: 2':l_- O presente decreto entrará em vigor na data da
da Igreja naquele período de nossa hisb
sua pubhcaçao, revogadas as disposições em contrário.
Do livro Homens e Idéias à Luz da
Prefeitura Municipal do Crato, em 21 de novembro de 1944.
parlamentar, contendo os capítulos: I -
WILSON GONÇALVES - Prefeito Municipal
curso pronunciado no Teatro Municipal
RAIMUNDO DE OLIVEIRA BORGES - Secretário':
comemoração do centenário do Bispo de
cado na Rev. "Vozes de Petrópolis", nov~<
. Além ~o Atlântico, o Padre Sena Freitas, de Portugal, na obra Es-
1.12.1944; "O Estado", Niterói, 3.12.194•
cn~os Católzc?s de Ontem, qualificou-o de "Mirabeau católico''. O his-
SP, 7.1 .1945; Rev:'Tradição", Recife, abril
tonador E. VIlhena de Morais, que foi diretor do Arquivo Nacional
sileiro e a Questão Religiosa, págs. 90-98
em O G_abinete Caxias.e a ;tnistia aos Bispos na Questão Religiosa (Ri~ III - O Ceará e a Questão Religiosa, pá
de Janeiro, 193~, J. BngUiet ~ .Cia); Padre Júlio Maria, afamado pre- São Paulo, SP, 22.10.1944; "A Ação", órg
gador redentonsta, na memona sobre A Religião no Brasil, que inte-
20 21
gra o Livro do Centenário; Dr. Antônio Manoel dos Santos Reis, em
O Bispo de O linda D. Frei Vital Maria Gonçalves de Oliveira perante
a História (Rio, 1978); Pe. Louis de Gonzague, O.M.G., Une page de
!'Historie du Brésil- Monsegneur Vital (Librairie Saint François - Pa-
ris, 1912); Fr. Felix de Oliva, O.F.M. Cap., O Frei Vital Maria Gonçal-
ves de Oliveira, dos Menores Capuchinhos - Bispo de Olinda (Nite-
rói, Escola Industrial D. Bosco, 1944, Coleção Leituras Católicas); o Ar-
cebispo do Pará, a seguir de Fortaleza, D. Antônio de Almeida Lusto-
sa, no alentado livro Dom Macedo Costa -Bispo do Pará (Cruzada
da Imprensa- Rio, 1939, págs. 251, 272, 283 a 287, 288, 312 e 314),
que lhe reproduz o discurso de 2.9.1874 e a denúncia contra o Minis-
tério; Dr. Augusto Vitorino Sacramento Blake, Dicionário Biobiblio-
gráfico Brasileiro (5'? vol.,pág. 292); Barão de Studart, Dicionário Bio-
bibliográfico Cearense, págs. 239 a 243; Ramos de Oliveira, O Confli-
to Maçônico Religioso de 1872 (Ed. Vozes, 1952, págs. 7, 186-187, 209);
Manoel Benício, Dr. Leandro Bezerra ("0 Fluminense", Niterói, 11.6 e
3.7.1907); Carlos de Laet, Leandro Bezerra ("Jornal do Brasil': Rio de
Janeiro, 15.11.1914, e "Correio do Ceará", Fortaleza, 13.6.1916); Mon-
senhor Alboíno Pequeno Miles Christi ("Jornal do Brasil': Rio de Ja-
neiro, 7.1.1945); General Raimundo Teles Pinheiro- Discurso de posse
na Cadeira n'? 12 do Instituto Cultural do Cariri, patronímica de Lean-
dro Bezerra Monteiro (rev. '1taytera", n'? 16, 1972); José Bonifácio de
Souza, do Instituto do Ceará, Leandro Bezerra Monteiro - Um Pre-
cursor da Ação Católica (Tip. Minerva Ed., Fortaleza, 1945 - 52 págs.);
Vinicius Barros Leal, Dois Jubileus de 1976 ("Tribuna do Ceará': For-
taleza, 27.11.1976), um dos quais relativo ao sesqüicentenário do par-
lamentar, transcorrido a 11.6.1976; Bruno de Menezes, Leandro Bezerra
Monteiro, opúsculo n . IV da série "O Crato e seus Valores Humanos"
-todos lhe reconhecem e exaltam a contribuição em prol dos direitos
da Igreja naquele período de nossa história.
Do livro H om ens e Idéias à Luz da Fé, uma parte é reservada ao
parlamentar, contendo os capítulos: I - D. Vital, págs. 83-89 - Dis-
curso pronunciado no Teatro Municipal da Capital da República, na
comemoração do centenário do Bispo de Olinda, anteriormente publi-
cado na Rev. "Vozes de Petrópolis", nov,.dez. de 1944; "A Manhã': Rio,
1.12.1944; "O Estado': Niterói, 3.12.1944; ;,0 Legionário", São Paulo,
SP, 7.1.1945; Rev:'Tradição", Recife, abril-1945. 11- O Episcopado Bra-
sileiro e a Questão Religiosa, págs. 90-98; divulgara-o "A Manhã", Rio.
III - O Ceará e a Questão Religiosa, págs. 99-107; in "O Legionário':
São Paulo, SP, 22.10.1944; "A Ação", órgão da Ação Católica Diocesa-
21
na do Crato, 27.11.1944. Em apêndice, transcrevo o artigo de Carlos "Dr. Leandro Bezerra Monteiro- [
de Laet - Leandro Bezerra, págs. 108-112. lista cratense Bruno de Menezes, nosso cc
dente radicado na Capital Federal, vem d
Quando fundou a Casa de Caridade e o Asilo N . Sr~. da Piedade quena biografia da série "O Crato e seus V
de Paratôa do Sul, tomou-se a maior benfeitora a Condessa do .Rio Novo, culo, o IV da coleção, o intelectual cearens
que por testamento deixou à instituição sua fortuna . A família impe- dro Bezerra Monteiro que se distinguiu
rial, com quem o parlamentar se relacionava, facilitou a concessão de defesa dos Bispos de Olinda e do Pará".
honrarias no reconhecimento a contribuições e esforços em favor da Em outro passo, à página 150, inf01
obra. Daí a procedência de títulos nobiliárquicos na região, inclusive produz o discurso do Deput~do Leandrc
o da Condessa do Rio Novo. De minha lavra, os artigos: 1. A verdade de junho de 1879, e ajuíza: "E document;
sobre a fundação da Casa de Caridade da Paraíba do Sul ("Entre-Rios paladino, defensor dos Bispos na Questã
Jornal", Entre-Rios, RJ, 9 (I) e 22 (11) de setembro de 1943); 2. Leandro Monarquia, desliga-se de compromisso c
Bezerra Monteiro -Fundador da Casa de Caridade da Paraíba do Sul a Igreja. Merece ser lido e difundido, pc
("Entre-Rios Jornal': Entre-Rios, RJ, 30.9 (I), 7 (li) e 10 (III) de outubro atitude acomodatícia do homem na pn
de 1943); 3. Leandro Bezerra Monteiro e o Barão Ribeiro de Sá ("Entre- Ao pôr cobro às anotações relativ
Rios Jornal': Entre-Rios, RJ, 1.2.1945). Monteiro, meu avô paterno, volto-me a
Em duas outras produções, analisei a correspondência de Lean- memoria aeterna erit justus. Entenda-se
dro Bezerra Monteiro. Primeiramente com Capistrano de Abreu ('A Ma- eterna.
nhã': Rio de Janeiro, DF, 23.4.1944; "O Estado': Niterói, RJ, 23.4.1944;
revista "Letras Brasileiras': Rio de Janeiro, DF, maio-1944). Reportavam-
se as cartas aos antigos caminhos do Brasil, objeto de persistentes in-
dagações do festejado historiador. A seguir, com O Conselheiro Pau-
lino ("O Estado': Niterói, 25.6.1944; "Revista do Instituto Histórico e
Geográfico Brasileiro': vol. 190, março de 1946, págs. 20-28), na qual
os missivistas trocaram idéias em tomo da política brasileira da época,
particularmente da fluminense no Segundo Reinado.
Tenho em mãos o pronunciamento de Carlos de Laet, imbatível
polemista cristão, que enalteceu os quadros da Academia Brasileira de
Letras. Ei-lo:
23
II
FILHOS DE LEANDRO BEZERRA
MONTEIRO
E EMERENCIANA DE SIQUEIRA
MACIEL BEZERRA
28
ge; testemunhas, Dr. Leandro de Chaves
'aranapiacaba (João Cardozo de Mene-
>rreu Joaquim Dias da Rocha Filho em
:ncimam-lhe a campa, os versos de sua
scuidosos dias,
ssegado:
mbar gelado,
ombrias.
J BEZERRA DE MENEZES
867-1935)
28
estudos, razão por que deu considerável importância a assuntos aos
quais se emprestava entre nós pouco ou nenhum apreço: genealogia,
línguas e costumes indígenas, religião, latim etc.
Entre os autores que estudaram a personalidade do insigne flu-
minense, relaciono os seguintes:
Agripino Grieco, nos escritos citados e em seu livro Gente Nova
do Brasil, capítulo Meu amigo e m eu mestre, págs. 496-509.
Oscar Przewodowski, Carlos de Laet, J. H. de Sá Lei tão, Tancre-
do de Barros Paiva, Melchiades Picanço, Professor Lacerda de Almei-
da e outros, no suplemento literário de "O Estado'' (Niterói, 21.7.1946)
dedicado a José Geraldo, onde foram inseridos artigos seus pertinen-
tes à toponímia indígena, religião, genealogia, história e traduções.
Telles Barbosa, Elogio de José Geraldo Bezerra de Menezes- Se-
parata da "Revista da Academia Fluminense de Letras", Rio de Janeiro,
1952, págs. 92-105;
Carvalho e Silva, Vultos Fluminense - José Geraldo Bezerra de
Menezes - "Capital': Niterói, 28.6.1926;
Adhemar Bezerra Ferreira Lima, José Geraldo- Hom enagem à
memória do sábio e amigo, em seu livro Aconteceu Assim .. ., Rio de
Janeiro, RJ -1984, I vol., págs. 32-34 e o capítulo José Geraldo Bezer-
ra de Menezes (Nosso primo) - 11 vol., págs. 325-329;
Prof. Alcebíades Delamare, José Geraldo Bezerra de Menezes-
"Unidade", Niterói.
Edmo Rodrigues Lutterbach, presidente da Academia Fluminen-
se de Letras - Discurso proferido na solenidade de inau5(uração em
24.3.1988, da Avenida José Geraldo Bezerra de Menezes, em Itaipu,
Niterói- Publicado em "Letras Fluminenses" e "Unidade': de Niterói.
A terceira parte de Homens e Idéias à Luz da Fé, de minha auto-
ria, é concentrada em José Geraldo Bezerra de Menezes (págs. 114-221).
Abrange os capítulos: I - Católico de Fibra, anteriormente publicado
na rev. "Vozes de Petrópolis': janeiro-fevereiro de 1944; l i - O povo
que primeiro levantou igrejas ao Divino Coração ("0 Estado': Niterói,
26.11.1943); III- Entusiasta da Companhia de Jesus ("O Estado': Ni-
terói, 14.11.1943; 'AS.I.A:: ''Boletim da Associação dos Antigos Alunos
da Companhia de Jesus- Ano III, São Paulo, SP, fevereiro de 1945;
rev. ''ESTUDOS': Porto Alegre, RS, julho-setembro de 1966, com se-
parata; "O Nova Fribwgo': Friburgo, RJ, n':' I, de 13e n':' li, de 28.4.1957);
IV - Tempos Áureos do Colégio São Luis de !tu. Em anexo (págs.
222-225), reproduze o artigo de Agripino Grieco - Meu amigo José
Geraldo('/\ Manhã", Rio de Janeiro, 16.6.1926).
Dediquei a José Geraldo outros escritos:
30
nsiderável importância a assuntos aos Reminiscências de um estudante da Faculdade de Direito do Re-
pouco ou nenhum apreço: genealogia, cife- ''A Cruz", Rio, 24.10.1971.
religião, latim etc. José Geraldo Bezerra de Menezes- Ciclo Acadêmico- "Letras
daram a personalidade do insigne flu- Fluminenses", Niterói, ns. 81/85- 1988.
!S: A Biblioteca - ''Letras Fluminenses", n. 33, Niterói, abril-junho
ritos citados e em seu livro Gente Nova de 1980; rev. "Cultura e Fé': págs. 95-96, Porto Alegre, RS, abril-junho
1 e meu mestre, págs. 496-509. de 1980.
trios de Laet, J. H. de Sá Leitão, Tancre- O Santo Brigão - 'Unidade", Niterói, março-1982.
s Picanço, Professor Lacerda de Almei- Fundação da Ordem Terceira de Niterói - 'Unidade': Niterói,
rário de "O Estado" (Niterói, 21.7.1946) abril-1980.
: foram inseridos artigos seus pertinen- Um Familiar da História das Ordens Franciscanas - 'Unidade':
;ião, genealogia, história e traduções. Niterói, novembro-1984.
José Geraldo Bezerra de Menezes- Se- Fascínio por Anchieta- ''A Cruz': Rio, 6.6.1971; 'Unidade", Ni-
a Auminense de Letras", Rio de Janeiro, terói, maio-1980.
José Geraldo Bezerra de Menezes e Oliveira Vianna- rev. "Cul-
Fluminense- José Geraldo Bezerra de tura e Fé", págs. 69-79, Porto Alegre, RS, ano I, n. 2, junho-setembro
' 28.6.1926; de 1978.
a Lima, José Geraldo- Homenagem à Contribuição Brasileira à Renovação da Língua Portuguesa - ''A
n seu livro Aconteceu Assim ... , Rio de Cruz", Rio de Janeiro, 10.12.1972; rev. "Cultura e Fé", págs. 61-73, Por-
s. 32-34 e o capítulo José Geraldo Bezer- to Alegre, RS, ano I, n. 10, junho-set. de 1980.
- li vol., págs. 325-329; O Latinista - ''A Cruz", Rio de Janeiro, 31.12.1972.
tre, José Geraldo Bezerra de Menezes - Lições de Fé- ''A Cruz': Rio de Janeiro, 30.7.1972, com a divul-
gação de trechos do Citacionário Latino, obra inédita de José Geraldo
ach, presidente da Academia Fluminen- Bezerra de Menezes.
?rido na solenidade de inau~uração em José Geraldo Bezerra de Menezes e os Poetas Ingleses e America-
:era/do Bezerra de Menezes, em Itaipu, nos- "A Cruz" -Rio, 4.2.1973; "Letras Fluminenses", Niterói,
3S Auminenses" e 'Unidade", de Niterói. junho-1988.
ems e Idéias à Luz da Fé, de minha auto- José Geraldo Bezerra de Menezes- Nehengajara- Rio de Janeiro,
r~ldo Bezerra de Menezes (págs. 114-221). 1990 (Opúsculo).
·ólico de Fibra, anteriormente publicado José Geraldo casou-se com Lucinda Montedônio, a quem me re-
janeiro-fevereiro de 1944; 11 - O povo porto e aos dez filhos do casal no capítulo segundo.
ao Divino Coração ("0 Estado", Niterói,
da Companhia de Jesus ("0 Estado", Ni- F6. JOÃO SIQUEIRA BEZERRA DE MENEZES
oletim da Associação dos Antigos Alunos
no III, São Paulo, SP, fevereiro de 1945; De um manuscrito de Leandro Bezerra Monteiro, esta anotação:
re, RS, julho-setembro de 1966, com se- ''Meu filho João nasceu a 26 de junho de 1868, em uma 6~ feira, às 4
mrgo, RJ, n~ I, de 13 e n~ li, de 28.4.1957); 114 horas da madrugada. Local: a chácara Pacheco da freguesia de Santo
,[égio São Luis de !tu . Em anexo (págs. Antônio da Encruzilhada, termo de Paraíba do Sul". Batizado na cate-
de Agripino Grieco- Meu amigo José dral de São João Batista de Niterói; padrinhos- a prima Maria Ratis-
Janeiro, 16.6.1926). bona e o tio matemo Dr. Leandro Ribeiro de Siqueira Maciel. Fez o curso
) outros escritos: primário no Colégio São Vicente de Paulo, Rio de Janeiro.
30 31
Casou-se na antiga capital do país, em 24.11.1906, com Jandira Não passou in albis o centenário é
Portocarrero Bezerra de Menezes, filha do Dr. Tito Portocarrero, Tenente- na igreja da Santa Cruz dos Militares,
Coronel do Exército e lente da Escola Superior de Guerra, bisneta do Rio de Janeiro, 25.6.1968).
Barão do Forte de Coimbra - Marechal Hermenegildo de Albuquer- o casamento deu ao casal- Dr. Jc
que Portocarrero, de admirável atuação na Guerra do Paraguai.
Desde jovem, manifestou pendor para a medícina. Em carta en- 1 . TllD PORlDCARRERO BEZ
dereçada ao pai, evidencia ardente zelo pela carreira que abraçou: "Não
poderei ser médico sem freqüentar as clínicas dos hospitais; sem a prá- em 25 .9 .1907, à rua S. Francisco Xavie .
onde faleceu aos 24.3.1970. Fez a pnm
tica, de nada me valerá a teoria. Continuando assim, poderei ser dou- gina Coeli, na Tijuca, em 31.~.~919. Cor
tor - médico, nunca". do Colégio Militar, funciona~o do Bar
Perspicaz, não se esquece de ponderar ao progenitor, na carta em tabilidade e Técnica ComerClal da Es~
que pede empenho para obter colocação: 'Não há necessidade de di- de Janeiro, a partir de 25.4.1930. Des~1
zer que sou estudante; é má recomendação para quem quer emprego" to r Geral do Departamento de Educaça
(11.9.1888). minadora do concurso destinado ao p
Tendo por companheiro o Dr. Jonatas Pedrosa,_fundou e dirigiu professor de Contabilid~~e do Ens
o Estabelecimento Hidro Terapium, à rua Sete de Setembro, 115, no
Rio de Janeiro. Foram dois pioneiros no gênero, qual demonstrou, nu- 2 .1 0.1934, 0 Instituto Brastletro de Cor
tulo de "Perito Contador LB:C., Me~:
ma de suas obras, o historiador da medicina brasileira Dr. Lourival Ri- tadores", concedido ao assoCla~o que
beiro, membro do Instituto Histórico. lar a juízo da Diretoria, excepCional a)
Publicou a tese A Oportunidade da Intervenção nos Traumas da,na prática contábil, na cátec:ITa ou eJ
Craneanos. dos, publicados e reputados ~e mcont~
Médico do Exército, reformou-se no posto de Capitão. gresso Brasileiro de Economia, ~ramo
Lecionou Português na Escola Normal do Rio de Janeiro. "O Dia': do Rio de Janeiro, em 1943. Fm geren
daquela metrópole, divulgou-lhe o artigo "Desprezo da Língua': com redator do "Mensário Brasileiro de Cc
a transcrição das palavras dirigidas às suas alunas da Escola Normal:
cária Brasileira".
"longe daqui, em vossos lares, nas vossas escolas, na vida prática, não Tito Portocarrero Bezerra de Mt
vos envergonheis nunca dos ditames da nossa religião, da religião dos Nadir de Castro Bezerra de Menezes, r
nossos pais, da religião dos nossos antepassados- do culto de 19 sé- tro e Lívia Oliveira de Menezes Castn
culos. E tratai com carinho, zelo e amor a nossa língua vemácula".
ram (A - C ):
Tenho diante de mim o seguinte ofício: A ) Maria Helena (Helenita) d~
'1\rquivo Nacional - n<? 232- Rio de Janeiro, 13 de 15.3.1931, na cidade do Rio de Janeu
outubro de 1929. légio das Dorotéas. Solteira.
Sr. Dr. João Siqueira Bezerra de Menezes B) Heloísa Maria Bezerra de Mer
Devendo ao vosso préstimo indicações valiosas para cidade do Rio de Janeiro. Completou
o recolhimento ao Arquivo Nacional dos papéis do faleci- Dorotéas. Em 8.12.1959, casou-se corr
do General Sebastião Bandeira, cabe-me o dever de tista filho de Manoel Castro Louren
agradecer-vos, em nome do Estado, esperando continuareis renç~. Ruben e Heloísa têm duas filha
a favorecê-lo com vossos patrióticos aw,I1ios. dal, n. 28.9.1961, psicóloga, fo~a?
Saudações - Luis Gastão d'Escragnolle Dória - la c.c. Rinaldo Alves Vidal, bancanc
Diretor". re~ço Pereira, médica, fez curso na I
32 33
udo país, em 24.11.1906, com /andira Não passou in albis o centenário de seu nascimento; houve missa
i,filha do Dr. Tito Portocarrero, Tenente- na igreja da Santa Cruz dos Militares, no Rio de Janeiro ("O Globo':
Escola Superior de Guerra, bisneta do Rio de Janeiro, 25.6.1968) .
Marechal Hermenegildo de Albuquer- O casamento deu ao casal- Dr. João e Jandira- dois filhos (1-2):
1atuação na Guerra do Paraguai.
pendor para a medícina. Em carta en-
nte zelo pela carreira que abraçou: "Não 1. TI10 PORIDCARRERO BEZERRA DE MENEZES veio à luz
ttar as clínicas dos hospitais; sem a prá- em 25.9.1907, à rua S. Francisco Xavier, na cidade do Rio de Janeiro,
. Continuando assim, poderei ser dou- onde faleceu aos 24.3.1970. Fez a primeira comunhão no Colégio Re-
gina Coeli, na Tijuca, em 31.8.1919. Consta de seu curriculum: ex-aluno
de ponderar ao progenitor, na carta em do Colégio Militar, funcionário do Banco do Brasil, professor de Con-
colocação: 'Não há necessidade de di- tabilidade e Técnica Comercial da Escola Amaro Cavalcanti, do Rio
:omendação para quem quer emprego" de Janeiro, a partir de 25.4.1930. Designado, em 2.3.1934, pelo Dire-
tor Geral do Departamento de Educação para integrar a Comissão Exa-
' Dr. Jonatas Pedrosa,. fundou e dirigiu minadora do concurso destinado ao provimento dos lugares vagos de
1ium, à rua Sete de Setembro, 115, no professor de Contabilidade do Ensino Secundário Técnico. Em
;eiros no gênero, qual demonstrou, nu- 2.10.1934, o Instituto Brasileiro de Contabilidade agraciou-o com o tí-
da medicina brasileira Dr. Lourival Ri- tulo de "Perito Contador I.B.C., Membro da Câmara de Peritos Con-
stórico. tadores': concedido ao associado que "possuir categoria técnica e reve-
unidade da Interoenção nos Traumas lar, a juízo da Diretoria, excepcional aptidão profissional, demonstra-
da na prática contábil, na cátedra ou em obras e trabalhos especializa-
mou-se no posto de Capitão. dos, publicados e reputados de incontestável valor". Participou do I Con-
:ola Normal do Rio de Janeiro. "O Dia': gresso Brasileiro de Economia, promovido pela Associação Comercial
~e o artigo "Desprezo da Língua': com do Rio de Janeiro, em 1943. Foi gerente do Banco de Crédito Pessoal,
idas às suas alunas da Escola Normal: redator do "Mensário Brasileiro de Contabilidade" e da "Revista Ban-
las vossas escolas, na vida prática, não cária Brasileira".
ames da nossa religião, da religião dos Tito Portocarrero Bezerra de Menezes desposou, em 15.5.1929,
sos antepassados- do culto de 19 sé- Nadir de Castro Bezerra de Menezes, n. 4.3.1906, filha de Luiz de Cas-
o e amor a nossa língua vemácula". tro e Lívia Oliveira de Menezes Castro. Da união, Tito e Nadir, nasce-
~inte ofício: ram (A - C):
- n~ 232 -Rio de Janeiro, 13 de A) Maria Helena (Helenita) de Castro Bezerra de Menezes, n.
15.3.1931, na cidade do Rio de Janeiro, professora formada pelo Co-
[Ueira Bezerra de Menezes légio das Dorotéas. Solteira.
réstimo indicações valiosas para B) Heloísa Maria Bezerra de Menezes Lourenço, n . 25.12.1933, na
o Nacional dos papéis do faled- cidade do Rio de Janeiro. Completou o segundo grau no Colégio das
~andeira, cabe-me o dever de Dorotéas. Em 8.12.1959, casou-se com Ruben de Castro Lourenço, den-
o Estado, esperando continuareis tista, filho de Manoel Castro Lourenço e Lídia Melichio Castro Lou-
patrióticos auxílios. renço. Ruben e Heloísa têm duas filhas : a) Maria Cristina Lourenço Vi-
Gastão d'Escragnolle Dória - dal, n. 28.9.1961, psicóloga, formada pela Universidade Santa Úrsu-
la, c.c. Rinaldo Alves Vida!, bancário (BANERJ); b ) Maria Lúcia Lou-
renço Pereira, médica, fez curso na Faculdade de Medicina da UFF;
32 33
em 6.6.1986, c.c. Mário Albino Pires Pereira, engenheiro eletrônico e
analista de sistema, filho de Abílio Pereira e Otília Pires Pereira.
C) João Luiz Tito de Castro Bezerra de Menezes, n. 8.2.1941, na
cidade do Rio de Janeiro, advogado, trabalha no Banco do Brasil. Con-
cluiu o curso primário no Colégio São Bento; o ginásial e o científico,
no Colégio Militar do Rio de Janeiro. Casado com Terezinha Moreira
das Neves Bezerra de Menezes, filha de Sílvio Moreira das Neves e
Nancy da Silva Moreira das Neves. Do casal, João Luiz e Terezinha,
ambos cariocas, são filhos: a) Luiz Fernando Moreira das Neves Bezerra
de Menezes, n. 10.7.1968; b) Luiz Gustavo Moreira Bezerra de Mene-
zes, n. 28.3.1978.
2. JANDIRABEZERRADEMFNEZESCOSTA, n. 15.4.1909, em
Niterói, na Praia das Flexas, n'? S. Estudou no Colégio Regina Coeli,
formou-se pelo Conservatório de Música do Rio de Janeiro. Em
20.7.1940, casou-se com Othon de Almeida Costa, n. 14.6.1905. f.
6.6.1990, advogado, professor da Faculdade de Filosofia do Rio de Ja-
neiro, ex-presidente do Centro Carioca, da Academia Carioca de Le-
tras e da Federação das Academias de Letras do Brasil. Integrou o Con-
selho Estadual de Cultura. Autor de Conceitos e Afirmações, prefacia-
do por Fidelino de Figueiredo; Impressões de História de Literatura;
Reflexos Culturais e Sociais de Castro Alves; Ecos do Rio, 1971; Dis-
cursos e Conferências, 1963. Eis os filhos de Jandira e Othon (A- C ):
A) Eleonora Costa Poppe, n. 27.4.1941, professora formada pe-
lo Instituto de Educação do Rio de Janeiro. Casou-se, em 1 '? de maio
de 1965, com Carlos Bandeira Poppe, advogado, Delegado de Polícia
no Rio de Janeiro, filho de Luiz Bandeira Poppe e Helena Moniz de Ara-
gão Bandeira Poppe. De Eleonora e Carlos, são filhos, nascidos no Rio
de Janeiro (a- c): a) Carla, em 11.2.1967; b) Fabíola, em 3.12.1970;
c) Alexandre, n. 3.9.1974.
B) Elizabeth Costa Sucena, n. 29.9.1943, professora, formada pelo
Instituto de Educação do Rio de Janeiro, c.c. Paulo Sucena, filho de Ade-
lino Sucena e Oribéa Sucena; licenciado em Administração de Empre-
sa pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro. Pais de Gui-
lherme, n. 18.11.1971.
C) Othon de Almeida Costa Filho, n. 16.10.1946, advogado.
Solteiro.
39
se sobre ele, o que deixa transparecer em carta do Recife, de 11 de ju-
nho de 1891: 'í\té agora ainda não fui ao Monteiro, cujo nome e ori-
gem vêm do nosso ascendente Pantaleão Bezerra Monteiro, sendo que
até o orago da freguesia é São Pantaleão".
Para deslindes genealógicos da velha sepa familiar, em sua lon-
gínqua ancestral idade, trouxe à memória Pantaleão Monteiro, residente
na Várzea do Capiberibe, Pernambuco. Foi ele o pai de Bras ia Montei-
ro, GJ.sada com Domingos Bezerra Felpa de Barbuda, português, n. 1526,
em Viana da Foz do Lima, filho de Antônio Martins Barbuda e Maria IV
Martins Barbuda. O último veio para o Brasil com Duarte Coelho, em
1535, e trouxe os filhos: além de Domingos, que se casou com Brasia,
já referido, Luiz Braz, cc Mécia Gonçalves Bezerra e Guilherme Bezerra FAMÍLIA DAS Ml
Felpa de Barbuda cc Camila Barbalho.
Reportam-se a Pantaleão Bezerra, homem de grandes recursos: DA BAHIA E PEF
Boxer, Holandeses no Brasil, e Diogo Lopes Santiago, História da Guerra
de Pernambuco. COMIRRA"C
No toGJ.nte às origens dos Bezerra de Menezes, além das copiosas
e riquíssimas anotações de família, acode-me o magnífico estudo de EM TODOS O~
Vinícius Barros Leal, que aparece na "Revista do Instituto do Ceará"
(jan-dez. de 1976, págs. 7-17).
Durante a curta permanência em Sergipe, na condição de Promo-
tor de AraGiju em princípio do século, deteve-se em estudos e pesqui- A f mília de José Geraldo Bezerr<
sas de sua predileção. Para exemplifiGJ.r, recolho tópico sugestivo. Este: do Brasi~ Tem raízes na Bahia e ~er:na~
to do século XVI. lrradia-se, pnnctp~
'Há sobre a matéria': enfatiza em Girta de 30 de abril de 1902, G~ande do Norte, Pará, Amazonas, Pt~
"mina riquíssima que explorar em Sergipe. Estou ansioso por co- Paulo. d . .
nhecer o Girtório de São Cristovão. Tenho em mãos uma precio- Em relação ao Esta o pottguar, '
sidade: o título de nobreza (um pergaminho com brasões pinta- Bezerra de Medeiros, Deputado Fed~
dos a cores), da família do falecido Padre Resende, vigário deIta- livro Famílias Seridoenses, ~a~ em i
baiana. Obra do século atrasado 1700 ... e tanto. Com certeza nos na "Revista do lnstit~to Heraldtco e G
ligávamos a estes 'Carvalhos de Resende', pelo lado de D. Maria pelo Dr. Enzo Silvetra.
Silvana de Resende, minha bisavó: não pude fazer a ligação". Em Currais Novos, RN, faleceu
nel José Bezerra, chefe P?l~tico e faz;~
Através do "Estado de Sergipe': 7 de maio de 1902, divulga o acha- mília sertaneja, de presttgto na ~oht~
do, ou seja, a Carta de Fidalguia outorgada a Hilário de Carvalho Re- víncia. Deixou prole numerosa. ra tl
sende, descoberta entre os papéis do Cônego Domingos de Melo Re- vemador e do Deputado Juvenal Lal
sende, vigário de Itabaiana. de jornal' da époGi, noticiando-~he a
Deu, vida atora, prosseguimento às investigações. Colho outra notícia, por smalt
31 8 1928 relativa ao falecimento n
Be~~rra d~ Menezes, ex-presidente de
41
40
>arecer em carta do Recife, de 11 de ju-
não fui ao Monteiro, cujo nome e ori-
?antaleão Bezerra Monteiro, sendo que
Pantaleão".
:os da velha sepa familiar, em sua lon-
memória Pantaleão Monteiro, residente
ambuco. Foi ele o pai de Bras ia Montei-
ra Felpa de Barbuda, português, n . 1526,
1 de Antônio Martins Barbuda e Maria
.o para o Brasil com Duarte Coelho, em IV
le Domingos, que se casou com Brasia,
Gonçalves Bezerra e Guilherme Bezerra
~arbalho.
FAMÍLIA DAS MAIS REMOTAS
Bezerra, homem de grandes recursos:
iogo Lopes Santiago, História da Guerra
DA BAHIA E PERNAMBUCO,
Bezerra de Menezes, além das copiosas
COM IRRADIAÇÃO
1ília, acode-me o magnífico estudo de
ece na "Revista do Instituto do Ceará"
EM TODOS OS ESTADOS
tcia em Sergipe, na condição de Premo-
século, deteve-se em estudos e pesqui-
A família de José Geraldo Bezerra de Menezes é das mais anti2as
lplificar, recolho tópico sugestivo. Este:
do Brasil. Tem raízes na Bahia e Pernambuco, de outrora; para ser exa-
to, do século XVI. Irradia-se, principalmente, pelo Ceará, Sergipe, Rio
enfatiza em carta de 30 de abril de 1902,
Iorar em Sergipe. Estou ansioso por co- Grande do Norte, Pará, Amazonas, Piauí, Paraíba, Rio de Janeiro e São
:nstovão. Tenho em mãos uma precio-
Paulo.
Em relação ao Estado potiguar, alvitro a leitura de José Augusto
a (um pergaminho com brasões pinta-
Bezerra de Medeiros, Deputado Federal e Governador, não só em seu
falecido Padre Resende, vigário de I ta-
livro Famílias Seridoenses, mas em Os Bezerra de Menezes, publicado
rasado 1700... e tanto. Com certeza nos
:tos de Resende', pelo lado de D. Maria na "Revista do Instituto Heráldico e Genealógico': n. Vll/109, dirigida
la bisavó: não pude fazer a ligação". pelo Dr. Enzo Silveira.
Em Currais Novos, RN, faleceu, em 1928, aos 84 anos, o Coro-
nel José Bezerra, chefe político e fazendeiro. Pertencia à tradicional fa-
~pe':7 de maio de 1902, divulga o acha-
mília sertaneja, de prestígio na política do Estado desde a antiga Pro-
a outorgada a Hilário de Carvalho Re-
víncia. Deixou prole numerosa. Era tio do Dr. José Augusto, então Go-
éis do Cônego Domingos de Melo Re-
vernador, e do Deputado Juvenal Lamartine. Esses informes constam
Llimento às investigações. de jornal da época, noticiando-lhe a morte.
Colho outra notícia, por sinal na mesma fonte, com igual data,
31.8.1928, relativa ao falecimento no Maranhão do Desembargador
Bezerra de Menezes, ex-presidente do Tribunal de Justiça e lente da Fa-
culdade de Direito daquela unidade federativa . "A família aparece em Pemé1
Com vistas ao Estado do Piauí, examine-se o artigo de José de mo consta de Borges da Fonseca, Jé
Alencar Bezerra 'Transculturação- Crato X Pio IX" ("Itaytera", Cra- rente) etc. .. Duarte Coelhoí, o ?or
to, n~ 25, de 1981). A epígrafe não se prende ao imortal Pontífice, e sim e (primo do Terrível da ndia, c
à cidade piauiense que lhe guarda a memória. Conforme o autor, "A qu
Duarte Coelho), Antomo " . Bezerr
família Bezerra do Piauí, que descende do paraibano Antônio Pereira
Bezerra, cruzou-se com a família Avelino, de Monsenhor Hipólito, des- Monteiro etc. - entrelaçaram-sE
mílias do Nordeste". E a di_ante: "l
cendente de Ana Batista, natural do Crato". fe, eram terras de Pru:taleao M~r
Quanto ao Estado bandeirante, cito a família do General de En- do com a igreja de Sao Pantalea<
genharia José Pinheiro Bezerra de Menezes, natural de Milagres, CE, ro~ e Pessoas até pouco temp
c.c. Rosa (l.oló), falecida em 1933, em São José dos Campos. Mencio-
ultimamente".
no a descendência do casal no estudo Capitão-Mor Joaquim Antônio
Bezerra de Menezes. Isabel Rodrigues Palha, sua asCE
Há mais. Na cidade de Barretos, S.P., estão radicados Bezerra Fi- . v·
Frel 1cente do Salvador (Vicente Rodr
dou
lho (sogro do ex-Ministro Armando Falcão) e descendentes. ,
permaneceu incógnita, ate que o
De outro lado, na ascendência indígena de José Geraldo, destacam-
se Maria do Espírito Santo Arcoverde, tabajara, de Mairim (Olinda) radiar (l l.
e Catarina Álvares Paraguaçu, tupinambá, da Cidade de Salvador. Repasso ao leitor comentários d
Repasso um manuscrito seu,de 1933: de 1931, ao presentear o Pe)~sé Mé
do Convento de Santo Antomo:
"Não há povo mais heróico e glorioso do que o
pernambucano. "Como vê, entre os escrito
Temos a honra de pertencer à grande família pernambuca- meiro lugar, Frei Vicente do S<
na. Somos descendentes da índia tabajara Maria do Espírito Santo diz· fundador do Convento,
Arcoverde, de Pantaleão Monteiro, que deu nome ao arrabalde se . no sécu1o v·lcente Rod
Vicente,
Monteiro, de Luiz Barbalho Bezerra. Somos Cavalcanti de Salvador ou cidade do Salvado
Albuquerque. se, quando entrou ?ara a Orde·
O Conselheiro João Alfredo, o Dr. João Barbalho, Dr. An- 1~ historiador, Pal da no~sa H
drade Bezerra, Diretor da Faculdade de Direito, o falecido Dr. Jo- da Rocha Pita). Foi tambem o
sé Bezerra, tudo é gente nossa. tes de Frei Antônio de Santa I
Foi de Goiana, em Pernambuco, que partiram os primeiros de cadeira sobre o assunto, po
'Bezerra' nossos ascendentes para o Ceará. dente de O. Isabel, irmã domes
Olinda era a antiga aldeia 'Mairim' dos Tabajaras, cujo ca-
cique, Arcoverde, foi o pai de Maria do Espírito Santo Arcover- Bas1·camente, tendo em conta
, I'
de, que se casou com Jerônimo de Albuquerque, cunhado do do- pai, elaborei estudos referentes a ti
natário Duarte Coelho, dos quais descendemos.
Maria do Espírito Santo Arcoverde é a grande matriarca
V Frei Vicente do Salvador,~istbria •
pernambucana". ~~dolf~ Garcia e Frei Venâncio Wll~e, OF
resentação de Aureliano L
do autor - Ap 627 ai•
Além desses dados, conservo os que forneceu ao historiador Dr. 1965. A obra fora conclu fda em 1 em ,
Felix Guisard Filho. São de 2 de fevereiro de 1932:
42 4
.dade federativa .
Piauí, examine-se o artigo de José de "A família aparece em Pernambuco desde suas origens, co-
ão - Crato X Pio IX" ("Itaytera", Cra- rno consta de Borges da Fonseca, Jaboatão, Codiceira, Studart (pa-
ão se prende ao imortal Pontífice, e sim rente) etc. .. Duarte Coelho, o Donatário, Jerônimo de Albuquer-
rda a memória. Conforme o autor, "A que (primo do Terrível da Índia, cunhado, o mesmo Jerônimo, de
escende do paraibano Antônio Pereira Duarte Coelho), Antônio Bezerra Felpa de Barbuda, Pantaleão
a Avelino, de Monsenhor Hipólito, des- Monteiro etc. -entrelaçaram-se. Deles procedem inúmeras fa-
ral do Crato''. nu1ias do Nordeste". E adiante: "O arrabalde Monteiro, do Reci-
irante, cito a família do General de En- fe, eram terras de Pantaleão Monteiro, e constituíam um morga-
t de Menezes, natural de Milagres, CE, do, com a igreja de São Pantaleão; esteve em mãos dos Rego Bar-
33, em São José dos Campos. Meneio- ros e Pessoas até pouco tempo. A igreja foi posta a baixo
estudo Capitão-Mor Joaquim Antônio ultimamente".
trretos, S.P., estão radicados Bezerra Fi- Isabel Rodrigues Palha, sua ascendente, era irmã do historiador
nando Falcão) e descendentes. Frei Vicente do Salvador (Vicente Rodrigues Palha, no século), cuja obra
nda indígena de José Geraldo, destacarn- permaneceu incógnita, até que o douto Capistrano de Abreu a fez ir-
coverde, tabajara, de Mairirn (Olinda) radiar (1).
t, tupinarnbá, da Cidade de Salvador.
seu,de 1933: Repasso ao leitor comentários de José Geraldo, de 18 de outubro
de 1931, ao presentear o Pe. José Maria Bonani, S.]., com a História
nais heróico e glorioso do que o do Convento de Santo Antônio:
>ertencer à grande família pernambuca- "Corno vê, entre os escritores franciscanos vem logo, em pri-
:ia índia tabajara Maria do Espírito Santo meiro lugar, Frei Vicente do Salvador. Mas não é só isso que aí
se diz: fundador do Convento, autor da História do Brasil. Frei
> Monteiro, que deu nome ao arrabalde
Vicente, no século Vicente Rodrigues Palha, era filho da Bahia do
balho Bezerra. Somos Cavalcanti de
Salvador ou cidade do Salvador (não: São Salvador), daí chamar-
se, quando entrou para a Ordem, Vicente do Salvador. É o nosso
o Alfredo, o Dr. João Barbalho, Dr. An-
a Faculdade de Direito, o falecido Dr. Jo- 1 ~ historiador, Pai da nossa História (muito antes de Sebastião
, nossa. da Rocha Pita). Foi também o primeiro Cronista da Ordem (an-
Pernambuco, que partiram os primeiros tes de Frei Antônio de Santa Rita Ma'ria Jaboatão). Posso falar
de cadeira sobre o assunto, porque tenho a honra de ser descen-
~ntes para o Ceará.
dente de O. Isabel, irmã do mesmo Frei Vicente, meu tio, portanto''.
a aldeia 'Mairirn' dos Tabajaras, cujo ca-
pai de Maria do Espírito Santo Arcover-
Basicamente, tendo em conta as informações deixadas por meu
ônirno de Albuquerque, cunhado do do-
, dos quais descendemos. pai, elaborei estudos referentes à linha paterna da família de José Ge-
• Santo Arcoverde é a grande rnatriarca
( 1 ) V. Frei Vicente do Salvador, H istbri• do Brasil - Revista por Capistrano de Abreu ,
Rodolfo Garcia e Frei Venâncio Wilke, OFM - 5~ ed. comemorativa do 4Q centenário
do autor - Apresentação de Aureliano Leite - Edições Melhoramentos, São Pauto,
tservo os que forneceu ao historiador Dr. 1965. A obra fora conclu(da em 1627 e mais tarde publicada.
2 de fevereiro de 1932:
42
43
rald? Bezerra de Mene~es - ramo cearense, e à linha materna - ramo
sergtpano. ~tegram o hvro, em fase de revisão, Brigadeiro Leandro Be-
zerra Montetro - Ascendentes, descendentes e colaterais.
v
BRIGADEIRO LEAN
MONTE
(1740-lf
44 45
10 cearense, e à linha materna - ramo
:ase de revisão, Brigadeiro Leandro Se-
descendentes e colaterais.
v
BRIGADEIRO LEANDRO BEZERRA
MONTEIRO
(1740-1831)
VIl
CARAMURUEl
Casal cristão, casal-matriz de 1
brasilei
50
i o foi só uma das mais brilhantes per-
6ria brasileira, cuja glória vai refletir
o, mas exerceu influência fecunda na
VII
CARAMURU E PARAGUAÇU
Casal cristão, casal-matriz de um sem número de famílias
brasileiras.
'50 51
Por igual,)lustrando-a com o estema, participei o nascimento da tema: I - págs. 84-85; 11 - pág. 11.
primeira filha Angela (21 de março de 1942) e do primeiro filho Lean- V - pág. 123; VI - pág. 125; VII -
dro (18·de fevereiro de 1945). forma, à N obiliarquia Pernambuca
Eis o estema: Vitoriano Borges da Fonseca, e ao Li
ventário de preciosos documentos d•
I - Diogo Álvares Corrêa, "Caramuru': casado com Catarina Ál- nhecimento do passado regional ba:
vares, ''Paraguaçu", pais de aprofundamento das "fontes da civ
li - Apolônia Álvares - João de Figueiredo Mascarenhas,
"Boa tucá': A obra de Jaboatão, convém i1
III - Grácia de Figueiredo - Francisco de Barros, lógico correspondente aos dois prÍI
IV - Luíza de Barros - Manuel Lobo, Senhor de seu ofício, José Gera
V - Francisco de Barros Lobo - Ana de Menezes tas esclarecedoras atinentes aos cas
VI - Euzébia Teles de Menezes - Miguel Álvares 'campos, sejam, os de n<:' I a VII, e ofereceu r
VII - Luíza Teles - Sargento-mor Antônio Pinheiro de Carvalho, seguintes. Advirta-se: solidamente h
VIII - Sargento-mor José Pinheiro Lobo - Perpétua de se esteia no "ouvi dizer", fórmula côr
Mendonça, pressão muito cara a Joaquim Nab
IX- Antônio Pinheiro Lobo - Joana Bezerra de Menezes, Sublinhe-segue "Caramuru" f
X- Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro - Rosa Josefa do muitos, Gonçalo Alvares, Martim,
Sacramento, além dos Governadores Tomé de S
XI- Tenente-Coronel José Geraldo Bezerra de Menezes - Jerô- Sá) na obra de evangelização dos P;
nima Bezerra de Menezes, forme registro na M onumenta Bra
XII - Dr. Leandro Bezerra Monteiro - Emerenciana de Siquei- 550-551 e 555-5§6). As indicações re1
ra Maciel Bezerra, mem do fogo". E o que evidencia o 1
XIII - Dr. José Geraldo Bezerra de Menezes - Lucinda Monte- sidade Federal do Ceará, em Algw
dônio Bezerra de Menezes, quese dos brancos do Brasil colonic
XIV - Leandro ( *) Companhia de Jesus (1549-1568),
Acode-me que Olga Obry, p;
No Catálogo Genealógico, de Frei Antônio de Santa Maria Jaboa- questão do batizado de "Catarina '
tão, publicado na ''Revista do Instituto Histórico e Geográfico Brasi- de batismo, realizado em 30 de jull
leiro': UI, parte primeira, Rio, 1889, há referências aos números does- Padrinho, o nobre senhor Guyan .
nha, Catarina des Granges (esposa '
cobridor do Canadá); oficiant•
( *) O levantamento genealógico, objeto deste item, respeitando·lhe a autoria est~ re· vigário-geral.
produzido entre outros estudos na biografia do Dr. Leandro Bezerra Monteiro (nQ XII) ,
Outro fato relevante: a doação
in Dicion6rlo Biobibliogrlrfico Cearen•, p~s. 239 · 243, do Barão de Studart ; na obra
da eminente educadora Amália Xavier de Oliveira - O Padre Clcero que eu conheci , 2i de 1586, por "Catarina Álvares c~
ed., Fortaleza, 1974, págs. 36 e seguintes; em O Sangue do Caramuru no Cariri Cearen• da Graça e das terras circunvizinh
- Novos subs1dios para o estudo dos Bezerra de Menezes, de Joaquim Lobo de Macedo dela consta". Presentes ao ato, em q
(joaryvar Macedo), historiador e linhaglsta, ex -Secretario de Cultura do Estado (" ltayte·
ra", nC? 28, p~s. 11 · 120). dora, a testemunha - seu genro A
res, o Padre Luiz de Grã, da Comp
tônio Ventura, da "Ordem do Ber:
se o translado integral do termo de '
52
no estema, participei o nascimento da tema: I - págs. 84-85; l i - pág. 115; Ill- pág. 122; IV- pág. 123;
trço de 1942) e do primeiro filho Lean- V- pág. 123; VI - pág. 125; VII - pág. 125. Recorra-se, da mesma
forma, à Nobiliarquia Pernambucana (ed. de 1935), de Antônio José
Vitoriano Borges da Fonseca, e ao Livro Velho do Tombo (ob. cit. ), in-
ventário de preciosos documentos de 1536 a 1732, indispensável ao co-
, "Caramuru", casado com Catarina Ál- nhecimento do passado regional baiano. Os três livros são básicos ao
le aprofundamento das "fontes da civilização brasileira".
-João de Figueiredo Mascarenhas, A obra de Jaboatão, convém insistir, constitui manancial genea-
lógico correspondente aos dois primeiros séculos da vida brasileira.
lo - Francisco de Barros, Senhor de seu ofício, José Geraldo Bezerra de Menezes aduziu no-
Manuel Lobo, tas esclarecedoras atinentes aos casais enumerados por Jaboatão, ou
; Lobo - Ana de Menezes, sejam, os de nc:> I a VII, e ofereceu riquíssimos subsídios aos números
lenezes - Miguel Álvares Campos, seguintes. Advirta-se: solidamente fundamentada,sua contribuição não
!nto-mor Antônio Pinheiro de Carvalho, se esteia no "ouvi dizer", fórmula cômoda de "construção no vácuo'', ex-
José Pinheiro Lobo - Perpétua de pressão muito cara a Joaquim Nabuco.
Sublinhe-segue "Caramuru" foi um dos colaboradores (e houve
Lobo- Joana Bezerra de Menezes, muitos, Gonçalo Alvares, Martim Afonso Tibiriçá, Simão da Gama,
o Bezerra Monteiro - Rosa Josefa do além dos Governadores Tomé de Souza, Duarte da Costa e Mem de
Sá) na obra de evangelização dos Padres da Companhia de Jesus, con-
)Sé Geraldo Bezerra de Menezes - Jerô- forme registro na Monumenta Brasiliae (Roma, 1958, vol. lll, págs.
~s ,
5~551 e 555-556). As indicações reportam-se, particularmente, ao "ho-
rra Monteiro - Emerenciana de Siquei- mem do fogo". É o que evidencia o professor Aécio Feitosa, da Univer-
sidade Federal do Ceará, em Algumas considerações relativas à cate-
, Bezerra de Menezes - Lucinda Monte- quese dos brancos do Brasil colonial, segundo as Cartas dos Padres da
z.es, Companhia de Jesus (1549-1568), in rev. "Itaytera", 1985, nc:> 30.
Acode-me que Olga Obry, pág. 39 de sua obra, tirou a limpo a
questão do batizado de "Catarina do Brasil': ao reproduzir a certidão
:o, de Frei Antônio de Santa Maria Jaboa-
de batismo, realizado em 30 de julho de 1528, em Saint-Malo, França.
) Instituto Histórico e Geográfico Brasi-
Padrinho, o nobre senhor Guyan Jamyr, reitor de Saint-Jagu; madri-
' 1889, há referências aos números does-
nha, Catarina des Granges (esposa de Jacques Cartier, navegador e des-
cobridor do Canadá); oficiante, monsenhor Lancelot Ruffier,
>bjeto deste item , respeitando-lhe a autoria, est~ re- vigário-geral.
>iografia do Dr. Leandro Bezerra Monteiro (nQ XII ), Outro fato relevante: a doação aos Beneditinos feita, em 16 de julho
1nse, págs. 239· 243, do Barão de Studart; na obra de 1586, por "Catarina Álvares Caramuru" da '1greja de Nossa Senhora
ier de Oliveira - O Padre Clcero que eu conheci, 2~
;uintes; em O Sangue do Ceremuru no Cariri Ceeren• da Graça e das terras circunvizinhas e pratas de seu uso e o mais que
os Bezerra de Menezes, de Joaquim Lobo de Macedo dela consta". Presentes ao ato, em que se oficiou o legado, além da,doa-
haglsta, ex -Secretario de Cultura do Estado (" ltay te- dora, a testemunha - seu genro Antão Gil, casado com Grácia Alva-
res, o Padre Luiz de Grã, da Companhia de Jesus, e o Abade, Frei An-
tônio Ventura, da "Ordem do Bemaventurado São Bento". Verifique-
se o translado integral do termo de doação no Livro Velho Tombo, págs.
53
52
85 usque 90.
Por tudo, justifica-se a significativa inscrição na Igreja da Graça,
na Barra, Cidade de Salvador:
"O 1? Congresso de História da Bahia tributa gratidão na-
cional a Diogo e Catarina Álvares Paraguaçu, primeiro casal cris-
tão desta terra, onde o milagre do seu amor floresceu na Civiliza-
ção - que assim começou - e na cidade que o imortaliza -
1544-março-1949':
54
nificativa inscrição na Igreja da Graça,
VIII ...
ÁRVORE
GENEALÓGICA ALCANÇANDO
JOÃO VAZ DA COSTA CORTE REAL,
PRECURSOR DE COIDMBO
NA DESCOBERTA DA AMÉRICA,
"TERRA DAS CORTES REAIS"
54 55
V - Mem de Sá - Maria Barbosa,
VI - Francisco da Rocha Sá - Antônia Teles Menezes,
VII- Capitão-mor Gonçalo Tavares de Menezes - Josefa Frei-
re de Andrade Mesquita,
VIII - Capitão-mor Simeão Teles de Menezes - Luíza Maria da
Conceição,
IX - Rosa Josefa do Sacramento - Brigadeiro Leandro Bezerra
Monteiro.
CAPÍ1
SUMÁRIO: I -
"co nterrânea de Sar.
Montedônio. III - DE
Geraldo Bezerra dt
M ontedônio Bezerra
56
Barbosa,
)á - Antônia Teles Menezes,
lo Tavares de Menezes - Josefa Frei-
CAPÍTUID 11
56
I
CASAMENTO COM UMA
//CONTERRÂNEA DE SANW ANTÔNIO"
62
santo hábito das filhas de São Vicente, dirigiu-se ao Dr. Leandro Be-
zerra Monteiro, fundador daquela Casa, abrindo-se nesta confissão:
'1mpossível dizer-lhe o que se passou em minha alma naquele momento.
56 Deus o sabe. Graças a Deus, sou Irmã de Caridade e serei até mor-
rer. Hoje os meus desejos estão completos!"
Paraíba do Sul festejou os 50 anos de sua vocação religiosa
(19.7.1902 a 19.7.1952). Do convite para a festa jubilar, realço o tópi-
co a seu respeito: "Quantas jovens, orientadas pela formação cristã, hoje
ocupam vários cargos nos escritórios, bancos e repartições públicas; ou-
tras, já casadas, ocupam o nobre cargo de boas esposas. Que diremos
então do grande número de suas alunas, que admiram a vida oculta
de sacrifícios e consagram-se a Nosso Senhor em várias comunidades
religiosas, sendo 24 irmãs de Caridade".
No município, um Grupo Escolar estadual quarda o seu nome.
65
III
FILHOS DE JOSÉ GERALDO
BEZERRA DE MENEZES
E LUCINDA MONTEDÔNIO
BEZERRA DE MENEZES
(Fl- FIO)
F.1-SARA
BEZERRA DE MENEZES LEITE
(1899 - 1984)
F.2 LEANDRO
BEZERRA MONTEIRO
(1904 - 1963)
-68
senho e Artes Aplicadas, de Nereu Fer-
sileira, a cargo de José Mariano Filho.
D Anexo à Escola Nomal do Rio de Ja-
ignada, em 1935, para a Biblioteca Cen-
números setores. Dedicou-se à pintura.
JONTEIRO
-1963)
do Sul, f. 4.8.1963, em São Paulo, SP.
!mo. Seus restos mortais foram trasla-
J, SP. Afilhado de batismo dos tios pa-
zerra de Menezes e Rosa de Siqueira
ta, de Nova Friburgo, e participou da
; dos Jesuítas, com sede em São Paulo.
icas e Sociais,' em 1928, pela Faculdade
tda à Universidade Federal Fluminen-
Centro Acadêmico da Faculdade, de
, ainda estudante, ilustrado com a fo-
I, sob o título Mas, por que o banco de
tllece em pauta.
da pública.
,tado de São Paulo, serviu em ltapeti-
D Carlos e, por último, até aposentar-
Ir de artigos e estudos versando temas
•s A Casa da Polícia Civil em São Paulo
; Ed., S. Paulo, 1943) e Sugestões para
5ão Paulo (Empresa Gráfica dos Tri-
icou na revista 'Trânsito': maio de 1942,
) Rio de Janeiro, julho de 1942, A Polí-
de Civismo. Outro ensaio seu, que lo-
;ões Sociais e a Segumnça Pública, con-
~' sob os auspícios da Escola de Polícia
ulgado pela instituição promotora, lê-
er pronunciada pela competente auto-
-68
ridade policial está sendo aguarda1
de estudioso do assunto, com várit
A Casa de Polícia Civil em São Pa1
tabelecimentos Penais no Brasil, A
pital, Reflexões sobre a Polícia, Su
nos quais demonstra esmerado cm
dos problemas penais do Brasil" ("
8.5.1953). também divulgaram o E
SP, 14.5.1953) e ''A Gazeta" (São P
a solenidade, na edição de 18.5.1Ç
clusive a do conferencista na trib1
Advogou na capital paulista,
eleição para Vereador. Deu nome é
brasileira e a outra da cidade de ~
Passo a rápidas referências de
Foto de 1915, na residência do Dr. José Geraldo Bezerra de Me- terói, no ano de 1922, tomou corr
nezes e família, Praia de Gragoatá, n c:> 29, em Niterói. Adultos, da es- Menezes, n. 25.12.1904, na cidadt
querda para a direita: Maria Diniz, Dr. João Siqueira Bezerra de Me- Miranda, Comandante da Marinl
nezes e esposa Jandira Portocarrero Bezerra de Menezes, Lucinda Mon- marães de Miranda. Ruth morreu'
tedônio Bezerra de Menezes, amparando o filho Geraldo, então o ca- mo o esposo, os restos mortais tra
çula, Isabel Bezerra Dias da Rocha, Leonor e Dr. José Geraldo Bezerra esforços desenvolvidos ao tempo 1
de Menezes. Crianças: da esquerda para a direita: Débora, Jandira, Sara, dição de diretora da Organização I
Maria, João, Tito, Ignácio e Leandro, com a farda do Colégio Anchie- Paulo, foi-lhe concedido, em 194~
ta, de Nova Friburgo. Tito e Jandira são filhos de João e Jandira; os de- do serviço de guerra.
mais, de José Geraldo e Lucinda. Duas as filhas de Leandro E
A - Lúcia, n. 30.6.1923, em
É afilhada do tio-avô materno A
Ministro da Marinha e Govern<
Aposentou-se em cargo de direçã
da Segunda Região. Autora de trê
um romance e um ensaio histório
sal, Lúcia e Domênico Giórgio, sã
Menezes Giórgio, n. 24.4.1962, E
pela Universidade de Campinas (l
versidade de São Paulo (USP), nc
la Faculdade Paulista de Medicin
cia. Publicou trabalhos em nosso
ta de Cássia Bezerra de Menezes I
formada em Direito pela Pontifí<
nas. Solteira.
ridade policial está sendo aguardada com vivo interesse, pois trata-se
de estudioso do assunto, com vários trabalhos publicados, entre eles,
A Casa de Polícia Civil em São Paulo, Um pioneiro do Ensino dosEs-
tabelecimentos Penais no Brasil, A Descentralização da Polícia na Ca-
pital, Reflexões sobre a Polícia, Sugestões para a Reforma da Polícia,
nos quais demonstra esmerado conhecimento não só legal, mas social
dos problemas penais do Brasil" ("Correio Paulistano': São Paulo, SP,
8.5.1953). também divulgaram o evento "Folha da Noite" (São Paulo,
SP, 14.5.1953) e ''A Gazeta" (São Paulo, SP, 14.5.1953), que descreveu
a solenidade, na edição de 18.5.1953, com a reprodução de fotos, in-
clusive a do conferencista na tribuna.
Advogou na capital paulista, cuja população o distinguiu com a
eleição para Vereador. Deu nome a uma das ruas da maior metrópole
brasileira e a outra da cidade de São Carlos, SP.
Passo a rápidas referências de ordem familiar e sucessória. Em Ni-
:ia do Dr. José Geraldo Bezerra de Me- terói, no ano de 1922, tomou como esposa Ruth Miranda Bezerra de
>atá, n~ 29, em Niterói. Adultos, da es- Menezes, n. 25.12.1904, na cidade do Salvador, BA, filha de Raul de
liniz, Dr. João Siqueira Bezerra de Me- Miranda, Comandante da Marinha de Guerra, e de Henriqueta Gui-
-ero Bezerra de Menezes, Luánda Mon- marães de Miranda. Ruth morreu em Campinas, a 14.10.1988; teve co-
mparando o filho Geraldo, então o ca- mo o esposo, os restos mortais trasladados para São Carlos, SP. Pelos
cha, Leonor e Dr. José Geraldo Bezerra esforços desenvolvidos ao tempo do último conflito mundial, na con-
rda para a direita: Débora, Jandira, Sara, dição de diretora da Organização Feminina Auxiliar de Guerra em São
andro, com a farda do Colégio Anchie- Paulo, foi-lhe concedido, em 1947, pelo Governo Federal, a medalha
ldira são filhos de João e Jandira; os de- do serviço de guerra.
da. Duas as filhas de Leandro e Ruth (A- B):
A - Lúcia, n. 30.6.1923, em Niterói, batizada na mesma cidade.
É afilhada do tio-avô materno Almirante Protógenes Guimarães, ex-
Ministro da Marinha e Governador do Estado do Rio de Janeiro.
Aposentou-se em cargo de direção do Tribunal Regional do Trabalho
da Segunda Região. Autora de três livros, já ultimados: um de contos,
um romance e um ensaio histórico-sociológico sobre a mulher. Doca-
sal, Lúcia e Domênico Giórgio, são filhas (a- b): a) Selma Bezerra de
Menezes Giórgio, n. 24.4.1962, em São Paulo, SP, bióloga, formada
pela Universidade de Campinas (UNICAMP), com mestrado pela Uni-
versidade de São Paulo (USP), na qual defendeu tese, e doutorado pe-
la Faculdade Paulista de Medicina. Fez curso de Imunologia na Escó-
cia. Publicou trabalhos em nosso país e no estrangeiro. Solteira. b) Ri-
ta de Cássia Bezerra de Menezes Giórgio, n. 8.4.1966, em S. Paulo, SP,
formada em Direito pela Pontifícia Universidade Católica de Campi-
nas. Solteira.
71
B - Maria José (Zezete), n . 5.6.1927, em Niterói. Fez a Primeira
Comunhão na capela do Asilo Santa Leopoldina da cidade de seu nas-
cimento, em 25.12.1938. Casou-se no dia 12.11.1949, em S. Paulo, SP,
com Djalma Thomaz da Silva, reformado como Tenente-Coronel do
Exército, médico-pediatra e diretor de clínica especializada em Cam-
pinas, filho de Arthur Thomaz da Silva e Aracy Barros Galvão da Silva.
Do consórcio Maria José e Djalma, há cinco filhos, nascidos em
São Paulo, SP, (a - e):
a) Artur Tomaz da Silva Neto, n. 7.12.1950, médico anestesista,
c.c. Cássia Tomás Campuce Souto Maior da Silva, pais de Adriana, es-
tudante de medicina, Flávia, Juliana e Leandro.
b) Djalma Tomás da Silva Filho, n . 29.5.1952, cirurgião pediatra,
médico do Tribunal Regional do Trabalho da Segunda Região, c.c. Nancy
Caruso Tomás da Silva, advogada. Do casal, são filhos: Ana Caroli-
na, Letícia e Lígia .
c) Carlos Eduardo Tomás da Silva, n . 21 .1.1954, licenciado em
Psicologia, PhD pela Universidade de Virgínia, Califórnia, Estados Uni-
dos, c.c. Berenice Carneiro Tomás da Silva, psicóloga, igualmente PhD
em Psicologia pela mesma Universidade americana. Pais de Catarina
e Suzana.
d) José Roberto Tomás da Silva, n. 5.12.1.962, quartoanista de Psi-
cologia da PUC de Campinas. Tem uma filha, lsabela, de suas núpcias
com Helaine.
e) Ana Tereza Tomás da Silva, n . 27.7.1967. Solteira. Freqüentou
e concluiu o Curso de Letras (Línguas) do "Orange Country College",
dos Estados Unidos.
F.3 - RACHEL
BEZERRA DE ALBUQUERQUE
(1904 - 1989)
'72 73
sapropriação e Constituição de Servidão Administrativa (Ed. Atlas, acadêmico de Odontologia; b) Fre<
S. Paulo, 1987). Casado com Martha Paiva de Albuquerque, n. dêmico de Arquitetura; c) Débor
13.9.1937, em Três Corações, MG. Têm quatro filhos (a- d): a) Ro- B -Rubens, n. 20.7.1940, E
naldo de Albuquerque Filho, técnico eletrônico, n . 14.7.1969, no Rio da Universidade Federal Flumine
de Janeiro, c.c. Elizabeth de Albuquerque; b) Leandro de Albuquerque, C - Guilherme Henrique, n
advogado, trabalha na Empresa Fumas Centrais Elétricas, n . 29.5.1961, D - Lucinda Maria, n. 19.1
em Niterói, c.c. Dra. Liliane Madeira de Albuquerque, médica derma- meira comunhão em 30.10.1954,
tologista; filho do casal: Leonardo, n . 14.8.1990; c) Ricardo de Albu- Goiânia; em 13.1.1967, c.c. o Ca1
querque, n . 6.9.1963, em Niterói, advogado, no exercício da profissão, Costa Magalhães. Do casal, são
c.c. Angélica Nascimento de Albuquerque, pais de Sara de Albuquer- RJ: a) Elizabeth, em 31.1.1967, 1=
que, n. 5.12.1989; d) Ana Lúcia Paiva de Albuquerque, arquiteta, n. ma da pela us~ b) Fernando, em 1
20.11.1964. da us~ c) Liliane, em 19.2.1973
C- Roberto de Albuquerque, n. 21.6.1944, em Niterói. Fez a pri-
meira comunhão na matrizdeN. Sr~. das Dores do Ingá, em21.9.1952.
Advogado, Fiscal de Rendas do Estado, casado, em primeifa núpcias,
com Vera Lúcia Ribeiro de Albuquerque; do casal, são filhos, nascidos F.S -JOÃO MONTEDÔ1
na cidade do Rio de Janeiro (a - e): a) Cristiana Ribeiro de Albuquer- BEZERRA DE MEl'
que, n. 13.4.1970, formada pela Faculdade de Direito Cândido Men- (1908 -1971
des; b) Roberto de Albuquerque Filho, n . 15.2.1972, acadêmico de Di-
reito; c) João Paulo Ribeiro de Albuquerque, n. 19.11.1974; d) Sílvia,
n. 23.12.1977; e) Vera, n . 2.7.1979. N. 21.10.1908, na casa n'? 5
Roberto de Albuquerque tem , com a segunda esposa Sônia Re- goatá, Niterói. Batizado na Matr
gina de Carvalho Soares, o filho Rafael Soares de Albuquerque, n . dia de São João Evangelista. Em
· 20.7.1984, no Rio de Janeiro. 14 anos, fez a nado a travessia d
ciado pelos jornais da época, ent
1.12.1923). Cursou o Colégio Sa
F.4 - DÉBORA BEZERRA FREIRE go funcionário e diretor da Con
(1906 - 1981) Sua morte, a 9.11.1971, en
em "O Fluminense" e "A Tribuna'
Legislativa fluminense, por pro1
N. 12.11.1906, na rua Visconde do Rio Branco, 323, em Niterói; Perlingeiro de Abreu, Samuel C<
f. 1.4.1981, na mesma cidade. Noticiaram-lhe a morte o "Jornal doBra- bara, Gilberto Rodrigues, Geral•
sil': Rio de Janeiro, 7.4.1981, e "O Fluminense", Niterói, 2.4.1981. Ex- no Barbosa, aprovou moção de
funcionária da Prefeitura Municipal de Niterói. Em 15.3.1937, na ma- de 11.11.1971. Manifestou-se a~
triz de São Domingos, casou-se com Rubens Emílio Rocha Freire, mé- mo, em 19.11.1971, porpropost
dico, n. em Belo Horizonte, MG. Filhos dessa união (A - D): teceu "tanto os incontestáveis méz
A - Cristovão Esteves Freire, n . 17.12.1938, em Niterói, advo- do lar, onde era exemplar chefe 1
gado, secretário da Segunda Junta de Conciliação e Julgamento de Cam- votação unânime, mereceu expr
po Grande, MGS, c.c. Dalva Carvalho Monteiro Freire. Do casal, são mirante Benjamin Sodré, presic
filhos, nascidos em Brasília, DF: a) Maurício Guilherme, em 12.7.1972, JOÃO MONTEDÓNIO B
74
• Servidão Administrativa (Ed. Atlas, acadêmico de Odontologia; b) Frederico Guilherme, em 24.7.1973, aca-
Martha Paiva de Albuquerque, n. dêmico de Arquitetura; c) Débora Verônica, em 14.8.1974.
IG. Têm quatro filhos (a - d): a) Ro- B- Rubens, n . 20.7.1940, em Niterói, funcionário aposentado
cnico eletrônico, n. 14.7.1969, no Rio da Universidade Federal Fluminense.
tquerque; b) Leandro de Albuquerque, C- Guilherme Henrique, n . 6.4.1942, em Niterói, onde faleceu.
Fumas Centrais Elétricas, n . 29.5.1961, O - Lucinda Maria, n . 19.8.1946, em Anincuns-GO. Fez a pri-
deira de Albuquerque, médica derma- meira comunhão em 30.10.1954, na igreja do Coração de Maria, de
·do, n. 14.8.1990; c) Ricardo de Albu- Goiânia; em 13.1.1967, c.c. o Capitão-de-Mar-e-Guerra Fernando da
i, advogado, no exercício da profissão, Costa Magalhães. Do casal, são filhos, nascidos em Barra Mansa -
:mquerque, pais de Sara de Albuquer- RJ: a) Elizabeth, em 31.1.1967, professora de inglês e psicóloga, for-
l Paiva de Albuquerque, arquiteta, n. mada pela us~ b) Fernando, em 16.1.1970, quarto anista de Engenharia
da USF} c) Liliane, em 19.2.1973.
1ue, n. 21.6.1944, em Niterói. Fez a pri-
·. Sr~. das Dores do Ingá, em21.9.1952.
Estado, casado, em primeifa núpcias,
querque; do casal, são filhos, nascidos F.S- JOÃO MONTEDÔNIO
- e): a) Cristiana Ribeiro de Albuquer- BEZERRA DE MENEZES
a Faculdade de Direito Cândido Men- (1908- 1971)
! Filho, n. 15.2.1972, acadêmico de Di-
\lbuquerque, n . 19.11.1974; d) Sílvia,
979. N . 21.10.1908, na casa nc:> 5 da rua Coronel Tamarindo, em Gra-
tem , com a segunda esposa Sônia Re- goatá, Niterói. Batizado na Matriz de São Domingos, aos 27.12.1908,
:10 Rafael Soares de Albuquerque, n .
dia de São João Evangelista. Em 21 de janeiro de 1923, com a idade de
14 anos, fez a nado a travessia da Baía de Guanabara, o que foi noti-
ciado pelos jornais da época, entre os quais "A União" (Rio de Janeiro,
1.12.1923). Cursou o Colégio Salesiano Santa Rosa, de Niterói. Anti-
RA FREIRE go funcionário e diretor da Companhia de Seguros "A Equitativa".
) Sua morte, a 9.11 .1971, em Niterói, foi noticiada, nesta cidade,
em "O Fluminense" e ''A Tribuna", edição de 10.11.1971. A Assembléia
Legislativa fluminense, por proposta subscrita pelos Deputados José
:onde do Rio Branco, 323, em Niterói; Perlingeiro de Abreu, Samuel Corrêa, Amplia to Cabral, Altamir Bar-
oticiaram-lhe a morte o "Jornal doBra- bara, Gilberto Rodrigues, Geraldo André, Joaquim Lavoura e Aureli-
'0 Fluminense", Niterói, 2.4.1981. Ex- no Barbosa, aprovou moção de pesar pelo seu falecimento em sessão
:ipal de Niterói. Em 15.3.1937, na ma- de 11.11.1971. Manifestou-se a Comissão Nacional de Moral e Civis-
com Rubens Emílio Rocha Freire, mé- mo, em 19.11.1971, por proposta de Pe. Leme Lopes, SJ, que lhe enal-
::;, Filhos dessa união (A- D ): teceu "tanto os incontestáveis méritos na vida profissional, como na vida
-eire, n . 17.12.1938, em Niterói, advo- do lar, onde era exemplar chefe de família". A proposta, aprovada por
ta de Conciliação e Julgamento de Cam- votação unânime, mereceu expressa solidariedade do Conselheiro Al-
lrvalho Monteiro Freire. Do casal, são mirante Benjamin Sodré, presidente da Comissão.
a) Maurício Guilherme, em 12.7.1972, JOÃO MONTEDÓNIO BEZERRA DE MENEZES, casou-se, em
74 75
Sem dúvida, preciosa avaliação. E
25.1.1934, na matriz de São Domingos, em Niterói, com CACILDA Fluminense de Estudos Jurídicos.
SCORZELLI BEZERRA DE MENEZES, n . 22.6.1913, na antiga capi- Nadador do Grupo de Regata~
tal fluminense, filha de Achiles Scorzelli e Margarida Ramos Scorzel- do esporte náutico no Estado e no I
li. Do casal, João e Cacilda, são filhos (A- B): pecialidade, nado de costas. Entre
A) Marta, n . 7.11.1934, em Niterói. Recebeu a Primeira Comu- assinalaram os triunfos, ilustrandc
nhão em 15.11.1947, na Capela do Ginásio Pio XI. Casada com Sér- jes esportivos, destaco "O Globó', de
gio Tenius, dentista. Pais de: a) Sérgio Ricardo Tenius, c.c. Cláudia Te- e 10.3.1930, e "Rio Esportivo", de 1
nius; dessa união, nasceram Letícia, Bruno e Cristina Elizabeth Tenius Exerceu a advocacia, a prinCÍJ
dos Reis, esta c.c. Ricardo Reis, com três filhas: Cláudia, Daniela e go Bazin de Melo; posteriormentf
Suzana. Humberto De Martino. Atuou com
B) João Bezerra de Menezes, n. 13.1.1944, em Niterói, desenhista talúrgicos e dos Garçons do Estad1
industrial, com mestrado em Engenharia de Produção pela Universi- Constituínte fluminense de 19
dade Federal do Estado do Rio de Janeiro, e doutorado em Arquitetura Republicano, de que veio a ser proc
pela Universidade de São Paulo. Casado, em primeiras núpcias, com elaboração da Carta Magna, sobre
Léa Maria; do casal, nasceu Flávia, c.c. Marcelo, em 21.12.1987, na ci- liberais, essencialmente ligadas ao!
dade de João Pessoa, Paraíba. Em segundas núpcias, João Bezerra de viduais, quer os sociais. Em 1949, 1
Menezes (B), casou-se com Maria Tereza Miranda do Valle, engenhei- Vice-Presidente da Assembléia Legl
ra; dois os filhos do casal e ambos nascidos em São Paulo, SP: Diogo sões daquela Casa, inclusive nos d1
do Valle Bezerra de Menezes, n 9.12.1983 e Anna Thereza do Valle Be- Estadual.
zerra de Menezes, n . 19.7.1985. Franklin Silva Araújo, jomali!
de "O Município de Valença", no a1
nácio Montedônio Bezerra de Mene
me, assim se expressou, limpidame
F.6- IGNÁCIO MONTEDÔNIO lamentar do homenageado:
BEZERRA DE MENEZES '1gnácio Bezerra gravou indele
(1912 - 1970) nossa Assembléia Legislativa, em tr
gem pelo parlamento provincial co1
quer cidadão que quisesse fazer jus
N . 31.7.1912, em Niterói. Fez o curso primário em escola públi- conterrâneos".
ca, na cidade de seu nascimento, tendo por professora O. Aída Torres. ''Em todas as batalhas onde se
Sara, irmã e madrinha, preparou-o para o exame de admissão ao Co- teresse público, principalmente em
légio Salesiano Santa Rosa, por que se formou. Bacharelou-se pela Fa- recido da sorte, do funcionário púb
culdade de Direito integrada à Universidade Federal Fluminense (Tur- ra, brava e, sobretudo, honesta de lg
ma de 1937). nezes. Deixou esse digno representa
Ainda estudante, ingressou no quadro de funcionários dos Cor- do Estado do Rio de Janeiro, o re
reios e Telégrafos. honestidade".
Por eleição, como representante de turma, participou da viagem Sua vida foi também consagra<
de confraternização universitária a Bahia e Pernambuco, no ano de 1933. Freitas, antigo Deputado Federal.
Colaborou na "Revista do Centro Acadêmico Evaristo da Veiga", na qual Em 1963, integrou a delegação f
publicou, em 1936, o trabalho "O cinema, fonte de delinqüência infantil". sembléias Legislativas, realizado na
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tll
Sem dúvida, preciosa avaliação. Elegeu-se vice-presidente do Centro
ngos, em Niterói, com CACILDA Fluminense de Estudos Jurídicos.
ZES, n. 22.6.1913, na antiga capi- Nadador do Grupo de Regatas Gragoatá, que ostentava o primado
rzelli e Margarida Ramos Scorzel- do esporte náutico no Estado e no País, tomou-se campeão em sua es-
hos (A- B): pecialidade, nado de costas. Entre os jornais, e foram tantos, que lhe
literói. Recebeu a Primeira Corou- assinalaram os triunfos, ilustrando o noticiário com sua fotos em tra-
Ginásio Pio XI. Casada com Sér- jes esportivos, destaco "O Globó: do Rio de Janeiro, edições de 9.12.1929
~io Ricardo Tenius, c.c. Cláudia Te- e 10.3.1930, e ''Rio Esportivo", de 9 e 12.12.1930.
. Bruno e Cristina Elizabeth Tenius Exerceu a advocacia, a princípio com o colega de turma Dr. Hu-
1m três filhas : Cláudia, Daniela e go Bazin de Melo; posteriormente, com o companheiro, Deputado
Humberto De Martino. Atuou como advogado dos Sindicatos dos Me-
. 13.1.1944, em Niterói, desenhista talúrgicos e dos Garçons do Estado do Rio de Janeiro.
:iliaria de Produção pela Universi- Constituínte fluminense de 1946, eleito sob a legenda do Partido
neiro, e doutorado em Arquitetura Republicano, de que veio a ser procer no Estado, tomou parte ativa na
asado, em primeiras núpcias, com elaboração da Carta Magna, sobressaindo-se na defesa das franquias
c.c. Marcelo, em 21.12.1987, na ci- liberais, essencialmente ligadas aos direitos do homem, quer os indi-
segundas núpcias, João Bezerra de viduais, quer os sociais. Em 1949, obteve o sufrágio dos colegas para
:ereza Miranda do Valle, engenhei- Vice-Presidente da Assembléia Legislativa. E presidiu a várias Comis-
nascidos em São Paulo, SP: Diogo sões daquela Casa, inclusive nos dois outros mandatos de Deputado
L1983 e Anna Thereza do Valle Be- Estadual.
Franklin Silva Araújo, jornalista e intelectual de porte, fundador
de "O Município de Valença", no artigo publicado nesse órgão - Ig-
nácio Montedônío Bezerra de Menezes - Um homem que honra o no-
me, assim se expressou, limpidamente, ao vasculhar a atividade par-
)ÔNIO lamentar do homenageado:
~ZES '1gnácio Bezerra gravou indelevelmente o St:U nome nos Anais de
nossa Assembléia Legislativa, em três legislaturas, marcando a passa-
gem pelo parlamento provincial com atuação que faria inveja a qual-
quer cidadão que quisesse fazer jus à gratidão e à admiração dos seus
:o curso primário em escola públi- conterrâneos".
ndo por professora D. Aí da Torres. ''Em todas as batalhas onde se fez necessária a defesa do vero in-
> para o exame de admissão ao Co- teresse público, principalmente em prol do pequeno, do menos favo-
ese formou. Bacharelou-se pela Fa- recido da sorte, do funcionário público, por aí andou a palavra since-
versidade Federal Fluminense (Tur- ra, brava e, sobretudo, honesta de Ignácio Montedônio Bezerra de Me-
nezes. Deixou esse digno representante de sua estirpe, na Casa da Lei
.o quadro de funcionários dos Cor- do Estado do Rio de Janeiro, o reconhecimento de sua inatacável
honestidade".
nte de turma, participou da viagem Sua vida foi também consagradamente resenhada por Norival de
lahia e Pernambuco, no ano de 1933. Freitas, antigo Deputado Federal.
.cadêmico Evaristo da Veiga': na qual Em 1963, integrou a delegação fluminense ao lii Congresso de As-
:tema, fonte de delinqüência infantil". sembléias Legislativas, realizado na cidade do Rio de Janeiro.
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'6
Ocupou os cargos de Secretário Geral e Diretor do Tráfego Pos-
dico, pais de (a- c): a) Denise Mathi
tal do Departamento dos Correios e Telégrafos, assim o de Chefe de
em Niterói, casada com José Guilh•
Gabinete do Diretor Geral. E mais: o de Diretor Regional do Estado do
pais de Guilherme, n. em Niterói, a
Rio de Janeiro, em duas gestões.
thias, médico, n. 28.5.1963, em Nite;
Homem de arraigado sentimento cristão, impôs-se como pregoeiro
de N . Sr~. do Carmo, no Rio de Jan
e defensor da Boa Nova. Pautou a vida pública com a maior dignidade
Clemente Augusto Alves e Teresa i'
e inteira dedicação ao interesse geral.
de Menezes Mathias Costa, dentista,
Faleceu em Niterói, em 6.1.1970.
de Tarso Picanço Costa, médico, p
Sua morte repercutiu nos jornais do Rio de Janeiro. Bastam estes
exemplos: Morreu ex-constituinte (Ultima Hora", 7.1.1970): Autori-
B - Sérgio Sales Bezerra de fi
em Niterói. Fez a Primeira Comunl
dades na missa por Ignácio Bezerra (ídem, 14.1.1970); Ex-deputado foi
Vicente de Paulo. Casado em Niter
sepultado ontem (''Diário de Notícias': 7.1.1970); Quem foi Ignácio Be-
zende Bezerra de Menezes, profess
zerra de Menezes - Traços biográficos ("O Jornal", janeiro de 1970).
Rezende Bezerra de Menezes, econc
E nos órgãos de imprensa da antiga capital fluminense : Ignácio Bezer-
Ivan Rezende Bezerra de Menezes, ac
ra de Menezes - "O Fluminense", 12.1.1970; "A Tribuna': 11.1.1970;
em Niterói; c) Alex Rezende Beze
Ignácio Bezerra de Menezes foi sepultado ontem - amplo noticiário
Niterói.
de "O Fluminense", 7.1.1970, com a foto de Dom Antônio de Almeida
C - Solange Sales Bezerra 1
Moraes Júnior, Arcebispo Metropolitano de Niterói, oficiando a reco-
29.12.1955, em Niterói; fez a Primeú
mendação do corpo.
légio São Vicente, onde contraiu nÚJ
Reconfortante o testemunho do Desembargador José Lourenço
ser Monnerat, médico. Do casal, são
Furtado Portugal, em carta datada de Rio Branco, Acre, 22.3.1970:
triz, em 17.8.1984; b) Victor, em 9
"~ompanheiro de Ignácio Bezerra de Menezes desde o Colégio Sale-
Siano Santa Rosa e depois colega de turma na Faculdade de Direito, seu
admirador silencioso e permanente, expresso os meus sentimentos pe-
la perda do caro colega e amigo, cuja figura serena e simpática viverá
sempre na minha memória. Ainda na penúltima vez que aí estive em F.7 - MARIA MONTED
Niterói, conversei demoradamente com ele. Sua boa alma certamente BEZERRA DE MEl\
está no seio de Deus".
Em todo o Estado, homenagens foram tributadas à sua memó-
ria. Em Niterói e Volta Redonda, há ruas com o seu nome. Na cidade
de Duque de Caxias, Baixada Fluminense, é patrono de Grupo Esco-
lar da Rede Pública Estadual. N . 13.2.1914, em Niterói. Solt
mingos; padrinhos: Manoel Mach<
Passo, sem digressões, ao registro genealógico.
rero Bezerra de Menezes, esposa d
Ignácio Montedônio Bezerra de Menezes casou-se, em 21.12.1937,
·na matriz do lngá, Niterói, com Amy Sales Bezerra de M enezes, n . Bezerra de Menezes. Fez a Primeira (
8.2.1914, em Paraíba do Sul, RJ, professora, filha do Desembargador em companhia do irmão Geraldo,
João Sales Pinheiro, nascido em Valença, RJ, e de Zulmira Ribeiro de brante o Vigário Pe. Gentil Costa,
Sales Pinheiro, natural de São Paulo, SP Catedral de Petrópolis. Funcionári
ri da para o do Trabalho, Indústria ,
Do casal, Ignácio e Amy, são filhos (A - C):
especializado, foi catequista na M;
A - Selma Bezerra de Menezes Mathias, n. 11.9.1938, professo-
ra. Casou-se a 5.9.1960, em Niterói, com Fábio Tinoco Mathias, mé- Pia União das Filhas de Maria.
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tário Geral e Diretor do Tráfego Pos- clico, pais de (a- c): a) Denise Mathias Palhares, arquiteta, n. 29.7.1961,
os e Telégrafos, assim o de Chefe de em Niterói, casada com José Guilherme Santos Palhares, engenheiro,
s : o de Diretor Regional do Estado do pais de Guilherme, n. em Niterói, a 14.8.1988; b) Marcelo Bezerra Ma-
thias, médico, n. 28.5.1963, em Niterói,casou-se em 19.7.1991, na igreja
tento cristão, impôs-se como pregoeiro de N . Sr~. do Carmo, no Rio de Janeiro, com Teresa Augusta, filha de
i vida pública com a maior dignidade Clemente Augusto Alves e Teresa Nogueira Alves; c) Simone Bezerra
~eral. de Menezes Mathias Costa, dentista, n . 29.5.1965, em Niterói, c.c. Paulo
.1970. de Tarso Picanço Costa, médico, pais de Caroline, n. 2.8.1990.
•mais do Rio de Janeiro. Bastam estes B- Sérgio Sales Bezerra de Menezes, engenheiro, n . 23.6.1940,
te ('Ultima Hora", 7.1.1970): Autori- em Niterói. Fez a Primeira Comunhão em 15.8.1963, no Colégio São
ra (idem, 14.1.1970); Ex-deputado foi Vicente de Paulo. Casado em Niterói, a 5.6.1965, com Semíramis Re-
idas", 7.1.1970); Quem foi Ignácio Be- zende Bezerra de Menezes, professora; do casal, são filhos: a) Sérgio
ráficos ("O Jornal", janeiro de 1970) . Rezende Bezerra de Menezes, economista, n . 21.9.1966, em Niterói; b)
tga capital fluminense: Ignácio Bezer- Ivan Rezende Bezerra de Menezes, acadêmico de Medicina, n. 28.5.1968,
!", 12.1.1970; ''A Tribuna", 11.1.1970; em Niterói; c) Alex Rezende Bezerra de Menezes, n . 29.4.1972, em
epultado ontem - amplo noticiário Niterói.
na foto de Dom Antônio de Almeida C - Solange Sales Bezerra Monnerat, médica veterinária, n .
politano de Niterói, oficiando a reco- 29.12.1955, em Niterói; fez a Primeira Comunhão em 15.8.1963, no Co-
légio São Vicente, onde contraiu núpcias, a 29.12.1981, com Fábio Nas-
10 do Desembargador José Lourenço ser Monnerat, médico. Do casal, são filhos, nascidos em Niterói: a) Bea-
ida de Rio Branco, Acre, 22.3.1970: triz, em 17.8.1984; b) Victor, em 9.12.1985; c) Filipe, em 23.2.1989.
ra de Menezes desde o Colégio Sale-
de turma na Faculdade de Direito, seu
1te, expresso os meus sentimentos pe-
cuja figura serena e simpática viverá
da na penúltima vez que aí estive em F.7- MARIA MONTEDÔNIO
tte com ele. Sua boa alma certamente BEZERRA DE MENEZES
1gens foram tributadas à sua memó-
, há ruas com o seu nome. Na cidade
uminense, é patrono de Grupo Esco- N . 13.2.1914, em Niterói. Solteira. Batizada na matriz de São Do-
mingos; padrinhos: Manoel Machado, português, e Jandyra Portocar-
·egistro genealógico. rero Bezerra de Menezes, esposa de seu tio paterno Dr. João Siqueira
i de Menezes casou-se, em 21.12.1937, Bezerra de Menezes. Fez a Primeira Comunhão aos 10 de agosto de 1924,
1 Amy Sales Bezerra de Menezes, n.
em companhia do irmão Geraldo, na matriz de São Domingos; cele-
professora, filha do Desembargador brante o Vigário Pe. Gentil Costa, mais tarde Monsenhor e Cura da
Valença, RJ, e de Zulmira Ribeiro de Catedral de Petrópolis. Funcionária do Ministério da Guerra, transfe-
'aulo, SP. rida para o do Trabalho, Indústria e Comércio. Após freqüentar curso
:ão filhos (A - C): especializado, foi catequista na Matriz de São Domingos e integrou a
ezes Mathias, n. 11.9.1938, professo- Pia União das Filhas de Maria.
~rói, com Fábio Tinoco Mathias, mé-
78 79
F.B - GERALDO MONTEDÔNIO concursos, Rio Grande do Sul, E:
Exerceu o cargo de Secretári
BEZERRA DE MENEZES do Rio de Janeiro e representou e
rência Nacional de Educação (Sãc
nário, membro das Comissões d•
O 'Mensageiro Jurídico': número de julho a setembro de 1987, que Titular das Academias Nite
se edita no Rio de Janeiro-R], órgão oficial da Academia Internacional quais foi presidente, eleito e reeleil
de Jurisprudência e Direito Comparado, ao tempo dirigido pelo Dr. Cus- demias Sergipana, Carioca e Cea
tódio de Azevedo Bouças, categorizado publicista,responsável pela "Ga- lense de Estudos e Letras e do lnsti
leria dos Juristas" que integram a instituição, estampou a biografia do norário das Academias de Letra~
oitavo filho de José Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda Montedô- Da Academia Fluminense c
nio. Reproduzimo-la, por inteiro: Pertence ao Instituto Histór
"O Ministro Geraldo Montedônio Bezerra de Menezes nasceu em culo Fluminense de História e Le
Niterói, a 11 de julho de 1915. Filho de José Geraldo Bezerra de Mene- trópolis e Angra dos Reis. Memb:
zes e Lucinda Montedônio Bezerra de Menezes. Bacharel em ciências tóricos de Sergipe e do Ceará e ho
jurídicas e sociais pela Faculdade de Direito integrada à Universidade Niterói e Nova Friburgo.
Federal Auminense (1932-1936). Presidente do Centro Acadêmico Eva- Membro do Instituto Geneé
risto da Veiga (1936) e do Centro Auminense de Estudos Jurídicos (1935). tituto Genealógico do Cariri, CI
Representante da Faculdade no I Congresso Jurídico Universitário Bra- Integrou, por um qüinqüeni
sileiro (Salvador-1936). Orador oficial de sua Turma (1936). da Pessoa Humana, com sede er
Juiz-Presidente da Segunda Junta de Conciliação e Julgamento do dos os seus pareceres mereceram
antigo Distrito Federal (1938-1944). Procurador (1945) e último presi- presidente, eleito e reeleito, da C
dente do Conselho Nacional do Trabalho (1946). Ministro e primeiro mo. Integrou o Conselho Federal
presidente, por eleição e reeleição unânimes, do Tribunal Superior do maneceu por mais de dez anos; p
Trabalho, do qual foi organizador. Corregedor Geral da Justiça do de eleições repetidas e pertenceu ~
Trabalho. lado de Afonso Arinos de Melo F
Autor do projeto convertido no Decreto-lei n <:' 9.797, de 9 de se- rais Filho, Djacir Menezes e Moni
tembro de 1946, que imprimiu à Justiça do Trabalho a organização atual, selho, por sufrágio unânime, este
com a extinção dos antigos Conselho Nacional e Conselhos Regionais cício da presidência, sendo alvo <
do Trabalho e a criação do Tribunal Superior e Tribunais Regionais do no do mandato.
Trabalho, além da instituição de autêntica magistratura trabalhista, com Cidadão carioca, título conJ
o ingresso dos magistrados por concurso de provas e títulos e o acesso antigo Estado da Guanabara.
aos tribunais por antigüidade e merecimento. Integra a Ordem de Rio Bra.
88
'ã o Quintela Raeder, nas homenagens
para presidente do Conselho Nacional
al, Rio1 1946).
amaril)do, Praia de Gragoatá, em Ni-
na Matriz de São Domingos, situada
o proeminente escritor Carlos de Laet
referiqa igreja, em 10.8.1924, com Ma-
Comunhão, celebrada a cerimônia pe-
~ceqtf'~cramento da crisma na Basíli-
iterói, pficiante -Dom Orlando Cha-
rinho - professor Manoel Felício dos
88
guês, Francês e História, ministradas pela festejada professora Chiquita do, funcionário do Banco do Bra~
Jar~Ócia cooperadora da Associação das Damas de Caridade de São
sa, professora, são filhos do casal
b) Marília, acadêmica de Inform
Vicente de Paulo, aclJ!litida em 8.6.1947, conforme diploma subescri- Relaciono, a seguir, os irmã
to pelo Diretor, Frei Alvaro Machado da Silva, O.F.M., e pela tesou- nezes, rebentos legítimos de Frar
reira, Irmã Helena. , vando, se casou com Idalina Ma<
Dos avós matemos de Odette, Domingos ~beiro Guimarães e Ur- -17):
sula Cândida Ribeiro Guimarães, além de Idahna, são filhos: Maria 7. Guiomar Pereira Rodrigt
Guimarães Vieira, Francisco Ribeiro Guimarães, Rosa Guimarães Car- drigues, fazendeiro, f. em Cantal
valho, Deolinda Mesquita, Waldemar Ribeiro Guimarães e Oswaldo c.c. Cleverson Barroso, f., médico
Ribeiro Guimarães, todos casados. Apenas o tio Oswaldo não deixou Rita, c.c. o professor Luiz Henriq1
descendência. ceram; a) Marcelo, b) Eduardo e
Com Odette, ao todo, são dezessete irmãos. Do primeiro matri- drigues, pais de a) Antônio Aug
mônio de Francisco Machado Pereira, seu pai, há seis filhos e onze do Márcia. Os três primeiros casad
segundo. 8. José Machado Pereira, n
Segue o rol dos irmãos paternos, filhos do primeiro casamento do Pereira, professora. Têm doi:
de seu pai com Alexandrina Câmara Pereira (1- 6): do Exército Sérgio Pereira Maria
1. Alcino Machado Pereira, negociante e advogado, c.c. Djalmi- ceram: a) Sérgio, oficial do Exérci
ra Gomes Pereira, progenitores de (A- E): A ) Renato, funcionário apo- reia, pais de Lucas; B) José, neg'
sentado da Usina Nacional de Volta Redonda; B) Roberto, Brigadeiro- 9. Lydia Pereira Lopes Mart
do-Ar; C) Yeda, professora; D) Ora. Yara, médica; E) Rogério, nego- médico, falecido; da união, não
ciante. Todos casados. - 2. Francisco Machado Pereira Filho, médico, 10. Alcides Machado Perei
c.c. Júlia Cibilis Machado Pereira; desse casamento, nasceram (A- E): chado Pereira. Do consórcio, há
A) Dr. Paulo. médico do Exército; B) Maria Auxiliadora; C) Carmem ambos casados, com filhos.
Sílvia; O) Dr. Pedro, advogado; E) Dr. Julius, advogado. Todos cons- 11. Jdalina Pereira Cunha E
tituíram farm1ia. - 3. Nilo Machado Pereira, negociante, c.c. Marieta em 27.12.1947, com Dr. Antôni
Peixoto Machado Pereira, ambos falecidos. Nasceram desse matrimônio co. São genitores de: A) Heloísc
(A- C): A) Ney, negociante; B) Newton, advogado; C) Nilma, pro- t.dvogado, pais de Leonardo, M
fessora. Os dois primeiros casados, com filhos. - 4. Nícia Machado :Jais de José Antônio e Luis Edt
Pereira, c.c. Arnaldo Rodrigues Moita, negociante; do casal, há duas 12. Edmundo Machado Pe1
filhas: A) Regina e B) Ana Maria, esta casada com sucessão. - S. Ru- via Vieira Machado Pereira. Se,
bem Machado Pereira, advogado, residente em Juiz de Fora, MG, ca- na, advogada; C) Edmundo. Te
sado em primeiras núpcias com Maria Machado Pereira, pais de: A) 13. Francisco de Assis Mac,
Maria Délia, professora; do segundo matrimônio, com Magnólia, nas- filhos do casal: A) Sandra; B) Fn
ceram: B) Leila, falecida, e C) Rômulo, ambos casados. - 6. Edith Pe- meiros casados, com filhos.
reira da Silva, c.c. Ubaldino Antônio da Silva, de cujo matrimônio são 14. Alédio Machado Perei1
filhos (A - 0): A) Edilce, professora e advogada, procuradora doEs- deral, casado, em primeiras núpc
tado do Rio de Janeiro, solteira; B) Eunice, professora, c.c. com José Lake reira, pais de Alexandre, acadêt
Dias, negociante, dos quais nasceram: a) Luciano, c. c. Fabiana, pais de com Ieda, sem sucessão.
lzabela; b) Ana Paula, dentista, c.c. Abel; c) Ana Cristina, psicóloga 15. Floriano Machado Per
e d) Ana BeaÚiz; C) Edila, professora, solteira; D) Francisco, advoga- primeira, com Wilma Soares N
90
adas pela festejada professora Chiquita do, funcionário do Banco do Brasil; casou-se, em 6.7.1968, com Mari-
sa, professora, são filhos do casal: a) Fabíola, acadêmica de Medicina,
>dação das Damas de Caridade de São b) Marília, acadêmica de Informática, c) Maria Fernanda, dentista.
~. 6.1947, conforme diploma subescri- Relaciono, a seguir, os irmãos de Odette Pereira Bezerra de Me-
chado da Silva, O.F.M., e pela tesou- nezes, rebentos legítimos de Francisco Machado Pereira, que, enviu-
vando, se casou com ldalina Machado Pereira, sua segunda esposa (7
tte, Domingos Ribeiro Guimarães e Úr- -17):
es, além de ldalina, são filhos: Maria 7. Guiomar Pereira Rodrigues, mulher de Antônio Augusto Ro-
•eiro Guimarães, Rosa Guimarães Car- drigues, fazendeiro, f. em Cantagalo, RJ, pais de (A- C): A) Dilma,
demar Ribeiro Guimarães e Oswaldo c.c. Cleverson Barroso, f., médico veterinário, sem descendência; b) Ana
.os. Apenas o tio Oswaldo não deixou Rita, c.c. o professor Luiz Henrique, engenheiro; desse casamento, nas-
ceram; a) Marcelo, b) Eduardo e c) Luiza; C) Waldemar, c.c. Lucy Ro-
dezessete irmãos. Do primeiro matri- drigues, pais de a) Antônio Augusto; b) Waldemar; c) CéSar; d) Ana
ereira, seu pai, há seis filhos e onze do Márcia. Os três primeiros casados.
B.]osé Machado Pereira, negociante, c.c. Alcy Barbosa Macha-
tternos, filhos do primeiro casamento do Pereira, professora. Têm dois filhos: A) Vera Lúcia, c.c. o Coronel
lmara Pereira (1- 6): do Exército Sérgio Pereira Mariano Cordeiro; desse matrimônio, nas-
:l, negociante e advogado, c.c. Djalmi-
ceram: a) Sérgio, oficial do Exército e b) Ana. c.c. Eugênio Praxedes Cor-
e (A- E): A) Renato, funcionário apo- reia, pais de Lucas; B) José, negociante, solteiro.
olta Redonda; B) Roberto, Brigadeiro- 9. Lydia Pereira Lopes Martins, consorte de Gildo Lopes Martins,
Ora. Yara, médica; E) Rogério, nego- médico, falecido; da união, não houve descendência.
1cisco Machado Pereira Filho, médico, 10. Alcides Machado Pereira, negociante, c.c. Dalila Barreto Ma-
a; desse casamento, nasceram (A- E): chado Pereira. Do consórcio, há dois filhos: A) Cândida e B) Cláudio,
to; B) Maria Auxiliadora; C) Carmem ambos casados, com filhos.
: E) Dr. Julius, advogado. Todos cons- 11. Idalina Pereira Cunha e Silva, f., casou-se na matriz do Ingá,
:hado Pereira, negociante, c.c. Marieta em 27.12.1947, com Dr. Antônio da Cunha e Silva, português, médi-
; falecidos. Nasceram desse matrimônio co. São genitores de: A) Heloísa, professora, c.c. Francisco Spindola,
J) Newton, advogado; C) Nilma, pro- ;..dvogado, pais de Leonardo, Maurício e Paula; B) César, c.c. Man1ia,
dos, com filhos. - 4. Nícia Machado :>ais de José Antônio e Luis Eduardo.
Moita, negociante; do casal, há duas 12. Edmundo Machado Pereira, fiscal de rendas do Estado, c.c. Síl-
a, esta casada com sucessão.- S. Ru- via Vieira Machado Pereira. Seus filhos: A) Roberto; B) Sílvia Cristi-
io, residente em Juiz de Fora, MG, ca- na, advogada; C) Edmundo. Todos casados.
l Maria Machado Pereira, pais de: A) 13. Francisco de Assis Machado Pereira, negociante, c.c. Leda. São
mdo matrimônio, com Magnólia, nas- filhos do casal: A) Sandra; B) Francisco; C ) Tânia; D) Leda. Os três pri-
5mulo, ambos casados. - 6. Edith Pe- meiros casados, com filhos.
ônio da Silva, de cujo matrimônio são 14. Alédio Machado Pereira, funcionário da Caixa Econômica Fe-
ssora e advogada, procuradora do Es- deral, casado, em primeiras núpcias, com Lucy Almendra Machado Pe-
3) Eunice, professora, c.c. com José Lake reira, pais de Alexandre, acadêmico de Direito; em segundas núpcias,
:eram: a) Luciano, c.c. Fabiana, pais de com Ieda, sem sucessão.
, c.c. Abel; c) Ana Cristina, psicóloga 15. Floriano Machado Pereira, advogado, casou-se duas vezes. A
essora, solteira; D) Francisco, advoga- primeira, com Wilma Soares Machado Pereira, tendo duas filhas: A )
90 91
Ao todo, dois vintênios decon
Maria Tereza e B) Vânia, ambas professoras, casadas, com sucessão; e nem por isso a vida nos aba1
a segunda, após a viuvez, com Suely Kale Machado Pereira; dessa união, foi bom lutar por filhos tão qt
nasceram: C) Fernanda, casada e d) André, solteiro. são quinze filhos do melhor qi
16. Lúcia Pereira Picanço, c.c. Dr. Mario Picanço, advogado. Cons-
tituem sua prole: A) Fátima, professora, casada; B) Marco Antônio, f1- ÂNGELA, n. 21.3.1942, I
médico; C) Tereza, professora licenciada em Psicologia, casada; D) Mar- residência dos avós matemos, bairro I
celo, professor, casado; E) Simone, professora licenciada em Pedago- pertaram para vida todos os seus irr
gia, solteira. primogênita, com a remessa do este·.
Para impregnar de poesia estas páginas genealógicas, ao próprio de Caramuru e Paraguaçu. Batizada
tempo memorialísticas, recordo as primeiras quadras oferecidas a Odet- das Dores de Niterói; celebrante, Pe.J1
te, ou sejam, as que assinalam o marco inicial do nosso namoro: temos, Francisco e Idalina Machado
Primeira Comunhão na Capela do C
Primeiro encontro, era aluna. Alfabetizou-se no Colégi1
você sorrindo, dirigido pelo professor Lara Vilela. l
ficamos mudos rio no Colégio N. Sr~. das Mercês, m
e Deus ouvindo. dário no Ginásio Pio XI, formando
mário, no Colégio Bittencourt Silva
No mesmo instante, sor Francisco Bittencourt Silva. Nesse
nos atendeu: Licenciou-se em Pedagogia (Orienté
- Odette é sua, Niteroiense de Formação de Profes~
Geraldo é seu. Moral e Cívica e de Aperfeiçoament
xiliares da Inspeção e de Técnica de
1936. de Instrução Almirante WandenkoU
grou o Conselho Municipal de Edu c
E relembro a última, por ocasião das bodas de ouro. Coloquei-a, dato, a partir de sua instituição.
emocionalmente, sob a égide do verso de Bilac 'Uma vida em minha Casou-se em 5.7.1962, na mal
vida escondida" (Poesias, ed. de 1944, pág. 151): com João José Ribeiro Galindo, advo1
curador do Estado, ex-Deputado Esl
2.1.1933, em Angra dos Reis, RJ, fil
Vivi sorrindo pelo mundo afora, e Elvira Martins Ribeiro Galindo. O
do caminhar risonho chego ao fim, ceram em Niterói. São eles (N1 - I
razão de tanta paz, revelo agora: a Primeira Comunhão no dia 7.11.1'
Odette, aos poucos, se escondeu em mim. cente de Paulo, advogada e professo
18.2.1991 esposa de Geraldo da Fonseca Júnic
lho: bn.1) João Alfredo, n . 4.10.1Ç
Aqui está a linha de descendência- filhos (f1- f15), netos (~1 23.5.1965, fez a Primeira Comunhãc
- n43) e bisnetos (bn1- bn3)- do casal GERALDO MONTEDO- das Dores do Ingá, médica, c.c. Sérg
NIO BEZERRA DE MENEZES e ODETTE PEREIRA BEZERRA DE tis ta, pais de bn.2) João Gabriel, n. :
MENEZES. Abro a relação com esta quadra, datada de 18 de fevereiro -ambos em Niterói; N3) João Ger
de 1981: Direito.
9~
92
Ao todo, dois v intênios decorridos
ts professoras, casadas, com sucessão;
e nem por isso a vida nos abate,
1ely Kale Machado Pereira; dessa união,
foi bom lutar por filhos tão queridos,
1 e d) André, solteiro.
são quinze filhos do melhor quilate.
~c. Dr. Mario Picanço, advogado. Cons-
rofessora, casada; B) Marco Antônio,
f1 - ÂNGELA, n . 21.3.1942, na rua Presidente Predeira, 97-A,
:enciada em Psicologia, casada; O ) Mar-
residência dos avós matemos, bairro do lngá, Niterói, cidade onde des-
)ne, professora licenciada em Pedago-
pertaram para vida todos os seus irmãos. Participei o nascimento da
primogênita, com a remessa do estema (século XVI- XIX), a partir
estas páginas genealógicas, ao próprio
de Caramuru e Paraguaçu. Batizada em 3.5.1942, na matriz de N . Sr~.
as primeiras quadras oferecidas a Odet-
das Dores de Niterói; celebrante, Pe.José Labat; padrinhos, os avós ma-
o marco inicial do nosso namoro:
temos, Francisco e Idalina Machado Pereira. Em 15.8.1949, recebeu a
Primeira Comunhão na Capela do Colégio N . Sr~. das Mercês, de que
encontro, era aluna. Alfabetizou-se no Colégio Anchieta, à rua José Bonifácio,
rindo, dirigido pelo professor Lara Vilela. Freqüentou parte do curso primá-
mudos rio no Colégio N . Sr~. das Mercês, mas concluiu-o e fez o curso secun-
uvindo. dário no Ginásio Pio XI, formando-se em 1956; o de magistério pri-
mário, no Colégio Bittencourt Silva, fundado e dirigido pelo profes-
no instante, sor Francisco Bittencourt Silva. Nesse educandário, estudaram seus pais.
deu: Licenciou-se em Pedagogia (Orientação Educacional) pela Faculdade
:e é sua, Niteroiense de Formação de Professores. Tem os cursos de Educação
é seu. Moral e Cívica e de Aperfeiçoamento para Chefes de Inspetores e Au-
xiliares da Inspeção e de Técnica de Ensino, esse realizado no Centro
1936.
de Instrução Almirante Wandenkolk, do Ministério da Marinha. Inte-
grou o Conselho Municipal de Educação de Niterói, no primeiro ::nan-
ocasião das bodas de ouro. Coloquei-a, dato, a partir de sua instituição.
fo verso de Bilac 'Uma vida em minha Casou-se em 5.7.1962, na matriz de N . Sr~. das Dores do lngá,
de 1944, pág. 151): com João José Ribeiro Galindo, advogado e professor universitário, Pro-
curador do Estado, ex-Deputado Estadual e Secretário de Turismo. N .
o mundo afo ra, 2.1.1933, em Angra dos Reis, RJ, filho do Dr. João Galindo, tabelião,
nho chego ao fim, e Elvira Martins Ribeiro Galindo. Os filhos de João José e Ângela nas-
IZ, revelo ago ra:
ceram em Niterói. São eles (N1- N3): N1) Patrícia, n. 5.3.1963, fez
os, se escondeu em m im . a Primeira Comunhão no dia 7.11.1971, na Capela do Colégio São Vi-
cente de Paulo, advogada e professora da Faculdade de Direito da UFF,
18.2.1991 esposa de Geraldo da Fonseca Júnior, engenheiro civil; do casal, é fi-
lho: bn.1) João Alfredo, n. 4.10.1988, em Niterói; N.2) Oáudia, n.
ndência - filhos (fl - f15 ), netos (n1 23.5.1965, fez a Primeira Comunhão em 7.12.1974, na matriz de N. Sr~.
- do casal GERALDO MONTEDÔ- das Dores do Ingá, médica, c. c. Sérgio Ronald de Oliveira Soares, den-
; e ODETTE PEREIRA BEZERRA DE tista, pais de bn.2) João Gabriel, n . 5.11.1988 e bn.3) Hugo, n. 2.4.1990
1 esta quadra, datada de 18 de fevereiro -ambos em Niterói; N3) João Geraldo, n . 29.12.1969, acadêmico de
Direito.
92 93
Ângela e João José festejaram as bodas de prata na Matriz do In-
gá, em que se casaram. Celebrou a Missa comemorativa o vigário Mon-
senhor Elídio Robaina. De autoria da esposa, constou do convite esta
eloqüente afirmação de fé:
Ontem,
há vinte e cinco anos,
nosso sonho se tornava realidade.
Diante do altar,
a realidade se fez promessa ...
promessa de amor, ternura, compreensão,
respeito, coragem e humildade.
Hoje,
passados vinte e cinco anos,
ajoelhados no mesmo altar
agradecemos a Deus
a concretização do sonho,
a vivência da realidade,
o milagre do cumprimento da promessa.
Nós,
sob a benção de Deus, aqui chegamos
através de lutas, vitórias, derrotas,
alegrias e dores, risos e lágrimas
na companhia dos frutos de nossa união,
três filhos maravilhosos
Patrícia, Cláudia e João Geraldo.
tlidade.
l. ..
1,compreensão,
lade.
5,
da promessa.
j chegamos
lerrotas,
rimas
e nossa união,
!raldo.
ie N. Sr~. das Dores do Ingá, casou-se N.10.11.1917, em Niterói. Cursou o Seminário Menor de São José,
n . 1 ~.3.1956, na cidade de Santo Antô- da Capital da República, e completou, em 1937, o Curso de Filosofia
104 105
do Seminário Maior da Imaculada Conceição, de São Paulo- SP. Pro- do Dr. Lamego, de que a matrícula n ~
fessor de latim. Bezerra de Menezes, que liderou o mo'
Ex-funcionário do Ministério da Guerra e aposentado como Te- nando realidade a criação da comuni
soureiro do Departamento dos Correios e Telégrafos. Bacharelou-se pela Com forte tendência poética, é
Faculdade de Direito de Niterói, integrada à UFF (Turma de 1956). Au-
tor de numerosos artigos publicados em jornais e revistas do Rio de Ja-
neiro, entre eles, "A Cruz", "Estrela do Mar" e o "O Mundo".
Charadista, colaborou em "O Jornal", "O Globo" e em revistas es-
pecializadas do Rio de Janeiro, tais como 'Novo Livro de Palavras Cru-
zadas", "Enigmística': 'l.íder': "Palavras Cruzadas" e "Esfinge". A últi-
ma (Ano V, n ~ 42) prestou-lhe tributo especial, através do belo artigo
-Honra ao Mérito, subescrito pelo diretor, jornalista A. Barbosa Fi-
lho, que lhe esboçou o perfil. "O nosso homenageado -frisa o articu-
lista - é um charadista de primeira linha". Em outro passo, fez ques-
tão de sublinhar: "Além de homem de cultura, o Dr. Cefas Montedô-
nio Bezerra de Menezes é um perfeito cavalheiro, aliando suas quali-
dades intelectuais a um grande coração".
Faleceu no Rio de Janeiro, em 20.11.1.983.
Casou-se, em 15.8.1949, na igreja de N . Sr~. da Paz, em !pane-
ma, Rio de Janeiro, com Nirvana Chã Bezerra de Menezes, amazonen-
se, filha de Raul Caetano Chã e Rosa Bittencourt Chã. Cefas e Nirva-
na são pais de Pedro, n. 18.11.1950, em Niterói, expert em charadas,
com numerosa colaboração em órgãos especializados. Pai e filho têm
)( pronto, composto por ambos, uMa livro sobre a matéria .
:DôNIO
1ENEZES
106 107
,
INDICE
Capítulo I
SUMÁRIO: I -Nascimento e filiação. Dr. Leandro Bezerra
Monteiro, parlamentar do Império, defensor dos Bispos na
Questão Religiosa. II - Filhos do casal Leandro Bezerra Monteiro
e Emerenciana de Siqueira Maciel Bezerra. III- Pendores de José
Geraldo Bezerra de Menezes para os estudos de linhagem,
revelados desde a mocidade. IV - Família das mais antigas da
Bahia e Pernambuco, com irradiação em todos os Estados
brasileiros. V - Brigadeiro Leandro Bezerra Monteiro. VI - O
Marechal-de-Campo Luís Barbalho Bezerra, herói da guerra
contra os holandeses. Governador da Bahia e do Rio de Janeiro.
VII - O estema, a partir do século XVI, com Diogo Álvares
Corrêa, "Caramuru'; e Catarina Álvares, "Paraguaçu': VIII -
Árvore genealógica alcançando João Vaz da Costa Corte-Real,
precursor de Colombo na descoberta da América ("Terra dos
Cortes Reais"), 11
Capítulo II
SUMÁRIO: I - Casamento com uma "conterrânea de Santo
Antônio': 11- Os Montedônio. III- Descendentes do casal José
Geraldo Bezerra de Menezes e Lucinda Montedônio Bezerra de
Menezes, 57
Este
José Geraldo Bezerra de Menezes:
Ascendentes- Descendentes- Colaterais,
de Geraldo Montedônio Bezerra de
Menezes,
foi editado pelo
Clube de Literatura Cromos,
Niterói, Estado do Rio de Janeiro,
Brasil,
na Primavera de 1991,
e registra
o centenário da Encíclica Rerum Novarum,
do Papa Leão XIII,
cuja luz se intensifica
mais do que nunca
nestes tempos atuais de transição.
CROMOS
anos